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         10º Congresso da Manutenção
           Associação Portuguesa de Manutenção Industrial
                       Figueira da Foz, 19 e 20 de Novembro de 2009




Gestão visual e
Manutenção
Não é fácil gerir tanta informação…




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Tem a certeza?                 Os nossos olhos
                                     conseguem
                                   absorver muita
                                   informação, e
                                       muito
                                   rapidamente,
                                   desde que lhes
                                  seja fornecida de
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                                                3
É fundamental, por isso, transformar
              informação relevante para um formato
                     visualmente apelativo.
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                                                      4
Ou seja…

   • É fundamental também que a área
     de trabalho esteja isenta de
     “ruído” e desperdícios, e para
     conseguirmos mais facilmente
     absorver a informação necessária.
   • Como tal, para poder ter uma boa
     gestão visual é preciso primeiro
     arrumar a “casa”…

   • …e isso é tarefa para os…    5S!!!

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                                          5
Antes de começar com os 5S...
    • …é necessário documentar a situação actual.
             – Tirar fotografias.
             – Marcar a posição de onde
               se tiraram as fotografias,
               para que mais tarde se
               possa comparar as
               situações “ANTES”
                          ANTES
               e “DEPOIS”.
                   DEPOIS
             – Não esquecer de colocar
               datas nas fotografias.




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                                                    6
O que significam os 5S’s?

                                  Classificar

                                  Organizar

                                  Limpar

                                  Standardizar

                                  Respeitar

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                                                 7
A filosofia dos 5S
   • A produtividade vem da eliminação
         sistemática dos desperdícios
   • Não existe nada que esteja a mais
         ou não seja necessário.
   • Existe um lugar para tudo e tudo está no seu lugar.
   • O local de trabalho está imaculadamente limpo.
   • Limpeza constante, de uma ponta a outra.
   • Rapidamente se consegue distinguir o que não está bem.


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                                                              8
Então… vamos lá ver o que são os…
                                          S
                                              S
                                      S



                                  S




                                                  S
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                                                      9
Seiri: Classificar




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                                  10
Seiri: Classificar


• Criar e manter um ambiente limpo,
  ordenado e atractivo através dos 5S.
• Distinguir entre as coisas necessárias e as que não
  são necessárias.
• Caixas e bancadas podem bloquear as saídas de
  emergência ou, simplesmente, fazer-nos trabalhar
  mais, uma vez que temos que andar à volta delas.




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                                                        11
As etiquetas 5S



                                                Esta vai para o
                                               quadro de gestão
                                                 visual dos 5S




                   Esta fica no equipamento,
                    o mais perto possível do
                    local exacto do defeito

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                                                                  12
Eliminar itens em excesso, deixar apenas o mínimo indispensável,
                     ou o que gera dúvidas.

      Ter uma área de
   quarentena disponível
    para itens que não
         sabemos,
   à partida, qual será o
        seu destino.




                            Começar desde o início
                                com o quadro de
                                etiquetas, como
                             ferramenta de gestão
                               visual para todo o
                                    processo.
Gabinete de um Director da Manutenção




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                                                          14
Seiton: Organizar
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                                  15
Seiton: Organizar
   • Para tudo o que é necessário, um lugar…
     e tudo no seu lugar!
   • Definir um local para todos os objectos
     necessários.
   • Definir que quantidades se armazenam em
     cada local definido.
   • Fazer com que os objectos necessários
     tenham acesso fácil.
   • Utilizar o princípio “First-in First-out”.
   • Instruções de trabalho e ferramentas perto
     do local de utilização.
   • Utilizar cores.
   • Desenhar sombras nos quadros de
     ferramentas.


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                                                  16
Antes                   Depois
Eliminar itens em excesso, deixar apenas o mínimo indispensável.
    Anexar bancadas aos equipamentos para libertar espaço.
Eliminar itens em excesso, deixar apenas o mínimo
                  indispensável.
Áreas de sucata ou material velho são “minas” para encontrar “matéria prima”
         para criar suportes para ferramentas sem custos adicionais.
Seiso: Limpeza
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                                  20
Seiso: limpeza
  • Esta limpeza é para ser feita como
    fazemos em nossa casa
  • Literalmente tudo o que é contaminação
    tem que ser completamente removida
    da área (pó, sujidade, massa,
    limalhas, restos de matéria-prima)
  • Tem que ser feito para todo o equipamento
    (máquinas, ferramentas, moldes, “jigs”, etc.)
  • Do ponto de vista dos 5S, não fazemos isto
    para que fique tudo bonito e a cheirar bem…
  • O objectivo é expor fontes de contaminação, para
    que se possa tomar acções e eliminá-las;
  • Integração com o TPM nesta fase é uma mais valia
    para a organização.
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                                                       21
Seiso: Como atacar?
    • Elaborar e pôr em marcha
      (arrancar e acompanhar) a
      primeira versão do
      “Plano de limpeza diário”
    • Este plano não tem nada
      demais, ok?
    • Só tem que responder às
      clássicas seis (6) perguntas de sempre:
       – Limpar o quê?
       – Limpar isso porquê?
       – Quem limpa?
       – Limpa exactamente onde?
       – Quando limpa?
       – Como limpa? (método, utensílios)

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                                                22
Antes da limpeza               Após limpeza

Limpeza total para expor fontes de contaminação
Antes da limpeza                 Após limpeza

Executar a limpeza, por mais difícil que pareça, e criar condições
       para que esta seja facilmente executada de futuro
Seiketsu - Standardizar




Será a standardização importante?


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                                    25
Seiketsu: Standardizar
• Ajudas visuais para entender e manter os standards
• Partilhar informação para que não se perca tempo em procuras desnecessárias.
• Standardizar tudo para que seja fácil detectar situações anómalas.
• Definir métodos para manter a adesão ao standard alcançado, prevenir desvios
  e nova acumulação de “coisas”.
• Manter standards de limpeza - “Sujou - Limpou”
• Tentar definir novas formas de descobrir situações anómalas:
    – utilizar cores claras! (branco, de preferência)
• Manter os equipamentos “de cara lavada”, e não esquecer que podemos
  conciliar os 5S com o TPM.
Criar standards para as áreas principais
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                                  28
Shitsuke - Respeitar




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                                  29
Shitsuke - Respeitar
   • Cumprir as regras, sem excepção!!!
           – O seguimento dos procedimentos torna-se um hábito.
           – A zona seleccionada é um exemplo para toda a fábrica (e talvez mesmo
             para os nossos clientes…)
           – É importante manter o esforço inicial, para não se perder todo o
             trabalho feito.
           – Manter a regra das etiquetas para problemas encontrados.
           – A disciplina é uma necessidade.




                                                        Aqui há um problema !!!

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                                                                                    30
Chegou a altura de começar a fazer auditorias, regulares, com
                 critérios claros e objectivos
Conclusões...
   Em resumo, os principais factores de sucesso para uma implementação de 5S:

   • Patrocínio da gestão de topo da empresa – liderança top-down; o 5S irá
     fracassar se não houver uma forte liderança do “número um” da organização.

   • Elevada dedicação da equipa 5S para o desenvolvimento do trabalho.

   • Primeiros resultados concretizados a curto prazo, máximo 5 dias!

   • Equipa com perfil adequado – membros criativos e “cheios de vontade”!

                                  • Ampla divulgação, a todos os níveis da empresa, dos
                                    resultados obtidos com o programa.
                                         • Capacidade e visão de todos na organização para
                                           superar as barreiras clássicas ao sucesso dos 5S.

                                         • Boa preparação, garantir recursos adicionais para
                                           a semana de implementação.

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                                                                                               32
A gestão visual para as equipas
     • Se a equipa não consegue ver onde está, e para onde quer ir,
       dificilmente lá vai chegar.
     • É por isso fundamental implementar um bom sistema de
       gestão visual (ou transparente) para a equipa.
                                  • Sim, os supervisores falam com cada pessoa,
                                    individualmente, à medida que é preciso
                                    (quando a pessoa comete erros)…
                                  • …mas é necessário toda a equipa conhecer o
                                    status do global, para estarem envolvidos,
                                    motivados, e participativos.




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                                                                                  33
Vamos gerir o quê?

                              • Indicadores de desempenho, com definição clara
                                dos objectivos a atingir
                              • Os 5 vectores principais de monitorização (pode
                                haver mais) são os seguintes:
                                  –   Qualidade (principais não conformidades)
                                  –   Custos (de paragens, de não conformidades)
                                  –   Entregas (produtividade)
                                  –   Segurança (e 5S)
                                  –   Moral (absentismo, sugestões, melhorias)
                              • Tarefas diárias, semanais, mensais, etc.




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                                                                                   34
Exemplos…
Exemplos…




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                                  35
© Profitability Engineers, 2009
                                  36
Mais outro exemplo, menos “abichanado”…
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© Profitability Engineers, 2009
                                  39
E-mail:   info @ profitability.pt
                                  Web:      www.produtividade.pt
                                            www.profitability.pt



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Gestão Visual e Manutenção

  • 1. © Profitability Engineers, 2009 10º Congresso da Manutenção Associação Portuguesa de Manutenção Industrial Figueira da Foz, 19 e 20 de Novembro de 2009 Gestão visual e Manutenção
  • 2. Não é fácil gerir tanta informação… © Profitability Engineers, 2009 2
  • 3. Tem a certeza? Os nossos olhos conseguem absorver muita informação, e muito rapidamente, desde que lhes seja fornecida de © Profitability Engineers, 2009 forma adequada. 3
  • 4. É fundamental, por isso, transformar informação relevante para um formato visualmente apelativo. © Profitability Engineers, 2009 4
  • 5. Ou seja… • É fundamental também que a área de trabalho esteja isenta de “ruído” e desperdícios, e para conseguirmos mais facilmente absorver a informação necessária. • Como tal, para poder ter uma boa gestão visual é preciso primeiro arrumar a “casa”… • …e isso é tarefa para os… 5S!!! © Profitability Engineers, 2009 5
  • 6. Antes de começar com os 5S... • …é necessário documentar a situação actual. – Tirar fotografias. – Marcar a posição de onde se tiraram as fotografias, para que mais tarde se possa comparar as situações “ANTES” ANTES e “DEPOIS”. DEPOIS – Não esquecer de colocar datas nas fotografias. © Profitability Engineers, 2009 6
  • 7. O que significam os 5S’s? Classificar Organizar Limpar Standardizar Respeitar © Profitability Engineers, 2009 7
  • 8. A filosofia dos 5S • A produtividade vem da eliminação sistemática dos desperdícios • Não existe nada que esteja a mais ou não seja necessário. • Existe um lugar para tudo e tudo está no seu lugar. • O local de trabalho está imaculadamente limpo. • Limpeza constante, de uma ponta a outra. • Rapidamente se consegue distinguir o que não está bem. © Profitability Engineers, 2009 8
  • 9. Então… vamos lá ver o que são os… S S S S S © Profitability Engineers, 2009 9
  • 11. Seiri: Classificar • Criar e manter um ambiente limpo, ordenado e atractivo através dos 5S. • Distinguir entre as coisas necessárias e as que não são necessárias. • Caixas e bancadas podem bloquear as saídas de emergência ou, simplesmente, fazer-nos trabalhar mais, uma vez que temos que andar à volta delas. © Profitability Engineers, 2009 11
  • 12. As etiquetas 5S Esta vai para o quadro de gestão visual dos 5S Esta fica no equipamento, o mais perto possível do local exacto do defeito © Profitability Engineers, 2009 12
  • 13. Eliminar itens em excesso, deixar apenas o mínimo indispensável, ou o que gera dúvidas. Ter uma área de quarentena disponível para itens que não sabemos, à partida, qual será o seu destino. Começar desde o início com o quadro de etiquetas, como ferramenta de gestão visual para todo o processo.
  • 14. Gabinete de um Director da Manutenção © Profitability Engineers, 2009 14
  • 16. Seiton: Organizar • Para tudo o que é necessário, um lugar… e tudo no seu lugar! • Definir um local para todos os objectos necessários. • Definir que quantidades se armazenam em cada local definido. • Fazer com que os objectos necessários tenham acesso fácil. • Utilizar o princípio “First-in First-out”. • Instruções de trabalho e ferramentas perto do local de utilização. • Utilizar cores. • Desenhar sombras nos quadros de ferramentas. © Profitability Engineers, 2009 16
  • 17. Antes Depois Eliminar itens em excesso, deixar apenas o mínimo indispensável. Anexar bancadas aos equipamentos para libertar espaço.
  • 18. Eliminar itens em excesso, deixar apenas o mínimo indispensável.
  • 19. Áreas de sucata ou material velho são “minas” para encontrar “matéria prima” para criar suportes para ferramentas sem custos adicionais.
  • 20. Seiso: Limpeza © Profitability Engineers, 2009 20
  • 21. Seiso: limpeza • Esta limpeza é para ser feita como fazemos em nossa casa • Literalmente tudo o que é contaminação tem que ser completamente removida da área (pó, sujidade, massa, limalhas, restos de matéria-prima) • Tem que ser feito para todo o equipamento (máquinas, ferramentas, moldes, “jigs”, etc.) • Do ponto de vista dos 5S, não fazemos isto para que fique tudo bonito e a cheirar bem… • O objectivo é expor fontes de contaminação, para que se possa tomar acções e eliminá-las; • Integração com o TPM nesta fase é uma mais valia para a organização. © Profitability Engineers, 2009 21
  • 22. Seiso: Como atacar? • Elaborar e pôr em marcha (arrancar e acompanhar) a primeira versão do “Plano de limpeza diário” • Este plano não tem nada demais, ok? • Só tem que responder às clássicas seis (6) perguntas de sempre: – Limpar o quê? – Limpar isso porquê? – Quem limpa? – Limpa exactamente onde? – Quando limpa? – Como limpa? (método, utensílios) © Profitability Engineers, 2009 22
  • 23. Antes da limpeza Após limpeza Limpeza total para expor fontes de contaminação
  • 24. Antes da limpeza Após limpeza Executar a limpeza, por mais difícil que pareça, e criar condições para que esta seja facilmente executada de futuro
  • 25. Seiketsu - Standardizar Será a standardização importante? © Profitability Engineers, 2009 25
  • 26. Seiketsu: Standardizar • Ajudas visuais para entender e manter os standards • Partilhar informação para que não se perca tempo em procuras desnecessárias. • Standardizar tudo para que seja fácil detectar situações anómalas. • Definir métodos para manter a adesão ao standard alcançado, prevenir desvios e nova acumulação de “coisas”. • Manter standards de limpeza - “Sujou - Limpou” • Tentar definir novas formas de descobrir situações anómalas: – utilizar cores claras! (branco, de preferência) • Manter os equipamentos “de cara lavada”, e não esquecer que podemos conciliar os 5S com o TPM.
  • 27. Criar standards para as áreas principais
  • 29. Shitsuke - Respeitar © Profitability Engineers, 2009 29
  • 30. Shitsuke - Respeitar • Cumprir as regras, sem excepção!!! – O seguimento dos procedimentos torna-se um hábito. – A zona seleccionada é um exemplo para toda a fábrica (e talvez mesmo para os nossos clientes…) – É importante manter o esforço inicial, para não se perder todo o trabalho feito. – Manter a regra das etiquetas para problemas encontrados. – A disciplina é uma necessidade. Aqui há um problema !!! © Profitability Engineers, 2009 30
  • 31. Chegou a altura de começar a fazer auditorias, regulares, com critérios claros e objectivos
  • 32. Conclusões... Em resumo, os principais factores de sucesso para uma implementação de 5S: • Patrocínio da gestão de topo da empresa – liderança top-down; o 5S irá fracassar se não houver uma forte liderança do “número um” da organização. • Elevada dedicação da equipa 5S para o desenvolvimento do trabalho. • Primeiros resultados concretizados a curto prazo, máximo 5 dias! • Equipa com perfil adequado – membros criativos e “cheios de vontade”! • Ampla divulgação, a todos os níveis da empresa, dos resultados obtidos com o programa. • Capacidade e visão de todos na organização para superar as barreiras clássicas ao sucesso dos 5S. • Boa preparação, garantir recursos adicionais para a semana de implementação. © Profitability Engineers, 2009 32
  • 33. A gestão visual para as equipas • Se a equipa não consegue ver onde está, e para onde quer ir, dificilmente lá vai chegar. • É por isso fundamental implementar um bom sistema de gestão visual (ou transparente) para a equipa. • Sim, os supervisores falam com cada pessoa, individualmente, à medida que é preciso (quando a pessoa comete erros)… • …mas é necessário toda a equipa conhecer o status do global, para estarem envolvidos, motivados, e participativos. © Profitability Engineers, 2009 33
  • 34. Vamos gerir o quê? • Indicadores de desempenho, com definição clara dos objectivos a atingir • Os 5 vectores principais de monitorização (pode haver mais) são os seguintes: – Qualidade (principais não conformidades) – Custos (de paragens, de não conformidades) – Entregas (produtividade) – Segurança (e 5S) – Moral (absentismo, sugestões, melhorias) • Tarefas diárias, semanais, mensais, etc. © Profitability Engineers, 2009 34
  • 37. Mais outro exemplo, menos “abichanado”… © Profitability Engineers, 2009 37
  • 40. E-mail: info @ profitability.pt Web: www.produtividade.pt www.profitability.pt © Profitability Engineers, 2009 40