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Informática Educativa I :: Tarefa da Semana 6
Título: tarefa 6
Aluno: Carla Cristina Andrade de Oliveira
Introdução
A necessidade de conhecermos mais e mais os fatos, a velocidade e a abrangência
que as informações chegam em rede, fascina e faz com que todos acompanhem em
tempo real os acontecimentos. Foi assim que...
Durante o mês de maio de 2011 vivenciamos no Brasil um evento curioso. Para
os praticantes da cibercultura, o evento não é novo, é até corriqueiro. Escolhemos o
caso “Amanda Gurgel” para iniciarmos nossas discussões neste texto, pois se refere
diretamente aos contextos educacionais e à cibercultura, tendo como protagonista uma
professora-praticante. “Com o” pólo da “emissão” liberado pelas mídias digitais em
rede, uma mensagem circulou via internet afetando espaços tempos cotidianos dentro
fora das escolas, das universidades, dos diversos equipamentos das cidades, das
diversas mídias em conexão com o ciberespaço. Amanda Gurgel, professora de Língua
Portuguesa da rede estadual do Rio Grande do Norte, estado do Nordeste brasileiro,
participou de uma sessão pública na Assembléia Legislativa na cidade de Natal, no dia
10 de maio de 2011, que discutia problemáticas locais da educação daquele estado. Sua
eloqüente fala chamou a atenção os presentes por sua articulação política e por retratar
não só os dilemas cotidianos dos docentes daquele estado, como praticamente de todo
o país.
Desenvolvimento
O QUE É CIBERCULTURA?
A cibercultura é a cultura contemporânea estruturada pelo uso das tecnologias
digitais em rede nas esferas do ciberespaço e das cidades. Compreendemos tais esferas
como espaços tempos cotidianos de ensino aprendizagem, que preferimos nomear de
redes educativas ou espaços multirreferenciais de aprendizagem.
COMO SE APRESENTA ESSA CONECTIVIDADE?
As diversas redes sociotécnicas contemporâneas mostram que é possível estar
só sem estar isolado. A conectividade generalizada põe em contato direto homens e
homens, homens e máquinas, mas também máquinas e máquinas, que passam a trocar
informação de forma autônoma e independente. “Nessa era da conexão, o tempo
reduz-se ao tempo real e o espaço transforma-se em não espaço, mesmo que por isso a
importância do espaço real como vimos, e do tempo cronológico, que passa, tenham
suas importâncias renovadas” (Lemos, 2003, p9).
Se analisarmos mais profundamente, a cibercultura, mesmo antes do fenômeno
da mobilidade conectada, já se instituía nos espaços urbanos, por conta das relações
que estabelecíamos e ainda estabelecemos com as tecnologias digitais em nossas
operações cotidianas com os equipamentos das cidades, a exemplos das operações
1
bancárias, dos ambientes culturais, comerciais, industriais e agrícolas, entre outros.
Com o avanço tecnológico, mais especificamente por conta da mobilidade dos
dispositivos e da internet, das mídias lucrativas, das tecnologias via satélite, que
conectam o ciberespaço com as cidades e estas com ciberespaço, não podemos mais
entender a cibercultura apenas como a cultura da internet. Por outro lado, é preciso
reconhecer os avanços da internet como essa rede mundial de computadores vem
interagindo com diversos espaços tempos cotidianos.
FUNDAMENTOS DA CIBERCULTURA: TEORIASPRÁTICAS
Muito mais do que apenas dinamizar e promover uma nova materialização da
informação, a tecnologia digital em rede permite a interconexão de sujeitos, de espaços
e/ou cenários de aprendizagem, exigindo novas ações curriculares e em rede.
Ressaltamos que os fundamentos interatividade, hipertexto, simulação, convergência,
mobilidade e ubiqüidade não emergem exclusivamente com o advento das tecnologias
digitais. Entretanto, é no contexto da cibercultura que ganham potencialidade, por
conta da materialidade plástica do digital e desta com as conexões sociotécnicas e
culturais do ciberespaço, com as das cidades. Segundo Silva (2010), interatividade é
um conceito da comunicação e não da informática exclusivamente, isto é, o autor
entende a interatividade como atitude intencional no ato de se comunicar como outro.
Isso significa que os sujeitos da comunicação cocriam as mensagens, com ou sem
mediação digital. Autoria na cibercultura é obra aberta, plástica, móvel e em constante
virtualização, ou seja, simulação Simular é virtualizar, questionar, inventar, criar testar
hipóteses. Com a possibilidade da interatividade e do hipertexto, o sujeito pode simular
coletivamente, em colaboração com os demais sujeitos geograficamente dispersos no
ciberespaço e nas cidades. Em tempos de mobilidade, esses processos estão cada vez
mais em expansão. Os praticantes da cibercultura vivem e lançam mão desses
fundamentos em suas práticas cotidianas. Isso implica mais investimentos em melhores
mediações para nós que fazemos e pesquisamos educação. Ao contrário do que
encontramos comumente na literatura sobre “tecnologia educacional”, as tecnologias
digitais são mais que ferramentas pedagógicas ou extensões de nossas capacidades
físicas e ou intelectuais. “Extensão não é a mesma coisa de mediação”. Segundo
Santaella.
Como lançar mão das tecnologias digitais em rede e da cibercultura para educar
mais e melhor em nosso tempo?
Mais que “fazer a leitura criticados meios”, prática curricular já defendida e bastante
difundida nos estudos interfaces dos campos da educação e da comunicação, e
engendrar usos deslocados dos contextos midiáticos em si, os currículos em tempos de
cibercultura contam hoje com novas potencialidades comunicacionais e educativas que
nos permitem a convergência com mídias e meios diversos de comunicação.
2
A Web 2.0 e a Educação:
Ela tem sido considerada como a segunda geração de comunidades e serviços, que visa
incentivar a criatividade, o compartilhamento e a colaboração de conteúdos e serviços
entre os usuários da rede. Mais recentemente, entramos em contato com um outro
conceito associado à Web, a mídia social. “Mídias Sociais são tecnologias e práticas
on-line, usadas por pessoas (isso inclui as empresas) para disseminar conteúdo,
provocando o compartilhamento de opiniões, idéias, experiências e perspectivas”. Seus
diversos formatos, atualmente, podem englobar textos, imagens, áudio, e vídeo. São
Websites que usam tecnologias como blogs, mensageiros, podcasts, wikis, videologs,
ou mashups (aplicações que combinam conteúdo de múltiplas fontes para criar uma
nova aplicação), permitindo que seus usuários possam interagir instantaneamente entre
si e com o restante do mundo.” (Fontoura, 2009).
A partir da grande variedade de ferramentas da Web 2.0, surgem novos desafios
relacionados com o seu uso pedagógico tanto em cursos presenciais, quanto em cursos
a distância. Pensar em teorias pedagógicas e estratégias associadas, para aproveitar
estas ferramentas e serviços cria novas oportunidades de incluir a tecnologia na
educação, abrindo perspectivas para a exploração de novos conhecimentos de maneira
mais motivadora. A apropriação das ferramentas e serviços da Web 2.0, com base em
uma teoria pedagógica é um processo que envolve estudo e criatividade por parte dos
professores.
Conclusões
É no contexto de aprendizagem e construção do conhecimento, que podemos visualizar
a importância dessa ferramenta, embora não seja redentora da educação, seu uso
correto acrescenta e muito em todo o processo educacional. Com base nos fóruns
verifiquei a necessidade de mudanças, e analisando todo o potencial da Web 2.0 e sua
relação com as comunidades de prática, percebe-se que elas se complementam, os
objetivos educacionais podem sim utilizar um ambiente de aprendizagem cooperativa;
ou utilizar as informações do trabalho em grupo, para obter resultados.
A utilização do computador como uma ferramenta educacional, concluímos que não só o
alunado se encanta, mas professor, com a possibilidade de se atualizar e desenvolver
habilidades. Um ponto em comum entre todas estas ferramentas é que elas têm um
perfil de utilização mais voltado para a abordagem sócio-interacionista. Essas
características as tornam muito interessantes para serem utilizadas em diferentes
contextos educacionais. Assim, melhorar a qualidade da educação e fazer com que essa
educação seja incluída na era digital é o maior desafio desse país e de nós professores. Esse
desafio nos impulsiona a buscar novos conhecimentos para que, juntos, possamos apresentar
diferenças ao longo dos anos seguintes. Esse trabalho apresentou o que podemos chamar de
uma “pequena amostra” dessa possível e feliz mudança. O “desabafo” e o questionamento,
mais que providencial da professora Amanda Gurgel, serviu de base para que nós professores
descobríssemos a importância de acompanhar todo esse processo de desenvolvimento com a
cibercultura, onde tudo e todos descobrem novas possibilidades de acumular informações em
menos tempo.
3
Referências
http://www.cultura.gov.br/site/2008/02/29/a-hora-e-a-vez-das-midias-sociais
.
http://www.flickr.com/photos/15641902@N06
http://webinsider.uol.com.br/2006/10/30/o-que-e-web-20
SANTOS, Edméa. Docência na cibercultura: laboratórios de informática,
computadores móveis e educação online (fase pesquisa-formação). Rio de Janeiro:
PROPED-UERJ, 2009.
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  • 1. Informática Educativa I :: Tarefa da Semana 6 Título: tarefa 6 Aluno: Carla Cristina Andrade de Oliveira Introdução A necessidade de conhecermos mais e mais os fatos, a velocidade e a abrangência que as informações chegam em rede, fascina e faz com que todos acompanhem em tempo real os acontecimentos. Foi assim que... Durante o mês de maio de 2011 vivenciamos no Brasil um evento curioso. Para os praticantes da cibercultura, o evento não é novo, é até corriqueiro. Escolhemos o caso “Amanda Gurgel” para iniciarmos nossas discussões neste texto, pois se refere diretamente aos contextos educacionais e à cibercultura, tendo como protagonista uma professora-praticante. “Com o” pólo da “emissão” liberado pelas mídias digitais em rede, uma mensagem circulou via internet afetando espaços tempos cotidianos dentro fora das escolas, das universidades, dos diversos equipamentos das cidades, das diversas mídias em conexão com o ciberespaço. Amanda Gurgel, professora de Língua Portuguesa da rede estadual do Rio Grande do Norte, estado do Nordeste brasileiro, participou de uma sessão pública na Assembléia Legislativa na cidade de Natal, no dia 10 de maio de 2011, que discutia problemáticas locais da educação daquele estado. Sua eloqüente fala chamou a atenção os presentes por sua articulação política e por retratar não só os dilemas cotidianos dos docentes daquele estado, como praticamente de todo o país. Desenvolvimento O QUE É CIBERCULTURA? A cibercultura é a cultura contemporânea estruturada pelo uso das tecnologias digitais em rede nas esferas do ciberespaço e das cidades. Compreendemos tais esferas como espaços tempos cotidianos de ensino aprendizagem, que preferimos nomear de redes educativas ou espaços multirreferenciais de aprendizagem. COMO SE APRESENTA ESSA CONECTIVIDADE? As diversas redes sociotécnicas contemporâneas mostram que é possível estar só sem estar isolado. A conectividade generalizada põe em contato direto homens e homens, homens e máquinas, mas também máquinas e máquinas, que passam a trocar informação de forma autônoma e independente. “Nessa era da conexão, o tempo reduz-se ao tempo real e o espaço transforma-se em não espaço, mesmo que por isso a importância do espaço real como vimos, e do tempo cronológico, que passa, tenham suas importâncias renovadas” (Lemos, 2003, p9). Se analisarmos mais profundamente, a cibercultura, mesmo antes do fenômeno da mobilidade conectada, já se instituía nos espaços urbanos, por conta das relações que estabelecíamos e ainda estabelecemos com as tecnologias digitais em nossas operações cotidianas com os equipamentos das cidades, a exemplos das operações 1
  • 2. bancárias, dos ambientes culturais, comerciais, industriais e agrícolas, entre outros. Com o avanço tecnológico, mais especificamente por conta da mobilidade dos dispositivos e da internet, das mídias lucrativas, das tecnologias via satélite, que conectam o ciberespaço com as cidades e estas com ciberespaço, não podemos mais entender a cibercultura apenas como a cultura da internet. Por outro lado, é preciso reconhecer os avanços da internet como essa rede mundial de computadores vem interagindo com diversos espaços tempos cotidianos. FUNDAMENTOS DA CIBERCULTURA: TEORIASPRÁTICAS Muito mais do que apenas dinamizar e promover uma nova materialização da informação, a tecnologia digital em rede permite a interconexão de sujeitos, de espaços e/ou cenários de aprendizagem, exigindo novas ações curriculares e em rede. Ressaltamos que os fundamentos interatividade, hipertexto, simulação, convergência, mobilidade e ubiqüidade não emergem exclusivamente com o advento das tecnologias digitais. Entretanto, é no contexto da cibercultura que ganham potencialidade, por conta da materialidade plástica do digital e desta com as conexões sociotécnicas e culturais do ciberespaço, com as das cidades. Segundo Silva (2010), interatividade é um conceito da comunicação e não da informática exclusivamente, isto é, o autor entende a interatividade como atitude intencional no ato de se comunicar como outro. Isso significa que os sujeitos da comunicação cocriam as mensagens, com ou sem mediação digital. Autoria na cibercultura é obra aberta, plástica, móvel e em constante virtualização, ou seja, simulação Simular é virtualizar, questionar, inventar, criar testar hipóteses. Com a possibilidade da interatividade e do hipertexto, o sujeito pode simular coletivamente, em colaboração com os demais sujeitos geograficamente dispersos no ciberespaço e nas cidades. Em tempos de mobilidade, esses processos estão cada vez mais em expansão. Os praticantes da cibercultura vivem e lançam mão desses fundamentos em suas práticas cotidianas. Isso implica mais investimentos em melhores mediações para nós que fazemos e pesquisamos educação. Ao contrário do que encontramos comumente na literatura sobre “tecnologia educacional”, as tecnologias digitais são mais que ferramentas pedagógicas ou extensões de nossas capacidades físicas e ou intelectuais. “Extensão não é a mesma coisa de mediação”. Segundo Santaella. Como lançar mão das tecnologias digitais em rede e da cibercultura para educar mais e melhor em nosso tempo? Mais que “fazer a leitura criticados meios”, prática curricular já defendida e bastante difundida nos estudos interfaces dos campos da educação e da comunicação, e engendrar usos deslocados dos contextos midiáticos em si, os currículos em tempos de cibercultura contam hoje com novas potencialidades comunicacionais e educativas que nos permitem a convergência com mídias e meios diversos de comunicação. 2
  • 3. A Web 2.0 e a Educação: Ela tem sido considerada como a segunda geração de comunidades e serviços, que visa incentivar a criatividade, o compartilhamento e a colaboração de conteúdos e serviços entre os usuários da rede. Mais recentemente, entramos em contato com um outro conceito associado à Web, a mídia social. “Mídias Sociais são tecnologias e práticas on-line, usadas por pessoas (isso inclui as empresas) para disseminar conteúdo, provocando o compartilhamento de opiniões, idéias, experiências e perspectivas”. Seus diversos formatos, atualmente, podem englobar textos, imagens, áudio, e vídeo. São Websites que usam tecnologias como blogs, mensageiros, podcasts, wikis, videologs, ou mashups (aplicações que combinam conteúdo de múltiplas fontes para criar uma nova aplicação), permitindo que seus usuários possam interagir instantaneamente entre si e com o restante do mundo.” (Fontoura, 2009). A partir da grande variedade de ferramentas da Web 2.0, surgem novos desafios relacionados com o seu uso pedagógico tanto em cursos presenciais, quanto em cursos a distância. Pensar em teorias pedagógicas e estratégias associadas, para aproveitar estas ferramentas e serviços cria novas oportunidades de incluir a tecnologia na educação, abrindo perspectivas para a exploração de novos conhecimentos de maneira mais motivadora. A apropriação das ferramentas e serviços da Web 2.0, com base em uma teoria pedagógica é um processo que envolve estudo e criatividade por parte dos professores. Conclusões É no contexto de aprendizagem e construção do conhecimento, que podemos visualizar a importância dessa ferramenta, embora não seja redentora da educação, seu uso correto acrescenta e muito em todo o processo educacional. Com base nos fóruns verifiquei a necessidade de mudanças, e analisando todo o potencial da Web 2.0 e sua relação com as comunidades de prática, percebe-se que elas se complementam, os objetivos educacionais podem sim utilizar um ambiente de aprendizagem cooperativa; ou utilizar as informações do trabalho em grupo, para obter resultados. A utilização do computador como uma ferramenta educacional, concluímos que não só o alunado se encanta, mas professor, com a possibilidade de se atualizar e desenvolver habilidades. Um ponto em comum entre todas estas ferramentas é que elas têm um perfil de utilização mais voltado para a abordagem sócio-interacionista. Essas características as tornam muito interessantes para serem utilizadas em diferentes contextos educacionais. Assim, melhorar a qualidade da educação e fazer com que essa educação seja incluída na era digital é o maior desafio desse país e de nós professores. Esse desafio nos impulsiona a buscar novos conhecimentos para que, juntos, possamos apresentar diferenças ao longo dos anos seguintes. Esse trabalho apresentou o que podemos chamar de uma “pequena amostra” dessa possível e feliz mudança. O “desabafo” e o questionamento, mais que providencial da professora Amanda Gurgel, serviu de base para que nós professores descobríssemos a importância de acompanhar todo esse processo de desenvolvimento com a cibercultura, onde tudo e todos descobrem novas possibilidades de acumular informações em menos tempo. 3
  • 4. Referências http://www.cultura.gov.br/site/2008/02/29/a-hora-e-a-vez-das-midias-sociais . http://www.flickr.com/photos/15641902@N06 http://webinsider.uol.com.br/2006/10/30/o-que-e-web-20 SANTOS, Edméa. Docência na cibercultura: laboratórios de informática, computadores móveis e educação online (fase pesquisa-formação). Rio de Janeiro: PROPED-UERJ, 2009. 4