SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  25
“Ciência resulta de uma interação entre fatos e
       ideias. Os fatos estão na natureza e as ideias, na
                                   cabeça dos homens.”
                                               Albert Einstein


Quitéria Paravidino
   Observar fatos, coletar dados e levantar
    problemas.
   Elaborar hipóteses.
   Realizar experiências controladas para testar
    as hipóteses.
   Avaliar os resultados das experiências e
    elaborar conclusões.
   Defender a tese ou a teoria comprovada pelos
    resultados experimentais.
   Curiosidade       observar fatos que ocorrem
    na natureza.
   Fato científico     observação que possa ser
    confirmada por várias pessoas.
   Observação científica      isenta de
    preconceitos e de ideias preconcebidas.
   Habilidade adquirida com a experiência e
    com os equívocos.
   Se houver erros na observação, todas as fases
    seguintes podem fracassar.
   Fazer perguntas a respeito da observação:
   "Por que tal fenômeno ocorre?"
   Qual a relação entre determinados fatos?“
   Para essas perguntas ainda não há explicação
    ou as explicações existentes não são
    satisfatórias.
   Um problema é uma pergunta a que não se
    consegue responder diretamente com o
    conhecimento vigente.
   Na tentativa de solucionar um determinado
    problema, o cientista formula hipóteses.
   Conjunto de suposições e ideias, admitidas
    em caráter provisório, que podem ser a
    explicação de determinado problema.
   Caráter provisório porque está sujeita a uma
    confirmação.
   As proposições que constituem a hipótese
    devem não só tentar explicar o
    problema, como também prever a ocorrência
    de outros.
   Se (hipótese) ... os corais se desenvolveram
    sobre as bordas da cratera de um
    vulcão, então (predição da hipótese) ...
    cavando-se a rocha coralínea, depois de uma
    determinada      profundidade,    dever-se-ia
    encontrar rocha vulcânica.
   Para se confirmar ou não uma hipótese, é
    necessário coletar mais dados sobre o
    problema e realizar experiências científicas.
   Próxima etapa da método.
   São realizadas para comprovar a veracidade
    de uma hipótese.
   Para que os resultados das experiências
    sejam válidos e a hipótese ser considerada
    verdadeira é preciso repetir várias vezes a
    mesma experiência.
   Obtendo os mesmos resultados, confirmará
    as deduções da hipótese.
   As hipóteses são testadas em experiências
    controladas.
   São mais confiáveis.
   Analisam uma só variável do problema de
    cada vez em grupos-teste.
   Comparam os resultados dos grupos-teste
    com grupos-controle.
   Os grupos-controle não são submetidos às
    variáveis, servem como referência dos
    resultados.
1   3




        2   4
   Se o resultado das experiências refutarem as
    deduções, mostrando que a hipótese está
    errada?
   Deve-se reiniciar o estudo;
   realizar novas observações;
   corrigir ou abandonar a hipótese.
   Teoria ou tese é a hipótese já comprovada e
    confirmada pela experimentação.
   Quando uma teoria é confirmada por diversas
    vezes, sem variações ou falhas, torna-se uma
    lei aceita por todos os cientistas daquele
    ramo.
   Leis devidamente testadas por métodos
    científicos constituem a estrutura básica das
    ciências.
OBSERVAÇÃO


                  PROBLEMA


                   HIPÓTESE

 HIPÓTESE                         HIPÓTESE
                  EXPERIÊNCIAS
 CONFIRMADA                         NÃO
                 CONTROLADAS
                                 CONFIRMADA

TEORIA ou TESE


LEI CIENTÍFICA
   Qual parte da planta "percebe" de onde vem a luz?
   Há mais de 100 anos, Charles Darwin e seu
    filho Francis fizeram essa mesma pergunta e,
    a partir de observações prévias, formularam a
    seguinte hipótese: a luz é percebida pela
    ponta do caule das plantas.
   Previsão: se é realmente a ponta do caule que
    percebe a luz, então plantas decapitadas, ou
    com as pontas dos caules cobertas, perderão
    a capacidade de se curvar e direção à fonte
    luminosa.
O resultado das experiências confirmou a previsão e a hipótese
                      adquiriu validade.
   Diversas perguntas podem ter ocorrido
    durante o experimento dos
    Darwin, como, por exemplo:
    "De que modo a planta percebe a luz?" ou :
    "Qual o mecanismo que faz a planta se
    curvar?".
   Essas questões não precisam ser respondidas
    para validar a hipótese original.
   1- Em 1971, os pesquisadores Rock e Hodgson
    realizaram o seguinte experimento: alimentaram
    larvas de uma espécie de mosca com dietas que
    diferiam quanto à presença de
    aminoácidos, substâncias que fazem parte das
    proteínas. Um grupo de larvas foi alimentado
    com uma dieta completa, com todos os 20 tipos
    de aminoácidos que constituem as
    proteínas, além de água, sais, açúcares e
    vitaminas. Cinco outros grupos de
    larvas, semelhantes Ao primeiro, foram
    alimentados com dietas nas quais faltava um ou
    outro dos aminoácidos. Os resultados obtidos
    pelos cientistas estão representados no gráfico a
    seguir:
   A partir dessas
    informações, responda às
    seguintes questões:
   A) Qual era a provável
    hipótese testada pelos
    cientistas?
   B) Qual grupo de larvas
    representa o controle do
    experimento e qual é a sua
    importância para o mesmo?
   C) Qual foi a variável testada
    nos grupos experimentais?
   D) A que conclusões podemos
    chegar com base nos
    resultados experimentais?
   2-(UERJ) Com base neste
    conhecimento, Galileu, a
    ntes mesmo de realizar
    seu famoso experimento
    da torre de Pisa, afirmou
    que uma pedra leve e
    outra pesada, quando
    abandonadas livremente      (A)   Lei
    de uma mesma                (B)   Hipótese
    altura, deveriam levar o
    mesmo tempo para            (C)   Modelo
    chegar ao solo.             (D)   Teoria
   Tal afirmação é um
    exemplo de:
   3- (UERJ) Até o século        “...para decidir a
    XVII, o papel dos              questão, é importante
    espermatozóides na             empregar um meio
    fertilização do óvulo não      conveniente que permita
    era reconhecido. O             separar o vapor da parte
    cientista italiano Lázaro      figurada do sêmen e
    Spallanzani, em                fazê-lo de tal modo que
    1785, questionou se            os embriões sejam mais
    seria o próprio                ou menos envolvidos
    sêmen, ou simplesmente         pelo vapor.”
    o vapor dele derivado, a     Dentre as etapas que
    causa do                       constituem o método
    desenvolvimento do             científico, esse trecho do
    óvulo.                         relatório é um exemplo
   Do relatório que escreveu      de:
    a partir de seus estudos    (A) Análise de dados
    sobre a fertilização, foi   (B) Coleta de material
    retirado o seguinte         (C) Planejamento do
    trecho:                          experimento
                                (D) Elaboração de hipótese
   4-(FUVEST) Observando plantas de
    milho, com folhas amarelas, um estudante de
    agronomia considerou que essa aparência
    poderia ser devida à deficiência mineral do
    solo. Sabendo que a clorofila contém
    magnésio, ele formulou a seguinte hipótese:
    "As folhas amarelas aparecem quando há
    deficiência de sais de magnésio no solo".
    Qual das alternativas descreve um
    experimento correto para testar tal hipótese?
(A)   Fornecimento de sais de magnésio ao solo em as plantas
      estão crescendo e observação dos resultados alguns
      dias depois.
(B)   Fornecimento de uma mistura de diversos sais de
      minerais, inclusive sais de magnésio, ao solo em que as
      plantas estão crescendo e observação dos resultados
      dias depois.
(C)   Cultivo de um novo lote de plantas, em solo
      suplementado com uma mistura completa de sais
      minerais, incluindo sais de magnésio.
(D)   Cultivo de um novo lote de plantas, fornecendo à
      metade deles mistura completa de sais minerais,
      inclusive sais de magnésio, e à outra metade, apenas
      sais de magnésio.
(E)   Cultivo de novos lotes de plantas, fornecendo à metade
      deles mistura completa de sais minerais, inclusive sais
      de magnésio, e à outra metade, uma mistura com menos
      sais, menos os sais de magnésio.

Contenu connexe

Tendances

1 método científico - power point
1  método científico - power point1  método científico - power point
1 método científico - power pointmargaridabt
 
Biologia e metodo cientifico
Biologia e metodo cientificoBiologia e metodo cientifico
Biologia e metodo cientificoMarcia Bantim
 
Metodologia cientifica
Metodologia cientificaMetodologia cientifica
Metodologia cientificaFelipe Mago
 
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Método Científico
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Método CientíficoSlides da aula de Biologia (Renato) sobre Método Científico
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Método CientíficoTurma Olímpica
 
Método científico
Método científicoMétodo científico
Método científicoLuis Costa
 
Aula método cientifico
Aula método cientificoAula método cientifico
Aula método cientificoAln2
 
Módulo 2 - Hipótese, Modelo, Achado, Teoria e Lei Científica
Módulo 2 -  Hipótese, Modelo, Achado, Teoria e Lei CientíficaMódulo 2 -  Hipótese, Modelo, Achado, Teoria e Lei Científica
Módulo 2 - Hipótese, Modelo, Achado, Teoria e Lei CientíficaCarlos Fernando Jung
 
Método cientifico
Método cientifico Método cientifico
Método cientifico Josy Braga
 
Mulheres cientistas
Mulheres cientistasMulheres cientistas
Mulheres cientistasJoao Pedro
 
O método das ciencias da natureza
O método das ciencias da naturezaO método das ciencias da natureza
O método das ciencias da naturezaFatima Freitas
 
Resumo - O que é Ciência afinal?
Resumo - O que é Ciência afinal?Resumo - O que é Ciência afinal?
Resumo - O que é Ciência afinal?Airton Fernandes
 
Aula 01 - Conhecimento Científico
Aula 01 - Conhecimento CientíficoAula 01 - Conhecimento Científico
Aula 01 - Conhecimento CientíficoGhiordanno Bruno
 
Metodologia cientifica
Metodologia cientificaMetodologia cientifica
Metodologia cientificajaddy xavier
 
História da radioatividade
História da radioatividadeHistória da radioatividade
História da radioatividadeMagno Cavalheiro
 

Tendances (20)

Metodo científico
Metodo científicoMetodo científico
Metodo científico
 
1 método científico - power point
1  método científico - power point1  método científico - power point
1 método científico - power point
 
Biologia e metodo cientifico
Biologia e metodo cientificoBiologia e metodo cientifico
Biologia e metodo cientifico
 
Metodologia cientifica
Metodologia cientificaMetodologia cientifica
Metodologia cientifica
 
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Método Científico
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Método CientíficoSlides da aula de Biologia (Renato) sobre Método Científico
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Método Científico
 
Método científico
Método científicoMétodo científico
Método científico
 
Bases da investigação científica
Bases da investigação científicaBases da investigação científica
Bases da investigação científica
 
Método científico
Método científicoMétodo científico
Método científico
 
Método científico
Método científicoMétodo científico
Método científico
 
Aula método cientifico
Aula método cientificoAula método cientifico
Aula método cientifico
 
Módulo 2 - Hipótese, Modelo, Achado, Teoria e Lei Científica
Módulo 2 -  Hipótese, Modelo, Achado, Teoria e Lei CientíficaMódulo 2 -  Hipótese, Modelo, Achado, Teoria e Lei Científica
Módulo 2 - Hipótese, Modelo, Achado, Teoria e Lei Científica
 
Método cientifico
Método cientifico Método cientifico
Método cientifico
 
Mulheres cientistas
Mulheres cientistasMulheres cientistas
Mulheres cientistas
 
Tipos de-pesquisa
Tipos de-pesquisaTipos de-pesquisa
Tipos de-pesquisa
 
O método das ciencias da natureza
O método das ciencias da naturezaO método das ciencias da natureza
O método das ciencias da natureza
 
Resumo - O que é Ciência afinal?
Resumo - O que é Ciência afinal?Resumo - O que é Ciência afinal?
Resumo - O que é Ciência afinal?
 
Ciencia tecnologia sociedade ambiente
Ciencia tecnologia sociedade ambienteCiencia tecnologia sociedade ambiente
Ciencia tecnologia sociedade ambiente
 
Aula 01 - Conhecimento Científico
Aula 01 - Conhecimento CientíficoAula 01 - Conhecimento Científico
Aula 01 - Conhecimento Científico
 
Metodologia cientifica
Metodologia cientificaMetodologia cientifica
Metodologia cientifica
 
História da radioatividade
História da radioatividadeHistória da radioatividade
História da radioatividade
 

En vedette

Metodo cientifico DAYANA
Metodo cientifico DAYANAMetodo cientifico DAYANA
Metodo cientifico DAYANAdayakaguilera
 
metodo cientifico
metodo cientificometodo cientifico
metodo cientificoMOTTOLA
 
Aula 01 metodo cientifico
Aula 01 metodo cientificoAula 01 metodo cientifico
Aula 01 metodo cientificoaleciam18
 
Resumo Método Científico
Resumo Método CientíficoResumo Método Científico
Resumo Método CientíficoDaniela Nunes
 
Cap.3 Teoria e prática científica - Antonio Severino
Cap.3 Teoria e prática científica - Antonio SeverinoCap.3 Teoria e prática científica - Antonio Severino
Cap.3 Teoria e prática científica - Antonio SeverinoNayara Gaban
 
Observação, Questionário e Entrevista. Autor: Profa Anna Buy - PUC Rio.
Observação, Questionário e Entrevista. Autor: Profa Anna Buy - PUC Rio. Observação, Questionário e Entrevista. Autor: Profa Anna Buy - PUC Rio.
Observação, Questionário e Entrevista. Autor: Profa Anna Buy - PUC Rio. Fran Maciel
 
CONHECIMENTO CIENTÍFICO
CONHECIMENTO CIENTÍFICOCONHECIMENTO CIENTÍFICO
CONHECIMENTO CIENTÍFICONet Viva
 
Os Tipos de Conhecimento
Os Tipos de ConhecimentoOs Tipos de Conhecimento
Os Tipos de ConhecimentoJonathan Nascyn
 

En vedette (12)

Metodo cientifico DAYANA
Metodo cientifico DAYANAMetodo cientifico DAYANA
Metodo cientifico DAYANA
 
metodo cientifico
metodo cientificometodo cientifico
metodo cientifico
 
Ometodo
OmetodoOmetodo
Ometodo
 
Conhecim. CientíFico Digelza
Conhecim. CientíFico DigelzaConhecim. CientíFico Digelza
Conhecim. CientíFico Digelza
 
Teoria microscopiocelula
Teoria microscopiocelulaTeoria microscopiocelula
Teoria microscopiocelula
 
Aula 01 metodo cientifico
Aula 01 metodo cientificoAula 01 metodo cientifico
Aula 01 metodo cientifico
 
Resumo Método Científico
Resumo Método CientíficoResumo Método Científico
Resumo Método Científico
 
Cap.3 Teoria e prática científica - Antonio Severino
Cap.3 Teoria e prática científica - Antonio SeverinoCap.3 Teoria e prática científica - Antonio Severino
Cap.3 Teoria e prática científica - Antonio Severino
 
Método científico
Método científicoMétodo científico
Método científico
 
Observação, Questionário e Entrevista. Autor: Profa Anna Buy - PUC Rio.
Observação, Questionário e Entrevista. Autor: Profa Anna Buy - PUC Rio. Observação, Questionário e Entrevista. Autor: Profa Anna Buy - PUC Rio.
Observação, Questionário e Entrevista. Autor: Profa Anna Buy - PUC Rio.
 
CONHECIMENTO CIENTÍFICO
CONHECIMENTO CIENTÍFICOCONHECIMENTO CIENTÍFICO
CONHECIMENTO CIENTÍFICO
 
Os Tipos de Conhecimento
Os Tipos de ConhecimentoOs Tipos de Conhecimento
Os Tipos de Conhecimento
 

Similaire à O método científico

P17. A CIÊNCIA ESTÁ EM APUROS
P17. A CIÊNCIA ESTÁ EM APUROSP17. A CIÊNCIA ESTÁ EM APUROS
P17. A CIÊNCIA ESTÁ EM APUROSAriel Roth
 
Origem da vida - Notas de Aula
Origem da vida - Notas de AulaOrigem da vida - Notas de Aula
Origem da vida - Notas de AulaAndrea Barreto
 
IFG História da Ciência - Introdução à Filosofia da Ciência Parte I
IFG História da Ciência - Introdução à Filosofia da Ciência Parte IIFG História da Ciência - Introdução à Filosofia da Ciência Parte I
IFG História da Ciência - Introdução à Filosofia da Ciência Parte IRodrigo Diogo
 
Aula 7º ano - Evolução (completo)
Aula 7º ano - Evolução (completo)Aula 7º ano - Evolução (completo)
Aula 7º ano - Evolução (completo)Leonardo Kaplan
 
APOSTILA DAS DISCIPLINA DE BIOLOGIA.docx
APOSTILA DAS DISCIPLINA DE BIOLOGIA.docxAPOSTILA DAS DISCIPLINA DE BIOLOGIA.docx
APOSTILA DAS DISCIPLINA DE BIOLOGIA.docxAcrianinhoOAcreExist
 
Explicações científicas
Explicações científicasExplicações científicas
Explicações científicasanabela
 
Indução e confirmação
Indução e confirmaçãoIndução e confirmação
Indução e confirmaçãoguest1d16fd
 
Revisão para teste cn 1o tri 7o ano 2017
Revisão para teste cn 1o tri 7o ano 2017Revisão para teste cn 1o tri 7o ano 2017
Revisão para teste cn 1o tri 7o ano 2017Nahya Paola Souza
 
Panspermia: jogando o problema ao espaço (versão_20min)
Panspermia: jogando o problema ao espaço (versão_20min)Panspermia: jogando o problema ao espaço (versão_20min)
Panspermia: jogando o problema ao espaço (versão_20min)André Luiz Marques
 
Ficha Informativa - Método Científico
Ficha Informativa - Método CientíficoFicha Informativa - Método Científico
Ficha Informativa - Método CientíficoIsaura Mourão
 
Panspermia: jogando o problema ao espaço
Panspermia: jogando o problema ao espaço Panspermia: jogando o problema ao espaço
Panspermia: jogando o problema ao espaço André Luiz Marques
 
Metodo cientifico certo
Metodo cientifico certoMetodo cientifico certo
Metodo cientifico certoErcio Novaes
 
Claudia aparecida alves criação x evolução
Claudia aparecida alves   criação x evoluçãoClaudia aparecida alves   criação x evolução
Claudia aparecida alves criação x evoluçãoAristoteles Rocha
 

Similaire à O método científico (20)

Taxonomia
TaxonomiaTaxonomia
Taxonomia
 
Experimento de redi
Experimento de rediExperimento de redi
Experimento de redi
 
P17. A CIÊNCIA ESTÁ EM APUROS
P17. A CIÊNCIA ESTÁ EM APUROSP17. A CIÊNCIA ESTÁ EM APUROS
P17. A CIÊNCIA ESTÁ EM APUROS
 
Origem da vida - Notas de Aula
Origem da vida - Notas de AulaOrigem da vida - Notas de Aula
Origem da vida - Notas de Aula
 
IFG História da Ciência - Introdução à Filosofia da Ciência Parte I
IFG História da Ciência - Introdução à Filosofia da Ciência Parte IIFG História da Ciência - Introdução à Filosofia da Ciência Parte I
IFG História da Ciência - Introdução à Filosofia da Ciência Parte I
 
Aula 7º ano - Evolução (completo)
Aula 7º ano - Evolução (completo)Aula 7º ano - Evolução (completo)
Aula 7º ano - Evolução (completo)
 
APOSTILA DAS DISCIPLINA DE BIOLOGIA.docx
APOSTILA DAS DISCIPLINA DE BIOLOGIA.docxAPOSTILA DAS DISCIPLINA DE BIOLOGIA.docx
APOSTILA DAS DISCIPLINA DE BIOLOGIA.docx
 
Aula método científico
Aula método científicoAula método científico
Aula método científico
 
Explicações científicas
Explicações científicasExplicações científicas
Explicações científicas
 
Atm primit
Atm primitAtm primit
Atm primit
 
Indução e confirmação
Indução e confirmaçãoIndução e confirmação
Indução e confirmação
 
Revisão para teste cn 1o tri 7o ano 2017
Revisão para teste cn 1o tri 7o ano 2017Revisão para teste cn 1o tri 7o ano 2017
Revisão para teste cn 1o tri 7o ano 2017
 
Panspermia: jogando o problema ao espaço (versão_20min)
Panspermia: jogando o problema ao espaço (versão_20min)Panspermia: jogando o problema ao espaço (versão_20min)
Panspermia: jogando o problema ao espaço (versão_20min)
 
Ficha Informativa - Método Científico
Ficha Informativa - Método CientíficoFicha Informativa - Método Científico
Ficha Informativa - Método Científico
 
A origem da vida
A origem da vidaA origem da vida
A origem da vida
 
B.molecular unidade #1
B.molecular unidade #1B.molecular unidade #1
B.molecular unidade #1
 
Panspermia: jogando o problema ao espaço
Panspermia: jogando o problema ao espaço Panspermia: jogando o problema ao espaço
Panspermia: jogando o problema ao espaço
 
Origem da vida
Origem da vidaOrigem da vida
Origem da vida
 
Metodo cientifico certo
Metodo cientifico certoMetodo cientifico certo
Metodo cientifico certo
 
Claudia aparecida alves criação x evolução
Claudia aparecida alves   criação x evoluçãoClaudia aparecida alves   criação x evolução
Claudia aparecida alves criação x evolução
 

Plus de Alpha Colégio e Vestibulares

Bioenergética i respiração celular - aulas 31 e 32
Bioenergética i   respiração celular - aulas 31 e 32Bioenergética i   respiração celular - aulas 31 e 32
Bioenergética i respiração celular - aulas 31 e 32Alpha Colégio e Vestibulares
 
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Infecções bacterianas
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Infecções bacterianasBiologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Infecções bacterianas
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Infecções bacterianasAlpha Colégio e Vestibulares
 
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Reino monera
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Reino moneraBiologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Reino monera
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Reino moneraAlpha Colégio e Vestibulares
 
Vírus - Tipos e Doenças Virais - Biologia A - Profª Lara
Vírus  - Tipos e Doenças Virais -  Biologia A - Profª LaraVírus  - Tipos e Doenças Virais -  Biologia A - Profª Lara
Vírus - Tipos e Doenças Virais - Biologia A - Profª LaraAlpha Colégio e Vestibulares
 
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Platelmintos e Verminoses
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Platelmintos e VerminosesProfª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Platelmintos e Verminoses
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Platelmintos e VerminosesAlpha Colégio e Vestibulares
 
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Nematódeos e verminoses
 Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Nematódeos e verminoses Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Nematódeos e verminoses
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Nematódeos e verminosesAlpha Colégio e Vestibulares
 
Bioenergética II - Fisiologia da Fotossíntese - Aulas 35 e 36
Bioenergética II - Fisiologia da Fotossíntese  - Aulas 35 e 36Bioenergética II - Fisiologia da Fotossíntese  - Aulas 35 e 36
Bioenergética II - Fisiologia da Fotossíntese - Aulas 35 e 36Alpha Colégio e Vestibulares
 
Bioenergética II - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.
Bioenergética II  - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.Bioenergética II  - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.
Bioenergética II - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.Alpha Colégio e Vestibulares
 

Plus de Alpha Colégio e Vestibulares (20)

Separação de misturas
Separação de misturasSeparação de misturas
Separação de misturas
 
Estudo da Química
Estudo da QuímicaEstudo da Química
Estudo da Química
 
Evolução
EvoluçãoEvolução
Evolução
 
Bioenergética i respiração celular - aulas 31 e 32
Bioenergética i   respiração celular - aulas 31 e 32Bioenergética i   respiração celular - aulas 31 e 32
Bioenergética i respiração celular - aulas 31 e 32
 
Bioenergética respiração celular - aulas 31 e 32
Bioenergética  respiração celular - aulas 31 e 32Bioenergética  respiração celular - aulas 31 e 32
Bioenergética respiração celular - aulas 31 e 32
 
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Infecções bacterianas
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Infecções bacterianasBiologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Infecções bacterianas
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Infecções bacterianas
 
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Reino monera
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Reino moneraBiologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Reino monera
Biologia A, Profª Lara, 1ª Série - EM | Reino monera
 
Vírus - Tipos e Doenças Virais - Biologia A - Profª Lara
Vírus  - Tipos e Doenças Virais -  Biologia A - Profª LaraVírus  - Tipos e Doenças Virais -  Biologia A - Profª Lara
Vírus - Tipos e Doenças Virais - Biologia A - Profª Lara
 
O Sistema Endócrino
O Sistema EndócrinoO Sistema Endócrino
O Sistema Endócrino
 
Diversidade da vida - Reinos e domínios
Diversidade da vida - Reinos e domíniosDiversidade da vida - Reinos e domínios
Diversidade da vida - Reinos e domínios
 
Os vírus - características e ação
Os vírus  - características e açãoOs vírus  - características e ação
Os vírus - características e ação
 
Gabarito caderno de exercícios 2
Gabarito caderno de exercícios 2Gabarito caderno de exercícios 2
Gabarito caderno de exercícios 2
 
Gabarito Caderno de Exercícios 2
Gabarito Caderno de Exercícios 2Gabarito Caderno de Exercícios 2
Gabarito Caderno de Exercícios 2
 
A origem da vida
A origem da vidaA origem da vida
A origem da vida
 
Sistemas de transporte
Sistemas de transporteSistemas de transporte
Sistemas de transporte
 
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Platelmintos e Verminoses
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Platelmintos e VerminosesProfª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Platelmintos e Verminoses
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Platelmintos e Verminoses
 
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Nematódeos e verminoses
 Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Nematódeos e verminoses Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Nematódeos e verminoses
Profª Quitéria | Biologia | 3ª série EM | Nematódeos e verminoses
 
Artrópodes
ArtrópodesArtrópodes
Artrópodes
 
Bioenergética II - Fisiologia da Fotossíntese - Aulas 35 e 36
Bioenergética II - Fisiologia da Fotossíntese  - Aulas 35 e 36Bioenergética II - Fisiologia da Fotossíntese  - Aulas 35 e 36
Bioenergética II - Fisiologia da Fotossíntese - Aulas 35 e 36
 
Bioenergética II - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.
Bioenergética II  - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.Bioenergética II  - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.
Bioenergética II - Fotossíntese e Quimiossíntese - Aulas 33 e 34.
 

O método científico

  • 1. “Ciência resulta de uma interação entre fatos e ideias. Os fatos estão na natureza e as ideias, na cabeça dos homens.” Albert Einstein Quitéria Paravidino
  • 2. Observar fatos, coletar dados e levantar problemas.  Elaborar hipóteses.  Realizar experiências controladas para testar as hipóteses.  Avaliar os resultados das experiências e elaborar conclusões.  Defender a tese ou a teoria comprovada pelos resultados experimentais.
  • 3. Curiosidade observar fatos que ocorrem na natureza.  Fato científico observação que possa ser confirmada por várias pessoas.  Observação científica isenta de preconceitos e de ideias preconcebidas.  Habilidade adquirida com a experiência e com os equívocos.  Se houver erros na observação, todas as fases seguintes podem fracassar.
  • 4. Fazer perguntas a respeito da observação:  "Por que tal fenômeno ocorre?"  Qual a relação entre determinados fatos?“  Para essas perguntas ainda não há explicação ou as explicações existentes não são satisfatórias.  Um problema é uma pergunta a que não se consegue responder diretamente com o conhecimento vigente.  Na tentativa de solucionar um determinado problema, o cientista formula hipóteses.
  • 5. Conjunto de suposições e ideias, admitidas em caráter provisório, que podem ser a explicação de determinado problema.  Caráter provisório porque está sujeita a uma confirmação.  As proposições que constituem a hipótese devem não só tentar explicar o problema, como também prever a ocorrência de outros.
  • 6. Se (hipótese) ... os corais se desenvolveram sobre as bordas da cratera de um vulcão, então (predição da hipótese) ... cavando-se a rocha coralínea, depois de uma determinada profundidade, dever-se-ia encontrar rocha vulcânica.
  • 7. Para se confirmar ou não uma hipótese, é necessário coletar mais dados sobre o problema e realizar experiências científicas.  Próxima etapa da método.
  • 8. São realizadas para comprovar a veracidade de uma hipótese.  Para que os resultados das experiências sejam válidos e a hipótese ser considerada verdadeira é preciso repetir várias vezes a mesma experiência.  Obtendo os mesmos resultados, confirmará as deduções da hipótese.
  • 9. As hipóteses são testadas em experiências controladas.  São mais confiáveis.  Analisam uma só variável do problema de cada vez em grupos-teste.  Comparam os resultados dos grupos-teste com grupos-controle.  Os grupos-controle não são submetidos às variáveis, servem como referência dos resultados.
  • 10. 1 3 2 4
  • 11. Se o resultado das experiências refutarem as deduções, mostrando que a hipótese está errada?  Deve-se reiniciar o estudo;  realizar novas observações;  corrigir ou abandonar a hipótese.
  • 12. Teoria ou tese é a hipótese já comprovada e confirmada pela experimentação.  Quando uma teoria é confirmada por diversas vezes, sem variações ou falhas, torna-se uma lei aceita por todos os cientistas daquele ramo.  Leis devidamente testadas por métodos científicos constituem a estrutura básica das ciências.
  • 13. OBSERVAÇÃO PROBLEMA HIPÓTESE HIPÓTESE HIPÓTESE EXPERIÊNCIAS CONFIRMADA NÃO CONTROLADAS CONFIRMADA TEORIA ou TESE LEI CIENTÍFICA
  • 14. Qual parte da planta "percebe" de onde vem a luz?
  • 15. Há mais de 100 anos, Charles Darwin e seu filho Francis fizeram essa mesma pergunta e, a partir de observações prévias, formularam a seguinte hipótese: a luz é percebida pela ponta do caule das plantas.  Previsão: se é realmente a ponta do caule que percebe a luz, então plantas decapitadas, ou com as pontas dos caules cobertas, perderão a capacidade de se curvar e direção à fonte luminosa.
  • 16.
  • 17. O resultado das experiências confirmou a previsão e a hipótese adquiriu validade.
  • 18. Diversas perguntas podem ter ocorrido durante o experimento dos Darwin, como, por exemplo:  "De que modo a planta percebe a luz?" ou : "Qual o mecanismo que faz a planta se curvar?".  Essas questões não precisam ser respondidas para validar a hipótese original.
  • 19.
  • 20. 1- Em 1971, os pesquisadores Rock e Hodgson realizaram o seguinte experimento: alimentaram larvas de uma espécie de mosca com dietas que diferiam quanto à presença de aminoácidos, substâncias que fazem parte das proteínas. Um grupo de larvas foi alimentado com uma dieta completa, com todos os 20 tipos de aminoácidos que constituem as proteínas, além de água, sais, açúcares e vitaminas. Cinco outros grupos de larvas, semelhantes Ao primeiro, foram alimentados com dietas nas quais faltava um ou outro dos aminoácidos. Os resultados obtidos pelos cientistas estão representados no gráfico a seguir:
  • 21. A partir dessas informações, responda às seguintes questões:  A) Qual era a provável hipótese testada pelos cientistas?  B) Qual grupo de larvas representa o controle do experimento e qual é a sua importância para o mesmo?  C) Qual foi a variável testada nos grupos experimentais?  D) A que conclusões podemos chegar com base nos resultados experimentais?
  • 22. 2-(UERJ) Com base neste conhecimento, Galileu, a ntes mesmo de realizar seu famoso experimento da torre de Pisa, afirmou que uma pedra leve e outra pesada, quando abandonadas livremente (A) Lei de uma mesma (B) Hipótese altura, deveriam levar o mesmo tempo para (C) Modelo chegar ao solo. (D) Teoria  Tal afirmação é um exemplo de:
  • 23. 3- (UERJ) Até o século  “...para decidir a XVII, o papel dos questão, é importante espermatozóides na empregar um meio fertilização do óvulo não conveniente que permita era reconhecido. O separar o vapor da parte cientista italiano Lázaro figurada do sêmen e Spallanzani, em fazê-lo de tal modo que 1785, questionou se os embriões sejam mais seria o próprio ou menos envolvidos sêmen, ou simplesmente pelo vapor.” o vapor dele derivado, a  Dentre as etapas que causa do constituem o método desenvolvimento do científico, esse trecho do óvulo. relatório é um exemplo  Do relatório que escreveu de: a partir de seus estudos (A) Análise de dados sobre a fertilização, foi (B) Coleta de material retirado o seguinte (C) Planejamento do trecho: experimento (D) Elaboração de hipótese
  • 24. 4-(FUVEST) Observando plantas de milho, com folhas amarelas, um estudante de agronomia considerou que essa aparência poderia ser devida à deficiência mineral do solo. Sabendo que a clorofila contém magnésio, ele formulou a seguinte hipótese: "As folhas amarelas aparecem quando há deficiência de sais de magnésio no solo". Qual das alternativas descreve um experimento correto para testar tal hipótese?
  • 25. (A) Fornecimento de sais de magnésio ao solo em as plantas estão crescendo e observação dos resultados alguns dias depois. (B) Fornecimento de uma mistura de diversos sais de minerais, inclusive sais de magnésio, ao solo em que as plantas estão crescendo e observação dos resultados dias depois. (C) Cultivo de um novo lote de plantas, em solo suplementado com uma mistura completa de sais minerais, incluindo sais de magnésio. (D) Cultivo de um novo lote de plantas, fornecendo à metade deles mistura completa de sais minerais, inclusive sais de magnésio, e à outra metade, apenas sais de magnésio. (E) Cultivo de novos lotes de plantas, fornecendo à metade deles mistura completa de sais minerais, inclusive sais de magnésio, e à outra metade, uma mistura com menos sais, menos os sais de magnésio.