SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  16
O BARROCO
Dados da pesquisa
 O estilo barroco nasceu em decorrência da crise do
Renascimento, ocasionada, principalmente, pelas fortes
divergências religiosas e imposições do catolicismo e pelas
dificuldades econômicas decorrentes do declínio do comércio
com o Oriente.
 O homem se vê colocado entre o céu e a terra, consciente
de sua grandeza mas atormentado pela ideia de pecado e,
nesse dilema, busca a salvação de forma angustiada.
 Contexto histórico
Reforma Protestante Luterana - 1517
Contra Reforma Católica - Concilio de Trento- 1545
Tribunal do Santo Ofício
Index Librorium Proibitorium
Companhia de Jesus
Características
 A arte da contrarreforma
 Conflito entre corpo e alma
 O tema da passagem do tempo
 Forma tumultuosa
 Cultismo e conceptismo
 Figuras de Linguagem no Barroco
“A Ascensão”.
Tintoretto (1515-1549) - Itália
Cultismo e conceptismo
 Cultismo (Gongorismo) - Uso de linguagem, culta, extravagante,
repleta de jogos de palavras e do emprego abusivo de figuras de
estilo, como a metáfora e a hipérbole. Veja um exemplo de poesia
cultista em "Ao Braço do Mesmo Menino Jesus Quando Appareceo",
de Gregório de Matos.
O todo sem a parte não é todo,
A parte sem o todo não é parte,
Mas se a parte o faz todo, sendo parte,
Não se diga que é parte, sendo o todo.
 Conceptismo (Quevedismo) - É marcado pelo jogo de ideias, de
conceitos, seguindo um raciocínio lógico, nacionalista, que utiliza uma
retórica aprimorada. A organização da frase obedece a uma ordem
rigorosa, com o intuito de convencer e ensinar. Por isso, o
conceptismo encontra-se muito presente na oratória sacra (Padre
Antônio Vieira, Padre Manuel Bernardes) e na poesia religiosa
(Gregório de Matos). Veja um exemplo de prosa conceptista de Pe.
Antônio Vieira:
¹mister: necessidade de,
Análise: Para esta vista são necessários olhos, é necessária luz e é necessário
espelho. O pregador concorre com o espelho, que é a doutrina; Deus concorre
com a luz, que é a graça; o homem concorre com os olhos, que é
o conhecimento.
Para um homem se ver a si mesmo são
necessárias três coisas: olhos, espelho e luz. Se
tem espelho e é cego, não se pode ver por falta de
olhos; se tem espelhos e olhos, e é de noite, não se
pode ver por falta de luz. Logo, há mister¹ luz, há
mister espelho e há mister olhos.
Figuras de Linguagem no Barroco
 Metáfora: é uma comparação implícita. Tem-se como exemplo o
trecho a seguir, escrito por Gregório de Matos:
 Prosopopeia: Personificação de seres inanimados para dinamizar a
realidade. Observe um trecho escrito pelo Padre Antônio Vieira:
 Hipérbole: Traduz ideia de grandiosidade, pompa. Veja mais um
exemplo de Gregório de Matos:
Se és fogo, como passas brandamente?
Se és neve, como queimas com porfia?
No diamante agradou-me o forte, no cedro o incorruptível, na
águia o sublime, no Leão o generoso, no Sol o excesso de Luz.
É a vaidade, Fábio, nesta vida,
Rosa, que da manhã lisonjeada,
Púrpuras mil, com ambição dourada,
Airosa rompe, arrasta presumida.
 Antítese: reflete a contradição do homem barroco, seu dualismo.
Revela o contraste que o escritor vê em quase tudo. Observe a seguir o
trecho de Manuel Botelho de Oliveira, no qual é descrita uma ilha,
salientando-se seus elementos contrastantes:
 Paradoxo: corresponde à união de duas ideias contrárias num só
pensamento. Opõe-se ao racionalismo da arte renascentista. Veja a
estrofe a seguir, de Gregório de Matos:
Vista por fora é pouco apetecida,
Porque aos olhos por feia é parecida;
Porém, dentro habitada
É muito bela, muito desejada,
É como a concha tosca e deslustrosa,
Que dentro cria a pérola formosa.
Ardor em firme Coração nascido;
pranto por belos olhos derramado;
incêndio em mares de água disfarçado;
rio de neve em fogo convertido.
O Barroco no Brasil
 Era colonial
 Ausência de curso superior
 Principais autores
Bento Teixeira;
Gregório de Matos Guerra;
Padre Antônio Vieira.
Prosopopeia
I
Cantem Poetas o Poder Romano,
Sobmetendo Nações ao jugo duro;
O Mantuano pinte o Rei Troiano,
Descendo à confusão do Reino escuro;
Que eu canto um Albuquerque soberano,
Da Fé, da cara Pátria firme muro,
Cujo valor e ser, que o Ceo lhe inspira,
Pode estancar a Lácia e Grega lira.
Bento Teixeira
Autores Barrocos
Gregório de Matos (1636-1696)
Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado,
Da vossa alta clemência me despido;
Porque quanto mais tenho delinquido
Vos tem a perdoar mais empenhado.
Se basta a voz irar tanto pecado,
A abrandar-vos sobeja um só gemido:
Que a mesma culpa que vos há ofendido,
Vos tem para o perdão lisonjeado.
Se uma ovelha perdida e já cobrada
Glória tal e prazer tão repentino
Vos deu, como afirmais na sacra história.
Eu sou, Senhor a ovelha desgarrada,
Recobrai-a; e não queirais, pastor divino,
Perder na vossa ovelha a vossa glória.
Poesia Religiosa - No soneto a
seguir, o poeta ajoelha-se diante de
Deus, com um forte sentimento de
culpa por haver pecado, e promete
redimir-se. Observe o “Soneto ao
nosso Senhor”:
 Poesia satírica- Gregório de Matos é amplamente conhecido por
suas críticas. Essa atitude de subversão por meio das palavras
rendeu-lhe o apelido de "Boca do Inferno", por satirizar seus desafetos
Triste Bahia
Triste Bahia!
ó quão dessemelhante
Estás e estou do nosso antigo estado!
Pobre te vejo a ti, tu a mi abundante.
A ti tricou-te a máquina mercante,
Que em tua larga barra tem entrado,
A mim foi-me trocando e, tem trocado,
Tanto negócio e tanto negociante.
Poesia lírico- amorosa - Em sua produção lírica, Gregório de Matos se
mostra um poeta angustiado em face à vida, à religião e ao amor.
À mesma d. Ângela
Anjo no nome, Angélica na cara!
Isso é ser flor, e Anjo juntamente:
Ser Angélica flor, e Anjo florente,
Em quem, senão em vós, se uniformara:
Quem vira uma tal flor, que a não cortara,
De verde pé, da rama fluorescente;
E quem um Anjo vira tão luzente,
Que por seu Deus o não idolatrara?
Se pois como Anjo sois dos meus altares,
Fôreis o meu Custódio, e a minha guarda,
Livrara eu de diabólicos azares.
Mas vejo, que por bela, e por galharda,
Posto que os Anjos nunca dão pesares,
Sois Anjo, que me tenta, e não me guarda.
PADRE ANTÔNIO VIEIRA (1608- 1697)
Responsável pelo desenvolvimento da prosa no período do barroco.
 Os sermões
Escreveu cerca de duzentos sermões em estilo conceptista, isto é, que
privilegia a retórica e o encadeamento lógico de ideias e conceitos.
Estão formalmente divididos em três partes:
 Intróito ou Exórdio: a apresentação, introdução do assunto.
 Desenvolvimento ou argumento: defesa de uma ideia com base na
argumentação.
 Peroração: parte final, conclusão.
SERMÃO DA SEXÁGÉSIMA (1655):
Ecce exiit qui seminat, seminare. Diz Cristo que "saiu o pregador
evangélico a semear" a palavra divina. Bem parece este texto dos livros
de Deus não só faz menção do semear, mas também faz caso do
sair: Exiit, porque no dia da messe hão-nos de medir a semeadura e hão-
nos de contar os passos. (...) Entre os semeadores do Evangelho há uns
que saem a semear, há outros que semeiam sem sair. Os que saem a
semear são os que vão pregar à Índia, à China, ao Japão; os que
semeiam sem sair, são os que se contentam com pregar na Pátria. Todos
terão sua razão, mas tudo tem sua conta. Aos que têm a seara em casa,
pagar-lhes-ão a semeadura; aos que vão buscar a seara tão longe, hão-
lhes de medir a semeadura e hão-lhes de contar os passos. Ah Dia do
Juízo! Ah pregadores! Os de cá, achar-vos-eis com mais paço; os de lá,
com mais passos: Exiit seminare. (...) Ora, suposto que a conversão das
almas por meio da pregação depende destes três concursos: de Deus,
do pregador e do ouvinte, por qual deles devemos entender a falta? Por
parte do ouvinte, ou por parte do pregador, ou por parte de Deus? (...)
Assim, ora ajoelha-se diante de Deus, ora celebra as delícias da vida.
ATÉ A PRÓXIMA AULA!

Contenu connexe

Tendances (20)

Classicismo
ClassicismoClassicismo
Classicismo
 
1ª fase do modernismo
1ª fase do modernismo1ª fase do modernismo
1ª fase do modernismo
 
Pré modernismo-slides
Pré modernismo-slidesPré modernismo-slides
Pré modernismo-slides
 
Barroco 1 ano
Barroco 1 anoBarroco 1 ano
Barroco 1 ano
 
Arcadismo[1]..
Arcadismo[1]..Arcadismo[1]..
Arcadismo[1]..
 
Modernismo em Portugal
Modernismo em PortugalModernismo em Portugal
Modernismo em Portugal
 
Modernismo
Modernismo Modernismo
Modernismo
 
Romantismo I
Romantismo IRomantismo I
Romantismo I
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Realismo em portugal
Realismo em portugalRealismo em portugal
Realismo em portugal
 
Modernismo Modernismo
Modernismo   ModernismoModernismo   Modernismo
Modernismo Modernismo
 
Pós-impressionismo
Pós-impressionismoPós-impressionismo
Pós-impressionismo
 
Gregório de Matos Guerra
Gregório de Matos GuerraGregório de Matos Guerra
Gregório de Matos Guerra
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Vanguardas Europeias
Vanguardas EuropeiasVanguardas Europeias
Vanguardas Europeias
 
Realismo
RealismoRealismo
Realismo
 
O Realismo
O RealismoO Realismo
O Realismo
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Figuras de linguagem slide
Figuras de linguagem slideFiguras de linguagem slide
Figuras de linguagem slide
 
Vanguarda europeia
Vanguarda europeiaVanguarda europeia
Vanguarda europeia
 

Similaire à O Barroco (20)

Barroco ou seiscentismo brasileiro (1601 1768)
Barroco ou seiscentismo brasileiro (1601 1768)Barroco ou seiscentismo brasileiro (1601 1768)
Barroco ou seiscentismo brasileiro (1601 1768)
 
Material de apoio trabalho de sala literatura
Material de apoio trabalho de sala literaturaMaterial de apoio trabalho de sala literatura
Material de apoio trabalho de sala literatura
 
Barroco e Arcadismo no Brasil
Barroco e Arcadismo no BrasilBarroco e Arcadismo no Brasil
Barroco e Arcadismo no Brasil
 
Barroco (Incompleto)
Barroco (Incompleto)Barroco (Incompleto)
Barroco (Incompleto)
 
2- Perioddo Barroco.pptx
2- Perioddo Barroco.pptx2- Perioddo Barroco.pptx
2- Perioddo Barroco.pptx
 
O barroco no brasil
O barroco no brasilO barroco no brasil
O barroco no brasil
 
Literatura.ppt
Literatura.pptLiteratura.ppt
Literatura.ppt
 
Escolas Literárias - Barroco - Seiscentismo
Escolas Literárias - Barroco - SeiscentismoEscolas Literárias - Barroco - Seiscentismo
Escolas Literárias - Barroco - Seiscentismo
 
Literatura
LiteraturaLiteratura
Literatura
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Literatura
LiteraturaLiteratura
Literatura
 
Barroco e-arcadismo-no-brasil
Barroco e-arcadismo-no-brasilBarroco e-arcadismo-no-brasil
Barroco e-arcadismo-no-brasil
 
Barroco resumo
Barroco   resumoBarroco   resumo
Barroco resumo
 
Barroco resumo
Barroco   resumoBarroco   resumo
Barroco resumo
 
Barroco.pptx
Barroco.pptxBarroco.pptx
Barroco.pptx
 
Gregório de Mattos. O grande poeta brasileiro
Gregório de Mattos. O grande poeta brasileiroGregório de Mattos. O grande poeta brasileiro
Gregório de Mattos. O grande poeta brasileiro
 
Barroco brasileiro.pptx
Barroco brasileiro.pptxBarroco brasileiro.pptx
Barroco brasileiro.pptx
 
Barroco
BarrocoBarroco
Barroco
 
Barroco aula
Barroco aulaBarroco aula
Barroco aula
 
Cap7 barroco
Cap7 barrocoCap7 barroco
Cap7 barroco
 

Dernier

Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfRavenaSales1
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 

Dernier (20)

Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 

O Barroco

  • 2. Dados da pesquisa  O estilo barroco nasceu em decorrência da crise do Renascimento, ocasionada, principalmente, pelas fortes divergências religiosas e imposições do catolicismo e pelas dificuldades econômicas decorrentes do declínio do comércio com o Oriente.  O homem se vê colocado entre o céu e a terra, consciente de sua grandeza mas atormentado pela ideia de pecado e, nesse dilema, busca a salvação de forma angustiada.
  • 3.  Contexto histórico Reforma Protestante Luterana - 1517 Contra Reforma Católica - Concilio de Trento- 1545 Tribunal do Santo Ofício Index Librorium Proibitorium Companhia de Jesus
  • 4. Características  A arte da contrarreforma  Conflito entre corpo e alma  O tema da passagem do tempo  Forma tumultuosa  Cultismo e conceptismo  Figuras de Linguagem no Barroco “A Ascensão”. Tintoretto (1515-1549) - Itália
  • 5. Cultismo e conceptismo  Cultismo (Gongorismo) - Uso de linguagem, culta, extravagante, repleta de jogos de palavras e do emprego abusivo de figuras de estilo, como a metáfora e a hipérbole. Veja um exemplo de poesia cultista em "Ao Braço do Mesmo Menino Jesus Quando Appareceo", de Gregório de Matos. O todo sem a parte não é todo, A parte sem o todo não é parte, Mas se a parte o faz todo, sendo parte, Não se diga que é parte, sendo o todo.
  • 6.  Conceptismo (Quevedismo) - É marcado pelo jogo de ideias, de conceitos, seguindo um raciocínio lógico, nacionalista, que utiliza uma retórica aprimorada. A organização da frase obedece a uma ordem rigorosa, com o intuito de convencer e ensinar. Por isso, o conceptismo encontra-se muito presente na oratória sacra (Padre Antônio Vieira, Padre Manuel Bernardes) e na poesia religiosa (Gregório de Matos). Veja um exemplo de prosa conceptista de Pe. Antônio Vieira: ¹mister: necessidade de, Análise: Para esta vista são necessários olhos, é necessária luz e é necessário espelho. O pregador concorre com o espelho, que é a doutrina; Deus concorre com a luz, que é a graça; o homem concorre com os olhos, que é o conhecimento. Para um homem se ver a si mesmo são necessárias três coisas: olhos, espelho e luz. Se tem espelho e é cego, não se pode ver por falta de olhos; se tem espelhos e olhos, e é de noite, não se pode ver por falta de luz. Logo, há mister¹ luz, há mister espelho e há mister olhos.
  • 7. Figuras de Linguagem no Barroco  Metáfora: é uma comparação implícita. Tem-se como exemplo o trecho a seguir, escrito por Gregório de Matos:  Prosopopeia: Personificação de seres inanimados para dinamizar a realidade. Observe um trecho escrito pelo Padre Antônio Vieira:  Hipérbole: Traduz ideia de grandiosidade, pompa. Veja mais um exemplo de Gregório de Matos: Se és fogo, como passas brandamente? Se és neve, como queimas com porfia? No diamante agradou-me o forte, no cedro o incorruptível, na águia o sublime, no Leão o generoso, no Sol o excesso de Luz. É a vaidade, Fábio, nesta vida, Rosa, que da manhã lisonjeada, Púrpuras mil, com ambição dourada, Airosa rompe, arrasta presumida.
  • 8.  Antítese: reflete a contradição do homem barroco, seu dualismo. Revela o contraste que o escritor vê em quase tudo. Observe a seguir o trecho de Manuel Botelho de Oliveira, no qual é descrita uma ilha, salientando-se seus elementos contrastantes:  Paradoxo: corresponde à união de duas ideias contrárias num só pensamento. Opõe-se ao racionalismo da arte renascentista. Veja a estrofe a seguir, de Gregório de Matos: Vista por fora é pouco apetecida, Porque aos olhos por feia é parecida; Porém, dentro habitada É muito bela, muito desejada, É como a concha tosca e deslustrosa, Que dentro cria a pérola formosa. Ardor em firme Coração nascido; pranto por belos olhos derramado; incêndio em mares de água disfarçado; rio de neve em fogo convertido.
  • 9. O Barroco no Brasil  Era colonial  Ausência de curso superior  Principais autores Bento Teixeira; Gregório de Matos Guerra; Padre Antônio Vieira.
  • 10. Prosopopeia I Cantem Poetas o Poder Romano, Sobmetendo Nações ao jugo duro; O Mantuano pinte o Rei Troiano, Descendo à confusão do Reino escuro; Que eu canto um Albuquerque soberano, Da Fé, da cara Pátria firme muro, Cujo valor e ser, que o Ceo lhe inspira, Pode estancar a Lácia e Grega lira. Bento Teixeira Autores Barrocos
  • 11. Gregório de Matos (1636-1696) Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado, Da vossa alta clemência me despido; Porque quanto mais tenho delinquido Vos tem a perdoar mais empenhado. Se basta a voz irar tanto pecado, A abrandar-vos sobeja um só gemido: Que a mesma culpa que vos há ofendido, Vos tem para o perdão lisonjeado. Se uma ovelha perdida e já cobrada Glória tal e prazer tão repentino Vos deu, como afirmais na sacra história. Eu sou, Senhor a ovelha desgarrada, Recobrai-a; e não queirais, pastor divino, Perder na vossa ovelha a vossa glória. Poesia Religiosa - No soneto a seguir, o poeta ajoelha-se diante de Deus, com um forte sentimento de culpa por haver pecado, e promete redimir-se. Observe o “Soneto ao nosso Senhor”:
  • 12.  Poesia satírica- Gregório de Matos é amplamente conhecido por suas críticas. Essa atitude de subversão por meio das palavras rendeu-lhe o apelido de "Boca do Inferno", por satirizar seus desafetos Triste Bahia Triste Bahia! ó quão dessemelhante Estás e estou do nosso antigo estado! Pobre te vejo a ti, tu a mi abundante. A ti tricou-te a máquina mercante, Que em tua larga barra tem entrado, A mim foi-me trocando e, tem trocado, Tanto negócio e tanto negociante.
  • 13. Poesia lírico- amorosa - Em sua produção lírica, Gregório de Matos se mostra um poeta angustiado em face à vida, à religião e ao amor. À mesma d. Ângela Anjo no nome, Angélica na cara! Isso é ser flor, e Anjo juntamente: Ser Angélica flor, e Anjo florente, Em quem, senão em vós, se uniformara: Quem vira uma tal flor, que a não cortara, De verde pé, da rama fluorescente; E quem um Anjo vira tão luzente, Que por seu Deus o não idolatrara? Se pois como Anjo sois dos meus altares, Fôreis o meu Custódio, e a minha guarda, Livrara eu de diabólicos azares. Mas vejo, que por bela, e por galharda, Posto que os Anjos nunca dão pesares, Sois Anjo, que me tenta, e não me guarda.
  • 14. PADRE ANTÔNIO VIEIRA (1608- 1697) Responsável pelo desenvolvimento da prosa no período do barroco.  Os sermões Escreveu cerca de duzentos sermões em estilo conceptista, isto é, que privilegia a retórica e o encadeamento lógico de ideias e conceitos. Estão formalmente divididos em três partes:  Intróito ou Exórdio: a apresentação, introdução do assunto.  Desenvolvimento ou argumento: defesa de uma ideia com base na argumentação.  Peroração: parte final, conclusão.
  • 15. SERMÃO DA SEXÁGÉSIMA (1655): Ecce exiit qui seminat, seminare. Diz Cristo que "saiu o pregador evangélico a semear" a palavra divina. Bem parece este texto dos livros de Deus não só faz menção do semear, mas também faz caso do sair: Exiit, porque no dia da messe hão-nos de medir a semeadura e hão- nos de contar os passos. (...) Entre os semeadores do Evangelho há uns que saem a semear, há outros que semeiam sem sair. Os que saem a semear são os que vão pregar à Índia, à China, ao Japão; os que semeiam sem sair, são os que se contentam com pregar na Pátria. Todos terão sua razão, mas tudo tem sua conta. Aos que têm a seara em casa, pagar-lhes-ão a semeadura; aos que vão buscar a seara tão longe, hão- lhes de medir a semeadura e hão-lhes de contar os passos. Ah Dia do Juízo! Ah pregadores! Os de cá, achar-vos-eis com mais paço; os de lá, com mais passos: Exiit seminare. (...) Ora, suposto que a conversão das almas por meio da pregação depende destes três concursos: de Deus, do pregador e do ouvinte, por qual deles devemos entender a falta? Por parte do ouvinte, ou por parte do pregador, ou por parte de Deus? (...)
  • 16. Assim, ora ajoelha-se diante de Deus, ora celebra as delícias da vida. ATÉ A PRÓXIMA AULA!