1. UNIVERSIDADE ESTADUAL
DO PIAUÍ - UESPI
FLORIANO - PI - CAMPUS Drª JOSEFINA DEMES
Curso: Bacharelado em Administração de Empresas
Disciplina: Teoria Geral da Adm. I – Bloco I – 2014.2
Professor: Adm. Esp. José Lemos de Melo – CRA – PI 1525
(9921-4087/ 3521-3662: lemos2210@hotmail.com)
3. O MUNDO EM QUE VIVEMOS É UMA sociedade
institucionalizada e composta por organizações.
Todas as atividades relacionadas à produção de bens
(produtos) ou prestação de serviços (atividades
especializadas) são planejadas, coordenadas,
dirigidas, executadas e controladas pelas
organizações. Todas as organizações são constituídas
por pessoas e por recursos não-humanos (como
recursos físicos e materiais, financeiros,
tecnológicos, mercadológicos etc.). A vida das
pessoas depende intimamente das organizações e
essas dependem da atividade e do trabalho
daquelas.
4. Existem organizações lucrativas (chamadas
empresas) e organizações não-lucrativas (como
Exército, Igreja, serviços públicos, entidades
filantrópicas, organizações não-governamentais -
ONGs - etc.). A Teoria das Organizações (TO) é o
campo do conhecimento humano que se ocupa do
estudo das organizações em geral. Por seu
tamanho e pela complexidade de suas operações,
as organizações, ao atingirem um certo porte,
precisam ser administradas e a sua administração
requer todo um aparato de pessoas estratificadas
em diversos níveis hierárquicos que se ocupam de
incumbências diferentes
5. O ponto de partida dos autores da Teoria Clássica
é o estudo científico da Administração,
substituindo o empirismo e a improvisação por
técnicas científicas. Pretendia-se elaborar uma
Ciência da Administração. Fayol defendia a
necessidade de um ensino organizado e metódico
da Administração, de caráter geral para formar
administradores. Em sua época, essa ideia era
uma novidade.
Administração:
Ciência e técnica
6. Administração:
Ciência e técnica
Para Taylor, a organização e a Administração devem
ser estudadas e tratadas cientificamente e não
empiricamente. A improvisação deve ceder lugar
ao planejamento e o empirismo à ciência: a Ciência
da Administração. Como pioneiro, o mérito de
Taylor reside em sua contribuição para encarar
sistematicamente o estudo da organização.
7. Administração:
Ciência e técnica
Os elementos de aplicação da Administração
Científica nos padrões de produção são:
padronização de máquinas e ferramentas,
métodos e rotinas para execução de tarefas e
prêmios de produção para incentivar a
produtividade.
8. O principal objetivo da Administração é assegurar
o máximo de prosperidade ao patrão e, ao
mesmo tempo, o máximo de prosperidade ao
empregado.
O princípio da máxima prosperidade para o
patrão, acompanhada da máxima prosperidade
para o empregado, deve ser os dois fins principais
da Administração. Assim, deve haver uma
identidade de interesses entre empregados e
empregadores.
Administração:
Ciência e técnica
9. Origem
Definição
•Ad, administrar para,tendência,
•minister, subordinação ou obediência.
A Administração é o processo de planejar, organizar,
dirigir e controlar o uso de recursos a fim de alcançar
objetivos organizacionais.
Administração
15:13 9
10. O QUE É ADMINISTRAÇÃO?
É uma ciência fundamentada em um conjunto de
normas e funções elaboradas para disciplinar
elementos de produção. A administração tem como
objetivo alcançar um resultado eficaz e retorno
financeiro de forma sustentável e com
responsabilidade social. Administrar envolve a
elaboração de planos, pareceres, relatórios, projetos,
arbitragens e laudos, em que é exigida a aplicação de
conhecimentos inerentes às técnicas de
Administração.
Administração
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11. “É o processo de trabalhar com pessoas e recursos
para realizar objetivos organizacionais, de maneira
eficiente e eficaz.” (BATEMAN & SNELL, 1998 – p.
27)
“Processo de planejar, organizar, liderar e controlar
o trabalho, e de usar todos os recursos disponíveis
da organização para alcançar objetivos
estabelecidos.” (STONER, James, 1995 – p. 5)
Administração
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12. “O termo se refere ao processo de fazer com que as
atividades sejam realizadas eficiente e eficazmente
com e através de outras pessoas.
O processo representa as funções ou atividades
primárias realizadas por administradores. Estas
funções são tipicamente denominadas planejamento,
organização, direção, liderança e controle.”
(ROBBINS & COULTER, 1998 – p. 3)
Administração
15:13 12
13. O que são Organizações?
Em sentido geral organização é o modo como se
organiza um sistema. É a forma escolhida para
arranjar, dispor ou classificar objetos, documentos e
informações.
Administração
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14. Segundo Maximiano(1992) uma organização é uma
combinação de esforços individuais que tem por
finalidade realizar propósitos coletivos. Por meio de
uma organização torna-se possível perseguir e
alcançar objetivos que seriam inatingíveis para uma
pessoa. Uma grande empresa ou uma pequena
oficina, um laboratório ou o corpo de bombeiros,
um hospital ou uma escola são todos exemplos de
organizações.
Administração
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15. ADMINISTRAR: é o processo de tomar e colocar em prática
decisões sobre objetivos e utilização de recursos.
Maximiano, A. C. A.
RECURSOS
Pessoas
Informação e Conhecimento
Espaço
Dinheiro
Instalações
OBJETIVOS
Resultados Esperados
Do Sistema
DECISÕES
Planejamento
Organização
Execução e Direção
Controle
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16. A Administração é uma ciência que estuda as
organizações e as empresas com fins descritivos
para compreender seu funcionamento, sua
evolução, seu crescimento e seu
comportamento.
ADMINISTRAÇÃO: CIÊNCIA e TÉCNICA
15:13 16
17. 17
TGA - Teoria Geral da administração
1903 Teoria da Administração Científica - Taylor, Gilberth
1909 Teoria da burocracia - Weber
1916 Escola dos Princípios de Administração - Fayol
1932 Escola das relações Humanas - Mayo e Lewin
1947 Teoria das decisões - Simon
1951 Teoria dos Sistemas - Bertalanffy,Kast e Rosenzweig
1953 Teoria dos Sistemas Sociotécnicos - Emery e Trist
1954 Teoria Neoclássica da Adm - Newman , Druker
1957 Escola Comportamental da Adm - McGregor
1962 Escola do Desenvolvimento Organizacional - Bennis
1972 Teoria da contingência - Woodward,Laurence e lorsch
18. Neste sentido, como ciência, a administração gera
teorias e hipóteses que permitem uma abordagem
prescritiva e normativa intimamente vinculada á
técnica de administração, que trata de conduzir as
organizações e empresas aos objetivos visados.
Se a técnica atua sem o conhecimento do que esta
acontecendo, ela passa a ser um ensaio meramente
empírico e não cientifico.”
ADMINISTRAÇÃO: CIÊNCIA e TÉCNICA
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19. 15:13 19
Taylor verificou que os operários aprendiam a maneira de
executar as tarefas do trabalho por meio da observação dos
companheiros vizinhos. Notou que isso levava a diferentes
métodos para fazer a mesma tarefa e uma grande variedade
de instrumentos e ferramentas diferentes em cada operação.
Como há sempre um método mais rápido e um instrumento
mais adequado que os demais, esses métodos e instrumentos
melhores podem ser encontrados e aperfeiçoados por meio
de uma análise científica e um acurado estudo de tempos e
movimentos, em vez de ficar a critério pessoal de cada
operário. Essa tentativa de substituir métodos empíricos e
rudimentares pelos métodos científicos recebeu o nome de
Organização Racional do Trabalho (ORT).
Organização racional do trabalho - ORT
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1. Análise do trabalho e do estudo dos tempos e
movimentos.
2. Estudo da fadiga humana.
3. Divisão do trabalho e especialização do operário.
4. Desenho de cargos e de tarefas.
5. Incentivos salariais e prêmios de produção.
6. Conceito de homo economicus.
7. Condições ambientais de trabalho, como iluminação,
conforto etc.
8. Padronização de métodos e de máquinas.
9. Supervisão funcional.
ORT - fundamentos
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O instrumento básico para se racionalizar o trabalho dos
operários era o estudo de tempos e movimentos (motion-time
study). O trabalho é executado melhor e mais
economicamente por meio da análise do trabalho, isto é, da
divisão e subdivisão de todos os movimentos necessários à
execução de cada operação de uma tarefa.
O estudo dos tempos e movimentos permite a racionalização
do método de trabalho do operário e a fixação dos tempos-
padrão para execução das tarefas.
Estudo dos tempos e movimentos
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Estudo dos tempos e movimentos:
vantagens
1. Eliminação do desperdício de esforço humano e dos
movimentos inúteis.
2. Racionalização da seleção e adaptação dos operários à
tarefa.
3. Facilidade no treinamento dos operários e melhoria da
eficiência e rendimento da produção pela
especialização das atividades.
4. Distribuição uniforme do trabalho para que não haja
períodos de falta ou excesso de trabalho.
5. Definição de métodos e estabelecimento de normas
para a execução do trabalho.
6. Estabelecer uma base uniforme para salários
equitativos e prêmios de produção.
23. 15:13 23
Frank B. Gilbreth (1868-1924) foi um engenheiro
americano que acompanhou Taylor em seu interesse
pelo esforço humano como meio de aumentar a
produtividade. 10 Introduziu o estudo dos tempos e
movimentos dos operários como técnica administrativa
básica para a racionalização do trabalho.
Concluiu que todo trabalho manual pode ser reduzido a
movimentos elementares (aos quais deu o nome de
therblig, anagrama de Gilbreth), para definir os
movimentos necessários à execução de qualquer tarefa.
Estudo dos tempos e movimentos
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ETM - Os movimentos elementares
(Therbligs) de Gilbreth
1. Procurar
2. Escolher
3. Pegar
4. Transportar vazio
5. Transportar cheio
6. Posicionar (colocar em
posição
7. Preposicionar (preparar
para colocar em
posição
8. Unir (ligar ou anotar)
9. Separar
10. Utilizar
11. Soltar a carga
12. Inspecionar
13. Segurar
14. Esperar
inevitavelmente
15. Esperar quando
evitável
16. Repousar
17. Planejar
25. A Administração é necessária porque:
Organizações precisam ser gerenciadas
Organizações têm objetivos a atingir:
Oferece produtos e serviços à sociedade
Consegue harmonizar objetivos
conflitantes
Permite que as organizações alcancem
eficiência e eficácia
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26. Fonte: Idalberto Chiavenato
Fase
Artesanal
Transição para a
Industrialização
Crescimento
Industrial
Gigantismo
Industrial
Fase
Moderna
Globalização
Era da
Agricultura
Era Industrial Era da
Informação
1780 1860 1914 1945 1980 1990
As fases da história das empresas
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29. Exigência da empresa moderna
15:13 29
Iniciativa
Liderança
Criatividade
Autodesenvolvimento
Flexibilidade
Gerenciar riscos
Trabalho em equipe
Lógica de raciocínio
Educador
Prontidão para resolver
Problemas
Conhecimento de
idiomas
Informática
Resistência emocional
30. A rosácea da administração: a reunião de competências
necessárias
Foco em
Resultados
Missão e
Valores
Eficiência e
Eficácia
Direção
Planeja-
mento
Organização Controle
Liderança
Comunicação
Desempenho
Networking
Convergência
Proatividade
e Visão
Antecipada
Foco em
Objetivos
Estratégicos Visão de
Futuro
Visão
Sistêmica e
Holística
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31. A empresa como um sistema de subsistemas
Subsistema
Marketing
Jurídico
Subsistema
Financeiro
Distribuição
Logística
Subsistema
Administrat.
Subsistema
Recursos
Humanos
Subsistema
Produção/
Operações
Pesquisa &
Desenvolvim.
Entradas Saídas
Retroação
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32. A missão da empresa e seus desdobramentos
Missão
da
Empresa
Qual o
negócio da
empresa?
Qual é o
cliente e o
que é valor
para ele?
Tecnologia e
recursos
Modo de fazer
(como fazer)
Produtos/Serviços
(O que fazer)
Mercado
(Para quem fazer)
Competências
Conhecimentos e
habilidades
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33. Diferenças entre missão e visão.
Missão Visão
Inclui o negócio da empresa. É o que se sonha no negócio.
É o ponto de partida. É aonde vamos.
É a carteira de identidade da empresa. É o passaporte para o futuro.
Identifica "quem somos". Projeta "quem desejamos ser".
Dá o rumo à empresa. Energiza a empresa.
É orientadora. É inspiradora.
Foco do presente para o futuro. Focalizada no futuro.
Vocação para a eternidade. É mutável conforme os desafios.
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34. A Administração e o ambiente externo
Administração
Sistema
Social
Sistema
Tecnológico
Sistema
Político
Sistema
Econômico
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37. “Poderia dar tudo o que tenho e até mesmo entregar o meu corpo
para ser queimado, mas, se eu não tivesse amor, isso não me
adiantaria nada.” 1 Coríntios 13:3
O rapaz estava numa festa, dançando. Então um
amigo chegou perto dele e perguntou:
– Por que hoje você só está dançando com
mulher feia?
Ele respondeu:
– Ué, você não disse que era uma festa de
caridade?
38. Enquanto a ostra não se abrir para que a pérola seja
burilada e possa adornar lindos pescoços, ela apenas
carregará uma pedra desconhecida nas profundezas
do oceano. Precisamos abrir o coração para o amor e
a caridade e, assim, sair das profundezas do nosso
eu, do nosso egocentrismo. Só então iremos brilhar
nos salões da vida, adornando com mais intensidade
e beleza os relacionamentos humanos.
“Poderia dar tudo o que tenho e até mesmo entregar o meu corpo
para ser queimado, mas, se eu não tivesse amor, isso não me
adiantaria nada.” 1 Coríntios 13:3
39. Abraço a todos
A t a c a d o
BR 230, nº 423 – Floriano - PI
Adm. Esp. José Lemos
CRA – PI 1525
Gerente Administrativo
Fones: 89 3515-6020
9921-4087
lemos2210@hotmail.com