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BELO HORIZONTE, 04 DE MARÇO DE 2017 - ANO XXII - Nº 236
AS FORÇAS ARMADAS TÊM O DEVER SAGRADO DE IMPEDIR,
A QUALQUER CUSTO, A IMPLANTAÇÃO DO COMUNISMO NO BRASIL.
Site: www.jornalinconfidencia.com.br
E-mail: jornal@jornalinconfidencia.com.br
Ainda neste mês, apresentaremos mais uma Edição Histórica da Revolução de 31 de
Março de 1964, dedicada à população brasileira, especialmente à sua juventude.
É mais uma iniciativa do Jornal Inconfidência, no sentido de difundir a verdade
histórica dos fatos ocorridos naquela época e nos tempos seguintes àquele acontecimen-
to que salvou o nosso país da investida comunista que nos ameaçava e continua a nos
ameaçar, cada vez mais. A exemplo da Edição Histórica sobre a Intentona Comunista de 1935,
editada em 27 de novembro de 2016, as matérias e os fatos ali narrados são VERDADEIROS
e podem ser perfeitamente confirmados através das edições dos principais jornais e
revistas da época.
53º ANIVERSÁRIO DA REVOLUÇÃO
DE 31 DE MARÇO
DE 1964
São Paulo
Rio de Janeiro
ConviteConviteConviteConviteConvite
Os presidentes do Círculo Militar, Grupo Inconfidência, AOR-EB - Associação
dos Oficiais da Reserva/BH, ANVFEB/BH - Associação Nacional dos Veteranos
da FEB, ABEMIFA - Associação Beneficente dos Militares das Forças Armadas,
Associação dos Ex-Combatentes do Brasil/BH, AREB/BH - Associação dos
Reservistas do Brasil, Círculo Monárquico/MG, Clube de Subtenentes e
Sargentos/BH e ABMIGAer - Associação Beneficente dos Militares Inativos e
Graduados da Aeronáutica convidam seus assinantes, associados e
integrantes para assistir a palestra
"A GUERRILHA DO CAPARAÓ".
Data: 31 de Março - Sexta-Feira - Hora:19:30
Local: Círculo Militar de Belo Horizonte
COMPAREÇA E CONVIDE SEUS PARENTES E AMIGOS.
Estacionamento no local
ESQUECER, TAMBÉM É TRAIR!
TOMADA DE MONTE CASTELLO
Em solenidade realizada na manhã de 22 de fevereiro, a 4ª Região Militar
comemorou o 73º aniversário da Tomada de Monte Castello, uma das mais
notáveis façanhas da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na campanha
da Itália, durante a 2ª Guerra Mundial. Página 14Página 14Página 14Página 14Página 14
VERDADE DESENHADAAS MULHERES
DO
INCONFIDÊNCIAPÁGINA 8
A VERDADE
INQUESTIONÁVEL
PÁGINA 9
SANTA
MARISA
PÁGINA 11
Jornalista
Paulo Bressane
Jornalista
Aristóteles Drummond
QUEM FINANCIA
O FORO DE SÃO PAULO?
ESCOLA PREPARATÓRIA
DE CADETES
Página 15Página 15Página 15Página 15Página 15 A jornalista Graça Salgueiro
apresenta a verdade histórica
sobre o Foro de São Paulo e
denuncia a Odebrecht, o que é
omitido pela mídia chapa
branca, venal e vendida
PÁGINA 9
facebook: Ivan Cosme LEIA PÁGINA 2
8Nº 236 - Março/2017 2
* A. C. Portinari
Greggio
* Economista
Crime Institucionalizado é a associação para fins delitivos entre cri-
minosos de toda espécie e servidores públicos – sobretudo a elite
deles, os políticos (profissionais). Não é à toa que cerca de 500 proces-
sos tramitam contra parlamentares no foro privilegiado do Supremo
Tribunal Federal. São 357 inquéritos e 103 ações penais contra as “ex-
celências”. Tudo indica que o número aumentará com as delações pre-
miadas da Odebrecht e – tão temida quanto ela – da Queiroz Galvão (ain-
da em fase de “ameaça”).
Torna-se consistente a mobilização, entre ministros do STF, pa-
ra restringir o alcance do famigerado foro privilegiado. O ministro
Edson Fachin, relator dos processos da Lava Jato, aproveitou uma
recente palestra acadêmica para condenar tal benefício para políti-
cos e autoridades. “Há muito tempo tenho subscrito uma visão crí-
tica do foro privilegiado que é incompatível com o princípio re-
publicano que está na base da constituição brasileira”.
Na mesma linha, Luis Roberto Barroso vai ao ponto:
“É possível reduzir o problema representado pelo foro privile-
giado mediante uma interpretação restritiva do seu sentido e alcance,
com base no princípio republicano e no princípio da igualdade”.
Barroso defende o óbvio ululante: deve-se restringir o foro privilegiado
apenas para os crimes cometidos no cargo, e em razão do cargo.
O fim do foro privilegiado tem de ser objeto de uma Emenda Cons-
titucional. Quem tem de dar a palavra final sobre o absurdo privilégio é
o Congresso Nacional. O probleminha é que os deputados e senadores,
logicamente, não querem cumprir o dever de legislar sobre um assunto
que vai prejudicar a maioria de delinqüentes na Câmara, no Senado e nos
ministérios federais.
Ou seja, se depender dos gerentes do “Crime Institucionalizado”,
nada muda... Afinal, para os ladrões-canalhas é melhor ganhar tempo.
Eles preferem um modelo em que o STF demora em média 565 dias para
receber uma denúncia contra os privilegiados. Os excelentíssimos ban-
didos sabem que um juiz de primeira instância pode demorar apenas uma
semana para fazer o mesmo. Assim, é melhor deixar tudo como está...
O fim do foro privilegiado tem de ser uma prioridade da cidadania
brasileira. É fundamental aumentar a pressão, nas redes sociais, nas ruas
e nos botequins (espaços de relevantíssimos debates). Temos de criar
as condições para formar um “Tornado” contra os corruptos. A inten-
sidade deste movimento produzirá a base social fundamental para a In-
tervenção Cívica Constitucional que o Brasil necessita. É imprescindí-
vel uma Repactuação Legal, porque as instituições brasileiras estão gra-
vemente afetadas pelo Crime.
Por isso, taticamente, lutar pelo fim do foro privilegiado é uma ban-
deira capaz de gerar muitos outros benefícios. É a maneira de atingir, de
imediato, a maioria de bandidos da zelite brasileira.
Como bem constatou o comandante do Exército, General Eduardo
Villas-Bôas, em recente entrevista ao Valor Econômico, “somos um País
que está à deriva”.
É a pressão direta do povo – e não um mero golpe militar – que vai
resolver o problema. Por isso, a Intervenção Cívica Constitucional é a
única saída. O resto é paliativo ou mero golpismo...
* Editor-chefe do Alerta Total
www.alertatotal.net
FIM DO FORO PRIVILEGIADO
Prioridade da Cidadania Brasileira
* Jorge Serrão
QUE ACONTECERÁ SE O
GOVERNO TEMER CAIR?
A constituição de 1988 é a mãe de todos os problemas do Brasil
As FFAA estão comprometidas com a defesa da
Constituição. Mas a constituição de 1988 é um projeto de
dissolução da Nação Brasileira. Cedo ou tarde, essa
contradição forçará os militares a escolher entre a
constituição ou a Nação
Quase todos os que acompa-
nham os desdobramentos da
Lava Jato estão focados na questão
da justiça, da punição, de erradicar a corrupção. Dentro
dessa lógica, nenhum culpado deve escapar, nem mes-
mo se o processo envolver o Presidente Temer. Se ne-
cessário for, que todos os políticos vão para a cadeia.
Essa é a opinião geral.
Essa mesma opinião geral acredita que somente
assim poderemos ter governo limpo, honesto e compe-
tente. Dentro da constituição de 1988, é claro.
O que poucos enxergam é que o governo brasilei-
ro resulta dessa mesma constituição, desse sistema
eleitoral e da qualidade desse eleitorado.
Com tais ingredientes, não dá para mudar muita
coisa.
Dentro da constituição de 1988, teremos como re-
sultadoalgosemelhanteàsituaçãoexistente na Itália após
a operação Mãos Limpas. Antes desta, a máquina po-
lítica italiana, embora corrupta, funcionava.
Afastada do poder, deixou vácuo que foi ocupado
por amadores incompetentes, de modo que a Itália
está praticamente sem governo.
É país confuso, perdido, indefeso e, pior
ainda, país sem interesses nacionais
próprios, já que entregou sua sobe-
raniaàdecadenteUniãoEuropeia.
E o Brasil? O Brasil tem
duas diferenças básicas com re-
lação à Itália.
Lá não havia nada
semelhante ao PT. Os po-
líticosnãotinhamprojetos
deestabelecerditaduracu-
caracha nem de integrar a
Itália ao Terceiro Mundo.
Eram espertos, mafiosos,
masnãotraidores.Essaéa
primeiradiferença.
A outra é que na
Itália a constituição não é
de todo inviável, pois fun-
cionou por mais de 50 anos, e conseguiu transformar um
país pobre, atrasado e destruído pela guerra em quinta po-
tência econômica do mundo. Essa é a segunda diferença.
No caso do Brasil, a Lava Jato salvou o País de ser
liquidado pela quadrilha do PT.
Esse é feito que a inscreverá na nossa História.
Mas é também demonstração da nossa fraqueza ins-
titucional, de que somos nação incapaz de se defender
de ataques políticos com instrumentos políticos, como
deve ser toda a nação soberana que se preze.
Na obsessão de negar o regime militar, os constitu-
intes de 1988 aboliram os princípios e instrumentos de
Segurança Nacional e tornaram o Brasil uma nação impo-
tente e indefesa contra inimigos internos e externos.
Foi essa a brecha pela qual os terroristas e sub-
versivos derrotados na guerra suja voltaram à política
e tomaram o poder.
A única arma que restava para afastar a quadrilha
era a lei penal, e o juiz Sérgio Moro a utilizou com ma-
ravilhosa competência.
Mas a lógica desse processo - o moralismo admi-
nistrativo e a aplicação da lei penal - não permite de-
limitar discricionariamente a ação penal, de modo que
a destruição do sistema político será inevitável.
No regime militar, a orientação política em assun-
tos dessa gravidade era exercida pelo Conselho de Se-
gurançaNacional, e o instrumento legal de suas decisões
eram os Atos Institucionais, que tinham exatamente es-
sa função, de resolver ameaças políticas por meios po-
líticos. Isso era Política com P maiúsculo, tal como de-
finida por Carl Schmitt.
Se o Brasil tivesse Constituição de verdade, Lula
e sua quadrilha teriam sido cassados e punidos por de-
cisão política muito antes do estrago que fizeram, sem
necessidade de longos processos judiciários com todas
as manobras protelatórias. O mal teria sido cortado pela
raiz, e o sistema político teria sido preservado.
Dentro das regras do Estado de Direito, porém,
a Lava Jato, tal como a vassoura mágica do aprendiz de
feiticeiro, prosseguirá inexoravelmente até desfecho
semelhante ao da Itália.
Só que não somos a Itália, nem estamos inseridos
numa União Europeia.
No Brasil, o processo vai ter outro desfecho. Nos
próximos meses, a situação de desgoverno levará o País à
anarquia. As medidas de exceção previstas na "constitui-
ção" de 1988 poderão ser aplicadas, mas não funcionarão
porque sua eficácia dependerá de existir alguma lide-
rança política capaz de usar os instrumentos excep-
cionaispararestauraraordem,eisso,nósnãotemos.
Restará a hipótese do golpe de Estado.
Mas nem sequer essa opção será
factível.
Golpe de Estado coman-
dado por algum político de
plantão? Impensável.
Ou golpe de Esta-
do das próprias FFAA?
Mais que improvável,
porque não estão dispos-
tas nem preparadas para
essatemeridade(semtro-
cadilho).Temeridade,sim,
porque o que aconteceu
em1964nãofoigolpe,foi
defatoumarevolução,bem
preparada por uma elite
civil muito superior, em
tudo, ao que está aí no Brasil de hoje, imbecilizado por
décadas de doutrinação nas universidades, de método
Paulo Freire nas escolas, e de rede Globo nas horas li-
vres. Sem essa retaguarda civil e sem projeto de recons-
truçãonacional,aintervençãomilitar seria quartelada in-
consequente, e os militares devem saber disso. Por isso,
não aceitam a provocação.
A perspectiva que consigo enxergar é de três se-
mestres de conflito, desgoverno, crime e anarquia, que
polarizarão a opinião pública e decidirão as eleições de
2018 entre facções radicais.
Algumas pesquisas prevêm a vitória de Inácio nes-
sas eleições. É difícil acreditar, mas não se pode descar-
tar o fanatismo e a estupidez dos grotões e das perife-
rias. Mas talvez Inácio nem consiga se candidatar. E,
caso chegue lá, não conseguirá governar. Os políticos
certamente darão um jeito de impedi-lo, para prevenir
ruptura e até guerra civil. A possibilidade do retorno de
Inácio, por enquanto, é mera conjectura.
Excluindo Inácio, duas coisas são certas. Seja
quem for o eleito, terá de endireitar a constituição de
1988, caso queira governar. E o ciclo da "democracia" de
1988 chegará ao fim.
O que virá depois? Acho que sei, mas não vou dizer
porque posso estar errado, como já estive outras vezes.
Ocorrida em fins de 1967, na divisa de Minas Gerais com o Es-
pírito Santo e combatida pelas Polícias Militares de ambos os
Estados com o apoio da 4ª Região Militar, sediada em Juiz de Fora.
Serão palestrantes o general de Brigada Marco Antonio Fe-
lício da Silva e o Major PMMG José Manoel Nascimento que par-
ticiparam dessa guerrilha, como 1ªº tenentes.
Havendo algum integrante da PMMG, que deseje participar
da palestra faça contato conosco, que será muito bem vindo.
Estacionamento no local (R$5,00) que será recolhido após
a palestra, fins pagamento do lanche que será servido.
COMPAREÇA E DIVULGUE!
GUERRILHA DO CAPARAÓ
2
Nº 236 - Março/2017 3
AO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, PROCURADORIA
GERAL DA REPÚBLICA E OPERAÇÃO LAVA JATO:
A POPULAÇÃO BRASILEIRA EXIGE O FIM DOS PRIVILÉGIOS DOS PARLAMENTARES,
A CASSAÇÃO DE RENAN CALHEIROS E A PRISÃO DE LULA
Finalizamos mais um Inconfidência com dificuldades jamais alcançadas.
Como o nosso jornal tem a periodicidade mensal é simplesmente impos-
sível acompanhar as constantes bandalheiras cometidas pelos partidos polí-
ticos, parlamentares e autoridades constituídas. Eis algumas delas.
Perfil truculento do escolhido para a diplomacia gera polêmica de
bastidor e é alvo de inquérito sobre doação da empreiteira UTC
Tucano.Tucano.Tucano.Tucano.Tucano. Senador substituirá José Serra, seu aliado em São Paulo
SENADORALOYSIO NUNES
ASSUMEAS RELAÇÕES EXTERIORES
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Valor teria sido pedido em 2014 pelo senador Aécio Neves,
então candidato à Presidência, segundo depoimento de ex-diretor
da empreiteira. Aécio diz que doação foi legal.
CAIXA 2
PSDB MINEIRO LEVOU R$ 9 MI DA
ODEBRECHT, AFIRMA DELATOR
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
ODEBRECHT DOOU R$ 200 MILHÕES
EM 2014; R$ 40 MILHÕES POR CAIXA 2
Campanhas. Em depoimento ao TSE, ex-executivo da
empreiteira disse que "todos os grandes" receberam
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
DEPUTADOS SÃO ACUSADOS
DE ESTUPRO A ASSASSINATO
CÂMARA FEDERAL.CÂMARA FEDERAL.CÂMARA FEDERAL.CÂMARA FEDERAL.CÂMARA FEDERAL. Cúpula e líderes estão envolvidos
em pelo menos 33 investigações
Leiam os acontecimentos das
últimas semanas, retirados de
um só jornal de Belo Horizonte
• Fim da contribuição sindical obrigatória
• Parlamentares se aposentem pelas regras do INSS e das leis
previdenciárias.
• Fim dos privilégios dos parlamentares
• Cassação imediata de Renan Calheiros sem Anistia para o caixa 2
• Fim do foro privilegiados - todos são iguais (ou devem ser)
perante a lei
• Odebrecht tercerizou caixa 2 com a cervejaria Itaipava
• Delator da Odebrecht doou R$ 9 milhões ao PSDB
CIRCULANDO NA INTERNET
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
GOLEIRO BRUNO GANHA LIBERDADE
COM 15 ANOS DE PENA A CUMPRIR
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
JANOT QUER OUVIR AÉCIO SOBRE FURNAS
LAVA JATO.LAVA JATO.LAVA JATO.LAVA JATO.LAVA JATO. Procurador geral pediu ao STF prorrogação do inquérito
que apura se tucano recebeu propina
LAVA JATO
PARA PF, DILMA E LULA
OBSTRUÍRAM INVESTIGAÇÕES
Em relatório de 47 páginas, delegado sugere que os ex-presidentes
sejam denunciados, embora não tenha feito o indiciamento.
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
ACRÔNIMO.ACRÔNIMO.ACRÔNIMO.ACRÔNIMO.ACRÔNIMO. Corte vai analisar se o STJ precisa de
autorização dos deputados para processar o governador
STF RETOMA AÇÃO DE PIMENTEL○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
ENTREVISTAENTREVISTAENTREVISTAENTREVISTAENTREVISTA..... Novo vice-presidente da Câmara, Fábio Ramalho diz que
presidente não sabe o que se passa na Casa
'TEMER É MUITO MAL-INFORMADO'
Deputado avisa que bancada exige ser contemplada com ministério de peso
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
LAVA JATO.LAVA JATO.LAVA JATO.LAVA JATO.LAVA JATO. Empresário revela esquema entre fundo do FGTS
e vice-presidência da Caixa comandada por ex-ministro
NOVA DELAÇÃO IMPLICA GEDDEL○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
DELAÇÃO.DELAÇÃO.DELAÇÃO.DELAÇÃO.DELAÇÃO. Empresário negocia colaboração e promete
revelar "agrados" à família do presidente da Câmara
CAVENDISH VAI IMPLICAR MAIA○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
LICENCIADO
SITUAÇÃO DE
PADILHA SE
COMPLICOU,
AVALIA
PLANALTO
ODEBRECHT
BANCOU
TREINAMENTO
PARA FILHO
CAÇULA DE
LULA
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
ENTREVISTA.ENTREVISTA.ENTREVISTA.ENTREVISTA.ENTREVISTA. Investigado, Jucá diz que fim da prerrogativa deve
ser para todos: "suruba e suruba", afirmou
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
R$ 300 MI A PALOCCI E MANTEGA
3
8Nº 236 - Março/2017 4
* Maria Lucia
Victor Barbosa
*Professora, escritora, socióloga, autora entre outros livros de "O Voto da Pobreza e a Pobreza do
Voto – a Ética da Malandragem", Editora Zahar e "América Latina – Em busca do Paraíso Perdido",
Editora Saraiva. - mlucia@sercomtel.com.br - www.maluvibar.blogspot.com.br
* Ipojuca
Pontes
* Ex-secretário nacional da Cultura, é cineasta, destacado documentarista do cinema nacional,
jornalista, escritor, cronista e um dos grandes pensadores brasileiros de todos os tempos.
Na sua magistral obra,
Homo Deus, Yuval
Noah Harari trata de te-
mas extremamente com-
plexos e instigantes de forma compreensível
ao senso comum. Entre outros assuntos ele
mostra com clareza o que é um algoritmo,
termo que vai entrando na moda, mas que é
pouco entendido pela maioria:
"Um algoritmo é um conjunto metódi-
co de passos que pode ser usado para realiza-
ção de cálculos, na resolução de problemas e
na tomada de decisões". Como exemplo sim-
ples de algoritmo ele dá uma receita de sopa
em que os "passos metódicos" são os ingre-
dientes usados para fazer o alimento.
Acrescenta o autor do best-seller que
já vendeu mais de dois milhões no mundo,
"que os algoritmos que controlam os huma-
nos funcionam mediante sensações, emo-
ções e desejos", justamente o ponto que
desejo abordar nesse pequeno e modesto
texto. Isto porquê, se a tecnologia é algo
extraordinário, depen-
dendo do uso que se faz
dela pode ser usada não
para obemesimparaomal
como tudo que é humano.
Um dos usos peri-
gosos é o aperfeiçoamento
da manipulação, que sem-
preexistiu,masqueagoraé
elaborada por técnicas cada vez mais avança-
das. Sem perceber a maioria obedece aos
interesses de governos, de partidos políticos,
da mídia, do marketing, do mercado, da opi-
nião pública, de outras entidades ou grupos.
Isso se faz através de passos metódicos ba-
seados em algoritmos que manipulam sensa-
ções, emoções e desejos.
A mídia, conforme, Jorge Moreira,
tem o "setting, um tipo de efeito social que
compreende a seleção, disposição e inci-
dência de notícias sobre temas que o públi-
co falará e discutirá. "A agenda é pautada
por diversas conveniências do governo e da
necessidade de verba de publicidade dos
meios de comunicação". "O que um canal de
TV, um jornal ou uma revista postam, to-
dos seus concorrentes seguirão a pauta".
Como exemplo concreto relembro que
o uso da mídia e do marketing foi largamen-
te usado pelo governo petista, muito além
de outros governos. Desse modo, Lula se
tornou intocável, inimputável, sempre en-
caixado no papel de vítima. Criticá-lo era
sacrilégio, crime de lesa-majestade, algo
politicamente incorreto.
EleitopresidentedaRepúblicanaquarta
tentativa,foireeleitomalgradooescândalodo
mensalão e, para provar que detinha quase a
maioria do povo elegeu e reelegeu sua suces-
sora, uma façanha política e tanto.
NÓS E OS ALGORITMOS
Se a tecnologia é algo extraordinário, dependendo do
uso que se faz dela pode ser usada não para o bem
e sim para o mal como tudo que é humano.
O PT, que se disse puro, ideológico,
capaz de mudar o que os outros partidos
faziam de errado, continuou elegendo cor-
religionários apesar de ter institucionalizou
a corrupção. Os petistas haviam finalmen-
te encontrado um bom marqueteiro que
fazia a mágica.
Entretanto, uma das características da
vida e das sociedades é o dinamismo e por um
processoligadoaumasériedefatoresmudan-
ças acontecem mesmo em sistemas autoritá-
rios e totalitários. Nas democracias a insatis-
fação popular manifesta livremente é um dos
fatores de mudança e nenhum governo resiste
quando a economia vai mal.
Os governos Lula da Silva e Dilma
Rousseff mergulharam o Brasil na pior re-
cessão da nossa história. Como consequência
aconteceu o impeachment na esteira da insa-
tisfação popular. Atentos às suas necessida-
des de votos, parlamentares foram sensíveis
à reivindicação de milhões de brasileiros que
nas maiores manifestações já havidas no País
foram às ruas pedir a saída
de Rousseff.
O pior governo que
o Brasil já teve esboroou
com estrondo. Em vão o
PTtentouchamardegolpe
o que na verdade era resul-
tado do inconformismo
popular com o desempre-
go, a inflação, a inadimplência. Nas eleições
municipais veio outro troco dos brasileiros: o
PT perdeu 60% de suas prefeituras e Lula viu
minguar seu prestigio.
Diante disto, lideranças petistas agora
fazemcálculospararecuperaroenormepoder
que já desfrutaram, mas sabem que só podem
resgatá-lo mediante a volta à presidência da
Repúblicadoseuúnicocandidatoviável,Lula
da Silva, em que pese este ser cinco vezes réu.
Apropriadamente surgiu uma pesquisa
benfazeja mostrando Lula em primeiro lugar.
Pesquisas podem funcionar como marketing,
pois pessoas costumam votar em quem está
no topo das escolhas para também sentirem
vencedoras. O PT sabe disso e tem esperança
de que seu líder volte a ser amado enquanto
dirige o foco do ódio, que tão bem sabem
manejar, para outras figuras como Temer,
Alexandre de Moraes, a Polícia e até Trump,
presidente dos Estados Unidos do qual não se
deixa de falar mal um dia sequer.
Lula sabe instintivamente manipular
sensações, emoções e desejos. Em 2018 tudo
vai depender das circunstâncias, mas é bom
lembrar do que escreveu Nicolau Maquiavel,
em 1513, na sua eterna obra, O Príncipe: "Os
homenssãotãopoucoargutoseseinclinamde
talmodoàsnecessidadesimediatas,quequem
quiser enganá-los encontrará sempre quem se
deixeenganar".
Lula se tornou intocável,
inimputável, sempre
encaixado no papel de vítima.
Criticá-lo era sacrilégio,
crime de lesa-majestade, algo
politicamente incorreto.
OGrande Inquisidor -
personagem de Dos-
toiévski que condenou Je-
sus Cristo à fogueira, pro-
clamou o Milagre, o Mis-
tério e a Autoridade como elementos funda-
mentais para subjugar a consciência huma-
na. Ele considerava o conceito de liberdade
disseminado por Cristo uma carga por de-
mais pesada para ser suportada pelos ho-
mens. No seu entender, a humanidade seria
feliz se conduzida como rebanho, longe do
ônus do livre arbítrio que traria consigo
sofrimento e dor.
Bem observado, a evocação da tríade
do Grande Inquisidor se encaixa à perfeição
como lei básica a reger a TV, em nossos dias
o formidável instrumento de lavagem cere-
bral jamais imaginado para domesticar os
indivíduos. Há décadas a TV vem avassalan-
do as massas.
Tal qual um vírus letal,
tanto nas chamadas demo-
cracias liberais quanto nos
regimes totalitários, a onipre-
sente TV se infiltrou no coti-
diano de cada um e se impôs
como uma espécie de pre-
tenso Portal da Verdade.
Hoje, gerações inteiras
só tomam conhecimento dos
fatos pela ótica da TV, outrora considerada
uma “máquina de fazer doido”, sem perce-
ber que ela estabeleceu, em escala planetá-
ria, o Império da Mentira.
Mas voltemos ao Milagre do Inqui-
sidor.
Antes de tudo, é preciso admitir
que a própria TV é um prodígio de trans-
missão (em som e imagem) amoldado à
existência humana. Na linha de um ele-
trodoméstico, ela vive de prometer mila-
gres que nunca se cumprem, deixando o
pobre mortal à mercê de maravilhas que
ninguém sabe quando virão.
Exemplos? Há mais de quatro déca-
das, o “Fantástico” da Rede Globo anuncia
tratamentos miraculosos contra enfarto, o
câncer e a doença do Alzheimer, sempre aca-
lentando a perspectiva de que mais dia me-
nos dia a cura de cada um desses males
estará ao alcance de todos.
Há casos mais ostensivos: no Brasil
e no mundo afora milhares de pastores
mostram na TV aberta paralíticos que pas-
sam a andar, uma vez livres dos demônios,
como modelos numa passarela.
Em outras ocasiões, ao vivo, depois
de abençoados, dezenas de ex-miseráveis
anunciam que se tornaram milionários da
noite para o dia. Ou vemos/ouvimos relatos
de casais, anteriormente infelizes que, por
artes divinais, passaram a viver em um mar
de rosas. É a TV a serviço do miraculoso.
(Já foi dito que a televisão é um circo
infestado de palhaços, programas de audi-
TV O IMPÉRIO DA MENTIRA
Por ironia, um destrutivo escritor americano, Norman Mailer,
declarou que o mistério da TV é ela manter audiência
“apresentando tão baixo nível de qualidade”.
tório com bailarinas e roqueiros em desbun-
de, atores, novelas que se repetem infin-
davelmente, animadores, pilantras et cetera
- em suma, um show em ato contínuo exi-
bindo corridas de auto, lutas de MMA, par-
tidas de futebol e mil peripécias imprevisí-
veis, tudo, afinal, para nos livrar do “te-
dium vitae”.
No seu lado tido como “sério”, para
sacolejar as consciências anestesiadas e
preencher o vazio das almas, a TV se es-
mera em explorar, exaustivamente, nos seus
noticiários, desastres pavorosos, atenta-
dos terroristas, hecatombes, sequestros
e fatalidades as mais escabrosas, a espe-
tacularizar a tragédia do cotidiano em fla-
shes tintos de sangue.
(Circula na praça versão de teoria
compensatória segundo a qual, com a trans-
missão full time de desgraças, a “máquina
de fazer doido”, sub-rep-
ticiamente, procura demons-
trar que a vida do especta-
dor, por infeliz que seja, é
mais tolerável do que a das
vítimas expostas na telinha.
(Àmargemofatodequeman-
ter a boa audiência significa
faturar milhões de dólares)
Bem, e o Mistério?
NaTV,omistériopare-
ce impenetrável à razão humana, enigma só
decifrado por poucos iniciados que, às es-
condidas, manipulam a engrenagem. Para
uns, trata-se de mistério maior que o da San-
tíssima Trindade, a envolver numa só pes-
soa Pai, Filho e Espírito Santo.
Certa vez, um executivo do ramo reve-
lou que o segredo da TV é que ela, nivelando
tudo por baixo, descobriu a “igualdade”,
eterna aspiração dos acadêmicos marxistas.
Pelo “tubo”, dizia ele, todos seriam transfor-
mados em “escravos da igualdade”. Por iro-
nia, um destrutivo escritor americano, Nor-
man Mailer, declarou que o mistério da TV
é ela manter audiência “apresentando tão
baixo nível de qualidade”. O paradoxo de
Mailer decifra, na bucha, o Mistério nada
misterioso da TV – uma descoberta mantida
em sigilo sepulcral pelos seus mentores.
De todo modo, na sua homilia, o Gran-
de Inquisidor jamais tornou claro o papel
desempenhado pelo Mistério na busca da
felicidade, salvo considerá-lo fundamental
para subjugar a consciência humana.
Já o papel da Autoridade, para ele, era
tudo. Segundo pontificou, a autoridade de-
veria se impor pela força legal (no caso, o
castigo na fogueira da Santa Inquisição), ou
na maciota, pelo poder da palavra, da dis-
suasão e do engodo. Esta, tudo indica, tem
sido a estratégia adotada pela gente da TV,
especialmente na área do jornalismo (onde
despontam, circuito interno, figuras como
Bonner e William Waack), assunto que abor-
daremos no próximo artigo.
4
Nº 236 - Março/2017 5
*Aileda
de Mattos Oliveira
*Professora Universitária, ESG/2010,
Doutora em Língua Portuguesa, ADESG 2008
Acadêmica Fundadora da Academia Brasiliera
de Defesa e Membro do CEBRES
ailedamo@gmail.com
País sem personali-
dade, pior, sem ho-
nestidade, sem honra.
Culpa de quem? De todos nós que susten-
tamos os Três Poderes que não são mais
que aparatosos Poderes de uma farsesca Re-
pública de comprometidos ‘representan-
tes’, avaliados entre si pelo grau de uso que
reciprocamente se farão, nas ocasiões em
que o aparato constitucional tiver que ser
jogado novamente às traças. Variável é o
preço estimado no obsceno comércio de ro-
dízio de cargos.
O novo dirigente poderia ter eleva-
do seu nome a uma posição respeitável se,
com planejamento definido de governo, ti-
vesse posto a pique a barca dos malditos re-
manescentes da Era da Barbárie.
A manutenção no governo dos mes-
mos emplumados que estupraram a Nação
deu-lhes a oportunidade de continuar cis-
cando nesta portentosa granja. Atônitos, a
disputa de altos poleiros para beliscarem os
incontáveis suplementos alimentares das
contas bancárias saídos das brechas dos
cofres públicos sustenta a ganância doen-
tia desses galináceos e os torna os mais re-
pulsivos componentes da conhecida e endê-
mica politicalha.
Por isso, executam, a plenos pul-
mões, em gratidão ao caridoso mecenas, o
hino da republiqueta, o “Temos Foro Privi-
legiado!”, letra e música dos membros do
Congresso e regência dos togados do STF,
e de grande aversão nacional.
Instituições degradadas pelos pró-
prios integrantes, autoproclamam-se do-
nas dessa diminuta República, ao insurgir-
se contra os interesses da Nação, que não
os impede, por não fazer valer a força moral
e o poder de decisão que tem, de continua-
AJOELHADA ESTÁ!
O papel dos membros dessas Casas, ditas
representativas da nação, sabemos que é único e fixo:
o enriquecimento enquanto político ativo.
rem a prevaricação, ação que, pelo hábito, já
parece inata. Precisamos de, urgentemente,
tirá-los de lá e acabarmos, de vez, com a jo-
gatina oficial de favores.
O papel dos membros dessas Casas,
ditas representativas da nação, sabemos
que é único e fixo: o enriquecimento en-
quanto político ativo. O interesse pelo país
fica a cargo das Forças Armadas, adestra-
das, sim, nos hinos e nas marchas, mas in-
teiramente conscientes da defesa, da sobe-
rania do País e do amor à Pátria. Os ‘nossos
representantes’ consideram essa última pa-
lavra, chula demais para eles.
Mas o intrincado mistério da não de-
cretação da prisão do capo Lula permanece
envolto em densas e negras nuvens de sub-
terfúgios que sobrepairam as três Casas,
cujos porões devem guardar segredos her-
méticos de ‘nossos dirigentes’, das vossas
excelências e dos emproados togados.
O que está acontecendo nas entra-
nhas da Justiça desta República infame que
gerou filhos indignos, que não manda pôr o
folclórico honoris causa na cadeia? Já fiz
essa pergunta várias vezes, mas o silêncio
conivente persiste.
Mas sabemos uma das razões. A sá-
bia Justiça está ajoelhada aos pés do ape-
deuta, do deus-palhaço, a quem muitos lhe
devem o manto. As outras respostas, logo,
logo, surgirão.
Exceções? Sim, elas existem, mas não
precisamos citar os nomes já demasiados
conhecidos por não se chafurdarem no gros-
so lodo da imoralidade política.
*MarcoAntonio
FelíciodaSilva
*General de Brigada - Cientista Político, ex-Oficial de Ligação ao Comando e Armas
Combinadas do Exército Norte Americano, ex-Assessor do Gabinete do Ministro do Exército,
Analista de Inteligência - E-mail: marco.felicio@yahoo.com
REUNIÃOREUNIÃOREUNIÃOREUNIÃOREUNIÃO
MINISTERIALMINISTERIALMINISTERIALMINISTERIALMINISTERIAL
Os parlamentares do Foro Privilegiado com suas tornozeleiras eletrônicas.
Mas quando serão julgados e presos e devolverão o que foi desviado/furtado?
Repito, aqui, o que já enfatizei em artigos
anteriores: Autoritarismo, paternalis-
mo, patrimonialismo e cartorialismo são al-
gumas das características que permeiam, na
sociedade brasileira, desde a sua formação,
as elites dominantes. Estas jamais diferen-
ciaram a coisa pública da privada para per-
petuar a dominação exercida. Herança colo-
nial,origemdofisiologismoedoclientelismo,
praticados largamente pela classe política
republicana.
Entretanto, tal situação agravou-se
com o advento da Nova República e princi-
palmente com a ascensão ao poder de uma
esquerda que se dizia ideológica, mas que
objetivava apenas o poder pelo poder. A
corrupção sistematizada e institucionalizada
por altas autoridades de governo, mancomu-
nadas com lideranças da iniciativa privada,
tornou-se o principal meio garantidor da con-
tinuidade no poder, comprando partidos e
cooptando integran-
tes, financiando cam-
panhas milionárias e
possibilitando, impu-
nemente, o enriqueci-
mento ilícito de políti-
cos, agentes do Esta-
do, empresas e respec-
tivos donos e dirigen-
tes. Assim, arruinaram o País.
Como moldura desse contexto, temos
um Estado dito Democrático e de Direito, fa-
lido e leniente. Não o é Democrático nem de
Direito. Poderes constituídos que se degla-
diam ou se unem na defesa dos seus interes-
ses, incluso na busca da impunidade crimi-
nosa. A Nação entregue a sua própria sorte,
imersa em crises, insegurança e violência
crescentes. Os interesses nacionais relega-
dos a segundo plano.
A desfaçatez dos atores principais
é tamanha que, apesar das notícias difun-
didas pelos meios de comunicação e de
pontos fora da curva existentes, ainda, no
Poder Judiciário e nos demais poderes, os
conchavos, ferindo as leis, são feitos às cla-
ras e aprovados até mesmo na escuridão das
noites.
As crises política e econômica, agra-
vadas pela instabilidade social e pelas cri-
ses ética e moral, a corrupção generalizada,
os exemplos de bandidos travestidos de go-
vernantes em todos os poderes e a precari-
edade do Sistema de Saúde e do Sistema
Educacional contribuem para gerar uma
multidão de ignorantes, doentes e de droga-
dos bem como numerosa população, inclu-
so de jovens, sem oportunidades de empre-
gos, destituída de valores, de sentimento pa-
triótico e de consciência cívica, pronta para
situações de violência e sem perspectivas
de vida decente. O grave ocorrido no Espí-
rito Santo é exemplo inquestionável. Há que
UMA NAÇÃO PERDIDA
Contribuir para a defesa da Democracia e da liberdade,
traduzindo um País com projeção de poder e soberano,
deve ser o nosso NORTE!
enfatizar que este Es-
tado tem pequena po-
pulação o que mostra
a gravidade de possí-
vel problema, atual ou futuro, ao se conside-
rar todo o País.
Com relação à Democracia que vive-
mos, não adianta difundir bordões ultrapas-
sados - “a nossa democracia é ainda uma
criança em crescimento”- quando o País
enfrenta um processo de desenvolvimen-
to com retrocessos seguidos, mantendo-o
atrasado, mais e mais, em relação aos países
já desenvolvidos por falta de governantes
com visão política-estratégica, de planeja-
mento e de implantação de políticas sérias.
A maior parte de nossa indústria não traba-
lha com tecnologias de ponta aqui desen-
volvidas. O desenvolvimento científico-
tecnológico, gerador de conhecimentos, de
recursos financeiros e de poder, não é pri-
oridade de tais governa-
ntes despreparados e cor-
ruptos.
A Democracia Oci-
dental se baseia em prin-
cípios consagrados, po-
rém, não pode ser re-pro-
duzida da mesma forma
em nações com forma-
ção histórica e social e com graus de de-
senvolvimento e de cultura tão diversos
e diferentes. O nosso povo necessita de
uma democracia com os mesmos princí-
pios, porém, aplicados com regras con-
sentâneas com a maneira de ser e de sen-
tir do povo. Em sua maioria, sem consci-
ência cívico-patriótica, corrompido mo-
ralmente, sem educação formal, amante da
liberdade em excesso, consciente de seus
direitos e indisciplinado quando se trata
de cumprir deveres.
A fragilidade do nosso regime demo-
crático aceita, passivamente, governo sem
legitimidade, ilegalidades, poderes desar-
mônicos e ineficientes, justiça leniente e ban-
didos impondo regras, pois nos governam,
ocupando os mais altos cargos da Repúbli-
ca. Precisamos de uma Democracia com to-
lerância zero para com a corrupção, o crime
organizado, o trafico de drogas e de armas,
para com os crimes hediondos e para com a
gestão e ações criminosas dos agentes pú-
blicos em todos os níveis. A pena de morte
há que ser considerada como possível pu-
nição destes crimes.
A verdade, já reconhecida por au-
toridades responsáveis, é que temos um
País completamente à deriva. E com pos-
sibilidades de que nele se instale o caos
social, político e econômico sem que, os
ainda responsáveis pela sobrevivência
da Nação, perdida em seus caminhos, cum-
pram com o dever de evitá-lo.
Temos um Estado dito Democrático
e de Direito, falido e leniente.
Não o é Democrático nem de
Direito. Poderes constituídos que se
degladiam ou se unem na defesa dos
seus interesses, incluso na busca
da impunidade criminosa.
5
Em solenidade acontecida a 4 de feverei
ro, no Instituto Histórico e Geográfico
de Minas Gerais, a AREB- Associação dos
Reservistas do Brasil, prestou uma justa
homenagem ao General de Divisão Mario
Lucio Alves de Araujo, ex-comandante da
4ª Região Militar pelo apoio à nossa Asso-
ciação e pela sua passagem para a Reserva.
Foram prestadas as
honras militares, com
o toque de presença
de General e uma guar-
da composta por Are-
bianos que prestaram
as devidas continên-
cias. Foi entregue ao
General uma placa alu-
siva à merecida home-
nagem. Estiveram pre-
sentes as seguintes au-
toridades: Cel Júlio
Holtz, chefe da 5ª Se-
ção da 4ª RM, repre-
sentando o Gen. Div.
Walmir Almada Schneider Filho, coman-
dante da 4ªRM; Cel. Mauricio Teixeira, re-
presentando a AOR-EB, Associação dos
Oficiais da Reserva em BH; o deputado
estadual Cel. PMMG Edvaldo Picinnini; o
Cel. PMMG Valter Lucas, Defesa Civíl; o
presidente da ABEMIFA, Cap. José de
Barros Filho e seu Relações Públicas, Cap.
AREB HOMENAGEIA
O GENERAL ARAUJO
O General Araujo e os convidados
O general Araujo recebendo a
placa do presidente da AREB,
Carlos Pina
* João de Souza Armani.
*Presidente Fundador da AREB.
Associação dos Reservistas do Brasil.
Joel Carvalho; Engº Marcos Renault, presi-
dente da ANVFEB/BH; José Pavão, Vice
Presidente da Associação de Ex-combaten-
tes e o historiador cel. Adalberto Guima-
rães Menezes, diretor cultural do Círculo
Militar. Destacamos parte do discurso do
Presidente da AREB, Carlos Pina: “Exmo sr.
General de Divisão Mario Lúcio Alves de
Araujo, reconhecemos
no senhor o verdadeiro
espírito de sã camarada-
gem. Nossos combaten-
tes, com lutas, esforço,
trabalho e fé, nos entre-
garam um Brasil livre e
soberano. Com os olhos
fitos na Bandeira da Pá-
tria, devemos continuar
trabalhando pelo seu
progresso, às custas de
qualquer sacrifício. Apoia-
dos nas tradições e valo-
res morais, precisamos
lutar pelo desenvolvi-
mento do País a fim de conseguir a paz
social, prosperidade e bem estar para to-
dos os brasileiros. Devemos amar e defen-
der os grandes pilares de nossa Pátria: a
Família, a Justiça e as Forças Armadas.”
Após a solenidade foi servido um
coquetel.
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Apartir do dia 28 de fevereiro de 2017, o Comprovante de Ren-
dimentos Pagos (CRP) estará disponível neste site para fins
de confecção da Declaração Anual do Imposto de Renda. Ainda,
no dia 20 de fevereiro de 2017, serão postados nos Correios, os CRP
dos militares Inativos e Pensionistas de Militares que recebem con-
tracheque em seu domicílio.
Os militares da Ativa, os Inativos e os Pensionistas de mili-
tares que não recebem os contracheques em seus domicílios não terão o CRP postado via
correios. Caso haja dificuldade no uso da internet ou necessidade de qualquer esclareci-
mento, o usuário poderá solicitar ajuda em sua Unidade de Vinculação ou na Ouvidoria
do CPEx, pelo site: http://www.cpexouvidoria.eb.mil.br/, ou pelos telefones (61) 2035-3685,
2035-3686e2035-3687.
Obs.: Esta mensagem valerá somente até o dia 28 de abril de 2017.
EXÉRCITOBRASILEIRO
Centro de Pagamento do
Exército
Secretaria de Economia e Finanças
ATENÇÃO Militares Pensionistas
COMPROVANTE DE RENDIMENTOS PAGOS
CALENDÁRIO de 2016
Participo que a Marinha do Brasil encaminhou carta ao Presidente do Gru-
po Bandeirantes de Comunicação manifestando seu repúdio à maneira
desrespeitosa com que o apresentador RICARDO BOECHAT proferiu seus
comentários sobre a desmobilização do Navio-Aeródromo “São Paulo”, em
seu programa, na rádio BAND NEWS FM, da última quarta-feira (15/02).
Na carta, foi ressaltado que a Marinha do Brasil é uma Instituição que,
desde a sua origem, está intimamente ligada aos mais legítimos interesses da sociedade
brasileira. No passado, participou ativa e decisivamente da consolidação da independên-
cia do País; contribuiu para a manutenção da integridade territorial, repelindo agressões
externas, seja na Guerra da Tríplice Aliança ou nas duas guerras mundiais.
Por fim, foi enfatizado que a gama de tarefas da Marinha do Brasil é conduzida por
homens e mulheres abnegados, que juraram defender a honra, a integridade e as insti-
tuições da Pátria com o sacrifício da própria vida e que, a despeito das adversidades orça-
mentárias, não merecem o desrespeito e o desdém desse formador de opinião, simplesmen-
te porque parece não compreender o trabalho desempenhado pela Marinha.
CARTA DA MARINHA DO BRASIL
AO PRESIDENTE DO GRUPO BANDEIRANTES DE COMUNICAÇÃO
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA
A
NOSSA
BANDEIRA
A
NOSSA
BANDEIRA
8Nº 236 - Março/2017 6
P T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I S
QUE PARTIDO É ESSE?
PT - O PARTIDO MAIS CORRUPTO E MENTIROSO DA HISTÓRIA UNIVERSAL
As revistas ISTO É de 15 de fevereiro e a de 22 de
fevereiro de 2017 desmascaram por completo
Lula e Dilma, duas pessoas mitomaníacas (compulsão
em mentir sempre) que estiveram no poder de 2002 à
2015. São as principais responsáveis pela maior crise
social, política, econômica e moral, que o Brasil já
passou, desde o seu descobrimento. Os brasileiros
esperam que haja justiça e os dois sejam processados
e condenados. Desde já os 12.300 milhões de desem-
pregados agradecem!
OS DOIS GRANDES
MENTIROSOS
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
ESQUECERAM DELA?
LAVA JATO, PT, CORRUPÇÃO,
COMPARAÇÕES PERTINENTES
VEJA O QUE SUBIU ACIMA
DA INFLAÇÃO OFICIAL
DE 10,67% EM 2015
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
" LUZ BARATA" DE DILMA CUSTARÁ 62 BI AO CONSUMIDOR
VEJAM QUEM É O AUTOR DA
EMENDA QUE ANISTIA O CAIXA 2
Nada mais nada menos que (agora Capitão Cal-
cinha) o deputado federal José Nobre Guimarães
(PT/CE) irmão do Genoíno, o “Dedo Duro do Araguaia”
Ele, ohomemdosdólaresnacueca,lembram?Eque
agora está denunciado pela Polícia Federal por receber
propina de R$ 100 mil para facilitar o financiamento do
BancodoNordesteàempresaDesenvix,novalordeR$270
milhões, para a construção de usinas eólicas na Bahia!
http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/11/pf-ve-indicios-de-que-jose-
guimaraes-recebeu-r-100-mil-de-delator.html
Em julho de 2005, um assessor do então
deputado estadual José Nobre Guimarães
(PT/CE) foi preso no aeroporto em São Paulo
pela Polícia Federal, com US$ 100 mil e
R$ 200 mil escondidos na cueca e na mala.
O nobre deputado é irmão de José Genuíno (PT/SP)
e foi eleito deputado federal. Essa cueca do PT
permanecerá pendurada até o caso ser investigado
e os corruPTos julgados, condenados e presos.
Hoje é o líder do PT na Câmara de Deputados.Hoje é o líder do PT na Câmara de Deputados.Hoje é o líder do PT na Câmara de Deputados.Hoje é o líder do PT na Câmara de Deputados.Hoje é o líder do PT na Câmara de Deputados.
Não podia ser outro!Não podia ser outro!Não podia ser outro!Não podia ser outro!Não podia ser outro!
Para posteriormente soltar os corruptos
petistas presos e depois, o maior corrupto e
mentiroso da história universal: LULA
POR QUE O STF SOLTOU BRUNO,
O GOLEIRO ASSASSINO?
51%
30%
23%
20%
15%
15%
12%
12%
11%
Nº 236 - Março/2017 7
8Nº 236 - Março/2017 8
* Ernesto Caruso
*Coronel, Administrador, Membro da AHMTB
De início, vale lembrar-se do
presidente Castello Branco
(1964/67) que ampliou o tempo de
serviço dos militares das Forças Armadas, de 25 para
30 anos (Lei nº 4.902/1965), coerente com a realidade.
A regra de transição assegurava aos que tives-
sem 20 ou mais anos de serviço o direito à transferên-
cia para a Reserva Remunerada a partir da data que
completasse os 25 anos de serviço.
Tal fato foi trazido à tona nesta oportunida-
de em que a Nação debate a necessária reforma da
previdência (PEC 287/2016). A Carta Magna de 1988
faz distinção entre os servidores públicos, os mi-
litares dos Estados e, os militares das Forças Ar-
madas, cada conjunto com as suas especificidades.
E assim, devem ser apreciadas com as evoluções
naturais e as necessidades que satisfaçam a soci-
edade como um todo.
As atividades dos servidores públicos civis
são mais bem conhecidas fruto do relacionamento
com a sociedade e das reivindicações rotineiras pró-
ximas da legislação que rege as atividades priva-
das entre empregadores e emprega-
dos.
O cerne da atividade das Forças
Singulares está na preparação pre-
cípua de formar militares para a guerra
com as vicissitudes expostas na mídia,
fatos do passado e do presente, mor-
te, invalidez, amputações, neuroses.
Não se faz guerra no carpete e ar con-
dicionado.
Independentemente da iminên-
cia da guerra, cenário no Oriente Mé-
dio ou, possibilidade remota como
historicamente registrada no Conti-
nente Americano, a preparação se im-
põe nos moldes mais realistas possí-
veis, desde o básico ao tratar da guer-
ra química, bacteriológica e nuclear,
aos exercícios de tiros com armamento
pesado, canhões, sobrevivência em
regiões inóspitas, etc.
E mais, envolvendo material bélico de alta so-
fisticação tecnológica, como navios, aviões, helicóp-
teros, foguetes e mísseis. Sempre um perigo nas mãos
de militares mal formados. Daí, a exigência extrema na
prevenção de acidentes e a prioridade no ensino efi-
ciente e seguro para se lidar com artefatos que exigem
perícia e com isso, evitar danos materiais e pessoais
à sociedade.
O quartel é uma escola; oficiais, sargentos
e cabos; professores e monitores que transmitem
o conhecimento e formam combatentes na ordem
de 100 mil recrutas por ano. Os professores não
têm aposentadoria especial?
As organizações mantêm serviços diários que
zelam pela segurança pessoal e material. Nesse par-
ticular, diferente de outras categorias de servidores,
e da iniciativa privada sob a capa protetora das leis
trabalhistas que não enquadram os militares.
Um serviço de escala que comece às 7 horas
de um domingo e termina na mesma hora na segun-
da-feira, não isenta o militar de prosseguir no ex-
pediente até às 17 horas, que pode não terminar nes-
sa hora por qualquer eventualidade. São 33 horas
em atividade. No dia seguinte, não tira folga tam-
AS FORÇAS ARMADAS SÃO ASSIM
bém; vai ao expediente. Na mesma semana pode ser
escalado de serviço, em dia útil, ou sábado, ou
domingo. Sem hora extra, sem adicional noturno...
Ora, um plantão de 24 horas, pressupõe uma
folga de 36 ou 48 horas. Não, para o militar, que
ao longo do ano de instrução vai participar de vá-
rios acampamentos de 3 ou 4 dias, sob calor escal-
dante, frio ou chuva, manuseando gases, atiran-
do com canhões, explodindo granadas, mas não
contemplados com os mandamentos da Lei Maior
(Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos
e rurais... adicional de remuneração para as ati-
vidades penosas, insalubres ou perigosas...;).
Diferentemente dos celetistas e servidores pú-
blicos.
No artigo “Militar é diferente”, em O Globo/
1999, o deputado Aldo Rebelo (PC do B), escre-
veu: “Em 30 anos, a jornada regular de um civil é
de 56.760, enquanto a da caserna soma 83.800 ho-
ras. Um militar que vai para a reserva após 30 anos
de serviço na verdade trabalhou 44 anos.” Bem
antes de ser ministro da Defesa.
A MP 2131, DE 28/12/2000, depois MP 2215,
cancelou para efeito de proventos a promoção ao
posto seguinte, aumentou o percentual de descon-
tos para o Fundo de Saúde e para a pensão militar
(7,5%) e, cancelou a licença especial e a pensão
para as filhas, a partir daquela data, criando mais
uma cobrança 1,5%, por opção. Uma perda da or-
dem de 20% ao passar para a reserva, daquele que
tinha 15 anos de serviço antes da MP. Perda maior
para os que tinham menos tempo de serviço. Os
militares ainda arcam com 20% dos gastos com
exames laboratoriais, despesas de hospitalização
e as consultas com médicos conveniados.
O Estado não desconta dos militares valores
para fins de “aposentadoria”, mas sim, para assistên-
cia médica e para a pensão, que advém do Montepio,
instituído na Guerra do Paraguai e que desde então
todos, na ativa ou na reserva, reformados, contribu-
em. Os vencimentos e os proventos são considera-
dos como despesas orçamentárias, cabendo à Nação
defini-las como investimento em segurança ou não,
função do patrimônio físico e histórico do Berço
Esplêndido — Brasil Continente.
Publicado no Correio do Estado em 06/01/2017
O quartel é uma escola; oficiais, sargentos e cabos; professores e
monitores que transmitem o conhecimento e formam combatentes na
ordem de 100 mil recrutas por ano.
Prof.ª Anita Garibaldi Ribeiro
Laguna/SC
As passagens de avião e os voos da FAB usados por milhares de políticos
(ministros, senadores, deputados, vereadores e outros cargos) são pagos
com nossos impostos, além dos altos salários que eles já recebem.
Mais de 210 parlamentares, incluindo senadores e deputados, estão
sob investigação na chamada “farra das passagens”. Eles correspondem
a 35% do Congresso, e nenhum deles foi processado no Conselho de Ética
ou teve o mandato cassado.
Muitas vezes, ministros e
parlamentares usam tais passa-
gens e também voos da FAB para
atividades que nada tem a ver com
política, como férias e para che-
gar a tempo em festividades.
A opção que eles deveri-
am ter é comprar a passagem em
voos de carreira, como qualquer
pessoa, e também usar carro.
Além da economia de dinheiro público, isso permitiria aos deputados
olhar com mais atenção como estão os meios de transporte usados pelas
pessoas comuns.
Não podemos aceitar que a “farra” das passagens aéreas continue
e que não haja nenhum tipo de punição. Pedimos ao Supremo que atue!
Odinheiroquedeixariadeserusadocomaspassagenspoderiaserusado
para melhoria de estradas, para construir escolas e hospitais.
ALZIRALEMOSMELODAINEZ
Araçatuba/SP
Fim de voos para políticos pagos com nossos impostos.
Eles precisam pagar as próprias passagens!
Não é por ser eu mulher, que deixaria de elogiá-las. E nada tem a ver com
campanhas feministas. O jornal Inconfidência apresenta, há muito
tempo em suas páginas, três articulistas mulheres que não ficam nada a
dever a qualquer uma daquelas que se apresentam na TV, nas rádios (Band
News - CBN) e na imprensa escrita (jornais e revistas).
São elas: a Professora Aileda de Mattos Oliveira (Rio de Janeiro/RJ),
a Socióloga Maria Lucia Victor Barbosa (Londrina/PR) e a Jornalista Graça
Salgueiro (Recife/PE).
Apresentam palestras, promovem debates, editam livros, participam de
associações, possuem seus sites e estão sempre prontas para defender suas
ideias e, principalmente, o Brasil, como vêm fazendo há muito, muito tempo.
Para comprovar basta acompanhar o que elas denunciam e cobram do
governo, não sendo jamais contestadas por quem quer que seja.
Mereciam estar em alguma Secretaria ou no Ministério de Educação,
para tentar impedir a comunização da História do Brasil e evitar a ideologia
de gênero. Também sou professora estadual e sei muito bem o que se passa,
sem poder fazer nada, pois sou sempre voto vencido.
Gostaria de vê-las em programas/debates na televisão, escrevendo nos
principais jornais Estadão, FSP (não é o Foro de São Paulo, o qual é com-
batido por elas), O Globo, Zero Hora, Estado de Minas e outros, e parti-
cipando de noticiários, comentários e entrevistas nas rádios.
Garanto que seria um sucesso, mas não acredito que isso aconteça, pois
a mídia brasileira, com raríssimas exceções, além de aparelhada é venal e
vendida, como muito bem o Inconfidência costuma publicar.
Encerrando, a minha admiração e os meus mais sinceros cumprimentos
a Aileda, Maria Lucia e Graça Salgueiro pelo que vêm apresentando em
defesa da família e da Pátria Brasileira.
Um beijo da Anita.
As MULHERES do Inconfidência
Maria Lucia em palestra na
Academia de Letras, Ciências e
Artes de Londrina
Aileda proferiu a palestra
"A Educação e a Família
ameaçadas" no CMBH
Graça Salgueiro
a mais entendida do
FSP e das Farc
8
Nº 236 - Março/2017 9
*Aristóteles
Drummond
* Jornalista - Vice- Presidente da ACM/RJ
aristotelesdrummond@mls.com.br
www.aristotelesdrummond.com.br
Quando a orquestra-
ção das esquerdas
acusaaRevoluçãode1964
de golpe, o que veio a re-
petir no caso Dilma, con-
ta com o desconhecimento dos mais jovens
e a falta de memória dos mais velhos. A Re-
volução foi um amplo movimento popular,
civil, liderado por seis governadores elei-
tos,deMinas,SãoPaulo,Paraná,Guanabara,
Rio Grande do Sul e Goiás – e logo com o
apoio dos demais, menos do Rio, Sergipe e
mais três estados.
A eleição do presidente Castelo Bran-
co foi pelo Congresso, com a presença de
políticos solidários a Jango Goulart, como
Ulysses Guimarães e Tancredo Neves, pa-
ra ficar nos mais conhecidos. O senador
JK, ex-presidente da República e reconhe-
cido como democrata, votou, inclusive, em
Castelo Branco.
Não houve nenhuma resistência ao
movimento que contou com o apoio dos mi-
litares ao levante de Minas, do governador
Magalhães Pinto e das tropas federais ali
A VERDADE INQUESTIONÁVEL
Quando a orquestração das esquerdas acusa a Revolução de 1964 de golpe, o que veio a repetir no caso Dilma,
conta com o desconhecimento dos mais jovens e a falta de memória dos mais velhos.
Acabar com a marcha
comunista, o caos na
administração e nas
contas públicas era uma
aspiração nacional.
sediadas, comandadas pelos generais
Mourão Filho e Carlos Luiz Guedes. Acabar
com a marcha comunista, o caos na adminis-
tração e nas contas públicas era uma aspi-
ração nacional. Toda a mídia estava com-
prometida com a derruba-
da de Goulart, com empe-
nho de seus comandan-
tes, como os casos de As-
sis Chateaubriand e João
Calmon, dos Diários As-
sociados, Roberto Mari-
nho, de O Globo, Júlio de
Mesquita Filho, do Estado de S. Paulo, e M.
F. Nascimento Brito, do Jornal do Brasil,
entre outros.
A Revolução promoveu a mais am-
pla reforma modernizante do Estado em
toda República. Sob a orientação do mi-
nistro Roberto Campos, foi criado o Ban-
co Central, o sistema financeiro da habi-
tação, com o BNH, e o FGTS, na área tra-
balhista, e o Decreto-lei 200, que organi-
zou o setor público, incluindo a lei de li-
citações moralizadora.
Arrumadas as contas públicas e do-
minada a inflação, o governo Castelo Bran-
co preparou o Brasil para o grande salto
desenvolvimentista iniciado pelo presidente
Costa e Silva, com as grandes obras e a
formação de um time de jo-
vens competentes e entusi-
asmados com a oportunida-
de de fazer o país crescer.
Eram, entre outros, homens
que a história veio a consa-
grar como benfeitores da na-
cionalidade, como Mário
Andreazza, Antônio Delfim Netto, Hélio
Beltrão, Jarbas Passarinho. Todos aliados a
veteranos bem testados, como Magalhães
Pinto, nas Relações Exteriores. Com a morte
de Costa e Silva, a eleição de Emílio Médici
levou o Brasil a taxas de crescimento supe-
riores a 10%, operando o chamado "milagre
econômico".
Até Lula reconhece que foi o período
áureo dos trabalhadores. Lamentavelmente,
obedecendo a instruções vindas do exteri-
or, especialmente de Cuba, um grupo de jo-
vens deu início a luta armada contra o regi-
me. Deu-se, então, início aos atentados,
execuções, sequestros de diplomatas, as-
saltos a bancos e outros atos de violência,
combatidos com eficiência pelos órgãos
públicos, civis e militares. Infelizmente com
marcas e perdas em ambos os lados.
Nada diferente do que sempre ocor-
reu no Brasil e no mundo, até hoje, nos po-
rões do combate à violência extremista.
Anote-se que os mais violentos embates na
história recente se deram depois da rede-
mocratização, como no Eldorado dos Ca-
rajás, Carandiru e os mais recentes nas pe-
nitenciárias.
A Revolução terá um lugar na his-
tória também por ter legado exemplos de
dedicação com austeridade e patriotismo.
Nenhum presidente deixou filhos milio-
nários repentinamente, revelados como
"grandes empresários".
Esta é a verdade. Verdade sufocada.
* É jornalista independente, estudiosa do Foro de São Paulo e do regime castro-comunista e
de seus avanços na América Latina, especialmente em Cuba, Venezuela, Argentina e Brasil.
É articulista, revisora e tradutora do Mídia Sem Máscara e proprietária do blog Notalatina.
*Graça Salgueiro
Durante todos os anos
de existência do Foro
de São Paulo (FSP) muitos
de nós, estudiosos do te-
ma, nos perguntávamos
de onde vinha o dinheiro que financiava es-
sa organização revolucionária: seriam os pe-
trodólares chavistas? Ou seriam as FARC?
Sabemos que George Soros abriu genero-
samente a carteira em várias ocasiões mas
nenhum de nós sabia, até então, que havia
aquele idiota útil de Lenin que iria financiar
a corda com que seria enforcado.
Com tudo o que vem sendo denun-
ciado na Operação Lava Jato, o Brasil e o
mundo conheceram uma empreiteira bas-
tante generosa que iria cumprir à risca o
vaticínio de Lenin: a Odebrecht. Fundada
em 1944 por Norberto Odebrecht e dirigida
por seu neto Marcelo até 2015, esta rica em-
presa que tem escritórios espalhados pelo
mundo acreditou que oferecendo polpudas
propinas iria encher suas arcas sem qual-
quer tipo de consequência. Hoje sabe-se
que o senhor Emílio, pai de Marcelo, era
amigo íntimo de Lula da Silva e que - su-
pomos - fizeram um acordo onde todos se
dariam bem: a Odebrecht "financiava" cam-
panhas políticas e ganhava contratos
que valiam 4, 5 ou até 10 vezes mais do que
suas doações.
E faço esta suposição porque dos
mais de 12 países apontados nesse esque-
ma de corrupção, com exceção dos Estados
Unidos, todos pertencem ao Foro de São
Paulo. Senão, vejamos:
No Brasil, de 2003 a 2016 a Odebrecht
QUEM FINANCIA O FORO DE SÃO PAULO?
A Odebrecht pagou caro pela corda em que está se enforcando
"doou" 788 milhões de dólares ao PT e
partidos coligados que, aos poucos, vão
sendo denunciados. A Venezuela recebeu
98 milhões de dólares de 2006 a 2015, aos
governos de Hugo Chávez e Nicolás Madu-
ro, ambos pertencentes ao PSUV, membro
do FSP, em troca de constru-
ções superfaturadas e mui-
tas delas inconclusas até
hoje. No Equador, o governo
de Rafael Correa, cujo parti-
do Alianza País é membro do
FSP, recebeu entre 2007 e
2016, 33 milhões de dólares.
Na Argentina o governo dos
Kirchner, Néstor e Cristina,
recebeu mais de 35 milhões
de dólares. No Peru, entre
2005 e 2014 a Odebrecht pa-
gou 29 milhões de dólares
para obter contrato de obras
públicas envolvendo os go-
vernos de Alejandro Toledo,
AlánGarcíaeOllantaHumala,
este do Partido Nacionalista
do Peru, membro do FSP.
Na República Dominicana o suborno
alcançou a cifra de 92 milhões de dólares a
funcionários do governo Danilo Medina,
do partido Liberación Dominicana e mem-
bro do FSP. Na Guatemala a propina foi de
18 milhões de dólares, durante o governo
suspeitíssimo de Álvaro Colón, cujo parti-
do pertence ao FSP. A Odebrecht foi ainda
"generosa" com o México, com 10,5 milhões
de dólares, Panamá com 59 milhões de dó-
lares e Colômbia com 11 milhões de dólares.
Isso sem contar com as obras nos Estados
Unidos, Angola e Moçambique.
Em 2009 na campanha presidencial de
Mauricio Funes do FMLN de El Salvador,
membro fundador do FSP, a Odebrecht pa-
gou a João Santana uma incalculável soma
sob a mediação do Partido dos Trabalhado-
res (PT). João Santana e Duda Mendonça
confessaram terem recebido dinheiro
da Odebrecht para fazer as campanhas pre-
sidenciais de vários candidatos, TODOS de
partidos pertencentes ao FSP.
E o que dizer de Cuba, cuja cifra é
desconhecida porque, por decreto, dona
Dilma estabeleceu que o dinheiro gasto em
obras faraônicas realizadas pela Odebrecht
fosse classificado como "segredo de Esta-
do"? Até hoje não se mencionou esta ilha
caribenha na Operação Lava Jato, e eu sei
que, para que se investigue, será necessária
uma denúncia ao Ministério Público, que
vai apurar, e só depois remetida à Justiça
Federal para ouvir testemunhas e levar a ca-
bo o processo. Entretanto, já passou da ho-
ra de alguma voz se levantar a respeito des-
se tema, uma vez que dentre os beneficiários
da referida empreiteira Cuba foi quem mais
lucrou, e certamente muitos milhares de dó-
lares escoaram para bolsos de partidos-
membros do FSP.
Um certo jornalista da Jovem Pan
anda dizendo que somos "paranóicos"
quando se trata desta organização crimi-
nosa chamada Foro de São Paulo, entretan-
to, os fatos têm demonstrado o que sem-
pre afirmamos, mais ainda agora quando
é o próprio dono da empresa que diz, em
juízo, que por determinação do senhor Lu-
la da Silva esbanjou dinheiro a países "ca-
maradas".
Isso não é coincidência. Chávez fi-
nanciou o FSP, as FARC deram sua cota,
George Soros igualmente, mas o caixa
forte que sustenta a organização revolu-
cionária mais perigosa das Américas é a
empresa Odebrecht. São seus proprietá-
rios e diretores que estão, finalmente,
nos fazendo o favor de revelar. Pagaram
caro pela corda que os está enforcando.
A doação de US$ 3 milhões da Odebrecht à campanha
de Ollanta Humala, do Peru, foi feita por
determinação de Lula do PT-FSP, denuncia Jorge
Barata, homem forte da empresa nesse país
Foto:ArquivosdeElComercio
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8Nº 236 - Março/2017 10
* Manoel Soriano Neto
“Árdua é a missão de desenvolver e defender a
Amazônia. Muito mais difícil, porém, foi a de nossos
antepassados em conquistá-la e mantê-la.”
A AMAZÔNIA E A HIDRELETRICIDADE
* Coronel, Historiador Militar e Advogado msorianoneto@hotmail.com
General Rodrigo Octávio / 1º Comandante Militar da Amazônia (1968/1970)
(XXXIV - FINAL)
Cel Osmar José
de Barros Ribeiro
Causa-me espécie e espanto a crescente
utilização das Forças Armadas nas
"ações subsidiárias", nascidas da incom-
petência de ministros, governantes esta-
duais e municipais, muito embora a exis-
tência de órgãos com nomes altissonan-
tes que deveriam delas cuidar. Assim, as
Forças Armadas, em particular o Exérci-
to, vêm empregando seus efetivos em
missões estritamente policiais tais como,
no Rio de Janeiro, a ocupação de morros e
a segurança de grandes eventos; em ou-
tros Estados a substituição de policiais
militares grevistas - o que configura, a bem
da verdade, o crime de motim -; evitar a
entrada de gado portador de aftosa vin-
do do Paraguai; combate ao mosquito da
dengue; etc.
Convém, nesta altura, lembrar que
o ex-Secretário de Estado norte-america-
no Robert Mc Namara, quando presiden-
te do Banco Mundial, sugeriu a drástica
redução das Forças Armadas dos países em
desenvolvimento. No caso brasileiro, elas
seriam transformadas em milícias destina-
das a coibir o tráfico de drogas, à prote-
ção das florestas e dos índios, bem como no
combate ao contrabando enquanto, sob
o controle da ONU, existiriam "núcleos
de excelência" destinados a operar com
as Forças de Paz.
Anos depois, a Lei Complementar nº
97, de 9 Jun 99, assinada por FHC (sempre
ele) rezava que.. “Sem comprometimento
de sua destinação constitucional, cabe
também às Forças Armadas o cumpri-
mento das atribuições subsidiárias expli-
citadas nesta Lei Complementar. E... a
(sua)participação em campanhas institu-
cionais de utilidade pública ou de interes-
se social.”
Em 03 de fevereiro de 2011, no gover-
no petista, embora o vasto e badalado apa-
SOBRE AS AÇÕES SUBSIDIÁRIAS
OU A AMARGA LIÇÃO DA HISTÓRIA
Corremos o risco assistir à balcanização de um País cujas
Forças Armadas, integradas por cidadãos das mais
diversas origens, são fator impeditivo de tal tragédia mas
que vêm sendo, de forma insana e incompreensível,
reduzidas a um papel secundário.
rato estadual e municipal com tal objetivo,
as ações de Defesa Civil pesaram nas costas
do Estado-Maior Conjunto das Forças Ar-
madas, cujas competências passaram a
abranger: ... propor diretrizes para a parti-
cipação das Forças Armadas nas ativida-
des subsidiárias;... planejar o emprego
das Forças Armadas nas ações de defesa
civil;... indicar os meios necessários de
apoio logístico, em natureza e quantida-
de, bem como localização geográfica, para
oferecer capacidade de pronta resposta às
situações de desastre;... propor as organi-
zações militares que ficarão responsáveis
pela gestão das infraestruturas a que se
refere o inciso anterior.
Vemos claramente que a esquerda
vem dando vazão a um doentio antimi-
litarismo ancorado em temas ecológicos,
universalistas e falsamente pacifistas. Des-
tarte, ela cede sem pejo ao ideal inter-
nacionalista enquanto alimenta, a pou-
co e pouco, a transformação das Forças
Armadas numa espécie de Guarda Nacio-
nal, promovendo seu sucateamento e vir-
tual inoperância para as ações às quais se
destinam.
Não nos iludamos: num mundo mar-
cado por conflitos de diversas origens, pe-
lo aprofundamento das desigualdades en-
tre as nações e imersos numa crise econô-
mica sem precedente, corremos o risco as-
sistir à balcanização de um País cujas For-
ças Armadas, integradas por cidadãos das
mais diversas origens, são fator impedi-
tivo de tal tragédia mas que vêm sendo,
de forma insana e incompreensível, redu-
zidas a um papel secundário.
Esquecem os governantes de plan-
tão que o resultado final será, a médio ou
longo prazo, a própria desagregação do
Estado. Esta, desde os tempos mais remo-
tos, a amarga lição da História.
Encerramos com esta matéria, a série
que vínhamos escrevendo. Procura-
mos abordar o assunto e outros afins, de
forma a passar aos leitores uma ideia do
incomensurável potencial da bacia pota-
mográfica amazônica, e, principalmente,
dos problemas ocorridos e que ainda ocor-
rem, em decorrência das construções de
usinas hidrelétricas nos rios tributários do
Amazonas.
O Brasil é um país privilegiado. Pos-
suímos uma invejável matriz energética, em
comparação ao restante do mundo. Cerca
de 40% de nossa energia provêm de fontes
renováveis–basicamentedahidreletricidade
(energia limpa e barata) e do etanol; e por
volta de 60%, de combustíveis fósseis.
Assim, precisamos preservar essa matriz,
apesar da queda do preço do petróleo, da
pressão de ativistas ambientalistas/indi-
genistas e de governos impatrióticos. É pre-
ciso que logo se conclua o projeto estraté-
gico de utilização energética dos tributários
do rio Amazonas, que é para nós, brasilei-
ros, uma dádiva de Deus. Este rio, anterior-
mente africano, correu para a América do
Sul, após a divisão dos continentes, e desa-
guava no Oceano Pacífico. Entretanto, com
a abrupta elevação da Cordilheira dos An-
des, inverteu o seu curso e passou a desa-
guar no Atlântico. Ele nasce no Peru, inici-
almente é chamado de Solimões, e, quando
recebe o rio Negro, se denomina de Amazo-
nas – ‘O Rio-Mar’. É o mais volumoso e
extenso (supera, como foi provado recente-
mente, os rios Nilo e Mississipi) curso
d’água do planeta, como nos dá conta o
prestigioso INPE (Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais).
Os megaprojetos hidrelétricos da re-
gião estão em andamento, alguns já conclu-
ídos, como os das usinas de Belo Monte e
Santo Antônio, a despeito das propinas pa-
gas a políticos corruptos. Atualmente, está
em estudo um projeto hidrelétrico binacional
entre Brasil e Bolívia, de 3000 megawatts,
em Guajará-Mirim (RO), no rio Madeira,
com a previsão de uma hidrovia de 420 km
navegáveis.
Lastimavelmente, as hidrelétricas
da Amazônia foram construídas ‘a fio
d’água’, com significativa redução dos
reservatórios de acumulação de água (ener-
gia), sendo necessária a utilização de usi-
nas termelétricas, caras e poluentes. Igual-
mente lastimável foi o abandono pelo go-
verno, do projeto de construção da UHE
de São Luiz do Tapajós (PA), por falta de
licença do Ibama.
Outrossim, comentamos amiúde a ne-
cessidade de o Brasil diversificar a sua ma-
triz de energia, com ‘novas fontes renová-
veis’, ditas ‘alternativas’, por meio de usi-
nas eólicas, solares, da biomassa, etc. Aliás,
tais usinas vêm crescendo nos últimos anos
em nosso País. Entre 2005 e 2014, conforme
informação do Balanço Energético Nacio-
nal (BEN), as energias alternativas aumen-
taram em 14,6%, ao passo que a hidrelétri-
ca cresceu 10%, o que assaz contribui pa-
ra o processo de ‘descarbonização’, com
o qual o Brasil se comprometeu após a
Conferência do Clima, realizada em Paris,
em dezembro de 2015.
As energias eólica e solar cresce-
rão bastante nos próximos anos. Entre-
tanto, são fontes intermitentes e depen-
dem da natureza. Por isso, há estudos
para ‘armazená-las’ por intermédio de so-
fisticadas baterias, que, infelizmente, são
de altíssimo custo e importadas.
Por final, alertamos para o desarqui-
vamento do lesa-pátria ‘Acordo de Alcân-
tara’, com os EEUU, do início da década de
2000. Entre outros absurdos, ele previa a
entrega de enorme área (um verdadeiro en-
clave!) do Centro de Lançamento de Al-
cântara (CLA) àquele país, onde vigora-
ria o instituto da ‘soberania limitada’ ou
‘restrita’. Em Guarda!
O Rio Amazonas nasce na
Cordilheira dos Andes, no Peru,
nas cabeceiras do Rio Apurimac,
na montanha Nevado Mesmi,
a 5.567 metros de altitude
ESTÁ NA HORA
DE
PROTESTARMOS
NARUA!!!!
PESSOAL, ESTÁ
NA HORA, ATÉ
PASSANDO!
Nº 236 - Março/2017 11
* TEN CEL PMERJ
* Luiz Felipe
Schittini
Publicado no Pampulha - BH - 11/02
Nos blogs de esquerda
pode-se ler coisas do tipo: “Ma-
risa Letícia foi vítima da justiça
medieval de Sérgio Moro”. Ou que
ela foi assassinada aos poucos
por um conluio, cujo pilar foi a
mídia tradicional, a grande mai-
oria do Judiciário e uma classe
política corrupta que acusou ela
e sua família sem provas. Por sua
vez, o “jornalista” Paulo Henri-
que Amorim, diagnosticou de
forma destrambelhada: “Dona
Marisa está na conta do juiz Mo-
ro, foi um AVC político”. Até on-
de Lula e sua militância enca-
brestada podem chegar? Não se
envergonham de explorar até mes-
mo os mortos? Marisa foi vítima
sim, mas não de uma “persegui-
ção implacável da Lava-Jato”, e
sim da desastrosa passagem pe-
tista em nossa história, e toda a
imundice orquestrada pelo jogo
político em que se viu envolvi-
da.
SANTA MARISA
Aex-primeira dama, Marisa Letícia, tinha aneurisma há 10 anos, era
sedentária, fumava muito e bebia. Como não se cuidava, e sob a forte
pressão a que vinha passando, faleceu devido a um AVC. Sem o menor
pudor, como lhe é característico, Lula transformou o velório em palanque
eleitoral, e a certa altura de seu engodo midiático, referiu-se à Lava-jato,
dizendo que Marisa morreu devido a canalhice, a leviandade e a maldade
que fizeram com ela. O bispo Dom Angélico Bernardino - que deveria es-
tar ali apenas para as orações de conforto - não deixou por menos, enal-
teceu a militância de Marisa, e pediu que os militantes não esmoreçam
diante das “reformas contra os trabalhadores” e ainda teve a desfaçatez
de dizer que a crise que passamos é falsamente atribuída aos dois últimos
governos. Vidrado em Lula, só faltou o Reverendíssimo, pedir uma ora-
ção rezando: “Santa Marisa, Mãe de Deus...”
Esteslarápioscompulsivos,
sedentos de poder, quase provo-
caram um AVC em toda a nação,
e merecem todo o nosso despre-
zo. Talvez eu seja um idiota, mas
como Marisa Letícia era uma
pessoa simplória, prefiro acre-
ditar que tenha sido uma cum-
plice inocente dos crimes orques-
trados por seu marido, ou mais
uma das milhões de vítimas da
ilusão ideológica planejada por
um partido com interesses
escusos. Certamente Marisa não
era nenhuma santa, faltou-lhe
discernimento, mas seu maior
pecado foi a má escolha por ter
lutado, enfim, a batalha errada.
Descanse em paz Marisa, você
não será julgada pela história,
sinta-se liberta dos que a colo-
caram no olho do furacão, que
eles paguem na cadeia os cri-
mes de lesa-pátria que nos im-
pingiram.
Vida longa à Lava-Jato.
Adegradação das famílias associa-
da às graves crises educacional e
moral; a libertinagem excessiva nas
TVs e o consumo desenfreado de dro-
gas lícitas (o álcool) e ilícitas, levaram
o Brasil a ser um dos países mais violentos do mundo
(por ano: 60.000 homicídios; 51.000 estupros; 63.000
agressões físicas e 43.000 mortes em acidentes de trân-
sito, segundo a Organização Mundial da Saúde e o Mi-
nistério da Justiça). E por incrível que pareça há pes-
soas que defendem com unhas e dentes a descri-
minalização e legalização das drogas. Vamos explicar
o significado de cada uma delas.
Descriminalizar significa que o portador de
drogas para seu uso ou o pequeno traficante, sem an-
tecedentes criminais, não deverão ser presos. Aqui no
país o grande defensor para que isso ocorra (alias de
todas as drogas) é o sociólogo e ex-presidente da Repú-
blica, Fernando Henrique Cardoso. Ele alega o fracasso
da guerra às drogas e acarretaria a diminuição da popu-
lação carcerária, visto que a maior parte provém do
tráfico de drogas. O seu argumento não convence por
quatro motivos:
1º) - Desde 2006, com a Lei nº
11343, nenhum usuário foi preso sim-
plesmente pelo fato de consumir dro-
gas. As penas são: advertência; pres-
tação de serviços à comunidade e
medida educativa de comparecimento
a programa ou curso sobre as drogas.
2º) - O traficante poderá fra-
cionar a venda de drogas e toda vez
que for pego, com pequena quanti-
dade, não será penalizado.
3º) - Nos países (Portugal, México, Colômbia,
Holanda, Espanha, República Tcheca, Argentina,
Guatemala e cinco estados dos cinquenta dos Esta-
dos Unidos) em que ocorreram a descriminalização
de algumas drogas, o consumo aumentou e a violência
também. A explicação é a seguinte: o viciado recebe
uma pequena quantidade de droga fornecida pelo
Governo mas continua adquirindo mais no mercado
paralelo dos traficantes.
4º) -Não há nenhum país do mundo que ocorra
descriminalização de todas as drogas.
Legalizar significa a autorização para a produ-
ção e venda da droga, sem nenhum impedimento legal.
O Ministro Luiz Fernando Barroso, do Supremo Tribu-
nal Federal, defendeu recentemente a legalização da
maconha, como forma de aliviar a crise do sistema penal
brasileiro. Segundo ele, a medida desmontaria o tráfico
de drogas e, com isso o número de condenados diminui-
ria. Afirmou ainda que se a experiência desse certo com
a maconha, seria o caso de legalizar também a cocaína.
Certamente o magistrado não presenciou a seguinte
cena: o trem que vai para Belford Roxo – RJ, ao se
aproximar da estação de Manguinhos para e buzina
várias vezes, para que os viciados em crack (sub-pro-
duto da cocaína) deitados na linha férrea, se levantem e
não sejam atropelados. São verdadeiros mortos vivos,
zumbis, em plena luz do dia, se suicidando lentamente,
em pleno século XXI.
Os argumentos do eminente jurista são também
refutados pelos seguintes motivos:
1º) - Em vários países que ocorreu a legalização
comoColômbia,CostaRica,Jamaica,Portugal, Holanda
e Argentina, o consumo e a violência aumentaram.
2º) - Não existe droga fraca. A maconha quando
consumidaemexcesso,mataeacocaínaalémdeinteragir
na parte cognitiva da pessoa, levando-a a ter um com-
portamento agressivo, interfere na fisiologia do organis-
mo ocasionando o óbito, por parada cardíaca ou convul-
sões seguidas de parada respiratória.
DROGAS:DESCRIMINALIZAR,
LEGALIZAR OU NÃO?
3º) - A crise do sistema penal brasileiro aumentou
muito nos últimos 20 anos, face ao acréscimo no consu-
mo de drogas no Brasil e, proporcionalmente, a um
declínio em várias partes do mundo. O Brasil atualmen-
te é o 2º maior consumidor de cocaína e o 1º de crack do
mundo, atrás somente dos Estados Unidos (a sua popu-
lação é bem maior com 325 milhões). Isso decorreu da
“vista grossa” feita pelos governos petistas de Lula e
Dilma, no combate à entrada de drogas provenientes dos
países aliados ideologicamente (Bolívia, Colômbia, Ar-
gentina, Uruguai, Equador, Peru e Paraguai) e até das
milícias, como os FARCs, todas pertencentes ao Foro
de São Paulo, criado por Lula e Fidel.
Finalizando, sou contrário à descriminalização
e à legalização das drogas pelos seguintes motivos:
1 - Elas provocam mudanças fisiológicas
(falência de vários órgãos: rins, fígado, pulmões, co-
ração, levando à morte e destruição de neurônios
prejudicando a memória e o aprendizado) e com-
portamentais (depressão, paranóias, esquizo-
frenia e agressividade) que irão prejudicas as ativida-
des intelectuais, de trabalho e sociais, de uma pessoa
que as use.
2-Ousuáriodedro-
gas (adicto) vai lentamen-
te destruindo a si próprio
e seus familiares, através
de fracassos, desgostos e
pequenos furtos dentro da
própria casa.
3 - Grande parte das
drogas leva ao exacerba-
mento da agressividade,
traduzindo-se em latrocí-
nios, estupros, brigas, homicídios e acidentes de trân-
sito.
4 - O Brasil não possui um sistema previdenciário
e médico capazes de “sustentar” um adicto. Em alguns
países menores e mais desenvolvidos, ele recebe uma
pensão do governo (por razões físicas e psicológicas,
não é uma pessoa que trabalha ou estuda), além de um
tratamento médico de desintoxicação lenta e progressi-
va (na nossa rede hospitalar falta até analgésicos e
esparadrapos, para tratar os doentes que lá acorrem).
Calcule tratar por meses e anos um viciado, além de
sustentá-lo financeiramente. Se legalizar o INSS terá
que ajudar uma legião de adictos.
5 - O país vive um caos ético e moral sem pre-
cedentes: brigas extra-campo de torcidas organiza-
das de times de futebol e o número de pessoas comuns,
pais e mães de famílias, estudantes, trabalhadores
que, na primeira oportunidade mostram sua verda-
deira face, ao saquear estabelecimentos comerciais,
na ausência da Polícia, retrata fielmente essa assertiva.
Infelizmente grande parte das pessoas têm tendência
para prática de ilícitos. Imaginem a liberação das dro-
gas o que irá acarretar.
6 - Durante uma entrevista com Juan Pablo
Escobar, filho do megatraficante Pablo Escobar, que
vive na Argentina, ele deixou claro algumas questões:
que o pai embora fosse extremamente violento nas
suas ações criminosas, era uma pessoa muito afável
e cuidadoso com a família (a esposa, a irmã e ele); que
quando ele tinha 10 anos, o pai expôs várias drogas
em cima da mesa e retratou uma por uma, os males que
causavam com o seu consumo e procurou sempre educá-
lo longe das drogas.
Com este último argumento apresentado em
que um pai, um megatraficante de drogas faz de tudo
para educar o seu filho longe delas, não há razões plau-
síveis para defender o seu uso e o consumo.
O amor de uma mãe e/ou de um pai são
inquestionáveis!
NR: Marisa Letícia não foi uma Santa, mas uma “heróia”.
Aturou durante mais de 40 anos um bêbado, um mentiroso,
palavras de baixo calão, um traidor (dela e da Pátria) e viu seus filhos
se tornarem milionários, preocupando-a com o possível destino de ambos
na cadeia, acompanhados do pai e certamente também dela.
No seu velório só faltou o Lula subir no caixão e fazer comício
pedindo votos para 2018.
O Brasil não possui um sistema
previdenciário e médico capazes
de sustentar um adicto.
Pablo Escobar, um dos maiores
traficantes de drogas na América
Latina, procurou sempre educar o
seu filho longe das drogas, pois
sabia dos seus malefícios.
8Nº 236 - Março/2017 12
* Luís Mauro
Ferreira Gomes
* Coronel-Aviador, Presidente da Academia Brasileira de Defesa, Vice-Presidente do Centro
Brasileiro de Estudos Estratégicos; e Membro Efetivo do Instituto de Geografia e História
Militar do Brasil e dos Conselhos Deliberativos dos Clubes Militar e de Aeronáutica.
Conseguimos livrar-nos da praga dos governos do PT, mas
caímos nas mãos de economistas neoliberais, que se aproveitam
da trágica crise criada pelos petistas, para implantar suas
políticas quase tão nefastas quanto as dos comunistas.
Até quando nos
submeteremos a essas
provocações
resignadamente?
OGlobo de 25 de fevereiro trouxe a ex-
tensa reportagem “Reforma com
Contrapartidas”, introduzida pelo antetítulo
“Aposentadoria Militar”, em que trata do
que chamam de previdência dos militares.
A matéria começa com declaração
do ministro da defesa que, “confirmou que
a previdência das Forças Armadas será
acompanhada de reestruturação da carrei-
ra militar e da remuneração, mantendo o re-
gime diferenciado, como é atualmente”.
Isso nos poderia deixar tranquilos,
mas a realidade é outra.
Sabemos que militares não têm previ-
dência social, mas um sistema de proteção
social totalmente custeado pelo Estado. A
contribuição de 7,5% que fazem, e o fazem
até a morte ao contrário dos demais, desti-
na-se exclusivamente a garantir a pensão do
cônjuge em caso de viuvez, sem guardar
relação com os proventos da inatividade,
que insistem, por ignorância
ou má fé, em chamar de apo-
sentadoria.
Preocupa-nos, portan-
to, ver o ministro da defesa e
algumas autoridades milita-
res referirem-se a previdência dos militares.
Confiamos plenamente nos Coman-
dantes das Forças e nos demais chefes
militares de hoje, que foram forjados com a
mesma têmpera e os mesmos princípios e
valores dos de ontem. Infelizmente, essa
confiança absoluta não é maior do que a des-
confiança que temos dos condutores civis
do processo.
Conseguimos livrar-nos da praga dos
governos do PT, mas caímos nas mãos de
economistas neoliberais, que se aprovei-
tam da trágica crise criada pelos petistas,
para implantar suas políticas quase tão ne-
fastas quanto as dos comunistas.
REFORMA SEM
CONTRAPARTIDAS
A mesma reporta-
gem diz, ainda, que “ne-
gocia-se com a área econômica que os ajus-
tes previdenciários” (estes, sim, perda de
direitos) “sejam condicionados à volta de
alguns direitos perdidos em 2001, quando
foi alterada a lei dos salários dos militares”
(quase todos relativos a gratificações
percentuais sobre o soldo).
Militares não são assalariados, mas
vamos ao que interessa: já fomos ludibria-
dos diversas vezes, entre as quais nas alte-
rações da citada Lei de Remuneração dos
Militares, em 2001.
Também acenaram, à época, com uma
contrapartida. A perda das gratificações
seria contrabalançada pela incorporação
dos respectivos valores ao soldo, que, de-
preciado por sucessivos reajustes sim-
bólicos, garantiram o confisco da compensa-
ção. É o que, provavelmente, farão mais
uma vez. Os “direitos perdidos
serão definitivos, mas o aumen-
to das gratificações será rapi-
damente absorvido por corre-
ções pífias do soldo.
Há, ainda, um cavalo de
troia nessas negociações: a reintrodução,
muito justa, do auxílio moradia para os
militares da ativa. Certamente, será usada
como ardil para burlar os institutos da pa-
ridade e da integralidade.
Estamos cansados de ser a parte vul-
nerável, que tudo dá, mas nada leva, nas
orgias dos governos.
Até quando nos submeteremos a es-
sas provocações resignadamente?
Terminaremos este texto com o pará-
grafo final do artigo “Escolha entre Pais e
Filhos, um Falso Dilema”, que escrevemos
em 2 de janeiro de 2007 e publicado no
Inconfidência nº 215 de 25 de janeiro/ 2015:
Nodiaprimeirodefevereirode2017vi
pela televisão Eunício de Oliveira
(PMDB)eCunhaLima(PSDB)seremelei-
tos presidente e vice-presidente do Se-
nado Federal, e, para 1o. Secretário, José
Pimentel (PT) todos três dependurados
na Lava-jato. Dias depois, também pela
televisão, vi Edison Lobão — esse dis-
pensa comentários — assumir a presi-
dência da Comissão de Constituição, Jus-
tiça e Cidadania (CCJ), poderoso órgão
do Senado Federal. E o Brasil segue em-
purrando esta van carregada de cana-
lhas que comandam o País.
PobreBrasil!Vivehojeosdiasmais
tristes de sua história, após um bando de
facínoras,chefiadosporumfacínora-mor,
ganhar o poder através de um inepto e
sujo populismo, ajudado por uma classe
política espúria que, em sanha feroz, rou-
bou a Pátria e os sonhos de seu povo.
Até quando os brasileiros, em seu
profundo sono, vão aguentar isso? Quan-
do vão despertar para pôr na van da
Polícia Federal esses vermes que on-
tem e hoje nos desgovernam? Como acor-
dar um povo tolhido de seus anseios,
aviltado dia a dia por escabrosas men-
tiras, e destituídos de seus direitos a
uma vida digna?
Diz o Tantra, sagrados livros da Ín-
dia, que a energia ativa se sobrepõe à
energia contemplativa dos deuses, ou
seja, a AÇÃO é necessária para fazer
acordar os dorminhocos.
O socorro de que necessita a Pátria
encontra-se na factual história, pois, in-
dependentemente de quando ocorreu, o
fato histórico tem a propriedade de nos
INTERREGNUM (*)
*José Osvaldo Aguiar Teixeira
Brasil segue empurrando esta van carregada de canalhas que comandam o País.
Até quando os brasileiros, em seu profundo sono, vão aguentar isso?
mostrar se determinado procedimento foi
profícuo, se gerou coisas boas, se foi po-
sitivo ou, ao contrário, se trouxe consigo
apenas sofrimento, atraso e dor.
Guindados pela história, chegamos
ao ano de 717 AC, quando falece Rômulo,
o primeiro rei de Roma. Encontramos a
cidade-estado sendo dirigida por seus
quinze senadores, que se revezavam em
presidir Roma; por vezes apenas alguns
dias ou, no máximo, meses. Isso porque
se preocupavam com o objetivo de evita-
rem que a sede de poder se abatesse so-
bre eles. Foi deliberado em plenário que
teriam um tempo determinado para pro-
curarem um homem que fosse probo e
culto e de reconhecida capacidade admi-
nistrativa. Chamaram esse tempo de In-
terregnum. Encontraram esse homem em
Numa Pompilio, um sabino. Seria o mes-
mo que escolhêssemos hoje um apolíti-
co independente, com qualidades sabi-
damente reconhecidas. Assim tornou-se
Numa Pompílio o segundo rei de Roma,
que, notadamente, floresceu em seu rei-
nado.
No seio da população brasileira
as Forças Armadas são a única institui-
ção que detém admissão, credibilidade
e reconhecida capacidade administra-
tiva, Eis, aí, o nosso Interregnum, a
nossa salvação: Marinha, Exército e
Aeronáutica, guindadas à direção do
Brasil, para refazer a justiça sem indica-
ção presidencial e revisar a Constitui-
ção, sem foro privilegiado e outros ne-
fastos acordos; e, por fim, limpar o País
dessa corja de safados.
* Médico / Belo Horizonte
(*) Interregnum é um termo latino que significa entre reis.“Se não reagirmos enquanto é tempo, os maus herdarão o País e não haverá
mais lugar para nós aqui. Para sobrevivermos, é preciso abortá-los da vida
pública, antes que nos abortem da cidadania e da humanidade”.
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
imprensa viva
Excelente até o ponto em que elege as Forças Armadas pelo InterregnumInterregnumInterregnumInterregnumInterregnum. É
a opinião dele, mas cremos firmemente que o retorno a 1964 nos dias de hoje, sem o aval
da Constituição, seria um salto no escuro, que só poderia nos trazer, de novo, desencan-
tos e impropriedades, embora grande parte da população exija uma intervenção militar.
Somos mais a favor da Operação Lava-Jato e às manifestações espontâneas do povo nas
ruas e nas redes sociais, pois o Brasil está aprendendo a conhecer melhor seus bandidos
e traidores. O Brasil de hoje é muito diferente do de 64, a pretensão política só nos traria
a terrível ameaça do fracionamento de nossas lideranças. Esse texto é a opinião do autor
e não representa necessariamente a deste jornal, mas o cumprimentamos referendando
a sua opinião, principalmente as referências aos maiores corruptos da História do Brasil.
Pena que não se referiu nominalmente ao nosso maior ladrão, o mentiroso e traidor Lula
e ao inatingível (até quando?) corrupto Renan Calheiros, ex-presidente do senado por
duas vezes e reeleito!!! Recebemos recentemente um texto, possivelmente de algum militar
da ativa, pois não traz o nome e cargo do autor, relembrando e demostrando claramente
que as Forças Armadas foram feitas para a guerra e não para servir de polícia ou política.
Naturalmente, muito menos, como políticos. Muito bom. Não costumamos fazer comen-
tários sobre os textos recebidoa, mas como julgamos este muito oportuno para os dias
de hoje, resolvemos, data venia, assim fazê-lo.
NOSSO COMENTÁRIO
Nº 236 - Março/2017 13
Os militares das Forças Armadas (FA)
nunca tiveram e não têm um regime
previdenciário estatuído, seja no âmbito cons-
titucional, seja na esfera da legislação ordiná-
ria. Assim, define a Constituição Federal, em
seu art. 142, § 3º, inciso X, que a lei disporá
sobre ingresso, limite de idade, estabilidade,
transferência para inatividade, remuneração
do pessoal etc., respeitadas as peculiaridades
das suas atividades.
Historicamente, por mais de uma vez,
o Congresso Nacional refutou essa existência.
Em 1996, por exemplo, a Comissão Espe-
cial constituída para a discussão da PEC
338-A/96 rejeitou as sugestões de referên-
cias explícitas a regimes previdenciários
próprios dos militares. As Emendas Consti-
tucionais 18 e 20, ambas de 1998, consolida-
ram a separação dos militares das Forças
Armadas em relação aos servidores públicos,
inclusive em matéria previdenciária.
Em 2003, o Relatório do então Depu-
tado José Pimentel sobre a PEC 40-A foi
objetivo ao afirmar que “Os militares fede-
rais não se vinculam a um regime previden-
ciário em que os benefícios devam ter por
fundamento as contribuições vertidas ao
regime. Ao contrário, as próprias peculia-
ridades da carreira militar inviabilizam a
sujeição de seus integrantes a um regime de
caráter estritamente contributivo”.
As peculiaridades da carreira sempre
levaram os militares a terem um tratamento
diferenciado, o que não significa privilegi-
ado. Os militares não usufruem de uma
série de direitos de um trabalhador em geral
ou de um servidor público. Aos militares
não é permitido receber horas extras, adici-
onal noturno, adicional de periculosidade,
FGTS; ocupar cargos de direção e asses-
soramento superior (DAS) ou funções co-
missionadas ou gratificadas.
O “contrato social” com o Estado ga-
rante a sua disponibilidade permanente e de-
dicação exclusiva, impedindo-o de exercer
outras atividades de caráter remuneratório. A
GENERAL MOURÃO: POR QUE OS MILITARES NÃO
DEVEM ESTAR NA REFORMA DA PREVIDÊNCIA?
* Antônio Hamilton Martins Mourão
União teria uma despesa anual adicional da
ordem de, pelo menos, R$ 25 bilhões se ti-
vesse que pagar os direitos que os demais tra-
balhadores e servidores públicos têm. Somen-
te com horas extras e adicionais noturnos, es-
sa despesa alcançaria cerca de R$ 18,8 bilhões
anuais, considerando apenas os serviços de
escala de 24 horas, as manobras e os exercícios
militares contínuos, os dias no mar, entre ou-
tros. Não estão computadas as horas que o
militar fica após o expediente até que a missão
recebida seja cumprida.
Para compreender a dimensão desses
números, basta uma simples correlação com
osvaloresreferentesàsdes-
pesas com inativos milita-
res,apontadascomoumdos
principais problemas do
déficitdaprevidênciaealvo
dediversascríticas.Deacor-
do com dados extraídos da
Lei Orçamentária Anual –
2017, o total das despesas
com inativos militares é da
ordem de R$ 21,4 bilhões, ou seja, valor in-
ferior ao da economia proporcionada à União
por não estar previsto o pagamento de horas
extras e adicionais noturnos aos militares das
Forças Armadas.
Ao não fazer jus aos mesmos direitos
remuneratórios dos demais trabalhadores e
servidores públicos, os militares das Forças
Armadas geram uma economia significativa à
União. Se forem computadas outras economi-
as proporcionadas com o emprego das Forças
Armadas em atividades como a Copa do
Mundo, os Jogos Olímpicos, o apoio em de-
sastres naturais e situações de calamidade, o
combate à dengue, o fornecimento de água à
população da Região Nordeste, entre outras,
chega-se à conclusão que as despesas assumi-
das pelo Tesouro Nacional com pessoal mi-
litar das Forças Armadas estão dentro de um
contexto totalmente sustentável, devido às
especificidades verificadas somente nessa ca-
tegoria profissional.
Os militares contam com um Sistema
de Proteção Social, a partir de instrumentos
legais e ações permanentes e interativas que
envolvem remuneração, saúde e assistência
social. O objetivo é assegurar o amparo e a
dignidade aos militares das Forças Armadas e
a seus dependentes, haja vista as peculiarida-
des da carreira militar.
A contribuição para o Sistema de Pro-
teção Social pode chegar a 12,5% da remune-
ração bruta – 7,5 % para a pensão militar,
3,5% para a assistência médico-hospitalar e
social, e mais 1,5% daqueles que ingressaram
antes de 2001 e optaram por deixar a pensão
para as filhas. Além dessas contribuições, o
militar desconta uma parcela de 20% do total
da despesa de qualquer tratamento médico a
que ele ou seus dependentes são submetidos.
Dentre as peculia-
ridades da carreira, a dis-
ponibilidade permanente
e a dedicação exclusiva
merecem destaque. É a
disponibilidade perma-
nente que permite o pron-
to emprego de tropas a
qualquer hora, para qual-
quer missão, em todo o
território nacional. Foi assim que as Forças
Armadasempregarammaisde24milmilitares
na segurança dos Jogos Olímpicos e, ao mes-
mo tempo, deslocaram, em 24 horas, outros
1.200 militares para o Rio Grande do Norte
para conter a onda de violência.
O trabalho recente da Fundação Getú-
lio Vargas (FGV), denominado “As Forças
Armadas e a PEC da Previdência”, divulgado
no mês de dezembro, exprime muito bem essa
ideia: “A profissão militar das Forças Arma-
das engloba funções exclusivas de Estado, e
não de qualquer governo, de provimento da
Defesa Nacional, e ações de Garantia da Lei e
da Ordem. São necessários anos para formar
um militar. Existem especificidades sem simi-
lar no meio civil, com regras de dedicação e de
comprometimento compatíveis com essa mis-
são, genérica de lugar e de tempo, que impli-
cam a disponibilidade permanente sem remu-
neração extra, as mudanças constantes para
toda a família, o risco da própria vida, além da
restrição de direitos sociais e políticos.
Nos últimos meses, especialistas em
previdência pública têm feito afirmações com
um total desconhecimento da carreira militar.
Nem o antigo Ministério da Previdência, nem
o INSS conhecem o regramento que envolve
os militares. Desconhecem que a “Reforma da
Previdência” dos militares ocorreu com a edi-
ção da MP 2.131, de 28 de dezembro de 2000
– atual MP 2.215-10, de 31 Ago 2001 –,
quando foram suprimidos direitos, acarretan-
do um achatamento salarial entre pensionis-
tas, inativos e pessoal da ativa. Estima-se que
esse achatamento, somente no tocante aos
inativos e pensionistas, alcance algo em torno
de R$ 96,3 bilhões para o período 2001-2015.
Há um desconhecimento de que os mi-
litares contribuem, em média, durante 62 anos
para a pensão militar. Esse conceito de contri-
buição,mesmonareserva,vemdesdeacriaçãodo
Montepio Militar, em 1795, e não apenas de um
passadorecente.Acontribuiçãoparaaassistên-
ciamédico-hospitalaresocialéfeitaatéofaleci-
mento do beneficiário da pensão.
A regra, conforme listagem do trabalho
da FGV, é a de os militares não terem regime
de previdência. Os militares estão sujeitos a
um regime previdenciário somente em oito
países do mundo: Laos, Síria, Kuwait, Vietnã,
Bulgária, Lituânia, Luxemburgo e Romênia.
A FGV retrata bem a razão da impos-
sibilidade do militar ficar sujeito a um regime
previdenciário: “As propostas recentemente
veiculadas, favoráveis à inclusão dos milita-
res das Forças Armadas na PEC da Previdên-
cia, criariam distorções de grande impacto, se
implementadas. Parece haver um desconheci-
mento das especificidades acerca da profis-
são e da carreira militar. Ao se realizar tais mu-
danças, gerar-se-ia grave aumento do dese-
quilíbrio já vigente, podendo implicar a redu-
ção acentuada da capacidade operacional das
Forças Armadas a curto prazo. Se as caracte-
rísticas da vida militar não forem levadas em
conta, serão criadas, certamente, condições
desagregadoras, possivelmente irreversíveis,
a médio prazo.”
O Brasil precisa de Forças Armadas
capacitadas, remuneradas como uma carreira
de Estado, motivadas e em condições de ga-
rantir a soberania do País e a manutenção para
as futuras gerações de seu imenso território e
de suas riquezas.
Os devedores da Previdência Social acumulam uma dívida de R$ 426
bilhões, quase três vezes o atual déficit do setor, que foi cerca de R$
149,7 bilhões no ano passado.
Entre esses devedores estão: Vale, Friboi, Itaú, CEF, Banco do
Brasil, Correios, Prefeituras de São Paulo, Salvador, Guarulhos e
inúmeras outras.
Saiba muito mais...
http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2017-02/devedo-
res-da-previdencia-devem-quase-tres-vezes-o-deficit-do-setor
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
PREVIDÊNCIA
* General de Exército,
Secretário de Economia e Finanças
Ao não fazer jus aos mesmos
direitos remuneratórios dos
demais trabalhadores e
servidores públicos, os
militares das Forças Armadas
geram uma economia
significativa à União.
Dentre as peculiaridades da carreira, a disponibilidade permanente e a dedicação exclusiva merecem destaque.
É a disponibilidade permanente que permite o pronto emprego de tropas a qualquer hora,
para qualquer missão, em todo o território nacional.
NR: Este editor é descontado mensalmente há 62
anos em 7,5% sobre o valor total dos vencimentos para a
pensão Militar, no meu caso R$ 1.456,93. Considerando
os descontos desde o aspirantado, sobre esse valor, hoje
totalizam R$ 1.083.955,90, sem considerar juros e corre-
ção monetária. Como não tenho filha, para quem ficará?
Será usado para pagar as amantes de Lula, Fernando
Henrique e Renan Calheiros?
Também mensalmente somos descontados, além des-
ses 7,5%, de mais 1,5% para a pensão das filhas, 3% para
o Fusex (e mais 20% sobre as consultas) e o Imposto de
Renda (defasado de 83%), representando um desconto de
quase 30% sobre o vencimento bruto!!!
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  • 1. BELO HORIZONTE, 04 DE MARÇO DE 2017 - ANO XXII - Nº 236 AS FORÇAS ARMADAS TÊM O DEVER SAGRADO DE IMPEDIR, A QUALQUER CUSTO, A IMPLANTAÇÃO DO COMUNISMO NO BRASIL. Site: www.jornalinconfidencia.com.br E-mail: jornal@jornalinconfidencia.com.br Ainda neste mês, apresentaremos mais uma Edição Histórica da Revolução de 31 de Março de 1964, dedicada à população brasileira, especialmente à sua juventude. É mais uma iniciativa do Jornal Inconfidência, no sentido de difundir a verdade histórica dos fatos ocorridos naquela época e nos tempos seguintes àquele acontecimen- to que salvou o nosso país da investida comunista que nos ameaçava e continua a nos ameaçar, cada vez mais. A exemplo da Edição Histórica sobre a Intentona Comunista de 1935, editada em 27 de novembro de 2016, as matérias e os fatos ali narrados são VERDADEIROS e podem ser perfeitamente confirmados através das edições dos principais jornais e revistas da época. 53º ANIVERSÁRIO DA REVOLUÇÃO DE 31 DE MARÇO DE 1964 São Paulo Rio de Janeiro ConviteConviteConviteConviteConvite Os presidentes do Círculo Militar, Grupo Inconfidência, AOR-EB - Associação dos Oficiais da Reserva/BH, ANVFEB/BH - Associação Nacional dos Veteranos da FEB, ABEMIFA - Associação Beneficente dos Militares das Forças Armadas, Associação dos Ex-Combatentes do Brasil/BH, AREB/BH - Associação dos Reservistas do Brasil, Círculo Monárquico/MG, Clube de Subtenentes e Sargentos/BH e ABMIGAer - Associação Beneficente dos Militares Inativos e Graduados da Aeronáutica convidam seus assinantes, associados e integrantes para assistir a palestra "A GUERRILHA DO CAPARAÓ". Data: 31 de Março - Sexta-Feira - Hora:19:30 Local: Círculo Militar de Belo Horizonte COMPAREÇA E CONVIDE SEUS PARENTES E AMIGOS. Estacionamento no local ESQUECER, TAMBÉM É TRAIR! TOMADA DE MONTE CASTELLO Em solenidade realizada na manhã de 22 de fevereiro, a 4ª Região Militar comemorou o 73º aniversário da Tomada de Monte Castello, uma das mais notáveis façanhas da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na campanha da Itália, durante a 2ª Guerra Mundial. Página 14Página 14Página 14Página 14Página 14 VERDADE DESENHADAAS MULHERES DO INCONFIDÊNCIAPÁGINA 8 A VERDADE INQUESTIONÁVEL PÁGINA 9 SANTA MARISA PÁGINA 11 Jornalista Paulo Bressane Jornalista Aristóteles Drummond QUEM FINANCIA O FORO DE SÃO PAULO? ESCOLA PREPARATÓRIA DE CADETES Página 15Página 15Página 15Página 15Página 15 A jornalista Graça Salgueiro apresenta a verdade histórica sobre o Foro de São Paulo e denuncia a Odebrecht, o que é omitido pela mídia chapa branca, venal e vendida PÁGINA 9 facebook: Ivan Cosme LEIA PÁGINA 2
  • 2. 8Nº 236 - Março/2017 2 * A. C. Portinari Greggio * Economista Crime Institucionalizado é a associação para fins delitivos entre cri- minosos de toda espécie e servidores públicos – sobretudo a elite deles, os políticos (profissionais). Não é à toa que cerca de 500 proces- sos tramitam contra parlamentares no foro privilegiado do Supremo Tribunal Federal. São 357 inquéritos e 103 ações penais contra as “ex- celências”. Tudo indica que o número aumentará com as delações pre- miadas da Odebrecht e – tão temida quanto ela – da Queiroz Galvão (ain- da em fase de “ameaça”). Torna-se consistente a mobilização, entre ministros do STF, pa- ra restringir o alcance do famigerado foro privilegiado. O ministro Edson Fachin, relator dos processos da Lava Jato, aproveitou uma recente palestra acadêmica para condenar tal benefício para políti- cos e autoridades. “Há muito tempo tenho subscrito uma visão crí- tica do foro privilegiado que é incompatível com o princípio re- publicano que está na base da constituição brasileira”. Na mesma linha, Luis Roberto Barroso vai ao ponto: “É possível reduzir o problema representado pelo foro privile- giado mediante uma interpretação restritiva do seu sentido e alcance, com base no princípio republicano e no princípio da igualdade”. Barroso defende o óbvio ululante: deve-se restringir o foro privilegiado apenas para os crimes cometidos no cargo, e em razão do cargo. O fim do foro privilegiado tem de ser objeto de uma Emenda Cons- titucional. Quem tem de dar a palavra final sobre o absurdo privilégio é o Congresso Nacional. O probleminha é que os deputados e senadores, logicamente, não querem cumprir o dever de legislar sobre um assunto que vai prejudicar a maioria de delinqüentes na Câmara, no Senado e nos ministérios federais. Ou seja, se depender dos gerentes do “Crime Institucionalizado”, nada muda... Afinal, para os ladrões-canalhas é melhor ganhar tempo. Eles preferem um modelo em que o STF demora em média 565 dias para receber uma denúncia contra os privilegiados. Os excelentíssimos ban- didos sabem que um juiz de primeira instância pode demorar apenas uma semana para fazer o mesmo. Assim, é melhor deixar tudo como está... O fim do foro privilegiado tem de ser uma prioridade da cidadania brasileira. É fundamental aumentar a pressão, nas redes sociais, nas ruas e nos botequins (espaços de relevantíssimos debates). Temos de criar as condições para formar um “Tornado” contra os corruptos. A inten- sidade deste movimento produzirá a base social fundamental para a In- tervenção Cívica Constitucional que o Brasil necessita. É imprescindí- vel uma Repactuação Legal, porque as instituições brasileiras estão gra- vemente afetadas pelo Crime. Por isso, taticamente, lutar pelo fim do foro privilegiado é uma ban- deira capaz de gerar muitos outros benefícios. É a maneira de atingir, de imediato, a maioria de bandidos da zelite brasileira. Como bem constatou o comandante do Exército, General Eduardo Villas-Bôas, em recente entrevista ao Valor Econômico, “somos um País que está à deriva”. É a pressão direta do povo – e não um mero golpe militar – que vai resolver o problema. Por isso, a Intervenção Cívica Constitucional é a única saída. O resto é paliativo ou mero golpismo... * Editor-chefe do Alerta Total www.alertatotal.net FIM DO FORO PRIVILEGIADO Prioridade da Cidadania Brasileira * Jorge Serrão QUE ACONTECERÁ SE O GOVERNO TEMER CAIR? A constituição de 1988 é a mãe de todos os problemas do Brasil As FFAA estão comprometidas com a defesa da Constituição. Mas a constituição de 1988 é um projeto de dissolução da Nação Brasileira. Cedo ou tarde, essa contradição forçará os militares a escolher entre a constituição ou a Nação Quase todos os que acompa- nham os desdobramentos da Lava Jato estão focados na questão da justiça, da punição, de erradicar a corrupção. Dentro dessa lógica, nenhum culpado deve escapar, nem mes- mo se o processo envolver o Presidente Temer. Se ne- cessário for, que todos os políticos vão para a cadeia. Essa é a opinião geral. Essa mesma opinião geral acredita que somente assim poderemos ter governo limpo, honesto e compe- tente. Dentro da constituição de 1988, é claro. O que poucos enxergam é que o governo brasilei- ro resulta dessa mesma constituição, desse sistema eleitoral e da qualidade desse eleitorado. Com tais ingredientes, não dá para mudar muita coisa. Dentro da constituição de 1988, teremos como re- sultadoalgosemelhanteàsituaçãoexistente na Itália após a operação Mãos Limpas. Antes desta, a máquina po- lítica italiana, embora corrupta, funcionava. Afastada do poder, deixou vácuo que foi ocupado por amadores incompetentes, de modo que a Itália está praticamente sem governo. É país confuso, perdido, indefeso e, pior ainda, país sem interesses nacionais próprios, já que entregou sua sobe- raniaàdecadenteUniãoEuropeia. E o Brasil? O Brasil tem duas diferenças básicas com re- lação à Itália. Lá não havia nada semelhante ao PT. Os po- líticosnãotinhamprojetos deestabelecerditaduracu- caracha nem de integrar a Itália ao Terceiro Mundo. Eram espertos, mafiosos, masnãotraidores.Essaéa primeiradiferença. A outra é que na Itália a constituição não é de todo inviável, pois fun- cionou por mais de 50 anos, e conseguiu transformar um país pobre, atrasado e destruído pela guerra em quinta po- tência econômica do mundo. Essa é a segunda diferença. No caso do Brasil, a Lava Jato salvou o País de ser liquidado pela quadrilha do PT. Esse é feito que a inscreverá na nossa História. Mas é também demonstração da nossa fraqueza ins- titucional, de que somos nação incapaz de se defender de ataques políticos com instrumentos políticos, como deve ser toda a nação soberana que se preze. Na obsessão de negar o regime militar, os constitu- intes de 1988 aboliram os princípios e instrumentos de Segurança Nacional e tornaram o Brasil uma nação impo- tente e indefesa contra inimigos internos e externos. Foi essa a brecha pela qual os terroristas e sub- versivos derrotados na guerra suja voltaram à política e tomaram o poder. A única arma que restava para afastar a quadrilha era a lei penal, e o juiz Sérgio Moro a utilizou com ma- ravilhosa competência. Mas a lógica desse processo - o moralismo admi- nistrativo e a aplicação da lei penal - não permite de- limitar discricionariamente a ação penal, de modo que a destruição do sistema político será inevitável. No regime militar, a orientação política em assun- tos dessa gravidade era exercida pelo Conselho de Se- gurançaNacional, e o instrumento legal de suas decisões eram os Atos Institucionais, que tinham exatamente es- sa função, de resolver ameaças políticas por meios po- líticos. Isso era Política com P maiúsculo, tal como de- finida por Carl Schmitt. Se o Brasil tivesse Constituição de verdade, Lula e sua quadrilha teriam sido cassados e punidos por de- cisão política muito antes do estrago que fizeram, sem necessidade de longos processos judiciários com todas as manobras protelatórias. O mal teria sido cortado pela raiz, e o sistema político teria sido preservado. Dentro das regras do Estado de Direito, porém, a Lava Jato, tal como a vassoura mágica do aprendiz de feiticeiro, prosseguirá inexoravelmente até desfecho semelhante ao da Itália. Só que não somos a Itália, nem estamos inseridos numa União Europeia. No Brasil, o processo vai ter outro desfecho. Nos próximos meses, a situação de desgoverno levará o País à anarquia. As medidas de exceção previstas na "constitui- ção" de 1988 poderão ser aplicadas, mas não funcionarão porque sua eficácia dependerá de existir alguma lide- rança política capaz de usar os instrumentos excep- cionaispararestauraraordem,eisso,nósnãotemos. Restará a hipótese do golpe de Estado. Mas nem sequer essa opção será factível. Golpe de Estado coman- dado por algum político de plantão? Impensável. Ou golpe de Esta- do das próprias FFAA? Mais que improvável, porque não estão dispos- tas nem preparadas para essatemeridade(semtro- cadilho).Temeridade,sim, porque o que aconteceu em1964nãofoigolpe,foi defatoumarevolução,bem preparada por uma elite civil muito superior, em tudo, ao que está aí no Brasil de hoje, imbecilizado por décadas de doutrinação nas universidades, de método Paulo Freire nas escolas, e de rede Globo nas horas li- vres. Sem essa retaguarda civil e sem projeto de recons- truçãonacional,aintervençãomilitar seria quartelada in- consequente, e os militares devem saber disso. Por isso, não aceitam a provocação. A perspectiva que consigo enxergar é de três se- mestres de conflito, desgoverno, crime e anarquia, que polarizarão a opinião pública e decidirão as eleições de 2018 entre facções radicais. Algumas pesquisas prevêm a vitória de Inácio nes- sas eleições. É difícil acreditar, mas não se pode descar- tar o fanatismo e a estupidez dos grotões e das perife- rias. Mas talvez Inácio nem consiga se candidatar. E, caso chegue lá, não conseguirá governar. Os políticos certamente darão um jeito de impedi-lo, para prevenir ruptura e até guerra civil. A possibilidade do retorno de Inácio, por enquanto, é mera conjectura. Excluindo Inácio, duas coisas são certas. Seja quem for o eleito, terá de endireitar a constituição de 1988, caso queira governar. E o ciclo da "democracia" de 1988 chegará ao fim. O que virá depois? Acho que sei, mas não vou dizer porque posso estar errado, como já estive outras vezes. Ocorrida em fins de 1967, na divisa de Minas Gerais com o Es- pírito Santo e combatida pelas Polícias Militares de ambos os Estados com o apoio da 4ª Região Militar, sediada em Juiz de Fora. Serão palestrantes o general de Brigada Marco Antonio Fe- lício da Silva e o Major PMMG José Manoel Nascimento que par- ticiparam dessa guerrilha, como 1ªº tenentes. Havendo algum integrante da PMMG, que deseje participar da palestra faça contato conosco, que será muito bem vindo. Estacionamento no local (R$5,00) que será recolhido após a palestra, fins pagamento do lanche que será servido. COMPAREÇA E DIVULGUE! GUERRILHA DO CAPARAÓ 2
  • 3. Nº 236 - Março/2017 3 AO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA E OPERAÇÃO LAVA JATO: A POPULAÇÃO BRASILEIRA EXIGE O FIM DOS PRIVILÉGIOS DOS PARLAMENTARES, A CASSAÇÃO DE RENAN CALHEIROS E A PRISÃO DE LULA Finalizamos mais um Inconfidência com dificuldades jamais alcançadas. Como o nosso jornal tem a periodicidade mensal é simplesmente impos- sível acompanhar as constantes bandalheiras cometidas pelos partidos polí- ticos, parlamentares e autoridades constituídas. Eis algumas delas. Perfil truculento do escolhido para a diplomacia gera polêmica de bastidor e é alvo de inquérito sobre doação da empreiteira UTC Tucano.Tucano.Tucano.Tucano.Tucano. Senador substituirá José Serra, seu aliado em São Paulo SENADORALOYSIO NUNES ASSUMEAS RELAÇÕES EXTERIORES ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Valor teria sido pedido em 2014 pelo senador Aécio Neves, então candidato à Presidência, segundo depoimento de ex-diretor da empreiteira. Aécio diz que doação foi legal. CAIXA 2 PSDB MINEIRO LEVOU R$ 9 MI DA ODEBRECHT, AFIRMA DELATOR ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ODEBRECHT DOOU R$ 200 MILHÕES EM 2014; R$ 40 MILHÕES POR CAIXA 2 Campanhas. Em depoimento ao TSE, ex-executivo da empreiteira disse que "todos os grandes" receberam ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ DEPUTADOS SÃO ACUSADOS DE ESTUPRO A ASSASSINATO CÂMARA FEDERAL.CÂMARA FEDERAL.CÂMARA FEDERAL.CÂMARA FEDERAL.CÂMARA FEDERAL. Cúpula e líderes estão envolvidos em pelo menos 33 investigações Leiam os acontecimentos das últimas semanas, retirados de um só jornal de Belo Horizonte • Fim da contribuição sindical obrigatória • Parlamentares se aposentem pelas regras do INSS e das leis previdenciárias. • Fim dos privilégios dos parlamentares • Cassação imediata de Renan Calheiros sem Anistia para o caixa 2 • Fim do foro privilegiados - todos são iguais (ou devem ser) perante a lei • Odebrecht tercerizou caixa 2 com a cervejaria Itaipava • Delator da Odebrecht doou R$ 9 milhões ao PSDB CIRCULANDO NA INTERNET ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ GOLEIRO BRUNO GANHA LIBERDADE COM 15 ANOS DE PENA A CUMPRIR ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ JANOT QUER OUVIR AÉCIO SOBRE FURNAS LAVA JATO.LAVA JATO.LAVA JATO.LAVA JATO.LAVA JATO. Procurador geral pediu ao STF prorrogação do inquérito que apura se tucano recebeu propina LAVA JATO PARA PF, DILMA E LULA OBSTRUÍRAM INVESTIGAÇÕES Em relatório de 47 páginas, delegado sugere que os ex-presidentes sejam denunciados, embora não tenha feito o indiciamento. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ACRÔNIMO.ACRÔNIMO.ACRÔNIMO.ACRÔNIMO.ACRÔNIMO. Corte vai analisar se o STJ precisa de autorização dos deputados para processar o governador STF RETOMA AÇÃO DE PIMENTEL○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ENTREVISTAENTREVISTAENTREVISTAENTREVISTAENTREVISTA..... Novo vice-presidente da Câmara, Fábio Ramalho diz que presidente não sabe o que se passa na Casa 'TEMER É MUITO MAL-INFORMADO' Deputado avisa que bancada exige ser contemplada com ministério de peso ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ LAVA JATO.LAVA JATO.LAVA JATO.LAVA JATO.LAVA JATO. Empresário revela esquema entre fundo do FGTS e vice-presidência da Caixa comandada por ex-ministro NOVA DELAÇÃO IMPLICA GEDDEL○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ DELAÇÃO.DELAÇÃO.DELAÇÃO.DELAÇÃO.DELAÇÃO. Empresário negocia colaboração e promete revelar "agrados" à família do presidente da Câmara CAVENDISH VAI IMPLICAR MAIA○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ LICENCIADO SITUAÇÃO DE PADILHA SE COMPLICOU, AVALIA PLANALTO ODEBRECHT BANCOU TREINAMENTO PARA FILHO CAÇULA DE LULA ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ENTREVISTA.ENTREVISTA.ENTREVISTA.ENTREVISTA.ENTREVISTA. Investigado, Jucá diz que fim da prerrogativa deve ser para todos: "suruba e suruba", afirmou ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ R$ 300 MI A PALOCCI E MANTEGA 3
  • 4. 8Nº 236 - Março/2017 4 * Maria Lucia Victor Barbosa *Professora, escritora, socióloga, autora entre outros livros de "O Voto da Pobreza e a Pobreza do Voto – a Ética da Malandragem", Editora Zahar e "América Latina – Em busca do Paraíso Perdido", Editora Saraiva. - mlucia@sercomtel.com.br - www.maluvibar.blogspot.com.br * Ipojuca Pontes * Ex-secretário nacional da Cultura, é cineasta, destacado documentarista do cinema nacional, jornalista, escritor, cronista e um dos grandes pensadores brasileiros de todos os tempos. Na sua magistral obra, Homo Deus, Yuval Noah Harari trata de te- mas extremamente com- plexos e instigantes de forma compreensível ao senso comum. Entre outros assuntos ele mostra com clareza o que é um algoritmo, termo que vai entrando na moda, mas que é pouco entendido pela maioria: "Um algoritmo é um conjunto metódi- co de passos que pode ser usado para realiza- ção de cálculos, na resolução de problemas e na tomada de decisões". Como exemplo sim- ples de algoritmo ele dá uma receita de sopa em que os "passos metódicos" são os ingre- dientes usados para fazer o alimento. Acrescenta o autor do best-seller que já vendeu mais de dois milhões no mundo, "que os algoritmos que controlam os huma- nos funcionam mediante sensações, emo- ções e desejos", justamente o ponto que desejo abordar nesse pequeno e modesto texto. Isto porquê, se a tecnologia é algo extraordinário, depen- dendo do uso que se faz dela pode ser usada não para obemesimparaomal como tudo que é humano. Um dos usos peri- gosos é o aperfeiçoamento da manipulação, que sem- preexistiu,masqueagoraé elaborada por técnicas cada vez mais avança- das. Sem perceber a maioria obedece aos interesses de governos, de partidos políticos, da mídia, do marketing, do mercado, da opi- nião pública, de outras entidades ou grupos. Isso se faz através de passos metódicos ba- seados em algoritmos que manipulam sensa- ções, emoções e desejos. A mídia, conforme, Jorge Moreira, tem o "setting, um tipo de efeito social que compreende a seleção, disposição e inci- dência de notícias sobre temas que o públi- co falará e discutirá. "A agenda é pautada por diversas conveniências do governo e da necessidade de verba de publicidade dos meios de comunicação". "O que um canal de TV, um jornal ou uma revista postam, to- dos seus concorrentes seguirão a pauta". Como exemplo concreto relembro que o uso da mídia e do marketing foi largamen- te usado pelo governo petista, muito além de outros governos. Desse modo, Lula se tornou intocável, inimputável, sempre en- caixado no papel de vítima. Criticá-lo era sacrilégio, crime de lesa-majestade, algo politicamente incorreto. EleitopresidentedaRepúblicanaquarta tentativa,foireeleitomalgradooescândalodo mensalão e, para provar que detinha quase a maioria do povo elegeu e reelegeu sua suces- sora, uma façanha política e tanto. NÓS E OS ALGORITMOS Se a tecnologia é algo extraordinário, dependendo do uso que se faz dela pode ser usada não para o bem e sim para o mal como tudo que é humano. O PT, que se disse puro, ideológico, capaz de mudar o que os outros partidos faziam de errado, continuou elegendo cor- religionários apesar de ter institucionalizou a corrupção. Os petistas haviam finalmen- te encontrado um bom marqueteiro que fazia a mágica. Entretanto, uma das características da vida e das sociedades é o dinamismo e por um processoligadoaumasériedefatoresmudan- ças acontecem mesmo em sistemas autoritá- rios e totalitários. Nas democracias a insatis- fação popular manifesta livremente é um dos fatores de mudança e nenhum governo resiste quando a economia vai mal. Os governos Lula da Silva e Dilma Rousseff mergulharam o Brasil na pior re- cessão da nossa história. Como consequência aconteceu o impeachment na esteira da insa- tisfação popular. Atentos às suas necessida- des de votos, parlamentares foram sensíveis à reivindicação de milhões de brasileiros que nas maiores manifestações já havidas no País foram às ruas pedir a saída de Rousseff. O pior governo que o Brasil já teve esboroou com estrondo. Em vão o PTtentouchamardegolpe o que na verdade era resul- tado do inconformismo popular com o desempre- go, a inflação, a inadimplência. Nas eleições municipais veio outro troco dos brasileiros: o PT perdeu 60% de suas prefeituras e Lula viu minguar seu prestigio. Diante disto, lideranças petistas agora fazemcálculospararecuperaroenormepoder que já desfrutaram, mas sabem que só podem resgatá-lo mediante a volta à presidência da Repúblicadoseuúnicocandidatoviável,Lula da Silva, em que pese este ser cinco vezes réu. Apropriadamente surgiu uma pesquisa benfazeja mostrando Lula em primeiro lugar. Pesquisas podem funcionar como marketing, pois pessoas costumam votar em quem está no topo das escolhas para também sentirem vencedoras. O PT sabe disso e tem esperança de que seu líder volte a ser amado enquanto dirige o foco do ódio, que tão bem sabem manejar, para outras figuras como Temer, Alexandre de Moraes, a Polícia e até Trump, presidente dos Estados Unidos do qual não se deixa de falar mal um dia sequer. Lula sabe instintivamente manipular sensações, emoções e desejos. Em 2018 tudo vai depender das circunstâncias, mas é bom lembrar do que escreveu Nicolau Maquiavel, em 1513, na sua eterna obra, O Príncipe: "Os homenssãotãopoucoargutoseseinclinamde talmodoàsnecessidadesimediatas,quequem quiser enganá-los encontrará sempre quem se deixeenganar". Lula se tornou intocável, inimputável, sempre encaixado no papel de vítima. Criticá-lo era sacrilégio, crime de lesa-majestade, algo politicamente incorreto. OGrande Inquisidor - personagem de Dos- toiévski que condenou Je- sus Cristo à fogueira, pro- clamou o Milagre, o Mis- tério e a Autoridade como elementos funda- mentais para subjugar a consciência huma- na. Ele considerava o conceito de liberdade disseminado por Cristo uma carga por de- mais pesada para ser suportada pelos ho- mens. No seu entender, a humanidade seria feliz se conduzida como rebanho, longe do ônus do livre arbítrio que traria consigo sofrimento e dor. Bem observado, a evocação da tríade do Grande Inquisidor se encaixa à perfeição como lei básica a reger a TV, em nossos dias o formidável instrumento de lavagem cere- bral jamais imaginado para domesticar os indivíduos. Há décadas a TV vem avassalan- do as massas. Tal qual um vírus letal, tanto nas chamadas demo- cracias liberais quanto nos regimes totalitários, a onipre- sente TV se infiltrou no coti- diano de cada um e se impôs como uma espécie de pre- tenso Portal da Verdade. Hoje, gerações inteiras só tomam conhecimento dos fatos pela ótica da TV, outrora considerada uma “máquina de fazer doido”, sem perce- ber que ela estabeleceu, em escala planetá- ria, o Império da Mentira. Mas voltemos ao Milagre do Inqui- sidor. Antes de tudo, é preciso admitir que a própria TV é um prodígio de trans- missão (em som e imagem) amoldado à existência humana. Na linha de um ele- trodoméstico, ela vive de prometer mila- gres que nunca se cumprem, deixando o pobre mortal à mercê de maravilhas que ninguém sabe quando virão. Exemplos? Há mais de quatro déca- das, o “Fantástico” da Rede Globo anuncia tratamentos miraculosos contra enfarto, o câncer e a doença do Alzheimer, sempre aca- lentando a perspectiva de que mais dia me- nos dia a cura de cada um desses males estará ao alcance de todos. Há casos mais ostensivos: no Brasil e no mundo afora milhares de pastores mostram na TV aberta paralíticos que pas- sam a andar, uma vez livres dos demônios, como modelos numa passarela. Em outras ocasiões, ao vivo, depois de abençoados, dezenas de ex-miseráveis anunciam que se tornaram milionários da noite para o dia. Ou vemos/ouvimos relatos de casais, anteriormente infelizes que, por artes divinais, passaram a viver em um mar de rosas. É a TV a serviço do miraculoso. (Já foi dito que a televisão é um circo infestado de palhaços, programas de audi- TV O IMPÉRIO DA MENTIRA Por ironia, um destrutivo escritor americano, Norman Mailer, declarou que o mistério da TV é ela manter audiência “apresentando tão baixo nível de qualidade”. tório com bailarinas e roqueiros em desbun- de, atores, novelas que se repetem infin- davelmente, animadores, pilantras et cetera - em suma, um show em ato contínuo exi- bindo corridas de auto, lutas de MMA, par- tidas de futebol e mil peripécias imprevisí- veis, tudo, afinal, para nos livrar do “te- dium vitae”. No seu lado tido como “sério”, para sacolejar as consciências anestesiadas e preencher o vazio das almas, a TV se es- mera em explorar, exaustivamente, nos seus noticiários, desastres pavorosos, atenta- dos terroristas, hecatombes, sequestros e fatalidades as mais escabrosas, a espe- tacularizar a tragédia do cotidiano em fla- shes tintos de sangue. (Circula na praça versão de teoria compensatória segundo a qual, com a trans- missão full time de desgraças, a “máquina de fazer doido”, sub-rep- ticiamente, procura demons- trar que a vida do especta- dor, por infeliz que seja, é mais tolerável do que a das vítimas expostas na telinha. (Àmargemofatodequeman- ter a boa audiência significa faturar milhões de dólares) Bem, e o Mistério? NaTV,omistériopare- ce impenetrável à razão humana, enigma só decifrado por poucos iniciados que, às es- condidas, manipulam a engrenagem. Para uns, trata-se de mistério maior que o da San- tíssima Trindade, a envolver numa só pes- soa Pai, Filho e Espírito Santo. Certa vez, um executivo do ramo reve- lou que o segredo da TV é que ela, nivelando tudo por baixo, descobriu a “igualdade”, eterna aspiração dos acadêmicos marxistas. Pelo “tubo”, dizia ele, todos seriam transfor- mados em “escravos da igualdade”. Por iro- nia, um destrutivo escritor americano, Nor- man Mailer, declarou que o mistério da TV é ela manter audiência “apresentando tão baixo nível de qualidade”. O paradoxo de Mailer decifra, na bucha, o Mistério nada misterioso da TV – uma descoberta mantida em sigilo sepulcral pelos seus mentores. De todo modo, na sua homilia, o Gran- de Inquisidor jamais tornou claro o papel desempenhado pelo Mistério na busca da felicidade, salvo considerá-lo fundamental para subjugar a consciência humana. Já o papel da Autoridade, para ele, era tudo. Segundo pontificou, a autoridade de- veria se impor pela força legal (no caso, o castigo na fogueira da Santa Inquisição), ou na maciota, pelo poder da palavra, da dis- suasão e do engodo. Esta, tudo indica, tem sido a estratégia adotada pela gente da TV, especialmente na área do jornalismo (onde despontam, circuito interno, figuras como Bonner e William Waack), assunto que abor- daremos no próximo artigo. 4
  • 5. Nº 236 - Março/2017 5 *Aileda de Mattos Oliveira *Professora Universitária, ESG/2010, Doutora em Língua Portuguesa, ADESG 2008 Acadêmica Fundadora da Academia Brasiliera de Defesa e Membro do CEBRES ailedamo@gmail.com País sem personali- dade, pior, sem ho- nestidade, sem honra. Culpa de quem? De todos nós que susten- tamos os Três Poderes que não são mais que aparatosos Poderes de uma farsesca Re- pública de comprometidos ‘representan- tes’, avaliados entre si pelo grau de uso que reciprocamente se farão, nas ocasiões em que o aparato constitucional tiver que ser jogado novamente às traças. Variável é o preço estimado no obsceno comércio de ro- dízio de cargos. O novo dirigente poderia ter eleva- do seu nome a uma posição respeitável se, com planejamento definido de governo, ti- vesse posto a pique a barca dos malditos re- manescentes da Era da Barbárie. A manutenção no governo dos mes- mos emplumados que estupraram a Nação deu-lhes a oportunidade de continuar cis- cando nesta portentosa granja. Atônitos, a disputa de altos poleiros para beliscarem os incontáveis suplementos alimentares das contas bancárias saídos das brechas dos cofres públicos sustenta a ganância doen- tia desses galináceos e os torna os mais re- pulsivos componentes da conhecida e endê- mica politicalha. Por isso, executam, a plenos pul- mões, em gratidão ao caridoso mecenas, o hino da republiqueta, o “Temos Foro Privi- legiado!”, letra e música dos membros do Congresso e regência dos togados do STF, e de grande aversão nacional. Instituições degradadas pelos pró- prios integrantes, autoproclamam-se do- nas dessa diminuta República, ao insurgir- se contra os interesses da Nação, que não os impede, por não fazer valer a força moral e o poder de decisão que tem, de continua- AJOELHADA ESTÁ! O papel dos membros dessas Casas, ditas representativas da nação, sabemos que é único e fixo: o enriquecimento enquanto político ativo. rem a prevaricação, ação que, pelo hábito, já parece inata. Precisamos de, urgentemente, tirá-los de lá e acabarmos, de vez, com a jo- gatina oficial de favores. O papel dos membros dessas Casas, ditas representativas da nação, sabemos que é único e fixo: o enriquecimento en- quanto político ativo. O interesse pelo país fica a cargo das Forças Armadas, adestra- das, sim, nos hinos e nas marchas, mas in- teiramente conscientes da defesa, da sobe- rania do País e do amor à Pátria. Os ‘nossos representantes’ consideram essa última pa- lavra, chula demais para eles. Mas o intrincado mistério da não de- cretação da prisão do capo Lula permanece envolto em densas e negras nuvens de sub- terfúgios que sobrepairam as três Casas, cujos porões devem guardar segredos her- méticos de ‘nossos dirigentes’, das vossas excelências e dos emproados togados. O que está acontecendo nas entra- nhas da Justiça desta República infame que gerou filhos indignos, que não manda pôr o folclórico honoris causa na cadeia? Já fiz essa pergunta várias vezes, mas o silêncio conivente persiste. Mas sabemos uma das razões. A sá- bia Justiça está ajoelhada aos pés do ape- deuta, do deus-palhaço, a quem muitos lhe devem o manto. As outras respostas, logo, logo, surgirão. Exceções? Sim, elas existem, mas não precisamos citar os nomes já demasiados conhecidos por não se chafurdarem no gros- so lodo da imoralidade política. *MarcoAntonio FelíciodaSilva *General de Brigada - Cientista Político, ex-Oficial de Ligação ao Comando e Armas Combinadas do Exército Norte Americano, ex-Assessor do Gabinete do Ministro do Exército, Analista de Inteligência - E-mail: marco.felicio@yahoo.com REUNIÃOREUNIÃOREUNIÃOREUNIÃOREUNIÃO MINISTERIALMINISTERIALMINISTERIALMINISTERIALMINISTERIAL Os parlamentares do Foro Privilegiado com suas tornozeleiras eletrônicas. Mas quando serão julgados e presos e devolverão o que foi desviado/furtado? Repito, aqui, o que já enfatizei em artigos anteriores: Autoritarismo, paternalis- mo, patrimonialismo e cartorialismo são al- gumas das características que permeiam, na sociedade brasileira, desde a sua formação, as elites dominantes. Estas jamais diferen- ciaram a coisa pública da privada para per- petuar a dominação exercida. Herança colo- nial,origemdofisiologismoedoclientelismo, praticados largamente pela classe política republicana. Entretanto, tal situação agravou-se com o advento da Nova República e princi- palmente com a ascensão ao poder de uma esquerda que se dizia ideológica, mas que objetivava apenas o poder pelo poder. A corrupção sistematizada e institucionalizada por altas autoridades de governo, mancomu- nadas com lideranças da iniciativa privada, tornou-se o principal meio garantidor da con- tinuidade no poder, comprando partidos e cooptando integran- tes, financiando cam- panhas milionárias e possibilitando, impu- nemente, o enriqueci- mento ilícito de políti- cos, agentes do Esta- do, empresas e respec- tivos donos e dirigen- tes. Assim, arruinaram o País. Como moldura desse contexto, temos um Estado dito Democrático e de Direito, fa- lido e leniente. Não o é Democrático nem de Direito. Poderes constituídos que se degla- diam ou se unem na defesa dos seus interes- ses, incluso na busca da impunidade crimi- nosa. A Nação entregue a sua própria sorte, imersa em crises, insegurança e violência crescentes. Os interesses nacionais relega- dos a segundo plano. A desfaçatez dos atores principais é tamanha que, apesar das notícias difun- didas pelos meios de comunicação e de pontos fora da curva existentes, ainda, no Poder Judiciário e nos demais poderes, os conchavos, ferindo as leis, são feitos às cla- ras e aprovados até mesmo na escuridão das noites. As crises política e econômica, agra- vadas pela instabilidade social e pelas cri- ses ética e moral, a corrupção generalizada, os exemplos de bandidos travestidos de go- vernantes em todos os poderes e a precari- edade do Sistema de Saúde e do Sistema Educacional contribuem para gerar uma multidão de ignorantes, doentes e de droga- dos bem como numerosa população, inclu- so de jovens, sem oportunidades de empre- gos, destituída de valores, de sentimento pa- triótico e de consciência cívica, pronta para situações de violência e sem perspectivas de vida decente. O grave ocorrido no Espí- rito Santo é exemplo inquestionável. Há que UMA NAÇÃO PERDIDA Contribuir para a defesa da Democracia e da liberdade, traduzindo um País com projeção de poder e soberano, deve ser o nosso NORTE! enfatizar que este Es- tado tem pequena po- pulação o que mostra a gravidade de possí- vel problema, atual ou futuro, ao se conside- rar todo o País. Com relação à Democracia que vive- mos, não adianta difundir bordões ultrapas- sados - “a nossa democracia é ainda uma criança em crescimento”- quando o País enfrenta um processo de desenvolvimen- to com retrocessos seguidos, mantendo-o atrasado, mais e mais, em relação aos países já desenvolvidos por falta de governantes com visão política-estratégica, de planeja- mento e de implantação de políticas sérias. A maior parte de nossa indústria não traba- lha com tecnologias de ponta aqui desen- volvidas. O desenvolvimento científico- tecnológico, gerador de conhecimentos, de recursos financeiros e de poder, não é pri- oridade de tais governa- ntes despreparados e cor- ruptos. A Democracia Oci- dental se baseia em prin- cípios consagrados, po- rém, não pode ser re-pro- duzida da mesma forma em nações com forma- ção histórica e social e com graus de de- senvolvimento e de cultura tão diversos e diferentes. O nosso povo necessita de uma democracia com os mesmos princí- pios, porém, aplicados com regras con- sentâneas com a maneira de ser e de sen- tir do povo. Em sua maioria, sem consci- ência cívico-patriótica, corrompido mo- ralmente, sem educação formal, amante da liberdade em excesso, consciente de seus direitos e indisciplinado quando se trata de cumprir deveres. A fragilidade do nosso regime demo- crático aceita, passivamente, governo sem legitimidade, ilegalidades, poderes desar- mônicos e ineficientes, justiça leniente e ban- didos impondo regras, pois nos governam, ocupando os mais altos cargos da Repúbli- ca. Precisamos de uma Democracia com to- lerância zero para com a corrupção, o crime organizado, o trafico de drogas e de armas, para com os crimes hediondos e para com a gestão e ações criminosas dos agentes pú- blicos em todos os níveis. A pena de morte há que ser considerada como possível pu- nição destes crimes. A verdade, já reconhecida por au- toridades responsáveis, é que temos um País completamente à deriva. E com pos- sibilidades de que nele se instale o caos social, político e econômico sem que, os ainda responsáveis pela sobrevivência da Nação, perdida em seus caminhos, cum- pram com o dever de evitá-lo. Temos um Estado dito Democrático e de Direito, falido e leniente. Não o é Democrático nem de Direito. Poderes constituídos que se degladiam ou se unem na defesa dos seus interesses, incluso na busca da impunidade criminosa. 5
  • 6. Em solenidade acontecida a 4 de feverei ro, no Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais, a AREB- Associação dos Reservistas do Brasil, prestou uma justa homenagem ao General de Divisão Mario Lucio Alves de Araujo, ex-comandante da 4ª Região Militar pelo apoio à nossa Asso- ciação e pela sua passagem para a Reserva. Foram prestadas as honras militares, com o toque de presença de General e uma guar- da composta por Are- bianos que prestaram as devidas continên- cias. Foi entregue ao General uma placa alu- siva à merecida home- nagem. Estiveram pre- sentes as seguintes au- toridades: Cel Júlio Holtz, chefe da 5ª Se- ção da 4ª RM, repre- sentando o Gen. Div. Walmir Almada Schneider Filho, coman- dante da 4ªRM; Cel. Mauricio Teixeira, re- presentando a AOR-EB, Associação dos Oficiais da Reserva em BH; o deputado estadual Cel. PMMG Edvaldo Picinnini; o Cel. PMMG Valter Lucas, Defesa Civíl; o presidente da ABEMIFA, Cap. José de Barros Filho e seu Relações Públicas, Cap. AREB HOMENAGEIA O GENERAL ARAUJO O General Araujo e os convidados O general Araujo recebendo a placa do presidente da AREB, Carlos Pina * João de Souza Armani. *Presidente Fundador da AREB. Associação dos Reservistas do Brasil. Joel Carvalho; Engº Marcos Renault, presi- dente da ANVFEB/BH; José Pavão, Vice Presidente da Associação de Ex-combaten- tes e o historiador cel. Adalberto Guima- rães Menezes, diretor cultural do Círculo Militar. Destacamos parte do discurso do Presidente da AREB, Carlos Pina: “Exmo sr. General de Divisão Mario Lúcio Alves de Araujo, reconhecemos no senhor o verdadeiro espírito de sã camarada- gem. Nossos combaten- tes, com lutas, esforço, trabalho e fé, nos entre- garam um Brasil livre e soberano. Com os olhos fitos na Bandeira da Pá- tria, devemos continuar trabalhando pelo seu progresso, às custas de qualquer sacrifício. Apoia- dos nas tradições e valo- res morais, precisamos lutar pelo desenvolvi- mento do País a fim de conseguir a paz social, prosperidade e bem estar para to- dos os brasileiros. Devemos amar e defen- der os grandes pilares de nossa Pátria: a Família, a Justiça e as Forças Armadas.” Após a solenidade foi servido um coquetel. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Apartir do dia 28 de fevereiro de 2017, o Comprovante de Ren- dimentos Pagos (CRP) estará disponível neste site para fins de confecção da Declaração Anual do Imposto de Renda. Ainda, no dia 20 de fevereiro de 2017, serão postados nos Correios, os CRP dos militares Inativos e Pensionistas de Militares que recebem con- tracheque em seu domicílio. Os militares da Ativa, os Inativos e os Pensionistas de mili- tares que não recebem os contracheques em seus domicílios não terão o CRP postado via correios. Caso haja dificuldade no uso da internet ou necessidade de qualquer esclareci- mento, o usuário poderá solicitar ajuda em sua Unidade de Vinculação ou na Ouvidoria do CPEx, pelo site: http://www.cpexouvidoria.eb.mil.br/, ou pelos telefones (61) 2035-3685, 2035-3686e2035-3687. Obs.: Esta mensagem valerá somente até o dia 28 de abril de 2017. EXÉRCITOBRASILEIRO Centro de Pagamento do Exército Secretaria de Economia e Finanças ATENÇÃO Militares Pensionistas COMPROVANTE DE RENDIMENTOS PAGOS CALENDÁRIO de 2016 Participo que a Marinha do Brasil encaminhou carta ao Presidente do Gru- po Bandeirantes de Comunicação manifestando seu repúdio à maneira desrespeitosa com que o apresentador RICARDO BOECHAT proferiu seus comentários sobre a desmobilização do Navio-Aeródromo “São Paulo”, em seu programa, na rádio BAND NEWS FM, da última quarta-feira (15/02). Na carta, foi ressaltado que a Marinha do Brasil é uma Instituição que, desde a sua origem, está intimamente ligada aos mais legítimos interesses da sociedade brasileira. No passado, participou ativa e decisivamente da consolidação da independên- cia do País; contribuiu para a manutenção da integridade territorial, repelindo agressões externas, seja na Guerra da Tríplice Aliança ou nas duas guerras mundiais. Por fim, foi enfatizado que a gama de tarefas da Marinha do Brasil é conduzida por homens e mulheres abnegados, que juraram defender a honra, a integridade e as insti- tuições da Pátria com o sacrifício da própria vida e que, a despeito das adversidades orça- mentárias, não merecem o desrespeito e o desdém desse formador de opinião, simplesmen- te porque parece não compreender o trabalho desempenhado pela Marinha. CARTA DA MARINHA DO BRASIL AO PRESIDENTE DO GRUPO BANDEIRANTES DE COMUNICAÇÃO CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA MARINHA A NOSSA BANDEIRA A NOSSA BANDEIRA 8Nº 236 - Março/2017 6
  • 7. P T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I SP T N U N C A M A I S QUE PARTIDO É ESSE? PT - O PARTIDO MAIS CORRUPTO E MENTIROSO DA HISTÓRIA UNIVERSAL As revistas ISTO É de 15 de fevereiro e a de 22 de fevereiro de 2017 desmascaram por completo Lula e Dilma, duas pessoas mitomaníacas (compulsão em mentir sempre) que estiveram no poder de 2002 à 2015. São as principais responsáveis pela maior crise social, política, econômica e moral, que o Brasil já passou, desde o seu descobrimento. Os brasileiros esperam que haja justiça e os dois sejam processados e condenados. Desde já os 12.300 milhões de desem- pregados agradecem! OS DOIS GRANDES MENTIROSOS ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ESQUECERAM DELA? LAVA JATO, PT, CORRUPÇÃO, COMPARAÇÕES PERTINENTES VEJA O QUE SUBIU ACIMA DA INFLAÇÃO OFICIAL DE 10,67% EM 2015 ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ " LUZ BARATA" DE DILMA CUSTARÁ 62 BI AO CONSUMIDOR VEJAM QUEM É O AUTOR DA EMENDA QUE ANISTIA O CAIXA 2 Nada mais nada menos que (agora Capitão Cal- cinha) o deputado federal José Nobre Guimarães (PT/CE) irmão do Genoíno, o “Dedo Duro do Araguaia” Ele, ohomemdosdólaresnacueca,lembram?Eque agora está denunciado pela Polícia Federal por receber propina de R$ 100 mil para facilitar o financiamento do BancodoNordesteàempresaDesenvix,novalordeR$270 milhões, para a construção de usinas eólicas na Bahia! http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/11/pf-ve-indicios-de-que-jose- guimaraes-recebeu-r-100-mil-de-delator.html Em julho de 2005, um assessor do então deputado estadual José Nobre Guimarães (PT/CE) foi preso no aeroporto em São Paulo pela Polícia Federal, com US$ 100 mil e R$ 200 mil escondidos na cueca e na mala. O nobre deputado é irmão de José Genuíno (PT/SP) e foi eleito deputado federal. Essa cueca do PT permanecerá pendurada até o caso ser investigado e os corruPTos julgados, condenados e presos. Hoje é o líder do PT na Câmara de Deputados.Hoje é o líder do PT na Câmara de Deputados.Hoje é o líder do PT na Câmara de Deputados.Hoje é o líder do PT na Câmara de Deputados.Hoje é o líder do PT na Câmara de Deputados. Não podia ser outro!Não podia ser outro!Não podia ser outro!Não podia ser outro!Não podia ser outro! Para posteriormente soltar os corruptos petistas presos e depois, o maior corrupto e mentiroso da história universal: LULA POR QUE O STF SOLTOU BRUNO, O GOLEIRO ASSASSINO? 51% 30% 23% 20% 15% 15% 12% 12% 11% Nº 236 - Março/2017 7
  • 8. 8Nº 236 - Março/2017 8 * Ernesto Caruso *Coronel, Administrador, Membro da AHMTB De início, vale lembrar-se do presidente Castello Branco (1964/67) que ampliou o tempo de serviço dos militares das Forças Armadas, de 25 para 30 anos (Lei nº 4.902/1965), coerente com a realidade. A regra de transição assegurava aos que tives- sem 20 ou mais anos de serviço o direito à transferên- cia para a Reserva Remunerada a partir da data que completasse os 25 anos de serviço. Tal fato foi trazido à tona nesta oportunida- de em que a Nação debate a necessária reforma da previdência (PEC 287/2016). A Carta Magna de 1988 faz distinção entre os servidores públicos, os mi- litares dos Estados e, os militares das Forças Ar- madas, cada conjunto com as suas especificidades. E assim, devem ser apreciadas com as evoluções naturais e as necessidades que satisfaçam a soci- edade como um todo. As atividades dos servidores públicos civis são mais bem conhecidas fruto do relacionamento com a sociedade e das reivindicações rotineiras pró- ximas da legislação que rege as atividades priva- das entre empregadores e emprega- dos. O cerne da atividade das Forças Singulares está na preparação pre- cípua de formar militares para a guerra com as vicissitudes expostas na mídia, fatos do passado e do presente, mor- te, invalidez, amputações, neuroses. Não se faz guerra no carpete e ar con- dicionado. Independentemente da iminên- cia da guerra, cenário no Oriente Mé- dio ou, possibilidade remota como historicamente registrada no Conti- nente Americano, a preparação se im- põe nos moldes mais realistas possí- veis, desde o básico ao tratar da guer- ra química, bacteriológica e nuclear, aos exercícios de tiros com armamento pesado, canhões, sobrevivência em regiões inóspitas, etc. E mais, envolvendo material bélico de alta so- fisticação tecnológica, como navios, aviões, helicóp- teros, foguetes e mísseis. Sempre um perigo nas mãos de militares mal formados. Daí, a exigência extrema na prevenção de acidentes e a prioridade no ensino efi- ciente e seguro para se lidar com artefatos que exigem perícia e com isso, evitar danos materiais e pessoais à sociedade. O quartel é uma escola; oficiais, sargentos e cabos; professores e monitores que transmitem o conhecimento e formam combatentes na ordem de 100 mil recrutas por ano. Os professores não têm aposentadoria especial? As organizações mantêm serviços diários que zelam pela segurança pessoal e material. Nesse par- ticular, diferente de outras categorias de servidores, e da iniciativa privada sob a capa protetora das leis trabalhistas que não enquadram os militares. Um serviço de escala que comece às 7 horas de um domingo e termina na mesma hora na segun- da-feira, não isenta o militar de prosseguir no ex- pediente até às 17 horas, que pode não terminar nes- sa hora por qualquer eventualidade. São 33 horas em atividade. No dia seguinte, não tira folga tam- AS FORÇAS ARMADAS SÃO ASSIM bém; vai ao expediente. Na mesma semana pode ser escalado de serviço, em dia útil, ou sábado, ou domingo. Sem hora extra, sem adicional noturno... Ora, um plantão de 24 horas, pressupõe uma folga de 36 ou 48 horas. Não, para o militar, que ao longo do ano de instrução vai participar de vá- rios acampamentos de 3 ou 4 dias, sob calor escal- dante, frio ou chuva, manuseando gases, atiran- do com canhões, explodindo granadas, mas não contemplados com os mandamentos da Lei Maior (Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais... adicional de remuneração para as ati- vidades penosas, insalubres ou perigosas...;). Diferentemente dos celetistas e servidores pú- blicos. No artigo “Militar é diferente”, em O Globo/ 1999, o deputado Aldo Rebelo (PC do B), escre- veu: “Em 30 anos, a jornada regular de um civil é de 56.760, enquanto a da caserna soma 83.800 ho- ras. Um militar que vai para a reserva após 30 anos de serviço na verdade trabalhou 44 anos.” Bem antes de ser ministro da Defesa. A MP 2131, DE 28/12/2000, depois MP 2215, cancelou para efeito de proventos a promoção ao posto seguinte, aumentou o percentual de descon- tos para o Fundo de Saúde e para a pensão militar (7,5%) e, cancelou a licença especial e a pensão para as filhas, a partir daquela data, criando mais uma cobrança 1,5%, por opção. Uma perda da or- dem de 20% ao passar para a reserva, daquele que tinha 15 anos de serviço antes da MP. Perda maior para os que tinham menos tempo de serviço. Os militares ainda arcam com 20% dos gastos com exames laboratoriais, despesas de hospitalização e as consultas com médicos conveniados. O Estado não desconta dos militares valores para fins de “aposentadoria”, mas sim, para assistên- cia médica e para a pensão, que advém do Montepio, instituído na Guerra do Paraguai e que desde então todos, na ativa ou na reserva, reformados, contribu- em. Os vencimentos e os proventos são considera- dos como despesas orçamentárias, cabendo à Nação defini-las como investimento em segurança ou não, função do patrimônio físico e histórico do Berço Esplêndido — Brasil Continente. Publicado no Correio do Estado em 06/01/2017 O quartel é uma escola; oficiais, sargentos e cabos; professores e monitores que transmitem o conhecimento e formam combatentes na ordem de 100 mil recrutas por ano. Prof.ª Anita Garibaldi Ribeiro Laguna/SC As passagens de avião e os voos da FAB usados por milhares de políticos (ministros, senadores, deputados, vereadores e outros cargos) são pagos com nossos impostos, além dos altos salários que eles já recebem. Mais de 210 parlamentares, incluindo senadores e deputados, estão sob investigação na chamada “farra das passagens”. Eles correspondem a 35% do Congresso, e nenhum deles foi processado no Conselho de Ética ou teve o mandato cassado. Muitas vezes, ministros e parlamentares usam tais passa- gens e também voos da FAB para atividades que nada tem a ver com política, como férias e para che- gar a tempo em festividades. A opção que eles deveri- am ter é comprar a passagem em voos de carreira, como qualquer pessoa, e também usar carro. Além da economia de dinheiro público, isso permitiria aos deputados olhar com mais atenção como estão os meios de transporte usados pelas pessoas comuns. Não podemos aceitar que a “farra” das passagens aéreas continue e que não haja nenhum tipo de punição. Pedimos ao Supremo que atue! Odinheiroquedeixariadeserusadocomaspassagenspoderiaserusado para melhoria de estradas, para construir escolas e hospitais. ALZIRALEMOSMELODAINEZ Araçatuba/SP Fim de voos para políticos pagos com nossos impostos. Eles precisam pagar as próprias passagens! Não é por ser eu mulher, que deixaria de elogiá-las. E nada tem a ver com campanhas feministas. O jornal Inconfidência apresenta, há muito tempo em suas páginas, três articulistas mulheres que não ficam nada a dever a qualquer uma daquelas que se apresentam na TV, nas rádios (Band News - CBN) e na imprensa escrita (jornais e revistas). São elas: a Professora Aileda de Mattos Oliveira (Rio de Janeiro/RJ), a Socióloga Maria Lucia Victor Barbosa (Londrina/PR) e a Jornalista Graça Salgueiro (Recife/PE). Apresentam palestras, promovem debates, editam livros, participam de associações, possuem seus sites e estão sempre prontas para defender suas ideias e, principalmente, o Brasil, como vêm fazendo há muito, muito tempo. Para comprovar basta acompanhar o que elas denunciam e cobram do governo, não sendo jamais contestadas por quem quer que seja. Mereciam estar em alguma Secretaria ou no Ministério de Educação, para tentar impedir a comunização da História do Brasil e evitar a ideologia de gênero. Também sou professora estadual e sei muito bem o que se passa, sem poder fazer nada, pois sou sempre voto vencido. Gostaria de vê-las em programas/debates na televisão, escrevendo nos principais jornais Estadão, FSP (não é o Foro de São Paulo, o qual é com- batido por elas), O Globo, Zero Hora, Estado de Minas e outros, e parti- cipando de noticiários, comentários e entrevistas nas rádios. Garanto que seria um sucesso, mas não acredito que isso aconteça, pois a mídia brasileira, com raríssimas exceções, além de aparelhada é venal e vendida, como muito bem o Inconfidência costuma publicar. Encerrando, a minha admiração e os meus mais sinceros cumprimentos a Aileda, Maria Lucia e Graça Salgueiro pelo que vêm apresentando em defesa da família e da Pátria Brasileira. Um beijo da Anita. As MULHERES do Inconfidência Maria Lucia em palestra na Academia de Letras, Ciências e Artes de Londrina Aileda proferiu a palestra "A Educação e a Família ameaçadas" no CMBH Graça Salgueiro a mais entendida do FSP e das Farc 8
  • 9. Nº 236 - Março/2017 9 *Aristóteles Drummond * Jornalista - Vice- Presidente da ACM/RJ aristotelesdrummond@mls.com.br www.aristotelesdrummond.com.br Quando a orquestra- ção das esquerdas acusaaRevoluçãode1964 de golpe, o que veio a re- petir no caso Dilma, con- ta com o desconhecimento dos mais jovens e a falta de memória dos mais velhos. A Re- volução foi um amplo movimento popular, civil, liderado por seis governadores elei- tos,deMinas,SãoPaulo,Paraná,Guanabara, Rio Grande do Sul e Goiás – e logo com o apoio dos demais, menos do Rio, Sergipe e mais três estados. A eleição do presidente Castelo Bran- co foi pelo Congresso, com a presença de políticos solidários a Jango Goulart, como Ulysses Guimarães e Tancredo Neves, pa- ra ficar nos mais conhecidos. O senador JK, ex-presidente da República e reconhe- cido como democrata, votou, inclusive, em Castelo Branco. Não houve nenhuma resistência ao movimento que contou com o apoio dos mi- litares ao levante de Minas, do governador Magalhães Pinto e das tropas federais ali A VERDADE INQUESTIONÁVEL Quando a orquestração das esquerdas acusa a Revolução de 1964 de golpe, o que veio a repetir no caso Dilma, conta com o desconhecimento dos mais jovens e a falta de memória dos mais velhos. Acabar com a marcha comunista, o caos na administração e nas contas públicas era uma aspiração nacional. sediadas, comandadas pelos generais Mourão Filho e Carlos Luiz Guedes. Acabar com a marcha comunista, o caos na adminis- tração e nas contas públicas era uma aspi- ração nacional. Toda a mídia estava com- prometida com a derruba- da de Goulart, com empe- nho de seus comandan- tes, como os casos de As- sis Chateaubriand e João Calmon, dos Diários As- sociados, Roberto Mari- nho, de O Globo, Júlio de Mesquita Filho, do Estado de S. Paulo, e M. F. Nascimento Brito, do Jornal do Brasil, entre outros. A Revolução promoveu a mais am- pla reforma modernizante do Estado em toda República. Sob a orientação do mi- nistro Roberto Campos, foi criado o Ban- co Central, o sistema financeiro da habi- tação, com o BNH, e o FGTS, na área tra- balhista, e o Decreto-lei 200, que organi- zou o setor público, incluindo a lei de li- citações moralizadora. Arrumadas as contas públicas e do- minada a inflação, o governo Castelo Bran- co preparou o Brasil para o grande salto desenvolvimentista iniciado pelo presidente Costa e Silva, com as grandes obras e a formação de um time de jo- vens competentes e entusi- asmados com a oportunida- de de fazer o país crescer. Eram, entre outros, homens que a história veio a consa- grar como benfeitores da na- cionalidade, como Mário Andreazza, Antônio Delfim Netto, Hélio Beltrão, Jarbas Passarinho. Todos aliados a veteranos bem testados, como Magalhães Pinto, nas Relações Exteriores. Com a morte de Costa e Silva, a eleição de Emílio Médici levou o Brasil a taxas de crescimento supe- riores a 10%, operando o chamado "milagre econômico". Até Lula reconhece que foi o período áureo dos trabalhadores. Lamentavelmente, obedecendo a instruções vindas do exteri- or, especialmente de Cuba, um grupo de jo- vens deu início a luta armada contra o regi- me. Deu-se, então, início aos atentados, execuções, sequestros de diplomatas, as- saltos a bancos e outros atos de violência, combatidos com eficiência pelos órgãos públicos, civis e militares. Infelizmente com marcas e perdas em ambos os lados. Nada diferente do que sempre ocor- reu no Brasil e no mundo, até hoje, nos po- rões do combate à violência extremista. Anote-se que os mais violentos embates na história recente se deram depois da rede- mocratização, como no Eldorado dos Ca- rajás, Carandiru e os mais recentes nas pe- nitenciárias. A Revolução terá um lugar na his- tória também por ter legado exemplos de dedicação com austeridade e patriotismo. Nenhum presidente deixou filhos milio- nários repentinamente, revelados como "grandes empresários". Esta é a verdade. Verdade sufocada. * É jornalista independente, estudiosa do Foro de São Paulo e do regime castro-comunista e de seus avanços na América Latina, especialmente em Cuba, Venezuela, Argentina e Brasil. É articulista, revisora e tradutora do Mídia Sem Máscara e proprietária do blog Notalatina. *Graça Salgueiro Durante todos os anos de existência do Foro de São Paulo (FSP) muitos de nós, estudiosos do te- ma, nos perguntávamos de onde vinha o dinheiro que financiava es- sa organização revolucionária: seriam os pe- trodólares chavistas? Ou seriam as FARC? Sabemos que George Soros abriu genero- samente a carteira em várias ocasiões mas nenhum de nós sabia, até então, que havia aquele idiota útil de Lenin que iria financiar a corda com que seria enforcado. Com tudo o que vem sendo denun- ciado na Operação Lava Jato, o Brasil e o mundo conheceram uma empreiteira bas- tante generosa que iria cumprir à risca o vaticínio de Lenin: a Odebrecht. Fundada em 1944 por Norberto Odebrecht e dirigida por seu neto Marcelo até 2015, esta rica em- presa que tem escritórios espalhados pelo mundo acreditou que oferecendo polpudas propinas iria encher suas arcas sem qual- quer tipo de consequência. Hoje sabe-se que o senhor Emílio, pai de Marcelo, era amigo íntimo de Lula da Silva e que - su- pomos - fizeram um acordo onde todos se dariam bem: a Odebrecht "financiava" cam- panhas políticas e ganhava contratos que valiam 4, 5 ou até 10 vezes mais do que suas doações. E faço esta suposição porque dos mais de 12 países apontados nesse esque- ma de corrupção, com exceção dos Estados Unidos, todos pertencem ao Foro de São Paulo. Senão, vejamos: No Brasil, de 2003 a 2016 a Odebrecht QUEM FINANCIA O FORO DE SÃO PAULO? A Odebrecht pagou caro pela corda em que está se enforcando "doou" 788 milhões de dólares ao PT e partidos coligados que, aos poucos, vão sendo denunciados. A Venezuela recebeu 98 milhões de dólares de 2006 a 2015, aos governos de Hugo Chávez e Nicolás Madu- ro, ambos pertencentes ao PSUV, membro do FSP, em troca de constru- ções superfaturadas e mui- tas delas inconclusas até hoje. No Equador, o governo de Rafael Correa, cujo parti- do Alianza País é membro do FSP, recebeu entre 2007 e 2016, 33 milhões de dólares. Na Argentina o governo dos Kirchner, Néstor e Cristina, recebeu mais de 35 milhões de dólares. No Peru, entre 2005 e 2014 a Odebrecht pa- gou 29 milhões de dólares para obter contrato de obras públicas envolvendo os go- vernos de Alejandro Toledo, AlánGarcíaeOllantaHumala, este do Partido Nacionalista do Peru, membro do FSP. Na República Dominicana o suborno alcançou a cifra de 92 milhões de dólares a funcionários do governo Danilo Medina, do partido Liberación Dominicana e mem- bro do FSP. Na Guatemala a propina foi de 18 milhões de dólares, durante o governo suspeitíssimo de Álvaro Colón, cujo parti- do pertence ao FSP. A Odebrecht foi ainda "generosa" com o México, com 10,5 milhões de dólares, Panamá com 59 milhões de dó- lares e Colômbia com 11 milhões de dólares. Isso sem contar com as obras nos Estados Unidos, Angola e Moçambique. Em 2009 na campanha presidencial de Mauricio Funes do FMLN de El Salvador, membro fundador do FSP, a Odebrecht pa- gou a João Santana uma incalculável soma sob a mediação do Partido dos Trabalhado- res (PT). João Santana e Duda Mendonça confessaram terem recebido dinheiro da Odebrecht para fazer as campanhas pre- sidenciais de vários candidatos, TODOS de partidos pertencentes ao FSP. E o que dizer de Cuba, cuja cifra é desconhecida porque, por decreto, dona Dilma estabeleceu que o dinheiro gasto em obras faraônicas realizadas pela Odebrecht fosse classificado como "segredo de Esta- do"? Até hoje não se mencionou esta ilha caribenha na Operação Lava Jato, e eu sei que, para que se investigue, será necessária uma denúncia ao Ministério Público, que vai apurar, e só depois remetida à Justiça Federal para ouvir testemunhas e levar a ca- bo o processo. Entretanto, já passou da ho- ra de alguma voz se levantar a respeito des- se tema, uma vez que dentre os beneficiários da referida empreiteira Cuba foi quem mais lucrou, e certamente muitos milhares de dó- lares escoaram para bolsos de partidos- membros do FSP. Um certo jornalista da Jovem Pan anda dizendo que somos "paranóicos" quando se trata desta organização crimi- nosa chamada Foro de São Paulo, entretan- to, os fatos têm demonstrado o que sem- pre afirmamos, mais ainda agora quando é o próprio dono da empresa que diz, em juízo, que por determinação do senhor Lu- la da Silva esbanjou dinheiro a países "ca- maradas". Isso não é coincidência. Chávez fi- nanciou o FSP, as FARC deram sua cota, George Soros igualmente, mas o caixa forte que sustenta a organização revolu- cionária mais perigosa das Américas é a empresa Odebrecht. São seus proprietá- rios e diretores que estão, finalmente, nos fazendo o favor de revelar. Pagaram caro pela corda que os está enforcando. A doação de US$ 3 milhões da Odebrecht à campanha de Ollanta Humala, do Peru, foi feita por determinação de Lula do PT-FSP, denuncia Jorge Barata, homem forte da empresa nesse país Foto:ArquivosdeElComercio 9
  • 10. 8Nº 236 - Março/2017 10 * Manoel Soriano Neto “Árdua é a missão de desenvolver e defender a Amazônia. Muito mais difícil, porém, foi a de nossos antepassados em conquistá-la e mantê-la.” A AMAZÔNIA E A HIDRELETRICIDADE * Coronel, Historiador Militar e Advogado msorianoneto@hotmail.com General Rodrigo Octávio / 1º Comandante Militar da Amazônia (1968/1970) (XXXIV - FINAL) Cel Osmar José de Barros Ribeiro Causa-me espécie e espanto a crescente utilização das Forças Armadas nas "ações subsidiárias", nascidas da incom- petência de ministros, governantes esta- duais e municipais, muito embora a exis- tência de órgãos com nomes altissonan- tes que deveriam delas cuidar. Assim, as Forças Armadas, em particular o Exérci- to, vêm empregando seus efetivos em missões estritamente policiais tais como, no Rio de Janeiro, a ocupação de morros e a segurança de grandes eventos; em ou- tros Estados a substituição de policiais militares grevistas - o que configura, a bem da verdade, o crime de motim -; evitar a entrada de gado portador de aftosa vin- do do Paraguai; combate ao mosquito da dengue; etc. Convém, nesta altura, lembrar que o ex-Secretário de Estado norte-america- no Robert Mc Namara, quando presiden- te do Banco Mundial, sugeriu a drástica redução das Forças Armadas dos países em desenvolvimento. No caso brasileiro, elas seriam transformadas em milícias destina- das a coibir o tráfico de drogas, à prote- ção das florestas e dos índios, bem como no combate ao contrabando enquanto, sob o controle da ONU, existiriam "núcleos de excelência" destinados a operar com as Forças de Paz. Anos depois, a Lei Complementar nº 97, de 9 Jun 99, assinada por FHC (sempre ele) rezava que.. “Sem comprometimento de sua destinação constitucional, cabe também às Forças Armadas o cumpri- mento das atribuições subsidiárias expli- citadas nesta Lei Complementar. E... a (sua)participação em campanhas institu- cionais de utilidade pública ou de interes- se social.” Em 03 de fevereiro de 2011, no gover- no petista, embora o vasto e badalado apa- SOBRE AS AÇÕES SUBSIDIÁRIAS OU A AMARGA LIÇÃO DA HISTÓRIA Corremos o risco assistir à balcanização de um País cujas Forças Armadas, integradas por cidadãos das mais diversas origens, são fator impeditivo de tal tragédia mas que vêm sendo, de forma insana e incompreensível, reduzidas a um papel secundário. rato estadual e municipal com tal objetivo, as ações de Defesa Civil pesaram nas costas do Estado-Maior Conjunto das Forças Ar- madas, cujas competências passaram a abranger: ... propor diretrizes para a parti- cipação das Forças Armadas nas ativida- des subsidiárias;... planejar o emprego das Forças Armadas nas ações de defesa civil;... indicar os meios necessários de apoio logístico, em natureza e quantida- de, bem como localização geográfica, para oferecer capacidade de pronta resposta às situações de desastre;... propor as organi- zações militares que ficarão responsáveis pela gestão das infraestruturas a que se refere o inciso anterior. Vemos claramente que a esquerda vem dando vazão a um doentio antimi- litarismo ancorado em temas ecológicos, universalistas e falsamente pacifistas. Des- tarte, ela cede sem pejo ao ideal inter- nacionalista enquanto alimenta, a pou- co e pouco, a transformação das Forças Armadas numa espécie de Guarda Nacio- nal, promovendo seu sucateamento e vir- tual inoperância para as ações às quais se destinam. Não nos iludamos: num mundo mar- cado por conflitos de diversas origens, pe- lo aprofundamento das desigualdades en- tre as nações e imersos numa crise econô- mica sem precedente, corremos o risco as- sistir à balcanização de um País cujas For- ças Armadas, integradas por cidadãos das mais diversas origens, são fator impedi- tivo de tal tragédia mas que vêm sendo, de forma insana e incompreensível, redu- zidas a um papel secundário. Esquecem os governantes de plan- tão que o resultado final será, a médio ou longo prazo, a própria desagregação do Estado. Esta, desde os tempos mais remo- tos, a amarga lição da História. Encerramos com esta matéria, a série que vínhamos escrevendo. Procura- mos abordar o assunto e outros afins, de forma a passar aos leitores uma ideia do incomensurável potencial da bacia pota- mográfica amazônica, e, principalmente, dos problemas ocorridos e que ainda ocor- rem, em decorrência das construções de usinas hidrelétricas nos rios tributários do Amazonas. O Brasil é um país privilegiado. Pos- suímos uma invejável matriz energética, em comparação ao restante do mundo. Cerca de 40% de nossa energia provêm de fontes renováveis–basicamentedahidreletricidade (energia limpa e barata) e do etanol; e por volta de 60%, de combustíveis fósseis. Assim, precisamos preservar essa matriz, apesar da queda do preço do petróleo, da pressão de ativistas ambientalistas/indi- genistas e de governos impatrióticos. É pre- ciso que logo se conclua o projeto estraté- gico de utilização energética dos tributários do rio Amazonas, que é para nós, brasilei- ros, uma dádiva de Deus. Este rio, anterior- mente africano, correu para a América do Sul, após a divisão dos continentes, e desa- guava no Oceano Pacífico. Entretanto, com a abrupta elevação da Cordilheira dos An- des, inverteu o seu curso e passou a desa- guar no Atlântico. Ele nasce no Peru, inici- almente é chamado de Solimões, e, quando recebe o rio Negro, se denomina de Amazo- nas – ‘O Rio-Mar’. É o mais volumoso e extenso (supera, como foi provado recente- mente, os rios Nilo e Mississipi) curso d’água do planeta, como nos dá conta o prestigioso INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Os megaprojetos hidrelétricos da re- gião estão em andamento, alguns já conclu- ídos, como os das usinas de Belo Monte e Santo Antônio, a despeito das propinas pa- gas a políticos corruptos. Atualmente, está em estudo um projeto hidrelétrico binacional entre Brasil e Bolívia, de 3000 megawatts, em Guajará-Mirim (RO), no rio Madeira, com a previsão de uma hidrovia de 420 km navegáveis. Lastimavelmente, as hidrelétricas da Amazônia foram construídas ‘a fio d’água’, com significativa redução dos reservatórios de acumulação de água (ener- gia), sendo necessária a utilização de usi- nas termelétricas, caras e poluentes. Igual- mente lastimável foi o abandono pelo go- verno, do projeto de construção da UHE de São Luiz do Tapajós (PA), por falta de licença do Ibama. Outrossim, comentamos amiúde a ne- cessidade de o Brasil diversificar a sua ma- triz de energia, com ‘novas fontes renová- veis’, ditas ‘alternativas’, por meio de usi- nas eólicas, solares, da biomassa, etc. Aliás, tais usinas vêm crescendo nos últimos anos em nosso País. Entre 2005 e 2014, conforme informação do Balanço Energético Nacio- nal (BEN), as energias alternativas aumen- taram em 14,6%, ao passo que a hidrelétri- ca cresceu 10%, o que assaz contribui pa- ra o processo de ‘descarbonização’, com o qual o Brasil se comprometeu após a Conferência do Clima, realizada em Paris, em dezembro de 2015. As energias eólica e solar cresce- rão bastante nos próximos anos. Entre- tanto, são fontes intermitentes e depen- dem da natureza. Por isso, há estudos para ‘armazená-las’ por intermédio de so- fisticadas baterias, que, infelizmente, são de altíssimo custo e importadas. Por final, alertamos para o desarqui- vamento do lesa-pátria ‘Acordo de Alcân- tara’, com os EEUU, do início da década de 2000. Entre outros absurdos, ele previa a entrega de enorme área (um verdadeiro en- clave!) do Centro de Lançamento de Al- cântara (CLA) àquele país, onde vigora- ria o instituto da ‘soberania limitada’ ou ‘restrita’. Em Guarda! O Rio Amazonas nasce na Cordilheira dos Andes, no Peru, nas cabeceiras do Rio Apurimac, na montanha Nevado Mesmi, a 5.567 metros de altitude ESTÁ NA HORA DE PROTESTARMOS NARUA!!!! PESSOAL, ESTÁ NA HORA, ATÉ PASSANDO!
  • 11. Nº 236 - Março/2017 11 * TEN CEL PMERJ * Luiz Felipe Schittini Publicado no Pampulha - BH - 11/02 Nos blogs de esquerda pode-se ler coisas do tipo: “Ma- risa Letícia foi vítima da justiça medieval de Sérgio Moro”. Ou que ela foi assassinada aos poucos por um conluio, cujo pilar foi a mídia tradicional, a grande mai- oria do Judiciário e uma classe política corrupta que acusou ela e sua família sem provas. Por sua vez, o “jornalista” Paulo Henri- que Amorim, diagnosticou de forma destrambelhada: “Dona Marisa está na conta do juiz Mo- ro, foi um AVC político”. Até on- de Lula e sua militância enca- brestada podem chegar? Não se envergonham de explorar até mes- mo os mortos? Marisa foi vítima sim, mas não de uma “persegui- ção implacável da Lava-Jato”, e sim da desastrosa passagem pe- tista em nossa história, e toda a imundice orquestrada pelo jogo político em que se viu envolvi- da. SANTA MARISA Aex-primeira dama, Marisa Letícia, tinha aneurisma há 10 anos, era sedentária, fumava muito e bebia. Como não se cuidava, e sob a forte pressão a que vinha passando, faleceu devido a um AVC. Sem o menor pudor, como lhe é característico, Lula transformou o velório em palanque eleitoral, e a certa altura de seu engodo midiático, referiu-se à Lava-jato, dizendo que Marisa morreu devido a canalhice, a leviandade e a maldade que fizeram com ela. O bispo Dom Angélico Bernardino - que deveria es- tar ali apenas para as orações de conforto - não deixou por menos, enal- teceu a militância de Marisa, e pediu que os militantes não esmoreçam diante das “reformas contra os trabalhadores” e ainda teve a desfaçatez de dizer que a crise que passamos é falsamente atribuída aos dois últimos governos. Vidrado em Lula, só faltou o Reverendíssimo, pedir uma ora- ção rezando: “Santa Marisa, Mãe de Deus...” Esteslarápioscompulsivos, sedentos de poder, quase provo- caram um AVC em toda a nação, e merecem todo o nosso despre- zo. Talvez eu seja um idiota, mas como Marisa Letícia era uma pessoa simplória, prefiro acre- ditar que tenha sido uma cum- plice inocente dos crimes orques- trados por seu marido, ou mais uma das milhões de vítimas da ilusão ideológica planejada por um partido com interesses escusos. Certamente Marisa não era nenhuma santa, faltou-lhe discernimento, mas seu maior pecado foi a má escolha por ter lutado, enfim, a batalha errada. Descanse em paz Marisa, você não será julgada pela história, sinta-se liberta dos que a colo- caram no olho do furacão, que eles paguem na cadeia os cri- mes de lesa-pátria que nos im- pingiram. Vida longa à Lava-Jato. Adegradação das famílias associa- da às graves crises educacional e moral; a libertinagem excessiva nas TVs e o consumo desenfreado de dro- gas lícitas (o álcool) e ilícitas, levaram o Brasil a ser um dos países mais violentos do mundo (por ano: 60.000 homicídios; 51.000 estupros; 63.000 agressões físicas e 43.000 mortes em acidentes de trân- sito, segundo a Organização Mundial da Saúde e o Mi- nistério da Justiça). E por incrível que pareça há pes- soas que defendem com unhas e dentes a descri- minalização e legalização das drogas. Vamos explicar o significado de cada uma delas. Descriminalizar significa que o portador de drogas para seu uso ou o pequeno traficante, sem an- tecedentes criminais, não deverão ser presos. Aqui no país o grande defensor para que isso ocorra (alias de todas as drogas) é o sociólogo e ex-presidente da Repú- blica, Fernando Henrique Cardoso. Ele alega o fracasso da guerra às drogas e acarretaria a diminuição da popu- lação carcerária, visto que a maior parte provém do tráfico de drogas. O seu argumento não convence por quatro motivos: 1º) - Desde 2006, com a Lei nº 11343, nenhum usuário foi preso sim- plesmente pelo fato de consumir dro- gas. As penas são: advertência; pres- tação de serviços à comunidade e medida educativa de comparecimento a programa ou curso sobre as drogas. 2º) - O traficante poderá fra- cionar a venda de drogas e toda vez que for pego, com pequena quanti- dade, não será penalizado. 3º) - Nos países (Portugal, México, Colômbia, Holanda, Espanha, República Tcheca, Argentina, Guatemala e cinco estados dos cinquenta dos Esta- dos Unidos) em que ocorreram a descriminalização de algumas drogas, o consumo aumentou e a violência também. A explicação é a seguinte: o viciado recebe uma pequena quantidade de droga fornecida pelo Governo mas continua adquirindo mais no mercado paralelo dos traficantes. 4º) -Não há nenhum país do mundo que ocorra descriminalização de todas as drogas. Legalizar significa a autorização para a produ- ção e venda da droga, sem nenhum impedimento legal. O Ministro Luiz Fernando Barroso, do Supremo Tribu- nal Federal, defendeu recentemente a legalização da maconha, como forma de aliviar a crise do sistema penal brasileiro. Segundo ele, a medida desmontaria o tráfico de drogas e, com isso o número de condenados diminui- ria. Afirmou ainda que se a experiência desse certo com a maconha, seria o caso de legalizar também a cocaína. Certamente o magistrado não presenciou a seguinte cena: o trem que vai para Belford Roxo – RJ, ao se aproximar da estação de Manguinhos para e buzina várias vezes, para que os viciados em crack (sub-pro- duto da cocaína) deitados na linha férrea, se levantem e não sejam atropelados. São verdadeiros mortos vivos, zumbis, em plena luz do dia, se suicidando lentamente, em pleno século XXI. Os argumentos do eminente jurista são também refutados pelos seguintes motivos: 1º) - Em vários países que ocorreu a legalização comoColômbia,CostaRica,Jamaica,Portugal, Holanda e Argentina, o consumo e a violência aumentaram. 2º) - Não existe droga fraca. A maconha quando consumidaemexcesso,mataeacocaínaalémdeinteragir na parte cognitiva da pessoa, levando-a a ter um com- portamento agressivo, interfere na fisiologia do organis- mo ocasionando o óbito, por parada cardíaca ou convul- sões seguidas de parada respiratória. DROGAS:DESCRIMINALIZAR, LEGALIZAR OU NÃO? 3º) - A crise do sistema penal brasileiro aumentou muito nos últimos 20 anos, face ao acréscimo no consu- mo de drogas no Brasil e, proporcionalmente, a um declínio em várias partes do mundo. O Brasil atualmen- te é o 2º maior consumidor de cocaína e o 1º de crack do mundo, atrás somente dos Estados Unidos (a sua popu- lação é bem maior com 325 milhões). Isso decorreu da “vista grossa” feita pelos governos petistas de Lula e Dilma, no combate à entrada de drogas provenientes dos países aliados ideologicamente (Bolívia, Colômbia, Ar- gentina, Uruguai, Equador, Peru e Paraguai) e até das milícias, como os FARCs, todas pertencentes ao Foro de São Paulo, criado por Lula e Fidel. Finalizando, sou contrário à descriminalização e à legalização das drogas pelos seguintes motivos: 1 - Elas provocam mudanças fisiológicas (falência de vários órgãos: rins, fígado, pulmões, co- ração, levando à morte e destruição de neurônios prejudicando a memória e o aprendizado) e com- portamentais (depressão, paranóias, esquizo- frenia e agressividade) que irão prejudicas as ativida- des intelectuais, de trabalho e sociais, de uma pessoa que as use. 2-Ousuáriodedro- gas (adicto) vai lentamen- te destruindo a si próprio e seus familiares, através de fracassos, desgostos e pequenos furtos dentro da própria casa. 3 - Grande parte das drogas leva ao exacerba- mento da agressividade, traduzindo-se em latrocí- nios, estupros, brigas, homicídios e acidentes de trân- sito. 4 - O Brasil não possui um sistema previdenciário e médico capazes de “sustentar” um adicto. Em alguns países menores e mais desenvolvidos, ele recebe uma pensão do governo (por razões físicas e psicológicas, não é uma pessoa que trabalha ou estuda), além de um tratamento médico de desintoxicação lenta e progressi- va (na nossa rede hospitalar falta até analgésicos e esparadrapos, para tratar os doentes que lá acorrem). Calcule tratar por meses e anos um viciado, além de sustentá-lo financeiramente. Se legalizar o INSS terá que ajudar uma legião de adictos. 5 - O país vive um caos ético e moral sem pre- cedentes: brigas extra-campo de torcidas organiza- das de times de futebol e o número de pessoas comuns, pais e mães de famílias, estudantes, trabalhadores que, na primeira oportunidade mostram sua verda- deira face, ao saquear estabelecimentos comerciais, na ausência da Polícia, retrata fielmente essa assertiva. Infelizmente grande parte das pessoas têm tendência para prática de ilícitos. Imaginem a liberação das dro- gas o que irá acarretar. 6 - Durante uma entrevista com Juan Pablo Escobar, filho do megatraficante Pablo Escobar, que vive na Argentina, ele deixou claro algumas questões: que o pai embora fosse extremamente violento nas suas ações criminosas, era uma pessoa muito afável e cuidadoso com a família (a esposa, a irmã e ele); que quando ele tinha 10 anos, o pai expôs várias drogas em cima da mesa e retratou uma por uma, os males que causavam com o seu consumo e procurou sempre educá- lo longe das drogas. Com este último argumento apresentado em que um pai, um megatraficante de drogas faz de tudo para educar o seu filho longe delas, não há razões plau- síveis para defender o seu uso e o consumo. O amor de uma mãe e/ou de um pai são inquestionáveis! NR: Marisa Letícia não foi uma Santa, mas uma “heróia”. Aturou durante mais de 40 anos um bêbado, um mentiroso, palavras de baixo calão, um traidor (dela e da Pátria) e viu seus filhos se tornarem milionários, preocupando-a com o possível destino de ambos na cadeia, acompanhados do pai e certamente também dela. No seu velório só faltou o Lula subir no caixão e fazer comício pedindo votos para 2018. O Brasil não possui um sistema previdenciário e médico capazes de sustentar um adicto. Pablo Escobar, um dos maiores traficantes de drogas na América Latina, procurou sempre educar o seu filho longe das drogas, pois sabia dos seus malefícios.
  • 12. 8Nº 236 - Março/2017 12 * Luís Mauro Ferreira Gomes * Coronel-Aviador, Presidente da Academia Brasileira de Defesa, Vice-Presidente do Centro Brasileiro de Estudos Estratégicos; e Membro Efetivo do Instituto de Geografia e História Militar do Brasil e dos Conselhos Deliberativos dos Clubes Militar e de Aeronáutica. Conseguimos livrar-nos da praga dos governos do PT, mas caímos nas mãos de economistas neoliberais, que se aproveitam da trágica crise criada pelos petistas, para implantar suas políticas quase tão nefastas quanto as dos comunistas. Até quando nos submeteremos a essas provocações resignadamente? OGlobo de 25 de fevereiro trouxe a ex- tensa reportagem “Reforma com Contrapartidas”, introduzida pelo antetítulo “Aposentadoria Militar”, em que trata do que chamam de previdência dos militares. A matéria começa com declaração do ministro da defesa que, “confirmou que a previdência das Forças Armadas será acompanhada de reestruturação da carrei- ra militar e da remuneração, mantendo o re- gime diferenciado, como é atualmente”. Isso nos poderia deixar tranquilos, mas a realidade é outra. Sabemos que militares não têm previ- dência social, mas um sistema de proteção social totalmente custeado pelo Estado. A contribuição de 7,5% que fazem, e o fazem até a morte ao contrário dos demais, desti- na-se exclusivamente a garantir a pensão do cônjuge em caso de viuvez, sem guardar relação com os proventos da inatividade, que insistem, por ignorância ou má fé, em chamar de apo- sentadoria. Preocupa-nos, portan- to, ver o ministro da defesa e algumas autoridades milita- res referirem-se a previdência dos militares. Confiamos plenamente nos Coman- dantes das Forças e nos demais chefes militares de hoje, que foram forjados com a mesma têmpera e os mesmos princípios e valores dos de ontem. Infelizmente, essa confiança absoluta não é maior do que a des- confiança que temos dos condutores civis do processo. Conseguimos livrar-nos da praga dos governos do PT, mas caímos nas mãos de economistas neoliberais, que se aprovei- tam da trágica crise criada pelos petistas, para implantar suas políticas quase tão ne- fastas quanto as dos comunistas. REFORMA SEM CONTRAPARTIDAS A mesma reporta- gem diz, ainda, que “ne- gocia-se com a área econômica que os ajus- tes previdenciários” (estes, sim, perda de direitos) “sejam condicionados à volta de alguns direitos perdidos em 2001, quando foi alterada a lei dos salários dos militares” (quase todos relativos a gratificações percentuais sobre o soldo). Militares não são assalariados, mas vamos ao que interessa: já fomos ludibria- dos diversas vezes, entre as quais nas alte- rações da citada Lei de Remuneração dos Militares, em 2001. Também acenaram, à época, com uma contrapartida. A perda das gratificações seria contrabalançada pela incorporação dos respectivos valores ao soldo, que, de- preciado por sucessivos reajustes sim- bólicos, garantiram o confisco da compensa- ção. É o que, provavelmente, farão mais uma vez. Os “direitos perdidos serão definitivos, mas o aumen- to das gratificações será rapi- damente absorvido por corre- ções pífias do soldo. Há, ainda, um cavalo de troia nessas negociações: a reintrodução, muito justa, do auxílio moradia para os militares da ativa. Certamente, será usada como ardil para burlar os institutos da pa- ridade e da integralidade. Estamos cansados de ser a parte vul- nerável, que tudo dá, mas nada leva, nas orgias dos governos. Até quando nos submeteremos a es- sas provocações resignadamente? Terminaremos este texto com o pará- grafo final do artigo “Escolha entre Pais e Filhos, um Falso Dilema”, que escrevemos em 2 de janeiro de 2007 e publicado no Inconfidência nº 215 de 25 de janeiro/ 2015: Nodiaprimeirodefevereirode2017vi pela televisão Eunício de Oliveira (PMDB)eCunhaLima(PSDB)seremelei- tos presidente e vice-presidente do Se- nado Federal, e, para 1o. Secretário, José Pimentel (PT) todos três dependurados na Lava-jato. Dias depois, também pela televisão, vi Edison Lobão — esse dis- pensa comentários — assumir a presi- dência da Comissão de Constituição, Jus- tiça e Cidadania (CCJ), poderoso órgão do Senado Federal. E o Brasil segue em- purrando esta van carregada de cana- lhas que comandam o País. PobreBrasil!Vivehojeosdiasmais tristes de sua história, após um bando de facínoras,chefiadosporumfacínora-mor, ganhar o poder através de um inepto e sujo populismo, ajudado por uma classe política espúria que, em sanha feroz, rou- bou a Pátria e os sonhos de seu povo. Até quando os brasileiros, em seu profundo sono, vão aguentar isso? Quan- do vão despertar para pôr na van da Polícia Federal esses vermes que on- tem e hoje nos desgovernam? Como acor- dar um povo tolhido de seus anseios, aviltado dia a dia por escabrosas men- tiras, e destituídos de seus direitos a uma vida digna? Diz o Tantra, sagrados livros da Ín- dia, que a energia ativa se sobrepõe à energia contemplativa dos deuses, ou seja, a AÇÃO é necessária para fazer acordar os dorminhocos. O socorro de que necessita a Pátria encontra-se na factual história, pois, in- dependentemente de quando ocorreu, o fato histórico tem a propriedade de nos INTERREGNUM (*) *José Osvaldo Aguiar Teixeira Brasil segue empurrando esta van carregada de canalhas que comandam o País. Até quando os brasileiros, em seu profundo sono, vão aguentar isso? mostrar se determinado procedimento foi profícuo, se gerou coisas boas, se foi po- sitivo ou, ao contrário, se trouxe consigo apenas sofrimento, atraso e dor. Guindados pela história, chegamos ao ano de 717 AC, quando falece Rômulo, o primeiro rei de Roma. Encontramos a cidade-estado sendo dirigida por seus quinze senadores, que se revezavam em presidir Roma; por vezes apenas alguns dias ou, no máximo, meses. Isso porque se preocupavam com o objetivo de evita- rem que a sede de poder se abatesse so- bre eles. Foi deliberado em plenário que teriam um tempo determinado para pro- curarem um homem que fosse probo e culto e de reconhecida capacidade admi- nistrativa. Chamaram esse tempo de In- terregnum. Encontraram esse homem em Numa Pompilio, um sabino. Seria o mes- mo que escolhêssemos hoje um apolíti- co independente, com qualidades sabi- damente reconhecidas. Assim tornou-se Numa Pompílio o segundo rei de Roma, que, notadamente, floresceu em seu rei- nado. No seio da população brasileira as Forças Armadas são a única institui- ção que detém admissão, credibilidade e reconhecida capacidade administra- tiva, Eis, aí, o nosso Interregnum, a nossa salvação: Marinha, Exército e Aeronáutica, guindadas à direção do Brasil, para refazer a justiça sem indica- ção presidencial e revisar a Constitui- ção, sem foro privilegiado e outros ne- fastos acordos; e, por fim, limpar o País dessa corja de safados. * Médico / Belo Horizonte (*) Interregnum é um termo latino que significa entre reis.“Se não reagirmos enquanto é tempo, os maus herdarão o País e não haverá mais lugar para nós aqui. Para sobrevivermos, é preciso abortá-los da vida pública, antes que nos abortem da cidadania e da humanidade”. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ imprensa viva Excelente até o ponto em que elege as Forças Armadas pelo InterregnumInterregnumInterregnumInterregnumInterregnum. É a opinião dele, mas cremos firmemente que o retorno a 1964 nos dias de hoje, sem o aval da Constituição, seria um salto no escuro, que só poderia nos trazer, de novo, desencan- tos e impropriedades, embora grande parte da população exija uma intervenção militar. Somos mais a favor da Operação Lava-Jato e às manifestações espontâneas do povo nas ruas e nas redes sociais, pois o Brasil está aprendendo a conhecer melhor seus bandidos e traidores. O Brasil de hoje é muito diferente do de 64, a pretensão política só nos traria a terrível ameaça do fracionamento de nossas lideranças. Esse texto é a opinião do autor e não representa necessariamente a deste jornal, mas o cumprimentamos referendando a sua opinião, principalmente as referências aos maiores corruptos da História do Brasil. Pena que não se referiu nominalmente ao nosso maior ladrão, o mentiroso e traidor Lula e ao inatingível (até quando?) corrupto Renan Calheiros, ex-presidente do senado por duas vezes e reeleito!!! Recebemos recentemente um texto, possivelmente de algum militar da ativa, pois não traz o nome e cargo do autor, relembrando e demostrando claramente que as Forças Armadas foram feitas para a guerra e não para servir de polícia ou política. Naturalmente, muito menos, como políticos. Muito bom. Não costumamos fazer comen- tários sobre os textos recebidoa, mas como julgamos este muito oportuno para os dias de hoje, resolvemos, data venia, assim fazê-lo. NOSSO COMENTÁRIO
  • 13. Nº 236 - Março/2017 13 Os militares das Forças Armadas (FA) nunca tiveram e não têm um regime previdenciário estatuído, seja no âmbito cons- titucional, seja na esfera da legislação ordiná- ria. Assim, define a Constituição Federal, em seu art. 142, § 3º, inciso X, que a lei disporá sobre ingresso, limite de idade, estabilidade, transferência para inatividade, remuneração do pessoal etc., respeitadas as peculiaridades das suas atividades. Historicamente, por mais de uma vez, o Congresso Nacional refutou essa existência. Em 1996, por exemplo, a Comissão Espe- cial constituída para a discussão da PEC 338-A/96 rejeitou as sugestões de referên- cias explícitas a regimes previdenciários próprios dos militares. As Emendas Consti- tucionais 18 e 20, ambas de 1998, consolida- ram a separação dos militares das Forças Armadas em relação aos servidores públicos, inclusive em matéria previdenciária. Em 2003, o Relatório do então Depu- tado José Pimentel sobre a PEC 40-A foi objetivo ao afirmar que “Os militares fede- rais não se vinculam a um regime previden- ciário em que os benefícios devam ter por fundamento as contribuições vertidas ao regime. Ao contrário, as próprias peculia- ridades da carreira militar inviabilizam a sujeição de seus integrantes a um regime de caráter estritamente contributivo”. As peculiaridades da carreira sempre levaram os militares a terem um tratamento diferenciado, o que não significa privilegi- ado. Os militares não usufruem de uma série de direitos de um trabalhador em geral ou de um servidor público. Aos militares não é permitido receber horas extras, adici- onal noturno, adicional de periculosidade, FGTS; ocupar cargos de direção e asses- soramento superior (DAS) ou funções co- missionadas ou gratificadas. O “contrato social” com o Estado ga- rante a sua disponibilidade permanente e de- dicação exclusiva, impedindo-o de exercer outras atividades de caráter remuneratório. A GENERAL MOURÃO: POR QUE OS MILITARES NÃO DEVEM ESTAR NA REFORMA DA PREVIDÊNCIA? * Antônio Hamilton Martins Mourão União teria uma despesa anual adicional da ordem de, pelo menos, R$ 25 bilhões se ti- vesse que pagar os direitos que os demais tra- balhadores e servidores públicos têm. Somen- te com horas extras e adicionais noturnos, es- sa despesa alcançaria cerca de R$ 18,8 bilhões anuais, considerando apenas os serviços de escala de 24 horas, as manobras e os exercícios militares contínuos, os dias no mar, entre ou- tros. Não estão computadas as horas que o militar fica após o expediente até que a missão recebida seja cumprida. Para compreender a dimensão desses números, basta uma simples correlação com osvaloresreferentesàsdes- pesas com inativos milita- res,apontadascomoumdos principais problemas do déficitdaprevidênciaealvo dediversascríticas.Deacor- do com dados extraídos da Lei Orçamentária Anual – 2017, o total das despesas com inativos militares é da ordem de R$ 21,4 bilhões, ou seja, valor in- ferior ao da economia proporcionada à União por não estar previsto o pagamento de horas extras e adicionais noturnos aos militares das Forças Armadas. Ao não fazer jus aos mesmos direitos remuneratórios dos demais trabalhadores e servidores públicos, os militares das Forças Armadas geram uma economia significativa à União. Se forem computadas outras economi- as proporcionadas com o emprego das Forças Armadas em atividades como a Copa do Mundo, os Jogos Olímpicos, o apoio em de- sastres naturais e situações de calamidade, o combate à dengue, o fornecimento de água à população da Região Nordeste, entre outras, chega-se à conclusão que as despesas assumi- das pelo Tesouro Nacional com pessoal mi- litar das Forças Armadas estão dentro de um contexto totalmente sustentável, devido às especificidades verificadas somente nessa ca- tegoria profissional. Os militares contam com um Sistema de Proteção Social, a partir de instrumentos legais e ações permanentes e interativas que envolvem remuneração, saúde e assistência social. O objetivo é assegurar o amparo e a dignidade aos militares das Forças Armadas e a seus dependentes, haja vista as peculiarida- des da carreira militar. A contribuição para o Sistema de Pro- teção Social pode chegar a 12,5% da remune- ração bruta – 7,5 % para a pensão militar, 3,5% para a assistência médico-hospitalar e social, e mais 1,5% daqueles que ingressaram antes de 2001 e optaram por deixar a pensão para as filhas. Além dessas contribuições, o militar desconta uma parcela de 20% do total da despesa de qualquer tratamento médico a que ele ou seus dependentes são submetidos. Dentre as peculia- ridades da carreira, a dis- ponibilidade permanente e a dedicação exclusiva merecem destaque. É a disponibilidade perma- nente que permite o pron- to emprego de tropas a qualquer hora, para qual- quer missão, em todo o território nacional. Foi assim que as Forças Armadasempregarammaisde24milmilitares na segurança dos Jogos Olímpicos e, ao mes- mo tempo, deslocaram, em 24 horas, outros 1.200 militares para o Rio Grande do Norte para conter a onda de violência. O trabalho recente da Fundação Getú- lio Vargas (FGV), denominado “As Forças Armadas e a PEC da Previdência”, divulgado no mês de dezembro, exprime muito bem essa ideia: “A profissão militar das Forças Arma- das engloba funções exclusivas de Estado, e não de qualquer governo, de provimento da Defesa Nacional, e ações de Garantia da Lei e da Ordem. São necessários anos para formar um militar. Existem especificidades sem simi- lar no meio civil, com regras de dedicação e de comprometimento compatíveis com essa mis- são, genérica de lugar e de tempo, que impli- cam a disponibilidade permanente sem remu- neração extra, as mudanças constantes para toda a família, o risco da própria vida, além da restrição de direitos sociais e políticos. Nos últimos meses, especialistas em previdência pública têm feito afirmações com um total desconhecimento da carreira militar. Nem o antigo Ministério da Previdência, nem o INSS conhecem o regramento que envolve os militares. Desconhecem que a “Reforma da Previdência” dos militares ocorreu com a edi- ção da MP 2.131, de 28 de dezembro de 2000 – atual MP 2.215-10, de 31 Ago 2001 –, quando foram suprimidos direitos, acarretan- do um achatamento salarial entre pensionis- tas, inativos e pessoal da ativa. Estima-se que esse achatamento, somente no tocante aos inativos e pensionistas, alcance algo em torno de R$ 96,3 bilhões para o período 2001-2015. Há um desconhecimento de que os mi- litares contribuem, em média, durante 62 anos para a pensão militar. Esse conceito de contri- buição,mesmonareserva,vemdesdeacriaçãodo Montepio Militar, em 1795, e não apenas de um passadorecente.Acontribuiçãoparaaassistên- ciamédico-hospitalaresocialéfeitaatéofaleci- mento do beneficiário da pensão. A regra, conforme listagem do trabalho da FGV, é a de os militares não terem regime de previdência. Os militares estão sujeitos a um regime previdenciário somente em oito países do mundo: Laos, Síria, Kuwait, Vietnã, Bulgária, Lituânia, Luxemburgo e Romênia. A FGV retrata bem a razão da impos- sibilidade do militar ficar sujeito a um regime previdenciário: “As propostas recentemente veiculadas, favoráveis à inclusão dos milita- res das Forças Armadas na PEC da Previdên- cia, criariam distorções de grande impacto, se implementadas. Parece haver um desconheci- mento das especificidades acerca da profis- são e da carreira militar. Ao se realizar tais mu- danças, gerar-se-ia grave aumento do dese- quilíbrio já vigente, podendo implicar a redu- ção acentuada da capacidade operacional das Forças Armadas a curto prazo. Se as caracte- rísticas da vida militar não forem levadas em conta, serão criadas, certamente, condições desagregadoras, possivelmente irreversíveis, a médio prazo.” O Brasil precisa de Forças Armadas capacitadas, remuneradas como uma carreira de Estado, motivadas e em condições de ga- rantir a soberania do País e a manutenção para as futuras gerações de seu imenso território e de suas riquezas. Os devedores da Previdência Social acumulam uma dívida de R$ 426 bilhões, quase três vezes o atual déficit do setor, que foi cerca de R$ 149,7 bilhões no ano passado. Entre esses devedores estão: Vale, Friboi, Itaú, CEF, Banco do Brasil, Correios, Prefeituras de São Paulo, Salvador, Guarulhos e inúmeras outras. Saiba muito mais... http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2017-02/devedo- res-da-previdencia-devem-quase-tres-vezes-o-deficit-do-setor ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ PREVIDÊNCIA * General de Exército, Secretário de Economia e Finanças Ao não fazer jus aos mesmos direitos remuneratórios dos demais trabalhadores e servidores públicos, os militares das Forças Armadas geram uma economia significativa à União. Dentre as peculiaridades da carreira, a disponibilidade permanente e a dedicação exclusiva merecem destaque. É a disponibilidade permanente que permite o pronto emprego de tropas a qualquer hora, para qualquer missão, em todo o território nacional. NR: Este editor é descontado mensalmente há 62 anos em 7,5% sobre o valor total dos vencimentos para a pensão Militar, no meu caso R$ 1.456,93. Considerando os descontos desde o aspirantado, sobre esse valor, hoje totalizam R$ 1.083.955,90, sem considerar juros e corre- ção monetária. Como não tenho filha, para quem ficará? Será usado para pagar as amantes de Lula, Fernando Henrique e Renan Calheiros? Também mensalmente somos descontados, além des- ses 7,5%, de mais 1,5% para a pensão das filhas, 3% para o Fusex (e mais 20% sobre as consultas) e o Imposto de Renda (defasado de 83%), representando um desconto de quase 30% sobre o vencimento bruto!!!