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Era uma vez uma terra muito linda, com montanhas, muitas árvores, flores, erva
verdinha e um rio com água muito fresca e limpa.
Um bando de cervos resolveu ir viver naquele sitio, porque era bonito e não
moravam lá pessoas.
Os caçadores de outras terras iam lá muitas vezes porque queriam caçar os veados.
Os cervos fugiam para o alto das montanhas para se esconderem dos caçadores.
Eram cada vez mais os cervos naquelas montanhas, por isso tiveram que se organizar.
Decidiram reunir e escolher um chefe.
Escolheram o cervo maior, mais forte e mais bonito. Respeitavam-no como um rei!
O Cervo Rei protegia o bando, resolvia os problemas, escolhia sítios bons para pastar
e levava-os para locais seguros
Um dia foi para o monte mais alto, subiu para um penedo e olhou para a
paisagem. Estava orgulhoso por estarem em segurança num sitio tão bonito.
Certo dia, o Cervo Rei resolveu fazer uma reunião. Disse aos outros cervos que tinham de
lutar para que aquele território fosse só deles, nenhum homem ali podia entrar.
Todos os cervos concordaram e disseram:
- Lutaremos juntos contigo. Vivia, viva o Rei Cervo.
Dali em diante todos os cervos defendiam o seu reino e até os outros animais
tinham medo de lá entrar.
Os cervos lutavam com os homens que lá entravam até à morte se fosse preciso. Mesmo
os mais corajosos tinham medo de lá ir e chamavam-lhe “Terras de Cervaria”.
O Cervo Rei achava que ninguém o podia derrotar e até pensava que era imortal!
Os homens não desistiam de conquistar aquelas terras tão belas, vieram primeiro os
Celtas, mas foram derrotados.
Os Romanos também tentaram ficar com aquelas terras, mas não conseguiram!
Lutaram também com os Mouros.
Morriam homens e cervos, mas os cervos venciam sempre.
Muitos cervos foram morrendo por causa de tantas lutas. Um dia já só restava o Cervo Rei!
Queria que aquelas terras pertencessem a Portugal e desafiou o Cervo Rei para uma luta.
O tempo foi passando. Chegou ali um cavaleiro português, muito valente e corajoso.
O Cervo Rei aceitou, mesmo já sendo velhinho. No dia do combate levou o soldado
para um sitio que ele conhecia muito bem e venceu a luta.
O Cervo Rei levou a bandeira do cavaleiro para o alto do monte, ai a colocou para
mostrar a todos que ele venceu a batalha!
Passou algum tempo e o Cervo Rei deixou de ser visto no alto do monte. Todos tinham
muito medo de lá ir procurá-lo. Foram uns caçadores que o encontraram muito velhinho,
sem vida, caído na erva. Ao seu lado estava o escudo de cinco quinas do cavaleiro.
Morreu o Cervo Rei, mas aquela terra tão linda não ficou sem ninguém.
Vieram muitas pessoas, construíram muitas casas e chamaram àquela terra Cerveira.
D. Dinis mandou aí fazer um castelo. Não esqueceram o Cervo Rei e nas armas da
vila colocaram um grande cervo segurando nas costas o escudo das cinco quinas
portuguesas.
Hoje, quem visitar Vila Nova de Cerveira, vê no monte mais alto uma enorme escultura
do Cervo Rei, feita pelo escultor José Rodrigues. O Cervo Rei continua assim a proteger
esta terra tão linda!
Esta lenda foi adaptada do livro “Lendas do Vale
do Minho”, uma recolha de lendas promovida
pela Associação de Municípios do Vale do Minho.
Agradecimentos: Agrupamento de Escolas de Vila
Nova de Cerveira; Câmara Municipal de Vila Nova
de Cerveira; Joaquim Gonçalves; Paulo Gerardo;
Rita Conde.
Ano letivo 2015-2016
A educadora de Infância:
Helena Gonçalves

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Lenda do cervo rei

  • 1.
  • 2.
  • 3. Era uma vez uma terra muito linda, com montanhas, muitas árvores, flores, erva verdinha e um rio com água muito fresca e limpa.
  • 4. Um bando de cervos resolveu ir viver naquele sitio, porque era bonito e não moravam lá pessoas.
  • 5. Os caçadores de outras terras iam lá muitas vezes porque queriam caçar os veados.
  • 6. Os cervos fugiam para o alto das montanhas para se esconderem dos caçadores.
  • 7. Eram cada vez mais os cervos naquelas montanhas, por isso tiveram que se organizar.
  • 8. Decidiram reunir e escolher um chefe.
  • 9. Escolheram o cervo maior, mais forte e mais bonito. Respeitavam-no como um rei!
  • 10. O Cervo Rei protegia o bando, resolvia os problemas, escolhia sítios bons para pastar e levava-os para locais seguros
  • 11. Um dia foi para o monte mais alto, subiu para um penedo e olhou para a paisagem. Estava orgulhoso por estarem em segurança num sitio tão bonito.
  • 12. Certo dia, o Cervo Rei resolveu fazer uma reunião. Disse aos outros cervos que tinham de lutar para que aquele território fosse só deles, nenhum homem ali podia entrar.
  • 13. Todos os cervos concordaram e disseram: - Lutaremos juntos contigo. Vivia, viva o Rei Cervo.
  • 14. Dali em diante todos os cervos defendiam o seu reino e até os outros animais tinham medo de lá entrar.
  • 15. Os cervos lutavam com os homens que lá entravam até à morte se fosse preciso. Mesmo os mais corajosos tinham medo de lá ir e chamavam-lhe “Terras de Cervaria”.
  • 16. O Cervo Rei achava que ninguém o podia derrotar e até pensava que era imortal!
  • 17. Os homens não desistiam de conquistar aquelas terras tão belas, vieram primeiro os Celtas, mas foram derrotados.
  • 18. Os Romanos também tentaram ficar com aquelas terras, mas não conseguiram!
  • 19. Lutaram também com os Mouros. Morriam homens e cervos, mas os cervos venciam sempre.
  • 20. Muitos cervos foram morrendo por causa de tantas lutas. Um dia já só restava o Cervo Rei!
  • 21. Queria que aquelas terras pertencessem a Portugal e desafiou o Cervo Rei para uma luta. O tempo foi passando. Chegou ali um cavaleiro português, muito valente e corajoso.
  • 22. O Cervo Rei aceitou, mesmo já sendo velhinho. No dia do combate levou o soldado para um sitio que ele conhecia muito bem e venceu a luta.
  • 23. O Cervo Rei levou a bandeira do cavaleiro para o alto do monte, ai a colocou para mostrar a todos que ele venceu a batalha!
  • 24. Passou algum tempo e o Cervo Rei deixou de ser visto no alto do monte. Todos tinham muito medo de lá ir procurá-lo. Foram uns caçadores que o encontraram muito velhinho, sem vida, caído na erva. Ao seu lado estava o escudo de cinco quinas do cavaleiro.
  • 25. Morreu o Cervo Rei, mas aquela terra tão linda não ficou sem ninguém.
  • 26. Vieram muitas pessoas, construíram muitas casas e chamaram àquela terra Cerveira.
  • 27. D. Dinis mandou aí fazer um castelo. Não esqueceram o Cervo Rei e nas armas da vila colocaram um grande cervo segurando nas costas o escudo das cinco quinas portuguesas.
  • 28. Hoje, quem visitar Vila Nova de Cerveira, vê no monte mais alto uma enorme escultura do Cervo Rei, feita pelo escultor José Rodrigues. O Cervo Rei continua assim a proteger esta terra tão linda!
  • 29.
  • 30. Esta lenda foi adaptada do livro “Lendas do Vale do Minho”, uma recolha de lendas promovida pela Associação de Municípios do Vale do Minho. Agradecimentos: Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Cerveira; Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira; Joaquim Gonçalves; Paulo Gerardo; Rita Conde. Ano letivo 2015-2016 A educadora de Infância: Helena Gonçalves