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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA


  A EMPRESA
BRASILEIRA NO
  SÉCULO 21
 A INDÚSTRIA TÊXTIL BRASILEIRA
CENTRO UNIVERSITÁRIO UMA
                  Autores:
              Fabiana Ferreira
              Heverton Martins
               Luciano Silveira
              Luiza Guimarães
              Marília Nogueira
             Vanessa Rodrigues

      Trabalho Interdisciplinar Dirigido
Orientadora: Prof.ª Claudia Maria de Freitas
O SETOR

A indústria têxtil é a mais antiga do Brasil, com cerca
de 200 anos de atuação.

Após os anos 50 o setor têxtil passou por
transformações de inovações técnicas.

Foi uma das precursoras do processo de
mecanização da produção durante a Revolução
Industrial
A INDÚSTRIA TÊXTIL BRASILEIRA
Objetivo Geral : Apresentar a participação do setor Têxtil no
  desenvolvimento econômico do Brasil

  Objetivos Específicos: .

 Apresentar a estrutura de mercado do setor;

 Verificar a competitividade ;

 Analisar as variáveis econômicas.

 Representar a Inovação Tecnológica;

 Demonstrar o Impacto Ambiental;

  .
METODOLOGIA

A metodologia utilizada no trabalho contemplou análises de
teses e artigos universitários   referentes a várias atividades do
setor têxtil no âmbito nacional do ano de 2000 até meados de
2012. A coleta desses dados deu subsídio à investigação sobre a
influência do setor nas variáveis econômicas do Brasil, que
permitiu mensurar o peso do setor da indústria têxtil no
desenvolvimento nacional
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

              O surgimento da        Conceito de
Empresas do                                                              Variáveis       Inovação      Impacto
               indústria têxtil      estrutura de     Competitividade
 século 21.                                                             Econômicas      Tecnológica   Ambiental
                 no mundo.            mercados.

                  O surgimento        Concorrência
                                                                           Posição
                   da indústria        perfeita ou
                                                                         Empregatícia
                 têxtil no Brasil.       pura.


                                      Concorrência
                                      monopolística                          PIB
                                      (imperfeita).


                                                                           Balança
                                       Monopólio.
                                                                          Comercial




                                       Oligopólio.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
• Característica da empresa do século 21 :

 Busca incondicional por preço baixo
 Boa qualidade
 Eficiência na produção

•   As empresas modernas diferenciam-se das tradicionais devido
    principalmente ao continuo processo de melhoria e combate às
    perdas e a filosofia da qualidade total.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Surgimento da Indústria       Surgimento da Indústria
   Têxtil no mundo:                Têxtil no Brasil:

 O século era XVIII e o       Suas raízes precedem a
  cenário, a Inglaterra.        chegada e a
                                ocupação do País pelos
 O setor foi um dos marcos
                                portugueses em 1500.
  da Revolução Industrial.
                               A implantação da indústria
 Expansão do Algodão e o
                                no Brasil ocorreu no período
  surgimento da máquina a
                                de 1844 até 1913.
  vapor, impulsionou o
  desenvolvimento da
  indústria têxtil.
ANÁLISES DOS OBJETIVOS
ANÁLISES DOS OBJETIVOS
 • ESTRUTURA DE MERCADO

 Caracterizado como Oligopólio
   30 mil empresas distribuídas no Brasil (formais).
   5° maior produtor têxtil do mundo
   4° maior parque industrial (Ceará)
   3° principal produtor de malha
   5 principais países produtores de confecção
   2° maior produtor e 3° maior consumidor de Denim
ANÁLISES DOS OBJETIVOS




Figura: Concentração de Pólos Têxteis e Confecções:

A maior parte de compradores está na região sul. Em nível de exportação a primeira é a
   Argentina em segundo os Estados Unidos.
ANÁLISES DOS OBJETIVOS
• ESTRUTURA DE MERCADO
ANÁLISES DOS OBJETIVOS
• COMPETITIVIDADE

 Desafio de aumentar as exportações e ao mesmo tempo manter
  a competitividade no mercado interno.
 Baixo grau     de   produtividade   e   pouco competitiva
  internacionalmente.
 Concorrência Direta
 Grandes competidores como: Ásia(china), Estados Unidos e
  Europa
 Guerra cambial
ANÁLISES DOS OBJETIVOS
VARIÁVEIS ECONÔMICAS
• POSIÇÃO EMPREGATÍCIA

 Importante gerador de empregos formais
 2° maior gerador do primeiro emprego
 2° maior empregador da indústria de transformação
 Aumento de 13,3% no volume de mão de obra empregada no
  elo têxtil, entre 2003 e 2007.
 Aumento de 6,7% em confecção e no número de empresas.

           (14,3% no elo têxtil e 31% em confecção)
ANÁLISES DOS OBJETIVOS
VARIÁVEIS ECONÔMICAS

• PIB ( PRODUTO INTERNO )


 Participa com uma fatia de 3,5% no PIB nacional
 Faturamento R$90 bilhões no ano de 2011
 5% do PIB da indústria de transformação
PESO DA INDÚSTRIA: PIB (Produto Interno Bruto)
ANÁLISES DOS OBJETIVOS
• VARIÁVEIS ECONOMICAS
BALANÇA COMERCIAL
 Constantes déficits desde 2006.
 O principal motivo da elevação das importações é o
  câmbio desvalorizado.
 Os produtos mais importados são os de confecção que
  representam 37% das importações, com destaque para o
  vestuário que representa 33% das importações. E os
  produtos mais exportados são as fibras têxteis que
  representam 62% das exportações, com destaque para o
  algodão, onde o Brasil é um dos maiores produtores, que
  representa 57% das exportações.
A balança comercial do setor têxtil
         ANO            EXPORTAÇÃO    IMPORTAÇÃO      SALDO

         2000             1.222         1.606         (384)
         2001             1.306         1.233           73
         2002             1.185         1.033          152

         2003             1.656         1.061          595

         2004             2.079         1.422          657
         2005             2.221         1.518          703
         2006             2.109         2.142          (33)
         2007             2.364         3.010         (646)
         2008             2.425         3.833         (1.408)
         2009             1.896         3.481         (1.585)
         2010             2.265         5.038         (2.773)
         2011            3.013          6.567         (3.554)

Fonte: ABIT, 2012.
ANÁLISES DOS OBJETIVOS
• VARIÁVEIS ECONOMICAS
BALANÇA COMERCIAL
• O balanço divulgado pela ABTI apontou queda de
  0,3% na produção da indústria de vestuário e
  confecção e de 11,9% na produção do segmento
  têxtil, analisando-se o período entre janeiro e maio do
  ano de 2012 em comparação a igual período de
  2010. Já o varejo cresceu 6,86%.
• Entre janeiro e setembro de 2012, o déficit da
  balança comercial do setor têxtil e de confecção do
  Brasil cresceu 13,2% (excluída a fibra de algodão), na
  comparação com igual período do ano anterior.
ANÁLISES DOS OBJETIVOS
• INOVAÇÃO TECNOLÓGICA


 Investimentos em máquinas, P&D e logística
 Aumento          no         consumo        mundial
  (Vestuário, cama, mesa e banho)
 Plano Brasil Maior ( Estímulos ao Investimento e a
  Inovação)
ANÁLISES DOS OBJETIVOS
• IMPACTO AMBIENTAL
 Etapas as quais podem         ser   causadoras   de
  degradação ambiental.

•   a) Geração de efluente(despejo líquido poluído)
•   b) Odor do óleo de enzimagem (ou “odor de rama”)
•   c) Geração de resíduos
•   d) Ruído e Vibração
CONSIDERAÇÕES FINAIS


• Ao Julgar pelos números, é possível dizer que a
  indústria têxtil brasileira está em meio a uma das
  crises mais decisivas por qual já passou o setor.
  Estatísticas apontam que entre janeiro e setembro
  de 2012, o déficit da balança comercial do setor
  têxtil e de confecção do Brasil cresceu 13,2%.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

       O PROBLEMA >         DESINDUSTRIALIZAÇÃO




                                                       PRIMARIZAÇ
OCASIONANDO > IMPORTAÇÕES                                  ÃO
              PREDATÓRIAS
                                                       EXPORTAÇÃO



                                    PRÁTICAS
   GUERRA                                               PERDA DE
                 CÂMBIO            DESLEAIS DE
   FISCAL                                            COMPETITIVIDADE
                                    COMÉRCIO




                                                            CUMULATIVIDADE       DEMAIS
                          CÂMBIO             JUROS
                                                            CARGA TRIBUTÁRIA   ASSIMETRIAS
CONSIDERAÇÕES FINAIS

E que para a sobrevivência do setor no século 21 o governo
   terá que reduzir os custos vinculados aos salários para
 aumentar a competitividade da indústria nacional a partir
do incentivo à inovação tecnológica e agregação de valor
          como propõe atualmente o Plano Brasil
CONSIDERAÇÕES FINAIS
ANÁLISES DOS OBJETIVOS
• REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
•   FILHO,N. H. B .– Conjuntura Setores Industriais- MINISTÉRIO DA FAZENDA - 2010.
•   IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia d Estatística. Micro e pequenas
    empresas comerciais e de serviços no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2003
•   ABDI – Agencia Brasileira de Desenvolvimento Industrial - Boletins de
    Acompanhamento Setorial – Têxtil e Vestuário.: Disponível em:
    www.abdi.gov.br. Acesso 2012.
•   ABTI – Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção -: Disponível em:
    www.abti.gov.br. Acesso 2012.
•   SINDIMALHAS – Sindicato das Indústrias Têxteis de Malhas no Estado de Minas
    Gerais -: Disponível em: www.sindimalhas gov.br. Acesso 2012.
•   VASCONCELLOS, A. - Fundamentos de Economia - 2°ed. - 2006
•   KON, A.; COAN, D. C. Transformações da indústria têxtil brasileira: a transição
    para a modernização. Revista de Economia Mackenzie, ano 3, n. 3, p. 11-34,
    2006.

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A empresa no século 21 atualizado 03.12

  • 1. CENTRO UNIVERSITÁRIO UNA A EMPRESA BRASILEIRA NO SÉCULO 21 A INDÚSTRIA TÊXTIL BRASILEIRA
  • 2. CENTRO UNIVERSITÁRIO UMA Autores: Fabiana Ferreira Heverton Martins Luciano Silveira Luiza Guimarães Marília Nogueira Vanessa Rodrigues Trabalho Interdisciplinar Dirigido Orientadora: Prof.ª Claudia Maria de Freitas
  • 3. O SETOR A indústria têxtil é a mais antiga do Brasil, com cerca de 200 anos de atuação. Após os anos 50 o setor têxtil passou por transformações de inovações técnicas. Foi uma das precursoras do processo de mecanização da produção durante a Revolução Industrial
  • 4. A INDÚSTRIA TÊXTIL BRASILEIRA Objetivo Geral : Apresentar a participação do setor Têxtil no desenvolvimento econômico do Brasil Objetivos Específicos: .  Apresentar a estrutura de mercado do setor;  Verificar a competitividade ;  Analisar as variáveis econômicas.  Representar a Inovação Tecnológica;  Demonstrar o Impacto Ambiental; .
  • 5. METODOLOGIA A metodologia utilizada no trabalho contemplou análises de teses e artigos universitários referentes a várias atividades do setor têxtil no âmbito nacional do ano de 2000 até meados de 2012. A coleta desses dados deu subsídio à investigação sobre a influência do setor nas variáveis econômicas do Brasil, que permitiu mensurar o peso do setor da indústria têxtil no desenvolvimento nacional
  • 6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O surgimento da Conceito de Empresas do Variáveis Inovação Impacto indústria têxtil estrutura de Competitividade século 21. Econômicas Tecnológica Ambiental no mundo. mercados. O surgimento Concorrência Posição da indústria perfeita ou Empregatícia têxtil no Brasil. pura. Concorrência monopolística PIB (imperfeita). Balança Monopólio. Comercial Oligopólio.
  • 7. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA • Característica da empresa do século 21 :  Busca incondicional por preço baixo  Boa qualidade  Eficiência na produção • As empresas modernas diferenciam-se das tradicionais devido principalmente ao continuo processo de melhoria e combate às perdas e a filosofia da qualidade total.
  • 8. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Surgimento da Indústria Surgimento da Indústria Têxtil no mundo: Têxtil no Brasil:  O século era XVIII e o  Suas raízes precedem a cenário, a Inglaterra. chegada e a ocupação do País pelos  O setor foi um dos marcos portugueses em 1500. da Revolução Industrial.  A implantação da indústria  Expansão do Algodão e o no Brasil ocorreu no período surgimento da máquina a de 1844 até 1913. vapor, impulsionou o desenvolvimento da indústria têxtil.
  • 10. ANÁLISES DOS OBJETIVOS • ESTRUTURA DE MERCADO  Caracterizado como Oligopólio  30 mil empresas distribuídas no Brasil (formais).  5° maior produtor têxtil do mundo  4° maior parque industrial (Ceará)  3° principal produtor de malha  5 principais países produtores de confecção  2° maior produtor e 3° maior consumidor de Denim
  • 11. ANÁLISES DOS OBJETIVOS Figura: Concentração de Pólos Têxteis e Confecções: A maior parte de compradores está na região sul. Em nível de exportação a primeira é a Argentina em segundo os Estados Unidos.
  • 12. ANÁLISES DOS OBJETIVOS • ESTRUTURA DE MERCADO
  • 13. ANÁLISES DOS OBJETIVOS • COMPETITIVIDADE  Desafio de aumentar as exportações e ao mesmo tempo manter a competitividade no mercado interno.  Baixo grau de produtividade e pouco competitiva internacionalmente.  Concorrência Direta  Grandes competidores como: Ásia(china), Estados Unidos e Europa  Guerra cambial
  • 14. ANÁLISES DOS OBJETIVOS VARIÁVEIS ECONÔMICAS • POSIÇÃO EMPREGATÍCIA  Importante gerador de empregos formais  2° maior gerador do primeiro emprego  2° maior empregador da indústria de transformação  Aumento de 13,3% no volume de mão de obra empregada no elo têxtil, entre 2003 e 2007.  Aumento de 6,7% em confecção e no número de empresas. (14,3% no elo têxtil e 31% em confecção)
  • 15.
  • 16. ANÁLISES DOS OBJETIVOS VARIÁVEIS ECONÔMICAS • PIB ( PRODUTO INTERNO )  Participa com uma fatia de 3,5% no PIB nacional  Faturamento R$90 bilhões no ano de 2011  5% do PIB da indústria de transformação
  • 17. PESO DA INDÚSTRIA: PIB (Produto Interno Bruto)
  • 18. ANÁLISES DOS OBJETIVOS • VARIÁVEIS ECONOMICAS BALANÇA COMERCIAL  Constantes déficits desde 2006.  O principal motivo da elevação das importações é o câmbio desvalorizado.  Os produtos mais importados são os de confecção que representam 37% das importações, com destaque para o vestuário que representa 33% das importações. E os produtos mais exportados são as fibras têxteis que representam 62% das exportações, com destaque para o algodão, onde o Brasil é um dos maiores produtores, que representa 57% das exportações.
  • 19. A balança comercial do setor têxtil ANO EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO SALDO 2000 1.222 1.606 (384) 2001 1.306 1.233 73 2002 1.185 1.033 152 2003 1.656 1.061 595 2004 2.079 1.422 657 2005 2.221 1.518 703 2006 2.109 2.142 (33) 2007 2.364 3.010 (646) 2008 2.425 3.833 (1.408) 2009 1.896 3.481 (1.585) 2010 2.265 5.038 (2.773) 2011 3.013 6.567 (3.554) Fonte: ABIT, 2012.
  • 20. ANÁLISES DOS OBJETIVOS • VARIÁVEIS ECONOMICAS BALANÇA COMERCIAL • O balanço divulgado pela ABTI apontou queda de 0,3% na produção da indústria de vestuário e confecção e de 11,9% na produção do segmento têxtil, analisando-se o período entre janeiro e maio do ano de 2012 em comparação a igual período de 2010. Já o varejo cresceu 6,86%. • Entre janeiro e setembro de 2012, o déficit da balança comercial do setor têxtil e de confecção do Brasil cresceu 13,2% (excluída a fibra de algodão), na comparação com igual período do ano anterior.
  • 21.
  • 22. ANÁLISES DOS OBJETIVOS • INOVAÇÃO TECNOLÓGICA  Investimentos em máquinas, P&D e logística  Aumento no consumo mundial (Vestuário, cama, mesa e banho)  Plano Brasil Maior ( Estímulos ao Investimento e a Inovação)
  • 23. ANÁLISES DOS OBJETIVOS • IMPACTO AMBIENTAL  Etapas as quais podem ser causadoras de degradação ambiental. • a) Geração de efluente(despejo líquido poluído) • b) Odor do óleo de enzimagem (ou “odor de rama”) • c) Geração de resíduos • d) Ruído e Vibração
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  • 25. CONSIDERAÇÕES FINAIS • Ao Julgar pelos números, é possível dizer que a indústria têxtil brasileira está em meio a uma das crises mais decisivas por qual já passou o setor. Estatísticas apontam que entre janeiro e setembro de 2012, o déficit da balança comercial do setor têxtil e de confecção do Brasil cresceu 13,2%.
  • 26. CONSIDERAÇÕES FINAIS O PROBLEMA > DESINDUSTRIALIZAÇÃO PRIMARIZAÇ OCASIONANDO > IMPORTAÇÕES ÃO PREDATÓRIAS EXPORTAÇÃO PRÁTICAS GUERRA PERDA DE CÂMBIO DESLEAIS DE FISCAL COMPETITIVIDADE COMÉRCIO CUMULATIVIDADE DEMAIS CÂMBIO JUROS CARGA TRIBUTÁRIA ASSIMETRIAS
  • 27. CONSIDERAÇÕES FINAIS E que para a sobrevivência do setor no século 21 o governo terá que reduzir os custos vinculados aos salários para aumentar a competitividade da indústria nacional a partir do incentivo à inovação tecnológica e agregação de valor como propõe atualmente o Plano Brasil
  • 29. ANÁLISES DOS OBJETIVOS • REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS • FILHO,N. H. B .– Conjuntura Setores Industriais- MINISTÉRIO DA FAZENDA - 2010. • IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia d Estatística. Micro e pequenas empresas comerciais e de serviços no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2003 • ABDI – Agencia Brasileira de Desenvolvimento Industrial - Boletins de Acompanhamento Setorial – Têxtil e Vestuário.: Disponível em: www.abdi.gov.br. Acesso 2012. • ABTI – Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção -: Disponível em: www.abti.gov.br. Acesso 2012. • SINDIMALHAS – Sindicato das Indústrias Têxteis de Malhas no Estado de Minas Gerais -: Disponível em: www.sindimalhas gov.br. Acesso 2012. • VASCONCELLOS, A. - Fundamentos de Economia - 2°ed. - 2006 • KON, A.; COAN, D. C. Transformações da indústria têxtil brasileira: a transição para a modernização. Revista de Economia Mackenzie, ano 3, n. 3, p. 11-34, 2006.