O relatório descreve a I Mostra do PSE e IV Mostra do SPE, que contou com a participação de diversos parceiros e apresentou o Guia "Adolescentes e jovens para a educação de pares". Os participantes foram divididos em grupos para discutir os fascículos do guia, abordando temas como sexualidade, saúde reprodutiva, diversidade sexual, álcool e outras drogas. Enfatizou-se a importância de levar esses temas para jovens em escolas e comunidades.
1. RELATÓRIO DA I MOSTRA DO PSE E IV MOSTRA DO SPE
A pré-amostra teve início às 8h com o credenciamento dos participantes. Em seguida foi
apresentado os parceiros: MEC, Fiocruz, CNTE. Maria de Fátima Malheiros, representante do SPE
no MEC agradeceu a presença de todos/as e ressaltou a importância do encontro para fortalecer a
cultura da prevenção. Informou que para 2011, é meta do SPE o foco nas Drogas e Hepatites Virais.
Em seguida foi apresentado o Guia “Adolescentes e jovens para a educação de pares” – Saúde e
Prevenção na Escola, que foi construído com a participação juvenil, sendo a primeira versão
construído em 2006. O material é construído em oito fascículos:
1 - Adolescências, Juventudes e Participação; 2 – Metodologia de Educação entre pares; 3 –
Prevenção das DST, HIV e AIDS; 4 – Sexualidades e Saúde Reprodutiva; 5 – Raças e Etnias; 6 –
Diversidades Sexuais; 7 – Álcool e outras drogas; 8 – Gêneros.
Os fascículos tem por objetivo provocar entre os jovens, reflexões, debates e sugere oficinas para
serem vivenciadas entre os pares.
Com o objetivo de conhecer o fascículo “Metodologia da Educação entre pares”, solicitou que todos
fizessem a leitura da apresentação e em seguida provocou uma discussão, e utilizou o flipt chart
para sintetizar as informações sobre o que é Educação de Pares. Realizou a técnica do bochicho
para concluir a oficina, em que solicitou aos participantes formas de trabalhar Educação de pares
explorando os fascículos. Várias sugestões foram pontuadas, como:
Em seguida realizou-se dividiu os participantes em cinco grupos e determinou o tempo para a
socialização.
Após as falas foi socializado e sugerido algumas sugestões: incluir o guia nas atividades que
estão sendo desenvolvidas como oficinas, amostras, discussões; associar os módulos a outras
metodologias diferentes; criação de educadores jovens no GGE; incluir no GGE pessoas com
deficiências e necessidades especiais; levar os temas dos fascículos para os grupos de jovens dentro
das igrejas; levar a capacitação aos jovens quilombolas e indígenas, incentivar a criação do cantinho
da prevenção, etc.
Fátima Malheiros ressaltou a necessidade de adequação dos Currículos. É preciso que o
trabalho de prevenção esteja implantado nos currículos. Através de Portarias, está sendo
institucionalizado os GTs (Grupos de Trabalhos) para o SPE - Saúde e Prevenção nas Escolas.
Ressaltou um dos grandes desafios é disponibilizar o preservativo na escola e para tanto necessita
primeiramente estabelecer a cultura da prevenção. Enfatizou também que é preciso pensar os
adolescentes vivendo com HIV, as pessoas com deficiência e necessidades especiais. Informou que
a UNESCO fez uma pesquisa e mostrou que a iniciação sexual de adolescentes e jovens não mudou
ao longo dos últimos 15 anos, ou seja 15 anos para os homens e 14 anos para as mulheres. A grande
2. diferença do trabalho sobre sexualidade na escola é o acesso ao preservativo. É preciso basear em
dados científicos e não fica nos achismos.
Com o objetivo de adquirir subsídios para a construção do planejamento, os participantes foram
divididos em grupos por região para discutir sobre o andamento das ações realizadas em cada
estado. No estado de Tocantins foram pontuadas as ações desenvolvidas e uma das deficiências
encontradas foi a dificuldade dos professores em desenvolver o Protagonismo Juvenil. Gille,
representante do SINTET em Augustinópolis informou que na região do Bico, os professores
desenvolveram um trabalho de informação, debates, teatro com a comunidade escolar.
Os grupos refletiram sobre o fascículo laranja e concluíram que é necessário rever nosso papel e ser
ativista do processo enquanto educador, fazer uma autocrítica de quem são esses jovens, reconhecer
a pluralidade, desconstruir a idéia de que jovem é problema, pois os adolescentes são sujeitos de
Direitos. Foi pontuada por vários grupos a dificuldade dos professores em desenvolver a empatia
quando se pensa em sexualidade, em abrir espaços para o diálogo, em reconhecer a pluralidade de
jovens.
Posteriormente foi o grupo da região Norte, manuseou o fascículo “Prevenção das DST/AIDS”, e
pontuado que a vulnerabilidade, a humanização, a orientação sexual são contextos que estão
presentes no fascículo. A vulnerabilidade não está só na pobreza e sim em todos os lugares. É
preciso discutir as tendências da AIDS (juvenização, pauperização...)
.
.
É preciso discutir as tendências da AIDS... Juvenização, pauperização... isso quer dizer que há
um avanço nesse segmento, há um avanço também entre as mulheres. É preciso pensar que a
vulnerabilidade não está só na pobreza e sim em todos os lugares.
É importante os grupos de reflexões ouvir opiniões de outras pessoas. É preciso considerar o
contexto, a realidade.
Foi ressaltado que o material não é fechado e pode-se incorporar outras temáticas.
• Após o Intervalo do lanche, os grupos se reuniram no auditório para a socialização dos
fascículos:
• Os participantes se dividiram por regiões. A região Centro Oeste juntou-se com a região
Norte e foi sugerido o fascículo laranja que aborda a Prevenção das DSTs AIDS.
Grupo da Região Centro Oeste do Socialização do tema Diversidade sexual:
O tema foi apresentado vivenciando a oficina o que é ser homem ou o que é ser mulher hoje em dia.
Existe . Foram expostos um homem e uma mulhe solicitou que o grupo colassem várias palavras
que foram colados ao corpo da mulher e do homem.
3. Mulher: lésbica...chorona, sensível..xixi... respeito à diversidade...
Homem: insensível, voiolento, respeito à diversidade... foram fixado palavras...
Foi lendo as palavras e refletindo o porque.... e o grupo foi discutindo a oficina e com as próprias
características dados pelos alunos se discute de uma forma mais prazerosa.
Grupo3: Álcool e outras Drogas – Região Sul
A sugestão é que a música poderá ser da realidade local.
A vulnerabilidade dos grupos – local. Drogas psicotrópicas –efeitos..
É importante ouvir o adolescente e incentiva-los para desenvolver os temas nos seus espaços.
Discutir a Redução de danos.
Escola – abertura para trabalhar. Os pares são nossos colegas professores que podem nos apoiar.
Oficina 2 – formas de minimizar os riscos, a parceria com a unidade de saúde local, troca entre os
pares, e as estratégias possíveis na nossa comunidade, e o envolvimento dos professores nos temas.
Grupo Região Sudeste: Sexualidade e Saúde reprodutiva
Traz a sexualidade como construção sociocultural, não se restringe ao ato sexual, envolve
sentimentos e emoções levando-nos a procurar o contato físico e afetivo. Inicia desde o nosso
nascimento até a morte. Construção social do gênero, O debate sobre a diversidades sexuais.
Metodologias: 1 - O que é sexualidade, afinal. 2 – Namoro ou amizade. 3 – Tomada de decisão que
reflete sobre Direitos Sexuais Tabus e Mitos, através da analise de poesias. 4 – Estou grávida
grávido. 5 – Parque de diversões que analisa os métodos contraceptivos, através da metodologia
“Escravo de jó”. 6 – Direitos Sexuais e Direitos reprodutivos através de textos. Ao final de cada
oficina são apresentados textos, marcos legais, filmes para fazer discussão.
Grupo do Nordeste I: Construção social do que seja masculino e feminino.
- Questões sobre orientação sexual, questões familiares, Gênero na mídia, Gênero e saúde, riscos de
infecções.
Grupo da região Nordeste II Raças e Etnias
O grupo fez a leitura e foi-se discutindo cada ponto. Fez-se a leitura dos objetivos. A metodologia
foi participativa, os textos se referiam nãos PCNs. Apresentou as oficinas do fascículo.