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De olho no passado, no presente e no futuro
DIA NACIONAL DAS COMUNICAÇÕES
F
NO BRASIL HÁ
54 milhões de aparelhos de tevê
73 milhões de aparelhos de rádio
23 milhões de computadores
18 milhões de internautas
64 milhões de celulares
74 milhões de telefones
5 milhões de telegramas emitidos (2004)
8 bilhões de objetos postados (2004)
Números falam
Protegeu os índios, integrou o País
Landell antecedeu Marconi
R
EPRODUÇÃO/EA
REPRODUÇÃO/EA
CURIOSO
oi uma carta, a de Pero Vaz de Caminha, o primeiro regis-
tro oficial de notícia sobre o Brasil – no tempo em que
a voz “brasileira” tinha o som dos borés, tambo-
res indígenas usados para convocar as tribos.
O País é um pioneiro da comunicação postal.
Depois da Inglaterra, fomos a segunda nação
a adotar o uso de selos. Passamos a emiti-los
em 1843. O primeiro selo brasileiro ganhou o
nome de Olho-de-boi, devido ao formato circular
de seu desenho.
Responsáveis pelos principais acontecimentos da comuni-
cação postal brasileira, os Correios patrocinam o projeto
História das Comunicações no Brasil, que prevê a realiza-
ção de pesquisas e entrevistas com personalidades
históricas do setor de comunicações. As informa-
ções ficarão à disposição no sítio do centro de
pesquisas da Fundação Getulio Vargas, a partir de
agosto de 2005.
No mês em que se comemora o Dia Nacional das
Comunicações (5 de maio), a Caixa de Correio
homenageia Marechal Rondon e Padre Landell, dois bra-
sileiros com lugar de destaque em nossa história.
Aos 25 anos, Cândido Mariano, futuro Marechal Ron-
don, iniciou expedições pelo sertão. Foi ajudante
na comissão que estabeleceu a linha telegráfica
entre Cuiabá e Registro do Araguaia, Mato Gros-
so. Saiu como comandante.
Rondon se tornaria conhecido como protetor
das nações indígenas. Foi também responsá-
vel pela integração do País por meio de linhas
telegráficas, a partir do final do século 19. Per-
correndo terras que pertenciam ou pertenceriam
a Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e
Amazonas, conheceu a realidade dos indígenas. Con-
tribuiu para a criação do Conselho Nacional de
Proteção aos Índios.
É patrono da Arma de Comunicações do Exérci-
to, pelo Decreto nº 51.960, de 26 de março de
1963. Em 27 de março de 1971, foi reconhecido
como Patrono das Comunicações Nacionais.
O dia do nascimento de Rondon, 5 de maio, é
o Dia Nacional das Comunicações.
A comunicação audiovisual vive revolução permanente desde os tempos
do padre Roberto Landell de Moura. Antes que o italiano Guglielmo Mar-
coni se declarasse inventor do rádio, o religioso
gaúcho transmitiu a própria voz por rádio experi-
mental, em 1893. Depois vieram o cinema, a te-
levisão, a internet.
Agora, surge a televisão digital, ou HDTV (high defi-
nition television = televisão de alta definição).
Usando recursos da rede mundial de computado-
res, é possível personalizar a programação. A tele-
visão digital é uma das maiores promessas da co-
municação audiovisual.PADRE LANDELL
REPRODUÇÃO/EA
MARECHAL RONDON (1865-1958)
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  • 1. De olho no passado, no presente e no futuro DIA NACIONAL DAS COMUNICAÇÕES F NO BRASIL HÁ 54 milhões de aparelhos de tevê 73 milhões de aparelhos de rádio 23 milhões de computadores 18 milhões de internautas 64 milhões de celulares 74 milhões de telefones 5 milhões de telegramas emitidos (2004) 8 bilhões de objetos postados (2004) Números falam Protegeu os índios, integrou o País Landell antecedeu Marconi R EPRODUÇÃO/EA REPRODUÇÃO/EA CURIOSO oi uma carta, a de Pero Vaz de Caminha, o primeiro regis- tro oficial de notícia sobre o Brasil – no tempo em que a voz “brasileira” tinha o som dos borés, tambo- res indígenas usados para convocar as tribos. O País é um pioneiro da comunicação postal. Depois da Inglaterra, fomos a segunda nação a adotar o uso de selos. Passamos a emiti-los em 1843. O primeiro selo brasileiro ganhou o nome de Olho-de-boi, devido ao formato circular de seu desenho. Responsáveis pelos principais acontecimentos da comuni- cação postal brasileira, os Correios patrocinam o projeto História das Comunicações no Brasil, que prevê a realiza- ção de pesquisas e entrevistas com personalidades históricas do setor de comunicações. As informa- ções ficarão à disposição no sítio do centro de pesquisas da Fundação Getulio Vargas, a partir de agosto de 2005. No mês em que se comemora o Dia Nacional das Comunicações (5 de maio), a Caixa de Correio homenageia Marechal Rondon e Padre Landell, dois bra- sileiros com lugar de destaque em nossa história. Aos 25 anos, Cândido Mariano, futuro Marechal Ron- don, iniciou expedições pelo sertão. Foi ajudante na comissão que estabeleceu a linha telegráfica entre Cuiabá e Registro do Araguaia, Mato Gros- so. Saiu como comandante. Rondon se tornaria conhecido como protetor das nações indígenas. Foi também responsá- vel pela integração do País por meio de linhas telegráficas, a partir do final do século 19. Per- correndo terras que pertenciam ou pertenceriam a Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Amazonas, conheceu a realidade dos indígenas. Con- tribuiu para a criação do Conselho Nacional de Proteção aos Índios. É patrono da Arma de Comunicações do Exérci- to, pelo Decreto nº 51.960, de 26 de março de 1963. Em 27 de março de 1971, foi reconhecido como Patrono das Comunicações Nacionais. O dia do nascimento de Rondon, 5 de maio, é o Dia Nacional das Comunicações. A comunicação audiovisual vive revolução permanente desde os tempos do padre Roberto Landell de Moura. Antes que o italiano Guglielmo Mar- coni se declarasse inventor do rádio, o religioso gaúcho transmitiu a própria voz por rádio experi- mental, em 1893. Depois vieram o cinema, a te- levisão, a internet. Agora, surge a televisão digital, ou HDTV (high defi- nition television = televisão de alta definição). Usando recursos da rede mundial de computado- res, é possível personalizar a programação. A tele- visão digital é uma das maiores promessas da co- municação audiovisual.PADRE LANDELL REPRODUÇÃO/EA MARECHAL RONDON (1865-1958) OLHO-DE-BOI