O documento descreve as principais classificações do relevo brasileiro ao longo da história, incluindo a classificação de Ab'Saber em 1962 baseada no critério morfoclimático e a classificação de Jurandyr Ross de 1989, que divide o relevo brasileiro em 28 unidades e é a mais aceita atualmente.
2. •
Existem várias classificações do
nosso relevo, porém algumas
delas se tornaram mais
conhecidas e tiveram grande
importância em momentos
diferentes da nossa história.
3.
4.
5. • Empregou termos
geomorfológicos para
denominar as divisões
gerais (planalto e planícies)
e critérios geológicos para
classificar as subdivisões.
6. • Com base nisso, o Brasil
dividia-se em oito unidades de
relevo, sendo 4 planaltos, que
ocupavam 59% do território e
4 planícies, que ocupavam os
41% restante
7.
8. Aziz Ab´Saber: a segunda classificação – 1962 – usando o critério
morfoclimático (que explica as formas de relevo pela ação do clima)
9. Classificação de Ab'Saber
• O professor Aziz Nacib Ab'Saber, no final da década de 50,
apresentou uma nova classificação que desprezava o nível
altimétrico e dá ênfase aos processos geomorfólogicos, isto
é, aos processos de erosão e sedimentação.
• Assim, para ele:
– planalto é uma superfície na qual predomina o processo de
desgaste
– planície (ou terras baixas) é uma área de sedimentação.
• Por essa divisão, o relevo brasileiro se compunha de 10
unidades, sendo 7 planaltos, que ocupavam 75% do território,
e três planícies, que ocupavam os 25% restantes.
10.
11.
12. •
Jurandyr Ross, a exemplo de Ab'Saber, também utiliza os
processos
geomorfológicos para elaborar a sua classificação.
• Destaca três formas principais de relevo:planaltos, planícies e
depressões. Define cada macro-unidade da seguinte forma:
– PLANALTO como sendo uma superfície irregular, com
altitude acima de 200 metros e produto de erosão;
– PLANÍCIE, como uma área plana, formada pelo acúmulo
recente de sedimentos;
– DEPRESSÃO, como superfície entre 100 e 500 metros de
altitude, com inclinação suave, mais plana que o planalto e
formada por processo de erosão.
13. •
Sua classificação é bem detalhada
chegando mais próximo da realidade;
•
Foi publicada em 1989 e é a mais aceita
atualmente no campo acadêmico.
14.
15. Unidades de Relevo de Ross
• Suas pesquisas foram fundamentadas
a partir do levantamento da superfície
do território brasileiro, realizado através
de sistema de radares do projeto
Radambrasil, do Ministério de Minas e
Energia, no qual o professor Ross
apresenta uma subdivisão do relevo
brasileiro em 28 unidades, sendo 11
planaltos,11 depressões e 6 planícies.
16. • PLANALTOS:
– 1. Amazonas Oriental
– 2. Planaltos e chapadas da Bacia do Parnaíba
– 3. Planaltos e chapadas da Bacia do Paraná
– 4. Planalto e chapada dos Parecis
– 5. Planaltos residuais Norte-Amazônicos
– 6. Planaltos residuais sul-amazônicos
– 7. Planaltos e serras de leste-sudeste
– 8. Planaltos e serras de Goiás-Minas
– 9. Planaltos e serras residuais do alto Paraguai
– 10. Borborema
– 11. Sul-Rio-Grandense.
17. Unidades de Relevo de Ross
• DEPRESSÕES:
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
12. Amazônia Ocidental
13. Marginal Norte Amazônia
14. Marginal Sul Amazônia
15. Araguaia-Tocantins
16. Cuiabana
17. Alto Alto Paraguai-Guaporé
18. Miranda
19. Sertaneja e do São Francisco
20. Tocantins
21. Periférica da Borda Leste da Bacia do Paraná
22. Periférica Sul-Rio-Grandense.
18. Unidades de Relevo de Ross
•
PLANÍES:
– 23. Rio Amazonas
– 24. Rio Araguaia
– 25. Pantanal do Rio Guaporé
– 26. Pantanal Mato-Grossense
– 27. Lagoas dos Patos e Mirim
– 28. Planícies e Tabuleiros Litorâneos .