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Hepatites Virais
Liliana Mendes
Médica Gastrohepatologista HBDF
Coordenadora do PRM Gastroenterologia do HBDF
Especialista em Gastroenterologia (FBG), Hepatologia (SBH ) e
Endoscopia (SOBED)
Doutora em Gastroenterologia pela HCFMUSP
Brasília, Abril, 2016
Estrutura hepática
Zona 1
Zona 2
Zona 3
HEPATÓCITO
Produz:
Albumina,
Fibrinogênio,
Fatores de
coagulação.
Transforma
BR I  BRD
Metaboliza a
amônia
Metabolismo da Bilirrubina
e da amônia
BRI+Alb
BRI - BRD
BRD
Glutamina
ureia
Espaço de Disse
Espaço de Disse
célula estrelada –polo biliar do hepatócito
Hepatite Viral - Definição
Infecção que leva a uma necroinflamação do fígado,
onde as manifestações clínicas e laboratoriais são
relacionadas, principalmente, às alterações hepáticas
secundárias a este processo inflamatório.
Entrada de vírus no Fígado
Conceito de
Hepatite:
Necroinflamação
Biopsia hepática
necroinflamação
Hepatites
Classificação:
– Hepatite Aguda
– Hepatite Crônica *
Tempo: > 6 meses
Histologia
Etiologias:
– Vírus
• Hepatotrópicos (A, B*, C*, D*, E)
• Não Hepatotrópicos
(p.ex. EBV, CMV, HSV, Arbovírus)
– Autoimune *
– Drogas*
– Álcool*
– NASH*
– Isquêmicas, Tóxicos, etc.
Hepatites Virais
VÍRUS HEPATOTRÓPICOS
Formas de Apresentação e Vírus Relacionados
Hepatite Aguda Hepatite Crônica
Vírus A
Vírus E
Vírus B
Vírus C
Vírus D
Sequela com Fibrose
Hepatites Virais - Diagnóstico
 Aspectos Clínicos e Bioquímicos
o Quadro clínico e alterações bioquímicas NÃO
permitem diagnóstico diferencial entre os
agentes etiológicos nas hepatites virais agudas
ou crônicas.
Hepatite Aguda Viral
Hepatite Aguda Viral
Aspectos Clínicos
 Maioria são anictéricas
 Subclínicas, independente da etiologia
 NÃO DEIXAM SEQUELAS
Hepatite Aguda Viral
Aspectos Clínicos
Períodos evolutivos
 Incubação
 Prodrômico ou Pré-ictérico
 Ictérico
 Fase Convalescente
Hepatite Aguda viral - Aspectos clínicos
Período de Incubação
• Algumas semanas até 6 meses
• Sintomas inespecíficos ou ausentes
• Vírus está se replicando  Poder de
contaminação
Hepatite Aguda viral - Aspectos clínicos
Período Prodrômico ou Pré-Ictérico
• Duração de 1 a 3 semanas.
• Sintomas semelhantes aos de um quadro gripal:
Febre, astenia, fadiga, mialgia, cefaleia, faringite e
tosse.
• Sintomas gastrointestinais: anorexia, náuseas,
desconforto abdominal epigástrica ou em hipocôndrio
direito, vômitos ou modificações do ritmo intestinal.
• Perda de apetite
Hepatite Aguda viral - Aspectos clínicos
Período Ictérico
• Duração de 1 a 8 semanas.
• Com o surgimento da icterícia, a febre tende a desaparecer
• Acolia fecal com ou sem Prurido: duração de 7 a 14 dias.
• Pode evoluir para cura ou cronificação
Período Ictérico
Hepatite Aguda viral - Aspectos clínicos
Período Ictérico Evoluções menos frequentes:
Hepatite fulminante
(<1% )
Colestase prolongada
(> 6 meses)
• Hepatite aguda colestática – Bilirrubinas>20
ou icterícia persistente > 8 semanas e prurido
intenso
•  Diagnóstico Diferencial com Colestase
extra-hepática
Hepatite Aguda viral - Aspectos clínicos
Período Ictérico
• Exame físico:
o Icterícia
o Fígado discretamente aumentado, com
consistência elástica, por vezes doloroso.
o Esplenomegalia em 20% dos casos
o Telangiectasias transitórias
Hepatite Aguda viral - Aspectos clínicos
Fase Convalescente
• Paciente assintomático.
• Icterícia e transaminases estão em
declínio
• Normalização laboratorial em período
médio de 6 meses
Hepatite Aguda Viral
Diagnóstico Laboratorial
Hepatite Aguda Viral - Diagnóstico Laboratorial
Aminotransferases: AST e ALT
(Aspartato- e Alanina- aminotransferases)
• “Destruição” de hepatócitos
• Diagnóstico bioquímico
• Elevação de 10 até 100x o
valor normal
• ALT > AST
• Elevação precede
icterícia
 Hepatite A  3 a 19 dias
 Hepatite B  35 a 200 dias
 Hepatite C  5 a 8 semanas
• Fosfatase alcalina  < 4x o valor normal
• LDH  eleva pouco
• Bilirrubinas < 20 md/dl
• Bilirrubinas > 20 md/dl:
Hepatite Aguda Viral - Diagnóstico Laboratorial
Atenção: Dosagem de Albumina/Globulina
Hepatite Crônica Agudizada?
Avaliação de Prognóstico / Gravidade
Tempo de Protrombina
Fibrinogênio sérico
 Fator V
 Albumina
 Encefalopatia
Hepatite Aguda Viral - Diagnóstico Laboratorial
• termo hepatite fulminante :
Trey e Davidson 1970, ao descrever “a
condição potencialmente reversível, em
conseqüência de dano hepático severo, com um
início do quadro de encefalopatia dentro de 8
semanas após o aparecimento dos primeiros
sintomas e na ausência de doença hepática pré
- existente”.
• Recuperação espontânea da função hepática
70% na encefalopatia hepática graus I e II
< 20% nos graus III e IV
. Mortalidade ~80% sem o transplante hepático
Hepatite
fulminante
Hepatite aguda Clínica e
laboratorial
BRI+Alb
BRI - BRD
BRD
Glutamina
Hepatites virais agudas
QUE NÃO CRONIFICAM
Vírus da Hepatite A
• Vírus RNA, genoma de 7,5 kb; família Picornaviridae
• Tamanho : 27nm
• Uma única ORF (região aberta para leitura) –
poliproteína de 2237 aa
• Marcadores sorológicos: anti-VHA IgM, anti-VHA IgG
• Não evolui para doença crônica
– Reservatório de água e
alimentos
– Aglomerações primárias
• Países em desenvolvimento  90% das crianças
estão infectadas até 10 anos de idade
• Prevalência/Incidência dependem de condições
sanitárias
• Tipo de atividade sexual
Vírus da Hepatite A
Distribuição Geográfica da Infecção pelo vírus da
Hepatite A
Prevalência do anti-VHA
Alta
Alta/intermediária
Intermediária
Baixa
Muito baixa
Brasil: Região de Endemicidade
Intermediária/Alta
Quadro Clínico – Hepatite Aguda A
 95-99% - Assintomáticos
 1-5% - Forma ictérica
 < 0,5% Forma colestática grave com falência
hepática aguda
Diagnóstico
Hepatite Aguda A
Infecção
Aguda
Infecção e Cura
ou Imunização
(Vacina)
IgM POSITIVO NEGATIVO
IgG NEGATIVO POSITIVO
Anti VHA IgG
Sintomas
Semanas Meses
Anos
Tempo após a Exposição
Anti VHA IgM
0 2 4 6 3 6 9
VHA nas fezes
Hepatite aguda pelo vírus A
CDC, 2013
Doença Clínica
ALT
Prevenindo a Hepatite A
• Higiene
• Medida Sanitárias
(fontes limpas de água)
• Vacina para hepatite A
94%-100% das crianças ficam protegidas contra a hepatite A
após uma dose
• Imunoglobulina
• Pré-exposição:
– Viajantes para regiões de endemicidade
intermediária e alta
• Pós-exposição (dentro de 14 dias):
– Rotina: contactantes que moram na mesma
casa
– Situações selecionadas: Instituições
(creches); Exposição à fonte comum (por
ex, alimentos)
Imunoglobulina
Hepatites Agudas Virais
Vírus E
o EPIDEMIOLOGIA
o DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO
o TRATAMENTO
Hepatite E
• Vírus: genoma RNA, família Hepeviridae
• 5 genótipos e 24 subtipos  sem associação clara com
clínica
– HVE gen 1-2  só humanos
– HVE gen 3 e 4  animal –homem (ZOONOSE)
– HVE gen 5  só aves
– Genótipo 3 tem quadro clínico mais leve
• Diagnóstico sorológico anti VHE-IgM / IgG
• Sazonal em epidemias
• Sem estado de portador
Hepatite E – Vias de Transmissão
• Transmissão oral-fecal
• Epidemias: contaminação fecal de fontes de água
• Incomum contaminação pessoa-pessoa
• Transmissão animal-homem através de carne de
porco contaminada
• Transmissão vertical no 3º trimestre é observada, com
relato de quadros de infecção aguda, necrose
hepática grave e morte fetal.
Hepatite E - Quadro Clínico
o Indistinguível de hepatites virais agudas,
autolimitada
o Incubação de 15-60 dias
o Pode haver período ictérico mais prologado  até 60
dias
o Leve em crianças e adultos jovens
o Grave em desnutridos e com hepatopatias crônicas
o Hepatite Fulminante é rara  mortalidade <3%
Grávidas
o Por motivo desconhecido, hepatite fulminante é mais
frequente, ocorrendo no 3º trimestre
o Mortalidade 15-20%
Padrão ouro: PCR-HEV nas fezes
Anti-HVE IgM reagente (1-2 semanas  negativa 3-4 meses)
Critérios de Cura:
• Anti-HVE IgM não reagente
• Anti-HVE Total reagente
• PCR-HEV fezes indetectável
http://www.cdc.gov/hepatitis/
• Tratamento:
 Cuidados higiênicos
 Evitar medicações hepatotóxicas
 Dieta
 Repouso
 Sintomáticos
 Não existem vacinas até o momento
Hepatite E
Hepatite Crônica pelo Vírus E????
Relatos em pacientes pós transplante de órgãos
com ALT, HEV-RNA detectáveis > 6 meses e
achados histológicos compatíveis com doença
crônica.
Kamar N, et al. N Engl J Med 2008; 358:811.
Haagsma EB, et al. Liver Transpl 2008; 14:547.
Haagsma EB, et al. Liver Transpl 2009; 15:1225.
Hepatite Crônica Viral
Hepatite Crônica Viral
VHB, VHC, VHD : sim
VHE ?
Aspectos Clínicos
• Paciente assintomático
• Quadro clínico associado à complicações da
cirrose hepática na doença avançada:
– Estigmas de insuficiência hepática
crônica
– Edemas, Ascite, Telangiectasias, Icterícia,
Eritema Palmar, Ginecomastia, Atrofia
Muscular
Hepatite Crônica Viral Aspectos Clínicos
VHB, VHC, VHD : sim
VHE ?
• Paciente assintomático
• Quadro clínico associado à complicações da
cirrose hepática na doença avançada:
– Estigmas de insuficiência hepática
crônica
– Edemas, Ascite, Telangiectasias, Icterícia,
Eritema Palmar, Ginecomastia, Atrofia
Muscular
Suspeita de Hepatite Crônica Viral
• AST e ALT níveis flutuantes
• Pode haver agudização (p ex. HBV)
• Albumina sérica, Prolongamento do TP
• Bilirrubinas
Hepatite Crônica Viral - Diagnóstico Laboratorial
Cirrose
Suspeita de Hepatite Crônica Viral
• AST e ALT níveis flutuantes
• Pode haver agudização (p ex. HBV)
• Albumina sérica, Prolongamento do TP
• Bilirrubinas
Hepatite Crônica Viral - Diagnóstico Laboratorial
Cirrose
Vírus da Hepatite B
• Vírus DNA, dupla fita,
genoma de 3,2 kb;
envelope
• Família Hepadnaviridae
• Tamanho: 42nm
• 4 (ORFs) regiões abertas
para leitura:
– S, C, P e X
Vírus da Hepatite B
• 8 Genótipos: A-H
• 4 Subtipos: adr, adw, ayr, ayw
• 9 Sorotipos:
ayw1, ayw2, ayw3, ayw4, ayr, adw2,
adw4, adrq+, adrq-
Chu & Lok, Gastroenterology 2002
HBsAg - Prevalência
8% - Alta
2-7% - Intermediária
<2% - Baixa
Distribuição Geográfica da Infecção Crônica
pelo vírus da Hepatite B
O.M.S
Vacina
licenciada
Triagem para
HBsAg –
mulheres
grávidas
Imunização em
lactentes
Imunização em
Adolescentes
*Queda entre
homosexuais
Queda entre
usuários de
drogas
80
70
60
50
40
30
20
10
0
78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95
Ano
Casospor100.000napopulação
Hepatite aguda B – Incidência estimada nos EUA,
1978-1995
Brasil  mesma tendência
Vacinação para < 1 ano (1998) e < 20 anos (2001)
Vírus da Hepatite B
Epidemiologia
• Reservatório: pacientes com infecção crônica
• Transmissão:
– Parenteral
• 30-35% dos adultos: forma aguda ictérica
• Crianças habitualmente são assintomáticas
A hepatite B é 100 vezes mais contagiosa que o VIH. O vírus da
hepatite B é capaz de sobreviver fora do organismo durante
sete dias, no mínimo e ainda causar infecção
Menores que 1 ano:
10% hepatite aguda
90% HEPATITE CRÔNICA
Entre 1 e 5 anos:
50-70% hepatite aguda
30% HEPATITE CRÔNICA
Adultos:
95% hepatite aguda
5% HEPATITE CRÔNICA
Idade de exposiçcão ao VHB
“Grupos de Risco" para Infecção pelo Vírus B da Hepatite
• Comportamento sexual promíscuo
• Homossexuais e profissionais do sexo
• Recém-nascidos de mães portadoras de HBsAg
• Usuários de drogas
• Profissionais da área de saúde
• Pacientes renais crônicos submetidos à hemodiálise (Sala Amarela)
• Convívio íntimo com portadores do VHB
• Pacientes submetidos à transplante de órgãos
Hepatite Aguda
pelo Vírus B –
Interpretação
dos
marcadores
laboratoriais
DNA
HBsAg
HBeAg
HBcAg
Marcador Representação Significado
HBsAg Ag da superfície
do vírus
Presença do
vírus, infecção
em curso
AntiHBc-
IgM
Ac IgM contra o
core do vírus
Infecção aguda
Anti-HBc-
IgG
Ac IgG contra o
core do vírus
Exposição ao
vírus
HBeAg Ag do envelope Replicação, alta
infectividade
Anti-HBe Ac contra o Ag
do envelope
Portador inativo
ou mutante pré-
core/promotor do
core
Anti-HBs Ac contra o
Antígenp de
superfície
Anticorpo
protetor,
neutralizante
Resolução da
infecção e
Imunidade
HBV-DNA Carga viral do
vírus
Replicação
Semanas após exposição
Sintomas
HBeAg anti-HBe
Anti-HBc total
anti-HBc IgM anti-HBsHBsAg
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 52 100
Título
Eventos Clínicos e Sorológicos na Hepatite Aguda B
Hepatite Aguda Viral – Vírus B
Tratamento
 Evitar medicações hepatotóxicas
 Dieta
 Repouso
 Sintomáticos
Hepatite – Vírus B
Prevenção
 Vacinação sistemática
 Prevenção das formas
 de contágio
Vírus da Hepatite B no Adulto
VHB
Hepatite
Aguda
Cura
Fulminante
Portador
Hepatite
Crônica
Cirrose
HBeAg +
Carcinoma Hepatocelular
HBeAg -
Inativo
10%
90%
Avaliação do paciente com hepatite crônica
pelo HBV
 Avaliar coinfecção: HCV, HIV, HDV (Amazônia)
 Marcadores de replicação: HBeAg, Anti-HBe, HBV-DNA
 USG abdome a cada 6 meses – rastrear nódulos hepáticos (CHC)
HBsAg
Aguda
(6 meses
HBeAg
Crônica
(Anos
anti-HBe
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 52 Years
Anti-HBc total
anti-HBc IgM
Título
Semanas após exposição
Eventos Clínicos e Sorológicos - Progressão para
Hepatite Crônica pelo Vírus B
• Fase de Imunotolerância
o HBeAg+, HBVDNA>20.000UI/ml, ALT normal
o < 30 anos de idade
o Sem história familiar de CHC ou Cirrose
o Acompanhar por 3-6 meses
o Sem indicação de tratamento
Guideline EASL, Journal of Hepatology 2012 vol. 57 j 167–185
História natural
Estágios da infecção
Portador Inativo do VHB
• Portador inativo :
– HBVDNA<2.000 UI/ml, ALT normal, sem lesão hepática ou com
lesão histológica mínima.
• Diagnóstico:
– Monitorar aminotransferases e HBVDNA 6/6 meses
NAO TRATAR!!!
Hepatite Crônica B: HBeAg Positivo
HBeAg + HBeAg -
HBeAg +
AntiHBe -
Fase replicativa
HBVDNA >20.000UI/mL
• HBeAg –
• AntiHBe +
• HBeAg –
• AntiHBe +
Fase não replicativa
HBVDNA (+)<2.000 UI/mL
Mutante
HBVDNA > 2.000UI/mL
HBVDNA > 20.000UI/mL
ALT + ALT - ALT +
Fase replicativa
HEPATITE CRONICA B
Fundamentos do
TRATAMENTO ANTIVIRALG-C
TRANSCRIÇCÃO DO DNA
A
T
U
T
A
C
G
C
A
RNA
CODON
T
A
A
A
T
U
RNA POLIMERASE
Tratamento da Hepatite Crônica B
Classificação Medicações
disponíveis
Antiviral INTERFERON CONVENCIONAL
INTERFERON PEGUILADO
L-análogos Nucleosídeos LAMIVUDINA
TELBIVUDINA*
ENTRICITABINE*
ENTECAVIR
Análogo Nucleotídeo TENOFOVIR
ADEFOVIR
*Indisponível no Brasil
Hepatites Agudas Virais
QUE PODEM cronificar
Vírus D (Delta)
o EPIDEMIOLOGIA
o DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO
o TRATAMENTO
Hepatite D - Febre de Lábrea
• Vírus RNA, família Deltaviridae
• Vírus defectivo – necessita do VHB
• Genoma de 1.8 Kb, fita única, positiva
• Marcadores: Anti-HDV IgM , anti-HDV IgG,
HDVAg
• 3 Genótipos  sem associação com clínica
– Genótipo 3  associado a forma mais grave e
predominante na Amazônia
HBsAg
RNA
d antigeno
Vírus da Hepatite D (Delta)
Envelope composto por lipídios e AgHBs
• Exposição Percutânea
–Uso de drogas injetáveis
• Exposição Peri-mucosa
–Contato sexual
Formas de infecção similares ao HBV
Vírus da Hepatite D
Modos de Transmissão
Prevalência do HDV
Alta
Intermediaria
Baixa
Muito Baixa
Sem dados
Taiwan
Ilhas Pacificas
Distribuição Geográfica da Infecção pelo vírus
da Hepatite D
• Mediterrâneo
• África
• Oriente Médio
• Rússia
• América do Sul e Brasil - Restrito à Amazônia
Vírus Delta – VHD
Apresentações
COINFECÇÃO HBV/HDV
o Infecção aguda em indivíduos susceptíveis
ao vírus B (AgHBs negativos/AntiHBs
negativos)
o Idêntica à infecção aguda pelo HBV
o Transitória e autolimitada
o Quadro clínico agudo mais grave do que hepatite B
isoladamente
SUPERINFECÇÃO
o Infecção pelo HDV em indivíduos HBsAg positivos
anti-HBs
Sintomas
ALT Elevada
Anti-HDV total
anti-HDV IgM
HDV RNA
HBsAg
Coinfecção HBV-HDV
Curso sorológico típico
Tempo após exposição
Títulos
HDVAg sérico  detectável na 1a semana de infecção (indisponível na prática)
HDVAg tecido  detectável no tecido hepático na doença agudizada e crônica
HDV-DNA  infecções agudas e crônicas
Hepatite Aguda Viral
Coinfecção HBV/ HDV
Tratamento
 Evitar medicações hepatotóxicas
 Dieta
 Repouso
 Sintomáticos
Hepatites Crônicas Virais
Vírus Delta
Principal causa de cirrose hepática:
em crianças e adultos jovens em áreas endêmicas
da Itália, Inglaterra e Amazônia brasileira.
Infecção Crônica HDV/HBV
Apresentações:
Coinfecção HBV/HDV
o Infecção aguda em indivíduos susceptíveis ao vírus B
Superinfecção
o Infecção pelo HDV em indivíduos HBsAg positivos
o Pode apresentar hepatite aguda grave ou agudização de
doença crônica preexistente
o A maioria progride para doença crônica
o Supressão transitória da replicação do HBV pelo HDV
o Cronificação em 75% dos casos
Icterícia
Sintomas
ALT
Anti-HDV total
Anti-HDV IgM
HDV RNA
HBsAg
Superinfecção HBV-HDV
Curso sorológico típico
Tempo após exposição
Títulos
Vírus Delta – VHD Diagnóstico Sorológico
Hepatites Virais, MS, 2008
Vírus Delta – VHD
Hepatites Virais, MS, 2008
Recomendações do Ministério da Saúde:
• Pacientes portadores de HBsAg residentes em áreas endêmicas
(Amazônia), assim como aqueles que tem história de viagens
devem ser rastreados para o anti-HDV IgG.
o Caso sejam reagentes, devem ter determinada a viremia,
HDV-RNA por PCR ou anti-HDV IgM.
Hepatite D – Tratamento (Superinfecção)
Anti-HDV total +
Anti-HDV IgM + ou PCR-HDV+
HBVDNA
HBV-DNA <2000UI/mL HBV-DNA >2000UI/mL
PegINFα2b
48 semanas
PegINFα2b +Lamivudina
48 semanas
HDV-IgM ou
HDV-RNA (-)
HDV-IgM ou
HDV-RNA (+)
HBVDNA>2000
HDV-IgM (+)
HDV-RNA (+)
HBVDNA<2000
HDV-IgM (-)
HDV-RNA (-)
HBVDNA>2000
HDV-IgM (-)
HDV-RNA (-)
HBsAg+
Retratar? Retratar? Tratar o HBVMonitorar Monitorar
Vírus C
o EPIDEMIOLOGIA
o DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO
o TRATAMENTO
Hepatites Agudas Virais QUE PODEM
CRONIFICAR
• Vírus RNA, fita única positiva, genoma
de 9,5 kb; família Flaviviridae,
envelope de lípidio
• Uma ORF - poliproteina de 3000 aa –
10 polipeptídeos
• Diversidade genética: genótipos,
subtipos e quasispecies
• Transmissão parenteral, comunidade
• Marcador sorológico: anti-VHC
Hepatites Agudas Virais
QUE PODEM CRONIFICAR
Hepatite C
Hepatite Aguda pelo Vírus C
• Quadro muito raro
• <1% - Forma aguda ictérica
• 80% dos pacientes cronificam após infecção
aguda
Hepatite Aguda pelo Vírus C
Diagnóstico
Anti-HCV reagente  8 semanas
HCVRNA detectável  1- 2 semanas da infecção
Limitações:
 Sintomas (2-6 semanas)  idêntico às outras hepatites virais
 Difícil distinguir de reativação de hepatite crônica
 Ausência testes diagnósticos específicos para quadro agudo
 Quadro clínico e alterações bioquímicas ajudam a diferenciar
quadros agudos e crônicos
 A biópsia hepática é justificada somente na dúvida de diagnóstica
Padrão sorológico da Recuperação da Hepatite Aguda
pelo HCV
Sintomas+/-
Tempo após exposição
Títulos anti-HCV
ALT
Normal
0 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4
AnosMeses
HCV RNA
1. Quando iniciar tratamento após o diagnóstico ?
Tratamento da Hepatite Aguda pelo Vírus C:
Questões ainda não resolvidas
Pacientes sintomáticos – retardar tto por 12 semanas:
Maior resolução espontânea no Subgrupo:
• Crianças, Mulheres < 40 anos, Ictéricos, HCV-Genótipo 3
Pacientes assintomáticos – tratamento imediato:
Populações de maior risco:
• Acidentes com instrumentos pérfuro-cortantes,
• Pacientes em hemodiálise
• Usuários de drogas endovenosas
PROTOCOLO MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011
Prevenção da Hepatite Aguda C
• Não existem vacinas até o momento
• Evitar exposição parenteral
Hepatites Crônicas Virais
Vírus C
o EPIDEMIOLOGIA
o DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO
o TRATAMENTO
Hepatite Crônica pelo vírus C – Definição
PROTOCOLO MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011
Hepatite C: Problema mundial de saúde pública
↑ 30% / ano na taxa mortalidade – hepatite crônica C
Howell, 2000; Alter, 1999; Inquerito brasileiro, 2000; Zarife, 2006
Mundo: 3% (180 milhões)
Brasil: 2,6 milhões)
Principal indicação de
Transplante Hepático
em adultos no mundo
No de infectados
VHC
Distribuição Geográfica dos Genótipos
Brasil
(SP, RJ, RS, BA)
1b, 1a, 3a, 2
EVOLUÇÃO DA HEPATITE C
H. Aguda H.Crônica Fibrose
Cirrose Carcinoma
30 anos
Infecção em jovens,
mulheres
< 25 anos
Co infecção AIDS,Abuso Álcool,Imunossupressores, Infecção
em idade avançada
25-30a
Exposições associadas com infecção pelo HCV
 Uso de drogas injetáveis
 Transfusão, transplante de doador infectado
 Exposição ocupacional ao sangue
 Acidentes com pérfuro-cortantes(4%)
 Piercing, Tatuagem, Acupuntura
 Nascimento de mãe com HCV (6%)
 Coinfecão HCV/HIV (17%)
 Sexo com parceiro infectado (1,5%)
 Múltiplos parceiros sexuais
 Parceiros usuários de drogas
 Transmissão nosocomial
 Colonoscopia, Diálise, Cirurgia
NEJM 1997, Nephrol Dial Transp. 1999
Diagnóstico - Marcadores Sorológicos
Teste Método Interpretação
Anti-HCV ELISA III Identifica Anticorpo anti-HCV
Reagente após 8ª semana de infecção
Sensibilidade e Especificidade > 95%
RIBA Imunoblot
recombinante
Teste confirmatório dos resultados do ELISA
Indicador de contato com o vírus
Sem necessidade para tomada de decisões na
prática clínica
HCVRNA
“RNA do
vírus C”
PCR
Quantitativo
Qualitativo
Confirma infecção ativa pelo vírus C
Detectável após 1-2ª semana de infecção
Sensibilidade e Especificidade >99%
Padrão sorológico da Hepatite Aguda com Progressão
para Infecção Crônica
Sintomas+/-
Tempo após exposição
Títulos anti-HCV
ALT
Normal
0 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4
AnosMeses
HCV RNA
Diagnóstico – Biópsia Hepática
“Padrão-Ouro” para avaliação de estágios de fibrose hepática
em pacientes com hepatite crônica pelo HCV
(BEDOSSA, 1996)
Classificação Metavir
Hepatite C no Brasil
• Genótipo 1 predomina
• Principal causa de cirrose e
hepatocarcinoma
• Maior indicação de transplante hepático
Parise ER. Arq Gastroenterol 2015
DIAGNOSTICADOS
500.000
TRATADOS
100.000
CURADOS
50.000
POPULAÇÃO
INFECTADA
2.000.000
O que acontecerá
com os portadores de
hepatite C crônicas
se não forem
abordados?
HCC, CH Decompensada e Transplante
1950-2030
and Turkey
111
Razavi H, Waked I, Sarrazin C, et al. The present and future disease burden of hepatitis C virus (HCV) infection with today's treatment paradigm. J Viral Hepat
2014; 21 Suppl 1: 34-59.
Projeção do impacto da hepatite C no
Brasil nos próximos 17 anos
Razavi, et al. Journal of Viral Hepatitis, 2014, 21, (Suppl. 1), 34–59
Estimativa 2013 Estimativa 2030 Variação (%)
Infecção
virêmica
1.940.000 1.250.000 ↓ 35
HCC 9.710 18.900 ↑ 95
Mortalidade
hepática
9.000 16.620 ↑ 85
Cirrose
descompensada
27.500 45.000 ↑ 65
Cirrose
compensada
222.000 323.000 ↑ 95
112
113
Impacto de 3 diferentes estratégias para Hepatite C
Estimates for
Brazilian pts.
Strategy 1
(no change)
Strategy 2
(IFN-free: ↑
SVR & pts
eligibility)
Strategy 3
(Strategy 2 plus ↑
no. of treated pts )
Patients treated/year 11,700 11,700 118,700 (2021)
Treatment rate (%) 0.6 0.6 9.1
Mean SVR (%) 43 90 90
New cases diagnosed/year 10,000 10,000 119,000 (2020)
Treatment elegibility (%) 60 95% 95%
Age for treatment (years) 15-69 15-69 15-74
Stage for treatment (Metavir) ≥F2(G1);
≥F1(G2,3)
≥F2(G1);
≥F1(G2,3)
≥F0 (all genotypes)
Reduction in mortality rate - 5% 70%
Reduction in HCC cases - 5% 75%
Reduction in decompensation - 10% 80%
Reduction in HCV infections - 5% 90%
Wedemeyer, et al. Journal of Viral Hepatitis, 2014, 21, (Suppl. 1), 60–89
Brasil: comparação entre estratégias 1, 2, 3
Já que tratar mais com drogas de alta
potência reduz
mortes relacionadas ao fígado,
Cirrose e HCC
O que precisamos fazer?
116
Estratégia de rastreamento
Wedemeyer, et al. Journal of Viral Hepatitis, 2014, 21, (Suppl. 1), 60–89
COMO O CLÍNICO e
GASTROENTEROLOGISTA PODERÁ
PARTICIPAR DESSE DESAFIO?
DETECÇÃO
ACESSO
TRATAMENTO
DA DOENÇA
6
565
Multiple Classes of Direct-
Acting Antiviral Agents
3’UTR5’UTR Core E1 E2 NS2 NS4BNS3 NS5A NS5B
p7
Telaprevir
Boceprevir
Simeprevir
Asunaprevir
ABT-450
MK-5172
Faldaprevir
Sovaprevir
ACH-2684
Daclatasvir
Ledipasvir
Ombitasvir
MK-8742
GS-5885
GS-5816
ACH-3102
PPI-668
GSK2336805
Samatasvir
Sofosbuvir
VX-135
IDX21437
ACH-3422
Dasabuvir
BMS-791325
PPI-383
GS-9669
TMC647055
NS5B
NUC Inhibitors
NS3
Protease Inhibitors
NS5A
Replication Complex
Inhibitors
Ribavirin
NS5B
Non-NUC Inhibitors
PolymeraseProtease
...previr
...asvir
...buvir
Caso clínico:
Paciente de 30 anos, masculino, branco,
casado , pedreiro, natural e procedente da BA
Chega ao ambulatório pois em exames
periódicos para contratação de serviço,
foram notadas elevações de TGO e TGP
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1. Ele tem hepatite ?
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Hepatites Virais

  • 1. Hepatites Virais Liliana Mendes Médica Gastrohepatologista HBDF Coordenadora do PRM Gastroenterologia do HBDF Especialista em Gastroenterologia (FBG), Hepatologia (SBH ) e Endoscopia (SOBED) Doutora em Gastroenterologia pela HCFMUSP Brasília, Abril, 2016
  • 4. Metabolismo da Bilirrubina e da amônia BRI+Alb BRI - BRD BRD Glutamina ureia
  • 6. Espaço de Disse célula estrelada –polo biliar do hepatócito
  • 7. Hepatite Viral - Definição Infecção que leva a uma necroinflamação do fígado, onde as manifestações clínicas e laboratoriais são relacionadas, principalmente, às alterações hepáticas secundárias a este processo inflamatório. Entrada de vírus no Fígado Conceito de Hepatite: Necroinflamação
  • 9. Hepatites Classificação: – Hepatite Aguda – Hepatite Crônica * Tempo: > 6 meses Histologia Etiologias: – Vírus • Hepatotrópicos (A, B*, C*, D*, E) • Não Hepatotrópicos (p.ex. EBV, CMV, HSV, Arbovírus) – Autoimune * – Drogas* – Álcool* – NASH* – Isquêmicas, Tóxicos, etc.
  • 10. Hepatites Virais VÍRUS HEPATOTRÓPICOS Formas de Apresentação e Vírus Relacionados Hepatite Aguda Hepatite Crônica Vírus A Vírus E Vírus B Vírus C Vírus D
  • 12. Hepatites Virais - Diagnóstico  Aspectos Clínicos e Bioquímicos o Quadro clínico e alterações bioquímicas NÃO permitem diagnóstico diferencial entre os agentes etiológicos nas hepatites virais agudas ou crônicas.
  • 14. Hepatite Aguda Viral Aspectos Clínicos  Maioria são anictéricas  Subclínicas, independente da etiologia  NÃO DEIXAM SEQUELAS
  • 15. Hepatite Aguda Viral Aspectos Clínicos Períodos evolutivos  Incubação  Prodrômico ou Pré-ictérico  Ictérico  Fase Convalescente
  • 16. Hepatite Aguda viral - Aspectos clínicos Período de Incubação • Algumas semanas até 6 meses • Sintomas inespecíficos ou ausentes • Vírus está se replicando  Poder de contaminação
  • 17. Hepatite Aguda viral - Aspectos clínicos Período Prodrômico ou Pré-Ictérico • Duração de 1 a 3 semanas. • Sintomas semelhantes aos de um quadro gripal: Febre, astenia, fadiga, mialgia, cefaleia, faringite e tosse. • Sintomas gastrointestinais: anorexia, náuseas, desconforto abdominal epigástrica ou em hipocôndrio direito, vômitos ou modificações do ritmo intestinal. • Perda de apetite
  • 18. Hepatite Aguda viral - Aspectos clínicos Período Ictérico • Duração de 1 a 8 semanas. • Com o surgimento da icterícia, a febre tende a desaparecer • Acolia fecal com ou sem Prurido: duração de 7 a 14 dias. • Pode evoluir para cura ou cronificação
  • 20. Hepatite Aguda viral - Aspectos clínicos Período Ictérico Evoluções menos frequentes: Hepatite fulminante (<1% ) Colestase prolongada (> 6 meses) • Hepatite aguda colestática – Bilirrubinas>20 ou icterícia persistente > 8 semanas e prurido intenso •  Diagnóstico Diferencial com Colestase extra-hepática
  • 21. Hepatite Aguda viral - Aspectos clínicos Período Ictérico • Exame físico: o Icterícia o Fígado discretamente aumentado, com consistência elástica, por vezes doloroso. o Esplenomegalia em 20% dos casos o Telangiectasias transitórias
  • 22. Hepatite Aguda viral - Aspectos clínicos Fase Convalescente • Paciente assintomático. • Icterícia e transaminases estão em declínio • Normalização laboratorial em período médio de 6 meses
  • 24. Hepatite Aguda Viral - Diagnóstico Laboratorial Aminotransferases: AST e ALT (Aspartato- e Alanina- aminotransferases) • “Destruição” de hepatócitos • Diagnóstico bioquímico • Elevação de 10 até 100x o valor normal • ALT > AST • Elevação precede icterícia  Hepatite A  3 a 19 dias  Hepatite B  35 a 200 dias  Hepatite C  5 a 8 semanas
  • 25. • Fosfatase alcalina  < 4x o valor normal • LDH  eleva pouco • Bilirrubinas < 20 md/dl • Bilirrubinas > 20 md/dl: Hepatite Aguda Viral - Diagnóstico Laboratorial Atenção: Dosagem de Albumina/Globulina Hepatite Crônica Agudizada?
  • 26. Avaliação de Prognóstico / Gravidade Tempo de Protrombina Fibrinogênio sérico  Fator V  Albumina  Encefalopatia Hepatite Aguda Viral - Diagnóstico Laboratorial
  • 27. • termo hepatite fulminante : Trey e Davidson 1970, ao descrever “a condição potencialmente reversível, em conseqüência de dano hepático severo, com um início do quadro de encefalopatia dentro de 8 semanas após o aparecimento dos primeiros sintomas e na ausência de doença hepática pré - existente”. • Recuperação espontânea da função hepática 70% na encefalopatia hepática graus I e II < 20% nos graus III e IV . Mortalidade ~80% sem o transplante hepático
  • 29. Hepatite aguda Clínica e laboratorial BRI+Alb BRI - BRD BRD Glutamina
  • 30. Hepatites virais agudas QUE NÃO CRONIFICAM
  • 31. Vírus da Hepatite A • Vírus RNA, genoma de 7,5 kb; família Picornaviridae • Tamanho : 27nm • Uma única ORF (região aberta para leitura) – poliproteína de 2237 aa • Marcadores sorológicos: anti-VHA IgM, anti-VHA IgG • Não evolui para doença crônica
  • 32. – Reservatório de água e alimentos – Aglomerações primárias • Países em desenvolvimento  90% das crianças estão infectadas até 10 anos de idade • Prevalência/Incidência dependem de condições sanitárias • Tipo de atividade sexual Vírus da Hepatite A
  • 33. Distribuição Geográfica da Infecção pelo vírus da Hepatite A Prevalência do anti-VHA Alta Alta/intermediária Intermediária Baixa Muito baixa Brasil: Região de Endemicidade Intermediária/Alta
  • 34. Quadro Clínico – Hepatite Aguda A  95-99% - Assintomáticos  1-5% - Forma ictérica  < 0,5% Forma colestática grave com falência hepática aguda Diagnóstico
  • 35. Hepatite Aguda A Infecção Aguda Infecção e Cura ou Imunização (Vacina) IgM POSITIVO NEGATIVO IgG NEGATIVO POSITIVO
  • 36. Anti VHA IgG Sintomas Semanas Meses Anos Tempo após a Exposição Anti VHA IgM 0 2 4 6 3 6 9 VHA nas fezes Hepatite aguda pelo vírus A CDC, 2013 Doença Clínica ALT
  • 37.
  • 38. Prevenindo a Hepatite A • Higiene • Medida Sanitárias (fontes limpas de água) • Vacina para hepatite A 94%-100% das crianças ficam protegidas contra a hepatite A após uma dose • Imunoglobulina
  • 39. • Pré-exposição: – Viajantes para regiões de endemicidade intermediária e alta • Pós-exposição (dentro de 14 dias): – Rotina: contactantes que moram na mesma casa – Situações selecionadas: Instituições (creches); Exposição à fonte comum (por ex, alimentos) Imunoglobulina
  • 40. Hepatites Agudas Virais Vírus E o EPIDEMIOLOGIA o DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO o TRATAMENTO
  • 41. Hepatite E • Vírus: genoma RNA, família Hepeviridae • 5 genótipos e 24 subtipos  sem associação clara com clínica – HVE gen 1-2  só humanos – HVE gen 3 e 4  animal –homem (ZOONOSE) – HVE gen 5  só aves – Genótipo 3 tem quadro clínico mais leve • Diagnóstico sorológico anti VHE-IgM / IgG • Sazonal em epidemias • Sem estado de portador
  • 42. Hepatite E – Vias de Transmissão • Transmissão oral-fecal • Epidemias: contaminação fecal de fontes de água • Incomum contaminação pessoa-pessoa • Transmissão animal-homem através de carne de porco contaminada • Transmissão vertical no 3º trimestre é observada, com relato de quadros de infecção aguda, necrose hepática grave e morte fetal.
  • 43. Hepatite E - Quadro Clínico o Indistinguível de hepatites virais agudas, autolimitada o Incubação de 15-60 dias o Pode haver período ictérico mais prologado  até 60 dias o Leve em crianças e adultos jovens o Grave em desnutridos e com hepatopatias crônicas o Hepatite Fulminante é rara  mortalidade <3% Grávidas o Por motivo desconhecido, hepatite fulminante é mais frequente, ocorrendo no 3º trimestre o Mortalidade 15-20%
  • 44. Padrão ouro: PCR-HEV nas fezes Anti-HVE IgM reagente (1-2 semanas  negativa 3-4 meses) Critérios de Cura: • Anti-HVE IgM não reagente • Anti-HVE Total reagente • PCR-HEV fezes indetectável http://www.cdc.gov/hepatitis/
  • 45. • Tratamento:  Cuidados higiênicos  Evitar medicações hepatotóxicas  Dieta  Repouso  Sintomáticos  Não existem vacinas até o momento
  • 46. Hepatite E Hepatite Crônica pelo Vírus E???? Relatos em pacientes pós transplante de órgãos com ALT, HEV-RNA detectáveis > 6 meses e achados histológicos compatíveis com doença crônica. Kamar N, et al. N Engl J Med 2008; 358:811. Haagsma EB, et al. Liver Transpl 2008; 14:547. Haagsma EB, et al. Liver Transpl 2009; 15:1225.
  • 48. Hepatite Crônica Viral VHB, VHC, VHD : sim VHE ? Aspectos Clínicos • Paciente assintomático • Quadro clínico associado à complicações da cirrose hepática na doença avançada: – Estigmas de insuficiência hepática crônica – Edemas, Ascite, Telangiectasias, Icterícia, Eritema Palmar, Ginecomastia, Atrofia Muscular
  • 49. Hepatite Crônica Viral Aspectos Clínicos VHB, VHC, VHD : sim VHE ? • Paciente assintomático • Quadro clínico associado à complicações da cirrose hepática na doença avançada: – Estigmas de insuficiência hepática crônica – Edemas, Ascite, Telangiectasias, Icterícia, Eritema Palmar, Ginecomastia, Atrofia Muscular
  • 50.
  • 51.
  • 52. Suspeita de Hepatite Crônica Viral • AST e ALT níveis flutuantes • Pode haver agudização (p ex. HBV) • Albumina sérica, Prolongamento do TP • Bilirrubinas Hepatite Crônica Viral - Diagnóstico Laboratorial Cirrose
  • 53. Suspeita de Hepatite Crônica Viral • AST e ALT níveis flutuantes • Pode haver agudização (p ex. HBV) • Albumina sérica, Prolongamento do TP • Bilirrubinas Hepatite Crônica Viral - Diagnóstico Laboratorial Cirrose
  • 54. Vírus da Hepatite B • Vírus DNA, dupla fita, genoma de 3,2 kb; envelope • Família Hepadnaviridae • Tamanho: 42nm • 4 (ORFs) regiões abertas para leitura: – S, C, P e X
  • 55. Vírus da Hepatite B • 8 Genótipos: A-H • 4 Subtipos: adr, adw, ayr, ayw • 9 Sorotipos: ayw1, ayw2, ayw3, ayw4, ayr, adw2, adw4, adrq+, adrq- Chu & Lok, Gastroenterology 2002
  • 56. HBsAg - Prevalência 8% - Alta 2-7% - Intermediária <2% - Baixa Distribuição Geográfica da Infecção Crônica pelo vírus da Hepatite B O.M.S
  • 57. Vacina licenciada Triagem para HBsAg – mulheres grávidas Imunização em lactentes Imunização em Adolescentes *Queda entre homosexuais Queda entre usuários de drogas 80 70 60 50 40 30 20 10 0 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 Ano Casospor100.000napopulação Hepatite aguda B – Incidência estimada nos EUA, 1978-1995 Brasil  mesma tendência Vacinação para < 1 ano (1998) e < 20 anos (2001)
  • 58.
  • 59. Vírus da Hepatite B Epidemiologia • Reservatório: pacientes com infecção crônica • Transmissão: – Parenteral • 30-35% dos adultos: forma aguda ictérica • Crianças habitualmente são assintomáticas A hepatite B é 100 vezes mais contagiosa que o VIH. O vírus da hepatite B é capaz de sobreviver fora do organismo durante sete dias, no mínimo e ainda causar infecção
  • 60. Menores que 1 ano: 10% hepatite aguda 90% HEPATITE CRÔNICA Entre 1 e 5 anos: 50-70% hepatite aguda 30% HEPATITE CRÔNICA Adultos: 95% hepatite aguda 5% HEPATITE CRÔNICA Idade de exposiçcão ao VHB
  • 61. “Grupos de Risco" para Infecção pelo Vírus B da Hepatite • Comportamento sexual promíscuo • Homossexuais e profissionais do sexo • Recém-nascidos de mães portadoras de HBsAg • Usuários de drogas • Profissionais da área de saúde • Pacientes renais crônicos submetidos à hemodiálise (Sala Amarela) • Convívio íntimo com portadores do VHB • Pacientes submetidos à transplante de órgãos
  • 62. Hepatite Aguda pelo Vírus B – Interpretação dos marcadores laboratoriais DNA HBsAg HBeAg HBcAg
  • 63. Marcador Representação Significado HBsAg Ag da superfície do vírus Presença do vírus, infecção em curso AntiHBc- IgM Ac IgM contra o core do vírus Infecção aguda Anti-HBc- IgG Ac IgG contra o core do vírus Exposição ao vírus HBeAg Ag do envelope Replicação, alta infectividade Anti-HBe Ac contra o Ag do envelope Portador inativo ou mutante pré- core/promotor do core Anti-HBs Ac contra o Antígenp de superfície Anticorpo protetor, neutralizante Resolução da infecção e Imunidade HBV-DNA Carga viral do vírus Replicação
  • 64. Semanas após exposição Sintomas HBeAg anti-HBe Anti-HBc total anti-HBc IgM anti-HBsHBsAg 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 52 100 Título Eventos Clínicos e Sorológicos na Hepatite Aguda B
  • 65. Hepatite Aguda Viral – Vírus B Tratamento  Evitar medicações hepatotóxicas  Dieta  Repouso  Sintomáticos
  • 66. Hepatite – Vírus B Prevenção  Vacinação sistemática  Prevenção das formas  de contágio
  • 67. Vírus da Hepatite B no Adulto VHB Hepatite Aguda Cura Fulminante Portador Hepatite Crônica Cirrose HBeAg + Carcinoma Hepatocelular HBeAg - Inativo 10% 90%
  • 68. Avaliação do paciente com hepatite crônica pelo HBV  Avaliar coinfecção: HCV, HIV, HDV (Amazônia)  Marcadores de replicação: HBeAg, Anti-HBe, HBV-DNA  USG abdome a cada 6 meses – rastrear nódulos hepáticos (CHC)
  • 69. HBsAg Aguda (6 meses HBeAg Crônica (Anos anti-HBe 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 52 Years Anti-HBc total anti-HBc IgM Título Semanas após exposição Eventos Clínicos e Sorológicos - Progressão para Hepatite Crônica pelo Vírus B
  • 70. • Fase de Imunotolerância o HBeAg+, HBVDNA>20.000UI/ml, ALT normal o < 30 anos de idade o Sem história familiar de CHC ou Cirrose o Acompanhar por 3-6 meses o Sem indicação de tratamento Guideline EASL, Journal of Hepatology 2012 vol. 57 j 167–185 História natural Estágios da infecção
  • 71. Portador Inativo do VHB • Portador inativo : – HBVDNA<2.000 UI/ml, ALT normal, sem lesão hepática ou com lesão histológica mínima. • Diagnóstico: – Monitorar aminotransferases e HBVDNA 6/6 meses NAO TRATAR!!!
  • 72. Hepatite Crônica B: HBeAg Positivo HBeAg + HBeAg - HBeAg + AntiHBe - Fase replicativa HBVDNA >20.000UI/mL • HBeAg – • AntiHBe + • HBeAg – • AntiHBe + Fase não replicativa HBVDNA (+)<2.000 UI/mL Mutante HBVDNA > 2.000UI/mL HBVDNA > 20.000UI/mL ALT + ALT - ALT + Fase replicativa
  • 73. HEPATITE CRONICA B Fundamentos do TRATAMENTO ANTIVIRALG-C
  • 75.
  • 76.
  • 77. Tratamento da Hepatite Crônica B Classificação Medicações disponíveis Antiviral INTERFERON CONVENCIONAL INTERFERON PEGUILADO L-análogos Nucleosídeos LAMIVUDINA TELBIVUDINA* ENTRICITABINE* ENTECAVIR Análogo Nucleotídeo TENOFOVIR ADEFOVIR *Indisponível no Brasil
  • 78. Hepatites Agudas Virais QUE PODEM cronificar Vírus D (Delta) o EPIDEMIOLOGIA o DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO o TRATAMENTO
  • 79.
  • 80. Hepatite D - Febre de Lábrea • Vírus RNA, família Deltaviridae • Vírus defectivo – necessita do VHB • Genoma de 1.8 Kb, fita única, positiva • Marcadores: Anti-HDV IgM , anti-HDV IgG, HDVAg • 3 Genótipos  sem associação com clínica – Genótipo 3  associado a forma mais grave e predominante na Amazônia
  • 81. HBsAg RNA d antigeno Vírus da Hepatite D (Delta) Envelope composto por lipídios e AgHBs
  • 82. • Exposição Percutânea –Uso de drogas injetáveis • Exposição Peri-mucosa –Contato sexual Formas de infecção similares ao HBV Vírus da Hepatite D Modos de Transmissão
  • 83. Prevalência do HDV Alta Intermediaria Baixa Muito Baixa Sem dados Taiwan Ilhas Pacificas Distribuição Geográfica da Infecção pelo vírus da Hepatite D • Mediterrâneo • África • Oriente Médio • Rússia • América do Sul e Brasil - Restrito à Amazônia
  • 84. Vírus Delta – VHD Apresentações COINFECÇÃO HBV/HDV o Infecção aguda em indivíduos susceptíveis ao vírus B (AgHBs negativos/AntiHBs negativos) o Idêntica à infecção aguda pelo HBV o Transitória e autolimitada o Quadro clínico agudo mais grave do que hepatite B isoladamente SUPERINFECÇÃO o Infecção pelo HDV em indivíduos HBsAg positivos
  • 85. anti-HBs Sintomas ALT Elevada Anti-HDV total anti-HDV IgM HDV RNA HBsAg Coinfecção HBV-HDV Curso sorológico típico Tempo após exposição Títulos HDVAg sérico  detectável na 1a semana de infecção (indisponível na prática) HDVAg tecido  detectável no tecido hepático na doença agudizada e crônica HDV-DNA  infecções agudas e crônicas
  • 86. Hepatite Aguda Viral Coinfecção HBV/ HDV Tratamento  Evitar medicações hepatotóxicas  Dieta  Repouso  Sintomáticos
  • 87. Hepatites Crônicas Virais Vírus Delta Principal causa de cirrose hepática: em crianças e adultos jovens em áreas endêmicas da Itália, Inglaterra e Amazônia brasileira.
  • 88. Infecção Crônica HDV/HBV Apresentações: Coinfecção HBV/HDV o Infecção aguda em indivíduos susceptíveis ao vírus B Superinfecção o Infecção pelo HDV em indivíduos HBsAg positivos o Pode apresentar hepatite aguda grave ou agudização de doença crônica preexistente o A maioria progride para doença crônica o Supressão transitória da replicação do HBV pelo HDV o Cronificação em 75% dos casos
  • 89. Icterícia Sintomas ALT Anti-HDV total Anti-HDV IgM HDV RNA HBsAg Superinfecção HBV-HDV Curso sorológico típico Tempo após exposição Títulos
  • 90. Vírus Delta – VHD Diagnóstico Sorológico Hepatites Virais, MS, 2008
  • 91. Vírus Delta – VHD Hepatites Virais, MS, 2008 Recomendações do Ministério da Saúde: • Pacientes portadores de HBsAg residentes em áreas endêmicas (Amazônia), assim como aqueles que tem história de viagens devem ser rastreados para o anti-HDV IgG. o Caso sejam reagentes, devem ter determinada a viremia, HDV-RNA por PCR ou anti-HDV IgM.
  • 92. Hepatite D – Tratamento (Superinfecção) Anti-HDV total + Anti-HDV IgM + ou PCR-HDV+ HBVDNA HBV-DNA <2000UI/mL HBV-DNA >2000UI/mL PegINFα2b 48 semanas PegINFα2b +Lamivudina 48 semanas HDV-IgM ou HDV-RNA (-) HDV-IgM ou HDV-RNA (+) HBVDNA>2000 HDV-IgM (+) HDV-RNA (+) HBVDNA<2000 HDV-IgM (-) HDV-RNA (-) HBVDNA>2000 HDV-IgM (-) HDV-RNA (-) HBsAg+ Retratar? Retratar? Tratar o HBVMonitorar Monitorar
  • 93. Vírus C o EPIDEMIOLOGIA o DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO o TRATAMENTO Hepatites Agudas Virais QUE PODEM CRONIFICAR
  • 94. • Vírus RNA, fita única positiva, genoma de 9,5 kb; família Flaviviridae, envelope de lípidio • Uma ORF - poliproteina de 3000 aa – 10 polipeptídeos • Diversidade genética: genótipos, subtipos e quasispecies • Transmissão parenteral, comunidade • Marcador sorológico: anti-VHC Hepatites Agudas Virais QUE PODEM CRONIFICAR Hepatite C
  • 95. Hepatite Aguda pelo Vírus C • Quadro muito raro • <1% - Forma aguda ictérica • 80% dos pacientes cronificam após infecção aguda
  • 96. Hepatite Aguda pelo Vírus C Diagnóstico Anti-HCV reagente  8 semanas HCVRNA detectável  1- 2 semanas da infecção Limitações:  Sintomas (2-6 semanas)  idêntico às outras hepatites virais  Difícil distinguir de reativação de hepatite crônica  Ausência testes diagnósticos específicos para quadro agudo  Quadro clínico e alterações bioquímicas ajudam a diferenciar quadros agudos e crônicos  A biópsia hepática é justificada somente na dúvida de diagnóstica
  • 97. Padrão sorológico da Recuperação da Hepatite Aguda pelo HCV Sintomas+/- Tempo após exposição Títulos anti-HCV ALT Normal 0 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 AnosMeses HCV RNA
  • 98. 1. Quando iniciar tratamento após o diagnóstico ? Tratamento da Hepatite Aguda pelo Vírus C: Questões ainda não resolvidas Pacientes sintomáticos – retardar tto por 12 semanas: Maior resolução espontânea no Subgrupo: • Crianças, Mulheres < 40 anos, Ictéricos, HCV-Genótipo 3 Pacientes assintomáticos – tratamento imediato: Populações de maior risco: • Acidentes com instrumentos pérfuro-cortantes, • Pacientes em hemodiálise • Usuários de drogas endovenosas PROTOCOLO MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011
  • 99. Prevenção da Hepatite Aguda C • Não existem vacinas até o momento • Evitar exposição parenteral
  • 100. Hepatites Crônicas Virais Vírus C o EPIDEMIOLOGIA o DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO o TRATAMENTO
  • 101. Hepatite Crônica pelo vírus C – Definição PROTOCOLO MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011
  • 102. Hepatite C: Problema mundial de saúde pública ↑ 30% / ano na taxa mortalidade – hepatite crônica C Howell, 2000; Alter, 1999; Inquerito brasileiro, 2000; Zarife, 2006 Mundo: 3% (180 milhões) Brasil: 2,6 milhões) Principal indicação de Transplante Hepático em adultos no mundo No de infectados
  • 103. VHC Distribuição Geográfica dos Genótipos Brasil (SP, RJ, RS, BA) 1b, 1a, 3a, 2
  • 104. EVOLUÇÃO DA HEPATITE C H. Aguda H.Crônica Fibrose Cirrose Carcinoma 30 anos Infecção em jovens, mulheres < 25 anos Co infecção AIDS,Abuso Álcool,Imunossupressores, Infecção em idade avançada 25-30a
  • 105. Exposições associadas com infecção pelo HCV  Uso de drogas injetáveis  Transfusão, transplante de doador infectado  Exposição ocupacional ao sangue  Acidentes com pérfuro-cortantes(4%)  Piercing, Tatuagem, Acupuntura  Nascimento de mãe com HCV (6%)  Coinfecão HCV/HIV (17%)  Sexo com parceiro infectado (1,5%)  Múltiplos parceiros sexuais  Parceiros usuários de drogas  Transmissão nosocomial  Colonoscopia, Diálise, Cirurgia NEJM 1997, Nephrol Dial Transp. 1999
  • 106. Diagnóstico - Marcadores Sorológicos Teste Método Interpretação Anti-HCV ELISA III Identifica Anticorpo anti-HCV Reagente após 8ª semana de infecção Sensibilidade e Especificidade > 95% RIBA Imunoblot recombinante Teste confirmatório dos resultados do ELISA Indicador de contato com o vírus Sem necessidade para tomada de decisões na prática clínica HCVRNA “RNA do vírus C” PCR Quantitativo Qualitativo Confirma infecção ativa pelo vírus C Detectável após 1-2ª semana de infecção Sensibilidade e Especificidade >99%
  • 107. Padrão sorológico da Hepatite Aguda com Progressão para Infecção Crônica Sintomas+/- Tempo após exposição Títulos anti-HCV ALT Normal 0 1 2 3 4 5 6 1 2 3 4 AnosMeses HCV RNA
  • 108. Diagnóstico – Biópsia Hepática “Padrão-Ouro” para avaliação de estágios de fibrose hepática em pacientes com hepatite crônica pelo HCV (BEDOSSA, 1996) Classificação Metavir
  • 109. Hepatite C no Brasil • Genótipo 1 predomina • Principal causa de cirrose e hepatocarcinoma • Maior indicação de transplante hepático Parise ER. Arq Gastroenterol 2015 DIAGNOSTICADOS 500.000 TRATADOS 100.000 CURADOS 50.000 POPULAÇÃO INFECTADA 2.000.000
  • 110. O que acontecerá com os portadores de hepatite C crônicas se não forem abordados?
  • 111. HCC, CH Decompensada e Transplante 1950-2030 and Turkey 111 Razavi H, Waked I, Sarrazin C, et al. The present and future disease burden of hepatitis C virus (HCV) infection with today's treatment paradigm. J Viral Hepat 2014; 21 Suppl 1: 34-59.
  • 112. Projeção do impacto da hepatite C no Brasil nos próximos 17 anos Razavi, et al. Journal of Viral Hepatitis, 2014, 21, (Suppl. 1), 34–59 Estimativa 2013 Estimativa 2030 Variação (%) Infecção virêmica 1.940.000 1.250.000 ↓ 35 HCC 9.710 18.900 ↑ 95 Mortalidade hepática 9.000 16.620 ↑ 85 Cirrose descompensada 27.500 45.000 ↑ 65 Cirrose compensada 222.000 323.000 ↑ 95 112
  • 113. 113 Impacto de 3 diferentes estratégias para Hepatite C Estimates for Brazilian pts. Strategy 1 (no change) Strategy 2 (IFN-free: ↑ SVR & pts eligibility) Strategy 3 (Strategy 2 plus ↑ no. of treated pts ) Patients treated/year 11,700 11,700 118,700 (2021) Treatment rate (%) 0.6 0.6 9.1 Mean SVR (%) 43 90 90 New cases diagnosed/year 10,000 10,000 119,000 (2020) Treatment elegibility (%) 60 95% 95% Age for treatment (years) 15-69 15-69 15-74 Stage for treatment (Metavir) ≥F2(G1); ≥F1(G2,3) ≥F2(G1); ≥F1(G2,3) ≥F0 (all genotypes) Reduction in mortality rate - 5% 70% Reduction in HCC cases - 5% 75% Reduction in decompensation - 10% 80% Reduction in HCV infections - 5% 90%
  • 114. Wedemeyer, et al. Journal of Viral Hepatitis, 2014, 21, (Suppl. 1), 60–89 Brasil: comparação entre estratégias 1, 2, 3
  • 115. Já que tratar mais com drogas de alta potência reduz mortes relacionadas ao fígado, Cirrose e HCC O que precisamos fazer?
  • 116. 116 Estratégia de rastreamento Wedemeyer, et al. Journal of Viral Hepatitis, 2014, 21, (Suppl. 1), 60–89
  • 117. COMO O CLÍNICO e GASTROENTEROLOGISTA PODERÁ PARTICIPAR DESSE DESAFIO? DETECÇÃO ACESSO TRATAMENTO DA DOENÇA
  • 118. 6 565
  • 119. Multiple Classes of Direct- Acting Antiviral Agents 3’UTR5’UTR Core E1 E2 NS2 NS4BNS3 NS5A NS5B p7 Telaprevir Boceprevir Simeprevir Asunaprevir ABT-450 MK-5172 Faldaprevir Sovaprevir ACH-2684 Daclatasvir Ledipasvir Ombitasvir MK-8742 GS-5885 GS-5816 ACH-3102 PPI-668 GSK2336805 Samatasvir Sofosbuvir VX-135 IDX21437 ACH-3422 Dasabuvir BMS-791325 PPI-383 GS-9669 TMC647055 NS5B NUC Inhibitors NS3 Protease Inhibitors NS5A Replication Complex Inhibitors Ribavirin NS5B Non-NUC Inhibitors PolymeraseProtease ...previr ...asvir ...buvir
  • 120. Caso clínico: Paciente de 30 anos, masculino, branco, casado , pedreiro, natural e procedente da BA Chega ao ambulatório pois em exames periódicos para contratação de serviço, foram notadas elevações de TGO e TGP 2x acima do normal Exame físico normal. 1. Ele tem hepatite ? 2. Hepatite aguda ou crônica ? 3. Etiologias?