SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  22
Télécharger pour lire hors ligne
Diseño Título
Subtítulo
O nome
O nome mais freqüente para as religiões de origem africana no Brasil
até o século XVIII parece ter sido calundu, termo de origem banto que
ao lado de outros como batuque ou batucajé designava toda sorte de
dança coletiva.
O termo candomblé, de origem banto (de Kamdombile, que quer
dizer culto, oração), designa um modelo ritual- religioso fortemente
influenciado pelas religiões daometana e iorubá.
Nações
• Nagô ou yorubá:
• Ketu ou Queto (Bahia) e quase todos os estados - Língua yorubá (Iorubá ou Nagô em português).
• Efan na Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo
• Ijexá principalmente na Bahia.
• Nagô Egbá ou Xangô do Nordeste no Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Rio de Janeiro e São Paulo
• Mina-nagô ou tambor de mina no Maranhão
• Xambá em Alagoas e Pernambuco (quase extinto).
• Banta, Angola e Congo (Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Rio
Grande do Sul)
• Candomblé de caboclo (entidades nativas indígenas)
• Jeje: a palavra "jeje" vem do ioruba adjeje, que significa "estrangeiro, forasteiro".
• Jeje Mina: de língua mina, de São Luís (Maranhão)
• Babaçuê: Belém (Pará)
O Terreiro
Os templos de candomblé são chamados de casas, roças ou terreiros. As
casas podem ser de linhagem matriarcal, patriarcal ou mista: casas
pequenas, que são independentes, possuídas e administradas pelo
babalorixá ou iyalorixá dono da casa e pelo Orixá principal respectivamente.
A mãe/ O pai de Santo
A responsabilidade do culto
fica a cargo da mãe-de-santo
(iaolorixá) ou do pai-de santo
(babalorixá).
Nos candomblés congo-angola, as mães-
de santo são chamadas de nêngua-de
Inquice, e os pais-de-santo de tata de
Inquice.
Crenças
O candomblé cultua, entre todas as nações, umas cinquenta das centenas
deidades ainda cultuadas na África. Mas, na maioria dos terreiros das grandes
cidades, são doze as mais cultuadas.
O que acontece é que algumas divindades têm "qualidades" que podem ser
cultuadas como um diferente orixá/inquice/vodun em um ou outro terreiro.
Então, a lista de divindades das diferentes nações é grande, e muitos orixás do
queto podem ser "identificados" com os voduns do jeje e inquices dos bantos em
suas características, mas na realidade não são os mesmos; seus cultos, rituais e
toques são totalmente diferentes.
Orixás
Exu (queto)- Bombojira (congo-angola)
Dualidade do bem e do mal, do certo e do errado,
do equilibrio e do desequilibrio.
Antes do xirê, realiza-se o padê, no qual Exu é
saudado e mandado de volta ao além para não
perturbar a cerimônia.
Segunda-feira é o dia da semana que lhe é
consagrado. Suas cores são preto e vermelho.
Sua comida preferida é o galo, farofa de dendê,
pimenta e cachaça.
Obá
Divindade que, quando manifestada num de seus
receptores, amarra um turbante na cabeça ou
dança com uma mão no rosto a fim de esconder
que uma de suas orelhas, segundo a lenda, ela
própria tenha decepado, enganhada por Oxum,
uma das três mulheres de Xangô.
Seu dia da semana é a quarta-feira, podendo
também ser o sábado o seu dia.
Suas oferendas consistem em cabras, patos e
galinhas d´Angola.
Ogum (queto)- Incossimucumbi (congo-angola)
É o orixá da guerra e do fogo. Conhecido também
como ferreiro.
É representado por sete instrumentos de ferro,
pendurados numa haste, também de ferro, e por
franjas de folhas de dendezeiro, desfiadas.
Terça-feira é o dia da semana que lhé é
consagrado, e suas cores são o azul-escuro e,
algunas vezes, o verde.
Oxossi (queto)- Mutalambô (congo-angola)
É o orixá da mata, da caça, das florestas.
Seus símbolos são um arco e uma flecha, suas
danças imitam a caça e o atirar das flechas.
Quinta-feira é o dia da semana que lhe é
consagrado, sua cor é verde, se lhe sacrificam
porcos e lhe são oferecidos pratos de “axoxô”
(milho cozido).
Nos xirês, segura com uma mão o arco e a flecha,
e com a outra, um “eruquerê” (espantamosca),
símbolo de dignidade do reis africanos.
Oxum
É a deusa iorubana da agua doce, dos
lag0s, das fontes e das cachoeiras.
Sua dança lembra a de uma mulher
vaidosa, que se enfeita com colares, agita
os braços para o tilintar dos braceletes e se
olha com satisfação no espelho.
Sábado é o dia da semana que lhe é
consagrado.
Iemanjá (queto)- Caiala (congo-angola)
É a deusa das aguas, tida como mãe
dos outros orixás.
Lhe são feitas oferendas de carneiro,
pato, assim como comidas preparadas
à base de milho branco, azeite, sal e
cebola.
A festa de Iemanjá, quando é costume
dos devotos levar flores, perfumes e
outros presentes ao mar, tem reunido
milhares de pessoas e vem sendo
praticada desde o século XIX.
Ossaim
Considerado o deus das folhas, das ervas e dos
medicamentos feitos a partir delas.
Tido muitas vezes como divindade que possui
apenas uma perna.
Segunda-feira é o dia que lhe é consagrado, as
oferendas que lhe são feitas: galo, pombo e
bode.
Omolu ou Obaluaê
É o temível orixá das epidemias, da varíola e
demais doenças contagiosas e de pele.
Ele tras no próprio corpo as marcas das doenças
que carrega, por este motivo veste- se com um
chapéu em forma de manto feito de palha-da-
costa para que ninguém veja seu corpo.
Sua festa anual, com oferendas de comida,
chama-se “Olubajé”, e consta de pratos de
“aberem” (milho cozido enrolado en folha de
bananeira), carne de bode, galo e pipoca.
Iansã (queto)- Bamburucema (congo-angola)
É a deusa dos ventos, dos raios e das tempestades,
dominio que divide com seu marido Xangô.
Quando se manifesta, está enfeitada com uma
coroa, semelhante aos reis africanos, com franjas
que lhe escondem o rosto.
Seus símbolos são chifres de búfalo e um alfanje.
Recebe sacrificios de cabras e oferendas de
acarajés.
Quarta-feira é o dia que lhe é consagrado.
Xangô (queto)- Zazi (congo-angola)
Senhor dos raios e do trovão, que solta fogo pela
boca.
Seu símbolo é um machado de duas faces.
A quarta-feira é o dia que lhe é consagrado.
No decorrer de certas danças, aparece trazendo
na cabeça um ajerê contendo fogo e engola
mechas de algodão inflamadas.
Oxalá (queto)
Lembá ou Lembarenganga (congo-angola)
É o orixá da criação. Foi ele quem modelou
com o barro o corpo dos homens sobre o
qual Olodumarê (o Ser Supremo) soprou
para dar vida.
Seus adeptos usam colares de contas de
vidrio branco e vestem-se geralmente de
branco.
Instrumentos
https://www.youtube.com/watch?v=VqeSkYL6ezE
Bibliografia e recursos gráficos
 Candomblé e Umbanda.Caminhos da devoção brasileira.Vagner
Gonçalves da Silva. 5ª. Ed. Selo Negro Edições.
 Raízes musicais da Bahia. Emília Biancardi. Secretaria da Cultura e
Turismo Bahia.
 Wikipedia
 Google
 Youtube
 Fotos de Professor GuguQuilombola por Bathista Lima
(https://www.facebook.com/bathista.lima/media_set?set=a.1015341
5323604021&type=3)

Contenu connexe

Similaire à ocandomble1-160408154340 (1).pdf

Cursodeintroducaoaocandomble 120328221052-phpapp01
Cursodeintroducaoaocandomble 120328221052-phpapp01Cursodeintroducaoaocandomble 120328221052-phpapp01
Cursodeintroducaoaocandomble 120328221052-phpapp01
Regina Freitas
 
Roderigo aline alexandre africa 1
Roderigo aline alexandre  africa 1Roderigo aline alexandre  africa 1
Roderigo aline alexandre africa 1
Lourdes Grasel
 
Danças folcloricas do brasil
Danças folcloricas do brasilDanças folcloricas do brasil
Danças folcloricas do brasil
Ereni Gonçalves
 
Atividades os povos africanos topico 4 historia fund
Atividades os povos africanos topico 4 historia fundAtividades os povos africanos topico 4 historia fund
Atividades os povos africanos topico 4 historia fund
Atividades Diversas Cláudia
 
Atividades os povos africanos topico 4 historia fund
Atividades os povos africanos topico 4 historia fundAtividades os povos africanos topico 4 historia fund
Atividades os povos africanos topico 4 historia fund
Atividades Diversas Cláudia
 
Apostila assentamento-de-egun-togum
Apostila assentamento-de-egun-togumApostila assentamento-de-egun-togum
Apostila assentamento-de-egun-togum
Telma Oya
 

Similaire à ocandomble1-160408154340 (1).pdf (20)

Cursodeintroducaoaocandomble 120328221052-phpapp01
Cursodeintroducaoaocandomble 120328221052-phpapp01Cursodeintroducaoaocandomble 120328221052-phpapp01
Cursodeintroducaoaocandomble 120328221052-phpapp01
 
Curso de Introdução ao Candomblé
Curso de Introdução ao CandombléCurso de Introdução ao Candomblé
Curso de Introdução ao Candomblé
 
Filhos de oxalá
Filhos de oxaláFilhos de oxalá
Filhos de oxalá
 
Apostila adimu ebo e ofo aos orixas
Apostila adimu ebo e ofo aos orixas Apostila adimu ebo e ofo aos orixas
Apostila adimu ebo e ofo aos orixas
 
6as. séries copa do mundo 2014
6as. séries copa do mundo 20146as. séries copa do mundo 2014
6as. séries copa do mundo 2014
 
Roderigo aline alexandre africa 1
Roderigo aline alexandre  africa 1Roderigo aline alexandre  africa 1
Roderigo aline alexandre africa 1
 
Arte Indígena Brasileira
Arte Indígena BrasileiraArte Indígena Brasileira
Arte Indígena Brasileira
 
arte indígena
arte indígena arte indígena
arte indígena
 
Iorubás e o culto aos éguns
Iorubás e o culto aos égunsIorubás e o culto aos éguns
Iorubás e o culto aos éguns
 
Iorubás
IorubásIorubás
Iorubás
 
Danças folcloricas do brasil
Danças folcloricas do brasilDanças folcloricas do brasil
Danças folcloricas do brasil
 
Atividades os povos africanos topico 4 historia fund
Atividades os povos africanos topico 4 historia fundAtividades os povos africanos topico 4 historia fund
Atividades os povos africanos topico 4 historia fund
 
Atividades os povos africanos topico 4 historia fund
Atividades os povos africanos topico 4 historia fundAtividades os povos africanos topico 4 historia fund
Atividades os povos africanos topico 4 historia fund
 
ASÉ !!!!
ASÉ !!!!ASÉ !!!!
ASÉ !!!!
 
Dictionary
DictionaryDictionary
Dictionary
 
Apostila atabaques
Apostila atabaquesApostila atabaques
Apostila atabaques
 
Apostila 21
Apostila 21Apostila 21
Apostila 21
 
Apostila assentamento-de-egun-togum
Apostila assentamento-de-egun-togumApostila assentamento-de-egun-togum
Apostila assentamento-de-egun-togum
 
61546754 dicionario-yoruba
61546754 dicionario-yoruba61546754 dicionario-yoruba
61546754 dicionario-yoruba
 
Continete Africano
Continete AfricanoContinete Africano
Continete Africano
 

Plus de KarinyRocha4

Slide 04 - Comunicação..pdf
Slide 04  - Comunicação..pdfSlide 04  - Comunicação..pdf
Slide 04 - Comunicação..pdf
KarinyRocha4
 
Slide 02 - Inovação e Tecnologias habilitadoras.pdf
Slide 02 - Inovação e Tecnologias habilitadoras.pdfSlide 02 - Inovação e Tecnologias habilitadoras.pdf
Slide 02 - Inovação e Tecnologias habilitadoras.pdf
KarinyRocha4
 
Slide 03 - Processos Adm de DP.pdf
Slide 03 - Processos Adm de DP.pdfSlide 03 - Processos Adm de DP.pdf
Slide 03 - Processos Adm de DP.pdf
KarinyRocha4
 
DOC-20221025-WA0003..pptx
DOC-20221025-WA0003..pptxDOC-20221025-WA0003..pptx
DOC-20221025-WA0003..pptx
KarinyRocha4
 
Slide 01 - Apresentação e revolução insdutrial.pdf
Slide 01 - Apresentação e revolução insdutrial.pdfSlide 01 - Apresentação e revolução insdutrial.pdf
Slide 01 - Apresentação e revolução insdutrial.pdf
KarinyRocha4
 

Plus de KarinyRocha4 (8)

Slide 04 - Comunicação..pdf
Slide 04  - Comunicação..pdfSlide 04  - Comunicação..pdf
Slide 04 - Comunicação..pdf
 
Slide 02 - Inovação e Tecnologias habilitadoras.pdf
Slide 02 - Inovação e Tecnologias habilitadoras.pdfSlide 02 - Inovação e Tecnologias habilitadoras.pdf
Slide 02 - Inovação e Tecnologias habilitadoras.pdf
 
Slide 03 - Processos Adm de DP.pdf
Slide 03 - Processos Adm de DP.pdfSlide 03 - Processos Adm de DP.pdf
Slide 03 - Processos Adm de DP.pdf
 
Movimentos Separatistas no Brasil Colonial - História 2.1 e 2.3.pptx
Movimentos Separatistas no Brasil Colonial - História 2.1 e 2.3.pptxMovimentos Separatistas no Brasil Colonial - História 2.1 e 2.3.pptx
Movimentos Separatistas no Brasil Colonial - História 2.1 e 2.3.pptx
 
bioethics-masters-degree.pptx
bioethics-masters-degree.pptxbioethics-masters-degree.pptx
bioethics-masters-degree.pptx
 
DOC-20221025-WA0003..pptx
DOC-20221025-WA0003..pptxDOC-20221025-WA0003..pptx
DOC-20221025-WA0003..pptx
 
Slide 01 - Apresentação e revolução insdutrial.pdf
Slide 01 - Apresentação e revolução insdutrial.pdfSlide 01 - Apresentação e revolução insdutrial.pdf
Slide 01 - Apresentação e revolução insdutrial.pdf
 
Slide 01 - Processos Adm de DP.pdf
Slide 01 - Processos Adm de DP.pdfSlide 01 - Processos Adm de DP.pdf
Slide 01 - Processos Adm de DP.pdf
 

ocandomble1-160408154340 (1).pdf

  • 2. O nome O nome mais freqüente para as religiões de origem africana no Brasil até o século XVIII parece ter sido calundu, termo de origem banto que ao lado de outros como batuque ou batucajé designava toda sorte de dança coletiva. O termo candomblé, de origem banto (de Kamdombile, que quer dizer culto, oração), designa um modelo ritual- religioso fortemente influenciado pelas religiões daometana e iorubá.
  • 3. Nações • Nagô ou yorubá: • Ketu ou Queto (Bahia) e quase todos os estados - Língua yorubá (Iorubá ou Nagô em português). • Efan na Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo • Ijexá principalmente na Bahia. • Nagô Egbá ou Xangô do Nordeste no Pernambuco, Paraíba, Alagoas, Rio de Janeiro e São Paulo • Mina-nagô ou tambor de mina no Maranhão • Xambá em Alagoas e Pernambuco (quase extinto). • Banta, Angola e Congo (Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Rio Grande do Sul) • Candomblé de caboclo (entidades nativas indígenas) • Jeje: a palavra "jeje" vem do ioruba adjeje, que significa "estrangeiro, forasteiro". • Jeje Mina: de língua mina, de São Luís (Maranhão) • Babaçuê: Belém (Pará)
  • 4. O Terreiro Os templos de candomblé são chamados de casas, roças ou terreiros. As casas podem ser de linhagem matriarcal, patriarcal ou mista: casas pequenas, que são independentes, possuídas e administradas pelo babalorixá ou iyalorixá dono da casa e pelo Orixá principal respectivamente.
  • 5. A mãe/ O pai de Santo A responsabilidade do culto fica a cargo da mãe-de-santo (iaolorixá) ou do pai-de santo (babalorixá). Nos candomblés congo-angola, as mães- de santo são chamadas de nêngua-de Inquice, e os pais-de-santo de tata de Inquice.
  • 6. Crenças O candomblé cultua, entre todas as nações, umas cinquenta das centenas deidades ainda cultuadas na África. Mas, na maioria dos terreiros das grandes cidades, são doze as mais cultuadas. O que acontece é que algumas divindades têm "qualidades" que podem ser cultuadas como um diferente orixá/inquice/vodun em um ou outro terreiro. Então, a lista de divindades das diferentes nações é grande, e muitos orixás do queto podem ser "identificados" com os voduns do jeje e inquices dos bantos em suas características, mas na realidade não são os mesmos; seus cultos, rituais e toques são totalmente diferentes.
  • 8. Exu (queto)- Bombojira (congo-angola) Dualidade do bem e do mal, do certo e do errado, do equilibrio e do desequilibrio. Antes do xirê, realiza-se o padê, no qual Exu é saudado e mandado de volta ao além para não perturbar a cerimônia. Segunda-feira é o dia da semana que lhe é consagrado. Suas cores são preto e vermelho. Sua comida preferida é o galo, farofa de dendê, pimenta e cachaça.
  • 9. Obá Divindade que, quando manifestada num de seus receptores, amarra um turbante na cabeça ou dança com uma mão no rosto a fim de esconder que uma de suas orelhas, segundo a lenda, ela própria tenha decepado, enganhada por Oxum, uma das três mulheres de Xangô. Seu dia da semana é a quarta-feira, podendo também ser o sábado o seu dia. Suas oferendas consistem em cabras, patos e galinhas d´Angola.
  • 10. Ogum (queto)- Incossimucumbi (congo-angola) É o orixá da guerra e do fogo. Conhecido também como ferreiro. É representado por sete instrumentos de ferro, pendurados numa haste, também de ferro, e por franjas de folhas de dendezeiro, desfiadas. Terça-feira é o dia da semana que lhé é consagrado, e suas cores são o azul-escuro e, algunas vezes, o verde.
  • 11. Oxossi (queto)- Mutalambô (congo-angola) É o orixá da mata, da caça, das florestas. Seus símbolos são um arco e uma flecha, suas danças imitam a caça e o atirar das flechas. Quinta-feira é o dia da semana que lhe é consagrado, sua cor é verde, se lhe sacrificam porcos e lhe são oferecidos pratos de “axoxô” (milho cozido). Nos xirês, segura com uma mão o arco e a flecha, e com a outra, um “eruquerê” (espantamosca), símbolo de dignidade do reis africanos.
  • 12. Oxum É a deusa iorubana da agua doce, dos lag0s, das fontes e das cachoeiras. Sua dança lembra a de uma mulher vaidosa, que se enfeita com colares, agita os braços para o tilintar dos braceletes e se olha com satisfação no espelho. Sábado é o dia da semana que lhe é consagrado.
  • 13. Iemanjá (queto)- Caiala (congo-angola) É a deusa das aguas, tida como mãe dos outros orixás. Lhe são feitas oferendas de carneiro, pato, assim como comidas preparadas à base de milho branco, azeite, sal e cebola. A festa de Iemanjá, quando é costume dos devotos levar flores, perfumes e outros presentes ao mar, tem reunido milhares de pessoas e vem sendo praticada desde o século XIX.
  • 14. Ossaim Considerado o deus das folhas, das ervas e dos medicamentos feitos a partir delas. Tido muitas vezes como divindade que possui apenas uma perna. Segunda-feira é o dia que lhe é consagrado, as oferendas que lhe são feitas: galo, pombo e bode.
  • 15. Omolu ou Obaluaê É o temível orixá das epidemias, da varíola e demais doenças contagiosas e de pele. Ele tras no próprio corpo as marcas das doenças que carrega, por este motivo veste- se com um chapéu em forma de manto feito de palha-da- costa para que ninguém veja seu corpo. Sua festa anual, com oferendas de comida, chama-se “Olubajé”, e consta de pratos de “aberem” (milho cozido enrolado en folha de bananeira), carne de bode, galo e pipoca.
  • 16. Iansã (queto)- Bamburucema (congo-angola) É a deusa dos ventos, dos raios e das tempestades, dominio que divide com seu marido Xangô. Quando se manifesta, está enfeitada com uma coroa, semelhante aos reis africanos, com franjas que lhe escondem o rosto. Seus símbolos são chifres de búfalo e um alfanje. Recebe sacrificios de cabras e oferendas de acarajés. Quarta-feira é o dia que lhe é consagrado.
  • 17. Xangô (queto)- Zazi (congo-angola) Senhor dos raios e do trovão, que solta fogo pela boca. Seu símbolo é um machado de duas faces. A quarta-feira é o dia que lhe é consagrado. No decorrer de certas danças, aparece trazendo na cabeça um ajerê contendo fogo e engola mechas de algodão inflamadas.
  • 18. Oxalá (queto) Lembá ou Lembarenganga (congo-angola) É o orixá da criação. Foi ele quem modelou com o barro o corpo dos homens sobre o qual Olodumarê (o Ser Supremo) soprou para dar vida. Seus adeptos usam colares de contas de vidrio branco e vestem-se geralmente de branco.
  • 19.
  • 21.
  • 22. Bibliografia e recursos gráficos  Candomblé e Umbanda.Caminhos da devoção brasileira.Vagner Gonçalves da Silva. 5ª. Ed. Selo Negro Edições.  Raízes musicais da Bahia. Emília Biancardi. Secretaria da Cultura e Turismo Bahia.  Wikipedia  Google  Youtube  Fotos de Professor GuguQuilombola por Bathista Lima (https://www.facebook.com/bathista.lima/media_set?set=a.1015341 5323604021&type=3)