SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  5
Télécharger pour lire hors ligne
Arq Neuropsiquiatr 1998;56(1):78-82
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA ENXAQUECA SEM AURA
LUIZ PAULO DE QUEIROZ*, ALAN MARK RAPOPORT**, FRED DAVID SHEFTELL***
RESUMO - Um estudo aprofundado das características clínicas da enxaqueca sem aura (ESA) revela alguns
dados interessantes. Um questionário foi respondido por 200 pacientes que preenchiam os critérios da Sociedade
Internacional de Cefaléia para ESA. O pico do início da enxaqueca foi entre 10 e 19 anos de idade. A cefaléia era
restrita a um lado em 19%. Era exclusivamente bilateral em 9%. A maioria (86,2%) dos pacientes que descreveram
cefaléias em um único local localizou-a na área fronto-temporal. Cervicalgia estava associada aos ataques de
enxaqueca em 70,5% e dor facial em 73,5%. O caráter latejante foi notado por 81%. Todos os pacientes descreveram
a cefaléia como moderada a severa. Somente 55% disseram que a dor era agravada por atividades físicas rotineiras.
Náusea ocorreu em 91%, foto e fonofobia em 77% e vômitos em 50%. Este olhar detalhado na ESA demonstra
a grande complexidade dos seus sintomas.
PALAVRAS-CHAVE: cefaléia, enxaqueca, enxaqueca sem aura.
Clinical characteristics of migraine without aura
ABSTRACT - A detailed study of the clinical characteristics of migraine without aura (MOA) reveals some
interesting data. A questionnaire was returned by 200 patients who met the International Headache Society
criteria for MOA. The peak of onset of migraine was between 10 and 19 years of age. The headache was side-
locked in 19%. It was exclusively bilateral in 9%. The majority (86.2%) of the patients who described headaches
in only one site located them in the fronto-temporal area. Neck pain was associated with migraine attacks in
70.5% and face pain in 73.5%. A pounding quality was noted by 81%. Every patient described the headache as
moderate to severe. Only 55% stated that it was aggravated by routine physical activity. Nausea occurred in
91%, photo and phonophobia in 77%, and vomiting in 50%. This close look at MOA uncovers a great complexity
of symptoms.
KEY WORDS: headache, migraine, migraine without aura.
O Comitê de Classificação das Cefaléias, da Sociedade Internacional de Cefaléia (SIC), definiu
em 19881
a enxaqueca sem aura (ESA) com maior clareza que a prévia classificação, do comitê Ad
Hoc do Instituto Nacional de Doenças Neurológicas e Cegueira2
. No entanto, os critérios diagnósticos
da ESA ainda merecem revisão, como proposto por diversos estudiosos3-5
. Existem muitos aspectos
da dor de cabeça e sintomas acompanhantes que precisam ser mais bem estudados.
Embora um questionário possa não ser a ferramenta ideal para o diagnóstico das cefaléias6
,
ele é uma boa maneira de avaliar a sintomatologia dos pacientes já diagnosticados como enxaquecosos.
Até o momento, não há nenhum teste laboratorial que estabeleça o diagnóstico de enxaqueca. O
diagnóstico é baseado na presença de um número mínimo de diversos sintomas subjetivos.
O objetivo deste estudo é detalhar e quantificar algumas manifestações clínicas desta complexa
síndrome.
*Neurologista do Hospital Universitário, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e do Hospital
Governador Celso Ramos, Florianópolis, SC, Brasil; **Neurologista do The New England Center for Headache,
Stamford, CT, USA; ***Psiquiatra do The New England Center for Headache, Stamford, CT, USA. Aceite: 19-
novembro-1997.
Dr. Luiz Paulo de Queiroz - Rua Barão de Batovi 546 - 88015-340 Florianópolis SC - Brasil.
Arq Neuropsiquiatr 1998;56(1) 79
PACIENTES E MÉTODOS
De janeiro a março de 1995, um questionário foi respondido por 200 pacientes do The New England
Center for Headache, em Stamford, CT, USA. Destes pacientes, 170 (85%) eram mulheres e 30 (15%) eram
homens, com idade média de 44 anos (variação: 12 a 75 anos). Os questionários foram distribuídos a
aproximadamente 250 pacientes consecutivos que foram a consulta médica e que preenchiam os critérios da SIC
para ESA. Cerca de 20% deles não puderam ou não quiseram participar do estudo. Qualquer dúvida sobre como
responder a alguma parte do questionário era discutida pessoalmente com o autor principal (LPQ). Casos em que
o paciente tinha associação de ESA e enxaqueca com aura não foram incluídos. Também foram excluídos os
pacientes com cefaléia crônica diária e cefaléia pós-traumática. Se havia um misto de ESA e cefaléia tipo tensão,
eles só seriam incluídos se pudessem diferenciar as duas condições.
O questionário continha muitas variáveis: idade de início da ESA; lateralização e localização da dor;
irradiação da dor; presença de dor facial e cervical; intensidade da cefaléia; influência da atividade física; qualidade
da dor; características do latejar; e a ocorrência de sintomas acompanhantes.
RESULTADOS
A idade média do início da ESA foi 22,3 anos (variação: 2 a 59 anos). O pico do início foi
entre 10 e 19 anos (Figura). Somente 9% desenvolveram ESA após a idade de 40 anos.
Na Tabela 1 é mostrada a lateralidade da dor nos ataques de ESA. A cefaléia era restrita a um
único lado da cabeça em 19%. Era exclusivamente bilateral em 9%. Nos restantes 72% os ataques
eram não-estereotipados. Quando a cefaléia era sempre do mesmo lado (38 pacientes), era do lado
direito em 55% e do esquerdo em 45%.
A localização da dor foi descrita como em um único local, tanto durante ataques isolados de
cefaléia como em diferentes ataques, por 73 pacientes (36,5%). O restante dos pacientes (63,5%)
tinha cefaléias que eram ou generalizadas ou em múltiplos locais. A Tabela 2 mostra a localização
Figura. Idade do início da enxaqueca sem aura (n = 20).
Arq Neuropsiquiatr 1998;56(1)80
Tabela 1. Lateralidade da dor, nos ataques de enxaqueca,
em pacientes com enxaqueca sem aura (n = 200).
Lateralidade % de Pacientes
Somente Unilateral 43
Sempre do mesmo lado 19
Alterna o lado, em ataques diferentes 17
Alterna o lado, no mesmo ataque 7
Somente bilateral 9
Unilateral e/ou bilateral 48
Alguns ataques unilaterais,
outros bilaterais 18,5
Uni e bilateral, no mesmo ataque 19,5
Misto 10
Tabela 2. Localização da dor em pacientes com cefaléia
sempre em um mesmo local (n = 73).
Localização % de Pacientes
Frontal 43,8
Temporal 42,4
Parietal 5,5
“Dentro” da cabeça 5,5
Occipital 1,4
“Topo” da cabeça 1,4
Tabela 3. Características da dor em pacientes com enxa-
queca sem aura (n = 200).
Qualidade da dor % de Pacientes
Latejante 81
Pressão 52,5
“Punhalada” 41,5
Constante 35
“Em queimação” 5,5
Tabela 4. Relação entre a qualidade latejante e a ativida-
de física (n = 162).
Latejar % de Pacientes
Não aumenta com atividade física 38,9
Aumenta com atividade física 52,5
Somente com atividade física 6,2
Não sabe 2,4
da cefaléia em pacientes com dor sempre no
mesmo local. Irradiação da dor foi notada
por 150 pacientes (75%). Cervicalgia
associada aos ataques de enxaqueca foi
relatada por 70,5%; e dor facial (geralmente
na área orbital) por 73,5%.
A qualidade da dor foi descrita como
mostra a Tabela 3. Mais de uma dessas
características (por exemplo, dor latejante e
tipo pressão em um mesmo paciente) foram
relatadas por 75,5% dos pacientes.
Todos (100%) os pacientes descre-
veram a intensidade de sua cefaléia como
moderada a severa. Cinqüenta e cinco por
cento disseram que sua dor piorava com a
atividade física. Dos 162 pacientes com
cefaléia latejante, 58,7% notaram que o
latejar era ou pior ou ocorria somente com
atividade física (Tabela 4).
A Tabela 5 detalha a ocorrência dos
sintomas acompanhantes. Fotofobia e
fonofobia ocorreram concomitantemente em
77% dos pacientes. Quando pacientes
apresentavam náusea, fotofobia ou fono-
fobia, eles geralmente tinham estes sintomas
na maioria (>75%) dos seus ataques; por
outro lado, o vômito, que foi referido por
50% dos pacientes, geralmente estava pre-
sente em somente alguns (<25%) ataques.
Náuseas e vômitos, especialmente os vômi-
tos, estavam associados com as crises mais
severas de enxaqueca.
DISCUSSÃO
Nesteestudo,baseadoemquestionário,
quefocalizaasmanifestaçõesclínicasdaESA,
relatamos alguns aspectos interessantes desta
síndrome complexa e variada.
NosnossoscasosaidadedeiníciodaESA
teve pico entre 10 e 19 anos, como frequen-
tementerelatadonaliteratura7-10
.Algunsautores,
no entanto, encontraram este pico entre 20 e 29
anos11,12
. Stewart e col.10
acreditam que estes
achadosmaistardios se devem provavelmente
a erros de memória dos pacientes.
A lateralidade da cefaléia na ESA é um
importante aspecto para seu diagnóstico.
Arq Neuropsiquiatr 1998;56(1) 81
Embora enxaquecas sejam “tipicamente”
unilaterais, uma mudança de lados deve ser
esperada4,13,14
. Nós encontramos cefaléias
restritas a um único lado em somente 19% dos
pacientes;elaerasemprebilateralemapenas9%.
A maioria (72%) dos pacientes tinha cefaléias
com mudança de lado ou um misto de cefaléias
uni e bilaterais. Estes achados são similares aos
de Sjaastad e col.4
. Grande parte dos pacientes
(63,5%) tinha cefaléias que eram localizadas em
mais de um local da cabeça. No entanto, a maior
parte (86,2%) dos que referiram cefaléias em um
único local específico as teve na área fronto-
temporal. Esta localização “anterior” da dor
corrobora os achados da literatura14,15
. Encon-
tramos uma surpreendentemente alta porcen-
tagemdepacientesquedescreveramquesuaface
(73,5%) e seu pescoço (70,5%) estavam envolvidos no ataque de enxaqueca.
Uma qualidade pulsátil da dor foi notada pela maioria (81%) dos pacientes, como
frequentemente documentado3,7,16,17
. Entretanto, a maioria (75,5%) também referiu um associação
de cefaléia latejante com outras qualidades da dor, como pressão, fisgadas e dor constante.
Rasmussen e col.3
sugerem que dor moderada a severa deva ser um critério mandatório para ESA.
Nossos achados de 100% dos pacientes descrevendo cefaléias de intensidade moderada a severa suporta
esta afirmação. Isso também foi notado por Dahlöf e Riman7
numa clínica de cefaléias da Europa.
Somente 55% dos nossos pacientes notaram que sua cefaléia era agravada por atividades
físicas rotineiras. Porcentagem maior (94 a 98%) foi previamente relatada3,7,16
. No entanto, 58,7%
descreveram piora do latejar ou que o latejar só se manifestava com atividade física.
Nossos achados sobre os sintomas acompanhantes são similares aos da literatura3,7-9,11,16-18
.
Nós observamos que náusea, foto e fonofobia ocorrem na maioria dos ataques de enxaqueca, nos
pacientes que têm estes sintomas. Iversen e col.16
também descreveram isto.
Um estudo mais aprofundado nas manifestações clínicas dos pacientes com ESA revela uma
miríade de sintomas, com grande complexidade. O clínico deve estar atento a estas múltiplas variáveis
quando do atendimento a pacientes com esta entidade.
REFERÊNCIAS
1. Headache Classification Committee of the International Headache Society. Classification and diagnostic criteria for headache
disorder, cranial neuralgias and facial pain. Cephalalgia 1988;8(Suppl 7):1-96.
2. Ad Hoc Committee on Classification of Headache. Classification of Headache. JAMA 1962;179:717-8.
3. Rasmussen BK, Jensen R, Olesen J. A population-based analysis of the diagnostic criteria of the International Headache
Society. Cephalalgia 1991; 11: 129-134.
4. Sjaastad O, Bovin G, Stovner LJ. Laterality of pain and other migraine criteria in common migraine: a comparison with
cervicogenic headache. Funct Neurol 1992; 7: 289-294.
5. Sjaastad O, Stovner LJ. The IHS classification for common migraine: is it ideal? Headache 1993;33:372-375.
6. Rasmussen BK, Jensen R, Olesen J. Questionnaire versus clinical interview in the diagnosis of headache. Headache
1991;31:290-295.
7. Dahlöf C, Riman E. How does the International Headache Society classification perform in a European headache clinic? ln
Olesen J (ed.) Headache classification and epidemiology. New York: Raven Press. 1994:77-86.
8. Davies PTG, Peatfield RC, Steiner TJ, Bond RA, Clifford Rose F. Some clinical comparisons between common and
classical migraine: a questionnaire-based study. Cephalalgia 1991; 11: 223-227.
9. Manzoni GC, Farina S, Granella F, Alfieri M, Bisi M. Classic and common migraine: suggestive clinical evidence of two
separate entities. Funct Neurol 1986;1:112-122.
Tabela 5. Porcentagem dos sintomas acompanhantes
da enxaqueca sem aura (n = 200).
Sintoma % de Pacientes
Náusea 91
Vômito 50
Fotofobia 84,5
Fonofobia 83
“Sensação de frio” 70,5
Anorexia 63,5
Tontura 48
Diarréia 32
Arq Neuropsiquiatr 1998;56(1)82
10. Stewart WF, Linet MS, Celentano DD, Natta MV, Ziegler D. Age- and sex-specific incidence rates of migraine with and
without visual aura. Am J Epidemol 1991; 134: 1111-1120.
11. Selby G, Lance JW. Observations on 500 cases of migraine and allied vascular headache. J Neurol Neurosurg Psychiatry
1960;23:23-32.
12. Steiner TJ, Guha P, Capildeo R, Clifford Rose F. Migraine in patients attending a migraine clinic: an analysis by computer
of age, sex and family history. Headache 1980; 20: 190-195.
13. Sjaastad O, Fredriksen TA, Sand T, Antonaci F. Unilaterality of headache in classic migraine. Cephalalgia 1989;9:71-77.
14. Sjaastad O, Bovim G, Stovner LJ. Common migraine (“migraine without aura”): localization of the initial pain of attack.
Funct Neurol 1993;8:27-32.
15. D’Amico D, Leone M, Bussone G. Side-locked unilaterality and pain localization in long-lasting headaches: migraine,
tension-type headache and cervicogenic headache. Headache 1994;34:526-530.
16. Iversen HK, Langemark M, Anderson PG, Hansen PE, Olesen J. Clinical characteristics of migraine and episodic tension-
type headache in relation to old and new diagnostic criteria. Headache 1990;30:514-519.
17. Olesen J. Some clinical features of the acute migraine attack: an analysis of 750 patients. Headache 1978;18:268-271.
18. Lance JW, Anthony M. Some clinical aspects of migraine: a prospective survey of 500 patients. Arch Neurol 1966;15:356-361.

Contenu connexe

En vedette (13)

Saber
SaberSaber
Saber
 
Ccna 1
Ccna 1Ccna 1
Ccna 1
 
Soc 402 week 1 dq 2 qualitative research
Soc 402 week 1 dq 2 qualitative researchSoc 402 week 1 dq 2 qualitative research
Soc 402 week 1 dq 2 qualitative research
 
cert-2081a90a-0852-44af-8e01-b84289d2ecb0
cert-2081a90a-0852-44af-8e01-b84289d2ecb0cert-2081a90a-0852-44af-8e01-b84289d2ecb0
cert-2081a90a-0852-44af-8e01-b84289d2ecb0
 
Eric Yves Doyon and Real Estate
Eric Yves Doyon and Real EstateEric Yves Doyon and Real Estate
Eric Yves Doyon and Real Estate
 
Recommendation Letter from KFD
Recommendation Letter from KFDRecommendation Letter from KFD
Recommendation Letter from KFD
 
HID Editor letter.PDF
HID Editor letter.PDFHID Editor letter.PDF
HID Editor letter.PDF
 
sendthisnow (1)
sendthisnow (1)sendthisnow (1)
sendthisnow (1)
 
Mish Calendar 2016
Mish Calendar 2016Mish Calendar 2016
Mish Calendar 2016
 
OPTICAL INDUSTRY - Design Engineering Fabrication Testing
OPTICAL INDUSTRY - Design Engineering Fabrication TestingOPTICAL INDUSTRY - Design Engineering Fabrication Testing
OPTICAL INDUSTRY - Design Engineering Fabrication Testing
 
Environmental Risk Management
Environmental Risk ManagementEnvironmental Risk Management
Environmental Risk Management
 
Oil & Gas Training Courses & Schedules 2017
Oil & Gas Training Courses & Schedules 2017Oil & Gas Training Courses & Schedules 2017
Oil & Gas Training Courses & Schedules 2017
 
Shocking Stats about Out-of-School Children in Pakistan
Shocking Stats about Out-of-School Children in PakistanShocking Stats about Out-of-School Children in Pakistan
Shocking Stats about Out-of-School Children in Pakistan
 

Similaire à Características clínicas da enxaqueca sem aura

Abordagem da cefaléia no ps
Abordagem da cefaléia no psAbordagem da cefaléia no ps
Abordagem da cefaléia no psDaniel Valente
 
dorlombar.pdf
dorlombar.pdfdorlombar.pdf
dorlombar.pdfzLazaro
 
Artigos mais saude capsulite adesiva
Artigos mais saude   capsulite adesivaArtigos mais saude   capsulite adesiva
Artigos mais saude capsulite adesivagvirtual
 
Abc congresso eco 2015 banners
Abc congresso eco 2015   bannersAbc congresso eco 2015   banners
Abc congresso eco 2015 bannersgisa_legal
 
Poster paget2
Poster paget2Poster paget2
Poster paget2darlima
 
Sessão de raciocínio clínico
Sessão de raciocínio clínicoSessão de raciocínio clínico
Sessão de raciocínio clínicojaninemagalhaes
 
Cefaléia cervicogênica
Cefaléia cervicogênica Cefaléia cervicogênica
Cefaléia cervicogênica Marco Aurélio
 
Anéis vasculares na infância diagnóstico e t to
Anéis vasculares na infância diagnóstico e t toAnéis vasculares na infância diagnóstico e t to
Anéis vasculares na infância diagnóstico e t togisa_legal
 
Cefaléias primárias para Odontólogos
Cefaléias primárias para OdontólogosCefaléias primárias para Odontólogos
Cefaléias primárias para OdontólogosMarco Aurélio
 
Cefaléias e enxaquecas mitos e verdades
Cefaléias e enxaquecas mitos e verdadesCefaléias e enxaquecas mitos e verdades
Cefaléias e enxaquecas mitos e verdadesMarco Aurélio
 
Resultado discordante cintilografia miocardio e teste ergometrico3
Resultado discordante cintilografia miocardio e teste ergometrico3Resultado discordante cintilografia miocardio e teste ergometrico3
Resultado discordante cintilografia miocardio e teste ergometrico3Joao Bruno Oliveira
 
ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA(ELA).pptx
ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA(ELA).pptxESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA(ELA).pptx
ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA(ELA).pptxVernicaPiresdaSilva
 

Similaire à Características clínicas da enxaqueca sem aura (20)

Abordagem da cefaléia no ps
Abordagem da cefaléia no psAbordagem da cefaléia no ps
Abordagem da cefaléia no ps
 
dorlombar.pdf
dorlombar.pdfdorlombar.pdf
dorlombar.pdf
 
Tilt Test
Tilt TestTilt Test
Tilt Test
 
Artigos mais saude capsulite adesiva
Artigos mais saude   capsulite adesivaArtigos mais saude   capsulite adesiva
Artigos mais saude capsulite adesiva
 
Abc congresso eco 2015 banners
Abc congresso eco 2015   bannersAbc congresso eco 2015   banners
Abc congresso eco 2015 banners
 
Poster paget2
Poster paget2Poster paget2
Poster paget2
 
Lombalgia
LombalgiaLombalgia
Lombalgia
 
Sessão de raciocínio clínico
Sessão de raciocínio clínicoSessão de raciocínio clínico
Sessão de raciocínio clínico
 
Morte Encefálica
Morte EncefálicaMorte Encefálica
Morte Encefálica
 
Cefaléia cervicogênica
Cefaléia cervicogênica Cefaléia cervicogênica
Cefaléia cervicogênica
 
Cefaleias na adolescência
Cefaleias na adolescênciaCefaleias na adolescência
Cefaleias na adolescência
 
Palestra pospolio
Palestra pospolioPalestra pospolio
Palestra pospolio
 
Hpn dx demencias.completo.st
Hpn dx demencias.completo.stHpn dx demencias.completo.st
Hpn dx demencias.completo.st
 
Anéis vasculares na infância diagnóstico e t to
Anéis vasculares na infância diagnóstico e t toAnéis vasculares na infância diagnóstico e t to
Anéis vasculares na infância diagnóstico e t to
 
Cefaléias primárias para Odontólogos
Cefaléias primárias para OdontólogosCefaléias primárias para Odontólogos
Cefaléias primárias para Odontólogos
 
Enxaqueca
Enxaqueca Enxaqueca
Enxaqueca
 
Enxaqueca
Enxaqueca Enxaqueca
Enxaqueca
 
Cefaléias e enxaquecas mitos e verdades
Cefaléias e enxaquecas mitos e verdadesCefaléias e enxaquecas mitos e verdades
Cefaléias e enxaquecas mitos e verdades
 
Resultado discordante cintilografia miocardio e teste ergometrico3
Resultado discordante cintilografia miocardio e teste ergometrico3Resultado discordante cintilografia miocardio e teste ergometrico3
Resultado discordante cintilografia miocardio e teste ergometrico3
 
ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA(ELA).pptx
ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA(ELA).pptxESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA(ELA).pptx
ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA(ELA).pptx
 

Plus de Lucas Stolfo Maculan

Fatores desencadeantes de crises de migrânea em pacientes com migrânea sem aura
Fatores desencadeantes de crises de migrânea em pacientes com migrânea sem auraFatores desencadeantes de crises de migrânea em pacientes com migrânea sem aura
Fatores desencadeantes de crises de migrânea em pacientes com migrânea sem auraLucas Stolfo Maculan
 
Dores recorrentes na infância e adolescência
Dores recorrentes na infância e adolescênciaDores recorrentes na infância e adolescência
Dores recorrentes na infância e adolescênciaLucas Stolfo Maculan
 
Enxaqueca malantigocomroupagemnova-opasems
Enxaqueca malantigocomroupagemnova-opasemsEnxaqueca malantigocomroupagemnova-opasems
Enxaqueca malantigocomroupagemnova-opasemsLucas Stolfo Maculan
 
ATividades para crianças de 1 a 3 anos
ATividades para crianças de 1 a 3 anosATividades para crianças de 1 a 3 anos
ATividades para crianças de 1 a 3 anosLucas Stolfo Maculan
 
Sugestão de atividades para estimular a criança
Sugestão de atividades para estimular a criançaSugestão de atividades para estimular a criança
Sugestão de atividades para estimular a criançaLucas Stolfo Maculan
 
27 ideias que utilizam caixas de papelão para criar atividades e brincadeiras...
27 ideias que utilizam caixas de papelão para criar atividades e brincadeiras...27 ideias que utilizam caixas de papelão para criar atividades e brincadeiras...
27 ideias que utilizam caixas de papelão para criar atividades e brincadeiras...Lucas Stolfo Maculan
 
50 atividades para crianças de 2 a 4 anos
50 atividades para crianças de 2 a 4 anos50 atividades para crianças de 2 a 4 anos
50 atividades para crianças de 2 a 4 anosLucas Stolfo Maculan
 
7 ideias de brincadeiras inspiradas no método montessori
7 ideias de brincadeiras inspiradas no método montessori7 ideias de brincadeiras inspiradas no método montessori
7 ideias de brincadeiras inspiradas no método montessoriLucas Stolfo Maculan
 
Livro dentistica - saude e estetica 2 ed (completo)
Livro   dentistica - saude e estetica 2 ed (completo)Livro   dentistica - saude e estetica 2 ed (completo)
Livro dentistica - saude e estetica 2 ed (completo)Lucas Stolfo Maculan
 
Cartilha+o+que+devemos+saber+sobre+medicamentos
Cartilha+o+que+devemos+saber+sobre+medicamentosCartilha+o+que+devemos+saber+sobre+medicamentos
Cartilha+o+que+devemos+saber+sobre+medicamentosLucas Stolfo Maculan
 
Apresentacao urgencias e_emergencias_odontologia
Apresentacao urgencias e_emergencias_odontologiaApresentacao urgencias e_emergencias_odontologia
Apresentacao urgencias e_emergencias_odontologiaLucas Stolfo Maculan
 

Plus de Lucas Stolfo Maculan (20)

Pino fibra
Pino fibraPino fibra
Pino fibra
 
Lesões endo perio
Lesões endo perioLesões endo perio
Lesões endo perio
 
Guia instalacao proteses
Guia instalacao protesesGuia instalacao proteses
Guia instalacao proteses
 
Apostila de pt
Apostila de ptApostila de pt
Apostila de pt
 
Fatores desencadeantes de crises de migrânea em pacientes com migrânea sem aura
Fatores desencadeantes de crises de migrânea em pacientes com migrânea sem auraFatores desencadeantes de crises de migrânea em pacientes com migrânea sem aura
Fatores desencadeantes de crises de migrânea em pacientes com migrânea sem aura
 
Dores recorrentes na infância e adolescência
Dores recorrentes na infância e adolescênciaDores recorrentes na infância e adolescência
Dores recorrentes na infância e adolescência
 
Enxaqueca malantigocomroupagemnova-opasems
Enxaqueca malantigocomroupagemnova-opasemsEnxaqueca malantigocomroupagemnova-opasems
Enxaqueca malantigocomroupagemnova-opasems
 
Arquivo1438 1
Arquivo1438 1Arquivo1438 1
Arquivo1438 1
 
ATividades para crianças de 1 a 3 anos
ATividades para crianças de 1 a 3 anosATividades para crianças de 1 a 3 anos
ATividades para crianças de 1 a 3 anos
 
Sugestão de atividades para estimular a criança
Sugestão de atividades para estimular a criançaSugestão de atividades para estimular a criança
Sugestão de atividades para estimular a criança
 
Dtm dor orofacial
Dtm dor orofacialDtm dor orofacial
Dtm dor orofacial
 
27 ideias que utilizam caixas de papelão para criar atividades e brincadeiras...
27 ideias que utilizam caixas de papelão para criar atividades e brincadeiras...27 ideias que utilizam caixas de papelão para criar atividades e brincadeiras...
27 ideias que utilizam caixas de papelão para criar atividades e brincadeiras...
 
Dor orofacial
Dor orofacialDor orofacial
Dor orofacial
 
80 atividades para crianças
80 atividades para crianças80 atividades para crianças
80 atividades para crianças
 
53 atividades
53 atividades53 atividades
53 atividades
 
50 atividades para crianças de 2 a 4 anos
50 atividades para crianças de 2 a 4 anos50 atividades para crianças de 2 a 4 anos
50 atividades para crianças de 2 a 4 anos
 
7 ideias de brincadeiras inspiradas no método montessori
7 ideias de brincadeiras inspiradas no método montessori7 ideias de brincadeiras inspiradas no método montessori
7 ideias de brincadeiras inspiradas no método montessori
 
Livro dentistica - saude e estetica 2 ed (completo)
Livro   dentistica - saude e estetica 2 ed (completo)Livro   dentistica - saude e estetica 2 ed (completo)
Livro dentistica - saude e estetica 2 ed (completo)
 
Cartilha+o+que+devemos+saber+sobre+medicamentos
Cartilha+o+que+devemos+saber+sobre+medicamentosCartilha+o+que+devemos+saber+sobre+medicamentos
Cartilha+o+que+devemos+saber+sobre+medicamentos
 
Apresentacao urgencias e_emergencias_odontologia
Apresentacao urgencias e_emergencias_odontologiaApresentacao urgencias e_emergencias_odontologia
Apresentacao urgencias e_emergencias_odontologia
 

Dernier

Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfLuizaAbaAba
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 

Dernier (20)

Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 

Características clínicas da enxaqueca sem aura

  • 1. Arq Neuropsiquiatr 1998;56(1):78-82 CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA ENXAQUECA SEM AURA LUIZ PAULO DE QUEIROZ*, ALAN MARK RAPOPORT**, FRED DAVID SHEFTELL*** RESUMO - Um estudo aprofundado das características clínicas da enxaqueca sem aura (ESA) revela alguns dados interessantes. Um questionário foi respondido por 200 pacientes que preenchiam os critérios da Sociedade Internacional de Cefaléia para ESA. O pico do início da enxaqueca foi entre 10 e 19 anos de idade. A cefaléia era restrita a um lado em 19%. Era exclusivamente bilateral em 9%. A maioria (86,2%) dos pacientes que descreveram cefaléias em um único local localizou-a na área fronto-temporal. Cervicalgia estava associada aos ataques de enxaqueca em 70,5% e dor facial em 73,5%. O caráter latejante foi notado por 81%. Todos os pacientes descreveram a cefaléia como moderada a severa. Somente 55% disseram que a dor era agravada por atividades físicas rotineiras. Náusea ocorreu em 91%, foto e fonofobia em 77% e vômitos em 50%. Este olhar detalhado na ESA demonstra a grande complexidade dos seus sintomas. PALAVRAS-CHAVE: cefaléia, enxaqueca, enxaqueca sem aura. Clinical characteristics of migraine without aura ABSTRACT - A detailed study of the clinical characteristics of migraine without aura (MOA) reveals some interesting data. A questionnaire was returned by 200 patients who met the International Headache Society criteria for MOA. The peak of onset of migraine was between 10 and 19 years of age. The headache was side- locked in 19%. It was exclusively bilateral in 9%. The majority (86.2%) of the patients who described headaches in only one site located them in the fronto-temporal area. Neck pain was associated with migraine attacks in 70.5% and face pain in 73.5%. A pounding quality was noted by 81%. Every patient described the headache as moderate to severe. Only 55% stated that it was aggravated by routine physical activity. Nausea occurred in 91%, photo and phonophobia in 77%, and vomiting in 50%. This close look at MOA uncovers a great complexity of symptoms. KEY WORDS: headache, migraine, migraine without aura. O Comitê de Classificação das Cefaléias, da Sociedade Internacional de Cefaléia (SIC), definiu em 19881 a enxaqueca sem aura (ESA) com maior clareza que a prévia classificação, do comitê Ad Hoc do Instituto Nacional de Doenças Neurológicas e Cegueira2 . No entanto, os critérios diagnósticos da ESA ainda merecem revisão, como proposto por diversos estudiosos3-5 . Existem muitos aspectos da dor de cabeça e sintomas acompanhantes que precisam ser mais bem estudados. Embora um questionário possa não ser a ferramenta ideal para o diagnóstico das cefaléias6 , ele é uma boa maneira de avaliar a sintomatologia dos pacientes já diagnosticados como enxaquecosos. Até o momento, não há nenhum teste laboratorial que estabeleça o diagnóstico de enxaqueca. O diagnóstico é baseado na presença de um número mínimo de diversos sintomas subjetivos. O objetivo deste estudo é detalhar e quantificar algumas manifestações clínicas desta complexa síndrome. *Neurologista do Hospital Universitário, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e do Hospital Governador Celso Ramos, Florianópolis, SC, Brasil; **Neurologista do The New England Center for Headache, Stamford, CT, USA; ***Psiquiatra do The New England Center for Headache, Stamford, CT, USA. Aceite: 19- novembro-1997. Dr. Luiz Paulo de Queiroz - Rua Barão de Batovi 546 - 88015-340 Florianópolis SC - Brasil.
  • 2. Arq Neuropsiquiatr 1998;56(1) 79 PACIENTES E MÉTODOS De janeiro a março de 1995, um questionário foi respondido por 200 pacientes do The New England Center for Headache, em Stamford, CT, USA. Destes pacientes, 170 (85%) eram mulheres e 30 (15%) eram homens, com idade média de 44 anos (variação: 12 a 75 anos). Os questionários foram distribuídos a aproximadamente 250 pacientes consecutivos que foram a consulta médica e que preenchiam os critérios da SIC para ESA. Cerca de 20% deles não puderam ou não quiseram participar do estudo. Qualquer dúvida sobre como responder a alguma parte do questionário era discutida pessoalmente com o autor principal (LPQ). Casos em que o paciente tinha associação de ESA e enxaqueca com aura não foram incluídos. Também foram excluídos os pacientes com cefaléia crônica diária e cefaléia pós-traumática. Se havia um misto de ESA e cefaléia tipo tensão, eles só seriam incluídos se pudessem diferenciar as duas condições. O questionário continha muitas variáveis: idade de início da ESA; lateralização e localização da dor; irradiação da dor; presença de dor facial e cervical; intensidade da cefaléia; influência da atividade física; qualidade da dor; características do latejar; e a ocorrência de sintomas acompanhantes. RESULTADOS A idade média do início da ESA foi 22,3 anos (variação: 2 a 59 anos). O pico do início foi entre 10 e 19 anos (Figura). Somente 9% desenvolveram ESA após a idade de 40 anos. Na Tabela 1 é mostrada a lateralidade da dor nos ataques de ESA. A cefaléia era restrita a um único lado da cabeça em 19%. Era exclusivamente bilateral em 9%. Nos restantes 72% os ataques eram não-estereotipados. Quando a cefaléia era sempre do mesmo lado (38 pacientes), era do lado direito em 55% e do esquerdo em 45%. A localização da dor foi descrita como em um único local, tanto durante ataques isolados de cefaléia como em diferentes ataques, por 73 pacientes (36,5%). O restante dos pacientes (63,5%) tinha cefaléias que eram ou generalizadas ou em múltiplos locais. A Tabela 2 mostra a localização Figura. Idade do início da enxaqueca sem aura (n = 20).
  • 3. Arq Neuropsiquiatr 1998;56(1)80 Tabela 1. Lateralidade da dor, nos ataques de enxaqueca, em pacientes com enxaqueca sem aura (n = 200). Lateralidade % de Pacientes Somente Unilateral 43 Sempre do mesmo lado 19 Alterna o lado, em ataques diferentes 17 Alterna o lado, no mesmo ataque 7 Somente bilateral 9 Unilateral e/ou bilateral 48 Alguns ataques unilaterais, outros bilaterais 18,5 Uni e bilateral, no mesmo ataque 19,5 Misto 10 Tabela 2. Localização da dor em pacientes com cefaléia sempre em um mesmo local (n = 73). Localização % de Pacientes Frontal 43,8 Temporal 42,4 Parietal 5,5 “Dentro” da cabeça 5,5 Occipital 1,4 “Topo” da cabeça 1,4 Tabela 3. Características da dor em pacientes com enxa- queca sem aura (n = 200). Qualidade da dor % de Pacientes Latejante 81 Pressão 52,5 “Punhalada” 41,5 Constante 35 “Em queimação” 5,5 Tabela 4. Relação entre a qualidade latejante e a ativida- de física (n = 162). Latejar % de Pacientes Não aumenta com atividade física 38,9 Aumenta com atividade física 52,5 Somente com atividade física 6,2 Não sabe 2,4 da cefaléia em pacientes com dor sempre no mesmo local. Irradiação da dor foi notada por 150 pacientes (75%). Cervicalgia associada aos ataques de enxaqueca foi relatada por 70,5%; e dor facial (geralmente na área orbital) por 73,5%. A qualidade da dor foi descrita como mostra a Tabela 3. Mais de uma dessas características (por exemplo, dor latejante e tipo pressão em um mesmo paciente) foram relatadas por 75,5% dos pacientes. Todos (100%) os pacientes descre- veram a intensidade de sua cefaléia como moderada a severa. Cinqüenta e cinco por cento disseram que sua dor piorava com a atividade física. Dos 162 pacientes com cefaléia latejante, 58,7% notaram que o latejar era ou pior ou ocorria somente com atividade física (Tabela 4). A Tabela 5 detalha a ocorrência dos sintomas acompanhantes. Fotofobia e fonofobia ocorreram concomitantemente em 77% dos pacientes. Quando pacientes apresentavam náusea, fotofobia ou fono- fobia, eles geralmente tinham estes sintomas na maioria (>75%) dos seus ataques; por outro lado, o vômito, que foi referido por 50% dos pacientes, geralmente estava pre- sente em somente alguns (<25%) ataques. Náuseas e vômitos, especialmente os vômi- tos, estavam associados com as crises mais severas de enxaqueca. DISCUSSÃO Nesteestudo,baseadoemquestionário, quefocalizaasmanifestaçõesclínicasdaESA, relatamos alguns aspectos interessantes desta síndrome complexa e variada. NosnossoscasosaidadedeiníciodaESA teve pico entre 10 e 19 anos, como frequen- tementerelatadonaliteratura7-10 .Algunsautores, no entanto, encontraram este pico entre 20 e 29 anos11,12 . Stewart e col.10 acreditam que estes achadosmaistardios se devem provavelmente a erros de memória dos pacientes. A lateralidade da cefaléia na ESA é um importante aspecto para seu diagnóstico.
  • 4. Arq Neuropsiquiatr 1998;56(1) 81 Embora enxaquecas sejam “tipicamente” unilaterais, uma mudança de lados deve ser esperada4,13,14 . Nós encontramos cefaléias restritas a um único lado em somente 19% dos pacientes;elaerasemprebilateralemapenas9%. A maioria (72%) dos pacientes tinha cefaléias com mudança de lado ou um misto de cefaléias uni e bilaterais. Estes achados são similares aos de Sjaastad e col.4 . Grande parte dos pacientes (63,5%) tinha cefaléias que eram localizadas em mais de um local da cabeça. No entanto, a maior parte (86,2%) dos que referiram cefaléias em um único local específico as teve na área fronto- temporal. Esta localização “anterior” da dor corrobora os achados da literatura14,15 . Encon- tramos uma surpreendentemente alta porcen- tagemdepacientesquedescreveramquesuaface (73,5%) e seu pescoço (70,5%) estavam envolvidos no ataque de enxaqueca. Uma qualidade pulsátil da dor foi notada pela maioria (81%) dos pacientes, como frequentemente documentado3,7,16,17 . Entretanto, a maioria (75,5%) também referiu um associação de cefaléia latejante com outras qualidades da dor, como pressão, fisgadas e dor constante. Rasmussen e col.3 sugerem que dor moderada a severa deva ser um critério mandatório para ESA. Nossos achados de 100% dos pacientes descrevendo cefaléias de intensidade moderada a severa suporta esta afirmação. Isso também foi notado por Dahlöf e Riman7 numa clínica de cefaléias da Europa. Somente 55% dos nossos pacientes notaram que sua cefaléia era agravada por atividades físicas rotineiras. Porcentagem maior (94 a 98%) foi previamente relatada3,7,16 . No entanto, 58,7% descreveram piora do latejar ou que o latejar só se manifestava com atividade física. Nossos achados sobre os sintomas acompanhantes são similares aos da literatura3,7-9,11,16-18 . Nós observamos que náusea, foto e fonofobia ocorrem na maioria dos ataques de enxaqueca, nos pacientes que têm estes sintomas. Iversen e col.16 também descreveram isto. Um estudo mais aprofundado nas manifestações clínicas dos pacientes com ESA revela uma miríade de sintomas, com grande complexidade. O clínico deve estar atento a estas múltiplas variáveis quando do atendimento a pacientes com esta entidade. REFERÊNCIAS 1. Headache Classification Committee of the International Headache Society. Classification and diagnostic criteria for headache disorder, cranial neuralgias and facial pain. Cephalalgia 1988;8(Suppl 7):1-96. 2. Ad Hoc Committee on Classification of Headache. Classification of Headache. JAMA 1962;179:717-8. 3. Rasmussen BK, Jensen R, Olesen J. A population-based analysis of the diagnostic criteria of the International Headache Society. Cephalalgia 1991; 11: 129-134. 4. Sjaastad O, Bovin G, Stovner LJ. Laterality of pain and other migraine criteria in common migraine: a comparison with cervicogenic headache. Funct Neurol 1992; 7: 289-294. 5. Sjaastad O, Stovner LJ. The IHS classification for common migraine: is it ideal? Headache 1993;33:372-375. 6. Rasmussen BK, Jensen R, Olesen J. Questionnaire versus clinical interview in the diagnosis of headache. Headache 1991;31:290-295. 7. Dahlöf C, Riman E. How does the International Headache Society classification perform in a European headache clinic? ln Olesen J (ed.) Headache classification and epidemiology. New York: Raven Press. 1994:77-86. 8. Davies PTG, Peatfield RC, Steiner TJ, Bond RA, Clifford Rose F. Some clinical comparisons between common and classical migraine: a questionnaire-based study. Cephalalgia 1991; 11: 223-227. 9. Manzoni GC, Farina S, Granella F, Alfieri M, Bisi M. Classic and common migraine: suggestive clinical evidence of two separate entities. Funct Neurol 1986;1:112-122. Tabela 5. Porcentagem dos sintomas acompanhantes da enxaqueca sem aura (n = 200). Sintoma % de Pacientes Náusea 91 Vômito 50 Fotofobia 84,5 Fonofobia 83 “Sensação de frio” 70,5 Anorexia 63,5 Tontura 48 Diarréia 32
  • 5. Arq Neuropsiquiatr 1998;56(1)82 10. Stewart WF, Linet MS, Celentano DD, Natta MV, Ziegler D. Age- and sex-specific incidence rates of migraine with and without visual aura. Am J Epidemol 1991; 134: 1111-1120. 11. Selby G, Lance JW. Observations on 500 cases of migraine and allied vascular headache. J Neurol Neurosurg Psychiatry 1960;23:23-32. 12. Steiner TJ, Guha P, Capildeo R, Clifford Rose F. Migraine in patients attending a migraine clinic: an analysis by computer of age, sex and family history. Headache 1980; 20: 190-195. 13. Sjaastad O, Fredriksen TA, Sand T, Antonaci F. Unilaterality of headache in classic migraine. Cephalalgia 1989;9:71-77. 14. Sjaastad O, Bovim G, Stovner LJ. Common migraine (“migraine without aura”): localization of the initial pain of attack. Funct Neurol 1993;8:27-32. 15. D’Amico D, Leone M, Bussone G. Side-locked unilaterality and pain localization in long-lasting headaches: migraine, tension-type headache and cervicogenic headache. Headache 1994;34:526-530. 16. Iversen HK, Langemark M, Anderson PG, Hansen PE, Olesen J. Clinical characteristics of migraine and episodic tension- type headache in relation to old and new diagnostic criteria. Headache 1990;30:514-519. 17. Olesen J. Some clinical features of the acute migraine attack: an analysis of 750 patients. Headache 1978;18:268-271. 18. Lance JW, Anthony M. Some clinical aspects of migraine: a prospective survey of 500 patients. Arch Neurol 1966;15:356-361.