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Livro 1 página 57 a 70
A DIGESTÃO
 Permite a quebra das macromoléculas presentes nos
alimentos em suas unidades moleculares.
 Possibilita a absorção dos nutrientes e o seu transporte
para as células do corpo humano.
 A nossa digestão é extracelular, realizada dentro de
órgãos que compõem o tubo digestório.
 O processo digestório envolve as seguintes etapas:
A ETAPAS DO PROCESSO
      DIGESTÓRIO
 Ingestão: captura do alimento pela boca;
 Mistura e movimentação do alimento: contrações
musculares misturam o alimento e as secreções e
movimentam o alimento ao longo do trato gastrointestinal;
 Digestão: degradação do alimento por processos
químicos e mecânicos;
 Absorção: passagem do alimento digerido aos sistemas
sanguíneo e linfático para distribuição às células;
 Defecação: eliminação de substâncias não digeridas.
A DIGESTÃO MECÂNICA
 Movimentos que auxiliam na digestão mecânica

•Mastigação
• Deglutição
• Peristaltismo
A DIGESTÃO QUÍMICA
 Série de reações que degradam as moléculas grandes
e complexas de carboidratos, lipídios e proteínas,
transformando-as em moléculas simples, pequenas o
suficiente para passar através das paredes dos órgãos
digestórios e as membranas celulares.
 Envolve a ação de enzimas específicas que degradam
as moléculas presentes nos alimentos.
 As secreções contendo as enzimas podem ser
produzidas por células da própria parede do tubo
digestivo ou então por glândulas anexas, sendo lançadas
no tubo digestivo.
ENZIMAS DIGESTÓRIAS
Amilases: Digestão do amido. (amilase salivar, amilase
pancreática).
Proteases: digestão de proteínas. (pepsina, tripsina).
Lipases: Digestão de lipídios. (lipase pancreática).
ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DIGESTÓRIO

             Órgãos      Glândulas Anexas
• Boca
• Faringe             • Fígado
• Esôfago             • Pâncreas
• Estômago            • Glândulas Salivares
• Intestino delgado
• Intestino grosso
• Ânus
BOCA
 Cavidade revestida por uma
mucosa de tecido epitelial de
revestimento      estratificado
pavimentoso não queratinizado.
 Abertura para a entrada do
alimento no tubo digestório.
 Digestão Mecânica:
     MASTIGAÇÃO
 Os dentes trituram ao alimento, reduzindo-o a pequenos
pedaços e misturando -o à saliva.
 A língua movimenta o alimento empurrando-o em direção à
garganta, para que seja engolido (deglutição).
 Receptor do sentido do paladar: PAPILAS GUSTATIVAS

                                    Papilas gustativas  células
                                    sensoriais percebem os quatro
                                    sabores primários: amargo (A),
                                    azedo ou ácido (B), salgado (C) e
                                    doce (D).
                                    Distribuição    dos      receptores
                                    gustativos na superfície da língua:
                                    não é homogênea.
                                    Combinação dos sabores primários:
                                    centenas de sabores distintos.
EXERCÍCIOS
LIVRO 1 PÁGINAS 59 E 60
BOCA
 Digestão Química:
     SALIVA
 Glândulas salivares
 Composição da saliva: 99,5% água, amilase salivar
(ptialina), mucina e lisozima.
 A amilase salivar inicia a digestão do amido e do glicogênio,
transformando-os em maltose.
 A mucina (glicoproteína) lubrifica o alimento, para facilitar
a mastigação e a deglutição.
 A lisozima destrói bactérias, protege a mucosa da boca de
infecções e os dentes de cáries.
 A água fornece um meio para dissolver os alimentos de
modo a iniciar as reações digestivas e proporcionar a
degustação.
AÇÃO DA AMILASE SALIVAR
A SECREÇÃO DA SALIVA
 Produzida pelas glândulas parótidas, submandibulares
e sublinguais.
 A estimulação é feita pelo SN autônomo.
 A estimulação parassimpática estimula a secreção
contínua ou mais intensa (o alimento, seu cheiro...).
 Durante uma situação de stress, atua a estimulação
simpática, que provoca o ressecamento da boca por inibir
a produção de saliva.
A DEGLUTIÇÃO
 É um mecanismo que movimenta o alimento da boca
ao estômago.
 É auxiliado pela saliva e pelo muco.
 Envolve a boca, a faringe e o esôfago.
 É dividida em três etapas: voluntária, faríngea e
esofágica.
FARINGE E ESÔFAGO
Faringe  situada no final da cavidade bucal 
canal comum aos sistemas digestório e respiratório
 por ela passa o alimento, que se dirige ao
esôfago, e o ar, que se dirige à laringe.

Esôfago  canal que liga a faringe ao estômago 
o bolo alimentar leva de 5 a 10 segundos para
percorrê-lo.
Longo canal com paredes constituídas de músculos
lisos de contração involuntária, responsáveis pelo
peristaltismo.
A DEGLUTIÇÃO
 ETAPA VOLUNTÁRIA E FARÍNGEA
A DEGLUTIÇÃO
 ETAPA ESOFÁGICA
LIVRO 1 PÁGINA 62 E 63
ESTÔMAGO
 O estômago é uma bolsa de parede musculosa,
localizada no lado esquerdo abaixo do abdômen, logo
abaixo das últimas costelas.
 É um órgão muscular que liga o esôfago ao intestino
delgado.
 Entre o esôfago e o estômago existe uma válvula
(cárdia ou esfíncter cardíaco) que fica normalmente em
estado de contração, funcionando como um esfíncter,
impedindo o refluxo do alimento.
 Para que o alimento entre no estômago após a
deglutição, ocorre o relaxamento da cárdia.
DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO
 Refluxo do conteúdo estomacal para a parte inferior
do esôfago.
 Irritação da parede esofágica, sensação de queimação
(azia), regurgitação, dor à deglutição, pode aumentar o
risco de câncer de esôfago.
 Causas: incapacidade que tem a válvula cárdia de reter
o conteúdo do estômago, provocando a regurgitação,
hérnia de hiato, excessiva produção de suco gástrico,
ingestão de alimentos condimentados, gordurosos, fumo
e alcoolismo, maus hábitos de alimentares, alergias a
substâncias presentes nos alimentos.
A DIGESTÃO MECÂNICA NO ESTÔMAGO
 Vários minutos após a alimento entrar no estômago,
movimentos peristálticos suaves denominados ondas de
mistura passam pelas paredes do estômago a cada 20
segundos.
 Essas ondas maceram o alimento e o misturam com o
suco gástrico, transformando-o em quimo.
 Cada onda de mistura força uma pequena quantidade
do quimo em direção ao duodeno, enquanto o restante é
forçado para trás, onde será submetido a mais misturas.
A DIGESTÃO QUÍMICA NO ESTÔMAGO
 Produção do SUCO GÁSTRICO (ácido clorídrico, muco,
enzimas).
 As células da mucosa da superfície e do colo secretam
mucina, proteína que protege o estômago.
 As células parietais secretam ácido clorídrico e fator
intrínseco de B12 (absorção dessa vitamina).
 O HCl é bactericida e converte o pepsinogênio (enzima
inativa) em pepsina (enzima ativa).
As células principais secretam pepsinogênio.
 As células G produzem o hormônio gastrina.
A DIGESTÃO QUÍMICA NO ESTÔMAGO
A DIGESTÃO QUÍMICA NO ESTÔMAGO

 A renina, enzima que age sobre a caseína, uma das
proteínas do leite, é produzida pela mucosa gástrica
durante os primeiros meses de vida.
 Seu papel é o de flocular a caseína, fazendo com que
ela fique mais tempo no estômago e seja melhor digerida,
facilitando assim a ação de outras enzimas proteolíticas.
 A renina é produzida em grande quantidade no
estômago de recém-nascidos e de crianças e em menor
quantidade no estômago de pessoas adultas.
INTESTINO DELGADO

Divisão: duodeno, jejuno e íleo
Digestão: predominantemente no
duodeno:
   suco entérico,
   suco pancreático,
   bile (não contém enzimas
   digestivas)
Absorção do alimento: jejuno-íleo
DUODENO
 Recebe o quimo do estômago, através do esfíncter
pilórico.
 É onde se desembocam os canais contendo secreções
do pâncreas e a bile.
                       JEJUNO
 Maior parte do intestino delgado.
 Apresenta milhões de pequenas dobras (vilosidades
intestinais), altamente vascularizadas.
 Aumento na superfície de absorção da parede
intestinal.
ÍLEO
 Porção final do intestino delgado.
 É onde se completa a absorção dos nutrientes.
 Comunica-se com o intestino grosso, passando-lhe o
material fecal.
GLÂNDULAS ANEXAS E DIGESTÃO QUÍMICA
  FÍGADO
 É a maior glândula do corpo humano, pesando 1,4 kg
no adulto médio.
 Os lóbulos hepáticos consistem de fileiras de
hepatócitos, que produzem a bile.
 Recebe sangue de 2 fontes: da artéria hepática própria
obtém sangue arterial e da veia porta do fígado recebe
sangue venoso contendo nutrientes recém-absorvidos.
 FUNÇÕES DO FÍGADO
• Produção da bile e de sais biliares.
• Metabolismo dos carboidratos: converte glicose em
glicogênio e degrada glicogênio em glicose. Converte certos
aminoácidos e ácido lático em glicose. Converte frutose e
galactose em glicose. Converte glicose em triglicerídeos para
armazenamento.
• Metabolismo de lipídios: armazena triglicerídeos e degrada
ácidos graxos.
•    Metabolismo das proteínas: síntese das proteínas
plasmáticas – globulinas, albumina, fibrinogênio e
protrombina. Altera os aminoácidos para produzir ATP.
Converte amônia em uréia.
 FUNÇÕES DO FÍGADO
• Remoção de drogas e hormônios.
• Armazenamento: de glicogênio, vitaminas (A, B12,D, E e K) e
minerais (ferro e cobre).
• Fagocitose: células reticuloendoteliais estreladas fagocitam
hemácias, leucócitos destruídos e algumas bactérias.
• Ativação da vitamina D: além da pele, o fígado também
participa da ativação desta vitamina.
 A BILE
• Líquido amarelado, marrom ou verde-oliva; pH ~ 7,6 a 8,6;
contendo água e sais biliares; colesterol, pigmentos biliares e
vários íons.
• Função: emulsificação de lipídios, facilitando a ação da
lipase.
• Principal pigmento: bilirrubina, derivada do heme da
hemoglobina que é degradado de hemácias velhas. Quando
quebrada no intestino, forma a estercobilina que dá às fezes a
cor marrom.
 PÂNCREAS
 É composto por dois tipos de células:
 As ilhotas de Langerhans, porção endócrina, que produz os
hormônios insulina e glucagon.
Os ácinos, porção exócrina, que secretam uma mistura de
enzimas digestivas denominadas de suco pancreático.
 Produz o suco pancreático.
Líquido claro e incolor que contém água, alguns sais, bicarbonato
de sódio e enzimas.
O bicarbonato de sódio reage com o ácido clorídrico do quimo,
elevando o pH que fica levemente alcalino (~8).
 Isso interrompe a ação da pepsina e cria o ambiente correto para
as enzimas no intestino delgado.
 AS ENZIMAS PANCREÁTICAS
ATENÇÃO!!!!
 As enzimas que digerem proteínas são produzidas em
forma inativa para impedi-las de digerir o próprio
pâncreas.
 A forma inativa é ativada no intestino delgado.
 Participação de uma enzima presente no suco entérico:
ENTEROQUINASE
 Esse mecanismo também ativa as propeptidases
produzidas pelo pâncreas em peptidases ativas.
O INTESTINO DELGADO E A DIGESTÃO QUÍMICA
 Produção do suco entérico ou suco intestinal.
 Pequenas glândulas exócrinas localizadas na mucosa
do epitélio intestinal.
ETAPAS DA DIGESTÃO QUÍMICA
A ABSORÇÃO DE NUTRIENTES
 Passagem dos nutrientes digeridos            do   trato
gastrintestinal ao sangue ou à linfa.
 Glicose e galactose são transportadas às células
intestinais por transporte ativo. A frutose por difusão
facilitada.
 A seguir, esses monossacarídeos movem-se para fora
das células intestinais por difusão facilitada e penetram
nos capilares sanguíneos das vilosidades intestinais.
 O transporte dos aminoácidos para as células
intestinais ocorre por transporte ativo e daí por difusão
para a corrente sanguínea.
 Os monoglicerídeos e ácidos graxos de cadeia longa são
transportados com o auxílio dos sais biliares, formando
micelas que passam por difusão para as células
intestinais.
 Dentro das células intestinais muitos monoglicerídeos,
ácidos graxos e glicerol são recombinados em
triglicerídeos. Estes são revestidos por proteínas
formando os quilomicrons, saem da célula intestinal e
penetram nas vilosidades.
 As vitaminas lipossolúveis são absorvidas junto com os
triglicerídeos ingeridos na dieta.
 As vitaminas hidrossolúveis são absorvidas por difusão.
 Grande parte da água é absorvida no próprio intestino
delgado por osmose. O que sobrar será absorvido no
intestino grosso.
INTESTINO GROSSO
 Divisão: Ceco, cólon e reto
 Absorção de água.
 Formação e lubrificação
das fezes.
 O quilo permanece no
intestino grosso por 3 a 10
horas, torna-se sólido ou
semi-sólido, como resultado
da absorção de água – são as
fezes.
 Constituição das fezes: sais, descamação de células
epiteliais da mucosa, bactérias, produtos da decomposição
bacteriana, partes não-digeridas de alimento e água.
    As bactérias fermentam quaisquer carboidratos
restantes e liberam H2, CO2 e CH4.
 Elas também convertem aminoácidos em substâncias
mais simples: indol, escatol, H2S (sulfeto de hidrogênio) e
ácidos graxos. Que contribuem com o odor.
 Decompõem a bilirrubina.
 Sintetizam vitaminas do complexo B e vitamina K.
 Os movimentos peristálticos no intestino grosso são
mais lentos. O alimento no estômago inicia uma ação
reflexa, que se propaga em direção ao intestino delgado e
ao intestino grosso.
 Na metade do colo transverso esse movimento se
intensifica e impulsiona o conteúdo do colo ao reto.
 A defecação ocorre quando o músculo esfíncter do ânus
relaxa devido à pressão causada pela contração
involuntária do músculo do reto e a contração voluntária
do diafragma e dos músculos abdominais.
 O músculo esfíncter externo do ânus é voluntário e, se
for relaxado, a defecação ocorre. Caso contrário, a
defecação pode ser adiada até a próxima onda peristáltica.
 A diarreia ocorre quando o quimo passa rapidamente
pelo intestino delgado e pelo intestino grosso, não
havendo tempo para absorção de água.
 Pode ser causada por estresse ou micróbios que irritam
a mucosa intestinal.
A prisão de ventre é causada pelo peristaltismo muito
lento no intestino grosso. Ocorre muita absorção de água e
as fezes ficam secas e duras, dificultando a defecação.
 Pode ser causada por hábitos alimentares inadequados,
espasmos do colo, volume insuficiente de dieta, falta de
exercícios e estresse.
REGULAÇÃO HORMONAL DA DIGESTÃO
Sistema digestório
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Sistema digestório

  • 1. Livro 1 página 57 a 70
  • 2. A DIGESTÃO  Permite a quebra das macromoléculas presentes nos alimentos em suas unidades moleculares.  Possibilita a absorção dos nutrientes e o seu transporte para as células do corpo humano.  A nossa digestão é extracelular, realizada dentro de órgãos que compõem o tubo digestório.  O processo digestório envolve as seguintes etapas:
  • 3. A ETAPAS DO PROCESSO DIGESTÓRIO  Ingestão: captura do alimento pela boca;  Mistura e movimentação do alimento: contrações musculares misturam o alimento e as secreções e movimentam o alimento ao longo do trato gastrointestinal;  Digestão: degradação do alimento por processos químicos e mecânicos;  Absorção: passagem do alimento digerido aos sistemas sanguíneo e linfático para distribuição às células;  Defecação: eliminação de substâncias não digeridas.
  • 4. A DIGESTÃO MECÂNICA  Movimentos que auxiliam na digestão mecânica •Mastigação • Deglutição • Peristaltismo
  • 5. A DIGESTÃO QUÍMICA  Série de reações que degradam as moléculas grandes e complexas de carboidratos, lipídios e proteínas, transformando-as em moléculas simples, pequenas o suficiente para passar através das paredes dos órgãos digestórios e as membranas celulares.  Envolve a ação de enzimas específicas que degradam as moléculas presentes nos alimentos.  As secreções contendo as enzimas podem ser produzidas por células da própria parede do tubo digestivo ou então por glândulas anexas, sendo lançadas no tubo digestivo.
  • 6. ENZIMAS DIGESTÓRIAS Amilases: Digestão do amido. (amilase salivar, amilase pancreática). Proteases: digestão de proteínas. (pepsina, tripsina). Lipases: Digestão de lipídios. (lipase pancreática).
  • 7. ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DIGESTÓRIO Órgãos Glândulas Anexas • Boca • Faringe • Fígado • Esôfago • Pâncreas • Estômago • Glândulas Salivares • Intestino delgado • Intestino grosso • Ânus
  • 8.
  • 9. BOCA  Cavidade revestida por uma mucosa de tecido epitelial de revestimento estratificado pavimentoso não queratinizado.  Abertura para a entrada do alimento no tubo digestório.  Digestão Mecânica: MASTIGAÇÃO
  • 10.  Os dentes trituram ao alimento, reduzindo-o a pequenos pedaços e misturando -o à saliva.  A língua movimenta o alimento empurrando-o em direção à garganta, para que seja engolido (deglutição).  Receptor do sentido do paladar: PAPILAS GUSTATIVAS Papilas gustativas  células sensoriais percebem os quatro sabores primários: amargo (A), azedo ou ácido (B), salgado (C) e doce (D). Distribuição dos receptores gustativos na superfície da língua: não é homogênea. Combinação dos sabores primários: centenas de sabores distintos.
  • 12. BOCA  Digestão Química: SALIVA  Glândulas salivares
  • 13.  Composição da saliva: 99,5% água, amilase salivar (ptialina), mucina e lisozima.  A amilase salivar inicia a digestão do amido e do glicogênio, transformando-os em maltose.  A mucina (glicoproteína) lubrifica o alimento, para facilitar a mastigação e a deglutição.  A lisozima destrói bactérias, protege a mucosa da boca de infecções e os dentes de cáries.  A água fornece um meio para dissolver os alimentos de modo a iniciar as reações digestivas e proporcionar a degustação.
  • 14. AÇÃO DA AMILASE SALIVAR
  • 15. A SECREÇÃO DA SALIVA  Produzida pelas glândulas parótidas, submandibulares e sublinguais.  A estimulação é feita pelo SN autônomo.  A estimulação parassimpática estimula a secreção contínua ou mais intensa (o alimento, seu cheiro...).  Durante uma situação de stress, atua a estimulação simpática, que provoca o ressecamento da boca por inibir a produção de saliva.
  • 16. A DEGLUTIÇÃO  É um mecanismo que movimenta o alimento da boca ao estômago.  É auxiliado pela saliva e pelo muco.  Envolve a boca, a faringe e o esôfago.  É dividida em três etapas: voluntária, faríngea e esofágica.
  • 17. FARINGE E ESÔFAGO Faringe  situada no final da cavidade bucal  canal comum aos sistemas digestório e respiratório  por ela passa o alimento, que se dirige ao esôfago, e o ar, que se dirige à laringe. Esôfago  canal que liga a faringe ao estômago  o bolo alimentar leva de 5 a 10 segundos para percorrê-lo. Longo canal com paredes constituídas de músculos lisos de contração involuntária, responsáveis pelo peristaltismo.
  • 18. A DEGLUTIÇÃO  ETAPA VOLUNTÁRIA E FARÍNGEA
  • 20. LIVRO 1 PÁGINA 62 E 63
  • 21. ESTÔMAGO  O estômago é uma bolsa de parede musculosa, localizada no lado esquerdo abaixo do abdômen, logo abaixo das últimas costelas.  É um órgão muscular que liga o esôfago ao intestino delgado.  Entre o esôfago e o estômago existe uma válvula (cárdia ou esfíncter cardíaco) que fica normalmente em estado de contração, funcionando como um esfíncter, impedindo o refluxo do alimento.  Para que o alimento entre no estômago após a deglutição, ocorre o relaxamento da cárdia.
  • 22.
  • 23. DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO  Refluxo do conteúdo estomacal para a parte inferior do esôfago.  Irritação da parede esofágica, sensação de queimação (azia), regurgitação, dor à deglutição, pode aumentar o risco de câncer de esôfago.  Causas: incapacidade que tem a válvula cárdia de reter o conteúdo do estômago, provocando a regurgitação, hérnia de hiato, excessiva produção de suco gástrico, ingestão de alimentos condimentados, gordurosos, fumo e alcoolismo, maus hábitos de alimentares, alergias a substâncias presentes nos alimentos.
  • 24. A DIGESTÃO MECÂNICA NO ESTÔMAGO  Vários minutos após a alimento entrar no estômago, movimentos peristálticos suaves denominados ondas de mistura passam pelas paredes do estômago a cada 20 segundos.  Essas ondas maceram o alimento e o misturam com o suco gástrico, transformando-o em quimo.  Cada onda de mistura força uma pequena quantidade do quimo em direção ao duodeno, enquanto o restante é forçado para trás, onde será submetido a mais misturas.
  • 25. A DIGESTÃO QUÍMICA NO ESTÔMAGO  Produção do SUCO GÁSTRICO (ácido clorídrico, muco, enzimas).  As células da mucosa da superfície e do colo secretam mucina, proteína que protege o estômago.  As células parietais secretam ácido clorídrico e fator intrínseco de B12 (absorção dessa vitamina).  O HCl é bactericida e converte o pepsinogênio (enzima inativa) em pepsina (enzima ativa). As células principais secretam pepsinogênio.  As células G produzem o hormônio gastrina.
  • 26.
  • 27.
  • 28. A DIGESTÃO QUÍMICA NO ESTÔMAGO
  • 29. A DIGESTÃO QUÍMICA NO ESTÔMAGO  A renina, enzima que age sobre a caseína, uma das proteínas do leite, é produzida pela mucosa gástrica durante os primeiros meses de vida.  Seu papel é o de flocular a caseína, fazendo com que ela fique mais tempo no estômago e seja melhor digerida, facilitando assim a ação de outras enzimas proteolíticas.  A renina é produzida em grande quantidade no estômago de recém-nascidos e de crianças e em menor quantidade no estômago de pessoas adultas.
  • 30. INTESTINO DELGADO Divisão: duodeno, jejuno e íleo Digestão: predominantemente no duodeno: suco entérico, suco pancreático, bile (não contém enzimas digestivas) Absorção do alimento: jejuno-íleo
  • 31.
  • 32. DUODENO  Recebe o quimo do estômago, através do esfíncter pilórico.  É onde se desembocam os canais contendo secreções do pâncreas e a bile. JEJUNO  Maior parte do intestino delgado.  Apresenta milhões de pequenas dobras (vilosidades intestinais), altamente vascularizadas.  Aumento na superfície de absorção da parede intestinal.
  • 33.
  • 34. ÍLEO  Porção final do intestino delgado.  É onde se completa a absorção dos nutrientes.  Comunica-se com o intestino grosso, passando-lhe o material fecal.
  • 35. GLÂNDULAS ANEXAS E DIGESTÃO QUÍMICA  FÍGADO  É a maior glândula do corpo humano, pesando 1,4 kg no adulto médio.  Os lóbulos hepáticos consistem de fileiras de hepatócitos, que produzem a bile.  Recebe sangue de 2 fontes: da artéria hepática própria obtém sangue arterial e da veia porta do fígado recebe sangue venoso contendo nutrientes recém-absorvidos.
  • 36.
  • 37.  FUNÇÕES DO FÍGADO • Produção da bile e de sais biliares. • Metabolismo dos carboidratos: converte glicose em glicogênio e degrada glicogênio em glicose. Converte certos aminoácidos e ácido lático em glicose. Converte frutose e galactose em glicose. Converte glicose em triglicerídeos para armazenamento. • Metabolismo de lipídios: armazena triglicerídeos e degrada ácidos graxos. • Metabolismo das proteínas: síntese das proteínas plasmáticas – globulinas, albumina, fibrinogênio e protrombina. Altera os aminoácidos para produzir ATP. Converte amônia em uréia.
  • 38.  FUNÇÕES DO FÍGADO • Remoção de drogas e hormônios. • Armazenamento: de glicogênio, vitaminas (A, B12,D, E e K) e minerais (ferro e cobre). • Fagocitose: células reticuloendoteliais estreladas fagocitam hemácias, leucócitos destruídos e algumas bactérias. • Ativação da vitamina D: além da pele, o fígado também participa da ativação desta vitamina.
  • 39.  A BILE • Líquido amarelado, marrom ou verde-oliva; pH ~ 7,6 a 8,6; contendo água e sais biliares; colesterol, pigmentos biliares e vários íons. • Função: emulsificação de lipídios, facilitando a ação da lipase. • Principal pigmento: bilirrubina, derivada do heme da hemoglobina que é degradado de hemácias velhas. Quando quebrada no intestino, forma a estercobilina que dá às fezes a cor marrom.
  • 40.  PÂNCREAS  É composto por dois tipos de células:  As ilhotas de Langerhans, porção endócrina, que produz os hormônios insulina e glucagon. Os ácinos, porção exócrina, que secretam uma mistura de enzimas digestivas denominadas de suco pancreático.  Produz o suco pancreático. Líquido claro e incolor que contém água, alguns sais, bicarbonato de sódio e enzimas. O bicarbonato de sódio reage com o ácido clorídrico do quimo, elevando o pH que fica levemente alcalino (~8).  Isso interrompe a ação da pepsina e cria o ambiente correto para as enzimas no intestino delgado.
  • 41.
  • 42.
  • 43.  AS ENZIMAS PANCREÁTICAS
  • 44. ATENÇÃO!!!!  As enzimas que digerem proteínas são produzidas em forma inativa para impedi-las de digerir o próprio pâncreas.  A forma inativa é ativada no intestino delgado.  Participação de uma enzima presente no suco entérico: ENTEROQUINASE  Esse mecanismo também ativa as propeptidases produzidas pelo pâncreas em peptidases ativas.
  • 45.
  • 46. O INTESTINO DELGADO E A DIGESTÃO QUÍMICA  Produção do suco entérico ou suco intestinal.  Pequenas glândulas exócrinas localizadas na mucosa do epitélio intestinal.
  • 48.
  • 49. A ABSORÇÃO DE NUTRIENTES  Passagem dos nutrientes digeridos do trato gastrintestinal ao sangue ou à linfa.  Glicose e galactose são transportadas às células intestinais por transporte ativo. A frutose por difusão facilitada.  A seguir, esses monossacarídeos movem-se para fora das células intestinais por difusão facilitada e penetram nos capilares sanguíneos das vilosidades intestinais.  O transporte dos aminoácidos para as células intestinais ocorre por transporte ativo e daí por difusão para a corrente sanguínea.
  • 50.  Os monoglicerídeos e ácidos graxos de cadeia longa são transportados com o auxílio dos sais biliares, formando micelas que passam por difusão para as células intestinais.  Dentro das células intestinais muitos monoglicerídeos, ácidos graxos e glicerol são recombinados em triglicerídeos. Estes são revestidos por proteínas formando os quilomicrons, saem da célula intestinal e penetram nas vilosidades.
  • 51.  As vitaminas lipossolúveis são absorvidas junto com os triglicerídeos ingeridos na dieta.  As vitaminas hidrossolúveis são absorvidas por difusão.  Grande parte da água é absorvida no próprio intestino delgado por osmose. O que sobrar será absorvido no intestino grosso.
  • 52. INTESTINO GROSSO  Divisão: Ceco, cólon e reto  Absorção de água.  Formação e lubrificação das fezes.  O quilo permanece no intestino grosso por 3 a 10 horas, torna-se sólido ou semi-sólido, como resultado da absorção de água – são as fezes.
  • 53.  Constituição das fezes: sais, descamação de células epiteliais da mucosa, bactérias, produtos da decomposição bacteriana, partes não-digeridas de alimento e água.  As bactérias fermentam quaisquer carboidratos restantes e liberam H2, CO2 e CH4.  Elas também convertem aminoácidos em substâncias mais simples: indol, escatol, H2S (sulfeto de hidrogênio) e ácidos graxos. Que contribuem com o odor.  Decompõem a bilirrubina.  Sintetizam vitaminas do complexo B e vitamina K.
  • 54.  Os movimentos peristálticos no intestino grosso são mais lentos. O alimento no estômago inicia uma ação reflexa, que se propaga em direção ao intestino delgado e ao intestino grosso.  Na metade do colo transverso esse movimento se intensifica e impulsiona o conteúdo do colo ao reto.  A defecação ocorre quando o músculo esfíncter do ânus relaxa devido à pressão causada pela contração involuntária do músculo do reto e a contração voluntária do diafragma e dos músculos abdominais.  O músculo esfíncter externo do ânus é voluntário e, se for relaxado, a defecação ocorre. Caso contrário, a defecação pode ser adiada até a próxima onda peristáltica.
  • 55.  A diarreia ocorre quando o quimo passa rapidamente pelo intestino delgado e pelo intestino grosso, não havendo tempo para absorção de água.  Pode ser causada por estresse ou micróbios que irritam a mucosa intestinal. A prisão de ventre é causada pelo peristaltismo muito lento no intestino grosso. Ocorre muita absorção de água e as fezes ficam secas e duras, dificultando a defecação.  Pode ser causada por hábitos alimentares inadequados, espasmos do colo, volume insuficiente de dieta, falta de exercícios e estresse.

Notes de l'éditeur

  1. A hérnia de hiato caracteriza-se por uma fraqueza do músculo diafragma. Este músculo divide o abdômen do tórax, e é por um espaço neste músculo, conhecido por hiato esofágico, que o esôfago penetra na cavidade abdominal. Devido ao alargamento deste espaço, uma parte do estômago desliza em direção ao tórax, o que se denomina hérnia de hiato. O maior inconveniente que a hérnia de hiato traz aos pacientes é a sua relação com o refluxo gastroesofágico. O refluxo se caracteriza pelo retorno do conteúdo do estômago (suco gástrico e alimentos) para o esôfago. Como a mucosa (revestimento interno) do esófago não está preparada para receber este tipo de conteúdo, já que este é muito ácido, ocorre uma inflamação do esófago, conhecida como esofagite. O tratamento da hérnia de hiato pode ser clínico ou cirúrgico, na dependência do tamanho da hérnia de hiato e da intensidade do refluxo gastroesofágico.
  2. Sais biliares: esteróides que, a partir do colesterol, são sintetizados no fígado.
  3. Quilomicrons : grandes partículas que transportam as gorduras alimentares e o colesterol para os músculos e outros tecidos
  4. Indol e escatol: compostos voláteis oriundos da decomposição da matéria orgânica. Conferem odor característico às fezes.