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SAE
Sistematização da
Assistência de
Enfermagem
Enf. Flavia Zulin – Fevereiro/2013
DEFINIÇÃO
DEFINIÇÃO

“ A SAE é uma ferramenta que favorece a melhora da
prática assistencial com base no conhecimento, no
pensamento e na tomada de decisão clínica com o suporte
de evidências científicas, obtidas a partir da avaliação dos
dados subjetivos e objetivos do indivíduo, da família e da
comunidade.” Bartira de Aguiar Roza
SAE: Por que implantá-la?

• A globalização e as políticas públicas de saúde têm gerado a
necessidade de uma reorganização da assistência prestada
aos pacientes;
• Obtenção e análise de indicadores de saúde que permitam:
- a troca de informações;
- a avaliação e o acompanhamento da qualidade dos serviços
prestados à população.
• A constante demanda das instituições de saúde para
maximizar recursos, diminuir custos e aumentar a qualidade
da assistência têm exigido da enfermagem o aprimoramento
de suas atividades.
PROCESSO DE ENFERMAGEM
•

Sistematizar a assistência é apropriar-se de um método de trabalho denominado:
Processo de Enfermagem;

•

Método sistemático de prestação de cuidados humanizados, que enfoca a
obtenção de resultados desejados de uma maneira rentável:

-

Método: jeito de desenvolver
Sistemático: segue passos
Humanizados: respeita crenças, satisfação de necessidades
Resultados: estabelecidos pelo conhecimento
Rentável: gera lucro

•

O PE fornece estrutura para a tomada de decisão durante a assistência, tornando-a
mais científica e menos intuitiva;
Uma teoria de enfermagem é implementada na prática por meio desse método
científico.

•
PROCESSO DE ENFERMAGEM

Conhecimento sobre teorias de enfermagem, PE,
semiologia, fisiologia, patologia, gerenciamento

oAssistir o paciente/ a família/ a comunidade
oObter indicadores de saúde a partir dos registros em
prontuário
oAvaliar a qualidade da assistência prestada
oMensurar a contribuição para melhora do quadro dos
pacientes
TEORIAS DE ENFERMAGEM
• Florence Nightingale (1820 – 1910) afirmava que a enfermagem requeria
conhecimentos distintos daqueles da medicina;
• Conhecimento de enfermagem direcionado às pessoas, às condições em
que elas viviam e em como o ambiente poderia atuar, positivamente ou
não, sobre a saúde delas;
• Entretanto a enfermagem assumiu uma orientação profissional dirigida
para o imediatismo, baseando-se em ações práticas, de modo intuitivo e
não sistematizado;
• Centralização das ações na doença e não no paciente: estagnação da
profissão.
TEORIAS DE ENFERMAGEM

• Guerras
mundiais,
movimentos
femininos
de
reivindicação,
desenvolvimento das ciências e da educação, modificações socioeconômicas e políticas;
• Questionamento e reflexão acerca da prática de enfermagem: condições
menos servis para a profissão e consciência da necessidade de melhor
preparo das enfermeiras;
• Percebeu-se a necessidade de se desenvolver um corpo específico e
organizado de conhecimentos sobre a profissão, difundindo-se a
preocupação com o significado da enfermagem e com seu papel social.
TEORIAS DE ENFERMAGEM
• 1940: cuidado de enfermagem enfatizado como um processo
interpessoal;
• 1950:
- assistência holística, enfoque do ser humano;
- sugeria-se que os diagnósticos de enfermagem deveriam ser
diferentes dos diagnósticos médicos;
- Intensa busca de identidade profissional.
• 1960: os modelos teóricos foram elaborados para retratar
conceitos, descrever, explicar, prever o fenômeno e
determinar o campo de domínio da profissão.
TEORIAS DE ENFERMAGEM
• Houve uma busca por respostas para questões acerca de:
- Quem era o enfermeiro?
- Quem era a pessoa-alvo do cuidado?
- Quais conceitos deveriam orientar o modelo de assistência de
enfermagem?
- Como poderiam tornar esses conceitos conhecidos para os
profissionais, de modo que pudessem guiar a prática clínica
mantendo a consonância com as políticas das instituições de
saúde?
TEORIAS DE ENFERMAGEM
• 1960, Wanda de Aguiar Horta: elaborou a Teoria das
Necessidades Humanas Básicas (NHB) – uma nova visão da
enfermagem no Brasil;
• Teoria da Motivação Humana de
de Abraham Maslow
TEORIAS DE ENFERMAGEM
• Teoria de João Mohana: necessidades em nível psicobiológico,
psicossocial e psicoespiritual;
Classificação das Necessidades Humanas Básicas por João Mohana
Necessidades Psicobiológicas

Necessidades Psicossociais

Oxigenação

Segurança, amor, liberdade

Hidratação, nutrição, eliminação

Comunicação, criatividade, aprendizagem

Sono e repouso, exercício e atividade física

Sociabilidade, recreação, lazer

Sexualidade, abrigo

Espaço, orientação no tempo e espaço

Mecânica corporal, motilidade, locomoção

Aceitação, autorrealização, autoestima

Cuidado corporal

Participação

Integridade cutaneomucosa e física

Autoimagem

Regulação: térmica, hormonal, neurológica, hidrossalina,
eletrolítica, imunológica, crescimento celular e vascular

Atenção

Percepção: olfatória, visual, auditiva, tátil, gustativa,
dolorosa
Ambiente e terapêutica

Necessidades Psicoespirituais
religiosa ou teológica, ética ou de filosofia de vida
TEORIAS DE ENFERMAGEM

“ A enfermagem como parte integrante da equipe de saúde
implementa estados de equilíbrio, previne estados de
desequilíbrio e os reverte em equilíbrio pela assistência ao ser
humano no atendimento de suas necessidades básicas. Procura,
portanto, sempre reconduzi-lo à situação de equilíbrio dinâmico
no tempo e espaço.” (Wanda Horta)
TEORIAS DE ENFERMAGEM

• 1970: grande impulso da literatura sobre as teorias de
enfermagem;
• 1980/90: teorias passaram a subsidiar a assistência de
enfermagem em instituições de saúde;
• Atualmente as teorias vêm sendo cada vez mais
implementadas na prática aumentando a possibilidade de
melhora na qualidade da assistência.
TEORIAS DE ENFERMAGEM
• O uso das teorias de enfermagem:
- Oferece estrutura e organização ao conhecimento de
enfermagem;
- Proporciona um meio sistemático de coletar dados;
- Promove a prática racional e sistemática;
- Torna a prática direcionada por metas e resultados;
- Determina a finalidade da prática de enfermagem;
- Promove um cuidado coordenado e menos fragmentado.
TEORIAS DE ENFERMAGEM
TEORIAS DE ENFERMAGEM
TEORIAS DE ENFERMAGEM
ESCOLHA DE UMA TEORIA
• Para escolher uma teoria de enfermagem para fundamentar a sua prática
o enfermeiro precisa:
-

Conhecer a realidade do setor em que trabalha;
O perfil dos enfermeiros que trabalham nessa unidade;
A clientela atendida neste serviço;

-

Exemplo: enfermeiro de Programa da Saúde da Família (PSF), deve utilizar
uma teoria que conceitue
Pessoa: indivíduo, família e ou/comunidade;
Ambiente: comunidade em que essa pessoa vive;
Saúde: diretrizes do PSF;
Enfermeiro: agente de promoção da saúde.

o
o
o
o
POR QUE ESCOLHER UMA
TEORIA?
• É um alicerce estrutural para a implantação da SAE;
• Decreto lei 94406/87: definiu a elaboração da prescrição de enfermagem
atividade privativa do enfermeiro e contribuiu para uma maior
incorporação da SAE;
• Resolução 358/2009 do COFEN preconiza que a assistência de
enfermagem deve ser sistematizada implantando-se o Processo de
Enfermagem (PE);
• Caso contrário, a tendência é que o enfermeiro continue respaldando suas
ações no modelo biomédico, o qual direciona as ações para o tratamento
da doença.
POR QUE ESCOLHER UMA
TEORIA?

• Foco do médico: “A Sra. Garcia tem dor e edema em todas as
articulações.
Diagnóstico:
antiinflamatórios.”

artrite

reumatóide.

Tratamento:

• Foco da enfermagem: “A Sra. Garcia tem dor e edema em todas as
articulações, o que dificulta a alimentação e o vestir-se. Ela mencionou a
dificuldade de sentir-se valorizada, quando nem mesmo consegue
alimentar-se. Relata estar deprimida pela falta que sente dos dois netos
menores. Necessitamos desenvolver um plano para ajudá-la em sua dor,
auxiliá-la a alimentar-se e a vestir-se, a elaborar seus sentimentos de baixa
auto-estima e para providenciar visita dos netos.”
PROCESSO DE ENFERMAGEM
INVESTIGAÇÃO
• Anamnese, exame físico e exames laboratoriais;
• Obtenção de um quadro do estado de saúde do indivíduo, da
família e da comunidade;
• Identificar as necessidades, os problemas, as preocupações e
as reações humanas;
• A precisão, a eficiência, a eficácia e a segurança de todas as
outras etapas do processo de enfermagem, dependem de uma
coleta de dados fidedignos, relevantes e abrangentes;
• Uma investigação imprecisa, vaga ou incompleta, coloca o
paciente em risco para o cuidado ineficaz, ineficiente e
inseguro.
INVESTIGAÇÃO
• Coleta de dados: processo permanente
• Você está de plantão na UTI e o técnico de enfermagem a (o)
comunica que o paciente MRR está taquicárdico, FC 120bpm.
Você vai até o leito, avalia o paciente e atribui a alteração à
febre (38°C), diante disso você orienta o técnico a medicar o
paciente conforme a prescrição médica. Uma hora após o
técnico volta a comunicá-la(o) o mesmo problema: paciente
continua taquicárdico.
INVESTIGAÇÃO
- Dados diretos: coletados diretamente do paciente
- Dados indiretos: obtidos por outras fontes como família,
prontuário, outros profissionais da equipe multiprofissional,
resultado de exames laboratoriais ...
- Dados objetivos: o que é observável, ex.: PA 160x100mmHg,
alterações isquêmicas no ECG e saturação de oxigênio de 88%
- Dados subjetivos: o que o indivíduo afirma, ex.: falta de ar e
intensa dor no peito
- Um tipo complementa e esclarece o outro, o que é observado
confirma o que o paciente diz.
INVESTIGAÇÃO
• Investigação completa: geralmente feita na admissão, abarca
todos os aspectos de uma estrutura investigativa de
enfermagem, como os 11 padrões funcionais (Gordon);
• Investigação focalizada: concentra-se em determinado
assunto ou preocupação, como dor, sono ou padrão
respiratório.
INVESTIGAÇÃO
• Validação dos Dados:
- Verificação de que suas informações são verdadeiras e completas;
- Mais de um indício, maior a probabilidade de ser verdadeiro; mais
de uma fonte, maior a probabilidade de veracidade;
- Verifique novamente informações extremamente anormais, o
funcionamento do seu equipamento;
- Procure fatores que possam alterar a precisão;
- Peça a outra pessoa para coletar os mesmos dados;
- Compare dados subjetivos e objetivos;
- Verifique suas inferências com o paciente;
- Compare suas impressões com as de outros membros da equipe.
INVESTIGAÇÃO
• Agrupamento do Dados:
- Pode ser feito de diversas maneiras de acordo com sua
finalidade;
- Identificar os diagnósticos de enfermagem: padrões
funcionais de saúde de Gordon;
- Estabelecer prioridades: necessidades humanas de Maslow;
- Identificar os sinais e sintomas de possíveis problemas
clínicos: modelo médico de sistemas orgânicos.
INVESTIGAÇÃO
• Padrões Funcionais de Saúde (Gordon)
-

Percepção de saúde – controle de saúde;
Padrões nutricionais e metabólicos;
Eliminação;
Atividade e exercício;
Cognitivo – perceptivo;
Sono – repouso;
Auto percepção – autoconceito;
Papel – relacionamento;
Sexualidade – reprodução;
Enfrentamento – tolerância ao estresse;
Valor – crença.
INVESTIGAÇÃO
• Necessidades Humanas (Maslow)
 Prioridade 1 - Necessidades fisiológicas (sobrevivência):
alimento, líquidos, oxigênio, eliminação, calor, conforto físico ;
 Prioridade 2 – Necessidades de segurança e proteção: coisas
necessárias para segurança física e psicológica ;
 Prioridade 3 – Necessidade de amor e pertencimento: família e
pessoas significativas;
 Prioridade 4 – Necessidade de autoestima: coisas que façam com
que as pessoas sintam-se bem e confiantes ;
 Prioridade 5 – Necessidades de auto atualização: crescer, mudar
e atingir metas.
INVESTIGAÇÃO
• Sistemas Orgânicos
-

Perfil do paciente: nome, idade, motivo para a procura de atendimento de
saúde, sinais vitais, diagnósticos conhecidos, alergias ou problemas com a
dieta;

o
o
o
o
o
o
o

Dados suspeitos de anormalidade agrupados nos seguintes sistemas:
Nervoso
Respiratório
Cardiovascular
Geniturinário
Gastrintestinal
Musculoesquelético
Tegumentar
INVESTIGAÇÃO
• Identificação de Padrões
- Elencar o que é relevante;
- Direcionar a investigação para procurar os fatores causais.
o O familiar da paciente MLZ, 70 anos, a(o) chama aflita para
explicar que sua mãe está agitada, confusa e inquieta, pensa
que está em casa e quer sair do leito.
INVESTIGAÇÃO
• Identificação de Padrões
- Elencar o que é relevante;
- Direcionar a investigação para procurar os fatores causais.
o O familiar da paciente MLZ, 70 anos, a(o) chama aflita para
explicar que sua mãe está agitada, confusa e inquieta, pensa
que está em casa e quer sair do leito.
o Fatores causais: delírio, má perfusão cerebral, demência,
abstinência ...
INVESTIGAÇÃO
• Comunicação e Registro de Dados
- Dados significativos ou anormais devem ser registrados e
comunicados;
- Assegurar que outros membros da equipe multiprofissional
tenham conhecimento da situação do paciente;
- Promove continuidade da assistência;
- Respaldo legal.
INVESTIGAÇÃO
• O relacionamento enfermeiro-paciente é fundamental
para o bom desfecho do trabalho;
• Conhecimentos de semiologia e semiotécnica;
• O enfermeiro deve lançar mão de seus conhecimentos e
coletar os dados a partir de um referencial teórico;
• O profissional deve se direcionar pelos conceitos da
teoria e realizar a anamnese e o exame físico guiados
pelo modelo conceitual.
INVESTIGAÇÃO
RESUMO
• A SAE é uma metodologia científica de que o profissional
enfermeiro dispõe para aplicar seus conhecimentos
técnico-científicos e humanos na assistência aos
pacientes;
• O método científico que deve ser utilizado para a SAE é
denominado Processo de Enfermagem que compreende
etapas como Investigação, Diagnóstico de Enfermagem,
Planejamento, Implementação e Avaliação;
• Uma Teoria de Enfermagem é implementada na prática
por meio desse método científico;
RESUMO
• Realizar um diagnóstico prévio das características da
unidade, das demandas de pacientes e profissionais e dos
papéis desempenhados pelo corpo de enfermagem deve
ser a primeira etapa para a escolha da teoria;
• Para que a SAE realmente ocorra, torna-se necessária a
comunhão entre os conceitos do marco teórico e a conduta
dos profissionais de enfermagem;
• A Investigação (anamnese e exame físico) pode ser
realizada em cinco passos: coleta, validação,
agrupamento dos dados, identificação de padrões,
comunicação e registro de dados.

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Sae aula .. (1)

  • 3. DEFINIÇÃO “ A SAE é uma ferramenta que favorece a melhora da prática assistencial com base no conhecimento, no pensamento e na tomada de decisão clínica com o suporte de evidências científicas, obtidas a partir da avaliação dos dados subjetivos e objetivos do indivíduo, da família e da comunidade.” Bartira de Aguiar Roza
  • 4. SAE: Por que implantá-la? • A globalização e as políticas públicas de saúde têm gerado a necessidade de uma reorganização da assistência prestada aos pacientes; • Obtenção e análise de indicadores de saúde que permitam: - a troca de informações; - a avaliação e o acompanhamento da qualidade dos serviços prestados à população. • A constante demanda das instituições de saúde para maximizar recursos, diminuir custos e aumentar a qualidade da assistência têm exigido da enfermagem o aprimoramento de suas atividades.
  • 5. PROCESSO DE ENFERMAGEM • Sistematizar a assistência é apropriar-se de um método de trabalho denominado: Processo de Enfermagem; • Método sistemático de prestação de cuidados humanizados, que enfoca a obtenção de resultados desejados de uma maneira rentável: - Método: jeito de desenvolver Sistemático: segue passos Humanizados: respeita crenças, satisfação de necessidades Resultados: estabelecidos pelo conhecimento Rentável: gera lucro • O PE fornece estrutura para a tomada de decisão durante a assistência, tornando-a mais científica e menos intuitiva; Uma teoria de enfermagem é implementada na prática por meio desse método científico. •
  • 6. PROCESSO DE ENFERMAGEM Conhecimento sobre teorias de enfermagem, PE, semiologia, fisiologia, patologia, gerenciamento oAssistir o paciente/ a família/ a comunidade oObter indicadores de saúde a partir dos registros em prontuário oAvaliar a qualidade da assistência prestada oMensurar a contribuição para melhora do quadro dos pacientes
  • 7. TEORIAS DE ENFERMAGEM • Florence Nightingale (1820 – 1910) afirmava que a enfermagem requeria conhecimentos distintos daqueles da medicina; • Conhecimento de enfermagem direcionado às pessoas, às condições em que elas viviam e em como o ambiente poderia atuar, positivamente ou não, sobre a saúde delas; • Entretanto a enfermagem assumiu uma orientação profissional dirigida para o imediatismo, baseando-se em ações práticas, de modo intuitivo e não sistematizado; • Centralização das ações na doença e não no paciente: estagnação da profissão.
  • 8. TEORIAS DE ENFERMAGEM • Guerras mundiais, movimentos femininos de reivindicação, desenvolvimento das ciências e da educação, modificações socioeconômicas e políticas; • Questionamento e reflexão acerca da prática de enfermagem: condições menos servis para a profissão e consciência da necessidade de melhor preparo das enfermeiras; • Percebeu-se a necessidade de se desenvolver um corpo específico e organizado de conhecimentos sobre a profissão, difundindo-se a preocupação com o significado da enfermagem e com seu papel social.
  • 9. TEORIAS DE ENFERMAGEM • 1940: cuidado de enfermagem enfatizado como um processo interpessoal; • 1950: - assistência holística, enfoque do ser humano; - sugeria-se que os diagnósticos de enfermagem deveriam ser diferentes dos diagnósticos médicos; - Intensa busca de identidade profissional. • 1960: os modelos teóricos foram elaborados para retratar conceitos, descrever, explicar, prever o fenômeno e determinar o campo de domínio da profissão.
  • 10. TEORIAS DE ENFERMAGEM • Houve uma busca por respostas para questões acerca de: - Quem era o enfermeiro? - Quem era a pessoa-alvo do cuidado? - Quais conceitos deveriam orientar o modelo de assistência de enfermagem? - Como poderiam tornar esses conceitos conhecidos para os profissionais, de modo que pudessem guiar a prática clínica mantendo a consonância com as políticas das instituições de saúde?
  • 11. TEORIAS DE ENFERMAGEM • 1960, Wanda de Aguiar Horta: elaborou a Teoria das Necessidades Humanas Básicas (NHB) – uma nova visão da enfermagem no Brasil; • Teoria da Motivação Humana de de Abraham Maslow
  • 12. TEORIAS DE ENFERMAGEM • Teoria de João Mohana: necessidades em nível psicobiológico, psicossocial e psicoespiritual; Classificação das Necessidades Humanas Básicas por João Mohana Necessidades Psicobiológicas Necessidades Psicossociais Oxigenação Segurança, amor, liberdade Hidratação, nutrição, eliminação Comunicação, criatividade, aprendizagem Sono e repouso, exercício e atividade física Sociabilidade, recreação, lazer Sexualidade, abrigo Espaço, orientação no tempo e espaço Mecânica corporal, motilidade, locomoção Aceitação, autorrealização, autoestima Cuidado corporal Participação Integridade cutaneomucosa e física Autoimagem Regulação: térmica, hormonal, neurológica, hidrossalina, eletrolítica, imunológica, crescimento celular e vascular Atenção Percepção: olfatória, visual, auditiva, tátil, gustativa, dolorosa Ambiente e terapêutica Necessidades Psicoespirituais religiosa ou teológica, ética ou de filosofia de vida
  • 13. TEORIAS DE ENFERMAGEM “ A enfermagem como parte integrante da equipe de saúde implementa estados de equilíbrio, previne estados de desequilíbrio e os reverte em equilíbrio pela assistência ao ser humano no atendimento de suas necessidades básicas. Procura, portanto, sempre reconduzi-lo à situação de equilíbrio dinâmico no tempo e espaço.” (Wanda Horta)
  • 14. TEORIAS DE ENFERMAGEM • 1970: grande impulso da literatura sobre as teorias de enfermagem; • 1980/90: teorias passaram a subsidiar a assistência de enfermagem em instituições de saúde; • Atualmente as teorias vêm sendo cada vez mais implementadas na prática aumentando a possibilidade de melhora na qualidade da assistência.
  • 15. TEORIAS DE ENFERMAGEM • O uso das teorias de enfermagem: - Oferece estrutura e organização ao conhecimento de enfermagem; - Proporciona um meio sistemático de coletar dados; - Promove a prática racional e sistemática; - Torna a prática direcionada por metas e resultados; - Determina a finalidade da prática de enfermagem; - Promove um cuidado coordenado e menos fragmentado.
  • 19. ESCOLHA DE UMA TEORIA • Para escolher uma teoria de enfermagem para fundamentar a sua prática o enfermeiro precisa: - Conhecer a realidade do setor em que trabalha; O perfil dos enfermeiros que trabalham nessa unidade; A clientela atendida neste serviço; - Exemplo: enfermeiro de Programa da Saúde da Família (PSF), deve utilizar uma teoria que conceitue Pessoa: indivíduo, família e ou/comunidade; Ambiente: comunidade em que essa pessoa vive; Saúde: diretrizes do PSF; Enfermeiro: agente de promoção da saúde. o o o o
  • 20. POR QUE ESCOLHER UMA TEORIA? • É um alicerce estrutural para a implantação da SAE; • Decreto lei 94406/87: definiu a elaboração da prescrição de enfermagem atividade privativa do enfermeiro e contribuiu para uma maior incorporação da SAE; • Resolução 358/2009 do COFEN preconiza que a assistência de enfermagem deve ser sistematizada implantando-se o Processo de Enfermagem (PE); • Caso contrário, a tendência é que o enfermeiro continue respaldando suas ações no modelo biomédico, o qual direciona as ações para o tratamento da doença.
  • 21. POR QUE ESCOLHER UMA TEORIA? • Foco do médico: “A Sra. Garcia tem dor e edema em todas as articulações. Diagnóstico: antiinflamatórios.” artrite reumatóide. Tratamento: • Foco da enfermagem: “A Sra. Garcia tem dor e edema em todas as articulações, o que dificulta a alimentação e o vestir-se. Ela mencionou a dificuldade de sentir-se valorizada, quando nem mesmo consegue alimentar-se. Relata estar deprimida pela falta que sente dos dois netos menores. Necessitamos desenvolver um plano para ajudá-la em sua dor, auxiliá-la a alimentar-se e a vestir-se, a elaborar seus sentimentos de baixa auto-estima e para providenciar visita dos netos.”
  • 23. INVESTIGAÇÃO • Anamnese, exame físico e exames laboratoriais; • Obtenção de um quadro do estado de saúde do indivíduo, da família e da comunidade; • Identificar as necessidades, os problemas, as preocupações e as reações humanas; • A precisão, a eficiência, a eficácia e a segurança de todas as outras etapas do processo de enfermagem, dependem de uma coleta de dados fidedignos, relevantes e abrangentes; • Uma investigação imprecisa, vaga ou incompleta, coloca o paciente em risco para o cuidado ineficaz, ineficiente e inseguro.
  • 24. INVESTIGAÇÃO • Coleta de dados: processo permanente • Você está de plantão na UTI e o técnico de enfermagem a (o) comunica que o paciente MRR está taquicárdico, FC 120bpm. Você vai até o leito, avalia o paciente e atribui a alteração à febre (38°C), diante disso você orienta o técnico a medicar o paciente conforme a prescrição médica. Uma hora após o técnico volta a comunicá-la(o) o mesmo problema: paciente continua taquicárdico.
  • 25. INVESTIGAÇÃO - Dados diretos: coletados diretamente do paciente - Dados indiretos: obtidos por outras fontes como família, prontuário, outros profissionais da equipe multiprofissional, resultado de exames laboratoriais ... - Dados objetivos: o que é observável, ex.: PA 160x100mmHg, alterações isquêmicas no ECG e saturação de oxigênio de 88% - Dados subjetivos: o que o indivíduo afirma, ex.: falta de ar e intensa dor no peito - Um tipo complementa e esclarece o outro, o que é observado confirma o que o paciente diz.
  • 26. INVESTIGAÇÃO • Investigação completa: geralmente feita na admissão, abarca todos os aspectos de uma estrutura investigativa de enfermagem, como os 11 padrões funcionais (Gordon); • Investigação focalizada: concentra-se em determinado assunto ou preocupação, como dor, sono ou padrão respiratório.
  • 27. INVESTIGAÇÃO • Validação dos Dados: - Verificação de que suas informações são verdadeiras e completas; - Mais de um indício, maior a probabilidade de ser verdadeiro; mais de uma fonte, maior a probabilidade de veracidade; - Verifique novamente informações extremamente anormais, o funcionamento do seu equipamento; - Procure fatores que possam alterar a precisão; - Peça a outra pessoa para coletar os mesmos dados; - Compare dados subjetivos e objetivos; - Verifique suas inferências com o paciente; - Compare suas impressões com as de outros membros da equipe.
  • 28. INVESTIGAÇÃO • Agrupamento do Dados: - Pode ser feito de diversas maneiras de acordo com sua finalidade; - Identificar os diagnósticos de enfermagem: padrões funcionais de saúde de Gordon; - Estabelecer prioridades: necessidades humanas de Maslow; - Identificar os sinais e sintomas de possíveis problemas clínicos: modelo médico de sistemas orgânicos.
  • 29. INVESTIGAÇÃO • Padrões Funcionais de Saúde (Gordon) - Percepção de saúde – controle de saúde; Padrões nutricionais e metabólicos; Eliminação; Atividade e exercício; Cognitivo – perceptivo; Sono – repouso; Auto percepção – autoconceito; Papel – relacionamento; Sexualidade – reprodução; Enfrentamento – tolerância ao estresse; Valor – crença.
  • 30. INVESTIGAÇÃO • Necessidades Humanas (Maslow)  Prioridade 1 - Necessidades fisiológicas (sobrevivência): alimento, líquidos, oxigênio, eliminação, calor, conforto físico ;  Prioridade 2 – Necessidades de segurança e proteção: coisas necessárias para segurança física e psicológica ;  Prioridade 3 – Necessidade de amor e pertencimento: família e pessoas significativas;  Prioridade 4 – Necessidade de autoestima: coisas que façam com que as pessoas sintam-se bem e confiantes ;  Prioridade 5 – Necessidades de auto atualização: crescer, mudar e atingir metas.
  • 31. INVESTIGAÇÃO • Sistemas Orgânicos - Perfil do paciente: nome, idade, motivo para a procura de atendimento de saúde, sinais vitais, diagnósticos conhecidos, alergias ou problemas com a dieta; o o o o o o o Dados suspeitos de anormalidade agrupados nos seguintes sistemas: Nervoso Respiratório Cardiovascular Geniturinário Gastrintestinal Musculoesquelético Tegumentar
  • 32. INVESTIGAÇÃO • Identificação de Padrões - Elencar o que é relevante; - Direcionar a investigação para procurar os fatores causais. o O familiar da paciente MLZ, 70 anos, a(o) chama aflita para explicar que sua mãe está agitada, confusa e inquieta, pensa que está em casa e quer sair do leito.
  • 33. INVESTIGAÇÃO • Identificação de Padrões - Elencar o que é relevante; - Direcionar a investigação para procurar os fatores causais. o O familiar da paciente MLZ, 70 anos, a(o) chama aflita para explicar que sua mãe está agitada, confusa e inquieta, pensa que está em casa e quer sair do leito. o Fatores causais: delírio, má perfusão cerebral, demência, abstinência ...
  • 34. INVESTIGAÇÃO • Comunicação e Registro de Dados - Dados significativos ou anormais devem ser registrados e comunicados; - Assegurar que outros membros da equipe multiprofissional tenham conhecimento da situação do paciente; - Promove continuidade da assistência; - Respaldo legal.
  • 35. INVESTIGAÇÃO • O relacionamento enfermeiro-paciente é fundamental para o bom desfecho do trabalho; • Conhecimentos de semiologia e semiotécnica; • O enfermeiro deve lançar mão de seus conhecimentos e coletar os dados a partir de um referencial teórico; • O profissional deve se direcionar pelos conceitos da teoria e realizar a anamnese e o exame físico guiados pelo modelo conceitual.
  • 37. RESUMO • A SAE é uma metodologia científica de que o profissional enfermeiro dispõe para aplicar seus conhecimentos técnico-científicos e humanos na assistência aos pacientes; • O método científico que deve ser utilizado para a SAE é denominado Processo de Enfermagem que compreende etapas como Investigação, Diagnóstico de Enfermagem, Planejamento, Implementação e Avaliação; • Uma Teoria de Enfermagem é implementada na prática por meio desse método científico;
  • 38. RESUMO • Realizar um diagnóstico prévio das características da unidade, das demandas de pacientes e profissionais e dos papéis desempenhados pelo corpo de enfermagem deve ser a primeira etapa para a escolha da teoria; • Para que a SAE realmente ocorra, torna-se necessária a comunhão entre os conceitos do marco teórico e a conduta dos profissionais de enfermagem; • A Investigação (anamnese e exame físico) pode ser realizada em cinco passos: coleta, validação, agrupamento dos dados, identificação de padrões, comunicação e registro de dados.

Notes de l'éditeur

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