2.
Os resíduos de serviço de saúde (RSS), comumente associados à
denominação lixo hospitalar ou resíduo hospitalar, é o nome
que se da aos resíduos originários de ações em hospitais. São
divididos em: resíduos sólidos, resíduos em estado sólido ou
semissólido e líquidos cujas particularidades tornem inviável
seu lançamento na rede publica de esgoto.
Representam uma fonte de risco à saúde humana e ao meio
ambiente, devido principalmente à falta de adoção de
procedimentos técnicos adequados no manejo das diferentes
frações sólidas e líquidas geradas como materiais biológicos
contaminados e objetos perfurocortantes , peças anatômicas,
substâncias tóxicas, inflamáveis e radioativas.
O que é:
4.
Considerando a necessidade de aprimoramento, atualização e
complementação com vistas a preservar a saúde publica e a
qualidade do meio ambiente .
Considerando os princípios da biossegurança de empregar
medidas técnicas, administrativas e normativas para prevenir
acidentes, preservando a saúde pública e o meio ambiente;
Considerando que os serviços de saúde são os responsáveis
pelo correto gerenciamento de todos os RSS por eles gerados,
desde sua geração ate sua destinação final;
Considerando a necessidade de disponibilizar informações
técnicas aos estabelecimentos de saúde, assim como aos órgãos
da vigilância sanitária, sobre as técnicas adequadas de manejo
dos RSS, seu gerenciamento e fiscalização:
Legislação ANVISA
306/04
5.
Considerando a necessidade de minimizar riscos ocupacionais
nos ambientes de trabalho e proteger na saúde do trabalhador e
da população em geral;
Considerando a necessidade de estimular a minimização da
geração de resíduos, promovendo a substituição de materiais e
de processos por alternativas de menor risco, a redução na
fonte e a reciclagem, dentre outras alternativas;
Considerando que as ações preventivas são menos onerosas do
que as ações corretivas e minimizam com mais eficácia os danos
causados à saúde pública e ao meio ambiente;
Considerando a necessidade de ação integrada entre os órgãos
federais, estaduais e municipais de meio ambiente, de saúde e
de limpeza urbana com o objetivo de regulamentar o
gerenciamento dos resíduos de saúde.
CONAMA 358/05
6.
O que se quer dizer como lixo hospitalar é aquela porção
que pode estar contaminada com vírus ou bactérias
patogênicas das salas de cirurgia e curativos, das clínicas
dentárias, dos laboratórios de análises, dos ambulatórios e
até de clínicas e laboratórios não localizados em hospitais
além de biotérios e veterinárias.
A composição de tal lixo é mais variada possível,
podendo ser constituída de restos de alimentos de
enfermos, resto de limpeza de sala de cirurgia e curativos,
gazes, ataduras, peças anatômicas etc.
É importante estar atento ao manuseio deste lixo, pois as
pessoas que o manipulam podem ficar sujeitas a doenças
e levarem para outras vários tipos de contaminação.
Cuidados
7. O lixo hospitalar contaminado deve ser embalado de forma
especial, segundo a norma EB 588/1977 (sacos plásticos branco
leitosos, grossos e resistentes).
O depósito destes sacos deve ser em vasilhames bem vedados e
estes colocados fora do alcance de pessoas, até a chegada do
carro próprio para a coleta. Nunca tais lixos devem aguardar a
coleta em locais públicos; nas calçadas, por exemplo.
A melhor forma de destruir lixo hospitalar é a incineração,
desde que os incineradores possuam tecnologia adequada e
estejam em local que não causem incomôdos a população. A
pior forma, é que deve ser evitada, é levar o lixo hospitalar para
usinar de lixo urbano, aterros sanitários e lixões.
Os custos do tratamento do lixo hospitalar são elevados e seria
de todo interessante, a formação de consórcios de geradores,
para a adoção de uma solução comum na destinação.
10.
Antes da coleta, é realizada a identificação e classificação
do rejeitos hospitalares. Para o processo de segregação os
resíduos são divididos em: grupo A (resíduos biológicos),
grupo B (resíduos químicos), grupo C (rejeitos
radioativos), grupo D (resíduos comuns) e grupo E
(resíduos perfurocortantes
Após a separação do lixo hospitalar passa pelo
acondicionamento. Nesse processo, os resíduos são
embalados em sacos resistentes e identificados segundo
suas características físicas, químicas e biológicas. Em
seguida o lixo hospitalar é transportado até um local de
armazenamento temporário.
Coleta seletiva do lixo
hospitalar
13.
O armazenamento temporário é realizado para que a
coleta de lixo hospitalar seja feita imediatamente após o
seu descarte. Nesse processo, os resíduos são depositados
em um ponto próximo do local onde foram gerados, o
que facilita o transporte até o armazenamento externo.
Nesse local, o lixo hospitalar fica isolado até a coleta e o
transporte para a unidade de tratamento.
Depois de coletados, os rejeitos hospitalares passam por
um tratamento que elimina seus riscos de contaminação.
Dessa forma, é possível evitar acidentes de trabalho e
contribui para a saúde da população do planeta.
14.
Papel
Plástico
Metal
Vídeo
Infectante( potencialmente infectante)
Perfuro-cortante
Orgânico
Descarte