1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE SAÚDE E TECNOLOGIA RURAL
UNIDADE ACADEMICA DE CIENCIASBIOLÓGICAS
PARASITOLOGIA
Strgyloides Stercoralis
Professor: Ednaldo
Alunos: Itamara Dayane
Luciano Pereira
3. Introdução
Estrongiloidose é uma doença causada pelo parasita
Strongyloides stercoralis e possui maior prevalência em regiões
quentes (com temperatura entre 25 a 30º C) e com bastante
umidade. Os nematódeos são encontrados em solo arenoso e
at
podem viver indefinidamente no solo como formas livres,
podendo infectar além do homem, cães, gatos e macacos.
.
4. Morfologia
Fêmea Partenogenética Parasita:
• Constituição genética 3n
• Corpo cilíndrico filiforme longo, mede de 1,7 a 2,5mm de comprimento por 0,03 a
0,04mm.
• Apresenta cutícula fina e transparente em toda a extensão do corpo.
• Aparelho digestivo simples com boca, esôfago longo (25%), intestino simples
terminando em ânus.
• Aparelho genital com útero, ovários, ovidutos e a vulva.
• Fêmea ovovivípara - coloca de 30 a 40 ovos por dia, já larvados. - ovos 3n, 2n e n
Fêmea de Vida Livre ou Estercoral
• Constituição genética 2n
• Cutícula fina e transparente, boca com três lábios, esôfago
curto rabditóide.
• Medem 0,8 mm a 1,2 mm de comprimento.
• Vulva localizada próximo ao meio do corpo.
• Útero com aproximadamente 28 ovos
• Apresenta receptáculo seminal
5. Morfologia
Machos de Vida Livre
• Constituição genética 1n
• Boca com três lábios, esôfago tipo rabditoide seguido de intestino terminando em
cloaca.
• Apresenta espículo auxiliador da cópula
Larvas Rabditóides:
• Provenientes da fêmea parasita ainda no duodeno - encontradas nas fezes.
• Mede de 0,02 a 0,03mm de comprimento por 0,015 de largura
6. Morfologia
.
Larva Filarióides:
• É a forma infectante do parasito (L3) – provoca os casos de autoinfecção interna.
• Medem de 0,35 a 0,50mm de comprimento por 0,01 a 0,03 de largura.
• Apresenta vestíbulo bucal curto e intestino terminando em ânus.
Ovos:
• Elípitcos, de parede fina e transparente
• Originários da Fêmea Parasita – 0,05mm de comprimento por 0,03 de largura
• Originários da Fêmea de Vida Livre – 0,07mm de comprimento por 0,04 de largura
• Excepcionalmente podem ser observados nas fezes de indivíduos com diarreia ou apó
o uso de laxante.
7. Habitat
As fêmeas parasitas localizam-se na parede do
intestino, mergulhadas nas criptas da mucosa duodenal
e na porção superior o jejuno. Mas formas graves, são
encontradas da porção pilórica do estômago até o
intestino grosso.
8. Ciclo Evolutivo
As larvas rabdióides são eliminadas nas fezes dos
indivíduos e podem seguir dois ciclos: o direto ou
partenogenético e o indireto ou de vida livre.
Isto ocorre devido á constituição genética das fêmeas
d
partenogenéticas, que são triplóides, e podem produzir,
simultaneamente, três tipos de ovos, dando origem a três
tipos de larvas: triplóide (3n), diplóide (2n) e haplóide (n).
9.
10. Patogenia e Sintomatologia
Transmissão: penetração das larvas filarióides na pele
(geralmente nas áreas da pele mais fina dos pés),
ingestão de alimentos contaminados por larvas e auto
infestação interna.
Cutánea: discreta, em pontos de penetração das larvas
infectantes, tanto na pele como nas mucosas (reação
celular apenas em larvas mortas). Nos casos de
reinfecção: endema, prurido, pápulas hemorrágicas e
urticária.
Lesão Cutánea
Lesão Cutánea
11. Patogenia e Sintomatologia
Pulmonar: Intensidade variável, em todos os indivíduos
infectados. Pode variar de tosse com ou sem expectoração
broncopneumonia e insuficiência respiratória .
Intestinal: Inflamações de intensidade variável, que causam
desde dor epigástrica (antes das refeições, melhora com
alimentação) diarréia em surtos, náuseas e vômitos, até
emagrecimento e comprometimento geral do paciente, podendo
levar a morte.
Disseminada: observada em pacientes contaminados e
imunocomprometidos por outras formas de infecção ou pela
Lesão Cutánea
presença de outras patogenias comprometedoras do intestino e
que favorecem a autoinfecção. Nesse estágio ocorre grande
produção de larvas filarióides e rabditóides no intestino,
alcançam a circulação e se disseminam a múltiplos órgãos.
12. Patogenia e Sintomatologia
Pulmonar: Intensidade variável, em todos os
indivíduos infectados. Pode variar de tosse com ou sem
expectoração broncopneumonia e insuficiência
respiratória .
Intestinal: Inflamações de intensidade variável, que
causam desde dor epigástrica (antes das refeições,
melhora com alimentação) diarréia em surtos, náuseas e
vômitos, até emagrecimento e comprometimento geral
do paciente, podendo levar a morte.
13. Profilaxia
Hábitos higiênicos: Como a lavagem adequada
dos alimentos.
Utilização de calçados.
Infraestrutura sanitária.
Educação Sanitária .
14. Diagnóstico
Clínico: Dores abdominais, diarreias clássicas, achados radiológicos e
sorológicos.
Laboratorial:
Métodos Diretos
ia
Exame de Fezes.
Coprocultura.
Endoscopia Digestiva.
Métodos Indiretos
Hemograma.
Diagnóstico por Imagem.
Métodos Imunológicos.
ELISA.