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A Guerra dos Cem Anos (1337-
1453)
Página 120
O famoso conflito entre franceses e ingleses foi decorrente da disputa entre duas
famílias que pretendiam controlar as terras dos Capetos.
Esses detinham o título de realeza da França e dominavam um extenso território na área
da antiga Gália Romana.
Os Capetos deixaram de ter descendência direta masculina após a morte dos filhos de
Filipe IV, o Belo, rei que destruiu a Ordem Templária.
Dos descendentes de Filipe IV restou apenas sua filha caçula Isabel, casada com o rei
inglês da família dos Plantagenetas, Eduardo II.
Desse casamento nasceu o herdeiro do trono da Inglaterra que, agora pretendia assumir
o trono francês, Eduardo III
Ele se proclamou rei da França, com direito ás extensas terras dos Capetos.
A nobreza francesa, tradicional rival dos nobres vassalos dos Platagenetas, não aceitou a
pretensão de Eduardo III.
E esses apoiaram os parentes dos antigos reis franceses, a família dos Valois, para o trono
da França. Assim teve início a Guerra dos Cem Anos.
Interesses de cunho econômicos também motivaram os vários confrontos entre tropas
francesas e inglesas.
Os ingleses, por exemplo, mantinham comércio relevante com a região mais setentorial,
que abarcava terras belgas.
Os borguinhões habitantes deste espaço preferiram a presença inglesa a ter que lidar
com o poder dos Valois.
Assim, a disputa tinha conotação de supremacia econômica sobre outros espaços
continentais, o que lhe dava mais abrangência.
Os nobres foram se submetendo, em parte, aos imperativos de campanhas que, tinham
no centro, os interesses da realeza.
Encruzilhada histórica vivida pela
Europa no Século XIV
A encruzilhada histórica europeia correspondeu a uma passagem, na maior parte das
vezes obscura entre o mundo feudal e o moderno.
A obscuridade se deve ao fato de as pessoas não saberem se havia qualquer sentido nos
acontecimentos que afetavam a vida do conjunto social europeu.
No mundo contemporâneo, os historiadores construíram narrativas conferindo ás
transformações do século XIV.
Naquela época, pouco podia se afirmar além do medo, da insegurança e da extrema
fragilidade da vida.
O futuro era uma paisagem na neblina, sem contornos visíveis, sem imagens muito
consistente.
A Peste Negra, a Grande Fome, as Rebeliões Camponesas e a Guerra dos Cem Anos eram
sinais do esgotamento de relações feudais.
A Cultura Medieval
Página 121
O pensamento cristão dominou o mundo medieval.
Deve-se considerar primeiramente que a cultura medieval foi o encontro e amálgama
de tradições distintas, quer de extrato romano, quer de base germânica.
A igreja foi a maior instituição do medievo e responsável pelo estabelecimento de
regras de convívio social, consideradas fundamento do comportamento cristão.
Neste esforço de acomodação de valores oriundos de tradições distintas, coube a igreja
a missão de cristianizar costumes, conferindo-lhes sinais de boa conduta.
Assim a, guerra, condenável em princípio do ensinamento cristão, tornando-se um
imperativo de luta do bem contra o mal.
O costume belicista (que é a favor da guerra) foi adornado com veste cristão como se a
vontade de Deus fosse que os homens participassem da luta.
Sendo vitoriosos os que tivessem ao lado do Bem. Dessa forma a instituição religiosa
incorporou elementos exógenos ( de origem externa) ao cristianismo, adaptando-os
em prool da Ordem Cristã.
O que não fosse passível de incorporação à doutrina da igreja era prontamente
combatida com o nome de heresia.
Ao se considerar o próprio corpo doutrinário da igreja, encontraram-se os pensadores
gregos como pilares de qualquer discussão teológica.
Platão foi a base da filosofia cristã conhecida como Patrística na Alta Idade Média.
Aristóteles foi o fundamento da variação filosófica cristã chamada de Escolástica na
Baixa Idade Média
Podemos afirmar que o cristianismo foi chamado foi platonizado nos primeiros séculos
e aristotelizado nos últimos séculos.
A obra A Cidade de Deus, de Santo Agostinho, transformava o Paraíso Celestial, o Reino
do Céus, no mundo inteligível de Platão, enquanto desvalorizava o mundo material, a
cidade dos homens.
Na Suma teológica, Tomás de Aquino encontrava no pensamento de Aristóteles a
possibilidade de conciliação entre a fé e a razão, defendendo teses teológicas, ditas
racionais, sobre a existência de Deus.
Conferindo curso ao universo belicista medieval, a instituição religiosa conclamou a
nobreza guerreira para participar das Cruzadas, guerras santificadas contra os fiéis.
Percebe-se, com isso, que cultura guerreira e cristianismo não estavam dissociados; pelo
contrário eram partes integrantes de um universo em que a atuação militar representava
o compromisso com Deus.
A igreja procurou acompanhar as mudanças de sensibilidade na vida europeia com o
desenvolvimento do comércio e de novas necessidades materiais e intelectuais.
As universidades eram tuteladas pela instituição religiosa e visavam contemplar
explicações sobre o mundo físico e o mundo espiritual.
Nesse sentido, o estudo universitário de medicina atrelado ao de teologia compunha o
quadro de tentativa de conciliar espírito e matéria, fé e razão.
Os estudos universitários envolviam, num primeiro momento: Gramática
Retórica
Lógica
Matemática
Astronomia
Geometria
Esses estavam franqueados ao sexo masculino a partir de idade de 14 anos.
Posteriormente, era possível continuar os estudos em especializações como medicina,
direito e teologia.
Trovadores, goliardos e crônicas
dos santos.
Página 123
O Período Medieval, embora marcado pela cultura da oralidade, fornece exemplos de
uma tradição escrita, principalmente na Baixa Idade Média.
Os trovadores eram homens que, oriundos do universo da oralidade, declamavam e
registravam seus poemas e cântigos.
Desde as cantigas de amigos e de amor até as de mal-dizer ou escárnio (caçoar).
Com o desenvolvimento das universidades, surgiram os goliardos, homens que, em
maioria, cuidavam das repúblicas de estudantes.
Apesar de não frequentarem os bancos universitários, conheciam as letras pelo contato
cotidiano com alunos.
Eles aprendiam a ler e escrever, inundando as cidades com planfletos que denunciavam
certos comportamentos inadequados de religiosos.
Além de falar de sexo e outros assuntos que faziam muitos transeuntes (pessoas que
estão de pasagem) corarem de vergonha.
Trata da tradição escrita, no medievo, é percorrer a história da igreja, afinal os clérigos
principalmente os monges cuidavam da escrita, do universo letrado.
Os membros do clero costumavam escrever hagiografias, histórias da vida dos santos e
de suas ações exemplares.
Arquitetura e sociedade.
Página 123.
As condições sociais se cristalizam no espaço por meio das edificações de cada época.
Algumas ficam como vestígios das relações de poder e das situações de vida.
Quando há referência ao Período Medieval, castelos e igrejas são índices das relações
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A guerra dos Cem Anos (1337-1453)

  • 1. A Guerra dos Cem Anos (1337- 1453) Página 120
  • 2. O famoso conflito entre franceses e ingleses foi decorrente da disputa entre duas famílias que pretendiam controlar as terras dos Capetos. Esses detinham o título de realeza da França e dominavam um extenso território na área da antiga Gália Romana. Os Capetos deixaram de ter descendência direta masculina após a morte dos filhos de Filipe IV, o Belo, rei que destruiu a Ordem Templária. Dos descendentes de Filipe IV restou apenas sua filha caçula Isabel, casada com o rei inglês da família dos Plantagenetas, Eduardo II. Desse casamento nasceu o herdeiro do trono da Inglaterra que, agora pretendia assumir o trono francês, Eduardo III Ele se proclamou rei da França, com direito ás extensas terras dos Capetos. A nobreza francesa, tradicional rival dos nobres vassalos dos Platagenetas, não aceitou a pretensão de Eduardo III.
  • 3. E esses apoiaram os parentes dos antigos reis franceses, a família dos Valois, para o trono da França. Assim teve início a Guerra dos Cem Anos. Interesses de cunho econômicos também motivaram os vários confrontos entre tropas francesas e inglesas. Os ingleses, por exemplo, mantinham comércio relevante com a região mais setentorial, que abarcava terras belgas. Os borguinhões habitantes deste espaço preferiram a presença inglesa a ter que lidar com o poder dos Valois. Assim, a disputa tinha conotação de supremacia econômica sobre outros espaços continentais, o que lhe dava mais abrangência. Os nobres foram se submetendo, em parte, aos imperativos de campanhas que, tinham no centro, os interesses da realeza.
  • 4. Encruzilhada histórica vivida pela Europa no Século XIV
  • 5. A encruzilhada histórica europeia correspondeu a uma passagem, na maior parte das vezes obscura entre o mundo feudal e o moderno. A obscuridade se deve ao fato de as pessoas não saberem se havia qualquer sentido nos acontecimentos que afetavam a vida do conjunto social europeu. No mundo contemporâneo, os historiadores construíram narrativas conferindo ás transformações do século XIV. Naquela época, pouco podia se afirmar além do medo, da insegurança e da extrema fragilidade da vida. O futuro era uma paisagem na neblina, sem contornos visíveis, sem imagens muito consistente. A Peste Negra, a Grande Fome, as Rebeliões Camponesas e a Guerra dos Cem Anos eram sinais do esgotamento de relações feudais.
  • 7. O pensamento cristão dominou o mundo medieval. Deve-se considerar primeiramente que a cultura medieval foi o encontro e amálgama de tradições distintas, quer de extrato romano, quer de base germânica. A igreja foi a maior instituição do medievo e responsável pelo estabelecimento de regras de convívio social, consideradas fundamento do comportamento cristão. Neste esforço de acomodação de valores oriundos de tradições distintas, coube a igreja a missão de cristianizar costumes, conferindo-lhes sinais de boa conduta. Assim a, guerra, condenável em princípio do ensinamento cristão, tornando-se um imperativo de luta do bem contra o mal. O costume belicista (que é a favor da guerra) foi adornado com veste cristão como se a vontade de Deus fosse que os homens participassem da luta. Sendo vitoriosos os que tivessem ao lado do Bem. Dessa forma a instituição religiosa incorporou elementos exógenos ( de origem externa) ao cristianismo, adaptando-os em prool da Ordem Cristã.
  • 8. O que não fosse passível de incorporação à doutrina da igreja era prontamente combatida com o nome de heresia. Ao se considerar o próprio corpo doutrinário da igreja, encontraram-se os pensadores gregos como pilares de qualquer discussão teológica. Platão foi a base da filosofia cristã conhecida como Patrística na Alta Idade Média. Aristóteles foi o fundamento da variação filosófica cristã chamada de Escolástica na Baixa Idade Média Podemos afirmar que o cristianismo foi chamado foi platonizado nos primeiros séculos e aristotelizado nos últimos séculos. A obra A Cidade de Deus, de Santo Agostinho, transformava o Paraíso Celestial, o Reino do Céus, no mundo inteligível de Platão, enquanto desvalorizava o mundo material, a cidade dos homens.
  • 9. Na Suma teológica, Tomás de Aquino encontrava no pensamento de Aristóteles a possibilidade de conciliação entre a fé e a razão, defendendo teses teológicas, ditas racionais, sobre a existência de Deus. Conferindo curso ao universo belicista medieval, a instituição religiosa conclamou a nobreza guerreira para participar das Cruzadas, guerras santificadas contra os fiéis. Percebe-se, com isso, que cultura guerreira e cristianismo não estavam dissociados; pelo contrário eram partes integrantes de um universo em que a atuação militar representava o compromisso com Deus. A igreja procurou acompanhar as mudanças de sensibilidade na vida europeia com o desenvolvimento do comércio e de novas necessidades materiais e intelectuais. As universidades eram tuteladas pela instituição religiosa e visavam contemplar explicações sobre o mundo físico e o mundo espiritual. Nesse sentido, o estudo universitário de medicina atrelado ao de teologia compunha o quadro de tentativa de conciliar espírito e matéria, fé e razão.
  • 10. Os estudos universitários envolviam, num primeiro momento: Gramática Retórica Lógica Matemática Astronomia Geometria Esses estavam franqueados ao sexo masculino a partir de idade de 14 anos. Posteriormente, era possível continuar os estudos em especializações como medicina, direito e teologia.
  • 11. Trovadores, goliardos e crônicas dos santos. Página 123
  • 12. O Período Medieval, embora marcado pela cultura da oralidade, fornece exemplos de uma tradição escrita, principalmente na Baixa Idade Média. Os trovadores eram homens que, oriundos do universo da oralidade, declamavam e registravam seus poemas e cântigos. Desde as cantigas de amigos e de amor até as de mal-dizer ou escárnio (caçoar). Com o desenvolvimento das universidades, surgiram os goliardos, homens que, em maioria, cuidavam das repúblicas de estudantes. Apesar de não frequentarem os bancos universitários, conheciam as letras pelo contato cotidiano com alunos. Eles aprendiam a ler e escrever, inundando as cidades com planfletos que denunciavam certos comportamentos inadequados de religiosos. Além de falar de sexo e outros assuntos que faziam muitos transeuntes (pessoas que estão de pasagem) corarem de vergonha.
  • 13. Trata da tradição escrita, no medievo, é percorrer a história da igreja, afinal os clérigos principalmente os monges cuidavam da escrita, do universo letrado. Os membros do clero costumavam escrever hagiografias, histórias da vida dos santos e de suas ações exemplares.
  • 15. As condições sociais se cristalizam no espaço por meio das edificações de cada época. Algumas ficam como vestígios das relações de poder e das situações de vida. Quando há referência ao Período Medieval, castelos e igrejas são índices das relações de poder e informam certas condições coletivas.
  • 17. A arquitetura românica pode ser considerada expressão material de um espírito insegurança vivido na Europa. Desde as invasões do Vikings