36. Componente primitivo do nosso psiquismo.
É a sede de forças ou impulsos irracionais,
ilógicos, descontrolados e perigosos.
Totalmente inconsciente.
Está desligado da realidade.
Não sabe adaptar-se a ela para satisfazer
adequadamente os seus impulsos e
necessidades
37. É o representante das nossas
necessidades e desejos mais
básicos.
Não conhece outro princípio a
não ser o de prazer:
“Satisfaz os teus desejos”.
38. Necessidade a satisfazer: a Fome.
O ID diria “come porque tens de
comer, mesmo que para isso
tenhas de roubar”, sem pensar em
possíveis punições, nem se é
correto ou incorreto roubar.
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43. Começa a desenvolver-se por volta dos 6
meses.
Procura satisfazer as necessidades de uma
forma realista e apropriada, de modo a evitar
problemas à nossa integridade psíquica e
física.
44. É o representante do “pragmatismo” e do
“realismo” na relação com o mundo externo.
Age segundo o princípio de realidade:
“façamos o que é possível fazer, tendo em
conta as circunstâncias”, ou seja, “é permitido
o que não nos cause problemas”.
45. Necessidade a satisfazer: a Fome.
O EGO diria:
“Se for possível comer sem pagar, fá-lo”,
ou seja,
“podes comer sem pagar desde que ninguém
repare; caso contrário, faz o que realmente é
aconselhável”.
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48. Começa a formar-se por volta dos 2 – 3 anos.
Enquanto o EGO é pragmático, o SUPEREGO é
tendencialmente moralista.
Aspira à perfeição moral, reprimindo, muitas
vezes de forma excessiva, as infrações à
moralidade
49. É o representante da moralidade.
Nele, estão interiorizadas as normas
socialmente estabelecidas relativamente ao
bem e ao mal.
Age segundo o princípio do dever: “Faz o
bem ou evita o mal porque assim deve ser”.
50. Necessidade a satisfazer: a Fome.
O SUPEREGO diria:
“Para satisfazer a fome, tens de pagar”,
ou seja,
“Deves agir corretamente, não por medo de
castigos e punições, mas porque assim é que
deve ser”.
Roubar é sempre um crime, seja visto ou não.
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75. BRENNER, C. Noções Básicas de psicanálise.
Introdução à Psicologia Psicanalítica. Imago,
1983.
FREUD, A. O ego e os mecanismos de defesa.
ARTMED, 1984.
FREUD, S. Três ensaios sobre a teoria da
sexualidade (1905). Imago, 1976.