2. 1. Respostas a estímulos externos (mais frequente) e também a estímulos
internos, que se traduz em reacções fisiológicas, comportamentais, cognitivas,
afectivas e sentimentais.
2. São, em geral, publicamente observáveis .
3.São algo que acontece de repente, de forma brusca.
4.Não requerem consciência e a sua duração é relativamente limitada.
6. O cérebro desempenha um papel importante nas emoções.
Um dos sistemas subcorticais responsáveis pelo desencadeamento
de emoções como o medo e a raiva é o sistema límbico. Uma das
suas estruturas mais importantes é a amígdala.
Uma pequena estrutura em forma de almôndega, a amígdala foi
considerada o «centro da agressividade». Embora as raízes biológicas
da agressividade sejam mais complexas do que essa designação nos
dá a entender, a verdade é que a amígdala está envolvida na
produção dos impulsos agressivos e violentos, assim como na base
de impulsos como o medo e a ansiedade.
7. Passando do cérebro ao sistema nervoso em geral, há que salientar
o papel do sistema nervoso autónomo, dividido em sistema nervoso
simpático e sistema nervoso parassimpático.
Quando um acontecimento desencadeia uma resposta emocional, o
organismo prepara-se para a acção. Para nos mobilizar para a «luta»
ou para a «fuga» decorrentes da raiva ou cólera e do medo, o
hipotálamo ativa o sistema nervoso simpático e lança na corrente
sanguínea hormonas como a adrenalina mediante a estimulação do
sistema glândulas endócrinas.
9. O SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO
É a divisão do sistema nervoso autónomo que
prepara o corpo para responder a situações de
tensão, de emergência. É o «sistema de
emergência» do nosso organismo, activando-o
para enfrentar problemas e ameaças.
As fibras do sistema nervoso simpático, quando por exemplo estamos
assustados ou zangados, transportam mensagens que indicam ao
corpo que se deve preparar para agir, podendo essa acção ser rápida
ou desgastante. Respondendo a essas mensagens do sistema
simpático, o coração acelera, as pupilas dilatam-se, a digestão pára, a
respiração acelera, etc. Estas respostas fisiológicas têm de ser de curta
duração, porque um prolongado estado de activação, de desgaste de
energia, conduz à exaustão e à deterioração física.
10. O SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO
É a divisão do sistema nervoso autónomo
responsável pela manutenção e conservação das
reservas energéticas do organismo.
Quando já não é necessária a ativação do organismo para enfrentar
situações de stress ou de perigo, o sistema parassimpático acalma e
relaxa o corpo, fazendo-o regressar ao estado de equilíbrio. Em suma,
abranda os processos fisiológicos ativados pelo sistema simpático. O
sistema simpático (dominante em momentos de tensão e que
contribui para o dispêndio de energias) e o sistema parassimpático
(dominante em momentos de calma e que economiza e conserva as
energias) trabalham frequentemente em tandem, coordenam a sua
actividade de modo a assegurar a manutenção do equilíbrio do
organismo.
11. A teoria de James – Lange sobre as
emoções.
As emoções resultam de estados fisiológicos desencadeados por estímulos ambientais.
Sermos desajeitados em público faz com
que coremos e esta resposta física
exprime – se como uma emoção: sentir
vergonha.
As emoções sucedem às reações corporais.
James e Lange defenderam que as pessoas se sentem alegres porque riem e
sorriem, tristes porque choram, zangadas porque gritam e insultam e
amedrontadas porque tremem.
13. A emoção tem sempre uma componente
cognitiva. O pensamento é também
responsável por sentimentos de amor e
ódio, alegria e tristeza.
14. Segundo Schachter, a experiência de uma emoção corresponde a
um estado difuso e impreciso de excitação fisiológica. O que
fazemos então? Utilizamos o contexto ou a situação que vivemos
para que nos ajude a interpretar em termos cognitivos o
significado da excitação que sentimos. É esta interpretação que nos
conduz à real experiência de uma emoção.
15. Exemplo:
Se virmos um urso à nossa frente, o organismo entra em estado de
alerta e de excitação, começando o coração a bater fortemente. De
seguida, procuramos perceber porque estamos a reagir assim dado o
contexto ou situação. Como estamos perante um animal selvagem e
potencialmente muito perigoso, a nossa excitação fisiológica é
interpretada como resultante de medo. A nossa emoção é então
nomeada «medo».
16. Teoria Caraterização Exemplificação
James-
Lange
Uma situação provoca uma
excitação
fisiológica e uma resposta do
organismo.
A nossa experiência da emoção
dá - se após a interpretação da
resposta do organismo.
Regressa da escola de noite e ouve
passos atrás de si. O seu coração
começa a bater forte e as suas
pernas começam a tremer.
Interpreta estas reações
fisiológicas como medo.
Schachter-
Singer
Uma situação provoca uma
reacção
fisiológica. Devemos ser capazes
de identificar a razão de ser da
excitação fisiológica de modo a
nomear a emoção.
Regressa da escola de noite e ouve
passos atrás de si. O seu coração
começa a bater forte e as suas
pernas começam a tremer. Sabe
que caminhar sozinho à noite
pode ser perigoso e por isso sente
medo.
17. A componente social das emoções
corresponde às manifestações exteriores
das emoções.
As nossas expressões faciais, os gestos, o tom de voz e a postura do corpo
são forma de expressão de estados emocionais. Algumas expressões
faciais que acompanham as emoções são inatas e não variam de cultura
para cultura. Mas outras formas de expressão emocional são influenciadas
pela cultura e pelo modo como cada sociedade condiciona o modo de
transmitir emoções.