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Nome da Revista
Vol. X, Nº. N, Ano YYYY
Luís Antônio Stêinle
Anhanguera Educacional
luis.steinle@yahoo.com.br
Prof(a) Alessandra Cristina
Vicentin
Anhanguera Educacional
Alessandra.cristina@anhanguera.com
ENGENHARIA DA
QUALIDADE
INTEGRADA
O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE
PRODUTO COMO ESTRATÉGIA
COMPETITIVA
RESUMO
O processo de desenvolvimento de novos produtos é diferente do
processo produtivo, pois pode envolver centenas de atividades fun-
cionais direcionadas à inovação, aplicado como estratégia de negó-
cio pode ajudar as políticas gerenciais a reduzir o fluxo de informa-
ções no decorrer do PDP (Planejamento de Desenvolvimento de
Produto), contribuindo para a integração da empresa e focalizada
para um determinado nicho de mercado ou cliente, baseando nos
modelos de referência de PDP são oferecidos nas áreas da adminis-
tração, através do Marketing e na Produção, preocupando-se com os
aspectos mercadológicos, de organização e controle da produção, na
engenharia da produção, foca basicamente nos aspectos referentes à
engenharia do produto. Ao lançar um novo produto no mercado,
este deverá responder as metas pré-estabelecidas, realizar a verifica-
ção dos objetivos que foram estipulados, verificar a aceitabilidade
dos consumidores, o projeto deve ser fabricado com um custo razoá-
vel e levar em consideração a vida útil do produto no mercado. O
sucesso do PDP depende da excelência em gestão de projetos.
Palavras-Chave: Estratégia, Inovação, Gestão e Processo
ABSTRACT
The new product development process is different from the production pro-
cess because it can involve hundreds of functional activities aimed at inno-
vation, applied as a business strategy can help management policies to re-
duce the flow of information during the PDP (De-velopment Planning
Product), contributing to the integration of the company and focused to a
particular niche market or customer, based on PDP reference models are
offered in the areas of administration, through the Marketing and Produc-
tion, concerned with the marketing aspects, organization and control of pro-
duction, production engineering, focuses primarily on aspects related to
product engineering. When launching new product on the market should set
goals, check that it meets the proposed objectives, it is well accepted by
consumers, the design can be manufactured at acceptable cost-ble, consider-
ing the useful life of the product in the market. The success of the PDP de-
pends on excellence in project management
Keywords: Strategy, Innovation, Management and Process
Anhanguera Educacional S.A.
Correspondência/Contato
Alameda Maria Tereza, 2000
Valinhos, São Paulo
CEP. 13.278-181
rc.ipade@unianhanguera.edu.br
Coordenação
Instituto de Pesquisas Aplicadas e
Desenvolvimento Educacional - IPADE
Artigo Original
Recebido em: dd/mm/yyyy
Avaliado em: dd/mm/yyyy
Publicação: dd de mmm de 2008
1
1. INTRODUÇÃO
Este artigo é a apresentação de um trabalho de pesquisa que buscou a reflexão e
o entendimento do processo de desenvolvimento de novos produtos alinhado com o
planejamento estratégico empresarial, pois, é comum que; as políticas públicas, as
técnicas mercadológicas, e os modelos globais de economia pressionam as empresas
para inovar seus modelos de gestão. A inovação bem conduzida pode trazer
benefícios empresariais, tais como, a minimização dos custos, aumento da qualidade
de projetos e produtos, atendimento dentro do prazo acordado, redução de
desperdícios, contudo aumento da eficiência geral de seus processos.
As empresas que são diferenciadas no mercado possuem uma contínua
melhoria na gestão de seus processos, e mantêm-se atualizadas constantemente com as
melhores e modernas técnicas de inovação tecnológica para o melhor desenvolvimento
de seus novos produtos. A condução da inovação e desenvolvimento de novos
produtos é um processo complexo e multidisciplinar e requer muito conhecimento e
serenidade para alcançar o sucesso desejado, contudo surge a necessidade das
melhores metodologias e modelos para lançamentos de novos produtos.
Um dos modelos de PDP (Processo de Desenvolvimento de Produtos)
tradicionalmente conhecido, é o sequencial, o método de PDP sequencial possui
algumas fragilidades, pois nota-se grande deficiência de comunicação entre os
processos, e é agravado juntamente com os altos custos ocorridos quando necessário as
mudanças ao longo do planejamento, desenvolvimento e entrega do projeto e produto.
Naturalmente os projetos necessitam de revisões ao longo de seu
desenvolvimento, sendo desde a concepção até o lançamento. Com o aparecimento das
mudanças necessárias nos projetos, neste modelo sequencial a condução das mudanças
e correções ocorrem tardiamente, pois as áreas são funcionais e departamentais
possuem uma hierarquia rígida que dificulta o processo de criatividade, nota-se
atrasos no processo de comunicação com os fornecedores que impacta diretamente na
logística dos recursos materiais, é também comum a falta da definição e metodologia
para indicadores de desempenho, ou seja no método sequencial há excesso de
burocratização nas operações aumentando o tempo de desenvolvimento do produto.
É sabido que sempre haverá situações para melhorar, mas uma prática para
resolver as dificuldades apresentadas é a capacidade de antecipação das mudanças, as
empresas aderem ao método conhecido como engenharia simultânea, neste formato as
O processo de desenvolvimento de produto como estratégia competitiva2
equipes são multifuncionais, há o compartilhamento das informações e do espaço
físico entre as pessoas, o desenvolvimento do produto ocorre de forma integrada e
paralela entre as áreas, as fases ocorrem de forma sistemática possibilitando o maior
controle do PDP , neste modelo do PDP o tempo de desenvolvimento e o retrabalho
dos processos são reduzidos, pois, a execução dos ajustes ocorrem ao longo de todo o
processo .
2. OBJETIVO
Diante deste contexto incialmente apresentado, destaca-se como objetivos
deste trabalho o conhecer dos modelos de processos de inovações de produtos, en-
tender como ocorre a demanda do mercado e o comportamento do ciclo de vida dos
novos produtos e obter a informação de como é realizado a gestão do desenvolvi-
mento dos produtos inovadores.
3. METODOLOGIA
Para o cumprimento deste objetivo, este trabalho foi realizado através de uma
pesquisa literária qualitativa explorando sites acadêmicos tendo como base os artigos e
livros, a metodologia desta pesquisa é indutiva, pois, o conhecimento será fundamen-
tado na experiência dos autores, e nos fatos concretizados e relatados ao longo PDP.
Inicialmente o artigo apresenta a revisão teórica básica e consistente sobre o
tema, posteriormente, são delineadas as considerações finais, lembrando que este arti-
go não tem o interesse de esgotar o assunto deixando aberto o tema para a continuida-
de de novas pesquisa.
3
4. REVISÃO BIBLIOGRAFICA/ LITERÁRIA
4.1. O Processo de Inovação Tecnológica
Desde o início dos sistemas de manufatura há muito tempo atrás já era possí-
vel notar que o homem vem evoluindo suas habilidades para desenvolvimento de
novos produtos, pois visa garantir sua conformidade de acordo com as especificações
e também motivado para a prospecção de novos mercados com seus produtos em de-
senvolvimento. Contudo, é fundamental a adequação da cultura organizacional dire-
cionada para as competências técnicas e comportamentais voltadas para a gestão de
conflitos através do processo mais eficaz de comunicação pretendido nos melhores
modelos de referências para o PDP.
Conforme Graner (2014) apud Moraes (2015), as organizações têm sido pressi-
onadas a honrar compromissos de entregar mais e mais projetos de inovação para se
manterem vivas no mercado. Por outro lado, apesar de todo o suporte tecnológico, os
projetos levam tanto ou mais tempo que anos atrás e muitos encontram-se atrasados,
acima do orçamento ou sofrem alterações de especificações para cumprimento de pra-
zos.
Zanata (2010) apud Moraes (2015), afirma que desenvolver novos produtos
envolve atividades de gerenciamento de projetos.
Para Baxter (1998), o PDP envolve uma gama de habilidades e competências
tais como; a geração de ideias, design do produto e o detalhamento de engenharia. O
processo de desenvolvimento de produto é diferente do processo produtivo, pois con-
forme sua complexidade pode envolver centenas de atividades funcionais direciona-
das à inovação. Quando determinada empresa toma a decisão que sua estratégia com-
petitiva deve tender para a inovação, um de seus objetivos deverá ser a seleção da me-
lhor oportunidade de rentabilidade partindo para uma análise de viabilidade total ou
seja, econômica, ambiental, social, técnica, política e outras que lhe traga garantia de
sustentabilidade durante o ciclo de vida do produto em análise.
De acordo com Rozenfeld et al. (2006), a etapa seguinte após a escolha do pro-
jeto de produto viável é o seu desenvolvimento propriamente dito, a tomada de deci-
são, nessa fase, envolve menores riscos e as incertezas existem, mas foram calculadas.
Os riscos e as incertezas vão se reduzindo, à medida que se são tomadas decisões sobre
os princípios de operação do novo produto em relação a configuração do produto e
O processo de desenvolvimento de produto como estratégia competitiva4
projeto detalhado para planejamento do controle da produção e toda a análise de capa-
cidade produtiva que envolvem os recursos, layout, a logística de armazenagem, dis-
tribuição e o processo de marketing e vendas, a figura 1 representa o processo mencio-
nado.
Figura 1: Funções envolvidas na logística de produção e distribuição de produtos.
Fonte: Adaptado de Leite, Paulo Roberto (2009)
4.2. Os Modelos de Referências para PDP
Ainda Rozenfeld et al. (2006), a definição da estratégia competitiva baseada
em produtos com preços baixos e vendas em grande escala não se aplica mais. É pre-
ciso criar valor agregado para o mercado, e superar as expectativas dos clientes. A es-
colha do adequado modo ou modelo de desenvolvimento do processo de inovação e
desenvolvimento de produtos deve auxiliar o alcance dos objetivos da estratégia
competitiva.
Segundo Filho (2006), não é possível pensar em PDP como processo isolado,
as atividades nele executadas dependem de diversos departamentos multifuncionais,
com visões diferentes, formas de acessar as informações advindas de diversas áreas
da organização, influenciando e sendo influenciado por outros processos de negócios
da empresa tais como financeiro, marketing, logística, etc.
Para Jung et al. (2009) apud Neves (2011), a metodologia de desenvolvimento
de produto evoluiu ao longo dos anos conforme pode ser apresentado através da fi-
gura 2
5
Figura 2: Linha do tempo de Modelo/Autor do Processo de Desenvolvimento de Produto de 1962 a 2006.
Fonte: Adaptado de Jung et al. (2009) apud Neves (2011)
Conforme Romano et al. (2001) apud Filho (2006), para PDP ocorrer satisfato-
riamente cumprindo seu papel de alavancar a competitividade, ele deve ser executa-
do de maneira integrada e contínua, para este modelo dá-se o nome de Engenharia
Simultânea, comumente representado como um processo de negócio, a figura 3 re-
presenta o ciclo de vida do projeto neste processo.
Figura 3: Engenharia Simultânea e Engenharia Sequencial
Fonte: Rozenfeld et al. (2006)
O processo de desenvolvimento de produto como estratégia competitiva6
De acordo com Rozenfeld et al. (2006), um modelo do processo de negócio
pode ajudar as políticas e estratégias gerenciais a reduzir o fluxo de informações no
decorrer do PDP, contribuindo para a integração da empresa em torno de uma visão
única e focalizada para um determinado mercado ou cliente.
Conforme Cunha (2002) apud Rocha (2012), a metodologia do PDP não é uma
atividade simples, ela necessita de estudo, planejamento, desenvolvimento (execução
controle), sendo o mais vital, o uso de metodologia sistemáticas. As metodologias sis-
temáticas de projetos exigem uma abordagem interdisciplinar, envolvendo a engenha-
ria de métodos e a aplicação de conhecimentos de gerenciamento de projetos.
Baxter (1998) afirma que o processo sistemático deve ter sensibilidade para
identificar os projetos de produtos que poderão falhar no mercado e criar planos de
ações para minimizar uma provável falha, deve existir a definição de metas para o no-
vo produto e ser acompanhado o durante todo o PDP, verificando o que está aconte-
cendo e comparar com aquilo que foi planejado.
Chan e Ip (2011) apud Moraes (2015), o modelo de PDP proposto por Rozen-
feld et al. (2006), é dividido em três macro-fases, que por sua vez dividem-se em fases e
atividades bem definidas conforme demonstra a figura 4.
Figura 4: Modelo unificado do Processo de Desenvolvimento de Produto
Fonte: Rozenfeld et al. (2006)
7
i) Pré-desenvolvimento: esta macro-fase objetiva estabelecer a conexão entre
os objetivos estratégicos da companhia com as equipes de mudança de desenvolvi-
mento de produtos. É nesta fase também que se deve realizar a Gestão de Portfólio dos
produtos.
ii) Desenvolvimento: uma vez que a companhia chegou em um entendimento
comum sobre o que será desenvolvido, e alinhando a tecnologia de desenvolvimento
com os objetivos de negócios, nesta segunda macro-fase as estruturas funcionais do
produto são definidas, de acordo com as necessidades dos stakeholders do processo.
iii) Pós-desenvolvimento: os objetivos centrais desta macro-fase é um acom-
panhamento sistemático dos resultados dos novos produtos no mercado, bem como o
estudo de tecnologias potenciais que poderiam ser incorporadas aos produtos em futu-
ros projetos incrementais. Esta fase envolve também as atividades de acompanhamen-
to após o lançamento no mercado, para que a necessidade de eventual mudança na es-
pecificação do produto lançado seja identificada e implementada, e também para que a
descontinuidade dos produtos seja uma preocupação da equipe de desenvolvimento.
Nesta última fase, os conceitos e projetos de produtos são avaliados por meio
de critérios técnicos, comercias e financeiros. Assim, de acordo com o resultado da ava-
liação, os conceitos e projetos são classificados e os melhores são selecionados para se-
rem desenvolvidos.
4.3. O PDP e o Alinhamento com as Necessidades Mercadológicas
Conforme Filho (2006), as formas de organização e condições do trabalho ne-
cessárias para a aplicação de metodologias e ferramentas de projeto, somada com a
necessidade de interação de diferentes competências em equipes multidisciplinares
são respostas das empresas às demandas cada vez mais sofisticadas por parte dos
consumidores, seja pelas novas tendências do mercado, pela globalização de produ-
tos e dos meios de produção ou por novas regras de legislação que buscam proteger
os direitos dos consumidores diante da indústria, sendo assim, não cabe mais méto-
dos intuitivos ou não estruturados de projeto, mas sim a aplicação de novos e sofisti-
cados conjuntos de procedimentos para desenvolvimento de produtos. Clark e Fuji-
moto (1991) apud Filho (2006), acreditam que a efetividade da agregação de valor pa-
ra o mercado está na eficiência da gestão das empresas conduzirem o desenvolvi-
mento de seus produtos, enquanto muitas empresas se defrontam com os elevados
O processo de desenvolvimento de produto como estratégia competitiva8
custos de PDP gerados com a demora no lançamento, com o fraco desempenho, com
os problemas de qualidade ou mesmo com a falta de mercado para o produto desen-
volvido. Um processo mercadológico eficiente de desenvolvimento de produtos é al-
go difícil de se realizar, e sem ele as empresas estão provavelmente direcionadas ao
fracasso. Assim, o que define o sucesso é o padrão de consistência presente em todo o
sistema de desenvolvimento de produtos, incluindo a estrutura organizacional, as
habilidades técnicas, os processos para solução de problemas, a cultura e a estratégia
de marketing, a figura 5 ilustra a coerência necessária entre as áreas.
Figura 5: Planejamento de vendas e operações (S&OP)
Fonte: Adaptado de Martin Christopher (1999)
Olson et al. (2001) apud Neves (2011), afirmam que o PDP é um processo mul-
tidisciplinar em essência, estando associado à cooperação entre Marketing, Pesquisa e
Desenvolvimento e Operações, especialmente no que tange ao grau de inovação dos
produtos e aos momentos em que se dá tal integração.
Mosey et al. (2000) apud Rocha (2014), afirmam que o sucesso de diversas
empresas, se deve a quatro processos principais:
 Processo de geração de idéias;
9
 Processo de Inteligência de Marketing;
 Processo de planejamento da estratégia de Marketing e
 Processo de gerenciamento do desenvolvimento de novos produtos.
Para Baxter (1998), o desenvolvimento de novos produtos é uma tarefa extre-
mamente complexa, pois envolve vários interesses e habilidades diferentes, podemos
citar:
a) Os consumidores esperam novidades, desejam melhores produtos com preços
baixos.
b) Os vendedores precisam de produtos com diferenciações e que possuem vanta-
gens competitivas;
c) Os engenheiros de produção querem simplicidade na fabricação e facilidade de
montagem;
d) Os designers precisam experimentar novos materiais, novos processos, já os em-
presários esperam poucos investimentos e maior retorno do capital.
No entanto, o desenvolvimento de novos produtos é basicamente um proces-
so de atendimento de desejos e especificações de seus variados clientes. Então, diver-
sos tipos de interesses devem ser satisfeitos, não sendo possível, por exemplo, aten-
der só aos desejos do engenheiro de projeto e produção e prejudicar aqueles desejos
dos vendedores ou de consumidores, e vice-versa. É razoável estabelecer um com-
promisso entre os índices e fatores que adicionam valor ao produto e aqueles que não
agregam valor e provocam aumento do custo.
Para Clark e Fujimoto (1991) apud Rocha (2014), três saídas do processo de
desenvolvimento de produto afetam a sua capacidade de atrair e satisfazer clientes:
1) A primeira é chamada de qualidade total do produto, que é a extensão na
qual o produto deve satisfazer os requerimentos do cliente e legislações, e pode ser di-
vidida quanto a qualidade do desenvolvimento do projeto; e quanto a habilidade de
produzir esse produto, que é a qualidade da conformidade.
2) A segunda dimensão crítica é o lead time, o quão rápido a empresa conse-
gue se mover do conceito até chegar ao mercado. O lead time afeta a execução do pro-
jeto e a aceitação dele no mercado. O planejamento e criação do produto devem ocorrer
antes do projeto e a qualidade das atividades depende fortemente do bom planejamen-
O processo de desenvolvimento de produto como estratégia competitiva10
to prever as necessidades dos futuros clientes e produtos concorrentes. O lead time
pode afetar a atratividade do produto pela precisão da previsão da demanda.
3) A terceira dimensão do desempenho é a produtividade relativa ao nível de
recursos para levar o projeto do conceito até produto comercializável. Isso inclui horas
trabalhadas, material utilizado para construção de protótipos, entre outros. Em função
dos pequenos limites de intervalos de mudança de modelo nessa indústria o lead time
pode mudar a percepção de novidade do novo modelo.
Rozenfeld et al. (2006), enfatiza a visão do desenvolvimento como um proces-
so amplo de melhoria contínua para o negócio empresarial abrangendo todo o ciclo de
vida do produto. Esse processo compreende a integração com o planejamento estraté-
gico da empresa. Quando a carteira de produtos e projetos de desenvolvimento é defi-
nida nas fases de engenharia, no lançamento, no acompanhamento do produto duran-
te a sua comercialização ou operação e até a sua retirada do mercado ou pós-venda e
pós-consumo envolvendo a logística reversa conforme demonstrado na figura 6.
Figura 6: Logística reversa de bens de consumo
Fonte: Adaptado de Leite, Paulo Roberto (2009)
Segundo Swink et al., (2006) apud Moraes (2015), o PDP é uma atividade que
exige especialmente altos níveis de interação, e vai além do micro ambiente percor-
rendo através das fronteiras organizacionais em todo o macro ambiente.
11
4.5. A Importância da Gestão no PDP
Baxter (1998) explica que o aumento das estatísticas de projetos de produtos
fracassados está diretamente relacionado a ausência de conhecimento em gerencia-
mento de projetos. Nota-se também, que, para a existência do desenvolvimento e
inovação de produto, é necessário haver um ambiente que estimule a criatividade das
pessoas, pois o processo criativo é 1% de inspiração e 99% de dedicação, e na maioria
das vezes, para cada 10 ideias inovadoras sobre novos produtos, 3 serão desenvolvi-
das, 1,3 serão lançadas no mercado e apenas uma será lucrativa. É uma corrida onde
apenas 10% conseguem chegar ao destino. O desenvolvimento completo de um pro-
duto por si só, não garante o seu sucesso. É importante escolher bem o destino, per-
correr uma boa estrada, mudar de curso quando for necessário, driblar os obstáculos,
evitar os acidentes e manter uma boa velocidade média para não ser ultrapassado pe-
los concorrentes. Isso é o significado do processo do projeto de produto no moderno
mundo dos negócios.
Segundo Kerzner (1987), apud Rocha (2014), entre as razões pelas quais é difí-
cil encontrar empresas com excelência em gestão de projetos estão: a) a gestão de proje-
tos é relativamente nova para a maioria das empresas; b) a gestão de projetos é um sis-
tema de gestão temporária, sobreposto à organização tradicional; c) empresas podem
ser excelentes em gestão funcional, mas fraca sem gestão de projetos e, reciprocamente,
podem ser fracas em gestão funcional e fortes em gestão por projetos; d) maturidade
em gestão de projetos não garante a excelência.
A inovação deve ser acompanhada criticamente em todas as etapas, de modo
que o desenvolvimento de produtos considerados insatisfatórios seja interrompido o
mais rápido possível, para não acumular perdas. Considerando que apenas uma pe-
quena parte dos novos produtos serão aceitos é necessário que a gerência tome deci-
sões rápidas, para reduzir as perdas ao mínimo possível.
Archer e Ghasenzadeh (1999), apud Almeida (2012), alertam que a tomada de
decisão acerca do portfólio de produtos deve ser gerenciada de maneira cuidadosa. De
acordo com esses autores, se por um lado as empresas normalmente possuem muitos
projetos de produtos, por outro, há limitação de tempo, recursos financeiros e huma-
O processo de desenvolvimento de produto como estratégia competitiva12
nos. Além disso, muitas empresas também possuem dificuldades em priorizar os seus
projetos de novos produtos devido o desconhecimento em gerenciamento de projetos.
Para Almeida (2012), uma das principais causas de insucesso no PDP ocorre,
principalmente, em virtude de falhas gerenciais presentes nas atividades de planeja-
mento do portfólio de produtos, pois, muitas empresas falham em nível estratégico,
onde, geralmente, focam em projetos individuais e não os integram aos programas e
portfólios conforme representado na figura 7.
Figura 7: Gestão de Portfólio
Fonte: Bruno Campelo Medeiros (2012)
O segredo para o sucesso de uma inovação está na gerência do risco ao lançar
um novo produto no mercado, deve-se estabelecer metas, verificar se satisfaz aos obje-
tivos propostos. O método de inovação seja qual for deve considerar todos esses fato-
res e minimizar os riscos de fracasso do novo produto para não comprometer a ima-
gem e a responsabilidade da empresa perante os consumidores.
13
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pesquisa teve como objetivo demonstrar os assuntos mais relevantes para o processo
de inovação e desenvolvimento de produtos, empresas de diferentes ramos de atuação ado-
tam estratégias para aumentar sua competitividade baseado na familiaridade, no acesso as
informações e na quantidade e disponibilidade de seus recursos. A estratégia competitiva
escolhida em desenvolver inovação e novos produtos é uma opção que requer uma gama de
conhecimentos, tais como; o técnico, o comportamental e acima de tudo saber conduzir pro-
jetos, ou seja um planejamento bem elaborado. A habilidade exigida de relacionamento in-
terpessoal é de vital importância para conseguir a multifuncionalidade das equipes, onde
pode destacar a necessidade do adequado processo de comunicação interna e externa que
obviamente contribui para a multiplicação e para a sinergia da transferência dos conheci-
mentos alinhado com a visão da empresa para o sucesso do PDP.
As organizações orientadas para a inovação e desenvolvimento de projetos de produ-
tos, são organizações que possuem áreas mercadológicas eficientes, pois o sucesso no lança-
mento dos produtos depende de uma análise prévia do comportamento do consumidor, e
também um controle de portfólio ou da carteira de seus produtos. Ainda nesta linha de pen-
samento deve ser levado em consideração o ciclo de vida dos produtos sabendo o momento
de sua descaracterização no mercado, para isso o uso de indicadores de desempenho é de
fundamental importância.
Nota-se que a aplicação da engenharia simultânea, tem sido amplamente adotada na
indústria como modelo escolhido para o PDP, este modelo proporciona aos projetos a confi-
abilidade exigida nas especificações, pois erros de projetos podem ser descobertos em fases
iniciais, onde trabalhar com informações preliminares podem aumentar a possibilidade de
iterações em fases posteriores.
Concluindo, foi possível através da pesquisa bibliográfica observar que independente
das fases do desenvolvimento do PDP, dos métodos escolhidos, ou da forma que é executa-
da a gestão de pessoas e de projetos, o que mais impacta no sucesso do PDP é a eficiência da
interação entre os processos e o adequado planejamento estratégico, tático e operacional.
O processo de desenvolvimento de produto como estratégia competitiva14
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Luís Fernando Magnanini et al . Fatores críticos da agilidade no gerenciamento de
projetos de desenvolvimento de novos produtos. Produto&Produção, São Carlos , vol. 13 n. 1,
p. 93-113 fev. 2012 . Disponível em:
http://www.seer.ufrgs.br/ProdutoProducao/article/viewFile/24824/15375. Acesso em: 09 fev.
2016.
A Logística do Marketing, 2a ed – Martin Christopher, Futura, 1999 (original: Marketing
Logistics)
BAXTER, Mike R. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos /Mike R.
Baxter; tradução Itiro Lida. - 2. ed. rev. São Paulo, 2000. p. 7 – 25 .
MEDEIROS, Bruno Campelo. Gestão de portfólio de projetos e o planejamento estratégico
Inova em Gestão, Natal,2012. Disponível em:
http://inovaemgestao.blogspot.com.br/2012/10/gestao-de-portfolio-de-projetos-o.html.
Acesso em 20 nov 2015.
FILHO, Eduardo Romeiro. Projeto de produto: Apostila do Curso – 8ª edição, Belo Horizonte,
2006. Disponível em:
http://www.dep.ufmg.br/wpcontent/uploads/2015/01/apostilaprodutoufmg.pdf. Acesso em:
16 out. 2015.
LEITE, Paulo R. Logística Reversa: meio ambiente e competitividade. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2009, p.199-200.
MORAES, Antonio Augusto Cerati. Análise da aplicação da gestão de projeto por corrente
critica nos processos de desenvolvimento de produtos e na gestão de portfólio de um
fabricante de aeronaves. Bauru , 2015 . Disponível em:<
http://base.repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/124082/000826021.pdf?sequence=1
&isAllowed=y>. Acesso em : 10 jan. 2016.
NEVES, Ederson Bitencourt et al. Abordagem Metodológica do Processo de Desenvolvimento
de Produto (PDP) para o Projeto de um Dispositivo Filetador para Garrafas PET. Porto
Alegre,2011. Disponível em:< http://www.ufrgs.br/cbgdp2011/downloads/9138.pdf> . Acesso
em: 11 fev. 2016.
ROCHA , Juliana Rossi Pereira et al. Análise da gestão da cadeia de valor da inovação em uma em-
presa do setor siderúrgico. São Carlos , 2014. Disponível
em:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-530X2014000100001&lang=pt.
Acesso em: 09 fev.2016.
ROZENFELD, H.; FORCELLINI, F. A.; AMARAL, D. C.; TOLEDO, J. C. et al.; Gestão de desen-
volvimento de produtos: uma referência para melhoria do processo. São Paulo: Editora Saraiva,
2006.
15
Luis Antonio Steinle
luis.steinle@yahoo.com.br
Pós-graduado em MTA- Engenharia da Produção Sucroenergética pela UFSCAR Campus de Ciências Agrárias
de Araras (2013). Graduado em Engenharia de Produção pelo Centro Universitário de Araraquara- UNIARA
(2010). Atuo como Supervisor de Produção Industrial e Controle de Qualidade no setor sucroalcooleiro, atual-
mente é Professor nos cursos de Engenharia , Administração e Ciências Contábeis na Faculdade Anhanguera de
Matão e Professor técnico no Senac Araraquara e na Etec Ibaté.
Profa. Esp. Alessandra Cristina Vicentin,
alessandra.cristina@anhanguera.com
Pós-graduada em MBA Engenharia da Qualidade Integrada pela Faculdade Anhanguera de Matão-SP
(2015), Gestão em Estratégica de Negócios pela Faculdade Anhanguera de Matão-SP (2010). Graduada
em Administração de Empresas – Ênfase em Finanças (2009) pela Faculdade Anhanguera de Matão-
Sp. Coanching em Liderança e Eficiência na Comunicação pela The Napoleon Hill World Foundation
- Purdue University Calumet - Hamont - Indiana – USA, (Master Mind). Coordenadora de Pós-
Graduação e cursos de Extensão, Coordenadora dos cursos de Administração e Ciências Contábeis na
Faculdade Anhanguera de Matão-SP, localizada no município de Matão/SP. Experiências nas áreas
TGA, Responsabilidade Social e Meio Ambiente, Marketing, Logística, Recursos Humanos (Gestão de
Pessoas), Saúde Segurança no Trabalho, dentre outras áreas. Gestora na empresa Carvão Matão LTDA
– Indústria de Carvão-, localizada no município no Matão-SP. Membro do Conselho Municipal do
Meio Ambiente – CMMA no município de Matão/SP.

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Luis Steinle

  • 1. Nome da Revista Vol. X, Nº. N, Ano YYYY Luís Antônio Stêinle Anhanguera Educacional luis.steinle@yahoo.com.br Prof(a) Alessandra Cristina Vicentin Anhanguera Educacional Alessandra.cristina@anhanguera.com ENGENHARIA DA QUALIDADE INTEGRADA O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO COMO ESTRATÉGIA COMPETITIVA RESUMO O processo de desenvolvimento de novos produtos é diferente do processo produtivo, pois pode envolver centenas de atividades fun- cionais direcionadas à inovação, aplicado como estratégia de negó- cio pode ajudar as políticas gerenciais a reduzir o fluxo de informa- ções no decorrer do PDP (Planejamento de Desenvolvimento de Produto), contribuindo para a integração da empresa e focalizada para um determinado nicho de mercado ou cliente, baseando nos modelos de referência de PDP são oferecidos nas áreas da adminis- tração, através do Marketing e na Produção, preocupando-se com os aspectos mercadológicos, de organização e controle da produção, na engenharia da produção, foca basicamente nos aspectos referentes à engenharia do produto. Ao lançar um novo produto no mercado, este deverá responder as metas pré-estabelecidas, realizar a verifica- ção dos objetivos que foram estipulados, verificar a aceitabilidade dos consumidores, o projeto deve ser fabricado com um custo razoá- vel e levar em consideração a vida útil do produto no mercado. O sucesso do PDP depende da excelência em gestão de projetos. Palavras-Chave: Estratégia, Inovação, Gestão e Processo ABSTRACT The new product development process is different from the production pro- cess because it can involve hundreds of functional activities aimed at inno- vation, applied as a business strategy can help management policies to re- duce the flow of information during the PDP (De-velopment Planning Product), contributing to the integration of the company and focused to a particular niche market or customer, based on PDP reference models are offered in the areas of administration, through the Marketing and Produc- tion, concerned with the marketing aspects, organization and control of pro- duction, production engineering, focuses primarily on aspects related to product engineering. When launching new product on the market should set goals, check that it meets the proposed objectives, it is well accepted by consumers, the design can be manufactured at acceptable cost-ble, consider- ing the useful life of the product in the market. The success of the PDP de- pends on excellence in project management Keywords: Strategy, Innovation, Management and Process Anhanguera Educacional S.A. Correspondência/Contato Alameda Maria Tereza, 2000 Valinhos, São Paulo CEP. 13.278-181 rc.ipade@unianhanguera.edu.br Coordenação Instituto de Pesquisas Aplicadas e Desenvolvimento Educacional - IPADE Artigo Original Recebido em: dd/mm/yyyy Avaliado em: dd/mm/yyyy Publicação: dd de mmm de 2008
  • 2.
  • 3. 1 1. INTRODUÇÃO Este artigo é a apresentação de um trabalho de pesquisa que buscou a reflexão e o entendimento do processo de desenvolvimento de novos produtos alinhado com o planejamento estratégico empresarial, pois, é comum que; as políticas públicas, as técnicas mercadológicas, e os modelos globais de economia pressionam as empresas para inovar seus modelos de gestão. A inovação bem conduzida pode trazer benefícios empresariais, tais como, a minimização dos custos, aumento da qualidade de projetos e produtos, atendimento dentro do prazo acordado, redução de desperdícios, contudo aumento da eficiência geral de seus processos. As empresas que são diferenciadas no mercado possuem uma contínua melhoria na gestão de seus processos, e mantêm-se atualizadas constantemente com as melhores e modernas técnicas de inovação tecnológica para o melhor desenvolvimento de seus novos produtos. A condução da inovação e desenvolvimento de novos produtos é um processo complexo e multidisciplinar e requer muito conhecimento e serenidade para alcançar o sucesso desejado, contudo surge a necessidade das melhores metodologias e modelos para lançamentos de novos produtos. Um dos modelos de PDP (Processo de Desenvolvimento de Produtos) tradicionalmente conhecido, é o sequencial, o método de PDP sequencial possui algumas fragilidades, pois nota-se grande deficiência de comunicação entre os processos, e é agravado juntamente com os altos custos ocorridos quando necessário as mudanças ao longo do planejamento, desenvolvimento e entrega do projeto e produto. Naturalmente os projetos necessitam de revisões ao longo de seu desenvolvimento, sendo desde a concepção até o lançamento. Com o aparecimento das mudanças necessárias nos projetos, neste modelo sequencial a condução das mudanças e correções ocorrem tardiamente, pois as áreas são funcionais e departamentais possuem uma hierarquia rígida que dificulta o processo de criatividade, nota-se atrasos no processo de comunicação com os fornecedores que impacta diretamente na logística dos recursos materiais, é também comum a falta da definição e metodologia para indicadores de desempenho, ou seja no método sequencial há excesso de burocratização nas operações aumentando o tempo de desenvolvimento do produto. É sabido que sempre haverá situações para melhorar, mas uma prática para resolver as dificuldades apresentadas é a capacidade de antecipação das mudanças, as empresas aderem ao método conhecido como engenharia simultânea, neste formato as
  • 4. O processo de desenvolvimento de produto como estratégia competitiva2 equipes são multifuncionais, há o compartilhamento das informações e do espaço físico entre as pessoas, o desenvolvimento do produto ocorre de forma integrada e paralela entre as áreas, as fases ocorrem de forma sistemática possibilitando o maior controle do PDP , neste modelo do PDP o tempo de desenvolvimento e o retrabalho dos processos são reduzidos, pois, a execução dos ajustes ocorrem ao longo de todo o processo . 2. OBJETIVO Diante deste contexto incialmente apresentado, destaca-se como objetivos deste trabalho o conhecer dos modelos de processos de inovações de produtos, en- tender como ocorre a demanda do mercado e o comportamento do ciclo de vida dos novos produtos e obter a informação de como é realizado a gestão do desenvolvi- mento dos produtos inovadores. 3. METODOLOGIA Para o cumprimento deste objetivo, este trabalho foi realizado através de uma pesquisa literária qualitativa explorando sites acadêmicos tendo como base os artigos e livros, a metodologia desta pesquisa é indutiva, pois, o conhecimento será fundamen- tado na experiência dos autores, e nos fatos concretizados e relatados ao longo PDP. Inicialmente o artigo apresenta a revisão teórica básica e consistente sobre o tema, posteriormente, são delineadas as considerações finais, lembrando que este arti- go não tem o interesse de esgotar o assunto deixando aberto o tema para a continuida- de de novas pesquisa.
  • 5. 3 4. REVISÃO BIBLIOGRAFICA/ LITERÁRIA 4.1. O Processo de Inovação Tecnológica Desde o início dos sistemas de manufatura há muito tempo atrás já era possí- vel notar que o homem vem evoluindo suas habilidades para desenvolvimento de novos produtos, pois visa garantir sua conformidade de acordo com as especificações e também motivado para a prospecção de novos mercados com seus produtos em de- senvolvimento. Contudo, é fundamental a adequação da cultura organizacional dire- cionada para as competências técnicas e comportamentais voltadas para a gestão de conflitos através do processo mais eficaz de comunicação pretendido nos melhores modelos de referências para o PDP. Conforme Graner (2014) apud Moraes (2015), as organizações têm sido pressi- onadas a honrar compromissos de entregar mais e mais projetos de inovação para se manterem vivas no mercado. Por outro lado, apesar de todo o suporte tecnológico, os projetos levam tanto ou mais tempo que anos atrás e muitos encontram-se atrasados, acima do orçamento ou sofrem alterações de especificações para cumprimento de pra- zos. Zanata (2010) apud Moraes (2015), afirma que desenvolver novos produtos envolve atividades de gerenciamento de projetos. Para Baxter (1998), o PDP envolve uma gama de habilidades e competências tais como; a geração de ideias, design do produto e o detalhamento de engenharia. O processo de desenvolvimento de produto é diferente do processo produtivo, pois con- forme sua complexidade pode envolver centenas de atividades funcionais direciona- das à inovação. Quando determinada empresa toma a decisão que sua estratégia com- petitiva deve tender para a inovação, um de seus objetivos deverá ser a seleção da me- lhor oportunidade de rentabilidade partindo para uma análise de viabilidade total ou seja, econômica, ambiental, social, técnica, política e outras que lhe traga garantia de sustentabilidade durante o ciclo de vida do produto em análise. De acordo com Rozenfeld et al. (2006), a etapa seguinte após a escolha do pro- jeto de produto viável é o seu desenvolvimento propriamente dito, a tomada de deci- são, nessa fase, envolve menores riscos e as incertezas existem, mas foram calculadas. Os riscos e as incertezas vão se reduzindo, à medida que se são tomadas decisões sobre os princípios de operação do novo produto em relação a configuração do produto e
  • 6. O processo de desenvolvimento de produto como estratégia competitiva4 projeto detalhado para planejamento do controle da produção e toda a análise de capa- cidade produtiva que envolvem os recursos, layout, a logística de armazenagem, dis- tribuição e o processo de marketing e vendas, a figura 1 representa o processo mencio- nado. Figura 1: Funções envolvidas na logística de produção e distribuição de produtos. Fonte: Adaptado de Leite, Paulo Roberto (2009) 4.2. Os Modelos de Referências para PDP Ainda Rozenfeld et al. (2006), a definição da estratégia competitiva baseada em produtos com preços baixos e vendas em grande escala não se aplica mais. É pre- ciso criar valor agregado para o mercado, e superar as expectativas dos clientes. A es- colha do adequado modo ou modelo de desenvolvimento do processo de inovação e desenvolvimento de produtos deve auxiliar o alcance dos objetivos da estratégia competitiva. Segundo Filho (2006), não é possível pensar em PDP como processo isolado, as atividades nele executadas dependem de diversos departamentos multifuncionais, com visões diferentes, formas de acessar as informações advindas de diversas áreas da organização, influenciando e sendo influenciado por outros processos de negócios da empresa tais como financeiro, marketing, logística, etc. Para Jung et al. (2009) apud Neves (2011), a metodologia de desenvolvimento de produto evoluiu ao longo dos anos conforme pode ser apresentado através da fi- gura 2
  • 7. 5 Figura 2: Linha do tempo de Modelo/Autor do Processo de Desenvolvimento de Produto de 1962 a 2006. Fonte: Adaptado de Jung et al. (2009) apud Neves (2011) Conforme Romano et al. (2001) apud Filho (2006), para PDP ocorrer satisfato- riamente cumprindo seu papel de alavancar a competitividade, ele deve ser executa- do de maneira integrada e contínua, para este modelo dá-se o nome de Engenharia Simultânea, comumente representado como um processo de negócio, a figura 3 re- presenta o ciclo de vida do projeto neste processo. Figura 3: Engenharia Simultânea e Engenharia Sequencial Fonte: Rozenfeld et al. (2006)
  • 8. O processo de desenvolvimento de produto como estratégia competitiva6 De acordo com Rozenfeld et al. (2006), um modelo do processo de negócio pode ajudar as políticas e estratégias gerenciais a reduzir o fluxo de informações no decorrer do PDP, contribuindo para a integração da empresa em torno de uma visão única e focalizada para um determinado mercado ou cliente. Conforme Cunha (2002) apud Rocha (2012), a metodologia do PDP não é uma atividade simples, ela necessita de estudo, planejamento, desenvolvimento (execução controle), sendo o mais vital, o uso de metodologia sistemáticas. As metodologias sis- temáticas de projetos exigem uma abordagem interdisciplinar, envolvendo a engenha- ria de métodos e a aplicação de conhecimentos de gerenciamento de projetos. Baxter (1998) afirma que o processo sistemático deve ter sensibilidade para identificar os projetos de produtos que poderão falhar no mercado e criar planos de ações para minimizar uma provável falha, deve existir a definição de metas para o no- vo produto e ser acompanhado o durante todo o PDP, verificando o que está aconte- cendo e comparar com aquilo que foi planejado. Chan e Ip (2011) apud Moraes (2015), o modelo de PDP proposto por Rozen- feld et al. (2006), é dividido em três macro-fases, que por sua vez dividem-se em fases e atividades bem definidas conforme demonstra a figura 4. Figura 4: Modelo unificado do Processo de Desenvolvimento de Produto Fonte: Rozenfeld et al. (2006)
  • 9. 7 i) Pré-desenvolvimento: esta macro-fase objetiva estabelecer a conexão entre os objetivos estratégicos da companhia com as equipes de mudança de desenvolvi- mento de produtos. É nesta fase também que se deve realizar a Gestão de Portfólio dos produtos. ii) Desenvolvimento: uma vez que a companhia chegou em um entendimento comum sobre o que será desenvolvido, e alinhando a tecnologia de desenvolvimento com os objetivos de negócios, nesta segunda macro-fase as estruturas funcionais do produto são definidas, de acordo com as necessidades dos stakeholders do processo. iii) Pós-desenvolvimento: os objetivos centrais desta macro-fase é um acom- panhamento sistemático dos resultados dos novos produtos no mercado, bem como o estudo de tecnologias potenciais que poderiam ser incorporadas aos produtos em futu- ros projetos incrementais. Esta fase envolve também as atividades de acompanhamen- to após o lançamento no mercado, para que a necessidade de eventual mudança na es- pecificação do produto lançado seja identificada e implementada, e também para que a descontinuidade dos produtos seja uma preocupação da equipe de desenvolvimento. Nesta última fase, os conceitos e projetos de produtos são avaliados por meio de critérios técnicos, comercias e financeiros. Assim, de acordo com o resultado da ava- liação, os conceitos e projetos são classificados e os melhores são selecionados para se- rem desenvolvidos. 4.3. O PDP e o Alinhamento com as Necessidades Mercadológicas Conforme Filho (2006), as formas de organização e condições do trabalho ne- cessárias para a aplicação de metodologias e ferramentas de projeto, somada com a necessidade de interação de diferentes competências em equipes multidisciplinares são respostas das empresas às demandas cada vez mais sofisticadas por parte dos consumidores, seja pelas novas tendências do mercado, pela globalização de produ- tos e dos meios de produção ou por novas regras de legislação que buscam proteger os direitos dos consumidores diante da indústria, sendo assim, não cabe mais méto- dos intuitivos ou não estruturados de projeto, mas sim a aplicação de novos e sofisti- cados conjuntos de procedimentos para desenvolvimento de produtos. Clark e Fuji- moto (1991) apud Filho (2006), acreditam que a efetividade da agregação de valor pa- ra o mercado está na eficiência da gestão das empresas conduzirem o desenvolvi- mento de seus produtos, enquanto muitas empresas se defrontam com os elevados
  • 10. O processo de desenvolvimento de produto como estratégia competitiva8 custos de PDP gerados com a demora no lançamento, com o fraco desempenho, com os problemas de qualidade ou mesmo com a falta de mercado para o produto desen- volvido. Um processo mercadológico eficiente de desenvolvimento de produtos é al- go difícil de se realizar, e sem ele as empresas estão provavelmente direcionadas ao fracasso. Assim, o que define o sucesso é o padrão de consistência presente em todo o sistema de desenvolvimento de produtos, incluindo a estrutura organizacional, as habilidades técnicas, os processos para solução de problemas, a cultura e a estratégia de marketing, a figura 5 ilustra a coerência necessária entre as áreas. Figura 5: Planejamento de vendas e operações (S&OP) Fonte: Adaptado de Martin Christopher (1999) Olson et al. (2001) apud Neves (2011), afirmam que o PDP é um processo mul- tidisciplinar em essência, estando associado à cooperação entre Marketing, Pesquisa e Desenvolvimento e Operações, especialmente no que tange ao grau de inovação dos produtos e aos momentos em que se dá tal integração. Mosey et al. (2000) apud Rocha (2014), afirmam que o sucesso de diversas empresas, se deve a quatro processos principais:  Processo de geração de idéias;
  • 11. 9  Processo de Inteligência de Marketing;  Processo de planejamento da estratégia de Marketing e  Processo de gerenciamento do desenvolvimento de novos produtos. Para Baxter (1998), o desenvolvimento de novos produtos é uma tarefa extre- mamente complexa, pois envolve vários interesses e habilidades diferentes, podemos citar: a) Os consumidores esperam novidades, desejam melhores produtos com preços baixos. b) Os vendedores precisam de produtos com diferenciações e que possuem vanta- gens competitivas; c) Os engenheiros de produção querem simplicidade na fabricação e facilidade de montagem; d) Os designers precisam experimentar novos materiais, novos processos, já os em- presários esperam poucos investimentos e maior retorno do capital. No entanto, o desenvolvimento de novos produtos é basicamente um proces- so de atendimento de desejos e especificações de seus variados clientes. Então, diver- sos tipos de interesses devem ser satisfeitos, não sendo possível, por exemplo, aten- der só aos desejos do engenheiro de projeto e produção e prejudicar aqueles desejos dos vendedores ou de consumidores, e vice-versa. É razoável estabelecer um com- promisso entre os índices e fatores que adicionam valor ao produto e aqueles que não agregam valor e provocam aumento do custo. Para Clark e Fujimoto (1991) apud Rocha (2014), três saídas do processo de desenvolvimento de produto afetam a sua capacidade de atrair e satisfazer clientes: 1) A primeira é chamada de qualidade total do produto, que é a extensão na qual o produto deve satisfazer os requerimentos do cliente e legislações, e pode ser di- vidida quanto a qualidade do desenvolvimento do projeto; e quanto a habilidade de produzir esse produto, que é a qualidade da conformidade. 2) A segunda dimensão crítica é o lead time, o quão rápido a empresa conse- gue se mover do conceito até chegar ao mercado. O lead time afeta a execução do pro- jeto e a aceitação dele no mercado. O planejamento e criação do produto devem ocorrer antes do projeto e a qualidade das atividades depende fortemente do bom planejamen-
  • 12. O processo de desenvolvimento de produto como estratégia competitiva10 to prever as necessidades dos futuros clientes e produtos concorrentes. O lead time pode afetar a atratividade do produto pela precisão da previsão da demanda. 3) A terceira dimensão do desempenho é a produtividade relativa ao nível de recursos para levar o projeto do conceito até produto comercializável. Isso inclui horas trabalhadas, material utilizado para construção de protótipos, entre outros. Em função dos pequenos limites de intervalos de mudança de modelo nessa indústria o lead time pode mudar a percepção de novidade do novo modelo. Rozenfeld et al. (2006), enfatiza a visão do desenvolvimento como um proces- so amplo de melhoria contínua para o negócio empresarial abrangendo todo o ciclo de vida do produto. Esse processo compreende a integração com o planejamento estraté- gico da empresa. Quando a carteira de produtos e projetos de desenvolvimento é defi- nida nas fases de engenharia, no lançamento, no acompanhamento do produto duran- te a sua comercialização ou operação e até a sua retirada do mercado ou pós-venda e pós-consumo envolvendo a logística reversa conforme demonstrado na figura 6. Figura 6: Logística reversa de bens de consumo Fonte: Adaptado de Leite, Paulo Roberto (2009) Segundo Swink et al., (2006) apud Moraes (2015), o PDP é uma atividade que exige especialmente altos níveis de interação, e vai além do micro ambiente percor- rendo através das fronteiras organizacionais em todo o macro ambiente.
  • 13. 11 4.5. A Importância da Gestão no PDP Baxter (1998) explica que o aumento das estatísticas de projetos de produtos fracassados está diretamente relacionado a ausência de conhecimento em gerencia- mento de projetos. Nota-se também, que, para a existência do desenvolvimento e inovação de produto, é necessário haver um ambiente que estimule a criatividade das pessoas, pois o processo criativo é 1% de inspiração e 99% de dedicação, e na maioria das vezes, para cada 10 ideias inovadoras sobre novos produtos, 3 serão desenvolvi- das, 1,3 serão lançadas no mercado e apenas uma será lucrativa. É uma corrida onde apenas 10% conseguem chegar ao destino. O desenvolvimento completo de um pro- duto por si só, não garante o seu sucesso. É importante escolher bem o destino, per- correr uma boa estrada, mudar de curso quando for necessário, driblar os obstáculos, evitar os acidentes e manter uma boa velocidade média para não ser ultrapassado pe- los concorrentes. Isso é o significado do processo do projeto de produto no moderno mundo dos negócios. Segundo Kerzner (1987), apud Rocha (2014), entre as razões pelas quais é difí- cil encontrar empresas com excelência em gestão de projetos estão: a) a gestão de proje- tos é relativamente nova para a maioria das empresas; b) a gestão de projetos é um sis- tema de gestão temporária, sobreposto à organização tradicional; c) empresas podem ser excelentes em gestão funcional, mas fraca sem gestão de projetos e, reciprocamente, podem ser fracas em gestão funcional e fortes em gestão por projetos; d) maturidade em gestão de projetos não garante a excelência. A inovação deve ser acompanhada criticamente em todas as etapas, de modo que o desenvolvimento de produtos considerados insatisfatórios seja interrompido o mais rápido possível, para não acumular perdas. Considerando que apenas uma pe- quena parte dos novos produtos serão aceitos é necessário que a gerência tome deci- sões rápidas, para reduzir as perdas ao mínimo possível. Archer e Ghasenzadeh (1999), apud Almeida (2012), alertam que a tomada de decisão acerca do portfólio de produtos deve ser gerenciada de maneira cuidadosa. De acordo com esses autores, se por um lado as empresas normalmente possuem muitos projetos de produtos, por outro, há limitação de tempo, recursos financeiros e huma-
  • 14. O processo de desenvolvimento de produto como estratégia competitiva12 nos. Além disso, muitas empresas também possuem dificuldades em priorizar os seus projetos de novos produtos devido o desconhecimento em gerenciamento de projetos. Para Almeida (2012), uma das principais causas de insucesso no PDP ocorre, principalmente, em virtude de falhas gerenciais presentes nas atividades de planeja- mento do portfólio de produtos, pois, muitas empresas falham em nível estratégico, onde, geralmente, focam em projetos individuais e não os integram aos programas e portfólios conforme representado na figura 7. Figura 7: Gestão de Portfólio Fonte: Bruno Campelo Medeiros (2012) O segredo para o sucesso de uma inovação está na gerência do risco ao lançar um novo produto no mercado, deve-se estabelecer metas, verificar se satisfaz aos obje- tivos propostos. O método de inovação seja qual for deve considerar todos esses fato- res e minimizar os riscos de fracasso do novo produto para não comprometer a ima- gem e a responsabilidade da empresa perante os consumidores.
  • 15. 13 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS A pesquisa teve como objetivo demonstrar os assuntos mais relevantes para o processo de inovação e desenvolvimento de produtos, empresas de diferentes ramos de atuação ado- tam estratégias para aumentar sua competitividade baseado na familiaridade, no acesso as informações e na quantidade e disponibilidade de seus recursos. A estratégia competitiva escolhida em desenvolver inovação e novos produtos é uma opção que requer uma gama de conhecimentos, tais como; o técnico, o comportamental e acima de tudo saber conduzir pro- jetos, ou seja um planejamento bem elaborado. A habilidade exigida de relacionamento in- terpessoal é de vital importância para conseguir a multifuncionalidade das equipes, onde pode destacar a necessidade do adequado processo de comunicação interna e externa que obviamente contribui para a multiplicação e para a sinergia da transferência dos conheci- mentos alinhado com a visão da empresa para o sucesso do PDP. As organizações orientadas para a inovação e desenvolvimento de projetos de produ- tos, são organizações que possuem áreas mercadológicas eficientes, pois o sucesso no lança- mento dos produtos depende de uma análise prévia do comportamento do consumidor, e também um controle de portfólio ou da carteira de seus produtos. Ainda nesta linha de pen- samento deve ser levado em consideração o ciclo de vida dos produtos sabendo o momento de sua descaracterização no mercado, para isso o uso de indicadores de desempenho é de fundamental importância. Nota-se que a aplicação da engenharia simultânea, tem sido amplamente adotada na indústria como modelo escolhido para o PDP, este modelo proporciona aos projetos a confi- abilidade exigida nas especificações, pois erros de projetos podem ser descobertos em fases iniciais, onde trabalhar com informações preliminares podem aumentar a possibilidade de iterações em fases posteriores. Concluindo, foi possível através da pesquisa bibliográfica observar que independente das fases do desenvolvimento do PDP, dos métodos escolhidos, ou da forma que é executa- da a gestão de pessoas e de projetos, o que mais impacta no sucesso do PDP é a eficiência da interação entre os processos e o adequado planejamento estratégico, tático e operacional.
  • 16. O processo de desenvolvimento de produto como estratégia competitiva14 REFERÊNCIAS ALMEIDA, Luís Fernando Magnanini et al . Fatores críticos da agilidade no gerenciamento de projetos de desenvolvimento de novos produtos. Produto&Produção, São Carlos , vol. 13 n. 1, p. 93-113 fev. 2012 . Disponível em: http://www.seer.ufrgs.br/ProdutoProducao/article/viewFile/24824/15375. Acesso em: 09 fev. 2016. A Logística do Marketing, 2a ed – Martin Christopher, Futura, 1999 (original: Marketing Logistics) BAXTER, Mike R. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos /Mike R. Baxter; tradução Itiro Lida. - 2. ed. rev. São Paulo, 2000. p. 7 – 25 . MEDEIROS, Bruno Campelo. Gestão de portfólio de projetos e o planejamento estratégico Inova em Gestão, Natal,2012. Disponível em: http://inovaemgestao.blogspot.com.br/2012/10/gestao-de-portfolio-de-projetos-o.html. Acesso em 20 nov 2015. FILHO, Eduardo Romeiro. Projeto de produto: Apostila do Curso – 8ª edição, Belo Horizonte, 2006. Disponível em: http://www.dep.ufmg.br/wpcontent/uploads/2015/01/apostilaprodutoufmg.pdf. Acesso em: 16 out. 2015. LEITE, Paulo R. Logística Reversa: meio ambiente e competitividade. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009, p.199-200. MORAES, Antonio Augusto Cerati. Análise da aplicação da gestão de projeto por corrente critica nos processos de desenvolvimento de produtos e na gestão de portfólio de um fabricante de aeronaves. Bauru , 2015 . Disponível em:< http://base.repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/124082/000826021.pdf?sequence=1 &isAllowed=y>. Acesso em : 10 jan. 2016. NEVES, Ederson Bitencourt et al. Abordagem Metodológica do Processo de Desenvolvimento de Produto (PDP) para o Projeto de um Dispositivo Filetador para Garrafas PET. Porto Alegre,2011. Disponível em:< http://www.ufrgs.br/cbgdp2011/downloads/9138.pdf> . Acesso em: 11 fev. 2016. ROCHA , Juliana Rossi Pereira et al. Análise da gestão da cadeia de valor da inovação em uma em- presa do setor siderúrgico. São Carlos , 2014. Disponível em:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-530X2014000100001&lang=pt. Acesso em: 09 fev.2016. ROZENFELD, H.; FORCELLINI, F. A.; AMARAL, D. C.; TOLEDO, J. C. et al.; Gestão de desen- volvimento de produtos: uma referência para melhoria do processo. São Paulo: Editora Saraiva, 2006.
  • 17. 15 Luis Antonio Steinle luis.steinle@yahoo.com.br Pós-graduado em MTA- Engenharia da Produção Sucroenergética pela UFSCAR Campus de Ciências Agrárias de Araras (2013). Graduado em Engenharia de Produção pelo Centro Universitário de Araraquara- UNIARA (2010). Atuo como Supervisor de Produção Industrial e Controle de Qualidade no setor sucroalcooleiro, atual- mente é Professor nos cursos de Engenharia , Administração e Ciências Contábeis na Faculdade Anhanguera de Matão e Professor técnico no Senac Araraquara e na Etec Ibaté. Profa. Esp. Alessandra Cristina Vicentin, alessandra.cristina@anhanguera.com Pós-graduada em MBA Engenharia da Qualidade Integrada pela Faculdade Anhanguera de Matão-SP (2015), Gestão em Estratégica de Negócios pela Faculdade Anhanguera de Matão-SP (2010). Graduada em Administração de Empresas – Ênfase em Finanças (2009) pela Faculdade Anhanguera de Matão- Sp. Coanching em Liderança e Eficiência na Comunicação pela The Napoleon Hill World Foundation - Purdue University Calumet - Hamont - Indiana – USA, (Master Mind). Coordenadora de Pós- Graduação e cursos de Extensão, Coordenadora dos cursos de Administração e Ciências Contábeis na Faculdade Anhanguera de Matão-SP, localizada no município de Matão/SP. Experiências nas áreas TGA, Responsabilidade Social e Meio Ambiente, Marketing, Logística, Recursos Humanos (Gestão de Pessoas), Saúde Segurança no Trabalho, dentre outras áreas. Gestora na empresa Carvão Matão LTDA – Indústria de Carvão-, localizada no município no Matão-SP. Membro do Conselho Municipal do Meio Ambiente – CMMA no município de Matão/SP.