O documento apresenta uma introdução sobre conceitos filosóficos, definindo filosofia e suas principais disciplinas, como metafísica, epistemologia, lógica, ética e política. Também resume brevemente as biografias e contribuições de 11 importantes filósofos como Platão, Aristóteles, Descartes, Kant, Hegel e Nietzsche.
1. Concepções Filosóficas I
Profº Esp.Leonardo Rodrigues da Silva.
Graduado em História pela Universidade Estadual do
Piauí (UESPI)e Especialista em Docência do Ensino
Superior pelo Instituto Superior de Ensino Programus
(ISEPRO).
2. CONCEITO?
• Filosofia (do grego Φιλοσοφία, philosophia, literalmente «amor
pela sabedoria» é o estudo das questões gerais e fundamentais
relacionadas com a natureza da existência humana; do
conhecimento; da verdade; dos valores morais e estéticos; da
mente; da linguagem, bem como do universo em sua totalidade.
3. • A Filosofia é o saber mais abrangente – na medida em que
ocupa-se com os grandes temas da humanidade. A partir dela,
são fundamentadas e desenvolvidas teorias, metodologias,
pesquisas, projetos educacionais, bem como elabora-se,
inclusive, a própria fundamentação racional das instituições do
conhecimento humano, i.e., as instituições científicas, artísticas,
religiosas e culturais.
4. • Por razões de conveniência e especialização, as disciplinas
filosóficas foram classificadas em várias subáreas temáticas ou
campos de estudo e investigação, entre os quais destacam-se
principalmente a
METAFÍSICA (CUJO RAMO BASILAR É CONHECIDO COMO
ONTOLOGIA);
A EPISTEMOLOGIA,
A LÓGICA,
ÉTICA (OU FILOSOFIA MORAL),
A ESTÉTICA (OU FILOSOFIA DAARTE),
FILOSOFIA DA MENTE,
FILOSOFIA DAS CIÊNCIAS NATURAIS E SOCIAIS,
FILOSOFIA DA RELIGIÃO,
FILOSOFIA DA MATEMÁTICA,
FILOSOFIA DA LINGUAGEM,
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO,
FILOSOFIA DA FÍSICA E
FILOSOFIA POLÍTICA
5. Disciplinas filosóficas
• METAFÍSICA: ocupa-se da elaboração de teorias sobre
a realidade e sobre natureza fundamental de todas as
coisas. O objetivo da metafísica é fornecer uma visão
abrangente do mundo – uma visão sinóptica que reúna
em si os diversos aspectos da realidade. Uma das
subáreas da metafísica é a ontologia (literalmente, a
ciência do "ser"), cujo tema principal é a elaboração de
escalas de realidade. Nesse sentido, a ontologia
buscaria identificar as entidades básicas ou
elementares da realidade e mostrar como essas se
relacionam com os demais objetos ou indivíduos - de
existência dependente ou derivada.
6. EPISTEMOLOGIAOU TEORIADO
CONHECIMENTO
• é a área da filosofia que estuda a natureza do
conhecimento, sua origem e seus limites. Dessa forma,
entre as questões típicas da epistemologia estão: “O
que diferencia o conhecimento de outras formas de
crença?”, “O que podemos conhecer?”, “Como
chegamos a ter conhecimento de algo?”.
7. LÓGICA
• é a área que trata das estruturas formais do raciocínio perfeito –
ou seja, daqueles raciocínios cuja conclusão preserva a verdade
das premissas. Na lógica são estudados, portanto, os métodos e
princípios que permitem distinguir os raciocínios corretos dos
raciocínios incorretos
8. ÉTICAOU FILOSOFIAMORAL
• é a área da filosofia que trata das distinções entre o certo e o
errado, entre o bem e o mal. Procura identificar os meios mais
adequados para aprimorar a vida moral e para alcançar uma vida
moralmente boa. Também no campo da ética dão-se as
discussões a respeito dos princípios e das regras morais que
norteiam a vida em sociedade, e sobre quais seriam as
justificativas racionais para adotar essas regras e princípios.
9. FILOSOFIAPOLÍTICA
• :é o ramo da filosofia que investiga os fundamentos da
organização sociopolítica e do Estado. São tradicionais nessa
área, as hipóteses sobre o contrato original que teria dado início
à vida em sociedade, instituído o governo, os deveres e os
direitos dos cidadãos. Muitas dessas situações hipotéticas são
elaboradas no intuito de recomendar mudanças ou reformas
políticas aptas a aproximar as sociedades concretas de um
determinado ideal político.
10. ESTÉTICAOU FILOSOFIADAARTE
• entre as investigações dessa área, encontram-se aquelas sobre a
natureza da arte e da experiência estética, sobre como a
experiência estética se diferencia de outras formas de
experiência, e sobre o próprio conceito de belo.
11. METAFILOSOFIA
• é a "filosofia da filosofia". Procura determinar, entre
outras coisas, o que é, suas limitações e o objetivo da
filosofia enquanto ramo do saber humano
12. PRINCIPAIS FILÓSOFOS.
1. FRIEDRICH
NIETZSCHE
Crítico mordaz da ideia da existência de
Deus, Nietzsche era um niilista – pessoa
que, em princípio, não vê sentido na
existência humana. Ele criou o termo
“super-homem” para designar um homem
superior, que seja capaz de transformar os
valores estabelecidos e elevar a
humanidade. Foi muito combatido no seu
tempo, mas acabou inspirando diversos
movimentos, entre eles o existencialismo,
de Jean-Paul Sartre
“
13. 2. SANTO AGOSTINHO
foi um dos mais importantes teólogos e filósofos dos
primeiros anos do cristianismo cujas obras foram
muito influentes no desenvolvimento do cristianismo
e filosofia ocidental. Ele era o bispo de Hipona, uma
cidade na província romana da África. Escrevendo
na era patrística, ele é amplamente considerado
como sendo o mais importante dos Padres da Igreja
no ocidente. Suas obras-primas são "A Cidade de
Deus" e "Confissões", ambas ainda muito estudadas
14. 3. DAVID HUME
O estudo da sua obra tem oscilado entre
aqueles que colocam ênfase no lado
cepticista (tais como Reid, Greene, e os
positivistas lógicos) e aqueles que enfatizam o
lado naturalista (como Kemp Smith, Stroud e
Galen Strawson). Por muito tempo apenas se
destacou em seu pensamento o ceticismo
destrutivo. Somente no fim do século XX os
comentadores se empenharam em mostrar o
caráter positivo e construtivo do seu projeto
filosófico. Teorizava sobre questões
epistemológicas – aquelas que tratam da
natureza do conhecimento. Toda hipótese que
não pudesse ser comprovada, segundo ele,
seria inválida. Cético, não acreditava em
milagres e dizia ser impossível provar a
existência de Deus. Foi um dos maiores
expoentes do Iluminismo, movimento surgido
na Europa no fim do século 18 que defendia a
razão como alicerce da sociedade
15. 4. LUDWIG WITTGENSTEIN
Ludwig Joseph Johann Wittgenstein (Viena,
26 de Abril de 1889 — Cambridge, 29 de
Abril de 1951) foi um filósofo austríaco,
naturalizado britânico. Foi um dos principais
atores da virada linguística na filosofia do
século XX. Suas principais contribuições
foram feitas nos campos da lógica, filosofia
da linguagem, filosofia da matemática e
filosofia da mente. Interessado desde cedo
em matemática e lógica, centrou seus
estudos na função da linguagem. Para ele,
os problemas filosóficos eram fruto de
confusões nos modos de se comunicar. “Os
limites da minha linguagem significam os
limites do mundo”, escreveu. Para
compreender o mundo, portanto, há de se
analisar a linguagem, disse
16. SÃO TOMÁS DE AQUINO
Ele foi o mais importante proponente
clássico da teologia natural e o pai do
tomismo. Sua influência no pensamento
ocidental é considerável e muito da
filosofia moderna foi concebida como
desenvolvimento ou oposição de suas
ideias, particularmente na ética, lei natural,
metafísica e teoria política. Ao contrário de
muitas correntes da Igreja na época,
Tomás abraçou diversas ideias de
Aristóteles - a quem ele se referia como "o
Filósofo" - e tentou sintetizar a filosofia
aristotélica com os princípios do
cristianismo. As obras mais conhecidas de
Tomás são a "Suma Teológica" (em latim:
Summa Theologiae) e a "Suma contra os
Gentios" (Summa contra Gentiles). Seus
comentários sobre as Escrituras e sobre
Aristóteles também são parte importante
de seu corpus literário.
17. 6. GEORG HEGEL
É unanimemente considerado um dos
mais importantes e influentes filósofos da
história. Pode ser incluído naquilo que se
chamou de Idealismo Alemão, uma
espécie de movimento filosófico marcado
por intensas discussões filosóficas entre
pensadores de cultura alemã (Prússia)
do final do século XVIII e início do XIX.
Essas discussões tiveram por base a
publicação da Crítica da Razão Pura de
Immanuel Kant. Hegel desenvolveu um
sistema filosófico que denominou
"Idealismo Absoluto", uma filosofia capaz
de compreender discursivamente o
absoluto (de atingir um saber do
absoluto, saber cuja possibilidade fora,
de modo geral, negada pela crítica de
Kant à metafísica).
18. 7. RENÉ DESCARTES
Notabilizou-se sobretudo por seu trabalho
revolucionário na filosofia e na ciência,
mas também obteve reconhecimento
matemático por sugerir a fusão da álgebra
com a geometria - fato que gerou a
geometria analítica e o sistema de
coordenadas que hoje leva o seu nome.
Por fim, foi também uma das figuras-
chave na Revolução Científica. Autor da
máxima “Penso, logo existo”, defendia que
o melhor caminho para adquirir
conhecimento era o raciocínio
matemático. Segundo ele, a fim de
descobrir algo “firme e constante nas
ciências”, era necessário estabelecer
princípios sobre os quais não houvesse
dúvidas. Por isso, o filósofo precisava,
antes de tudo, ser um cético. Matemático
brilhante, é considerado o fundador da
filosofia moderna
19. 8.G. K. CHESTERTON
foi um escritor, poeta, narrador, ensaísta,
jornalista, historiador, biógrafo, teólogo,
filósofo, desenhista e conferencista britânico.
Igualmente trilhou pelo campo da economia. É
conhecido como o "príncipe do paradoxo"
pelo conteúdo argumentativo brilhante de sua
obra. Família era Anglicana, mas em 1922
Chesterton se converteu ao Catolicismo por
influência do escritor Hilaire Belloc com quem
mantinha grande amizade. Sua obra mais
conhecida do público é Ortodoxia na qual faz
uma apologia impressionante do Cristianismo
contra linhas de pensamento modernistas
como o cientificismo, o ateísmo, o
reducionismo, o determinismo e o relativismo.
A sua retórica chama a atenção pela clareza e
precisão nos argumentos, sendo fonte de
inspiração para muitos pensadores e autores
Cristãos. Outro livro apologético de grande
importância é Hereges.
20. 9. PLATÃO foi um filósofo e matemático do período
clássico da Grécia Antiga, autor de diversos
diálogos filosóficos e fundador da Academia
em Atenas, a primeira instituição de
educação superior do mundo ocidental.
Juntamente com seu mentor, Sócrates, e
seu pupilo, Aristóteles, Platão ajudou a
construir os alicerces da filosofia natural, da
ciência e da filosofia ocidental. Acredita-se
que seu nome verdadeiro tenha sido
Arístocles. Teve grande influência na
teologia cristã e na filosofia ocidental. Para
ele, o homem vivia preso num mundo de
sombras, sem conseguir ver a realidade.
Foi o primeiro filósofo a produzir uma obra
substancial que sobreviveu ao tempo. A
Academia fundada por ele – e considerada
a primeira instituição de ensino superior do
Ocidente – sobreviveu por mais de 800 ano
21. 10. IMMANUEL KANT
foi um filósofo prussiano. Amplamente
considerado como o principal filósofo da era
moderna, Kant operou, na epistemologia,
uma síntese entre o racionalismo continental
(de René Descartes e Gottfried Wilhelm
Leibniz, onde impera a forma de raciocínio
dedutivo), e a tradição empírica inglesa (de
David Hume, John Locke, ou George
Berkeley, que valoriza a indução).
.Kant é famoso sobretudo pela elaboração
do denominado idealismo transcendental:
todos nós trazemos formas e conceitos a
priori (aqueles que não vêm da experiência)
para a experiência concreta do mundo, os
quais seriam de outra forma impossíveis de
determinar. A filosofia da natureza e da
natureza humana de Kant é historicamente
uma das mais determinantes fontes do
relativismo conceptual que dominou a vida
intelectual do século XX.
22. 11. ARISTÓTELES
foi um filósofo grego, aluno de Platão e
professor de Alexandre, o Grande.Seus
escritos abrangem diversos assuntos, como a
física, a metafísica, as leis da poesia e do
drama, a música, a lógica, a retórica, o
governo, a ética, a biologia e a zoologia.
Juntamente com Platão e Sócrates (professor
de Platão), Aristóteles é visto como um dos
fundadores da filosofia ocidental.
Considerado por muitos o fundador da ética,
Aristóteles defendeu que os sentidos devem
ser o ponto de partida da filosofia. A busca pelo
conhecimento, segundo ele, é mais eficaz
quando recorremos à observação e podemos
fazer experimentações. Ele criou uma escola (o
Liceu) e influenciou com suas ideias vários
campos do saber (física, política, meteorologia,
lógica etc.).
23. 12. MICHEL FOUCAULT
Foi um filósofo, historiador das ideias,
teórico social, filólogo e crítico literário.
Suas teorias abordam a relação entre
poder e conhecimento e como eles são
usados como uma forma de controle
social por meio de instituições sociais
Foucault é conhecido pelas suas críticas
às instituições sociais, especialmente à
psiquiatria, à medicina, às prisões, e por
suas ideias sobre a evolução da história
da sexualidade, suas teorias gerais
relativas ao poder e à complexa relação
entre poder e conhecimento, bem como
por estudar a expressão do discurso em
relação à história do pensamento
ocidental.
24.
25. •CONVERSE COM SEU COLEGA
POR 5 MINUTOS SOBRE TUDO
O QUE VOCÊ APRENDEU
NESTA AULA PELA MANHÃ.
26. A Filosofia para a Sala-de-Aula
• “O que o homem moderno precisa compreender é
simplesmente que toda a argumentação começa com
uma afirmação ponto-de-partida; isto é, com algo de que
não se duvida. Pode-se, é claro, duvidar da afirmação
base, mas, nesse caso, já estaria dando início a outra
argumentação diferente, propondo que se parta de outra
suposição. Todo argumento inicia por um dogma infalível,
e esse dogma absoluto, por sua vez, só pode ser
discutido, se recorrermos a outro dogma infalível: nunca
se pode provar o primeiro ponto-de-partida (senão não
seria ponto-de-partida).” (Dermerval Saviani)
27. • Muitas das desorientações e dúvidas no campo religioso,
surgem pelo fato de os céticos de hoje começarem
sempre, falando sobre tudo aquilo em que eles não
acreditam. Mas, mesmo de um cético, o que queremos
saber primeiro é em que ele realmente acredita. Antes de
começar a discutir, é preciso saber o que é que não se
discute. Essa confusão aumenta infinitamente pelo fato
de que todos os céticos de nosso tempo são céticos em
diferentes graus dessa dissolução que é o ceticismo.
• Discutir se Deus existe ou não,não transforma o homem.
28. EXPLICANDO...
• . É preciso deixar bem claro que acreditamos em muitas
coisas que, embora façam parte de nossa existência, não
podem ser demonstradas. Nem é preciso meter religião
na história. Diria até que todos os homens de bom senso,
acreditam firme e invariavelmente em umas quantas
coisas que não foram provadas e que nem sequer podem
ser provadas.
29. RESUMINDO...
• 1-Todo ser humano em sã consciência acredita que o
mundo e as pessoas ao redor dele são reais e não um
produto da sua imaginação ou de um sonho.
• 2-Todo homem em sã consciência, acredita não
somente que este mundo existe, mas também que ele
tem importância.
• 3-Todos os homens em sã consciência acreditam que
existe uma certa coisa chamada eu, self ou ego e que
é contínua.
• 4-Finalmente, a maioria dos homens em sã
consciência acredita, e todos o admitem na prática,
que têm um poder de escolha e responsabilidade por
suas ações.
33. CONCEITOS FILOSOFICOS E A
EDUCAÇÃO.
• Cada corrente teórica-pedagógica possui uma visão sobre cada um
destas concepções.
• 1) Escola Tradicional
• a) Concepção do homem:
• É universal – todos têm a mesma potencialidade;
• Ouvinte;
• Receptivo;
• Passivo;
• Obediente.
• b) Concepção epistemológica:
• Dava-se ênfase na memória;
• Na formação de elementos intelectuais;
• Ensino livresco e enciclopédico (desvinculada da realidade).
• A única preocupação era a transmissão do saber acumulado, levando
a um distanciamento da realidade dos alunos.
34. • c) Concepção axiológica:
• Maniqueístas;
• Moralista;
• Puritana;
• Conservadora.
• A concepção dos valores na escola tradicional é dualista, distinguindo o
que é bom e o que é ruim. Exigem um exagerado moralismo, pois as
regras não deixam as pessoas mudarem de opinião, sendo a moral
única e todos têm que adequarem a elas.
•
• d) Concepção política:
• Conservadora;
• Autoritária;
• Niveladora;
• Hierárquica.
• São as normas que garantem a submissão do aluno, levando-os a
obediência que é considerada a primeira virtude.
• Por ser hierárquica, não se permitia que se passasse sobre ela e não
podia tão pouco questioná-las.
35. 2) Escola Nova
• a) Concepção de Homem:
• O sujeito não é universal;
• É individual;
• Sua dimensão é psicológica;
• Não nasceu com a essência pronta;
• livre, ativo e social.
• b) Concepção epistemológica:
• Aprendizagem por interesse(curioso);
• Saber e prazer;
• Experiências concretas;
• Conhecimento a ser construído progressivamente;
• O aluno é o sujeito principal da aula e norteador, ao professor, cabe
estimulá-lo, dando ênfase à aprendizagem como apreensão da
metodologia de pesquisa e tendo como objetivo estimular os
interesses inatos de seus alunos e obedecendo a ordem psicológica
de cada um, que é definido durante o processo.
36. • c) Concepção axiológica:
• Aversão às normas;
• Responsabilidade individual pela existência;
• Autonomia;
• Rejeição de padrão e rótulos.
• Os modelos ético e moral, baseiam em que nenhuma regra vai atender a todos ,
as normas sempre aprisionam o sujeito não o deixando expressar-se da maneira
que quer. O conhecimento assimilado é o produzido pelo aluno, o bem e o mal
são coisas relativas, dependendo de cada um.
• O conhecimento para ser verdadeiro tem que ser feito a experiência humana,
fazendo a própria pessoa pensar em sua existência, compreendendo-a melhor.
• d) Concepção política:
• Sem projeto de hegemonia política;
• Auto-gestão
• Pouca ênfase em questões sociais.
• O modelo político é de uma sociedade fragmentada, o positivo da escolanovista é
ir contra a ditadura, a disciplina trabalha com o discurso de “trabalhar com a
liberdade”, sendo ele democratizante.
37. 3) Escola Tecnicista
• a) Concepção do Homem:
• Universal;
• Passivo;
• Receptivo;
• Desenvolvimento de habilidades lógicas;
• Disciplinável.
• b) Concepção Epistemológica:
• Objeto mais importante que o sujeito;
• Pragmática (educação);
• Formação para o mercado (mão-de-obra qualificada);
• Transmissão;
• Treinamento:
• Desenvolvimento sensório-motor e intelectual.
• O objeto tem que ser conhecido para que se possa colocá-lo em prática, ensinava-se a fazer
as coisas e não a pensar, todos os alunos tinham que desenvolver habilidades
principalmente lógicas (aprender para fazer),
• O saber, é o saber técnico que deve ser organizado e transmitido para tornar o aluno
apenas uma força produtiva (saber para fazer), privilegiando a dimensão técnica,enfatizava
o aspecto pragmático do conteúdo, proclamando-se uma pseudoneutralidade.
•
• .
38. • c) Concepção Axiológica:
Tradição;
Hierarquia;
Pragmatismo;
Moralista;
Ordem mecânica e natural;
• d) Concepção Política:
Autoritária;
Visão pragmática;
Frieza nas relações interpessoais;
Anonimato;
Relações interpessoais descaracterizadas e desumanizadas;
Economista.
Existe uma contradição onde você quer uma sociedade modernizada porém,em um país
autoritário.
• Na escola tecnicista o homem é visto como produto do meio altamente controlado pela
sociedade com atividades mecânicas inseridas numa proposta educacional rígida
programada em detalhes. E o seu comportamento é modelado através de técnicas
específicas, produzindo individualmente, tornando-se competente para o mercado de
trabalho, transmitindo as informações precisas, objetivas e rápidas
39. 4) Teoria Antiautoritária
• a) Concepção de homem:
•
• Ativo;
• Dotado de vontade;
• Autônomo;
• Liberdade individual e coletiva;
• Condutor de seu conhecimento.
• b) Concepção epistemológica:
• Não dogmático;
• A concepção do conhecimento se dá de forma autônoma e coletiva;
• Atividades livres em busca do pessoal ( conhecimento cognitivo);
• Ligado à realidade e experiência do aluno;
• Na interação com o mundo, é o responsável pela direção e significado do
aprendido;
• Não-diretivo;
• Auto-gestão.
40. • c) Construção axiológica
•
• As regras são construídas coletivamente;
• As regras não são universais;
• Autonomia (liberdade de escolha).
• d) Concepção política
•
• Livre expressão dos ideais libertários ( contrários a toda burocracia);
• Nega a delegação de poder a representantes;
• Anarquista;
• Socialista.
• As Teorias antiautoritárias rompem com a submissão e obediência e
instauram um novo modelo pedagógico, defendendo a liberdade
individual e coletiva. Os conteúdos livres, não uniformes, são menos
importantes que a personalidade e o caráter do aluno, não é imposto,
ensina-se às crianças os que elas solicitam.
42. •CONVERSE COM SEU COLEGA
POR 5 MINUTOS SOBRE TUDO
O QUE VOCÊ APRENDEU NA
AULA DE ONTEM A TARDE.
43. 5) TEORIA CRÍTICO-
REPRODUTIVISTAS:
• a) Concepção de homem:
• Ativo;
• Multiplicador de ideias
• Questionador
• Tem em potencial muitas habilidades, mas vai se
desenvolvendo ( intencionista);
• b) Concepção epistemológica:
• Conhecimento construído a partir dos interesses da
realidade dos alunos;
• Por meio cultural;
• Transforma a natureza em cultura ( criatividade);
44. • c) Concepção axiológica:
• Reprodução de idéias da classe dominante;
• Não universal;
• Interiorização das normas
• d) Concepção política:
• Rejeição das idéias políticas impostas;
• Sistema capitalista.
• As teorias crítico-reprodutivistas, bastante em voga na década
de 70, não chegaram a apresentar uma proposta para a
educação, limitando-se a denunciar a reprodução das mazelas
sociais no interior do processo de ensino. A escola é um
aparelho difusor da ideologia dominante
45. 6) Teorias Construtivistas:
•
• a) Concepção de homem:
• Ativo e criador;
• Universal;
• Potencialidades inatas;
• Autônomo;
• Construído através de sua interação social;
• Dotado de vontade própria.
• b) Concepção epistemológica:
• Está na interação do sujeito com o objeto ( interacionista);
• Construção contínua ;
• Produz-se a partir do desenvolvimento por etapas ou estágios
sucessivos;
46. • c) Concepção axiológica:
•
• Construção das normas de forma coletiva;
• A responsabilidade é construída a partir do senso individual e coletivo;
• Sociedade mutável (constantes transformações)
•
• d) Concepção política:
• Liberdade de expressão;
• Poder descentralizado;
• Busca caminhos para a complexidade dos processos;
• Método de aprendizagem baseado nos trabalhos do biólogo e epistemólogo suíço Jean
Piaget, criador da psicologia genética. Para Piaget, aprender é agir e, por isso, cabe ao
professor colocar os alunos diante de situações variadas para que eles próprios busquem
soluções e construam seu conhecimento.
47. 7) Teorias Progressistas:
•
• a) Concepção de homem:
•
• Sujeito ativo;
• Não se isola do contexto social;
• Livres frente ao professor.
• b) Concepção epistemológica:
•
• A cada atividade que vai sendo feita, o sujeito coloca o seu ser ( construção
como instrumento de transformação);
• O conhecimento é construído socialmente;
• Ação conjugada com a reflexão ( propulsores da práxis).
• Admiti um conhecimento relativamente autônomo.
• Processo de aprendizagem grupal ( participação em discussões, assembléias,
votações);
• Codificador – decodificador;
• Grau de envolvimento na aprendizagem depende tanto da prontidão e motivação
do aluno quanto do professor e do contexto;
• Interação conteúdos-realidade.
48. • c) Concepção axiológica:
•
• Normas construídas em grupo;
• Solidariedade ( respeitadores das regras do grupo);
• Autonomia.
• d) Concepção Política:
• Democrática;
• Participação popular;
• Negação de toda forma de repressão;
• Snyders usou o termo progressista para designar as tendências que
partindo de uma análise crítica das realidades sociais, sustentam
implicitamente as finalidades sociopolíticas da educação.
Evidentemente a pedagogia progressista não tem como
institucionalizar-se numa sociedade capitalista; daí ser ela um
instrumento de luta dos professores ao lado de outras práticas
sociais.
50. 1. Concepção Humanista Tradicional.
• A concepção humanista tradicional está marcada pela
visão essencialista de homem. O homem é entendido
como constituído por uma essência imutável, cabendo à
educação conformar-se à essência humana. A concepção
humanista tradicional se distingue em duas vertentes.
Temos a vertente religiosa, que tem suas raízes na Idade
Média e cuja manifestação mais característica tem como
base as correntes do tomismo e do neotomismo. A outra
é a vertente leiga, que é centrada na ideia de “natureza
humana”. Essa vertente que inspirou a construção dos
“sistemas públicos de ensino” com as características de
laicidade, obrigatoriedade e gratuidade
51. 2. Concepção Humanista Moderna
• A concepção humanista moderna abrange corretes como o
Pragmatismo, Vitalismo, Historicismo, Existencialismo e
Fenomenologia. Se difere da concepção tradicional, com uma
visão de homem centrada na existência, na vida e na
atividade. Na visão tradicional dá-se um privilégio do adulto,
considerado o homem acabado, completo, em oposição à
criança, ser imaturo, incompleto. Na visão moderna, sendo o
homem considerado completo desde o nascimento e
inacabado até morrer. Admite-se a existência de formas
descontínuas da educação, em dois sentidos. No primeiro
sentido considera-se que a educação segue o ritmo vital que
évariado, determinado pelas diferenças existenciais ao nível
dos indivíduos. No segundo sentido, na medida em que os
momentos verdadeiramente educativos são considerados
raros, passageiros, instantâneos. São momentos de plenitude,
porem fugazes e gratuitos.
52.
53. 4. Concepção Dialética
• A concepção dialética também se recusa a colocar no
ponto de partida determinada visão de homem. Ela se
interessa pelo homem concreto, que seria o homem
como “síntese de múltiplas determinações”. Entende-se
que os problemas educacionais não podem ser
compreendidos senão por referência ao contexto histórico
em que estão inseridos. A concepção dialética defende
que o movimento segue leis objetivas que não só podem,
mas devem ser conhecidas pelo homem. Encarando a
realidade como essencialmente dinâmica, não se vê
necessidade de negar o movimento para admitir o caráter
essencial da realidade, nem de negar a essência para
admitir o caráter dinâmico do real.
54. Por fim...
• A Filosofia tende a se reinventar a cada dia e cabe a nós
filosófos (seja de academia ,de sala de aula ou mesmo
de praça) refletir sobre os dilemas humanos e sobre a
vida humana e suas realidades individuais e coletivas.
• “Seja alguém de mente aberta,mas não tanto,mente
aberta demais o cerébro cai” (G.K. Chersterton)