SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  37
OPERAÇÃO DE BETONEIRA 
“O Caminho Mais Rápido Para o Mercado de Trabalho”
MAIO/2012 
SUMÁRIO 
I – O EQUIPAMENTO BETONEIRA 3 
II – NR. 18.22 – MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E 21 
FERRAMENTAS 
III – NR .06 - EPI – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO 25 
INDIVIDUAL e EPC - EQUIPAMENTO DE PROTE-ÇÃO 
COLETIVA 
IV – NR 01 – DISPOSIÇÕES GERAIS – ORDEM DE 32 
SERVIÇO 
V – REGRAS GERAIS DE SEGURANÇA DO 35 
TRABALHO 
VI – ANEXOS 36 
· MODELO DO MANUAL DE INSTRUÇÕES 
BETONEIRA 
· CHECK LIST BETONEIRA 
I – O EQUIPAMENTO BETONEIRA 
2
I.1 – CONHECENDO O EQUIPAMENTO 
3 
Uma betoneira ou misturador de concreto é o equipamento utilizado para mistura de 
materiais, na qual se adicionam cargas de pedra, areia, cimento e água, na proporção 
devida, de acordo com a finalidade da mistura. Esse equipamento pode ser utilizado na 
mistura e preparo de outros produtos como rações, adubos, plásticos, etc. Neste caso sua 
denominação passa a ser como misturador. A betoneira pode ser classificada em função de 
sua mobilidade, ou seja: 
· móvel na forma de transporte por caminhão betoneira, com um sistema movido por 
uma correia de aço acoplada a um motor normalmente alimentado por um sistema de 
transmissão do veículo e hidráulico; 
· fixa como é conhecida no Brasil equipada com motor; 
· semi-fixa o mesmo que fixa porem pode ser fácilmente removida pois possui rodas; 
· automática movida por um motor sincronizada equipada com esteiras rolantes. 
Outra forma de classificar as betoneiras é o método de descarga. Na betoneira 
basculante, a câmara de mistura, denominada tambor, se inclina para a descarga. Na 
betoneira fixa, o eixo permanece sempre horizontal e a descarga se faz invertendo o sentido 
de rotação do tambor (caso em que a betoneira se denomina de tambor reversível), ou, 
algumas vezes, por abertura do tambor. Existem também betoneiras de eixo vertical, 
semelhantes em princípio a batedeiras de bolo; denominadas de betoneiras de ação forçada, 
para diferenciar das betoneiras basculantes e das fixas, que se baseiam na queda livre e 
tombamento do concreto no interior do tambor.
4 
Os sistemas de mistura podem variar conforme o tipo, sendo os mais comuns 
pivotantes (onde o tambor gira entorno de um eixo) ou rotativas (o tambor gira sobre roletes). 
As pivorantes funcionam através do giro do tambor e palhetas que cortam a "massa" a ser 
misturada, como em um liquidificador, já as rotativas provocam o turbilhonamento da mistura, 
com pás elevando e jogando o material, como em uma roda d'água invertida. 
Geralmente, as betoneiras basculantes têm um tambor em forma cônica ou 
arredondada com paletas internas. A eficiência da mistura depende dos detalhes de projeto, 
mas a ação de descarga é sempre boa, pois todo o concreto pode ser descarregado 
rapidamente sem segregação logo que o tambor é basculado. Por esse motivo, esse tipo de 
betoneira tem preferência para misturas com baixa trabalhabilidade e para aquelas com 
agregado com grande tamanho máximo. 
Por outro lado, devido à baixa velocidade de descarga das betoneiras de tambor com 
eixo fixo, às vezes o concreto é passível de segregação. Em particular, as partículas maiores 
de agregado tendem a permanecer na betoneira de modo que a descarga começa com 
argamassa e termina com um conjunto de partículas de agregado graúdo revestidas. Essas 
betoneiras são usadas menos freqüentemente do que no passado. 
As betoneiras com tambor de eixo fixo sempre são alimentadas por uma caçamba 
também usada com a s betoneiras basculantes de grande capacidade. É importante que a 
carga completa de caçamba seja sempre transferida para a betoneira sem que fique material 
aderente à caçamba. Às vezes a descarga é ajudada por um vibrador montado na caçamba. 
Geralmente as betoneiras de caçamba não são móveis e, portanto, são usadas em 
centrais de mistura, em instalações de pré-moldados ou em laboratórios de concreto. A 
betoneira consiste essencialmente de uma caçamba circular girando em torno de seu eixo, 
com um ou dois conjuntos planetários de agitadores girando em torno de um eixo não 
coincidente com o eixo da caçamba. Algumas vezes a caçamba permanece imóvel e o eixo 
planetário gira em torno do próprio eixo da caçamba. Em qualquer caso, é igual o movimento 
relativo entre os agitadores e o concreto, e o concreto é completamente misturado em 
qualquer parte da caçamba. Lâminas raspadoras impedem de a argamassa ficar aderente às 
paredes laterais da caçamba e a altura dos agitadores pode ser ajustada de modo a impedir 
a formação de uma camada de argamassa no fundo da caçamba. 
As betoneiras de caçamba oferecem a possibilidade de observar o concreto que está 
sendo misturado e, portanto, de ajustagem da mistura, em alguns casos. Elas são 
particularmente eficientes com misturas rijas e coesivas e são, portanto, muito usadas no 
preparo de concreto pré-moldado. Elas são também adequadas, devido aos dispositivos de 
raspagem, para mistura de pequenas quantidades de concreto, sendo, por isso, usadas em 
laboratórios. 
Nas betoneiras de tambor, não há raspagem das paredes durante a mistura, de modo 
que uma certa quantidade de argamassa permanece aderente e assim permanece até que 
se proceda à limpeza da betoneira. Conclui-se que, no início da concretagem a primeira 
mistura deve deixar uma grande proporção de argamassa na betoneira e, na descarga, deve 
haver uma grande proporção de partículas graúdas apenas revestidas de argamassa. 
Rotineiramente, essa primeira betonada não deveria ser usada. Como alternativa, pode ser
introduzida certa quantidade de argamassa na betoneira antes do início da concretagem, 
procedimento que pode se denominar “untamento” ou revestimento da betoneira. Uma 
maneira simples e conveniente consiste em carregar a betoneira com as quantidades 
normais de cimento, água e agregado miúdo, omitindo simplesmente o agregado graúdo. A 
mistura que sobrar da que ficar aderente pode ser usada na obra e pode ser adequada para 
outras finalidades. A necessidade do “untamento” não deve ser esquecida nos trabalhos de 
laboratório. 
BETONEIRA 600 LITROS 
Características Técnicas: 
Capacidade do tambor: 600 litros 
Nº de ciclos aproximados por hora: 14 
Produção aproximada por hora: 6 m³ 
Rotação do tambor: 28 rpm 
Motor Acion. do Tambor: 4Hp 
(1750rpm)-IV pólos 
Motor Içamento Caçamba: 2Hp 
(1750rpm)-IV pólos 
Capacidade de Caixa D'água: 50 litros 
Peso aproximado: 1020 Kg 
O tamanho nominal de uma betoneira é representado pelo volume de concreto depois 
de adensado (BS 1305:1974), que pode ser de até metade do volume dos componentes 
soltos, antes da mistura. As betoneiras são feitas em uma grande variedade de tamanhos, 
desde 0,04 m3, para uso em laboratório, até 13m3. Se a quantidade misturada representa 
menos do que um terço da capacidade nominal da betoneira, a mistura resultante pode não 
ser uniforme, e, naturalmente, a operação não seria econômica. Sobrecargas não excedendo 
10% geralmente não são prejudiciais. 
Todas as betoneiras consideradas até este ponto são intermitentes, sendo que, cada 
betonada é misturada e descarregada antes da adição de mais materiais. Um tipo diferente, 
a betoneira contínua, descarrega o concreto misturado continuamente sem interrupções, 
sendo alimentada por um sistema de dosagem contínua volumétrica ou gravimétrica. A 
betoneira propriamente dita consiste de uma lâmina espiralada girando a uma velocidade 
relativamente alta em um invólucro fechado ligeiramente inclinado. 
I.2 - UNIFORMIDADES DA MISTURA 
5
6 
Em qualquer betoneira é essencial que haja movimentação do material entre diferentes 
partes da cuba de modo a produzir um concreto uniforme. A eficiência da betoneira pode ser 
medida pela variabilidade da mistura descarregada em vários recipientes sem interrupção do 
fluxo do concreto. 
Investigadores suecos mostraram que a melhor medida de uniformidade da mistura é a 
uniformidade do teor de cimento: a uniformidade é considerada satisfatória se o coeficiente 
de variação não exceder 6% para misturas com abatimento com pelo menos 20mm e 8% 
para misturas com menor trabalhabilidade. 
Foi desenvolvido na França um método para determinar a distribuição de água ou de 
aditivo por traçadores radioativos. Pode-se acrescentar que a uniformidade da mistura não 
serve apenas para avaliar o desempenho, mas também para avaliar o efeito da seqüência de 
colocação dos materiais na betoneira. 
I.3 - TEMPO DE MISTURA 
Nas obras, muitas vezes a tendência é misturar o concreto o mais rapidamente 
possível, e, por esse motivo, é importante saber qual o tempo mínimo de mistura necessário 
para obter um concreto com composição uniforme e, como resultado, com resistência 
satisfatória. Esse tempo varia com o tipo de betoneira e, a rigor, não é o tempo de mistura, 
mas sim o número de revoluções da betoneira que deve ser o critério para uma mistura 
adequada. Geralmente, são suficientes cerca de 20 revoluções. Como existe uma velocidade 
ótima de mistura recomendada pelo fabricante da betoneira, o número de revoluções e o 
tempo estão relacionados. 
Para cada betoneira existe uma relação entre o tempo de mistura e a uniformidade da 
mistura. Na Figura 2 são mostrados dados típicos obtidos em experiência de Shalon e 
Reinitz, sendo a variabilidade representada pelo intervalo entre resistências de corpos de 
prova moldados com a mistura depois de tempos determinados. 
A resistência média do concreto aumenta com um aumento do tempo de mistura, 
como, por exemplo, foi mostrado pelas experiências de Abrams. A velocidade de 
crescimento diminui rapidamente após cerca de um minuto e não é significativa após dois 
minutos: algumas vezes até mesmo se nota uma ligeira redução da resistência. No entanto, 
dentro do primeiro minuto, a influência do tempo de mistura é consideravelmente importante. 
Como já foi mencionado, o tempo exato de mistura, que é recomendado pelo fabricante 
da betoneira, varia com o tipo de equipamento e depende do seu tamanho. O essencial é 
assegurar a uniformidade de mistura, que pode ser conseguida com um tempo mínimo de 
mistura de 1 minuto para uma betoneira com capacidade de 750 litros, aumentando-se 15 
segundos para cada 750 litros adicionais de capacidade. Estas diretrizes são apresentadas 
tanto pela ASTM C 94-94 como pela ACI 304R-89. De acordo com a ASTM C 94-94, o tempo 
de mistura deve ser contado a partir do momento em que todos os materiais sólidos tenham
7 
sido colocados na betoneira, sendo também estabelecido que toda a água seja adicionada 
antes que transcorra um quarto do tempo total da mistura. 
Os números mencionados se referem à betoneiras comuns, mas existem betoneiras 
modernas de grande capacidade que funcionam satisfatoriamente com tempos de mistura de 
1 a ½ minutos. Em misturadores de cuba de alta velocidade, o tempo de mistura pode ser 
até 35 segundos. Por outro lado, quando se usam agregados leves, o tempo de mistura não 
deve ser menor que 5 minutos, às vezes subdivididos em dois minutos para mistura do 
agregado com a água, seguidos de 3 minutos depois da adição do cimento. Em geral, o 
tempo necessário para se obter uniformidade satisfatória depende de como os materiais se 
misturam durante o carregamento na betoneira: o carregamento simultâneo é benéfico. 
Considere-se agora o outro extremo – mistura prolongada. Geralmente ocorre 
evaporação de água da mistura resultando redução de trabalhabilidade e aumento de 
resistência. Um efeito secundário é a trituração do agregado, particularmente quando mole: 
assim, a granulometria do agregado se torna mais fina e a trabalhabilidade menor. O atrito 
produz um aumento da temperatura da mistura. 
No caso de concreto com ar incorporado, a mistura prolongada reduz o teor de ar de 
cerca de 1/6 por hora, dependendo do tipo de aditivo incorporador de ar usado, ao passo que 
um atraso no lançamento sem mistura contínua resulta uma redução de cerca de 1/10 do 
teor de ar. Por outro lado, reduzindo-se o tempo de mistura a menos de 2 ou 3 minutos, pode 
resultar uma incorporação inadequada de ar. 
A mistura intermitente até cerca de 3 horas e, em alguns casos, até 6 horas, não é 
prejudicial quanto à resistência e à durabilidade, mas a trabalhabildade diminui com o tempo 
a menos que se impeça a saída de umidade da betoneira. A adição de água para 
restabelecer a trabalhabilidade, resulta uma redução da resistência do concreto. 
O tempo de mistura, segundo alguns autores, pode ser definido em função do diâmetro 
conforme figura 4, sendo t em segundos e D em metros 
I-4 - ORDEM DE COLOCAÇÃO DE MATERIAIS 
Não existem regras gerais para a ordem de colocação dos materiais na betoneira, por 
isso depende das propriedades dos componentes e da betoneira. Geralmente, coloca-se 
antes uma pequena quantidade, seguida de todos os materiais sólidos, de preferência 
colocados uniforme e continuamente. Se possível, a maior parte da água seria introduzida 
simultaneamente, adicionando-se o restante após a colocação de todos os sólidos. No 
entanto, com algumas betoneiras de tambor, com misturas secas, é necessário colocar antes 
parte da água e o agregado graúdo, pois de outra forma sua superfície não seria 
suficientemente molhada. Além disso, se o agregado graúdo estiver completamente ausente, 
a areia ou a areia e o cimento ficam aderentes na entrada da betoneira e não se incorporam 
à mistura. Se a água ou o cimento forem colocados muito rapidamente ou estiverem muito 
quentes, existe o risco de se formarem pelotas de cimento.
I.5 - MISTURA DO CONCRETO 
8 
Definida como a junção dos componentes a fim de formar um composto homogêneo. O 
objetivo é revestir a superfície dos agregados com pasta de cimento e formar uma massa 
uniforme. Formalmente, mistura é a operação de fabricação do concreto destinada a obter 
um conjunto resultante do agrupamento interno dos agregados, aglomerante, água e dos 
aditivos. 
I.5.1 Mistura manual: 
O amassamento manual, conforme prescreve a NBR 6118/78, só poderá ser 
empregado em obras de pequena importância, onde o volume e a responsabilidade do 
concreto não justifiquem o emprego de equipamento mecânico, não podendo nesse caso, 
amassar, de cada vez, volume superior ao correspondente a 100 kg de cimento. 
Serve para pequenos volumes de concreto, para obras de pequeno porte e que 
requerem baixa resistência mecânica. Deve ser realizada em superfície plana, impermeável 
e resistente. A ordem de colocação dos materiais interfere na qualidade do concreto e, 
portanto, devem ser adicionados os ingredientes secos e, em seguida, a água. 
Procedimentos: 
O agregado deve ser espalhado em uma camada sobre uma superfície resistente, 
limpa, não porosa; espalha-se o cimento sobre o agregado e os materiais secos são 
misturados revirando-se de um lado para o outro do estrado, “cortando-se” com uma pá, até 
que a mistura se apresente uniforme. Geralmente são necessárias três “viradas”. Adiciona-se 
a água aos poucos de modo que não escapem do montem nem água nem cimento. Revira-se 
a mistura novamente, geralmente três vezes, até que se apresente com cor e consistência 
uniformes. É obvio que, durante esse procedimento, não se deve permitir que o solo ou 
outros materiais estranhos se misturem com o concreto. 
Estas operações devem ser feitas em locais próprios como caixas de madeira 
previamente molhadas, sobre chapas metálicas ou pisos de concreto ou cimento. 
Um cuidado especial deve ocorrer com a adição de água visto que a dificuldade de se 
fazer a mistura provoca uma tentativa de aumento no volume de água para facilitar o 
processo, alterando assim o fator a/c. 
I.5.2 - Mistura mecânica (betoneiras): 
- Com a caçamba carregadora, deve-se respeitar o posicionamento dos componentes, sob 
pena de afetar a característica do concreto obtido (ordem, do fundo para a superfície: 50% 
dos agregados graúdos, agregados miúdos, cimento, o restante dos agregados graúdos); 
Para a colocação dos componentes em betoneira, também deve ser obedecida uma ordem, 
que é: 
1 - Agregado graúdo; 
2 – Parte da água;
3 – Agregado miúdo; 
Estes componentes retiram a argamassa aderida 
4 - Cimento; 
5- Restante da água 
Alguns cuidados devem ser tomados, a betoneira nunca deve estar seca, e, se 
possível, já deve ter sido executada a imprimação ("sujar" a betoneira com argamassa de 
mesmo traço do que a usada no concreto). Após a betonada (mistura dos componentes), o 
concreto deve ser transportado para o local de aplicação, e seu transporte deve ser tal que 
consiga manter a homogeneidade da mistura, permitindo sempre que possível o lançamento 
direto nas fôrmas e rápido o bastante para 
que o concreto não perca trabalhabilidade. 
Os fatores fundamentais neste processo são: 
1. tempo de mistura 
2. velocidade do equipamento 
3. colocação dos materiais. 
Quando se dispuser de um equipamento de carga contínua ordem poderia ser a seguinte: 
a) água 
b) agregado graúdo 
c) agregado miúdo 
d) cimento 
I .5. 3 - Qualidade da mistura 
Para obter-se um concreto de boa qualidade deve-se fazer uma mistura adequada. 
Considerar: 
Eficiência do Equipamento 
Estado de Conservação 
Tempo da Mistura 
Velocidade da Betoneira 
Ordem de Colocação dos Materiais na Betoneira 
9
Figura 7 – Betoneira intermitente de queda livre com eixo inclinado 
10 
A betoneira, figura 7, precisa estar limpa (livre de pó, água suja e restos da última 
utilização) antes de ser usada. Os materiais devem ser colocados com a betoneira girando e 
no menor espaço de tempo possível. Após a colocação de todos os componentes do 
concreto, a betoneira ainda deve girar por um tempo mínimo já apresentado nesse trabalho. 
Os principais elementos a serem considerados na operação de uma betoneira são: 
- tempo de mistura – 
- velocidade de rotação - quanto a velocidade de rotação, para cada tipo de betoneira existe 
uma velocidade ótima do tambor, acima da qual poderá haver o início da centrifugação dos 
materiais, diminuindo, portanto, a homogeneidade da mistura. 
Rotação: para betoneiras intermitentes de eixo inclinado (queda livre) 
Velocidade baixa:prejudica a homogeneidade e consistência 
Velocidade alta:segregação →acúmulo dos agregados na parede da cuba pela força 
centrífuga. A tabela 2 apresenta os limites de velocidade. 
I. 6 - Manutenção da betoneira 
Para manter e proteger a betoneira siga as instruções abaixo: 
- Antes de efetuar qualquer limpeza, assegure-se sempre que o produto esteja desligado e o 
cabo e alimentação desconectado da rede elétrica; 
- Após cada uso, retirar o excesso com água; 
- Nunca bater no tambor com ferramenta que possa danificar a mesma. 
- Para períodos longos sem utilização, recomenda-se proteger o equipamento com óleo ou 
outro tipo de antiferrugem. 
Antes de realizar qualquer intervenção em seu produto, desligue-o da rede elétrica. 
A substituição do cabo de alimentação somente poderá ser feita por pessoal especializado. 
Recomenda-se que a manutenção ou conserto de seu produto seja feito pela rede 
autorizada. É imprescindìvel que tais atividades sejam feitas por pessoal qualificado. Alguns 
sintomas de seu produto são devidos a fatores relacionados com instalação ou operação, 
não se tratando de defeitos ou quaisquer outros problemas que exijam manutenção.
11 
I. 7 - Recomendações para o uso de betoneira 
-Limpe sempre as peças, pinhão e cremalheira, mantendo-as lubrificadas; 
- Ajustar temporariamente o pinhão com a cremalheira para evitar desgaste excessivo; 
- Lubrificar o produto no início de períodos de operação em todos os pontos de lubrificação 
(graxeiras); 
- Observar periodicamente o estado da correia do motor. 
- Graxa recomendada: SHELL Alvania R2, Castrol Lm2, Atlantic Litholine 2 ou similares 
Betoneiras de cuba basculante: são de 100, 120, 320 e 350 litros de capacidade, elas são de 
fácil operação e requerem os seguintes cuidados: Lavar diariamente após o uso, deixando a 
máquina aproximadamente 30 minutos batendo com pedra nº 2 ou 3 e água para a limpeza 
interna do tambor. 
Conservar a cremalheira, o pinhão e a engrenagem do volante sempre livres de impurezas e 
engraxados. Manter os bicos de lubrificação sempre bem engraxados. Nunca colocar os 
agregados com a máquina parada, sempre com o motor ligado. 
Para que haja um bom funcionamento do equipamento, o mesmo só poderá trabalhar com a 
base nivelada, de preferência apoiada em caibros no lugar das rodas. 
Observar os mesmos cuidados mencionados acima para as betoneiras de cuba basculante. 
A corrente deve estar sempre bem regulada e alinhada evitando desgaste prematuro e 
excessivo das engrenagens é da corrente. 
O sistema de fricção deve estar sempre limpo de impurezas e bem lubrificado.As lonas de 
freio e fricção devem ser trocadas regularmente. Não permitir a entrada de graxa no disco de 
fricção e na cinta do freio. Nunca use cabo de aço emendado ou desfiado.Betoneiras 
rotativas: são de 500, 750 e 1000 litros de capacidade e requerem basicamente todos o 
cuidados acima mencionados. 
Acionamento com motores elétricos: 
Conforme a NR18 (18.21.1) “A execução e manutenção das instalações elétricas, devem ser 
realizadas por trabalhador qualificado e a supervisão por profissional legalmente habilitado. 
A ligação elétrica deve ser feita por intermédio de conjunto tomada / plug macho, ou 
terminais elétricos com proteção adequada de isoladores e fita isolante. 
Assegure-se que a voltagem da rede é a mesma do equipamento. O cabo de ligação e 
possíveis extensões deverão ser compostos por cabos de condução elétrica com proteção 
mecânica, do tipo PP, com 04 pernas, sendo 3 para as fases e 1 para o terra, com bitola 
mínima prevista em norma específica.O cabo de ligação deverá ser inteiriço, sem emendas, 
de modo a não haver correntes de fuga. O circuito de ligação deverá ser protegido por 
interruptor de corrente de fuga do tipo “DR”. O fio terra deverá estar ligado a um terminal 
terra que garanta uma resistência máxima de 10 W (Ohms). Cuidado especial deverá ser 
tomado quanto à queda de fases, pois a falta de uma delas danificará o motor. 
Eletricista Qualificado deverá ainda verificar se o sentido da rotação está correta, caso 
contrário, deverá providenciar a inversão de uma das fases.
Acionamento com motores a explosão, diesel e gasolina: Abastecer sempre com combustível 
limpo sem impurezas, em ambientes ventilados. Abastecer sempre com o motor frio, 
evitando incêndios. 
Limpar diariamente os filtros de ar e inspecionar os filtros de combustível. 
Verificar o nível do óleo do cárter no motor a cada 04 horas de uso. O motor só poderá ser 
ligado em ambiente ventilado. 
Para ambos os casos, motor elétrico ou a gasolina, o operador deverá: 
Usar óculos de segurança, botinas, luvas de raspa ou PVC e protetor auricular se for o caso. 
Lembre-se, conforme a NR18 (18.22.1) “A operação de máquinas e equipamentos que 
exponham o operador ou terceiros a riscos, só pode ser feita por trabalhador qualificado e 
identificado por crachá. 
I. 8 - TRANSPORTES DO CONCRETO 
Este é tipo procedimento que ocorre quando o concreto é preparado em usina. Podem 
ser efetuado de várias maneiras 
O transporte do concreto misturado até o local de lançamento, precisa ser feito o mais rápido 
possível para minimizar os efeitos de enrijecimento e “perda de trabalhabilidade”. 
A uniformidade e homogeneidade do concreto devem ser mantidas, até que seja 
descarregado. O concreto com o passar do tempo fica mais consistente, fenômeno normal 
em todos os concretos, portanto é importante o seu controle. 
No caso de transporte com caminhões betoneira deve-se atentar para: 
·necessidade de água extra; 
·aderência do concreto na betoneira; 
·acréscimo de torque no eixo; 
·dificuldade de bombeamento; 
·queda de produtividade da equipe em função da dificuldade no lançamento, 
adensamento e 
acabamento do concreto; 
·possibilidade de diminuição da resistência, durabilidade e outras propriedades. 
. 
12
Caminhão basculante para transporte de concreto 
b) Caminhões betoneira 
13 
São normalmente misturadores e agitadores, dependendo da velocidade de rotação da 
betoneira Quando as rotações são de 6 à 15 rpm são agitadores, quando de 16 à 20 rpm, 
misturadores. Quando os caminhões têm dupla finalidade, a mistura pode ser terminada na 
obra. Quando o material sai da usina com velocidade de agitação pode-se fazer uma 
remistura rápida na obra. 
Outra maneira é executar a adição da água somente na obra, exigindo entretanto um 
controle mais rigoroso neste aspecto. O transporte pode ocorrer em tempos de noventa 
minutos ou mais dependendo da experiência do operador. O transporte muito prolongado e 
que ultrapasse este tempo deve ser feito com aditivos ou a utilização de materiais secos, 
com a adição de água somente no local da obra. Transporte Agitação com velocidade de 02 
a 04 RPM evitando segregação e início de pega. Descarga Descarga com velocidade de 12 
a 16 RPM. 
I. 8.5 - Problemas decorrentes do transporte 
Alguns dos mais importantes são: 
· hidratação do cimento que pode ocorrer devido às condições ambientes e à 
temperatura. 
· evaporação da água devido também à fatores ambientais 
· absorção por parte do agregado em especial da argila expandida. No caso deste 
perigo é conveniente a saturação antecipada do mesmo 
· trituração que ocorre com a agitação do material friável. A areia modifica o 
módulo de finura ao passo que a brita pode-se transformar em areia. Em qualquer 
dos casos à necessidade de se alterar o teor de água para evitar a perda de 
trabalhabilidade.
I.8.2 - Transporte dentro da obra 
É o transporte após a descarga do concreto pela betoneira. Podem ser distâncias 
pequenas ou grandes dependendo unicamente da obra em questão. Deve-se considerar que 
o tempo máximo entre o final da mistura e o inicio da concretagem é de 2 horas; período em 
que deve ficar sob agitação para evitar enrijecimento e segregação. 
1.8.3 - Transporte manual 
Caixas ou padiolas com peso compatível à este tipo de transporte, com no máximo 70 
kg. sendo necessário neste caso o trabalho de duas pessoas. São também usados baldes 
que podem ser içados por cordas facilitando o transporte vertical. 
A produção com este tipo de transporte é muito baixa, sendo somente admissível em 
obras de pequeno porte. 
1.8.4 - Transporte com carrinhos e giricas 
Existem diversos tipos de carrinhos de mão de uma roda, ou giricas, de duas rodas. 
Deve-se ter caminhos apropriados sem rampas acentuadas. Deve-se usar carrinhos com 
pneus de modo a evitar tanto a segregação, como a perda do material. O transporte vertical 
em casos de grande altura devem ser efetuados por elevadores ou guinchos. Existem 
caçambas elevatórias associadas à elevadores que proporcionam uma maior rapidez neste 
transportes. 
1.8.5 - Transporte com gruas caçambas e guindastes 
São caçambas especiais para concreto com descarga de fundo e que são acionadas 
hidraulicamente. Estas caçambas são transportadas por gruas ou guindastes, figura 9, e o 
tempo de aplicação depende da carga, transporte e descarga. Um dos limitadores é a 
capacidade da grua tanto na altura como na carga. 
– Concretagem com grua 
1.8.6 - Transporte por esteiras 
14
É feito pelo deslocamento de esteiras sobre roletes podendo ser transportado à diversas 
distâncias, podendo estas esteiras serem articuláveis o que permite o transporte para 
diversos pontos. Estas esteiras podem ser inclinadas desde que não com ângulos muito 
inclinados. Na descarga deve haver um aparador para evitar a perda de material assim como 
um funil permite uma remistura dos agregados. 
Alguns cuidados devem ser tomados com relação à velocidade visto que um aumento da 
mesma permite um maior contato com o ar aumentando assim a evaporação. A temperatura 
ambiente pode afetar a qualidade do concreto transportado. 
1.8.7 - Bombeamento 
Transporte por meio de tubulações sob efeito de algum tipo de pressão que pode ser por 
ar comprimido, tubos deformáveis ou pistão. As maneiras mais eficientes são a primeira e a 
última. O sistema por ar comprimido tem uma perda significativa nas juntas das tubulações o 
que pode afetar a produtividade. O sistema de mangueiras deformáveis é por demais 
demorado. O sistema mais utilizado é o de pistões. 
No sistema de ar comprimido o concreto é lançado dentro da tubulação através de um 
sistema de válvulas e gaxetas e impulsionado pela pressão do ar. no sistema de mangueira 
deformável o concreto é lançado na tubulação e através da pressão de roletes nos tubos. O 
sistema por pistões funciona também com um sistema de válvulas e gaxetas. O concreto é 
lançado na tubulação por um sistema de pistões e após esta operação uma válvula fecha 
esta entrada e libera outro pistão que impulsiona o concreto para a tubulação. Os ciclos se 
invertem recomeçando o processo. 
As tubulações são rígidas, ligadas por um sistema de engate rápido, terminando num 
tubo flexível para a distribuição do concreto. O diâmetro mais utilizado é de 125 mm xistindo 
entretanto outros. 
Alguns cuidados devem ser adotados na execução do concreto tais como; o diâmetro do 
agregado não deve ser maior que 1/3 do diâmetro do tubo. O concreto deve ter slump de 8 a 
10 com no mínimo 60% de argamassa. O concreto desloca-se dentro da tubulação de forma 
constante, devendo haver uma película lubrificante entre a tubulação e a massa, que é 
obtida com a introdução na tubulação de uma nata de cimento antes do início da 
concretagem. 
Qualquer obstrução na tubulação deve ser imediatamente eliminada de modo a não 
permitir que o concreto endureça. A concretagem deve começar do ponto mais distante da 
tubulação com a retirada dos tubos que vão se tornando desnecessários. Em algumas 
concretagens se faz necessária a introdução de válvulas de retenção para impedir a volta do 
concreto. 
1. 9 – ESTUDOS DE CASO 
15
1.9.1 Produção do concreto em central 
a. Instalação física da central 
16 
A central conta com 12 mil m² que abrigam duas balanças dosadoras de concreto, um 
galpão de armazenamento de agregados, o pátio e dois laboratórios (vide figura 10). 
As dosadoras (figura 11) possuem balanças e sensores de umidade. O processo de 
dosagem é controlado por uma central de comando, que determina o traço a ser utilizado e 
tem controle sobre a quantidade de material a ser utilizado para produção de cada concreto. 
Figura 11 – Usina dosadora de cimento 
No galpão de armazenamento de agregados (figura 12) os materiais ficam separados 
em baias. Particularmente nesta central havia areia de brita, areia de quartzo, pedrisco, brita 
1 e brita 2. No pátio há uma área de lavagem dos caminhões, onde eles são limpos para a 
entrega e no retorno.
Figura 12 – Carregadeira no galpão de armazenamento 
17 
1. 9.2 A aplicação do concreto 
Observaram-se os seguintes procedimentos realizados pela construtora no recebimento e 
aplicação do concreto: 
1. O recebimento do concreto é feito por funcionários de um laboratório terceirizado 
(Concremat) que é responsável pela verificação do mesmo. São eles que realizam o ensaio 
de abatimento do tronco de cone, observando se confere com o pedido. A Concremat e a 
Engemix moldam corpos de prova (CP´s). 
Figura 13 – Betoneira enchendo a caçamba 
2. Depois da aceitação do concreto, o lançamento do concreto é realizado de duas maneiras: 
por bombeamento, ou por caçambas (figura 13) que são levadas por gruas (figura 14). O 
concreto é bombeado somente em lajes e vigas e lançado através caçambas nos pilares, 
pois se fosse realizado o bombeamento nos pilares as fôrmas não agüentariam a grande 
pressão que esse método oferece, segundo o mestre-de-obras, técnico em edificações.
Figura 14 – Caçamba sendo içada pela grua 
18 
Treinamento dos motoristas: os motoristas recebem treinamento especial para o 
correto manuseio do produto, atendimento ao cliente na obra e na condução da betoneira. 
Isso é de extrema importância pelo fato de que os motoristas possuem responsabilidades 
fundamentais, pois além de conduzirem os caminhões, eles moldam e coletam os corpos de 
prova na obra e completam a dosagem da água no concreto. Na nota fiscal existe uma 
indicação da quantidade de água a ser adicionada. 
1.9.3 Aspectos relevantes de normas pertinentes 
Devem-se seguir as normas brasileiras em cada etapa de produção do concreto. As 
normas especificam entre outros: como devem ser feitos o recebimento dos materiais 
primários, a dosagem, tipos de agregados e os ensaios de resistência. Abaixo, segue uma 
lista das principais normas seguidas pela construtora da obra visitada e da empresa 
dosadora de concreto: 
- NBR 12655 – Concreto - Preparo, Controle e Recebimento; 
- NBR 7211 – Agregado para Concreto – Especificação; 
- NBR 7212 – Execução do Concreto Dosado na Central; 
- NBR 12654 – Controle Tecnológico de Materiais Componentes do Concreto; 
- NBRNM67 –Determinação da Consistência -Abatimento do Tronco de Cone; 
- NBR 5738 –Procedimento para Moldagem e Cura do Corpo de Prova; 
- NBR 5739 – Ensaio de Compressão do Corpo de Prova Cilíndrico; 
- NBR 5732 – Cimento Portland comum; 
- NBR 6118 – Projeto e execução de obras de concreto armado 
- NBR 8224 - Concreto Endurecido. Determinação de fluência. 
- NBR 11581 – Cimento Portland – Determinação dos tempos de pega; 
- NBR 7215 – Cimento Portland – Determinação da resistência à compressão. 15 
1.10.2 - Centrais Dosadoras de Concreto.
19 
São as responsáveis pela dosagem dos materiais componentes do concreto (MCC's) e sua 
transferência para o caminhão betoneira. Neste tipo de central, a mistura e a 
homogeneização do concreto são feitas no próprio caminhão, antes de prosseguir para a 
obra. Figura 15. 
Figura 15 – Central dosadora de concreto 
Estas centrais são compostas basicamente por silo de cimento, reservatórios para 
água e aditivo, balanças de cimento e agregados, hidrômetros, compressores e 
transportadores de correia. A diferença básica que existe entre as centrais dosadoras está 
na forma de pesar os agregados (tow go ou caixa de agregados) e no tipo de carregamento 
do caminhão (manual ou automático). Figura 16. 
Tow Go: Balança para a pesagem de agregados, alimentada 
diretamente pela pá carregadeira. 
Para a transferência dos materiais para o caminhão, o balanceiro 
abre uma comporta na parte inferior desta balança e aciona 
um transportador de correia. 
O Tow Go não pode ser automatizado.
Caixa de Agregados: Equipamento composto por uma balança e 
uma caixa com divisórias para armazenar, em média, de quatro a 
seis tipos de agregados. 
O balanceiro efetua a pesagem abrindo as comportas dos materiais, 
conforme a seqüência e as quantidades determinadas no traço. 
Centrais com estes tipos de Caixa podem ser automatizadas. 
Figura 16 –Equipamentos das centrais dosadoras 
O carregamento manual é aquele onde o operador de balança (balanceiro) faz o 
controle da pesagem dos materiais e sua transferência para o caminhão. Para isto existe um 
painel de controle com botões para a abertura e fechamento de comportas, acionamento de 
transportadores de correia, insufladores de ar, vibradores, bombas d’água, etc. 
Nas centrais automatizadas, o balanceiro digita o código do traço e o volume a ser 
carregado no computador. Este por sua vez comanda o painel de controle e o balanceiro só 
interfere na dosagem se for constatado algum problema com a carga. 
II - NR 18 .22 – MÁQUINAS , EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DIVERSAS 
20
18.22.1. A operação de máquinas e equipamentos que exponham o operador ou 
terceiros a riscos só pode ser feita por trabalhador qualificado e identificado 
por crachá. (118.462-8 / I2) 
18.22.2. Devem ser protegidas todas as partes móveis dos motores, transmissões e 
partes perigosas das máquinas ao alcance dos trabalhadores. (118.463-6 / I4) 
18.22.3. As máquinas e os equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas 
partes móveis, projeção de peças ou de partículas de materiais devem ser 
providos de proteção adequada. (118.464-4 / I4) 
18.22.4. As máquinas e equipamentos de grande porte devem proteger adequadamente 
o operador contra a incidência de raios solares e intempéries. (118.465-2 / I2) 
18.22.5. O abastecimento de máquinas e equipamentos com motor a explosão deve 
ser realizado por trabalhador qualificado, em local apropriado, utilizando-se de 
técnicas e equipamentos que garantam a segurança da operação. (118.466-0 / I3) 
18.22.6. Na operação de máquinas e equipamentos com tecnologia diferente da que 
o operador estava habituado a usar, deve ser feito novo treinamento, de modo a 
qualificá-lo à utilização dos mesmos. (118.467-9/ I3) 
18.22.7. As máquinas e os equipamentos devem ter dispositivo de acionamento e 
parada localizado de modo que: 
a) seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho; 
(118.468-7 / I4) 
b) não se localize na zona perigosa da máquina ou do equipamento; (118.469-5 / 
I4) 
c) possa ser desligado em caso de emergência por outra pessoa que não seja o 
operador; (118.470-9 /I4) 
d) não possa ser acionado ou desligado, involuntariamente, pelo operador ou por 
qualquer outra forma acidental; (118.471-7 / I4) 
e) não acarrete riscos adicionais. (118.472-5 / I4) 
18.22.8. Toda máquina deve possuir dispositivo de bloqueio para impedir seu 
acionamento por pessoa nãoautorizada. 
(118.473-3 / I4) 
18.22.9. As máquinas, equipamentos e ferramentas devem ser submetidos à inspeção 
e manutenção de acordo com as normas técnicas oficiais vigentes, dispensando-se 
especial atenção a freios, mecanismos de direção, cabos de tração e suspensão, 
sistema elétrico e outros dispositivos de segurança. (118.474-1 / I2) 
21
18.22.10. Toda máquina ou equipamento deve estar localizado em ambiente com 
iluminação natural e/ou artificial adequada à atividade, em conformidade com a 
NBR 5.413/91 - Níveis de Iluminância de Interiores da ABNT. (118.475-0 / I2) 
18.22.11. As inspeções de máquinas e equipamentos devem ser registradas em 
documento específico, constando as datas e falhas observadas, as medidas 
corretivas adotadas e a indicação de pessoa, técnico ou empresa habilitada que 
as realizou. (118.476-8 / I1) 
18.22.12. Nas operações com equipamentos pesados, devem ser observadas as 
seguintes medidas de segurança: 
a) para encher/esvaziar pneus, não se posicionar de frente para eles, mas atrás 
da banda de rodagem, usando uma conexão de autofixação para encher o pneu. O 
enchimento só deve ser feito por trabalhadores qualificados, de modo gradativo e 
com medições sucessivas da pressão; (118.477-6 / 
I4) 
b) em caso de superaquecimento de pneus e sistema de freio, devem ser tomadas 
precauções especiais, prevenindo-se de possíveis explosões ou incêndios; 
(118.478-4 / I4) 
c) antes de iniciar a movimentação ou dar partida no motor, é preciso 
certificar-se de que não há ninguém trabalhando sobre, debaixo ou perto dos 
mesmos; (118.479-2 / I4) 
d) os equipamentos que operam em marcha a ré devem possuir alarme sonoro 
acoplado ao sistema de câmbio e retrovisores em bom estado; (118.480-6 / I4) 
e) o transporte de acessórios e materiais por içamento deve ser feito o mais 
próximo possível do piso, tomando-se as devidas precauções de isolamento da área 
de circulação, transporte de materiais e de pessoas; (118.481-4 / I4) 
f) as máquinas não devem ser operadas em posição que comprometa sua 
estabilidade; (118.482-2 / I4) 
g) é proibido manter sustentação de equipamentos e máquinas somente pelos 
cilindros hidráulicos, quando em manutenção; (118.483-0 / I4) 
h) devem ser tomadas precauções especiais quando da movimentação de máquinas e 
equipamentos próximos a redes elétricas. (118.484-9 / I4) 
18.22.13. As ferramentas devem ser apropriadas ao uso a que se destinam, 
proibindo-se o emprego das defeituosas, danificadas ou improvisadas, devendo ser 
substituídas pelo empregador ou responsável pela obra. (118.485-7 / I2) 
18.22.14. Os trabalhadores devem ser treinados e instruídos para a utilização 
segura das ferramentas, especialmente os que irão manusear as ferramentas de 
fixação a pólvora. (118.486-5 / I4) 
22
18.22.15. É proibido o porte de ferramentas manuais em bolsos ou locais 
inapropriados. (118.487-3 / I1) 
18.22.16. As ferramentas manuais que possuam gume ou ponta devem ser protegidas 
com bainha de couro ou outro material de resistência e durabilidade 
equivalentes, quando não estiverem sendo utilizadas. (118.488-1 / I1) 
18.22.17. As ferramentas pneumáticas portáteis devem possuir dispositivo de 
partida instalada de modo a reduzir ao mínimo a possibilidade de funcionamento ·acidental. 
(118.489-0 / I4) 
18.22.17.1. A válvula de ar deve fechar-se automaticamente, quando cessar a 
pressão da mão do operador sobre os dispositivos de partida. (118.490-3 / I1) 
18.22.17.2. As mangueiras e conexões de alimentação das ferramentas pneumáticas 
devem resistir às pressões de serviço, permanecendo firmemente presas aos tubos 
de saída e afastadas das vias de circulação. (118.491-1 / I3) 
18.22.17.3. O suprimento de ar para as mangueiras deve ser desligado e aliviada 
a pressão, quando a ferramenta pneumática não estiver em uso. (118.492-0 / I2) 
18.22.17.4. As ferramentas de equipamentos pneumáticos portáteis devem ser 
retiradas manualmente e nunca pela pressão do ar comprimido. (118.493-8 / I2) 
18.22.18. As ferramentas de fixação a pólvora devem ser obrigatoriamente 
operadas por trabalhadores qualificados e devidamente autorizados. (118.494-6 / 
I4) 
18.22.18.1. É proibido o uso de ferramenta de fixação a pólvora por 
trabalhadores menores de 18 (dezoito) anos. (118.495-4 / I4) 
18.22.18.2. É proibido o uso de ferramenta de fixação a pólvora em ambientes 
contendo substâncias inflamáveis ou explosivas. (118.496-2 / I4) 
18.22.18.3. É proibida a presença de pessoas nas proximidades do local do 
disparo, inclusive o ajudante. (118.497-0 / I4) 
18.22.18.4. As ferramentas de fixação a pólvora devem estar descarregadas (sem o 
pino e o finca-pino) sempre que forem guardadas ou transportadas. (118.498-9 / 
I4) 
18.22.19. Os condutores de alimentação das ferramentas portáteis devem ser 
23
manuseados de forma que não sofram torção, ruptura ou abrasão, nem obstruam o 
trânsito de trabalhadores e equipamentos. (118.499-7 / I2) 
18.22.20. É proibida a utilização de ferramentas elétricas manuais sem duplo 
isolamento. (118.500-4 / I4) 
18.22.21. Devem ser tomadas medidas adicionais de proteção quando da 
movimentação de superestruturas por meio de ferragens hidráulicas, prevenindo 
riscos relacionados ao rompimento dos macacos hidráulicos. (118.501-2 / I3) 
III - EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (NR -06) e EPC – 
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 
24
25 
III .1 - EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – NR 06 
6.1 - Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se 
Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual 
utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a 
segurança e a saúde no trabalho. 
6.1.1 - Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele 
composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos 
que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a 
saúde no trabalho. 
6.2 - O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá 
ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido 
pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério 
do Trabalho e Emprego. (206.001-9 /I3) 
6.3 - A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao 
risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: 
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos 
de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; 
(206.002-7/I4) 
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e, (206.003-5 /I4) 
c) para atender a situações de emergência. (206.004-3 /I4) 
6.4 - Atendidas as peculiaridades de cada atividade profissional, e observado o disposto no 
item 6.3, o empregador deve fornecer aos trabalhadores os EPI adequados, de acordo com o 
disposto no ANEXO I desta NR. 
6.4.1 - As solicitações para que os produtos que não estejam relacionados no ANEXO I, 
desta NR, sejam considerados como EPI, bem como as propostas para reexame daqueles 
ora elencados, deverão ser avaliadas por comissão tripartite a ser constituída pelo órgão 
nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, após ouvida a CTPP, 
sendo as conclusões submetidas àquele órgão do Ministério do Trabalho e Emprego para 
aprovação. 
6.5 Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho - SESMT, ouvida a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA e 
trabalhadores usuários, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em 
determinada atividade. (alterado pela Portaria SIT/DSST 194/2010)
6.5.1 Nas empresas desobrigadas a constituir SESMT, cabe ao empregador selecionar o EPI 
adequado ao risco, mediante orientação de profissional tecnicamente habilitado, ouvida a 
CIPA ou, na falta desta, o designado e trabalhadores usuários. (alterado pela Portaria 
SIT/DSST 194/2010) 
6.6 Responsabilidades do empregador. (alterado pela Portaria SIT/DSST 194/2010) 
6.6.1 - Cabe ao empregador quanto ao EPI : 
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade; (206.005-1 /I3) 
b) exigir seu uso; (206.006-0 /I3) 
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria 
de segurança e saúde no trabalho; 
(206.007-8/I3) 
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação; (206.008- 
6 /I2) 
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; (206.009-4 /I2) 
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e, (206.010-8 /I1) 
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada. (206.011-6 /I1) 
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou 
sistema eletrônico. (inserido pela Portaria SIT/DSST 107/2009). 
6.7 - Cabe ao empregado (alterado pela Portaria SIT/DSST 194/2010) 
6.7.1 - Cabe ao empregado quanto ao EPI: 
a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina; 
b) responsabilizar-se pela guarda e conservação; 
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio 
para uso; e, 
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. 
. 
FINALIDADE RISCO EPI INDICADO 
26
Proteção para 
crânio. 
Impactos, perfurações, 
choque elétrico, cabelos 
arrancados. 
Capacete de segurança. 
Proteção visual 
e facial 
Impactos de partículas 
sólidas quentes ou frias, 
de substâncias nocivas 
(poeiras, líquidos, vapores 
e gases irritantes), de 
radiações (infravermelho, 
ultravioleta e calor). 
Óculos de segurança (para soldadores, 
torneiros, esmeriladores, operadores 
de politriz e outros). 
Protetores faciais (contra a ação de 
borrifos, impacto e calor radiante). 
Máscaras e escudos para soldadores. 
Proteção 
respiratória. 
Deficiência de oxigênio, 
contaminantes tóxicos 
(gasosos e partículas). 
Respiradores com filtro mecânico 
(oferecem proteção contra partículas 
suspensas no ar, incluindo poeiras, 
neblinas, vapores metálicos e fumos). 
Respiradores com filtros químicos (dão 
proteção contra concentrações leves, 
até 0,2% por volume, de certos gases 
ácidos e alcalinos, de vapores 
orgânicos e vapores de mercúrio). 
Respiradores com filtros combinados 
(são usados em trabalhos tais como 
pintura a pistola e aplicação de 
inseticidadas). 
Equipamentos de provisão de ar (ou 
linhas de ar). 
Equipamentos portáteis autônomos (de 
oxigênio e de ar comprimido). 
Proteção 
auricular 
O ruído é um elemento de 
ataque individual que se 
acumula, produzindo 
efeitos psicológicos e, 
posteriormente, 
fisiológicos, na sua maioria 
irreversíveis. Por isso, 
quando a intensidade de 
ruído pode ser prejudicial, 
deve-se fazer o possível 
Protetores de inserção, que podem ser: 
descartáveis ou não-descartáveis 
(ambos moldados ou moldáveis). 
Protetores externos (circum-auriculares), 
também conhecidos como 
orelheiras ou tipo-concha. 
27
para eliminá-lo ou reduzi-lo 
por meio de um controle 
da fonte ou do meio. 
Quando todos os métodos 
de controle falharam, o 
último dos recursos é 
dotar o indivíduo exposto 
de um equipamento de 
proteção auricular. 
Proteção de 
tronco 
Projeção de partículas; 
golpes ligeiros; calor 
radiante, chamas; 
respingos de ácidos, 
abrasão; substâncias que 
penetram na pele, 
umidade excessiva. 
Aventais de couro - Vaqueta e Raspa 
(para trabalhos de soldagem elétrica, 
oxiacetilênica e corte a quente, e, 
também são indicados para o 
manuseio de chapas com rebarbas). 
Aventais de PVC (para trabalhos 
pesados, onde haja manuseio de 
peças úmidas ou risco de respingos de 
produtos químicos). 
Aventais de amianto (para trabalhos 
onde o calor é excessivo). 
Jaquetas (para trabalhos de soldagem 
em particular, soldagens em altas 
temperaturas, trabalhos em fornos, 
combate a incêndios). 
Proteção de 
membros 
superiores 
Golpes, cortes, abrasão, 
substâncias químicas, 
choque elétrico, radiações 
ionizantes. 
Luvas de couro - Vaqueta e Raspa 
(para serviços gerais de fundição, 
cerâmicas e funilarias, usinagem 
mecânica, montagem de motores, 
usinagem a frio, manuseio de materiais 
quentes até 60ºC, carga e descarga de 
materiais, manuseio e transporte de 
chapas). 
Luvas de borracha (para eletricistas e 
para trabalho com produtos químicos 
em geral, exceto solventes e óleos, 
serviços de galvanoplastia, serviços 
úmidos em geral). 
28
Luvas de neoprene (empregadas em 
serviços que envolvem uso de óleo, 
graxas, gorduras, solventes, petróleo e 
derivados, inspeções em tanques 
contendo ácidos, serviços de 
galvanoplastia). 
Luvas de PVC (para trabalhos com 
líquidos ou produtos químicos que 
exijam melhor aderência no manuseio, 
lavagem de peças em corrosivos, 
manuseio de ácidos, óleos e 
graxas/gorduras, serviços de 
galvanoplastia). 
Luvas de hexanol (empregadas em 
serviço com solventes, manuseio de 
peças molhadas - hexanol - corrugado, 
em serviços que envolvem uso do 
petróleo e derivados). 
Luvas de tecidos (de lona, de lona 
flanelada, de grafatex, de feltro, de lã, 
de amianto, de malha metálica). 
Proteção dos 
membros 
inferiores. 
Cortes por superfícies 
cortantes e abrasivas, 
substâncias químicas, 
cinzas quentes, frio, gelo, 
perigos elétricos, impacto 
de objetos pesados, 
superfícies quentes, 
umidade. 
Sapatos (com biqueira de aço; 
condutores; anti-fagulhas; isolantes; 
para fundição). 
Guarda-pés (são recomendados para 
trabalhos em fundições, forjas, fábricas 
de papel, serralherias, fábricas de 
gelo). 
Botas de borracha (e outros materiais 
similares). 
Perneiras (de raspa de couro, são 
usadas pelos soldadores e fundidores, 
sendo as mais longas, são utilizadas 
em trabalhos com produtos químicos, 
líquidos ou corrosivos). 
29
Proteção 
coletiva. 
Equipamentos de proteção 
coletiva são aqueles que 
neutralizam a fonte do 
risco no lugar em que ele 
se manifesta, dispensando 
o trabalhador do uso de 
equipamento de proteção 
individual. 
Os protetores dos pontos de operação 
em serras, em furadeiras, em prensas, 
os sistemas de isolamento de 
operações ruidosas, os exaustores de 
poeiras, vapores e gases nocivos, os 
dispositivos de proteção em escadas, 
em corredores, em guindastes, em 
esteiras transportadoras são exemplos 
de proteções coletivas que devem ser 
mantidas nas condições que as 
técnicas de segurança estabelecem e 
que devem ser reparadas sempre que 
apresentarem uma deficiência 
qualquer. 
30 
A observação dos equipamentos de segurança, sejam individuais ou coletivos, tem grande 
importância nas inspeções de segurança. A eficiência desses equipamentos é comprovada 
pela experiência e, se obedecidas as regras de uso, a maior parte dos acidentes estará 
sendo evitada. 
O Operador de betoneira deverá utilizar os seguintes equipamentos de proteção individual - 
EPI 
- CAPACETE DE SEGURANÇA COM JUGULAR – PROTEÇÃO DO CRANIO 
- LUIVAS DEPROTEÇÃO - DERMATOSE 
- OCULOS DE PROTEÇÃO – CORPO ESTRANHO NO OLHO 
- SAPATOS DE SEGURANÇA – ( BORRACHA) – DERMATOSE 
- PROTEÇÃO AUDITIVA - RUÍDO 
- PROTEÇÃO RESPIRATORIA – MASCARA DE PROTEÇÃO COM FILTRO MECÃNICO 
- CINTO DE SEGURANÇA – TRABALHO EM ALTURA 
- AVENTAL DE PVC – PROTEÇÃO DO TRONCO 
IIII. 2 - EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA 
- Verificar semanalmente o funcionamento do dispositivo do cascalho da caçamba, assim 
como dos cabos, alavancas e acessórios de segurança.
- Não permitir a presença de pessoas na zona de manobra da caçamba, sinalizr a rea 
- Quando a betoneira estiver parada manter a caçamba encostada no chão, ou bloqueá-la 
em posição levantada pelo dispositivo adicional de segurança 
-Instalar em local coberto 
- Não interroper a ação do freio ou da trava 
- Verificar dispositivo de segurança 
- coloque o cálcio do suporte da caçamba no fibnal do dia 
- Não permita que pessoa não autorizada opere a betoneira. 
- verificar aterramento correto 
- verificar extintor de incêndio 
IV – NR – 01 – DISPOSIÇÕES GERAIS 
ORDEM DE SERVIÇO SOBRE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO 
31
A ordem de serviço sobre segurança e medicina do trabalho, com a finalidade definir as 
responsabilidades do trabalhador, não só quanto a Segurança e Saúde no trabalho como 
também sobre os processos utilizados na execução dos serviços , deve ser aplicadas e 
entregeues por ocasião do treinamento Admissional. 
Deverá ser feita em 02 ( duas) vias e após assinadas pelo trabalhador, organiza-se um 
arquivo com a 2via, e após assinados pelo trabalhador , organiza-se um arquivo com 2ª via, 
pois somente a sua assinatura na ordem de serviço comprova realmente que teve 
conhecimento devido. 
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL 
A Norma Regulamentadora NR 01 – Disposições Gerais, instituída pela Portaria nº 3214/78 
do Ministério do Trabalho, determina: 
.7. Cabe ao empregador: 
a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e 
medicina do trabalho; (101.001-8 / I1) 
b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência 
aos empregados por comunicados, cartazes ou meios eletrônicos. (101.002-6 / I1) 
(Alterado pela Portaria SIT 84/2009). 
c) informar aos trabalhadores: (101.003-4 / I1) 
I - os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho; 
II - os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela 
empresa; 
III - os resultados dos exames médicos e de exames complementares de 
diagnóstico aos quais os próprios trabalhadores forem submetidos; 
IV - os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho. 
d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos 
preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho. (101.004- 
2 / I1) 
e) determinar os procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou 
doença relacionada ao trabalho. (Redação dada pela Portaria SIT 84/2009) 
1.8. Cabe ao empregado: 
32
a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde do 
trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador; (Alterado pela 
Portaria SIT 84/2009). 
1.8.1. Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento do 
disposto no item anterior. 
V.1 – MODELO DE ORDEM DE SERVIÇO 
ORDEM DE SERVIÇO 
33
FUNÇÃO: Operador de Betoneira 
Nome: 
Data: 
1. O não cumprimento ao disposto nesta Ordem de Serviço sujeita o trabalhador às penas da 
lei, que vão desde advertência, suspensão até demissão por justa causa. 
2. A Construção Civil é uma Indústria que, por suas características peculiares, tem uma 
Condição Ambiente de Insegurança, praticamente, permanente. 
Assim: 
a) Não transite pela obra sem capacete e calçado apropriado; 
b) Use seus EPI’s apenas para a finalidade a que se destinam e mantenha-os sob sua 
guarda e conservação; 
c) Observe atentamente o Meio Ambiente do Trabalho ao circular na obra e informe as 
Condições Ambiente de Insegurança encontradas, caso não possa corrigi-las imediatamente. 
3. Não permita que outras pessoas operem a betoneira para a qual foi designado. 
4. Realize a manutenção preventiva recomendada pelo fabricante e comunique qualquer 
irregularidade, para registro no Livro de Inspeção. 
5. Vistorie a Betoneira, diariamente, antes de iniciar seu trabalho. 
6. Não ultrapasse os limites de segurança estabelecidos pelo fabricante. 
7. Obedeça as sinalizações existentes na obra. 
Declaração: 
Declaro ter tomado conhecimento das orientações contidas nesta Ordem de Serviço, ter sido 
treinado para o uso adequado dos EPI’s e que, durante a execução do meu trabalho, 
atenderei às mesmas. 
Assinatura: 
V – REGRAS GERAIS DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
· A queda repentina da caçamba carregadora pode causar lesões graves nos 
trabalhadores. A cauda desta queda pode ser: 
34
35 
a) Interrupção acidental da ação do freio ou da trava, em conseqüência de choques ou 
vibrações; 
b) Ruptura dos cabos ou amarras; 
c) Distração do operador que não verificou, antes de acionar a descida, a presença de 
pessoas de pessoas sob a caçamba; 
d) Operação da betoneira por trabalhador não qualificado 
· O dispositivo comum de parada da caçamba, agindoo sobre o cabo da manobra, deve 
ser completado por outro dispositivo de segurança ( corrente ou trava), independente 
do mecanismo de manobra, fixado no chassi e utilizávelç em qualquer tempo 
· Na falta deste dispositivo, instalado pelo fabricante, deve-se adaptar uma dupla 
segurança, particularmente em equipamentos antigos. 
· Como segurança complementar a caçamba pode ser calçada com peça de madeira ou 
viga metálica, para garantir, provisoriamente, a segurança de quem trabalha sob a 
máquina; 
· Semanalmente, deve ser feita uma verificação completa do funcionamento dos 
diversos dispositivos, cabos, alavancas e acessórios de segurança; 
· As betoneiras devem ser instalados em locais amplos e afastados das áreas de 
circulação obrigatória; 
· Quando a betoneira estiver parada, a caçamba carregadora deve ficar apoiada no solo 
ou bloqueada na posição levantada 
· As betoneiras devem ser limpas, diariamente, ao término dos trabalhos, para evitar que 
os restos dos materiais endureçam.
VI – ANEXOS 
I – CHECK LIST BETONEIRA 
II – MANUAL DE INSTRUÇÃO BETONEIRA 
I - CHECK LIST BETONEIRA 
CHECK - LIST BETONEIRA 
36
EMPRESA: 
OBRA: FABRICANTE: 
INSPEÇÃO FEITA POR: DATA: 
_____/_____/_____ 
ITEM A VERIFICAR 
CONDIÇÃO 
B S N OBS. 
1 Condições do Equipamento 
2 Funcionamento do motor ( ruído vibração) 
3 Base de apoio 
4 Travas de segurança 
5 Cabos de aço diversos 
6 Piso resistente, nivelado e antiderrapante 
7 Cobertura do posto de trabalho 
8 Fiação elétrica em geral 
9 Impedimento circulação de pessoa próximo a betoneira 
10 Aterramento elétrico do motor 
11 Funcionário qualificado / habilitado 
12 Chave liga / desliga 
13 Uso de EPI's 
14 Placa indicativa uso de EPI's 
15 Registro da função em Carteira de Trabalho 
16 Limpeza do local 
17 Proteção contra Incêndio 
Outras situações 
18 
37

Contenu connexe

Tendances (20)

Treinamento operador betoneira
Treinamento operador betoneiraTreinamento operador betoneira
Treinamento operador betoneira
 
Capacitação nr 12
Capacitação nr 12Capacitação nr 12
Capacitação nr 12
 
DDS nr-18
DDS nr-18DDS nr-18
DDS nr-18
 
Segurança e saúde no trabalho para auditores
Segurança e saúde no trabalho para auditoresSegurança e saúde no trabalho para auditores
Segurança e saúde no trabalho para auditores
 
CIPAMIN
CIPAMINCIPAMIN
CIPAMIN
 
Nr – 31
Nr – 31Nr – 31
Nr – 31
 
Treinamento NR-12- 2023.pptx
Treinamento NR-12- 2023.pptxTreinamento NR-12- 2023.pptx
Treinamento NR-12- 2023.pptx
 
Escadas dicas protegildo
Escadas dicas protegildoEscadas dicas protegildo
Escadas dicas protegildo
 
Mapa de Riscos
Mapa de RiscosMapa de Riscos
Mapa de Riscos
 
NR 22
NR 22NR 22
NR 22
 
Trabalho em altura
Trabalho em alturaTrabalho em altura
Trabalho em altura
 
Trabalho em altura somatick
Trabalho em altura somatickTrabalho em altura somatick
Trabalho em altura somatick
 
Ts 1148-007-treinamento para operadores de retro escavadeira
Ts 1148-007-treinamento para operadores de retro escavadeiraTs 1148-007-treinamento para operadores de retro escavadeira
Ts 1148-007-treinamento para operadores de retro escavadeira
 
NR-1
NR-1NR-1
NR-1
 
Modelo - Mapa de Risco
Modelo - Mapa de RiscoModelo - Mapa de Risco
Modelo - Mapa de Risco
 
NR 18-Integração_SC.pptx
NR 18-Integração_SC.pptxNR 18-Integração_SC.pptx
NR 18-Integração_SC.pptx
 
Curso trabalho em altura nr35
Curso trabalho em altura   nr35Curso trabalho em altura   nr35
Curso trabalho em altura nr35
 
TREINAMENTO DE SEGURANÇA DO TRABALHO MINERAÇÃO NR-22- LAVRA GARIMPEIRA.
TREINAMENTO DE SEGURANÇA DO TRABALHO MINERAÇÃO  NR-22- LAVRA GARIMPEIRA.TREINAMENTO DE SEGURANÇA DO TRABALHO MINERAÇÃO  NR-22- LAVRA GARIMPEIRA.
TREINAMENTO DE SEGURANÇA DO TRABALHO MINERAÇÃO NR-22- LAVRA GARIMPEIRA.
 
Treinamento operador betoneira
Treinamento operador betoneiraTreinamento operador betoneira
Treinamento operador betoneira
 
Treinamento proteções de maquinas
Treinamento proteções de maquinasTreinamento proteções de maquinas
Treinamento proteções de maquinas
 

En vedette

treinamento segurança uso da betoneira
treinamento segurança uso da betoneiratreinamento segurança uso da betoneira
treinamento segurança uso da betoneiraelianea
 
Misturador de cimento e cola
Misturador de cimento e cola  Misturador de cimento e cola
Misturador de cimento e cola Ani Inventores
 
Betoneiras manuais
Betoneiras manuaisBetoneiras manuais
Betoneiras manuaisLuis Araujo
 
Gestão de riscos e desastres (relacionados a perigos) naturais
Gestão de riscos e desastres (relacionados a perigos) naturaisGestão de riscos e desastres (relacionados a perigos) naturais
Gestão de riscos e desastres (relacionados a perigos) naturaisClaudio Ferreira
 
Procedimentopara descarga de combustivel
Procedimentopara descarga de combustivelProcedimentopara descarga de combustivel
Procedimentopara descarga de combustivelKATIA ARAUJO
 
Apresentação segurança no armazenamento de combustíveis
Apresentação segurança no armazenamento de combustíveisApresentação segurança no armazenamento de combustíveis
Apresentação segurança no armazenamento de combustíveisSaulo Silva
 
nr 12 treinamento
nr 12 treinamento nr 12 treinamento
nr 12 treinamento pwolter
 
7 conceito risco x perigo - neli pieres magnanelli (dvst)
7   conceito risco x perigo - neli pieres magnanelli (dvst)7   conceito risco x perigo - neli pieres magnanelli (dvst)
7 conceito risco x perigo - neli pieres magnanelli (dvst)mcsilva021
 
Ordem de servio geral
Ordem de servio geralOrdem de servio geral
Ordem de servio geralMontacon
 
Parte 1-nova-nr-12-roque
Parte 1-nova-nr-12-roqueParte 1-nova-nr-12-roque
Parte 1-nova-nr-12-roquePedro William
 
Plano de-emergencia-contra-incendio
Plano de-emergencia-contra-incendioPlano de-emergencia-contra-incendio
Plano de-emergencia-contra-incendioPaulo H Bueno
 
Cartilha do posto revendedor de combustíveis
Cartilha do posto revendedor de combustíveisCartilha do posto revendedor de combustíveis
Cartilha do posto revendedor de combustíveisWalmick Santos .´.
 
6088757 Apostila Mapa De Riscos 5 Classes
6088757 Apostila Mapa De Riscos 5 Classes6088757 Apostila Mapa De Riscos 5 Classes
6088757 Apostila Mapa De Riscos 5 ClassesSantos de Castro
 
Check List em Postos de Combustível
Check List em Postos de CombustívelCheck List em Postos de Combustível
Check List em Postos de CombustívelPortal Brasil Postos
 

En vedette (20)

Betoneiras
BetoneirasBetoneiras
Betoneiras
 
Beckma - assessori análise de risco
Beckma - assessori análise de risco Beckma - assessori análise de risco
Beckma - assessori análise de risco
 
treinamento segurança uso da betoneira
treinamento segurança uso da betoneiratreinamento segurança uso da betoneira
treinamento segurança uso da betoneira
 
Misturador de cimento e cola
Misturador de cimento e cola  Misturador de cimento e cola
Misturador de cimento e cola
 
Betoneiras v3
Betoneiras v3Betoneiras v3
Betoneiras v3
 
Betoneiras manuais
Betoneiras manuaisBetoneiras manuais
Betoneiras manuais
 
Gestão de riscos e desastres (relacionados a perigos) naturais
Gestão de riscos e desastres (relacionados a perigos) naturaisGestão de riscos e desastres (relacionados a perigos) naturais
Gestão de riscos e desastres (relacionados a perigos) naturais
 
Procedimentopara descarga de combustivel
Procedimentopara descarga de combustivelProcedimentopara descarga de combustivel
Procedimentopara descarga de combustivel
 
Apresentação segurança no armazenamento de combustíveis
Apresentação segurança no armazenamento de combustíveisApresentação segurança no armazenamento de combustíveis
Apresentação segurança no armazenamento de combustíveis
 
nr 12 treinamento
nr 12 treinamento nr 12 treinamento
nr 12 treinamento
 
7 conceito risco x perigo - neli pieres magnanelli (dvst)
7   conceito risco x perigo - neli pieres magnanelli (dvst)7   conceito risco x perigo - neli pieres magnanelli (dvst)
7 conceito risco x perigo - neli pieres magnanelli (dvst)
 
Ordem de servio geral
Ordem de servio geralOrdem de servio geral
Ordem de servio geral
 
Nr20
Nr20Nr20
Nr20
 
Parte 1-nova-nr-12-roque
Parte 1-nova-nr-12-roqueParte 1-nova-nr-12-roque
Parte 1-nova-nr-12-roque
 
Plano de-emergencia-contra-incendio
Plano de-emergencia-contra-incendioPlano de-emergencia-contra-incendio
Plano de-emergencia-contra-incendio
 
Cartilha do posto revendedor de combustíveis
Cartilha do posto revendedor de combustíveisCartilha do posto revendedor de combustíveis
Cartilha do posto revendedor de combustíveis
 
6088757 Apostila Mapa De Riscos 5 Classes
6088757 Apostila Mapa De Riscos 5 Classes6088757 Apostila Mapa De Riscos 5 Classes
6088757 Apostila Mapa De Riscos 5 Classes
 
Check List em Postos de Combustível
Check List em Postos de CombustívelCheck List em Postos de Combustível
Check List em Postos de Combustível
 
Treinamanento sobre a.p.r
Treinamanento sobre a.p.rTreinamanento sobre a.p.r
Treinamanento sobre a.p.r
 
APR
APRAPR
APR
 

Similaire à Apostila curso operador de betoneita m e k

Cuidados Oper Betoneira
Cuidados Oper BetoneiraCuidados Oper Betoneira
Cuidados Oper Betoneiraslideadg
 
Cartilha produção tijolo solo cimento
Cartilha produção tijolo solo cimentoCartilha produção tijolo solo cimento
Cartilha produção tijolo solo cimentoclauciofaria
 
3107168 cartilha-para-producao-de-tijolo-solocimento
3107168 cartilha-para-producao-de-tijolo-solocimento3107168 cartilha-para-producao-de-tijolo-solocimento
3107168 cartilha-para-producao-de-tijolo-solocimentoIsabela Dourado
 
producao-de-tijolo-solocimento
producao-de-tijolo-solocimentoproducao-de-tijolo-solocimento
producao-de-tijolo-solocimentoIsabela Dourado
 
material auxiliar - traço
material auxiliar - traçomaterial auxiliar - traço
material auxiliar - traçoprofNICODEMOS
 
Catalogo helice continua
Catalogo helice continuaCatalogo helice continua
Catalogo helice continuaThiago Maciel
 
Aula 19 equipamentos para escavação e compactação e transporte vl
Aula 19 equipamentos para  escavação e compactação e transporte vlAula 19 equipamentos para  escavação e compactação e transporte vl
Aula 19 equipamentos para escavação e compactação e transporte vlHomero Alves de Lima
 
Processo de fabrico de cimento
Processo de fabrico de cimentoProcesso de fabrico de cimento
Processo de fabrico de cimentoadaofg
 
Pt man sologrampeado
Pt man sologrampeadoPt man sologrampeado
Pt man sologrampeadoegues
 
PSSL_3_-_Espessamento.pdf
PSSL_3_-_Espessamento.pdfPSSL_3_-_Espessamento.pdf
PSSL_3_-_Espessamento.pdfAndrTurin
 
relatorio_slump_test.doc
relatorio_slump_test.docrelatorio_slump_test.doc
relatorio_slump_test.docKeila Kotaira
 
Microsoft Word ExecuçãO De Alvenaria NãO Estrutural RevisãO [11] 21.08
Microsoft Word   ExecuçãO De Alvenaria NãO Estrutural   RevisãO [11] 21.08Microsoft Word   ExecuçãO De Alvenaria NãO Estrutural   RevisãO [11] 21.08
Microsoft Word ExecuçãO De Alvenaria NãO Estrutural RevisãO [11] 21.08eng_guilherme
 

Similaire à Apostila curso operador de betoneita m e k (20)

Betoneiras 140819144442-phpapp02
Betoneiras 140819144442-phpapp02Betoneiras 140819144442-phpapp02
Betoneiras 140819144442-phpapp02
 
Cuidados Oper Betoneira
Cuidados Oper BetoneiraCuidados Oper Betoneira
Cuidados Oper Betoneira
 
Cartilha solocimento
Cartilha solocimentoCartilha solocimento
Cartilha solocimento
 
Ct+cp rodolfo
Ct+cp rodolfoCt+cp rodolfo
Ct+cp rodolfo
 
16 aula cimentação de poços
16 aula cimentação de poços16 aula cimentação de poços
16 aula cimentação de poços
 
Cartilha produção tijolo solo cimento
Cartilha produção tijolo solo cimentoCartilha produção tijolo solo cimento
Cartilha produção tijolo solo cimento
 
PAVIMENTAÇÃO.pdf
PAVIMENTAÇÃO.pdfPAVIMENTAÇÃO.pdf
PAVIMENTAÇÃO.pdf
 
3107168 cartilha-para-producao-de-tijolo-solocimento
3107168 cartilha-para-producao-de-tijolo-solocimento3107168 cartilha-para-producao-de-tijolo-solocimento
3107168 cartilha-para-producao-de-tijolo-solocimento
 
producao-de-tijolo-solocimento
producao-de-tijolo-solocimentoproducao-de-tijolo-solocimento
producao-de-tijolo-solocimento
 
material auxiliar - traço
material auxiliar - traçomaterial auxiliar - traço
material auxiliar - traço
 
Traco7
Traco7Traco7
Traco7
 
Catalogo helice continua
Catalogo helice continuaCatalogo helice continua
Catalogo helice continua
 
Catalogo helice continua_monitorada
Catalogo helice continua_monitoradaCatalogo helice continua_monitorada
Catalogo helice continua_monitorada
 
Aula 19 equipamentos para escavação e compactação e transporte vl
Aula 19 equipamentos para  escavação e compactação e transporte vlAula 19 equipamentos para  escavação e compactação e transporte vl
Aula 19 equipamentos para escavação e compactação e transporte vl
 
Processo de fabrico de cimento
Processo de fabrico de cimentoProcesso de fabrico de cimento
Processo de fabrico de cimento
 
Pt man sologrampeado
Pt man sologrampeadoPt man sologrampeado
Pt man sologrampeado
 
PSSL_3_-_Espessamento.pdf
PSSL_3_-_Espessamento.pdfPSSL_3_-_Espessamento.pdf
PSSL_3_-_Espessamento.pdf
 
Equipamentos industriais
Equipamentos industriaisEquipamentos industriais
Equipamentos industriais
 
relatorio_slump_test.doc
relatorio_slump_test.docrelatorio_slump_test.doc
relatorio_slump_test.doc
 
Microsoft Word ExecuçãO De Alvenaria NãO Estrutural RevisãO [11] 21.08
Microsoft Word   ExecuçãO De Alvenaria NãO Estrutural   RevisãO [11] 21.08Microsoft Word   ExecuçãO De Alvenaria NãO Estrutural   RevisãO [11] 21.08
Microsoft Word ExecuçãO De Alvenaria NãO Estrutural RevisãO [11] 21.08
 

Apostila curso operador de betoneita m e k

  • 1. OPERAÇÃO DE BETONEIRA “O Caminho Mais Rápido Para o Mercado de Trabalho”
  • 2. MAIO/2012 SUMÁRIO I – O EQUIPAMENTO BETONEIRA 3 II – NR. 18.22 – MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E 21 FERRAMENTAS III – NR .06 - EPI – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO 25 INDIVIDUAL e EPC - EQUIPAMENTO DE PROTE-ÇÃO COLETIVA IV – NR 01 – DISPOSIÇÕES GERAIS – ORDEM DE 32 SERVIÇO V – REGRAS GERAIS DE SEGURANÇA DO 35 TRABALHO VI – ANEXOS 36 · MODELO DO MANUAL DE INSTRUÇÕES BETONEIRA · CHECK LIST BETONEIRA I – O EQUIPAMENTO BETONEIRA 2
  • 3. I.1 – CONHECENDO O EQUIPAMENTO 3 Uma betoneira ou misturador de concreto é o equipamento utilizado para mistura de materiais, na qual se adicionam cargas de pedra, areia, cimento e água, na proporção devida, de acordo com a finalidade da mistura. Esse equipamento pode ser utilizado na mistura e preparo de outros produtos como rações, adubos, plásticos, etc. Neste caso sua denominação passa a ser como misturador. A betoneira pode ser classificada em função de sua mobilidade, ou seja: · móvel na forma de transporte por caminhão betoneira, com um sistema movido por uma correia de aço acoplada a um motor normalmente alimentado por um sistema de transmissão do veículo e hidráulico; · fixa como é conhecida no Brasil equipada com motor; · semi-fixa o mesmo que fixa porem pode ser fácilmente removida pois possui rodas; · automática movida por um motor sincronizada equipada com esteiras rolantes. Outra forma de classificar as betoneiras é o método de descarga. Na betoneira basculante, a câmara de mistura, denominada tambor, se inclina para a descarga. Na betoneira fixa, o eixo permanece sempre horizontal e a descarga se faz invertendo o sentido de rotação do tambor (caso em que a betoneira se denomina de tambor reversível), ou, algumas vezes, por abertura do tambor. Existem também betoneiras de eixo vertical, semelhantes em princípio a batedeiras de bolo; denominadas de betoneiras de ação forçada, para diferenciar das betoneiras basculantes e das fixas, que se baseiam na queda livre e tombamento do concreto no interior do tambor.
  • 4. 4 Os sistemas de mistura podem variar conforme o tipo, sendo os mais comuns pivotantes (onde o tambor gira entorno de um eixo) ou rotativas (o tambor gira sobre roletes). As pivorantes funcionam através do giro do tambor e palhetas que cortam a "massa" a ser misturada, como em um liquidificador, já as rotativas provocam o turbilhonamento da mistura, com pás elevando e jogando o material, como em uma roda d'água invertida. Geralmente, as betoneiras basculantes têm um tambor em forma cônica ou arredondada com paletas internas. A eficiência da mistura depende dos detalhes de projeto, mas a ação de descarga é sempre boa, pois todo o concreto pode ser descarregado rapidamente sem segregação logo que o tambor é basculado. Por esse motivo, esse tipo de betoneira tem preferência para misturas com baixa trabalhabilidade e para aquelas com agregado com grande tamanho máximo. Por outro lado, devido à baixa velocidade de descarga das betoneiras de tambor com eixo fixo, às vezes o concreto é passível de segregação. Em particular, as partículas maiores de agregado tendem a permanecer na betoneira de modo que a descarga começa com argamassa e termina com um conjunto de partículas de agregado graúdo revestidas. Essas betoneiras são usadas menos freqüentemente do que no passado. As betoneiras com tambor de eixo fixo sempre são alimentadas por uma caçamba também usada com a s betoneiras basculantes de grande capacidade. É importante que a carga completa de caçamba seja sempre transferida para a betoneira sem que fique material aderente à caçamba. Às vezes a descarga é ajudada por um vibrador montado na caçamba. Geralmente as betoneiras de caçamba não são móveis e, portanto, são usadas em centrais de mistura, em instalações de pré-moldados ou em laboratórios de concreto. A betoneira consiste essencialmente de uma caçamba circular girando em torno de seu eixo, com um ou dois conjuntos planetários de agitadores girando em torno de um eixo não coincidente com o eixo da caçamba. Algumas vezes a caçamba permanece imóvel e o eixo planetário gira em torno do próprio eixo da caçamba. Em qualquer caso, é igual o movimento relativo entre os agitadores e o concreto, e o concreto é completamente misturado em qualquer parte da caçamba. Lâminas raspadoras impedem de a argamassa ficar aderente às paredes laterais da caçamba e a altura dos agitadores pode ser ajustada de modo a impedir a formação de uma camada de argamassa no fundo da caçamba. As betoneiras de caçamba oferecem a possibilidade de observar o concreto que está sendo misturado e, portanto, de ajustagem da mistura, em alguns casos. Elas são particularmente eficientes com misturas rijas e coesivas e são, portanto, muito usadas no preparo de concreto pré-moldado. Elas são também adequadas, devido aos dispositivos de raspagem, para mistura de pequenas quantidades de concreto, sendo, por isso, usadas em laboratórios. Nas betoneiras de tambor, não há raspagem das paredes durante a mistura, de modo que uma certa quantidade de argamassa permanece aderente e assim permanece até que se proceda à limpeza da betoneira. Conclui-se que, no início da concretagem a primeira mistura deve deixar uma grande proporção de argamassa na betoneira e, na descarga, deve haver uma grande proporção de partículas graúdas apenas revestidas de argamassa. Rotineiramente, essa primeira betonada não deveria ser usada. Como alternativa, pode ser
  • 5. introduzida certa quantidade de argamassa na betoneira antes do início da concretagem, procedimento que pode se denominar “untamento” ou revestimento da betoneira. Uma maneira simples e conveniente consiste em carregar a betoneira com as quantidades normais de cimento, água e agregado miúdo, omitindo simplesmente o agregado graúdo. A mistura que sobrar da que ficar aderente pode ser usada na obra e pode ser adequada para outras finalidades. A necessidade do “untamento” não deve ser esquecida nos trabalhos de laboratório. BETONEIRA 600 LITROS Características Técnicas: Capacidade do tambor: 600 litros Nº de ciclos aproximados por hora: 14 Produção aproximada por hora: 6 m³ Rotação do tambor: 28 rpm Motor Acion. do Tambor: 4Hp (1750rpm)-IV pólos Motor Içamento Caçamba: 2Hp (1750rpm)-IV pólos Capacidade de Caixa D'água: 50 litros Peso aproximado: 1020 Kg O tamanho nominal de uma betoneira é representado pelo volume de concreto depois de adensado (BS 1305:1974), que pode ser de até metade do volume dos componentes soltos, antes da mistura. As betoneiras são feitas em uma grande variedade de tamanhos, desde 0,04 m3, para uso em laboratório, até 13m3. Se a quantidade misturada representa menos do que um terço da capacidade nominal da betoneira, a mistura resultante pode não ser uniforme, e, naturalmente, a operação não seria econômica. Sobrecargas não excedendo 10% geralmente não são prejudiciais. Todas as betoneiras consideradas até este ponto são intermitentes, sendo que, cada betonada é misturada e descarregada antes da adição de mais materiais. Um tipo diferente, a betoneira contínua, descarrega o concreto misturado continuamente sem interrupções, sendo alimentada por um sistema de dosagem contínua volumétrica ou gravimétrica. A betoneira propriamente dita consiste de uma lâmina espiralada girando a uma velocidade relativamente alta em um invólucro fechado ligeiramente inclinado. I.2 - UNIFORMIDADES DA MISTURA 5
  • 6. 6 Em qualquer betoneira é essencial que haja movimentação do material entre diferentes partes da cuba de modo a produzir um concreto uniforme. A eficiência da betoneira pode ser medida pela variabilidade da mistura descarregada em vários recipientes sem interrupção do fluxo do concreto. Investigadores suecos mostraram que a melhor medida de uniformidade da mistura é a uniformidade do teor de cimento: a uniformidade é considerada satisfatória se o coeficiente de variação não exceder 6% para misturas com abatimento com pelo menos 20mm e 8% para misturas com menor trabalhabilidade. Foi desenvolvido na França um método para determinar a distribuição de água ou de aditivo por traçadores radioativos. Pode-se acrescentar que a uniformidade da mistura não serve apenas para avaliar o desempenho, mas também para avaliar o efeito da seqüência de colocação dos materiais na betoneira. I.3 - TEMPO DE MISTURA Nas obras, muitas vezes a tendência é misturar o concreto o mais rapidamente possível, e, por esse motivo, é importante saber qual o tempo mínimo de mistura necessário para obter um concreto com composição uniforme e, como resultado, com resistência satisfatória. Esse tempo varia com o tipo de betoneira e, a rigor, não é o tempo de mistura, mas sim o número de revoluções da betoneira que deve ser o critério para uma mistura adequada. Geralmente, são suficientes cerca de 20 revoluções. Como existe uma velocidade ótima de mistura recomendada pelo fabricante da betoneira, o número de revoluções e o tempo estão relacionados. Para cada betoneira existe uma relação entre o tempo de mistura e a uniformidade da mistura. Na Figura 2 são mostrados dados típicos obtidos em experiência de Shalon e Reinitz, sendo a variabilidade representada pelo intervalo entre resistências de corpos de prova moldados com a mistura depois de tempos determinados. A resistência média do concreto aumenta com um aumento do tempo de mistura, como, por exemplo, foi mostrado pelas experiências de Abrams. A velocidade de crescimento diminui rapidamente após cerca de um minuto e não é significativa após dois minutos: algumas vezes até mesmo se nota uma ligeira redução da resistência. No entanto, dentro do primeiro minuto, a influência do tempo de mistura é consideravelmente importante. Como já foi mencionado, o tempo exato de mistura, que é recomendado pelo fabricante da betoneira, varia com o tipo de equipamento e depende do seu tamanho. O essencial é assegurar a uniformidade de mistura, que pode ser conseguida com um tempo mínimo de mistura de 1 minuto para uma betoneira com capacidade de 750 litros, aumentando-se 15 segundos para cada 750 litros adicionais de capacidade. Estas diretrizes são apresentadas tanto pela ASTM C 94-94 como pela ACI 304R-89. De acordo com a ASTM C 94-94, o tempo de mistura deve ser contado a partir do momento em que todos os materiais sólidos tenham
  • 7. 7 sido colocados na betoneira, sendo também estabelecido que toda a água seja adicionada antes que transcorra um quarto do tempo total da mistura. Os números mencionados se referem à betoneiras comuns, mas existem betoneiras modernas de grande capacidade que funcionam satisfatoriamente com tempos de mistura de 1 a ½ minutos. Em misturadores de cuba de alta velocidade, o tempo de mistura pode ser até 35 segundos. Por outro lado, quando se usam agregados leves, o tempo de mistura não deve ser menor que 5 minutos, às vezes subdivididos em dois minutos para mistura do agregado com a água, seguidos de 3 minutos depois da adição do cimento. Em geral, o tempo necessário para se obter uniformidade satisfatória depende de como os materiais se misturam durante o carregamento na betoneira: o carregamento simultâneo é benéfico. Considere-se agora o outro extremo – mistura prolongada. Geralmente ocorre evaporação de água da mistura resultando redução de trabalhabilidade e aumento de resistência. Um efeito secundário é a trituração do agregado, particularmente quando mole: assim, a granulometria do agregado se torna mais fina e a trabalhabilidade menor. O atrito produz um aumento da temperatura da mistura. No caso de concreto com ar incorporado, a mistura prolongada reduz o teor de ar de cerca de 1/6 por hora, dependendo do tipo de aditivo incorporador de ar usado, ao passo que um atraso no lançamento sem mistura contínua resulta uma redução de cerca de 1/10 do teor de ar. Por outro lado, reduzindo-se o tempo de mistura a menos de 2 ou 3 minutos, pode resultar uma incorporação inadequada de ar. A mistura intermitente até cerca de 3 horas e, em alguns casos, até 6 horas, não é prejudicial quanto à resistência e à durabilidade, mas a trabalhabildade diminui com o tempo a menos que se impeça a saída de umidade da betoneira. A adição de água para restabelecer a trabalhabilidade, resulta uma redução da resistência do concreto. O tempo de mistura, segundo alguns autores, pode ser definido em função do diâmetro conforme figura 4, sendo t em segundos e D em metros I-4 - ORDEM DE COLOCAÇÃO DE MATERIAIS Não existem regras gerais para a ordem de colocação dos materiais na betoneira, por isso depende das propriedades dos componentes e da betoneira. Geralmente, coloca-se antes uma pequena quantidade, seguida de todos os materiais sólidos, de preferência colocados uniforme e continuamente. Se possível, a maior parte da água seria introduzida simultaneamente, adicionando-se o restante após a colocação de todos os sólidos. No entanto, com algumas betoneiras de tambor, com misturas secas, é necessário colocar antes parte da água e o agregado graúdo, pois de outra forma sua superfície não seria suficientemente molhada. Além disso, se o agregado graúdo estiver completamente ausente, a areia ou a areia e o cimento ficam aderentes na entrada da betoneira e não se incorporam à mistura. Se a água ou o cimento forem colocados muito rapidamente ou estiverem muito quentes, existe o risco de se formarem pelotas de cimento.
  • 8. I.5 - MISTURA DO CONCRETO 8 Definida como a junção dos componentes a fim de formar um composto homogêneo. O objetivo é revestir a superfície dos agregados com pasta de cimento e formar uma massa uniforme. Formalmente, mistura é a operação de fabricação do concreto destinada a obter um conjunto resultante do agrupamento interno dos agregados, aglomerante, água e dos aditivos. I.5.1 Mistura manual: O amassamento manual, conforme prescreve a NBR 6118/78, só poderá ser empregado em obras de pequena importância, onde o volume e a responsabilidade do concreto não justifiquem o emprego de equipamento mecânico, não podendo nesse caso, amassar, de cada vez, volume superior ao correspondente a 100 kg de cimento. Serve para pequenos volumes de concreto, para obras de pequeno porte e que requerem baixa resistência mecânica. Deve ser realizada em superfície plana, impermeável e resistente. A ordem de colocação dos materiais interfere na qualidade do concreto e, portanto, devem ser adicionados os ingredientes secos e, em seguida, a água. Procedimentos: O agregado deve ser espalhado em uma camada sobre uma superfície resistente, limpa, não porosa; espalha-se o cimento sobre o agregado e os materiais secos são misturados revirando-se de um lado para o outro do estrado, “cortando-se” com uma pá, até que a mistura se apresente uniforme. Geralmente são necessárias três “viradas”. Adiciona-se a água aos poucos de modo que não escapem do montem nem água nem cimento. Revira-se a mistura novamente, geralmente três vezes, até que se apresente com cor e consistência uniformes. É obvio que, durante esse procedimento, não se deve permitir que o solo ou outros materiais estranhos se misturem com o concreto. Estas operações devem ser feitas em locais próprios como caixas de madeira previamente molhadas, sobre chapas metálicas ou pisos de concreto ou cimento. Um cuidado especial deve ocorrer com a adição de água visto que a dificuldade de se fazer a mistura provoca uma tentativa de aumento no volume de água para facilitar o processo, alterando assim o fator a/c. I.5.2 - Mistura mecânica (betoneiras): - Com a caçamba carregadora, deve-se respeitar o posicionamento dos componentes, sob pena de afetar a característica do concreto obtido (ordem, do fundo para a superfície: 50% dos agregados graúdos, agregados miúdos, cimento, o restante dos agregados graúdos); Para a colocação dos componentes em betoneira, também deve ser obedecida uma ordem, que é: 1 - Agregado graúdo; 2 – Parte da água;
  • 9. 3 – Agregado miúdo; Estes componentes retiram a argamassa aderida 4 - Cimento; 5- Restante da água Alguns cuidados devem ser tomados, a betoneira nunca deve estar seca, e, se possível, já deve ter sido executada a imprimação ("sujar" a betoneira com argamassa de mesmo traço do que a usada no concreto). Após a betonada (mistura dos componentes), o concreto deve ser transportado para o local de aplicação, e seu transporte deve ser tal que consiga manter a homogeneidade da mistura, permitindo sempre que possível o lançamento direto nas fôrmas e rápido o bastante para que o concreto não perca trabalhabilidade. Os fatores fundamentais neste processo são: 1. tempo de mistura 2. velocidade do equipamento 3. colocação dos materiais. Quando se dispuser de um equipamento de carga contínua ordem poderia ser a seguinte: a) água b) agregado graúdo c) agregado miúdo d) cimento I .5. 3 - Qualidade da mistura Para obter-se um concreto de boa qualidade deve-se fazer uma mistura adequada. Considerar: Eficiência do Equipamento Estado de Conservação Tempo da Mistura Velocidade da Betoneira Ordem de Colocação dos Materiais na Betoneira 9
  • 10. Figura 7 – Betoneira intermitente de queda livre com eixo inclinado 10 A betoneira, figura 7, precisa estar limpa (livre de pó, água suja e restos da última utilização) antes de ser usada. Os materiais devem ser colocados com a betoneira girando e no menor espaço de tempo possível. Após a colocação de todos os componentes do concreto, a betoneira ainda deve girar por um tempo mínimo já apresentado nesse trabalho. Os principais elementos a serem considerados na operação de uma betoneira são: - tempo de mistura – - velocidade de rotação - quanto a velocidade de rotação, para cada tipo de betoneira existe uma velocidade ótima do tambor, acima da qual poderá haver o início da centrifugação dos materiais, diminuindo, portanto, a homogeneidade da mistura. Rotação: para betoneiras intermitentes de eixo inclinado (queda livre) Velocidade baixa:prejudica a homogeneidade e consistência Velocidade alta:segregação →acúmulo dos agregados na parede da cuba pela força centrífuga. A tabela 2 apresenta os limites de velocidade. I. 6 - Manutenção da betoneira Para manter e proteger a betoneira siga as instruções abaixo: - Antes de efetuar qualquer limpeza, assegure-se sempre que o produto esteja desligado e o cabo e alimentação desconectado da rede elétrica; - Após cada uso, retirar o excesso com água; - Nunca bater no tambor com ferramenta que possa danificar a mesma. - Para períodos longos sem utilização, recomenda-se proteger o equipamento com óleo ou outro tipo de antiferrugem. Antes de realizar qualquer intervenção em seu produto, desligue-o da rede elétrica. A substituição do cabo de alimentação somente poderá ser feita por pessoal especializado. Recomenda-se que a manutenção ou conserto de seu produto seja feito pela rede autorizada. É imprescindìvel que tais atividades sejam feitas por pessoal qualificado. Alguns sintomas de seu produto são devidos a fatores relacionados com instalação ou operação, não se tratando de defeitos ou quaisquer outros problemas que exijam manutenção.
  • 11. 11 I. 7 - Recomendações para o uso de betoneira -Limpe sempre as peças, pinhão e cremalheira, mantendo-as lubrificadas; - Ajustar temporariamente o pinhão com a cremalheira para evitar desgaste excessivo; - Lubrificar o produto no início de períodos de operação em todos os pontos de lubrificação (graxeiras); - Observar periodicamente o estado da correia do motor. - Graxa recomendada: SHELL Alvania R2, Castrol Lm2, Atlantic Litholine 2 ou similares Betoneiras de cuba basculante: são de 100, 120, 320 e 350 litros de capacidade, elas são de fácil operação e requerem os seguintes cuidados: Lavar diariamente após o uso, deixando a máquina aproximadamente 30 minutos batendo com pedra nº 2 ou 3 e água para a limpeza interna do tambor. Conservar a cremalheira, o pinhão e a engrenagem do volante sempre livres de impurezas e engraxados. Manter os bicos de lubrificação sempre bem engraxados. Nunca colocar os agregados com a máquina parada, sempre com o motor ligado. Para que haja um bom funcionamento do equipamento, o mesmo só poderá trabalhar com a base nivelada, de preferência apoiada em caibros no lugar das rodas. Observar os mesmos cuidados mencionados acima para as betoneiras de cuba basculante. A corrente deve estar sempre bem regulada e alinhada evitando desgaste prematuro e excessivo das engrenagens é da corrente. O sistema de fricção deve estar sempre limpo de impurezas e bem lubrificado.As lonas de freio e fricção devem ser trocadas regularmente. Não permitir a entrada de graxa no disco de fricção e na cinta do freio. Nunca use cabo de aço emendado ou desfiado.Betoneiras rotativas: são de 500, 750 e 1000 litros de capacidade e requerem basicamente todos o cuidados acima mencionados. Acionamento com motores elétricos: Conforme a NR18 (18.21.1) “A execução e manutenção das instalações elétricas, devem ser realizadas por trabalhador qualificado e a supervisão por profissional legalmente habilitado. A ligação elétrica deve ser feita por intermédio de conjunto tomada / plug macho, ou terminais elétricos com proteção adequada de isoladores e fita isolante. Assegure-se que a voltagem da rede é a mesma do equipamento. O cabo de ligação e possíveis extensões deverão ser compostos por cabos de condução elétrica com proteção mecânica, do tipo PP, com 04 pernas, sendo 3 para as fases e 1 para o terra, com bitola mínima prevista em norma específica.O cabo de ligação deverá ser inteiriço, sem emendas, de modo a não haver correntes de fuga. O circuito de ligação deverá ser protegido por interruptor de corrente de fuga do tipo “DR”. O fio terra deverá estar ligado a um terminal terra que garanta uma resistência máxima de 10 W (Ohms). Cuidado especial deverá ser tomado quanto à queda de fases, pois a falta de uma delas danificará o motor. Eletricista Qualificado deverá ainda verificar se o sentido da rotação está correta, caso contrário, deverá providenciar a inversão de uma das fases.
  • 12. Acionamento com motores a explosão, diesel e gasolina: Abastecer sempre com combustível limpo sem impurezas, em ambientes ventilados. Abastecer sempre com o motor frio, evitando incêndios. Limpar diariamente os filtros de ar e inspecionar os filtros de combustível. Verificar o nível do óleo do cárter no motor a cada 04 horas de uso. O motor só poderá ser ligado em ambiente ventilado. Para ambos os casos, motor elétrico ou a gasolina, o operador deverá: Usar óculos de segurança, botinas, luvas de raspa ou PVC e protetor auricular se for o caso. Lembre-se, conforme a NR18 (18.22.1) “A operação de máquinas e equipamentos que exponham o operador ou terceiros a riscos, só pode ser feita por trabalhador qualificado e identificado por crachá. I. 8 - TRANSPORTES DO CONCRETO Este é tipo procedimento que ocorre quando o concreto é preparado em usina. Podem ser efetuado de várias maneiras O transporte do concreto misturado até o local de lançamento, precisa ser feito o mais rápido possível para minimizar os efeitos de enrijecimento e “perda de trabalhabilidade”. A uniformidade e homogeneidade do concreto devem ser mantidas, até que seja descarregado. O concreto com o passar do tempo fica mais consistente, fenômeno normal em todos os concretos, portanto é importante o seu controle. No caso de transporte com caminhões betoneira deve-se atentar para: ·necessidade de água extra; ·aderência do concreto na betoneira; ·acréscimo de torque no eixo; ·dificuldade de bombeamento; ·queda de produtividade da equipe em função da dificuldade no lançamento, adensamento e acabamento do concreto; ·possibilidade de diminuição da resistência, durabilidade e outras propriedades. . 12
  • 13. Caminhão basculante para transporte de concreto b) Caminhões betoneira 13 São normalmente misturadores e agitadores, dependendo da velocidade de rotação da betoneira Quando as rotações são de 6 à 15 rpm são agitadores, quando de 16 à 20 rpm, misturadores. Quando os caminhões têm dupla finalidade, a mistura pode ser terminada na obra. Quando o material sai da usina com velocidade de agitação pode-se fazer uma remistura rápida na obra. Outra maneira é executar a adição da água somente na obra, exigindo entretanto um controle mais rigoroso neste aspecto. O transporte pode ocorrer em tempos de noventa minutos ou mais dependendo da experiência do operador. O transporte muito prolongado e que ultrapasse este tempo deve ser feito com aditivos ou a utilização de materiais secos, com a adição de água somente no local da obra. Transporte Agitação com velocidade de 02 a 04 RPM evitando segregação e início de pega. Descarga Descarga com velocidade de 12 a 16 RPM. I. 8.5 - Problemas decorrentes do transporte Alguns dos mais importantes são: · hidratação do cimento que pode ocorrer devido às condições ambientes e à temperatura. · evaporação da água devido também à fatores ambientais · absorção por parte do agregado em especial da argila expandida. No caso deste perigo é conveniente a saturação antecipada do mesmo · trituração que ocorre com a agitação do material friável. A areia modifica o módulo de finura ao passo que a brita pode-se transformar em areia. Em qualquer dos casos à necessidade de se alterar o teor de água para evitar a perda de trabalhabilidade.
  • 14. I.8.2 - Transporte dentro da obra É o transporte após a descarga do concreto pela betoneira. Podem ser distâncias pequenas ou grandes dependendo unicamente da obra em questão. Deve-se considerar que o tempo máximo entre o final da mistura e o inicio da concretagem é de 2 horas; período em que deve ficar sob agitação para evitar enrijecimento e segregação. 1.8.3 - Transporte manual Caixas ou padiolas com peso compatível à este tipo de transporte, com no máximo 70 kg. sendo necessário neste caso o trabalho de duas pessoas. São também usados baldes que podem ser içados por cordas facilitando o transporte vertical. A produção com este tipo de transporte é muito baixa, sendo somente admissível em obras de pequeno porte. 1.8.4 - Transporte com carrinhos e giricas Existem diversos tipos de carrinhos de mão de uma roda, ou giricas, de duas rodas. Deve-se ter caminhos apropriados sem rampas acentuadas. Deve-se usar carrinhos com pneus de modo a evitar tanto a segregação, como a perda do material. O transporte vertical em casos de grande altura devem ser efetuados por elevadores ou guinchos. Existem caçambas elevatórias associadas à elevadores que proporcionam uma maior rapidez neste transportes. 1.8.5 - Transporte com gruas caçambas e guindastes São caçambas especiais para concreto com descarga de fundo e que são acionadas hidraulicamente. Estas caçambas são transportadas por gruas ou guindastes, figura 9, e o tempo de aplicação depende da carga, transporte e descarga. Um dos limitadores é a capacidade da grua tanto na altura como na carga. – Concretagem com grua 1.8.6 - Transporte por esteiras 14
  • 15. É feito pelo deslocamento de esteiras sobre roletes podendo ser transportado à diversas distâncias, podendo estas esteiras serem articuláveis o que permite o transporte para diversos pontos. Estas esteiras podem ser inclinadas desde que não com ângulos muito inclinados. Na descarga deve haver um aparador para evitar a perda de material assim como um funil permite uma remistura dos agregados. Alguns cuidados devem ser tomados com relação à velocidade visto que um aumento da mesma permite um maior contato com o ar aumentando assim a evaporação. A temperatura ambiente pode afetar a qualidade do concreto transportado. 1.8.7 - Bombeamento Transporte por meio de tubulações sob efeito de algum tipo de pressão que pode ser por ar comprimido, tubos deformáveis ou pistão. As maneiras mais eficientes são a primeira e a última. O sistema por ar comprimido tem uma perda significativa nas juntas das tubulações o que pode afetar a produtividade. O sistema de mangueiras deformáveis é por demais demorado. O sistema mais utilizado é o de pistões. No sistema de ar comprimido o concreto é lançado dentro da tubulação através de um sistema de válvulas e gaxetas e impulsionado pela pressão do ar. no sistema de mangueira deformável o concreto é lançado na tubulação e através da pressão de roletes nos tubos. O sistema por pistões funciona também com um sistema de válvulas e gaxetas. O concreto é lançado na tubulação por um sistema de pistões e após esta operação uma válvula fecha esta entrada e libera outro pistão que impulsiona o concreto para a tubulação. Os ciclos se invertem recomeçando o processo. As tubulações são rígidas, ligadas por um sistema de engate rápido, terminando num tubo flexível para a distribuição do concreto. O diâmetro mais utilizado é de 125 mm xistindo entretanto outros. Alguns cuidados devem ser adotados na execução do concreto tais como; o diâmetro do agregado não deve ser maior que 1/3 do diâmetro do tubo. O concreto deve ter slump de 8 a 10 com no mínimo 60% de argamassa. O concreto desloca-se dentro da tubulação de forma constante, devendo haver uma película lubrificante entre a tubulação e a massa, que é obtida com a introdução na tubulação de uma nata de cimento antes do início da concretagem. Qualquer obstrução na tubulação deve ser imediatamente eliminada de modo a não permitir que o concreto endureça. A concretagem deve começar do ponto mais distante da tubulação com a retirada dos tubos que vão se tornando desnecessários. Em algumas concretagens se faz necessária a introdução de válvulas de retenção para impedir a volta do concreto. 1. 9 – ESTUDOS DE CASO 15
  • 16. 1.9.1 Produção do concreto em central a. Instalação física da central 16 A central conta com 12 mil m² que abrigam duas balanças dosadoras de concreto, um galpão de armazenamento de agregados, o pátio e dois laboratórios (vide figura 10). As dosadoras (figura 11) possuem balanças e sensores de umidade. O processo de dosagem é controlado por uma central de comando, que determina o traço a ser utilizado e tem controle sobre a quantidade de material a ser utilizado para produção de cada concreto. Figura 11 – Usina dosadora de cimento No galpão de armazenamento de agregados (figura 12) os materiais ficam separados em baias. Particularmente nesta central havia areia de brita, areia de quartzo, pedrisco, brita 1 e brita 2. No pátio há uma área de lavagem dos caminhões, onde eles são limpos para a entrega e no retorno.
  • 17. Figura 12 – Carregadeira no galpão de armazenamento 17 1. 9.2 A aplicação do concreto Observaram-se os seguintes procedimentos realizados pela construtora no recebimento e aplicação do concreto: 1. O recebimento do concreto é feito por funcionários de um laboratório terceirizado (Concremat) que é responsável pela verificação do mesmo. São eles que realizam o ensaio de abatimento do tronco de cone, observando se confere com o pedido. A Concremat e a Engemix moldam corpos de prova (CP´s). Figura 13 – Betoneira enchendo a caçamba 2. Depois da aceitação do concreto, o lançamento do concreto é realizado de duas maneiras: por bombeamento, ou por caçambas (figura 13) que são levadas por gruas (figura 14). O concreto é bombeado somente em lajes e vigas e lançado através caçambas nos pilares, pois se fosse realizado o bombeamento nos pilares as fôrmas não agüentariam a grande pressão que esse método oferece, segundo o mestre-de-obras, técnico em edificações.
  • 18. Figura 14 – Caçamba sendo içada pela grua 18 Treinamento dos motoristas: os motoristas recebem treinamento especial para o correto manuseio do produto, atendimento ao cliente na obra e na condução da betoneira. Isso é de extrema importância pelo fato de que os motoristas possuem responsabilidades fundamentais, pois além de conduzirem os caminhões, eles moldam e coletam os corpos de prova na obra e completam a dosagem da água no concreto. Na nota fiscal existe uma indicação da quantidade de água a ser adicionada. 1.9.3 Aspectos relevantes de normas pertinentes Devem-se seguir as normas brasileiras em cada etapa de produção do concreto. As normas especificam entre outros: como devem ser feitos o recebimento dos materiais primários, a dosagem, tipos de agregados e os ensaios de resistência. Abaixo, segue uma lista das principais normas seguidas pela construtora da obra visitada e da empresa dosadora de concreto: - NBR 12655 – Concreto - Preparo, Controle e Recebimento; - NBR 7211 – Agregado para Concreto – Especificação; - NBR 7212 – Execução do Concreto Dosado na Central; - NBR 12654 – Controle Tecnológico de Materiais Componentes do Concreto; - NBRNM67 –Determinação da Consistência -Abatimento do Tronco de Cone; - NBR 5738 –Procedimento para Moldagem e Cura do Corpo de Prova; - NBR 5739 – Ensaio de Compressão do Corpo de Prova Cilíndrico; - NBR 5732 – Cimento Portland comum; - NBR 6118 – Projeto e execução de obras de concreto armado - NBR 8224 - Concreto Endurecido. Determinação de fluência. - NBR 11581 – Cimento Portland – Determinação dos tempos de pega; - NBR 7215 – Cimento Portland – Determinação da resistência à compressão. 15 1.10.2 - Centrais Dosadoras de Concreto.
  • 19. 19 São as responsáveis pela dosagem dos materiais componentes do concreto (MCC's) e sua transferência para o caminhão betoneira. Neste tipo de central, a mistura e a homogeneização do concreto são feitas no próprio caminhão, antes de prosseguir para a obra. Figura 15. Figura 15 – Central dosadora de concreto Estas centrais são compostas basicamente por silo de cimento, reservatórios para água e aditivo, balanças de cimento e agregados, hidrômetros, compressores e transportadores de correia. A diferença básica que existe entre as centrais dosadoras está na forma de pesar os agregados (tow go ou caixa de agregados) e no tipo de carregamento do caminhão (manual ou automático). Figura 16. Tow Go: Balança para a pesagem de agregados, alimentada diretamente pela pá carregadeira. Para a transferência dos materiais para o caminhão, o balanceiro abre uma comporta na parte inferior desta balança e aciona um transportador de correia. O Tow Go não pode ser automatizado.
  • 20. Caixa de Agregados: Equipamento composto por uma balança e uma caixa com divisórias para armazenar, em média, de quatro a seis tipos de agregados. O balanceiro efetua a pesagem abrindo as comportas dos materiais, conforme a seqüência e as quantidades determinadas no traço. Centrais com estes tipos de Caixa podem ser automatizadas. Figura 16 –Equipamentos das centrais dosadoras O carregamento manual é aquele onde o operador de balança (balanceiro) faz o controle da pesagem dos materiais e sua transferência para o caminhão. Para isto existe um painel de controle com botões para a abertura e fechamento de comportas, acionamento de transportadores de correia, insufladores de ar, vibradores, bombas d’água, etc. Nas centrais automatizadas, o balanceiro digita o código do traço e o volume a ser carregado no computador. Este por sua vez comanda o painel de controle e o balanceiro só interfere na dosagem se for constatado algum problema com a carga. II - NR 18 .22 – MÁQUINAS , EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DIVERSAS 20
  • 21. 18.22.1. A operação de máquinas e equipamentos que exponham o operador ou terceiros a riscos só pode ser feita por trabalhador qualificado e identificado por crachá. (118.462-8 / I2) 18.22.2. Devem ser protegidas todas as partes móveis dos motores, transmissões e partes perigosas das máquinas ao alcance dos trabalhadores. (118.463-6 / I4) 18.22.3. As máquinas e os equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes móveis, projeção de peças ou de partículas de materiais devem ser providos de proteção adequada. (118.464-4 / I4) 18.22.4. As máquinas e equipamentos de grande porte devem proteger adequadamente o operador contra a incidência de raios solares e intempéries. (118.465-2 / I2) 18.22.5. O abastecimento de máquinas e equipamentos com motor a explosão deve ser realizado por trabalhador qualificado, em local apropriado, utilizando-se de técnicas e equipamentos que garantam a segurança da operação. (118.466-0 / I3) 18.22.6. Na operação de máquinas e equipamentos com tecnologia diferente da que o operador estava habituado a usar, deve ser feito novo treinamento, de modo a qualificá-lo à utilização dos mesmos. (118.467-9/ I3) 18.22.7. As máquinas e os equipamentos devem ter dispositivo de acionamento e parada localizado de modo que: a) seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de trabalho; (118.468-7 / I4) b) não se localize na zona perigosa da máquina ou do equipamento; (118.469-5 / I4) c) possa ser desligado em caso de emergência por outra pessoa que não seja o operador; (118.470-9 /I4) d) não possa ser acionado ou desligado, involuntariamente, pelo operador ou por qualquer outra forma acidental; (118.471-7 / I4) e) não acarrete riscos adicionais. (118.472-5 / I4) 18.22.8. Toda máquina deve possuir dispositivo de bloqueio para impedir seu acionamento por pessoa nãoautorizada. (118.473-3 / I4) 18.22.9. As máquinas, equipamentos e ferramentas devem ser submetidos à inspeção e manutenção de acordo com as normas técnicas oficiais vigentes, dispensando-se especial atenção a freios, mecanismos de direção, cabos de tração e suspensão, sistema elétrico e outros dispositivos de segurança. (118.474-1 / I2) 21
  • 22. 18.22.10. Toda máquina ou equipamento deve estar localizado em ambiente com iluminação natural e/ou artificial adequada à atividade, em conformidade com a NBR 5.413/91 - Níveis de Iluminância de Interiores da ABNT. (118.475-0 / I2) 18.22.11. As inspeções de máquinas e equipamentos devem ser registradas em documento específico, constando as datas e falhas observadas, as medidas corretivas adotadas e a indicação de pessoa, técnico ou empresa habilitada que as realizou. (118.476-8 / I1) 18.22.12. Nas operações com equipamentos pesados, devem ser observadas as seguintes medidas de segurança: a) para encher/esvaziar pneus, não se posicionar de frente para eles, mas atrás da banda de rodagem, usando uma conexão de autofixação para encher o pneu. O enchimento só deve ser feito por trabalhadores qualificados, de modo gradativo e com medições sucessivas da pressão; (118.477-6 / I4) b) em caso de superaquecimento de pneus e sistema de freio, devem ser tomadas precauções especiais, prevenindo-se de possíveis explosões ou incêndios; (118.478-4 / I4) c) antes de iniciar a movimentação ou dar partida no motor, é preciso certificar-se de que não há ninguém trabalhando sobre, debaixo ou perto dos mesmos; (118.479-2 / I4) d) os equipamentos que operam em marcha a ré devem possuir alarme sonoro acoplado ao sistema de câmbio e retrovisores em bom estado; (118.480-6 / I4) e) o transporte de acessórios e materiais por içamento deve ser feito o mais próximo possível do piso, tomando-se as devidas precauções de isolamento da área de circulação, transporte de materiais e de pessoas; (118.481-4 / I4) f) as máquinas não devem ser operadas em posição que comprometa sua estabilidade; (118.482-2 / I4) g) é proibido manter sustentação de equipamentos e máquinas somente pelos cilindros hidráulicos, quando em manutenção; (118.483-0 / I4) h) devem ser tomadas precauções especiais quando da movimentação de máquinas e equipamentos próximos a redes elétricas. (118.484-9 / I4) 18.22.13. As ferramentas devem ser apropriadas ao uso a que se destinam, proibindo-se o emprego das defeituosas, danificadas ou improvisadas, devendo ser substituídas pelo empregador ou responsável pela obra. (118.485-7 / I2) 18.22.14. Os trabalhadores devem ser treinados e instruídos para a utilização segura das ferramentas, especialmente os que irão manusear as ferramentas de fixação a pólvora. (118.486-5 / I4) 22
  • 23. 18.22.15. É proibido o porte de ferramentas manuais em bolsos ou locais inapropriados. (118.487-3 / I1) 18.22.16. As ferramentas manuais que possuam gume ou ponta devem ser protegidas com bainha de couro ou outro material de resistência e durabilidade equivalentes, quando não estiverem sendo utilizadas. (118.488-1 / I1) 18.22.17. As ferramentas pneumáticas portáteis devem possuir dispositivo de partida instalada de modo a reduzir ao mínimo a possibilidade de funcionamento ·acidental. (118.489-0 / I4) 18.22.17.1. A válvula de ar deve fechar-se automaticamente, quando cessar a pressão da mão do operador sobre os dispositivos de partida. (118.490-3 / I1) 18.22.17.2. As mangueiras e conexões de alimentação das ferramentas pneumáticas devem resistir às pressões de serviço, permanecendo firmemente presas aos tubos de saída e afastadas das vias de circulação. (118.491-1 / I3) 18.22.17.3. O suprimento de ar para as mangueiras deve ser desligado e aliviada a pressão, quando a ferramenta pneumática não estiver em uso. (118.492-0 / I2) 18.22.17.4. As ferramentas de equipamentos pneumáticos portáteis devem ser retiradas manualmente e nunca pela pressão do ar comprimido. (118.493-8 / I2) 18.22.18. As ferramentas de fixação a pólvora devem ser obrigatoriamente operadas por trabalhadores qualificados e devidamente autorizados. (118.494-6 / I4) 18.22.18.1. É proibido o uso de ferramenta de fixação a pólvora por trabalhadores menores de 18 (dezoito) anos. (118.495-4 / I4) 18.22.18.2. É proibido o uso de ferramenta de fixação a pólvora em ambientes contendo substâncias inflamáveis ou explosivas. (118.496-2 / I4) 18.22.18.3. É proibida a presença de pessoas nas proximidades do local do disparo, inclusive o ajudante. (118.497-0 / I4) 18.22.18.4. As ferramentas de fixação a pólvora devem estar descarregadas (sem o pino e o finca-pino) sempre que forem guardadas ou transportadas. (118.498-9 / I4) 18.22.19. Os condutores de alimentação das ferramentas portáteis devem ser 23
  • 24. manuseados de forma que não sofram torção, ruptura ou abrasão, nem obstruam o trânsito de trabalhadores e equipamentos. (118.499-7 / I2) 18.22.20. É proibida a utilização de ferramentas elétricas manuais sem duplo isolamento. (118.500-4 / I4) 18.22.21. Devem ser tomadas medidas adicionais de proteção quando da movimentação de superestruturas por meio de ferragens hidráulicas, prevenindo riscos relacionados ao rompimento dos macacos hidráulicos. (118.501-2 / I3) III - EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (NR -06) e EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 24
  • 25. 25 III .1 - EPI – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – NR 06 6.1 - Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. 6.1.1 - Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo aquele composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. 6.2 - O equipamento de proteção individual, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação - CA, expedido pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. (206.001-9 /I3) 6.3 - A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; (206.002-7/I4) b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e, (206.003-5 /I4) c) para atender a situações de emergência. (206.004-3 /I4) 6.4 - Atendidas as peculiaridades de cada atividade profissional, e observado o disposto no item 6.3, o empregador deve fornecer aos trabalhadores os EPI adequados, de acordo com o disposto no ANEXO I desta NR. 6.4.1 - As solicitações para que os produtos que não estejam relacionados no ANEXO I, desta NR, sejam considerados como EPI, bem como as propostas para reexame daqueles ora elencados, deverão ser avaliadas por comissão tripartite a ser constituída pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, após ouvida a CTPP, sendo as conclusões submetidas àquele órgão do Ministério do Trabalho e Emprego para aprovação. 6.5 Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, ouvida a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA e trabalhadores usuários, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade. (alterado pela Portaria SIT/DSST 194/2010)
  • 26. 6.5.1 Nas empresas desobrigadas a constituir SESMT, cabe ao empregador selecionar o EPI adequado ao risco, mediante orientação de profissional tecnicamente habilitado, ouvida a CIPA ou, na falta desta, o designado e trabalhadores usuários. (alterado pela Portaria SIT/DSST 194/2010) 6.6 Responsabilidades do empregador. (alterado pela Portaria SIT/DSST 194/2010) 6.6.1 - Cabe ao empregador quanto ao EPI : a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade; (206.005-1 /I3) b) exigir seu uso; (206.006-0 /I3) c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; (206.007-8/I3) d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação; (206.008- 6 /I2) e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; (206.009-4 /I2) f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e, (206.010-8 /I1) g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada. (206.011-6 /I1) h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema eletrônico. (inserido pela Portaria SIT/DSST 107/2009). 6.7 - Cabe ao empregado (alterado pela Portaria SIT/DSST 194/2010) 6.7.1 - Cabe ao empregado quanto ao EPI: a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina; b) responsabilizar-se pela guarda e conservação; c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e, d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. . FINALIDADE RISCO EPI INDICADO 26
  • 27. Proteção para crânio. Impactos, perfurações, choque elétrico, cabelos arrancados. Capacete de segurança. Proteção visual e facial Impactos de partículas sólidas quentes ou frias, de substâncias nocivas (poeiras, líquidos, vapores e gases irritantes), de radiações (infravermelho, ultravioleta e calor). Óculos de segurança (para soldadores, torneiros, esmeriladores, operadores de politriz e outros). Protetores faciais (contra a ação de borrifos, impacto e calor radiante). Máscaras e escudos para soldadores. Proteção respiratória. Deficiência de oxigênio, contaminantes tóxicos (gasosos e partículas). Respiradores com filtro mecânico (oferecem proteção contra partículas suspensas no ar, incluindo poeiras, neblinas, vapores metálicos e fumos). Respiradores com filtros químicos (dão proteção contra concentrações leves, até 0,2% por volume, de certos gases ácidos e alcalinos, de vapores orgânicos e vapores de mercúrio). Respiradores com filtros combinados (são usados em trabalhos tais como pintura a pistola e aplicação de inseticidadas). Equipamentos de provisão de ar (ou linhas de ar). Equipamentos portáteis autônomos (de oxigênio e de ar comprimido). Proteção auricular O ruído é um elemento de ataque individual que se acumula, produzindo efeitos psicológicos e, posteriormente, fisiológicos, na sua maioria irreversíveis. Por isso, quando a intensidade de ruído pode ser prejudicial, deve-se fazer o possível Protetores de inserção, que podem ser: descartáveis ou não-descartáveis (ambos moldados ou moldáveis). Protetores externos (circum-auriculares), também conhecidos como orelheiras ou tipo-concha. 27
  • 28. para eliminá-lo ou reduzi-lo por meio de um controle da fonte ou do meio. Quando todos os métodos de controle falharam, o último dos recursos é dotar o indivíduo exposto de um equipamento de proteção auricular. Proteção de tronco Projeção de partículas; golpes ligeiros; calor radiante, chamas; respingos de ácidos, abrasão; substâncias que penetram na pele, umidade excessiva. Aventais de couro - Vaqueta e Raspa (para trabalhos de soldagem elétrica, oxiacetilênica e corte a quente, e, também são indicados para o manuseio de chapas com rebarbas). Aventais de PVC (para trabalhos pesados, onde haja manuseio de peças úmidas ou risco de respingos de produtos químicos). Aventais de amianto (para trabalhos onde o calor é excessivo). Jaquetas (para trabalhos de soldagem em particular, soldagens em altas temperaturas, trabalhos em fornos, combate a incêndios). Proteção de membros superiores Golpes, cortes, abrasão, substâncias químicas, choque elétrico, radiações ionizantes. Luvas de couro - Vaqueta e Raspa (para serviços gerais de fundição, cerâmicas e funilarias, usinagem mecânica, montagem de motores, usinagem a frio, manuseio de materiais quentes até 60ºC, carga e descarga de materiais, manuseio e transporte de chapas). Luvas de borracha (para eletricistas e para trabalho com produtos químicos em geral, exceto solventes e óleos, serviços de galvanoplastia, serviços úmidos em geral). 28
  • 29. Luvas de neoprene (empregadas em serviços que envolvem uso de óleo, graxas, gorduras, solventes, petróleo e derivados, inspeções em tanques contendo ácidos, serviços de galvanoplastia). Luvas de PVC (para trabalhos com líquidos ou produtos químicos que exijam melhor aderência no manuseio, lavagem de peças em corrosivos, manuseio de ácidos, óleos e graxas/gorduras, serviços de galvanoplastia). Luvas de hexanol (empregadas em serviço com solventes, manuseio de peças molhadas - hexanol - corrugado, em serviços que envolvem uso do petróleo e derivados). Luvas de tecidos (de lona, de lona flanelada, de grafatex, de feltro, de lã, de amianto, de malha metálica). Proteção dos membros inferiores. Cortes por superfícies cortantes e abrasivas, substâncias químicas, cinzas quentes, frio, gelo, perigos elétricos, impacto de objetos pesados, superfícies quentes, umidade. Sapatos (com biqueira de aço; condutores; anti-fagulhas; isolantes; para fundição). Guarda-pés (são recomendados para trabalhos em fundições, forjas, fábricas de papel, serralherias, fábricas de gelo). Botas de borracha (e outros materiais similares). Perneiras (de raspa de couro, são usadas pelos soldadores e fundidores, sendo as mais longas, são utilizadas em trabalhos com produtos químicos, líquidos ou corrosivos). 29
  • 30. Proteção coletiva. Equipamentos de proteção coletiva são aqueles que neutralizam a fonte do risco no lugar em que ele se manifesta, dispensando o trabalhador do uso de equipamento de proteção individual. Os protetores dos pontos de operação em serras, em furadeiras, em prensas, os sistemas de isolamento de operações ruidosas, os exaustores de poeiras, vapores e gases nocivos, os dispositivos de proteção em escadas, em corredores, em guindastes, em esteiras transportadoras são exemplos de proteções coletivas que devem ser mantidas nas condições que as técnicas de segurança estabelecem e que devem ser reparadas sempre que apresentarem uma deficiência qualquer. 30 A observação dos equipamentos de segurança, sejam individuais ou coletivos, tem grande importância nas inspeções de segurança. A eficiência desses equipamentos é comprovada pela experiência e, se obedecidas as regras de uso, a maior parte dos acidentes estará sendo evitada. O Operador de betoneira deverá utilizar os seguintes equipamentos de proteção individual - EPI - CAPACETE DE SEGURANÇA COM JUGULAR – PROTEÇÃO DO CRANIO - LUIVAS DEPROTEÇÃO - DERMATOSE - OCULOS DE PROTEÇÃO – CORPO ESTRANHO NO OLHO - SAPATOS DE SEGURANÇA – ( BORRACHA) – DERMATOSE - PROTEÇÃO AUDITIVA - RUÍDO - PROTEÇÃO RESPIRATORIA – MASCARA DE PROTEÇÃO COM FILTRO MECÃNICO - CINTO DE SEGURANÇA – TRABALHO EM ALTURA - AVENTAL DE PVC – PROTEÇÃO DO TRONCO IIII. 2 - EPC – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA - Verificar semanalmente o funcionamento do dispositivo do cascalho da caçamba, assim como dos cabos, alavancas e acessórios de segurança.
  • 31. - Não permitir a presença de pessoas na zona de manobra da caçamba, sinalizr a rea - Quando a betoneira estiver parada manter a caçamba encostada no chão, ou bloqueá-la em posição levantada pelo dispositivo adicional de segurança -Instalar em local coberto - Não interroper a ação do freio ou da trava - Verificar dispositivo de segurança - coloque o cálcio do suporte da caçamba no fibnal do dia - Não permita que pessoa não autorizada opere a betoneira. - verificar aterramento correto - verificar extintor de incêndio IV – NR – 01 – DISPOSIÇÕES GERAIS ORDEM DE SERVIÇO SOBRE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO 31
  • 32. A ordem de serviço sobre segurança e medicina do trabalho, com a finalidade definir as responsabilidades do trabalhador, não só quanto a Segurança e Saúde no trabalho como também sobre os processos utilizados na execução dos serviços , deve ser aplicadas e entregeues por ocasião do treinamento Admissional. Deverá ser feita em 02 ( duas) vias e após assinadas pelo trabalhador, organiza-se um arquivo com a 2via, e após assinados pelo trabalhador , organiza-se um arquivo com 2ª via, pois somente a sua assinatura na ordem de serviço comprova realmente que teve conhecimento devido. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL A Norma Regulamentadora NR 01 – Disposições Gerais, instituída pela Portaria nº 3214/78 do Ministério do Trabalho, determina: .7. Cabe ao empregador: a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho; (101.001-8 / I1) b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos empregados por comunicados, cartazes ou meios eletrônicos. (101.002-6 / I1) (Alterado pela Portaria SIT 84/2009). c) informar aos trabalhadores: (101.003-4 / I1) I - os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho; II - os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa; III - os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os próprios trabalhadores forem submetidos; IV - os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho. d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho. (101.004- 2 / I1) e) determinar os procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença relacionada ao trabalho. (Redação dada pela Portaria SIT 84/2009) 1.8. Cabe ao empregado: 32
  • 33. a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde do trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador; (Alterado pela Portaria SIT 84/2009). 1.8.1. Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento do disposto no item anterior. V.1 – MODELO DE ORDEM DE SERVIÇO ORDEM DE SERVIÇO 33
  • 34. FUNÇÃO: Operador de Betoneira Nome: Data: 1. O não cumprimento ao disposto nesta Ordem de Serviço sujeita o trabalhador às penas da lei, que vão desde advertência, suspensão até demissão por justa causa. 2. A Construção Civil é uma Indústria que, por suas características peculiares, tem uma Condição Ambiente de Insegurança, praticamente, permanente. Assim: a) Não transite pela obra sem capacete e calçado apropriado; b) Use seus EPI’s apenas para a finalidade a que se destinam e mantenha-os sob sua guarda e conservação; c) Observe atentamente o Meio Ambiente do Trabalho ao circular na obra e informe as Condições Ambiente de Insegurança encontradas, caso não possa corrigi-las imediatamente. 3. Não permita que outras pessoas operem a betoneira para a qual foi designado. 4. Realize a manutenção preventiva recomendada pelo fabricante e comunique qualquer irregularidade, para registro no Livro de Inspeção. 5. Vistorie a Betoneira, diariamente, antes de iniciar seu trabalho. 6. Não ultrapasse os limites de segurança estabelecidos pelo fabricante. 7. Obedeça as sinalizações existentes na obra. Declaração: Declaro ter tomado conhecimento das orientações contidas nesta Ordem de Serviço, ter sido treinado para o uso adequado dos EPI’s e que, durante a execução do meu trabalho, atenderei às mesmas. Assinatura: V – REGRAS GERAIS DE SEGURANÇA DO TRABALHO · A queda repentina da caçamba carregadora pode causar lesões graves nos trabalhadores. A cauda desta queda pode ser: 34
  • 35. 35 a) Interrupção acidental da ação do freio ou da trava, em conseqüência de choques ou vibrações; b) Ruptura dos cabos ou amarras; c) Distração do operador que não verificou, antes de acionar a descida, a presença de pessoas de pessoas sob a caçamba; d) Operação da betoneira por trabalhador não qualificado · O dispositivo comum de parada da caçamba, agindoo sobre o cabo da manobra, deve ser completado por outro dispositivo de segurança ( corrente ou trava), independente do mecanismo de manobra, fixado no chassi e utilizávelç em qualquer tempo · Na falta deste dispositivo, instalado pelo fabricante, deve-se adaptar uma dupla segurança, particularmente em equipamentos antigos. · Como segurança complementar a caçamba pode ser calçada com peça de madeira ou viga metálica, para garantir, provisoriamente, a segurança de quem trabalha sob a máquina; · Semanalmente, deve ser feita uma verificação completa do funcionamento dos diversos dispositivos, cabos, alavancas e acessórios de segurança; · As betoneiras devem ser instalados em locais amplos e afastados das áreas de circulação obrigatória; · Quando a betoneira estiver parada, a caçamba carregadora deve ficar apoiada no solo ou bloqueada na posição levantada · As betoneiras devem ser limpas, diariamente, ao término dos trabalhos, para evitar que os restos dos materiais endureçam.
  • 36. VI – ANEXOS I – CHECK LIST BETONEIRA II – MANUAL DE INSTRUÇÃO BETONEIRA I - CHECK LIST BETONEIRA CHECK - LIST BETONEIRA 36
  • 37. EMPRESA: OBRA: FABRICANTE: INSPEÇÃO FEITA POR: DATA: _____/_____/_____ ITEM A VERIFICAR CONDIÇÃO B S N OBS. 1 Condições do Equipamento 2 Funcionamento do motor ( ruído vibração) 3 Base de apoio 4 Travas de segurança 5 Cabos de aço diversos 6 Piso resistente, nivelado e antiderrapante 7 Cobertura do posto de trabalho 8 Fiação elétrica em geral 9 Impedimento circulação de pessoa próximo a betoneira 10 Aterramento elétrico do motor 11 Funcionário qualificado / habilitado 12 Chave liga / desliga 13 Uso de EPI's 14 Placa indicativa uso de EPI's 15 Registro da função em Carteira de Trabalho 16 Limpeza do local 17 Proteção contra Incêndio Outras situações 18 37