SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  26
Télécharger pour lire hors ligne
S´ıntese hist´orica
Defini¸c˜ao
Estrutura
Vantagens e limita¸c˜oes
Referˆencias
An´alise de conte´udo
Lucas G. Barros
lucas.gbarros100@gmail.com
23 de Janeiro de 2015
Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
S´ıntese hist´orica
Defini¸c˜ao
Estrutura
Vantagens e limita¸c˜oes
Referˆencias
Menu
1 S´ıntese hist´orica
2 Defini¸c˜ao
3 Estrutura
4 Vantagens e limita¸c˜oes
5 Referˆencias
Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
S´ıntese hist´orica
Defini¸c˜ao
Estrutura
Vantagens e limita¸c˜oes
Referˆencias
S´ıntese hist´orica
Su´ecia (1640): An´alise dos efeitos dos hinos do hin´ario luterano, al´em da comple-
xidade estil´ıstica.
Desenvolvimento nos Estados Unidos, com a escola de jornalismo de Col´umbia.
Lanswell (1915 - 1927): An´alise da imprensa e da propaganda nos EUA.
Anos 20-30: AC torna-se um m´etodo de estudo devido `a crise da ciˆencia cl´assica.
Estudos emp´ıricos no p´os-guerra (25%). Largas aplica¸c˜oes na ciˆencia pol´ıtica.
Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
S´ıntese hist´orica
Defini¸c˜ao
Estrutura
Vantagens e limita¸c˜oes
Referˆencias
S´ıntese hist´orica
Berelson (1940-50): Elabora¸c˜ao de regras e maior rigor na AC.
D´ecadas de 1950/60: acirram-se os debates entre an´alise quantitativa e qualitativa.
Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
S´ıntese hist´orica
Defini¸c˜ao
Estrutura
Vantagens e limita¸c˜oes
Referˆencias
S´ıntese hist´orica
Para Bardin (1977), “na an´alise quantitativa, o que serve de informa¸c˜ao ´e a
frequˆencia com que surgem certas caracter´ısticas do conte´udo. Na an´alise qua-
litativa ´e a presen¸ca ou a ausˆencia de uma dada caracter´ıstica de conte´udo ou de
um conjunto de caracter´ısticas num determinado fragmento de mensagem que ´e
tomado em considera¸c˜ao”.
Anos 60: o computador surge como recurso que oferece novas possibilidades para
a AC.
Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
S´ıntese hist´orica
Defini¸c˜ao
Estrutura
Vantagens e limita¸c˜oes
Referˆencias
2. Defini¸c˜ao
De acordo com Berelson (1954, apud BARDIN, 1977, p. 19), a An´alise de Conte´udo
´e “uma t´ecnica de investiga¸c˜ao que tem por finalidade a descri¸c˜ao objetiva, sis-
tem´atica e quantitativa do conte´udo manifesto na comunica¸c˜ao”.
Os objetivos da AC s˜ao os seguintes:
Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
S´ıntese hist´orica
Defini¸c˜ao
Estrutura
Vantagens e limita¸c˜oes
Referˆencias
2. Defini¸c˜ao
De acordo com Berelson (1954, apud BARDIN, 1977, p. 19), a An´alise de Conte´udo
´e “uma t´ecnica de investiga¸c˜ao que tem por finalidade a descri¸c˜ao objetiva, sis-
tem´atica e quantitativa do conte´udo manifesto na comunica¸c˜ao”.
Os objetivos da AC s˜ao os seguintes:
1) Diminui¸c˜ao de incertezas (A leitura ´e v´alida e generaliz´avel?)
Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
S´ıntese hist´orica
Defini¸c˜ao
Estrutura
Vantagens e limita¸c˜oes
Referˆencias
2. Defini¸c˜ao
De acordo com Berelson (1954, apud BARDIN, 1977, p. 19), a An´alise de Conte´udo
´e “uma t´ecnica de investiga¸c˜ao que tem por finalidade a descri¸c˜ao objetiva, sis-
tem´atica e quantitativa do conte´udo manifesto na comunica¸c˜ao”.
Os objetivos da AC s˜ao os seguintes:
1) Diminui¸c˜ao de incertezas (A leitura ´e v´alida e generaliz´avel?)
2) Enriquecimento da leitura: Descobertas de conte´udos e estruturas que confirmam
ou anulam o que se quer demonstrar.
Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
S´ıntese hist´orica
Defini¸c˜ao
Estrutura
Vantagens e limita¸c˜oes
Referˆencias
2. Defini¸c˜ao
OLIVEIRA et. al., 2003, p. 3-4
Na AC, busca-se, empregando um conjunto de t´ecnicas, “explicar e sistematizar o
conte´udo da mensagem e o significado desse conte´udo, por meio de dedu¸c˜oes l´ogicas e
justificadas, tendo como referˆencia sua origem e o contexto da mensagem ou os efeitos
dessa mensagem”.
Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
S´ıntese hist´orica
Defini¸c˜ao
Estrutura
Vantagens e limita¸c˜oes
Referˆencias
2. Defini¸c˜ao
Desta forma, em uma an´alise, um texto ´e considerado em sua totalidade, e faz-se
uma classifica¸c˜ao de itens (frequˆencias e ausˆencias). Ou seja, categoriza-se para
introduzir uma ordem, de acordo com certos parˆametros.
Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
S´ıntese hist´orica
Defini¸c˜ao
Estrutura
Vantagens e limita¸c˜oes
Referˆencias
3. Estrutura
Figura : Etapas da An´alise de Conte´udo. Fonte: XAVIER, DORNELAS, 2006, p. 19.
Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
S´ıntese hist´orica
Defini¸c˜ao
Estrutura
Vantagens e limita¸c˜oes
Referˆencias
3.1 - Organiza¸c˜ao da an´alise
3.1.1 - Pr´e-an´alise
A pr´e-an´alise envolve a escolha dos documentos que ser˜ao submetidos `a an´alise. Al´em
disso, as hip´oteses, os objetivos e os indicadores para a interpreta¸c˜ao final, ser˜ao
formulados nessa fase.
3.1.2 - Explora¸c˜ao do material
Consiste na maior parte do trabalho de an´alise. ´E nessa fase que ser˜ao feitas as
opera¸c˜oes de codifica¸c˜ao em fun¸c˜ao das regras delimitadas na fase anterior.
Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
S´ıntese hist´orica
Defini¸c˜ao
Estrutura
Vantagens e limita¸c˜oes
Referˆencias
3.2 - Codifica¸c˜ao
A codifica¸c˜ao ´e uma transforma¸c˜ao dos dados que est˜ao “em bruto” no texto,
transforma¸c˜ao esta que, por recorte, agrega¸c˜ao e enumera¸c˜ao, permite atingir
uma representa¸c˜ao do conte´udo, ou da sua express˜ao; suscet´ıvel de esclarecer o
analista acerca das caracter´ısticas do texto, que podem servir de ´ındices.
Esta etapa divide-se em:
Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
S´ıntese hist´orica
Defini¸c˜ao
Estrutura
Vantagens e limita¸c˜oes
Referˆencias
3.2 - Codifica¸c˜ao
3.2.1 - Escolha das unidades
Faz-se o recorte das unidades de registro e unidades de contexto. Uma unidade de
registro ´e uma unidade de significa¸c˜ao a ser codificada. Os recortes s˜ao feitos no n´ıvel
semˆantico e lingu´ıstico. As unidades de registro comumente utilizadas na an´alise s˜ao:
Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
S´ıntese hist´orica
Defini¸c˜ao
Estrutura
Vantagens e limita¸c˜oes
Referˆencias
3.2 - Codifica¸c˜ao
3.2.1 - Escolha das unidades
Faz-se o recorte das unidades de registro e unidades de contexto. Uma unidade de
registro ´e uma unidade de significa¸c˜ao a ser codificada. Os recortes s˜ao feitos no n´ıvel
semˆantico e lingu´ıstico. As unidades de registro comumente utilizadas na an´alise s˜ao:
1 Tema;
2 Temas-eixo;
3 Personagem;
4 Acontecimento;
5 Documento.
J´a uma unidade de contexto consiste em um segmento de mensagens cujas dimens˜oes
habilitam a compreens˜ao exata da unidade de registro.
Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
S´ıntese hist´orica
Defini¸c˜ao
Estrutura
Vantagens e limita¸c˜oes
Referˆencias
3.2 - Codifica¸c˜ao
3.2.2 - Regras de enumera¸c˜ao
Esta parte consiste numa an´alise quantitativa dos elementos utilizados para a
codifica¸c˜ao. Tal an´alise se d´a pela presen¸ca (ou ausˆencia), frequˆencia, frequˆencia
ponderada, intensidade, dire¸c˜ao, ordem, co-ocorrˆencia, associa¸c˜ao, equivalˆencia e
oposi¸c˜ao.
Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
S´ıntese hist´orica
Defini¸c˜ao
Estrutura
Vantagens e limita¸c˜oes
Referˆencias
3.3 - Categoriza¸c˜ao
Defini¸c˜ao
´E um processo de classifica¸c˜ao de elementos constitutivos de um conjunto por diferen-
cia¸c˜ao e, seguidamente, por reagrupamento segundo o gˆenero (analogia), com os crit´erios
previamente definidos. O crit´erio de categoriza¸c˜ao pode ser semˆantico, sint´atico, l´exico
e expressivo.
Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
S´ıntese hist´orica
Defini¸c˜ao
Estrutura
Vantagens e limita¸c˜oes
Referˆencias
3.3 - Categoriza¸c˜ao
Defini¸c˜ao
Classificar elementos em categorias imp˜oe a investiga¸c˜ao do que cada um deles tem em
comum com os outros. O que vai permitir o seu agrupamento ´e a parte comum existente
entre eles. o processo de categoriza¸c˜ao envolve duas etapas:
1 Invent´ario - isolamento dos elementos.
2 Classifica¸c˜ao - reparti¸c˜ao dos elementos, impondo certa organiza¸c˜ao `as mensagens.
.
Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
S´ıntese hist´orica
Defini¸c˜ao
Estrutura
Vantagens e limita¸c˜oes
Referˆencias
3.4 - Inferˆencias
Defini¸c˜ao
A inferˆencia tem como objetivo a “indu¸c˜ao, a partir dos fatos. ´E relativamente simples
inferir-se do conte´udo as predisposi¸c˜oes casuais do locutor - atitudes, valores, etc -
mas ´e dif´ıcil prever-se as comunica¸c˜oes engendradas, a partir do seu conhecimento”
(NAMENWIRTH, apud BARDIN, 2009, p. 166).
Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
S´ıntese hist´orica
Defini¸c˜ao
Estrutura
Vantagens e limita¸c˜oes
Referˆencias
3.4 - Inferˆencias
Defini¸c˜ao
Ao levantar inferˆencias sobre determinadas categorias, leva-se em conta as seguintes
estruturas:
Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
S´ıntese hist´orica
Defini¸c˜ao
Estrutura
Vantagens e limita¸c˜oes
Referˆencias
3.4 - Inferˆencias
Defini¸c˜ao
Ao levantar inferˆencias sobre determinadas categorias, leva-se em conta as seguintes
estruturas:
1 Emissor - a mensagem exprime e representa o sujeito;
2 Receptor - indiv´ıduo que receber´a a mensagem. A mensagem transmitida tem a
finalidade de agir ou de se adaptar a ele. A partir daqui, determina-se
caracter´ısticas do p´ublico receptor;
3 A mensagem - Aqui, dois n´ıveis de an´alise est˜ao presentes, e podemos tomar
qualquer um deles:
Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
S´ıntese hist´orica
Defini¸c˜ao
Estrutura
Vantagens e limita¸c˜oes
Referˆencias
3.4 - Inferˆencias
3.4.1 - C´odigo
Indicador que pode revelar qualidades subjacentes.
3.4.2 - Significa¸c˜ao
Diz respeito aos temas presentes nos discursos, assuntos abordados, conte´udos, dis-
posi¸c˜ao dos temas na sequˆencia do relato, sistemas de valores, realidades inconscientes,
etc.
Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
S´ıntese hist´orica
Defini¸c˜ao
Estrutura
Vantagens e limita¸c˜oes
Referˆencias
4.1 - Vantagens
Pode fornecer insights hist´oricos e culturais valiosos ao longo do tempo, por meio
da an´alise de textos.
Permite uma proximidade com o texto, al´em de analisar estatisticamente a forma
codificada do texto.
Permite opera¸c˜oes quantitativas e qualitativas.
´E tamb´em um meio discreto de analisar as intera¸c˜oes e fornece insights sobre
modelos complexos do pensamento humano e uso da linguagem.
Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
S´ıntese hist´orica
Defini¸c˜ao
Estrutura
Vantagens e limita¸c˜oes
Referˆencias
4.2 - Limita¸c˜oes
Em muitos casos as etapas de an´alise consomem bastante tempo.
H´a uma probabilidade de erro quando se aumenta o n´ıvel de interpreta¸c˜ao.
Especialmente quando se trata de analisar textos complexos, corre-se o risco de
obter uma an´alise reduzida.
Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
S´ıntese hist´orica
Defini¸c˜ao
Estrutura
Vantagens e limita¸c˜oes
Referˆencias
5. Referˆencias
BARDIN, L. An´alise de Conte´udo. Lisboa: Edi¸c˜oes 70, 1977.
BARDIN, L. An´alise de Conte´udo. Lisboa: Edi¸c˜oes 70, 1979.
BARDIN, L. An´alise de Conte´udo. Lisboa: Edi¸c˜oes 70, 2009.
OLIVEIRA, E.; ENS, R.T.; ANDRADE, D.B.S.F. MUSSIS, C.R. An´alise de
conte´udo e pesquisa na ´area de educa¸c˜ao. Revista Di´alogo Educacional, v. 4, n.9,
mai/ago, 2003, p. 11-27.
Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
S´ıntese hist´orica
Defini¸c˜ao
Estrutura
Vantagens e limita¸c˜oes
Referˆencias
5. Referˆencias
XAVIER, R.O; DORNELAS, J.S. O papel do gerente num contexto de mudan¸ca
baseada no uso da tecnologia CRM Revista de Administra¸c˜ao Contemporˆanea,
v.10, n.1, jan/mar. 2006, p. 9-30.
http://writing.colostate.edu/guides/page.cfm?pageid=1318&guideid=61, acesso
em: 21 jan. 2015.
http://writing.colostate.edu/guides/page.cfm?pageid=1319&guideid=61, acesso
em: 21 jan. 2015.
Lucas G. Barros An´alise de conte´udo

Contenu connexe

Plus de Lucas Guimaraes

História da astronomia: o trânsito de Vênus
História da astronomia: o trânsito de VênusHistória da astronomia: o trânsito de Vênus
História da astronomia: o trânsito de VênusLucas Guimaraes
 
A ciência no século XVIII
A ciência no século XVIIIA ciência no século XVIII
A ciência no século XVIIILucas Guimaraes
 
Evolução histórica dos modelos atômicos
Evolução histórica dos modelos atômicosEvolução histórica dos modelos atômicos
Evolução histórica dos modelos atômicosLucas Guimaraes
 
A física dos foguetes e das sondas espaciais
A física dos foguetes e das sondas espaciaisA física dos foguetes e das sondas espaciais
A física dos foguetes e das sondas espaciaisLucas Guimaraes
 
Concepções alternativas no ensino de física
Concepções alternativas no ensino de físicaConcepções alternativas no ensino de física
Concepções alternativas no ensino de físicaLucas Guimaraes
 
A formação de planetaristas e monitores para atividades de Divulgação da Astr...
A formação de planetaristas e monitores para atividades de Divulgação da Astr...A formação de planetaristas e monitores para atividades de Divulgação da Astr...
A formação de planetaristas e monitores para atividades de Divulgação da Astr...Lucas Guimaraes
 
Corpos menores do Sistema Solar
Corpos menores do Sistema SolarCorpos menores do Sistema Solar
Corpos menores do Sistema SolarLucas Guimaraes
 
PEF - Projeto de Ensino de Física
PEF - Projeto de Ensino de FísicaPEF - Projeto de Ensino de Física
PEF - Projeto de Ensino de FísicaLucas Guimaraes
 

Plus de Lucas Guimaraes (11)

História da astronomia: o trânsito de Vênus
História da astronomia: o trânsito de VênusHistória da astronomia: o trânsito de Vênus
História da astronomia: o trânsito de Vênus
 
A ciência no século XVIII
A ciência no século XVIIIA ciência no século XVIII
A ciência no século XVIII
 
Evolução histórica dos modelos atômicos
Evolução histórica dos modelos atômicosEvolução histórica dos modelos atômicos
Evolução histórica dos modelos atômicos
 
A física dos foguetes e das sondas espaciais
A física dos foguetes e das sondas espaciaisA física dos foguetes e das sondas espaciais
A física dos foguetes e das sondas espaciais
 
Concepções alternativas no ensino de física
Concepções alternativas no ensino de físicaConcepções alternativas no ensino de física
Concepções alternativas no ensino de física
 
A formação de planetaristas e monitores para atividades de Divulgação da Astr...
A formação de planetaristas e monitores para atividades de Divulgação da Astr...A formação de planetaristas e monitores para atividades de Divulgação da Astr...
A formação de planetaristas e monitores para atividades de Divulgação da Astr...
 
Corpos menores do Sistema Solar
Corpos menores do Sistema SolarCorpos menores do Sistema Solar
Corpos menores do Sistema Solar
 
PEF - Projeto de Ensino de Física
PEF - Projeto de Ensino de FísicaPEF - Projeto de Ensino de Física
PEF - Projeto de Ensino de Física
 
Eclipse lunar
Eclipse lunarEclipse lunar
Eclipse lunar
 
Identidades vetoriais
Identidades vetoriaisIdentidades vetoriais
Identidades vetoriais
 
Movimentos da Terra
Movimentos da TerraMovimentos da Terra
Movimentos da Terra
 

Dernier

Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇJaineCarolaineLima
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholacleanelima11
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 

Dernier (20)

Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
ATIVIDADE - CHARGE.pptxDFGHJKLÇ~ÇLJHUFTDRSEDFGJHKLÇ
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 

Análise de Conteúdo

  • 1. S´ıntese hist´orica Defini¸c˜ao Estrutura Vantagens e limita¸c˜oes Referˆencias An´alise de conte´udo Lucas G. Barros lucas.gbarros100@gmail.com 23 de Janeiro de 2015 Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
  • 2. S´ıntese hist´orica Defini¸c˜ao Estrutura Vantagens e limita¸c˜oes Referˆencias Menu 1 S´ıntese hist´orica 2 Defini¸c˜ao 3 Estrutura 4 Vantagens e limita¸c˜oes 5 Referˆencias Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
  • 3. S´ıntese hist´orica Defini¸c˜ao Estrutura Vantagens e limita¸c˜oes Referˆencias S´ıntese hist´orica Su´ecia (1640): An´alise dos efeitos dos hinos do hin´ario luterano, al´em da comple- xidade estil´ıstica. Desenvolvimento nos Estados Unidos, com a escola de jornalismo de Col´umbia. Lanswell (1915 - 1927): An´alise da imprensa e da propaganda nos EUA. Anos 20-30: AC torna-se um m´etodo de estudo devido `a crise da ciˆencia cl´assica. Estudos emp´ıricos no p´os-guerra (25%). Largas aplica¸c˜oes na ciˆencia pol´ıtica. Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
  • 4. S´ıntese hist´orica Defini¸c˜ao Estrutura Vantagens e limita¸c˜oes Referˆencias S´ıntese hist´orica Berelson (1940-50): Elabora¸c˜ao de regras e maior rigor na AC. D´ecadas de 1950/60: acirram-se os debates entre an´alise quantitativa e qualitativa. Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
  • 5. S´ıntese hist´orica Defini¸c˜ao Estrutura Vantagens e limita¸c˜oes Referˆencias S´ıntese hist´orica Para Bardin (1977), “na an´alise quantitativa, o que serve de informa¸c˜ao ´e a frequˆencia com que surgem certas caracter´ısticas do conte´udo. Na an´alise qua- litativa ´e a presen¸ca ou a ausˆencia de uma dada caracter´ıstica de conte´udo ou de um conjunto de caracter´ısticas num determinado fragmento de mensagem que ´e tomado em considera¸c˜ao”. Anos 60: o computador surge como recurso que oferece novas possibilidades para a AC. Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
  • 6. S´ıntese hist´orica Defini¸c˜ao Estrutura Vantagens e limita¸c˜oes Referˆencias 2. Defini¸c˜ao De acordo com Berelson (1954, apud BARDIN, 1977, p. 19), a An´alise de Conte´udo ´e “uma t´ecnica de investiga¸c˜ao que tem por finalidade a descri¸c˜ao objetiva, sis- tem´atica e quantitativa do conte´udo manifesto na comunica¸c˜ao”. Os objetivos da AC s˜ao os seguintes: Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
  • 7. S´ıntese hist´orica Defini¸c˜ao Estrutura Vantagens e limita¸c˜oes Referˆencias 2. Defini¸c˜ao De acordo com Berelson (1954, apud BARDIN, 1977, p. 19), a An´alise de Conte´udo ´e “uma t´ecnica de investiga¸c˜ao que tem por finalidade a descri¸c˜ao objetiva, sis- tem´atica e quantitativa do conte´udo manifesto na comunica¸c˜ao”. Os objetivos da AC s˜ao os seguintes: 1) Diminui¸c˜ao de incertezas (A leitura ´e v´alida e generaliz´avel?) Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
  • 8. S´ıntese hist´orica Defini¸c˜ao Estrutura Vantagens e limita¸c˜oes Referˆencias 2. Defini¸c˜ao De acordo com Berelson (1954, apud BARDIN, 1977, p. 19), a An´alise de Conte´udo ´e “uma t´ecnica de investiga¸c˜ao que tem por finalidade a descri¸c˜ao objetiva, sis- tem´atica e quantitativa do conte´udo manifesto na comunica¸c˜ao”. Os objetivos da AC s˜ao os seguintes: 1) Diminui¸c˜ao de incertezas (A leitura ´e v´alida e generaliz´avel?) 2) Enriquecimento da leitura: Descobertas de conte´udos e estruturas que confirmam ou anulam o que se quer demonstrar. Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
  • 9. S´ıntese hist´orica Defini¸c˜ao Estrutura Vantagens e limita¸c˜oes Referˆencias 2. Defini¸c˜ao OLIVEIRA et. al., 2003, p. 3-4 Na AC, busca-se, empregando um conjunto de t´ecnicas, “explicar e sistematizar o conte´udo da mensagem e o significado desse conte´udo, por meio de dedu¸c˜oes l´ogicas e justificadas, tendo como referˆencia sua origem e o contexto da mensagem ou os efeitos dessa mensagem”. Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
  • 10. S´ıntese hist´orica Defini¸c˜ao Estrutura Vantagens e limita¸c˜oes Referˆencias 2. Defini¸c˜ao Desta forma, em uma an´alise, um texto ´e considerado em sua totalidade, e faz-se uma classifica¸c˜ao de itens (frequˆencias e ausˆencias). Ou seja, categoriza-se para introduzir uma ordem, de acordo com certos parˆametros. Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
  • 11. S´ıntese hist´orica Defini¸c˜ao Estrutura Vantagens e limita¸c˜oes Referˆencias 3. Estrutura Figura : Etapas da An´alise de Conte´udo. Fonte: XAVIER, DORNELAS, 2006, p. 19. Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
  • 12. S´ıntese hist´orica Defini¸c˜ao Estrutura Vantagens e limita¸c˜oes Referˆencias 3.1 - Organiza¸c˜ao da an´alise 3.1.1 - Pr´e-an´alise A pr´e-an´alise envolve a escolha dos documentos que ser˜ao submetidos `a an´alise. Al´em disso, as hip´oteses, os objetivos e os indicadores para a interpreta¸c˜ao final, ser˜ao formulados nessa fase. 3.1.2 - Explora¸c˜ao do material Consiste na maior parte do trabalho de an´alise. ´E nessa fase que ser˜ao feitas as opera¸c˜oes de codifica¸c˜ao em fun¸c˜ao das regras delimitadas na fase anterior. Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
  • 13. S´ıntese hist´orica Defini¸c˜ao Estrutura Vantagens e limita¸c˜oes Referˆencias 3.2 - Codifica¸c˜ao A codifica¸c˜ao ´e uma transforma¸c˜ao dos dados que est˜ao “em bruto” no texto, transforma¸c˜ao esta que, por recorte, agrega¸c˜ao e enumera¸c˜ao, permite atingir uma representa¸c˜ao do conte´udo, ou da sua express˜ao; suscet´ıvel de esclarecer o analista acerca das caracter´ısticas do texto, que podem servir de ´ındices. Esta etapa divide-se em: Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
  • 14. S´ıntese hist´orica Defini¸c˜ao Estrutura Vantagens e limita¸c˜oes Referˆencias 3.2 - Codifica¸c˜ao 3.2.1 - Escolha das unidades Faz-se o recorte das unidades de registro e unidades de contexto. Uma unidade de registro ´e uma unidade de significa¸c˜ao a ser codificada. Os recortes s˜ao feitos no n´ıvel semˆantico e lingu´ıstico. As unidades de registro comumente utilizadas na an´alise s˜ao: Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
  • 15. S´ıntese hist´orica Defini¸c˜ao Estrutura Vantagens e limita¸c˜oes Referˆencias 3.2 - Codifica¸c˜ao 3.2.1 - Escolha das unidades Faz-se o recorte das unidades de registro e unidades de contexto. Uma unidade de registro ´e uma unidade de significa¸c˜ao a ser codificada. Os recortes s˜ao feitos no n´ıvel semˆantico e lingu´ıstico. As unidades de registro comumente utilizadas na an´alise s˜ao: 1 Tema; 2 Temas-eixo; 3 Personagem; 4 Acontecimento; 5 Documento. J´a uma unidade de contexto consiste em um segmento de mensagens cujas dimens˜oes habilitam a compreens˜ao exata da unidade de registro. Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
  • 16. S´ıntese hist´orica Defini¸c˜ao Estrutura Vantagens e limita¸c˜oes Referˆencias 3.2 - Codifica¸c˜ao 3.2.2 - Regras de enumera¸c˜ao Esta parte consiste numa an´alise quantitativa dos elementos utilizados para a codifica¸c˜ao. Tal an´alise se d´a pela presen¸ca (ou ausˆencia), frequˆencia, frequˆencia ponderada, intensidade, dire¸c˜ao, ordem, co-ocorrˆencia, associa¸c˜ao, equivalˆencia e oposi¸c˜ao. Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
  • 17. S´ıntese hist´orica Defini¸c˜ao Estrutura Vantagens e limita¸c˜oes Referˆencias 3.3 - Categoriza¸c˜ao Defini¸c˜ao ´E um processo de classifica¸c˜ao de elementos constitutivos de um conjunto por diferen- cia¸c˜ao e, seguidamente, por reagrupamento segundo o gˆenero (analogia), com os crit´erios previamente definidos. O crit´erio de categoriza¸c˜ao pode ser semˆantico, sint´atico, l´exico e expressivo. Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
  • 18. S´ıntese hist´orica Defini¸c˜ao Estrutura Vantagens e limita¸c˜oes Referˆencias 3.3 - Categoriza¸c˜ao Defini¸c˜ao Classificar elementos em categorias imp˜oe a investiga¸c˜ao do que cada um deles tem em comum com os outros. O que vai permitir o seu agrupamento ´e a parte comum existente entre eles. o processo de categoriza¸c˜ao envolve duas etapas: 1 Invent´ario - isolamento dos elementos. 2 Classifica¸c˜ao - reparti¸c˜ao dos elementos, impondo certa organiza¸c˜ao `as mensagens. . Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
  • 19. S´ıntese hist´orica Defini¸c˜ao Estrutura Vantagens e limita¸c˜oes Referˆencias 3.4 - Inferˆencias Defini¸c˜ao A inferˆencia tem como objetivo a “indu¸c˜ao, a partir dos fatos. ´E relativamente simples inferir-se do conte´udo as predisposi¸c˜oes casuais do locutor - atitudes, valores, etc - mas ´e dif´ıcil prever-se as comunica¸c˜oes engendradas, a partir do seu conhecimento” (NAMENWIRTH, apud BARDIN, 2009, p. 166). Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
  • 20. S´ıntese hist´orica Defini¸c˜ao Estrutura Vantagens e limita¸c˜oes Referˆencias 3.4 - Inferˆencias Defini¸c˜ao Ao levantar inferˆencias sobre determinadas categorias, leva-se em conta as seguintes estruturas: Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
  • 21. S´ıntese hist´orica Defini¸c˜ao Estrutura Vantagens e limita¸c˜oes Referˆencias 3.4 - Inferˆencias Defini¸c˜ao Ao levantar inferˆencias sobre determinadas categorias, leva-se em conta as seguintes estruturas: 1 Emissor - a mensagem exprime e representa o sujeito; 2 Receptor - indiv´ıduo que receber´a a mensagem. A mensagem transmitida tem a finalidade de agir ou de se adaptar a ele. A partir daqui, determina-se caracter´ısticas do p´ublico receptor; 3 A mensagem - Aqui, dois n´ıveis de an´alise est˜ao presentes, e podemos tomar qualquer um deles: Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
  • 22. S´ıntese hist´orica Defini¸c˜ao Estrutura Vantagens e limita¸c˜oes Referˆencias 3.4 - Inferˆencias 3.4.1 - C´odigo Indicador que pode revelar qualidades subjacentes. 3.4.2 - Significa¸c˜ao Diz respeito aos temas presentes nos discursos, assuntos abordados, conte´udos, dis- posi¸c˜ao dos temas na sequˆencia do relato, sistemas de valores, realidades inconscientes, etc. Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
  • 23. S´ıntese hist´orica Defini¸c˜ao Estrutura Vantagens e limita¸c˜oes Referˆencias 4.1 - Vantagens Pode fornecer insights hist´oricos e culturais valiosos ao longo do tempo, por meio da an´alise de textos. Permite uma proximidade com o texto, al´em de analisar estatisticamente a forma codificada do texto. Permite opera¸c˜oes quantitativas e qualitativas. ´E tamb´em um meio discreto de analisar as intera¸c˜oes e fornece insights sobre modelos complexos do pensamento humano e uso da linguagem. Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
  • 24. S´ıntese hist´orica Defini¸c˜ao Estrutura Vantagens e limita¸c˜oes Referˆencias 4.2 - Limita¸c˜oes Em muitos casos as etapas de an´alise consomem bastante tempo. H´a uma probabilidade de erro quando se aumenta o n´ıvel de interpreta¸c˜ao. Especialmente quando se trata de analisar textos complexos, corre-se o risco de obter uma an´alise reduzida. Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
  • 25. S´ıntese hist´orica Defini¸c˜ao Estrutura Vantagens e limita¸c˜oes Referˆencias 5. Referˆencias BARDIN, L. An´alise de Conte´udo. Lisboa: Edi¸c˜oes 70, 1977. BARDIN, L. An´alise de Conte´udo. Lisboa: Edi¸c˜oes 70, 1979. BARDIN, L. An´alise de Conte´udo. Lisboa: Edi¸c˜oes 70, 2009. OLIVEIRA, E.; ENS, R.T.; ANDRADE, D.B.S.F. MUSSIS, C.R. An´alise de conte´udo e pesquisa na ´area de educa¸c˜ao. Revista Di´alogo Educacional, v. 4, n.9, mai/ago, 2003, p. 11-27. Lucas G. Barros An´alise de conte´udo
  • 26. S´ıntese hist´orica Defini¸c˜ao Estrutura Vantagens e limita¸c˜oes Referˆencias 5. Referˆencias XAVIER, R.O; DORNELAS, J.S. O papel do gerente num contexto de mudan¸ca baseada no uso da tecnologia CRM Revista de Administra¸c˜ao Contemporˆanea, v.10, n.1, jan/mar. 2006, p. 9-30. http://writing.colostate.edu/guides/page.cfm?pageid=1318&guideid=61, acesso em: 21 jan. 2015. http://writing.colostate.edu/guides/page.cfm?pageid=1319&guideid=61, acesso em: 21 jan. 2015. Lucas G. Barros An´alise de conte´udo