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Palestra de Finanças Pessoais. Tutorial Vida Sem Dívidas.

Só quem já deveu dinheiro a alguém e foi cobrado, sabe exatamente como isso
incomoda. O que ainda não consegui compreender foi o porquê de as pessoas sofrerem
tanto, passarem um sufoco danado para quitar suas dívidas e pouco tempo depois,
pronto, já estão lá com seus nomes sujos outra vez. Quero acreditar que exista algum
tipo de prazer neste comportamento. Uma senhora certa vez me disse que era sem-
vergonha mesmo. Todo ano passava por esta mesma situação e não tomava jeito.
Só isso justificaria tal desequilíbrio. É comum ouvir de pessoas de todos os níveis
sociais que mesmo tendo passado um “perrengue” danado recetemente para se livrar das
dívidas, já conseguiu a façanha de voltar para o clube dos devedores outra vez.

Os tipos mais comuns de dívidas
Os três tipos de dívidas mais comuns historicamente, segundo várias pesquisas são o
limite do cheque especial, o cartão de crédito e os carnês de financiamentos. Abaixo
vamos abordar cada caso.

Cheque especial
Pode haver duas situações: você pode estar vivendo sempre do limite dele, pagando
juros exorbitantes e isso ocorre em decorrência de você não conhecer seus números e
gastar mais do que ganha e a outra situação é você já estar numa fase mais complicada
de falta de crédito quando já estourou seu limite e parou de pagar os juros e o principal
da dívida, que não pára de crescer. Em ambos os casos, lhe recomendo que tenha calma,
não há porque se desesperar e saiba que tem muita gente na mesma situação que você
mas no final consegue pagar tudo. Ficar desesperado só bloqueará sua criatividade para
sair dessa situação mais rapidamente. Você deve agir com rapidez para sair disso.
Dinheiro pago em juros do cheque especial, salvo quando você o utiliza para aproveitar
uma oportunidade, é dinheiro perdido, jogado no lixo, que nunca mais vai ser
recuperado. Faça um esforço grande para cobrir sua conta corrente, ainda que por hora,
atrase contas que não custem tanto em termos de juros e multas quanto o limite do
cheque especial, por exemplo, e em seguida, vá direto ao ponto: você com certeza, está
gastando mais do que ganha e quando isso ocorre, quem financia a diferença entre a
renda menor e a despesa maior é o cheque especial e/ou o cartão de crédito. Enquanto
você não conhecer seus números e gastar menos do que ganha, vai viver sempre nesta
rotina de no limite do cheque especial ou do cartão de crédito. Veja bem, se você está
negativo na sua conta corrente em R$ 3.000,00 (três mil reais) por exemplo, todos os
meses, vai desembolsar algo como R$ 300,00 (trezentos reais) de juros, lhe pergunto:
vale a pena perder este dinheirão todos os meses? Seja radical e decida mudar esta
situação. Faça um plano de emergência, suspenda toda compra desnecessária, deixe o
lazer de lado por um tempo e reverta em poucos meses esta situação. Faça a seguinte
conta. Se você tem dívidas que somadas equivalem a um salário de um mês, passe a
economizar vinte e cinco por cento de sua renda por quatro meses e bingo! Saldará suas
dívidas em quatro meses.




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                       Rua Colégio Florence, 112 # 52 – Jundiaí –SP - CEP 13.209-700
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Quando o limite da conta corrente estourou
Neste caso se desesperar também não vai ajudar em nada. Aliás, quando a coisa chega
nesse ponto a negociação com seu credor poderá fica até mais fácil. Quando sentir que é
hora, procure seu banco para negociar o pagamento. Hoje em dia, você precisa saber
que o gerente do seu banco não é um bicho papão e que muita gente passa por isso e
este profissional tem habilidade para negociar estas situações. Porém, o que mais
importa, é a forma como você vai negociar com ele, a sua postura. Primeiro, sugiro que
você sempre dê satisfação a ele, não suma nem deixe de atender as chamadas do seu
gerente, é muito melhor você mostrar que apesar do momento difícil, você tem a
intenção de pagar assim que der e não demonstrar que está fugindo. Na hora de
negociar, vá conversar com ele sabendo exatamente qual a sua realidade e como você
pode pagar, saiba exatamente qual o valor da parcela que poderá pagar e qual a taxa de
juros. Dependendo do valor da dívida, se você vai negociar para pagar em doze vezes,
por exemplo, uma taxa de 2 ou 2,2% ao mês não faz tanta diferença no total, mas se
você tem uma dívida alta, de milhares de reais, por exemplo, qualquer desconto que
você consiga na taxa de juros, representeará um valor significativo no total. Lembre-se
sempre de que o banco ou outro tipo de credor quer receber e você quer pagar; desta
maneira, meio caminho para um acordo já está andado.
E no caso em que você parou de pagar faz algum tempo e a dívida já foi executada? Seu
nome já está negativado nas listas de devedores. Neste caso a situação é um pouco
diferente, provavelmente o banco já transferiu sua dívida para um escritório jurídico de
cobrança o qual deve estar lhe pressionando para pagá-los.


Você deve pagar
Quando você pediu crédito, ele lhe foi dado e, por isso, você deve fazer todos os
esforços para pagar suas dívidas. E caso você tenha dado algum bem em garantia de
alguma dívida, sua pressa em pagar deve ser ainda maior. Se você utilizou o nome de
terceiros como avalistas, também deve ser apressar pois ao deixar sua dívida em aberto,
você estará comprometendo o crédito de outras pessoas que nada tem a ver com sua
situação. Porém, se você está devendo, mas não se encaixa nas duas situações acima,
sugiro que não demonstre pressa em negociar com seu credor, pois o tempo pode lhe ser
favorável. Cada caso é um caso, mas esta regra vale para a maioria deles.

A postura correta para se negociar
A grande sacada para se fazer uma boa negociação com seus credores é não demonstrar
ter pressa. Há casos em que não tem como não ter pressa, são aqueles em que você
precisa restabelecer rapidamente seu crédito por várias razões. Nestes casos você terá
menos “poder de barganha” digamos assim. Mas mesmo assim, as empresas preferem
receber algo do que não receber nada, você pode ainda, obter uma boa negociação.
No caso de você não ter pressa para “limpar” seu nome, obterá mais vantagens na
negociação. Espere pela proposta do credor e não feche a negociação na primeira, com
certeza, esperando um pouco mais, você conseguirá melhores descontos e maiores
prazos e a medida que o tempo passa e você não concretiza a negociação os valores vão
caindo. Utilize o bom senso para negociar.
Lembre-se sempre de que um dia, alguém lhe emprestou dinheiro ou lhe deu crédito
quando você precisou e por isso, você deve cumprir a sua parte pagando.




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Negociação para pagamento a vista
Se você puder pagar a vista, saiba que vai conseguir melhores condições do que quem
parcela uma dívida. Seu credor com certeza gostaria de receber tudo de uma vez e não
correr riscos. Entre em contato com seu credor ou representante dele – escritórios de
cobrança na maioria dos casos - e diga que gostaria de saber o valor de sua dívida e
pergunte se no caso de você poder pagar a vista, quanto terá de desconto. Pronto, você
acaba de sinalizar que tem boa vontade em pagar. De posse do valor fornecido pelo
credor, vá até o Procon mais perto de você e verifique se não há abuso no valor
fornecido, se é razoável. Se sua experiência lhe disser que é justo, nem precisa ir ao
Procon.

Sabendo o valor justo de sua dívida, basta aguardar alguns dias sem se manifestar e logo
vai receber contato da empresa credora lhe cobrando um acordo. Diga que gostaria de
pagar, mais ainda precisa de um bom desconto pois será a vista o pagamento. Este
desconto vai variar do quanto você está disposto a pagar e tiver paciência em seguir
negociando e pedindo abatimento. A realidade é que esta dívida já estaria perdida para
o credor e ele agora tem chances de receber. Então seu credor que tinha poucas
esperanças de recebê-la, agora mais animado, pode lhe conceder mais descontos.
Portanto, a fórmula é ir postergando o pagamento até conseguir um bom desconto e
quitá-la.

Pagamento parcelado da dívida
Repita o processo anterior. No caso dos valores estarem de acordo com sua expectativa.
Prossiga a negociação e sem pressa pois pode obter ainda mais descontos se tiver
paciência para ir protelando a negociação por mais alguns dias.
Os valores de desconto que você pode conseguir vão variar de acordo com o valor da
dívida. Mas sem pressa, sempre se consegue uma negociação melhor.
Ao negociar com um credor, sua postura deve ser firme e destemida. Lembre-se você
quer pagar e ele quer receber. Logicamente, você tem a vantagem da negociação, tem o
dinheiro para pagar, ainda que parcelado. Quem negocia utilizando esta postura tem
muito mais chances de conseguir uma boa negociação. Nada de chegar na frente da
pessoa ou empresa para quem você deve de cabeça baixa. Chegue firme, antes de
começar a conversar, pare, respire fundo e diga para você mesmo, quem manda na
situação sou eu! Vou sair daqui com a melhor negociação que já fiz na vida.
Feita a negociação, cumpra sua parte e, por favor, quando acabar de pagar esta dívida,
não saia por ai contraindo outras novas.

O grande erro financeiro das pessoas é esse: mal acabam de sair de sufoco, entram em
outro. Começam todo o ciclo outra vez e você, que acaba de ler este capítulo e possui ou
possuiu dívidas tem a obrigação de fazer diferente. Sua grande oportunidade de guardar
um bom dinheiro é essa. Passe a guardar o valor daquela parcela da dívida que vinha
pagando. E em alguns anos, veja quanto dinheiro vai ter guardado para realizar sonhos!




Junior Portare ministra palestras sobre Finanças Pessoais, Motivação e Qualidade de Vida. É empresário
e professor de Marketing e Liderança em cursos de pós-graduação e MBA. Auto do bestseller “Dinheiro
dá em Árvore”. Casado, tem três filhos e vive com sua família no interior de São Paulo



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  • 1. Palestra de Finanças Pessoais. Tutorial Vida Sem Dívidas. Só quem já deveu dinheiro a alguém e foi cobrado, sabe exatamente como isso incomoda. O que ainda não consegui compreender foi o porquê de as pessoas sofrerem tanto, passarem um sufoco danado para quitar suas dívidas e pouco tempo depois, pronto, já estão lá com seus nomes sujos outra vez. Quero acreditar que exista algum tipo de prazer neste comportamento. Uma senhora certa vez me disse que era sem- vergonha mesmo. Todo ano passava por esta mesma situação e não tomava jeito. Só isso justificaria tal desequilíbrio. É comum ouvir de pessoas de todos os níveis sociais que mesmo tendo passado um “perrengue” danado recetemente para se livrar das dívidas, já conseguiu a façanha de voltar para o clube dos devedores outra vez. Os tipos mais comuns de dívidas Os três tipos de dívidas mais comuns historicamente, segundo várias pesquisas são o limite do cheque especial, o cartão de crédito e os carnês de financiamentos. Abaixo vamos abordar cada caso. Cheque especial Pode haver duas situações: você pode estar vivendo sempre do limite dele, pagando juros exorbitantes e isso ocorre em decorrência de você não conhecer seus números e gastar mais do que ganha e a outra situação é você já estar numa fase mais complicada de falta de crédito quando já estourou seu limite e parou de pagar os juros e o principal da dívida, que não pára de crescer. Em ambos os casos, lhe recomendo que tenha calma, não há porque se desesperar e saiba que tem muita gente na mesma situação que você mas no final consegue pagar tudo. Ficar desesperado só bloqueará sua criatividade para sair dessa situação mais rapidamente. Você deve agir com rapidez para sair disso. Dinheiro pago em juros do cheque especial, salvo quando você o utiliza para aproveitar uma oportunidade, é dinheiro perdido, jogado no lixo, que nunca mais vai ser recuperado. Faça um esforço grande para cobrir sua conta corrente, ainda que por hora, atrase contas que não custem tanto em termos de juros e multas quanto o limite do cheque especial, por exemplo, e em seguida, vá direto ao ponto: você com certeza, está gastando mais do que ganha e quando isso ocorre, quem financia a diferença entre a renda menor e a despesa maior é o cheque especial e/ou o cartão de crédito. Enquanto você não conhecer seus números e gastar menos do que ganha, vai viver sempre nesta rotina de no limite do cheque especial ou do cartão de crédito. Veja bem, se você está negativo na sua conta corrente em R$ 3.000,00 (três mil reais) por exemplo, todos os meses, vai desembolsar algo como R$ 300,00 (trezentos reais) de juros, lhe pergunto: vale a pena perder este dinheirão todos os meses? Seja radical e decida mudar esta situação. Faça um plano de emergência, suspenda toda compra desnecessária, deixe o lazer de lado por um tempo e reverta em poucos meses esta situação. Faça a seguinte conta. Se você tem dívidas que somadas equivalem a um salário de um mês, passe a economizar vinte e cinco por cento de sua renda por quatro meses e bingo! Saldará suas dívidas em quatro meses. Portare Distribuidora Editora e Treinamentos Ltda. Rua Colégio Florence, 112 # 52 – Jundiaí –SP - CEP 13.209-700 www.JuniorPortare.com.br
  • 2. Quando o limite da conta corrente estourou Neste caso se desesperar também não vai ajudar em nada. Aliás, quando a coisa chega nesse ponto a negociação com seu credor poderá fica até mais fácil. Quando sentir que é hora, procure seu banco para negociar o pagamento. Hoje em dia, você precisa saber que o gerente do seu banco não é um bicho papão e que muita gente passa por isso e este profissional tem habilidade para negociar estas situações. Porém, o que mais importa, é a forma como você vai negociar com ele, a sua postura. Primeiro, sugiro que você sempre dê satisfação a ele, não suma nem deixe de atender as chamadas do seu gerente, é muito melhor você mostrar que apesar do momento difícil, você tem a intenção de pagar assim que der e não demonstrar que está fugindo. Na hora de negociar, vá conversar com ele sabendo exatamente qual a sua realidade e como você pode pagar, saiba exatamente qual o valor da parcela que poderá pagar e qual a taxa de juros. Dependendo do valor da dívida, se você vai negociar para pagar em doze vezes, por exemplo, uma taxa de 2 ou 2,2% ao mês não faz tanta diferença no total, mas se você tem uma dívida alta, de milhares de reais, por exemplo, qualquer desconto que você consiga na taxa de juros, representeará um valor significativo no total. Lembre-se sempre de que o banco ou outro tipo de credor quer receber e você quer pagar; desta maneira, meio caminho para um acordo já está andado. E no caso em que você parou de pagar faz algum tempo e a dívida já foi executada? Seu nome já está negativado nas listas de devedores. Neste caso a situação é um pouco diferente, provavelmente o banco já transferiu sua dívida para um escritório jurídico de cobrança o qual deve estar lhe pressionando para pagá-los. Você deve pagar Quando você pediu crédito, ele lhe foi dado e, por isso, você deve fazer todos os esforços para pagar suas dívidas. E caso você tenha dado algum bem em garantia de alguma dívida, sua pressa em pagar deve ser ainda maior. Se você utilizou o nome de terceiros como avalistas, também deve ser apressar pois ao deixar sua dívida em aberto, você estará comprometendo o crédito de outras pessoas que nada tem a ver com sua situação. Porém, se você está devendo, mas não se encaixa nas duas situações acima, sugiro que não demonstre pressa em negociar com seu credor, pois o tempo pode lhe ser favorável. Cada caso é um caso, mas esta regra vale para a maioria deles. A postura correta para se negociar A grande sacada para se fazer uma boa negociação com seus credores é não demonstrar ter pressa. Há casos em que não tem como não ter pressa, são aqueles em que você precisa restabelecer rapidamente seu crédito por várias razões. Nestes casos você terá menos “poder de barganha” digamos assim. Mas mesmo assim, as empresas preferem receber algo do que não receber nada, você pode ainda, obter uma boa negociação. No caso de você não ter pressa para “limpar” seu nome, obterá mais vantagens na negociação. Espere pela proposta do credor e não feche a negociação na primeira, com certeza, esperando um pouco mais, você conseguirá melhores descontos e maiores prazos e a medida que o tempo passa e você não concretiza a negociação os valores vão caindo. Utilize o bom senso para negociar. Lembre-se sempre de que um dia, alguém lhe emprestou dinheiro ou lhe deu crédito quando você precisou e por isso, você deve cumprir a sua parte pagando. Portare Distribuidora Editora e Treinamentos Ltda. Rua Colégio Florence, 112 # 52 – Jundiaí –SP - CEP 13.209-700 www.JuniorPortare.com.br
  • 3. Negociação para pagamento a vista Se você puder pagar a vista, saiba que vai conseguir melhores condições do que quem parcela uma dívida. Seu credor com certeza gostaria de receber tudo de uma vez e não correr riscos. Entre em contato com seu credor ou representante dele – escritórios de cobrança na maioria dos casos - e diga que gostaria de saber o valor de sua dívida e pergunte se no caso de você poder pagar a vista, quanto terá de desconto. Pronto, você acaba de sinalizar que tem boa vontade em pagar. De posse do valor fornecido pelo credor, vá até o Procon mais perto de você e verifique se não há abuso no valor fornecido, se é razoável. Se sua experiência lhe disser que é justo, nem precisa ir ao Procon. Sabendo o valor justo de sua dívida, basta aguardar alguns dias sem se manifestar e logo vai receber contato da empresa credora lhe cobrando um acordo. Diga que gostaria de pagar, mais ainda precisa de um bom desconto pois será a vista o pagamento. Este desconto vai variar do quanto você está disposto a pagar e tiver paciência em seguir negociando e pedindo abatimento. A realidade é que esta dívida já estaria perdida para o credor e ele agora tem chances de receber. Então seu credor que tinha poucas esperanças de recebê-la, agora mais animado, pode lhe conceder mais descontos. Portanto, a fórmula é ir postergando o pagamento até conseguir um bom desconto e quitá-la. Pagamento parcelado da dívida Repita o processo anterior. No caso dos valores estarem de acordo com sua expectativa. Prossiga a negociação e sem pressa pois pode obter ainda mais descontos se tiver paciência para ir protelando a negociação por mais alguns dias. Os valores de desconto que você pode conseguir vão variar de acordo com o valor da dívida. Mas sem pressa, sempre se consegue uma negociação melhor. Ao negociar com um credor, sua postura deve ser firme e destemida. Lembre-se você quer pagar e ele quer receber. Logicamente, você tem a vantagem da negociação, tem o dinheiro para pagar, ainda que parcelado. Quem negocia utilizando esta postura tem muito mais chances de conseguir uma boa negociação. Nada de chegar na frente da pessoa ou empresa para quem você deve de cabeça baixa. Chegue firme, antes de começar a conversar, pare, respire fundo e diga para você mesmo, quem manda na situação sou eu! Vou sair daqui com a melhor negociação que já fiz na vida. Feita a negociação, cumpra sua parte e, por favor, quando acabar de pagar esta dívida, não saia por ai contraindo outras novas. O grande erro financeiro das pessoas é esse: mal acabam de sair de sufoco, entram em outro. Começam todo o ciclo outra vez e você, que acaba de ler este capítulo e possui ou possuiu dívidas tem a obrigação de fazer diferente. Sua grande oportunidade de guardar um bom dinheiro é essa. Passe a guardar o valor daquela parcela da dívida que vinha pagando. E em alguns anos, veja quanto dinheiro vai ter guardado para realizar sonhos! Junior Portare ministra palestras sobre Finanças Pessoais, Motivação e Qualidade de Vida. É empresário e professor de Marketing e Liderança em cursos de pós-graduação e MBA. Auto do bestseller “Dinheiro dá em Árvore”. Casado, tem três filhos e vive com sua família no interior de São Paulo Portare Distribuidora Editora e Treinamentos Ltda. Rua Colégio Florence, 112 # 52 – Jundiaí –SP - CEP 13.209-700 www.JuniorPortare.com.br