1. FACULDADE DE TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO
SUPERIOR PROFISSIONAL
TECNOLOGIA EM SEGURANÇA NO TRABALHO
DISC.:ATUAÇÃO EM SITUAÇÃO DE SINISTRO
PROFº.: WOLNER HENRIQUES
Componentes:
Ana Maria
Daniele Alves
Erickson Diego
Leticia Costa
Léo Alves
Lucas Alves
Thais Gomes
PREVENÇÃO
E COMBATE A INCÊNDIO
2. .
Na sua evolução, o homem primitivo
passou a utilizar o fogo como parte
integrante da sua vida.
Obtido intencionalmente através da
fricção de pedras, foi utilizado na
iluminação e aquecimento das
cavernas e no cozimento da sua
comida.
HISTÓRICO DO FOGO
3. .
Combustão é uma reação
química, na qual uma
substância combustível
reage com o oxigênio,
ativada pelo calor, emitindo
energia luminosa , mais
calor e outros produtos.
COMBUSTÃO
4. .
a) Combustão Lenta: Ocorre quando a
oxidação de uma determinada substância
não provoca liberação de energia
luminosa nem aumento de temperatura.
b) Combustão Viva: Ocorre quando a
reação química de oxidação libera
energia luminosa e calor sem aumento
significativo de pressão no ambiente.
c) Combustão Muito Viva: Ocorre
quando a reação química de oxidação
libera energia e calor numa velocidade
muito rápida com elevado aumento de
pressão no ambiente.
COMBUSTÃO
5. .
O Triângulo do Fogo é uma
forma didática, criada para
melhor ilustrar a reação
química da combustão onde
cada ponta do triângulo
representa um elemento
participante desta reação.
TRIÂNGULO DE FOGO
6. .
É toda substância capaz de queimar, servindo de campo de
propagação do fogo.
Os combustíveis apresentam características conforme o seu
estado físico, conforme vemos abaixo:
COMBUSTÍVEL
7. .
- Define-se então para cada combustível os limites da sua mistura ideal,
chamados de limites de inflamabilidade, que estão dispostos a seguir:
Limite inferior de inflamabilidade (LII) – é a concentração mínima de
uma mistura onde pode ocorrer a combustão.
Limite superior de inflamabilidade (LSI) – é a concentração máxima de
uma mistura onde pode haver a combustão.
COMBUSTÍVEL
8. .
• Calor é uma forma de energia
que eleva a temperatura,
gerada da transformação de
outra energia, através de
processo físico ou químico.
Pode ser descrito como uma
condição da matéria em
movimento, isto é,
movimentação ou vibração
das moléculas que compõem
a matéria.
FONTES DE CALOR
9. .
• Aumento/diminuição da temperatura - acontece em função calor
que é uma forma de energia que é transferida de um corpo de maior
temperatura para o de menor temperatura.
• Dilatação/Contração térmica - os corpos aumentam ou diminuem
suas dimensões ;
• Mudança de Estado - Para que uma substância passe de um estado
físico para outro, é necessário que ela ganhe ou perca calor.
EFEITOS DO CALOR
10. .
Modernamente, foi acrescentado
ao triângulo do fogo mais um
elemento: A REAÇÃO EM
CADEIA.
O calor irradiado da chama
atinge o combustível e este É
decomposto em partículas
menores, que se combinam com
o oxigênio e queimam,
irradiando outra vez calor para o
combustível, formando um
círculo constante.
TETRAEDRO DE FOGO
12. .
PRODUTOS DA COMBUSTÃO
Fumaça de cor branca –mais completa
com rápido consumo do combustível e boa
quantidade de comburente;
Fumaça de cor negra –se desenvolve em
altas temperaturas, porém com deficiência
de comburente;
Fumaça amarela, roxo ou violeta –
presença de gases altamente tóxicos.
13. .
PRODUTOS DA COMBUSTÃO
Gases São o resultado da
modificação química do
combustível, associado com o
comburente. A combustão
produz, entre outros, monóxido
de carbono (CO), dióxido de
carbono (CO2) e o acido
cianídrico (HCN).
14. .
PRODUTOS NOTÁVEIS DA COMBUSTÃO
• a) Ponto de Fulgor - temperatura mínima,
na qual o corpo combustível começa a
desprender vapores, que se incendeiam em
contato com uma chama ou centelha;
• b) Ponto de Combustão - temperatura
mínima, na qual o corpo combustível
começa a desprender vapores e mantém-se
queimando, mesmo com a retirada do
agente ígneo.
• c) Ponto de Ignição - temperatura, na qual
os gases desprendidos do combustível
entram em combustão apenas pelo contato
com o oxigênio do ar.
15. .
CLASSES DE INCÊNDIO
CLASSE A - é aquele onde o fogo está ocorrendo em materiais
que rapidamente pegam fogo, ou seja, materiais de fácil
combustão.
16. .
CLASSES DE INCÊNDIO
CLASSE B - são os inflamáveis, que são produtos que na reação
de combustão acabam por liberar muita energia, bem mais calor
que os elementos da classe A.
17. .
CLASSES DE INCÊNDIO
CLASSE C- são os mais fáceis de serem identificados, pois são
os que estão relacionados com a eletricidade.
- Incêndios onde passam corrente elétrica, que devemos evitar o
uso de água.
18. .
CLASSES DE INCÊNDIO
OS INCÊNDIOS DE CLASSE D - também são bem fáceis de
serem identificados, pois todos eles são pirofosfóricos
(popularmente conhecidos como fogos de artifícios), que assim
como os incêndios de classe C, não devem ser apagados com
água.
19. .
PROPORÇÕES DE INCÊNDIO
Princípio de incêndio - de mínimas
proporções, embrionário, e que pode
ser facilmente extinto pela utilização
de um ou mais aparelhos extintores
portáteis.
Pequeno incêndio - de pequenas
proporções, que queima, normalmente, os
objetos existentes dentro de um
compartimento.
20. .
PROPORÇÕES DE INCÊNDIO
Médio incêndio - É o incêndio de
proporções relativas que queima na
parte interna e externa de uma
construção, destruindo as instalações
e com grande risco de propagação,
necessitando, para sua extinção do
Corpo de Bombeiros.
Grande incêndio - É o incêndio de
propagação crescente, causador de grande
devastação, destruidor de construções e
muito resistente.
21. .
PROPORÇÕES DE INCÊNDIO
Extraordinário - São os
incêndios catastróficos,
abrangendo quarteirões,
oriundos de bombardeios,
terremotos e outros,
necessitando para o seu
combate, do emprego de todos
os meios disponíveis em uma
cidade.
22. .
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIO
• Resfriamento - Consiste na redução
da quantidade de calor presente na
reação.
• Abafamento - Tem por objetivo
isolar o oxigênio do processo de
combustão;
• Isolamento - visa desagregar do
processo de combustão o elemento
combustível
23. .
AGENTES EXTINTORES
São substâncias empregadas para extinguir a combustão. Existem
inúmeros agentes extintores, sendo os mais empregados os de mais
baixo custo, facilidade de obtenção e bom rendimento operacional.
24. .
CAUSAS DE INCÊNDIO
Causas Naturais: Quando o incêndio é originado em
razão dos fenômenos da natureza.
Causas Artificiais: Quando o incêndio irrompe pela
ação direta do homem,
a) Acidental: Quando o incêndio é proveniente do
descuido do homem.
b) Proposital: Quando o incêndio tem origem
criminosa, ou seja, houve a intenção de alguém em
provocar o incêndio.
25. .
APARELHOS EXTINTORES DE INCÊNDIO
Os extintores de incêndio são
aparelhos, na maioria das vezes
leva o nome do agente extintor
que está contido dentro dele,
para utilização imediata e
rápida, muito necessários
princípios de incêndio.
Existem aparelhos extintores de
incêndio manuais ou portáteis e
sobre rodas.
26. .
APARELHOS EXTINTORES DE INCÊNDIO
São fabricados em vários e
diferentes tipos e tamanhos,
segundo suas características,
para uma ou mais classes de
incêndio.
Poderão ser apresentados com
pressão interna, pressão
injetada, etc.
Devem ser instalados em
locais bem visíveis e de fácil
acesso. Deve existir
sinalização, aérea e de piso, de
indicação e sempre
desobstruído.
27. .
COMO SE DEVE PROCEDER AO USÁ-LO
1. Puxe a trava de segurança
2. Aponte o bocal da
mangueira do extintor para a
base das chamas
3. Mantenha o extintor na
posição vertical e aperte o
gatilho.
4. Movimente a mangueira de
um lado para o outro e aplique
o agente extintor sobre a área
do fogo.
28. .
APARELHOS EXTINTORES
• São aparelhos fundamentais para o estagio
inicial das ações de combate a incêndio.
• O êxito no emprego dos aparelhos
extintores de incêndio depende dos
seguintes fatores básicos.
- Aplicação correta do agente extintor
para cada tipo de combustível;
- Manutenção periódica adequada e
eficiente
- O bombeiro militar devera possuir
conhecimentos específicos de maneabilidade
do equipamento e técnicas de combate a
incêndio.
30. .
EQUIPAMENTO EXTINTORES TIPO ÁGUA
- Extintor de incêndio portátil de água –gás (AG)
• Mangueira
• Esguicho
• Alça para transporte
• Tubo Sifão
• Cilindro de Gás Propelente
31. .
EQUIPAMENTOS EXTINTORES
- Extintor de incêndio portátil de Água –
Pressurizada (Ap) - O Gás propelente está
acondicionado junto com a carga extintora
,mantendo o aparelho pressurizada
permanentemente
• Mangueira c/ esguicho
• Gatilho
• Alça para transporte
• Pino de segurança
• Tubo sifão
• Recipiente
• Manômetro
32. .
EQUIPAMENTOS EXTINTORES
- Extintor de incêndio portátil de
espuma química
• tampa que serve como alça de
transporte
• esguicho
• recipiente interno ( sulfato de
alumínio)
• recipiente extintores
(bicarbonato de sódio, água e
Alcaçus )
33. .
EQUIPAMENTOS EXTINTORES
- Extintor de incêndio portátil de espuma
mecânica.
• mangueira
• gatilho
• alça para transporte
• pino de segurança
• turbo sifão
• recipiente
• manômetro
• esguicho aerador
34. .
PREVENÇÃO
LINHAS DE MANGUEIRAS: Possuirão o diâmetro de 38mm e
15 metros de comprimento, e haverá no máximo 02 lances
permanentes unidos, e diâmetro de 38mm ou 63mm, de acordo com
o risco da edificação, de 15 metros de comprimento e haverá no
máximo 04 lances permanentes unidos.
35. .
PREVENÇÃO
• ESGUICHO: Serão do tipo tronco cônico com
requinte de 13mm para a canalização
preventiva, e do tipo regulável e em numero de
02 por hidrante para a rede preventiva.
• CASA DE MÁQUINAS DE
INCÊNDIO(CMI) : É um compartimento
destinado especialmente ao abrigo de bombas de
incêndio (eletrobomba e/ou motobomba) e
demais apetrechos complementares ao seu
funcionamento, não se admitindo o uso para a
circulação ou qualquer tipo de outro fim. O seu
acesso será através da porta corta-fogo e o seu
objetivo é pressurizar o sistema.
36. .
PREVENÇÃO
HIDRANTE DE RECALQUE: O registro
de passeio possuirá diâmetro de 63mm
dotado de rosca macho e adaptado para
junta “Storz” de mesmo diâmetro e tampão
ficará acondicionado no interior de uma
caixa com tampo metálico com a inscrição
“INCENDIO”. Tal dispositivo deverá ficar
localizado junto à via de acesso de viaturas,
sobre o passeio e afastamento dos prédios,
de forma a permitir uma fácil
37. .
PREVENÇÃO
RESERVA TÉCNICA DE
INCENDIO(RTI): quantidade de
água existente no reservatório da
edificação, destinada
exclusivamente à extinção de
incêndio, sendo assegurada através
da liderança de nível entre a saída
da canalização de incêndio e da
rede de distribuição geral. A
quantidade mínima de água da RTI
é de 6.000(seis mil) litros.
38. .
PREVENÇÃO
REDE DE CHUVEIROS
AUTOMÁTICOS DO TIPO
“SPRINKLER”: é constituído de
tubulações fixas, onde são dispostos
chuveiros regularmente distribuídos sobre a
área a proteger e permanente ligado a um
sistema de alimentação de
água(reservatório) e pressurizado, de forma
a possibilitar, em caso de ocorrência de
incêndio, a aplicação de água diretamente
sobre o local sinistrado.
39. .
PREVENÇÃO
SISTEMA DE PROTEÇÃO
CONTRA DESCARGA
ATMOSFÉRICA(PÁRA-
RAIOS): Dispositivo responsável
pela descarga de energia elétrica,
proveniente de raios, para o solo.
Este dispositivo é instalado no alto
da edificação a proteger, e é
constituído de: captor, haste, cabo
de descarga e barras aterramento.
40. .
PREVENÇÃO
• ESCADA ENCLAUSURADA A PROVA
DE FUMAÇA: são construídas em
alvenaria e devem ser resistentes ao fogo
por quatro horas, servindo a todos os
andares. Devem possuir lances retos e
patamares, além de corrimão. Entre a caixa
da escada e o corredor de circulação deve
existir uma antecâmara para a exaustão dos
gases, evitando assim que a fumaça chegue
à escada propriamente dita. Existe uma
porta corta-fogo ligando a circulação à
antecâmara e a outra ligando esta à escada.
41. .
OPERAÇÃO DE PREVENÇÃO CONTRA
INCÊNDIO
• Toda vez que o Bombeiro Militar estiver emprenhado em serviço de
prevenção, quer em edificações no plano horizontal ou vertical, deve sempre
fazer o levantamento e reconhecimento dos dispositivos preventivos contra
incêndio e pânico existentes, seus estados de conservação e funcionamento
adequado. Estes cuidados preliminares fazem com que em caso de uma
anormalidade em que seja necessária a tuação do Bombeiro, esta se dará com
maior rapidez e eficiência.
42. .
MANEABILIDADE COM MANGUEIRAS
Material de Estabelecimento - São todos os
equipamentos de combate a incêndio utilizados
entre a unidade propulsora e o terminal da linha
de mangueiras.
Esguichos - Turbo metálico de seção circular
dotado de junta storz na extremidade de entrada
e saída livre, podendo possuir um sistema para
comando.
Esguicho Tronco Cônico - É um turbo metálico
de forma tronco-cônico constituído de um único
corpo.
Esguicho Regulável - É um corpo metálico
cilíndrico de desenho variável.
43. .
MANEABILIDADE COM MANGUEIRAS
Esguicho Aplicador de Neblina - É
um turbo metálico longo e curvo.
Esguicho Proporcionador de
Espuma - É um tubo metálico, tento,
externamente, uma cobertura
sanfonada de lona e, na parte inferior,
um pequeno turbo de borracha (turbo
aspirante).
Esguicho Monitor ou Canhão -
Semelhante ao esguicho tronco-
cônico, tento proporções bem
maiores, dotado de pés e garras para
fixação, possuindo um sistema para
movimentos rotativos e
direcionamento do jato.
44. .
MANEABILIDADE COM MANGUEIRAS
Mangueira - Turbo
enroláveis de nylon
revestidos, inteiramente, de
borracha.
Chave de Mangueira -
Haste de ferro que possui,
em sua extremidade, uma
seção cavada com ressalto
interno.
Divisor: Aparelho metálico
dotado em uma boca de
admissão. Empregado na
divisão
45. .
MANEABILIDADE COM MANGUEIRAS
Na atividade do bombeiro profissional, existem várias técnicas
para o correto emprego do equipamento operacional. Essas
técnicas foram introduzidas após a sua aceitabilidade prática e
visam à consecução dos objetivos com eficiência e presteza.
O treinamento constante é imprescindível nas atividades
desenvolvidas coletivamente pelas guarnições, devendo os seus
combatentes estarem aptos a substituírem seus pares em
qualquer função.
46. .
MANEABILIDADE COM MANGUEIRAS
ENROLAR
A mangueira de 1 ½ ou 2 ½ deve ser totalmente estendida no solo.
As torções que porventura ocorrerem devem ser eliminadas. Uma das
extremidades é conduzida pelo ajudante para o lado oposto, de modo que as
duas metades fiquem sobrepostas. A junta da parte superior ficara
aproximadamente 01 metro antes da outra junta, assim finalizando o ajuste
final.
47. .
MANEABILIDADE COM MANGUEIRAS
O TRANSPORTE
Estando a mangueira enrolada, o bombeiro posiciona-se de
forma a poder ver o encaixe da junta ¨storz¨ que fica livre, coloca-se a
perna esquerda à frente, se agacha, deixando a coluna o mais ereto
possível.
Coloca-se a mão direita na parte superior da mangueira, um
palmo atrás da junta ¨livre¨. Aproximando-a de si e a inclina
levemente para à direita, colocando a mão esquerda na parte inferior
da mangueira, com o impulso de ambos os braços coloque a
mangueira no ombro esquerdo com a junta ¨livre ¨voltada para frente,
assume a posição normal ( fica de pé ).
48. .
MANEABILIDADE COM MANGUEIRAS
O DESENROLAR
O ajudante coloca a mangueira sobre o solo. A junta a ser
conectada, fica com o ajudante enquanto o chefe conduz a outra junta
(de forma enérgica, assim facilitando o desenrolar da mangueira) para a
extremidade oposta.
CONECTAR E DESCONECTAR
Através da junta Storz, acopla-se rapidamente ambas as partes,
sedo completado com uma giro no sentido da esquerda para a direita. A
excursão da conexão da junta da mangueira é executado pelo ajudante,
aproximadamente na altura da cintura.
49. .
MANEABILIDADE COM MANGUEIRAS
ARMA LINHA DE MANGUEIRA - A atividade e exculpada por
dois (02) bombeiros, sendo um chefe e outro ajudante . Durante a
conexão com a boca expulsora do auto bomba ou divisor, o ajudante
deve reter com os pés uma parte da mangueira, para que esta não
fuja a seu controle.
DESARMA LINHA DE MANGUEIRA - O chefe da mangueira
ordena ao ajudante que dê “alto a ( nº de ordem ) linha”. O desarme
e o sequencial inverso do armar a mangueira.
ESCOAR A ÁGUA DA MANGUEIRA - Um dos bombeiro deverá
esticar a mangueira, de maneira que uma das juntas fique sempre
voltada para a parte mais baixa do terreno, peguara a outra junta e
erguerá até a altura que seus braços permitir.