1. O documento discute as condições estruturais da economia mundial e fatores de expansão, apresentando dados sobre o crescimento econômico mundial entre 2000-2010.
2. Apresenta gráficos sobre a produção industrial no Brasil, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul entre 1991-2012, mostrando que Santa Catarina tem tido o pior desempenho.
3. Discutem tendências da indústria brasileira como aumento das importações e perda de participação da indústria de transformação, apresentando consider
5. “Os próximos anos serão de
baixo consumo e baixo
crescimento. Teremos uma
”
recuperação anêmica.”
Stephen Roach – Presidente
Morgan Stanley
Exame – Março 2009
6. “Quando o mar estava calmo, todos os navios se distinção
mostravam competência... flutuando!”
SHAKESPEARE
7. HIPERCOMPETIÇÃO
VELOCIDADE
DA INOVAÇÃO
Velocidade da Taxa de Disseminação
de Inovações Tecnológicas (em número
de anos necessários para atingir
50 milhões de usuários)
8. Nunca um notebook, celular,
televisão, carro, passagem aérea,
hotel, mp3 player, casa,
custou tão barato como agora.
NÓS VIVEMOS NA
ERA DO CONSUMIDOR.
9. A HIPERCOMPETIÇÃO
Desregulamentação/globalização
Aceleração do surgimento de novos produtos
Riscos e custos crescentes das tecnologias/P&D
Novas tecnologias de informação e
comunicação
10. 1. Crie uma vantagem cooperativa
2. Saia do discurso
3. Saia da estafante rotina
4. Coloque a entrega antes do lucro
5. Tenha foco
6. Assuma o controle de ponta a ponta
7. Seja sustentável
11. 1.
CRIE UMA VANTAGEM
COOPERATIVA
Sozinhos vamos rápidos, juntos vamos mais longe...
12. DESINDUSTRIALIZAÇÃO
A desindustrialização é um processo de
alteração social e econômica provocado
pela eliminação ou diminuição da
capacidade industrial ou atividade em
um país/região, sobremaneira, a indústria
pesada ou transformadora. Um dos
primeiros motivos é a queda de lucro.
É um processo positivo quando sinaliza a
maturidade da economia e, negativo,
enquanto mau desempenho econômico.
13. Visão de longo prazo: não há desindustrialização (variação média anual da produção entre 2002 e 2008, em %)
SOB O EFEITO
DA CRISE
A indústria é o setor
mais sensível a crises
internacionais – e a
indústria de
transformação, a Visão de curto prazo: há mais sinais de perigo (variação média anual da produção entre 2009 e 2011, em %)
primeira a sentir
impactos e a última a
se recuperar. A
análise de 23
atividades mais
representativas desse
segmento demonstra
O resultado é que, desde a crise de 2008, há mais setores em retração ou em crescimento apenas vegetativo
a tendência.
Fonte: Revista Exame, abril 2012
14. 1
O QUE ESTÁ ACONTECENDO
NO BRASIL
2 1 Embora com taxa de
expansão reduzida, a
indústria brasileira acumulou,
nos últimos anos,
crescimento de produção, de
faturamento e de emprego
2 Mas a análise dos últimos
três anos, pós-crise, mostra
uma piora acentuada do
desempenho, especialmente
da indústria de transformação
3 Com isso, houve uma
aceleração recente na perda
3
de participação da indústria
de transformação na
economia
Fonte: Revista Exame, abril 2012
15. BAIXA
PRODUTIVIDADE
A escassez de mão de obra qualificada eleva os custos das empresas,
PONTOS pressionando a inflação.
NEGATIVOS
Como o Brasil está produzindo menos com mais gente, a geração de riqueza por
trabalhador diminui
BAIXA PRODUTIVIDADE
PIB por hora trabalhada em 2011 (em dólares)
Luxemburgo 76
Estados
Unidos 62
Alemanha 56
Japão 43
Argentina 20
México 17
Brasil 11
(1) Nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil.
Fontes: IBGE, Ilan Goldfajn (Itaú Unibanco), OIT e The Conference Board
16. SC é o estado com o pior desempenho desde o final
da década de 90. Chama a atenção o fato de SC não
ter se recuperado completamente após a crise, algo que
não ocorreu com a produção nacional. Outro fato é SC ser o estado onde a produção industrial
mais caiu durante a crise de aversão ao risco ocorrida em 2002.
Parece que estes
Paraná
eventos mexeram
substancialmente na
140
estrutura industrial do
estado, uma vez que a
produção industrial
crescia a taxas
Santa Catarina
superiores às
100
nacionais até 2002.
Rio Grande do
Sul
Gráfico: Produção Industrial:
Brasil Brasil, Santa Catarina, Paraná e
R.G. do Sul
Média móvel de 12 meses
60
(média 2002 = 100) | Período:
dez/91 dez/94 dez/97 dez/00 dez/03 dez/06 dez/09
Dez 1991-Fev 2012
Fonte: Dados primários IBGE
17. PRODUÇÃO SETORIAL
EM SANTA CATARINA
• Enquanto no Brasil houve robusta
elevação a partir de 2004, o mesmo
não ocorreu em SC;
• Percebe-se que a produção estadual
total oscila em torno de um valor quase
que constante desde 2001;
• As condições econômicas favoráveis,
indicam que não teremos alterações na
taxa de cambio, sendo necessário
contar com outras medidas para
aumentar a competitividade industrial.
18. 150
Essa análise agregada
revela novamente que a
Santa
indústria de
Paraná
Catarina perde
produtividade 130
Rio Grande do
em relação à Sul
média nacional Brasil
e em relação
ao Paraná e ao 110
Rio Grande do
Sul. Santa Catarina
90
Embora esta primeira nov/01 nov/02 nov/03 nov/04 nov/05 nov/06 nov/07 nov/08 nov/09 nov/10 nov/11
análise seja indicativa
Fonte: Dados primários IBGE
de uma situação
preocupante, é Gráfico: Produtividade da População Ocupada - Brasil,
necessário verificar a Santa Catarina, Paraná e R.G. do Sul.
evolução setorial da Média móvel de 12 meses (média 2002 = 100) |
competitividade. Período: Nov 2001-Fev 2012
19. Fonte: Dados primários IBGE
Gráfico: Evolução da Produção Industrial por Setores – Brasil e Santa Catarina
Média móvel de 12 meses | Período: Dez 1991 – Fev 2012
20. PRODUÇÃO SETORIAL
BRASIL X SANTA CATARINA
140,0
120,0
100,0
80,0
PI (BR) PI (SC) Fonte: IBGE
Evolução recente da indústria
Período 2001/2011 Últimos Três Anos
Santa Catarina → -5,5% Santa Catarina → -6,7%
Brasil → +42,6% Brasil → +11,1%
Fonte: Dados primários IBGE
21. PRODUTIVIDADE E SALÁRIO
REAL MÉDIO
Indústria – Santa Catarina
130
• Produtividade da
120 mão de obra tem
oscilado
110 • Salário real médio
tem subido
100 o 21,8% no
período
90 2001/2011 (2,5%
ao ano)
o Pressão de
80
custos
o Aquecimento do
70 Setor Serviços
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Srme Pme
Fonte: Dados primários IBGE
22. TENDÊNCIAS
● Importações continuarão se elevando (insumos e
equipamentos)
● Pesquisa FOCUS: crescimento das
importações será de 13,5% em 2012
(93,5% nos últimos três anos)
● Setores mais afetados pelas
importações
o Têxtil
o Vestuário
o Máquinas
o Aparelhos Elétricos
23. TENDÊNCIAS
● Indústria de transformação continuará perdendo
participação
o Medidas adotadas não são suficientes
o Câmbio a R$ 1,80/R$ 2,10 não impede crescimento
das importações
o Câmbio mais alto gera inflação
o Soluções sistêmicas levam tempo
● Construção civil desacelera mas
cresce por um longo período
24. ALGUMAS
CONSIDERAÇÕES
• A economia brasileira conseguiu se inserir bem à
dinâmica de crescimento econômico através da oferta
de commodities agropecuárias e minerais;
• Entretanto não temos chances reais de sucesso
sustentável e de longo prazo para a indústria de
transformação;
• A indústria brasileira pode ser arrasada, vítima de um
enxurrada descontrolada de produtos importados, com
preços artificialmente reduzidos;
• Não temos a produtividade e capacidade de inovação
da indústria alemã nem os baixos custos e a escala da
chinesa.
29. 3.
SAIR DA ESTAFANTE
ROTINA
Pare, escute e veja...
30. Pensamento x Planejamento estratégico
Pensamento Estratégico
“O Futuro pertence a
quem enxerga as
possibilidades antes que
elas se tornem óbvias demais”.
John Scully
30
31. FATO
Em geral, a gerência sênior dedica menos
de 3% de sua energia à criação de uma
perspectiva para a empresa no futuro.
Você tem se questionado ultimamente sobre:
Que novas competências precisamos criar?
Que novas alianças precisamos formar?
Que novos programas de desenvolvimento
devemos proteger?
Que iniciativas de regulamentação a longo
prazo devemos buscar?
32. A BUSCA DA
COMPETITIVIDADE...
NOVO
• Uma empresa perde
seus atuais negócios
quando diminui mais
MELHOR
rápido do que melhora
sua eficiência.
• Uma empresa perde os
futuros negócios DIFERENTE
quando melhora sua
eficiência sem mudar.
33. PARTICIPAÇÃO PARTICIPAÇÃO
DE MERCADO DE OPORTUNIDADES
48. VANTAGEM
EM DESVANTAGEM
Uma estratégia brilhante, um produto
arrasador ou uma tecnologia
revolucionária podem colocar a empresa
no mapa competitivo - mas só uma sólida
execução será capaz de mantê-la ali.
49.
50.
51.
52.
53.
54. Modelo de Gestão EXECUÇÃO COMO
Etapa técnica
ESTRATÉGIA
Discuta premissas.
Não projeções
orçamentárias;
Criação do senso de
propriedade;
Monitore
continuamente o
resultado;
Inspirando a iniciativa
pessoal;
Incentivos e
resultados.
Estilo de liderança
Etapa comportamental
55. 7.SEJA
SUSTENTÁVEL
Se não for por convicção, que seja pela conveniência...
56. CRISE
Política Ética De gestão Energética ou seja, do
cuidado
57.
58.
59. O MUNDO EM 2050
A primeira força global é a [ Demografia]
Megacidades com 10 milhões de habitantes:
1950: Nova York e Tóquio (02)
2025: Tóquio, Mumbai, Nova Deli, Dhaka,
São Paulo, Cidade do México, Nova York,
Calcutá, Xangai, Karachi, Kinshasa, Lagos,
Cairo, Manila, Beijing, Buenos Aires,
Los Angeles, Rio de Janeiro, Jacarta,
Istanbul, Guangzhou, Osaka, Moscou,
Karachi, Xangai, Chennai, e Paris (27)
60. O MUNDO
EM 2050
A segunda força , relacionada apenas em
parte à primeira, é a crescente demanda
que os desejos humanos impõem aos
[ Recursos naturais ]. Reservas
naturais referem-se a ativos finitos.
60
61. O MUNDO
EM 2050
A terceira força é a [ globalização ], um
conjunto de processos econômicos, sociais
e tecnológicos que estão tornando o
mundo mais interconectado e
interdependente.
61
62. Topper the Trick Terrier is a
robotic dog that can talk and
stand on its head. But the
Olhos de plástico: Shenzhen, China made by Qualiman Industrial
Co. in Nanhai, China for a Li &
Parte elétrica: Dongguan, China Fung American customer, the
Tecido de microfibra para a pele: Original San Francisco
Toymakers. Its sells for
Coréia $29.99 in the U.S.
Embalagem: Hong Kong
Alto-falante: Dongguan, China
Chips: Taiwan
Corpo de plástico: Malásia
Programação do reconhecimento de
voz: Taiwan
Motor para mover as pernas:
Shaoguan, China
Parâmetros para o reconhecimento
de voz: São Francisco O Cachorro Globalizado
Pernas de plástico: Taiwan Onde o brinquedo Topper the Trick Terrier,
Transistores: Shenzhen, China encomendado pela Li & Fung, foi produzido
63. O MUNDO
EM 2050
A quarta força global é o [ impacto
ambiental ], as atividades industrial
humana está alterando a composição
química da atmosfera, o que causará a
elevação da temperatura média global.
63
64. CONSTRUINDO A
HIPÓTESE
NOVO
SUSTENTADO Modelo de
Gestão SUSTENTÁVEL
NEGÓCIO Empresa-
SOCIEDADE
Rial
• Estruturada
• Permanente - haver com o que gera
• Perene mudança
• Fixa para o entorno
• Confiável -afeta positivamente os atores
• Não espasmódica sociais
• Não é crescimento “cerrote” -práticas legais,
• Fundamentada socioambientais,
• Programada
• “Impulso prolongado” - QUESTÕES AMBIENTAIS!
• “Impedir que caia”
65. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
UM CONCEITO NO LIMIAR DA UTOPIA
Como podemos verificar , os termos
“sustentado” e sustentável” não são sinônimos...
“
sustentável
sustentado
... se pressupõe a melhoria das
condições econômicas, sociais e
... se existem condições ambientais da região e das populações
econômicas, sociais e garantindo, simultaneamente, às
políticas que o gerações futuras, as condições
necessárias ao seu próprio
suportem. desenvolvimento.
66. CONDIÇÕES ESTRUTURAIS DA ECONOMIA MUNDIAL
FATORES INIBIDORES: ATIVISMO AMBIENTALISTA
CONFLITOS ENTRE TRANSFORMAÇÃO E
PRESERVAÇÃO DO CAPITAL NATURAL
ECONOMIA ECOLOGIA
• O PROCESSO PRODUTIVO É • APRESERVAÇÃO AMBIENTAL
FUNDAMENTADO NA TRANSFORMAÇÃO IMPLICA CRESCENTES RESTRIÇÕES
DO CAPITAL NATURAL. AO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO
• O CRESCIMENTO ECONÔMICO DO CAPITAL NATURAL.
PRESSUPÕE TRANSFORMAÇÃO • A ONDA PRESERVACIONISTA É UMA
EM ESCALAS CRESCENTES. FORÇA CRESCENTE, COM FORTE VIÉS
IDEOLÓGICO.
67. A FÓRMULA DO Cemex, Nestlê até você, Nano,
Casas Bahia (década 90), Amanco,
CRESCIMENTO Ênfases Philips
INCLUSÃO SOCIAL
Magalhões, Anhanguera E COMBATE
Educacional, Heagles A POBREZA
UTILIZAÇÃO E EDP, Siemens, 3M,
AGREGAR VALOR A PRODUÇÃO GE (ecoimagination),
EDUCAÇÃO DE ENERGIAS Toyota Prius, New
RENOVÁVEIS Water, Coca-Cola
Nespresso,
Natura,
Carrefour
TRANSPARÊNCIA,
CADEIA DE ÉTICA E
SUPRIMENTOS PRÁTICAS DE
RENOVÁVEL GOVERNANÇA
Bovespa IES e Novo
Mercado, Banco Real,
HSBC
REDES E ARRANJOS
PRODUTIVOS, PROCESSOS
COOPERAÇÃO LIMPOS
E AUMENTO DE SEM IMPACTO Lipor, Inpev, Saint-
Suzano, APDL
RENDA E EMPREGO AMBIENTAL Gobain, Butzke, CMF,
(Comunidade
Alcoa, Basf
portuária) PROMOÇÃO DA
SAÚDE
E BEM ESTAR
Becel, PepsiCo (Topicana e
Quaker Oats)
68. PRINCIPAIS
CARACTERÍSTICAS
• Pensado para crianças
entre 6 e os 10 anos
• Pequenas dimensões
• Resistente a choques e
líquidos
• Sem arestas vivas
69. ECOSSISTEMA
MAGALHÃES
• Uma criança um computador
• Democratização das novas SOCIAL
tecnologias
• Processo de Info-Inclusão
• Mais conhecimento, mais
desenvolvimento
ECONÔMICO EDUCATIVO
•Desenvolvimento de serviços e
suporte
•Geração de riqueza para o
País •Desenvolvimento econômico,
POLÍTICO social e intelectual
•Criação de emprego
•Aquisição de conhecimento
THE NEW MARKETING RULES – QSP SUMMIT 09 JPSC 12.03.09
70. A FÁBRICA
MAGALHÃES
THE NEW MARKETING RULES – QSP SUMMIT 09 JPSC 12.03.09
71. TRANSFORMAÇÕES
NA EMPRESA
THE NEW MARKETING RULES – QSP SUMMIT 09 JPSC 12.03.09
72. 1. Crie uma vantagem cooperativa
2. Saia do discurso
3. Saia da estafante rotina
4. Coloque a entrega antes do lucro
5. Tenha foco
6. Assuma o controle de ponta a ponta
7. Seja sustentável
73. O que você vai fazer de diferente
a partir de agora?
74.
75. SOBRE A OBRA
Projeto Empresarial trata de um assunto que todo
administrador, homem de planejamento empresarial,
professor de administração e economista da área de
organização industrial já lidou uma vez ou outra na vida:
Como definir planos para o futuro de uma empresa no
mercado em que ela concorre?
Este guia prático para elaboração do Projeto
Empresarial, ou Plano Estratégico, é resultado de vários
anos de pesquisa e desenvolvimento real de projetos em
empresas de médio porte. Podemos entender a criação
de estratégias como a possibilidade de construir uma
vantagem em relação à concorrência. Criar uma
estratégia seguramente implica escolher uma direção
para os negócios, fortalecendo a identidade da
organização e estabelecendo um ritmo de trabalho que
implique colher resultados de curto e longo prazos.
O Projeto Empresarial é uma técnica administrativa que
procura ordenar as ideias das pessoas da organização,
de forma que se possa criar uma visão do caminho que
se deve seguir (objetivos, estratégias e resultados).
Depois de ordenar as ideias, são ordenadas as ações, o
que é a implementação do Projeto Empresarial. Na sua
essência, elaborar a estratégia de uma empresa consiste
em eleger áreas de negócio mediante as quais a empresa
se apresenta e fixa recursos de modo que se mantenha e
se desenvolva.
A obra dará suporte a empresários, dirigentes experientes
e consultores de negócio, como uma ferramenta que
permitirá reconhecer oportunidades no mercado e traçar
um caminho de lucratividade.