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Repensando a Textualidade: caminhos da Lingüística Textual Prof. Luiz Fernando Gomes Baseado no trabalho de Maria da Graça Costa Val – UFMG (1999)- IV Fórum de Estudos Lingüísticos - UREJ
Introdução Conceito de textualidade: Conjunto de características que fazem com que um texto seja um texto, e não apenas uma seqüência de frases.
Introdução A LT começou a se desenvolver na Europa a partir do final do anos 60, sobretudo entre os anglo-germânicos, e tem se dedicado a estudar os princípios constitutivos do texto e os fatores envolvidos em sua produção e recepção.
A partir do final dos anos 60 estudos voltados para fenômenos que ultrapassam os limites da frase: interessados menos nos produtos e mais nos processos – a enunciação, a interlocução e suas condições de produção.  o texto e o discurso
3 Vertentes da LT: 1ª. Análise Transfrástica Há fenômenos sintáticos que não podem ser suficientemente entendidos quando se toma a frase como unidade máxima de análise. Ex. artigo definido x indefinido, ordem dos sintagmas,  tempos e modos verbais.  análise “transfrástica”, focaliza as relações entre os enunciados de uma seqüência, interessando-se por questões como a: correferência, o emprego do artigo, a correlação entre os tempos e modos verbais, que hoje identificamos como atinentes à coesão textual.
Análise Transfrástica É necessário considerar a seqüência de enunciados que compõe o contexto lingüístico em que esses fenômenos ocorrem.  Existem de regras sintáticas que extrapolam a frase. Ex. The boy went to themovies.  Someonegavehimthemoney.
Isenberg Isenberg (1968): relações não expressas por marcas lingüísticas de superfície = procedimentos de textualização. 12 procedimentos pressuposição
2ª. Vertente: texto como unidade lógico-semântica Amplia-se o conceito chomskyano de competência lingüística para o de capacidade que habilitaria os falantes a: produzir,  interpretar  e reconhecer textos coerentes, resumir e parafrasear textos, competência textual:
Competência textual perceber os limites e a completude ou incompletude de um texto, atribuir título a um texto identificando seu tópico central,  produzir textos a partir de um título ou tema dado.
Gramática Textual A tarefa da gramática seria descrever e explicar a competência textual, estabelecendo os princípios constitutivos do texto, explicitando os critérios de sua delimitação e completude, determinando uma tipologia de textos.
Texto é muito mais Texto como unidade lógico-semântica. O texto é mais que uma seqüência de enunciados concatenados;  sua significação é um todo resultante de operações lógicas, semânticas e pragmáticas.
Van Dijk (1973) Questões de macroestrutura e microestrutura semânticas: vínculos inter e intrafrasais (recorrência de morfemas, pronominalizações, conjunções, verbos, etc.). O texto é pensado não como a seqüência ou a soma dos significados localizados, mas como um todo estruturado, cuja significação, cuja coerência, se faz no plano global.  Significados locais dependem do significado global.
3ª. Vertente: ênfase nos aspectos pragmáticos a significação de um texto não se encerra nem se resolve nele mesmo, mas se produz na relação desse texto com o contexto em que ele ocorre, nas ações que, por ele, com ele ou nele, os falantes realizam.
Aspectos Pragmáticos a textualidade inclui tanto o aspecto lingüístico (sintático e semântico) quanto o aspecto social. a dimensão sociocomunicativa tem primazia sobre as dimensões semântica e sintática.
Teoria do texto A coerência: identificação, pelos parceiros, da função ilocutória intencionada pelo locutor.  Teoria do texto busca a competência comunicativa, que diz respeito à capacidade de atuar com eficiência e eficácia em situações sociais de comunicação. Coerência não está no texto propriamente dito.

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Repensando A Textualidade

  • 1. Repensando a Textualidade: caminhos da Lingüística Textual Prof. Luiz Fernando Gomes Baseado no trabalho de Maria da Graça Costa Val – UFMG (1999)- IV Fórum de Estudos Lingüísticos - UREJ
  • 2. Introdução Conceito de textualidade: Conjunto de características que fazem com que um texto seja um texto, e não apenas uma seqüência de frases.
  • 3. Introdução A LT começou a se desenvolver na Europa a partir do final do anos 60, sobretudo entre os anglo-germânicos, e tem se dedicado a estudar os princípios constitutivos do texto e os fatores envolvidos em sua produção e recepção.
  • 4. A partir do final dos anos 60 estudos voltados para fenômenos que ultrapassam os limites da frase: interessados menos nos produtos e mais nos processos – a enunciação, a interlocução e suas condições de produção. o texto e o discurso
  • 5. 3 Vertentes da LT: 1ª. Análise Transfrástica Há fenômenos sintáticos que não podem ser suficientemente entendidos quando se toma a frase como unidade máxima de análise. Ex. artigo definido x indefinido, ordem dos sintagmas, tempos e modos verbais. análise “transfrástica”, focaliza as relações entre os enunciados de uma seqüência, interessando-se por questões como a: correferência, o emprego do artigo, a correlação entre os tempos e modos verbais, que hoje identificamos como atinentes à coesão textual.
  • 6. Análise Transfrástica É necessário considerar a seqüência de enunciados que compõe o contexto lingüístico em que esses fenômenos ocorrem. Existem de regras sintáticas que extrapolam a frase. Ex. The boy went to themovies. Someonegavehimthemoney.
  • 7. Isenberg Isenberg (1968): relações não expressas por marcas lingüísticas de superfície = procedimentos de textualização. 12 procedimentos pressuposição
  • 8. 2ª. Vertente: texto como unidade lógico-semântica Amplia-se o conceito chomskyano de competência lingüística para o de capacidade que habilitaria os falantes a: produzir, interpretar e reconhecer textos coerentes, resumir e parafrasear textos, competência textual:
  • 9. Competência textual perceber os limites e a completude ou incompletude de um texto, atribuir título a um texto identificando seu tópico central, produzir textos a partir de um título ou tema dado.
  • 10. Gramática Textual A tarefa da gramática seria descrever e explicar a competência textual, estabelecendo os princípios constitutivos do texto, explicitando os critérios de sua delimitação e completude, determinando uma tipologia de textos.
  • 11. Texto é muito mais Texto como unidade lógico-semântica. O texto é mais que uma seqüência de enunciados concatenados; sua significação é um todo resultante de operações lógicas, semânticas e pragmáticas.
  • 12. Van Dijk (1973) Questões de macroestrutura e microestrutura semânticas: vínculos inter e intrafrasais (recorrência de morfemas, pronominalizações, conjunções, verbos, etc.). O texto é pensado não como a seqüência ou a soma dos significados localizados, mas como um todo estruturado, cuja significação, cuja coerência, se faz no plano global. Significados locais dependem do significado global.
  • 13. 3ª. Vertente: ênfase nos aspectos pragmáticos a significação de um texto não se encerra nem se resolve nele mesmo, mas se produz na relação desse texto com o contexto em que ele ocorre, nas ações que, por ele, com ele ou nele, os falantes realizam.
  • 14. Aspectos Pragmáticos a textualidade inclui tanto o aspecto lingüístico (sintático e semântico) quanto o aspecto social. a dimensão sociocomunicativa tem primazia sobre as dimensões semântica e sintática.
  • 15. Teoria do texto A coerência: identificação, pelos parceiros, da função ilocutória intencionada pelo locutor. Teoria do texto busca a competência comunicativa, que diz respeito à capacidade de atuar com eficiência e eficácia em situações sociais de comunicação. Coerência não está no texto propriamente dito.