O Alzheimer é uma doença que envolve toda a família e não apenas o paciente. Saiba o que é, quais os sintomas e como cuidar.
O Alzheimer ainda não tem cura. Mas a cura para doenças neuro degenerativas pode estar mais perto do que se imagina e disponível nos próximos cinco anos. O tratamento está sendo testado com resultados bastante animadores no Hospital Franchay, em Bristol, na Inglaterra. Pessoas que experimentaram a droga apresentaram melhoras significativas na coordenação motora e também controle sobre a distonia – a ação involuntária em que o paciente de Parkinson se contorce.
2. Eu passei a conviver com Alzheimer na minha juventude. Minha Vó Rosa foi diagnosticada com
esta doença. Acompanhei toda a evolução e pude observar que a doença não era só dela. Era
de toda a família porque cada familiar é diretamente envolvido.
Até determinado estágio ela foi cuidada em casa. Chegou um momento em que foi morar em
uma casa de repouso. Difícil decisão mas foi a melhor para ela e para todos da família.
Eu ia visitá-la quase todos os dias em seu novo lar. Convivi com ela e suas novas amigas
durante 5 anos até que Vovó Rosa retirou-se.
Gostei tanto de conviver com aquelas senhorinhas que, alguns anos depois, em 2.008, inaugurei
a primeira unidade da Casa de Repouso Viva Bem.
Há 7 anos, diariamente, convivo com muitas senhorinhas com Alzheimer e com os seus
familiares. Administro uma equipe multidisciplinar para oferecer qualidade de vida e carinho.
Estou muito entusiasmada com os avanços na descoberta da cura para Alzheimer. Nesta
apresentação demonstro o que os cientistas estão fazendo. Tomara que para breve.
Com este trabalho, sem nenhum valor científico, quero apenas dividir minha experiência pessoal
com pessoas que enfrentam o mesmo problema que já enfrentei no passado. Pesquisei em
vários sites especializados que estão relacionados ao final.
Espero que seja útil para você.
Juliana Teixeira da Silva
www.casaderepousovivabem.com.br
3. A doença de Alzheimer não se restringe ao
paciente. Ela afeta e envolve toda a
família.
A doença de Alzheimer é resultado da
morte das células do cérebro e leva a
perda de memória e declínio
cognitivo. Trata-se de um tipo de demência
neurodegenerativa que começa sutilmente
e vai apresentando uma piora constante.
Atualmente, no Brasil, existem 15 milhões
de pessoas com mais de 60 anos.
Embora não existam dados precisos sobre
quantas pessoas têm a doença, no Brasil,
estima-se que aproximadamente 1,2
milhões de pessoas sofrem de Alzheimer.
4. Não existe nenhum exame biológico
exclusivo para a doença de Alzheimer. Por
isso, todas as opções de diagnóstico são
usados para eliminar outras razões para a
demência antes de confirmar a doença de
Alzheimer.
Após o diagnóstico comprovado o paciente
com Alzheimer deve ser cuidado por uma
equipe multidisciplinar composta por
médico neurologista, psicólogo, terapeuta
ocupacional, fisioterapeuta, nutricionista e
enfermeira.
Os sintomas, com seus diferentes padrões
de gravidade, podem confundir o paciente
e também seus familiares.
5. Por esta razão, e porque os sintomas
podem sinalizar diversos diagnósticos, é de
fundamental importância consultar um
médico.
O paciente apresenta dificuldades para
exercer suas atividades rotineiras tanto no
trabalho como pessoalmente. Exemplos:
• Apresenta dificuldade para gravar ou
relembrar informações recentes
• Pergunta ou repete as mesmas coisas.
• Frequentemente perde objetos pessoais,
coloca-os em locais onde não tinha o
hábito e não lembra.
• Às vezes acha que foi roubado e chega
a acusar outras pessoas.
6. • Esquece compromissos
• Perde noção do local onde se encontra.
• Fica perdido em um caminho e não
consegue voltar.
• Perde a memória.
• As tarefas mais complexas ficam mais
difíceis.
• O raciocínio vai ficando comprometido.
• Expõe-se a riscos com sua segurança
pessoal.
• Não consegue controlar suas finanças.
7. • A concentração torna-se mais difícil. Não
consegue decidir.
• Demora muito mais tempo para fazer
as mesmas coisas.
• Não consegue realizar atividades
complexas, sequenciais ou até as regras
de um jogo costumeiro.
• Tem sua visão prejudicada mas não por
problemas oftalmológicos:
• Tem dificuldade para reconhecer rostos
ou objetos comuns.
• Atrapalha-se para usar objetos do dia a
dia e até para vestir-se.
8. • Fala, leitura e escrita prejudicadas.
• Comete erros de ortografia e escrita.
• Alterações no comportamento.
• Alterações de humor, agitação; menos
interesse, motivação ou iniciativa; apatia.
• Pode tornar-se confuso, desconfiado,
deprimido, com medo ou ansioso.
• Tem dificuldade para participar de uma
conversa. Não lembra de palavras
comuns.
• Ao identificar alguns destes sintomas o
médico deverá ser consultado.
9. A alimentação é um dos principais pilares nos
cuidados com uma pessoa com Alzheimer.
Com o avanço da doença, o paciente torna-se
mais passivo, esquece de comer ou perde o
apetite.
Muitas vezes, por causa de uma simples
prótese dentária mal ajustada a pessoa com
Alzheimer desiste de se alimentar.
Outras vezes pode ser por dificuldade em
engolir. Nesta hipótese consulte o médico ou o
nutricionista.
10. Eles poderão indicar alimentos moles que
possam ser engolidos com facilidade.
Se houver perda de peso, sob orientação
médica, existe a possibilidade de se adicionar
suplementos alimentares.
Para manter a pessoa com Alzheimer nutrida,
temos que dar tempo suficiente para ela
comer. Observe se ela já engoliu antes de ir
para a próxima mordida.
A sensação de sede diminui. Ofereça líquidos
várias vezes por dia para evitar desidratação.
11. Atividades
As atividades, através da Terapia Ocupacional, tem como
objetivo recuperar ou manter as capacidades funcionais e
cognitivas dos portadores de Alzheimer.
Evitar que aumentem as incapacidades. Estimular as
próprias capacidades. Habilita-los para as atividades da vida
diária. Diversas atividades são realizadas como, por
exemplo, jogos, artesanato, colagens, música, culinária,
conversas, pintura, etc.
A T.O. procura retardar o avanço da doença proporcionando
dignidade ao paciente e tranquilidade aos familiares.
Atua no dia a dia do paciente, através da reabilitação e
estimulação cognitiva. Utiliza várias atividades como: jogos,
leituras, artesanais, colagens, associação, condicionamento
funcional e de lazer. A Terapia Ocupacional não impedirá o
avanço da doença de Alzheimer mas poderá proporcionar
Qualidade de Vida.
12. A fisioterapia aumenta o equilíbrio e a força
muscular dos idosos e, no caso de
Alzheimer, deve ser iniciada imediatamente.
A fisioterapia pode ajudar na redução do
desenvolvimento da doença.
Diminui ou evita complicações,
deformidades.
Reforça a musculatura. Além disso, colabora
para a independência dos portadores da
doença de Alzheimer.
13. Os exercícios, ao melhorarem o equilíbrio,
ajudam a diminuir a possibilidade de
quedas.
Caminhar também é um bom exercício.
Cuidados extras como piso antiderrapante e
corrimãos são de grande importância.
Na fase adiantada da doença a fisioterapia
minimiza os problemas sofridos pelos
acamados.
Todas estas atividades devem ser
monitoradas por Fisioterapeutas
capacitados.
14. O conceito de qualidade de vida para as
pessoas com Alzheimer é similar aos das
pessoas sadias: realizar suas atividades
do dia-a-dia, usar seu tempo de maneira
agradável, ter convivência social, sentir-se
feliz.
Embora ainda não exista cura para a
doença de Alzheimer o tratamento médico
deve ser associado a terapia ocupacional,
fisioterapia, arte-terapia, nutrição,
musicoterapia e outras.
15. Todas elas associadas objetivam manter
uma boa qualidade de vida ao paciente.
Porém, quais terapias poderão ser
benéficas ?
Primeiramente, é recomendável identificar
quais eram os hobbies que a pessoa com
Alzheimer gostava no passado. Quais
eram as atividades que lhe
proporcionavam mais prazer e satisfação ?
Converse com o médico. Ele poderá
sugerir outras terapias eficazes.
16. O paciente com Alzheimer percebe o mundo
através dos sentidos.
Expresse o seu carinho através do toque, som,
visão, paladar e olfato. Por exemplo, cante ou
coloque um CD com sua música favorita.
Mostre fotos antigas.
Converse, comente.
Prepare um alimento favorito.
Passe uma loção com o perfume favorito na
pele.
Escove o cabelo da pessoa.
Sente-se junto ao ar livre.
17.
18. A cura para doenças neuro degenerativas pode
estar mais perto do que se imagina e disponível
nos próximos cinco anos.
No que diz respeito ao Alzheimer, a forma mais
comum de demência, o novo e promissor
tratamento é, na realidade uma vacina capaz de
interromper o avanço da doença e reparar alguns
danos já causados.
Já sobre o Parkinson, uma droga injetada
continuamente no paciente, atua diretamente no
cérebro e está apresentando resultados
animadores.
19. A vacina do Alzheimer ataca o acúmulo de uma
proteína chamada beta-amilóide que forma uma
prejudicial placa de cera no cérebro sobre as células
do cérebro.
Testes do remédio, chamado Betabloc, são
realizados no Reino Unido. Os cientistas britânicos,
americanos e canadenses envolvidos no estudo da
droga acreditam que seu trabalho oferece uma
prova final de que a doença de Alzheimer é
provocada por alterações químicas no cérebro,
embora outros fatores também influenciem no seu
desenvolvimento.
Antes de chegar ao mercado a vacina ainda precisa
ser testada em larga escala.
20. Outro mal que afeta muitas pessoas com o passar da
idade é a doença de Parkinson.
Aqui, a notícia animadora é de uma droga continuamente
injetada no paciente, através de cateteres, que age
diretamente na área afetada do cérebro.
A administração da droga é feita por um equipamento
implanta do no abdômen que faz o bombeamento do
GDNF (Fator Neurotrófico Derivado da Glia ) que incentiva
o crescimento de células cerebrais.
As “bombas” são reabastecidas a cada dois meses com
uma simples injeção e substituídas a cada doze meses ou
mais.
O tratamento está sendo testado com resultados bastante
animadores no Hospital Franchay, em Bristol, na
Inglaterra.
21. Pessoas que experimentaram a droga apresentaram
melhoras significativas na coordenação motora e
também controle sobre a distonia – a ação
involuntária em que o paciente de Parkinson se
contorce.
A causa da doença é desconhecida e não há cura.
Este novo tratamento, no entanto, anda precisa ser
testado por mais tempo e deverá levar mais de cinco
anos para estar disponível para um amplo público.
Profissionais competentes ( médicos, enfermeiras,
nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas
ocupacionais e familiares) devem proporcionar
qualidade de vida e carinho enquanto a cura não
esteja disponível.
22. Nós, na Casa de Repouso Viva Bem, garantimos aos familiares a
tranquilidade de que nossa equipe multidisciplinar está apta a bem
cuidar de seus entes queridos.
Visite-nos:
Unidade Jardim São Bento
Rua Leão X III, 521 – (11) 2236-9011
Unidade Pacaembu
Rua Almirante Pereira Guimarães, 405
(11) 3675-8283