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Renascimento - pintura
Arte Renascentista
• Renascimento foi um período da história marcado por significativas
  mudanças culturais, ideológicas e científicas, ocorrido entre fins do século
  XIII e meados do século XVII. De uma forma geral, podemos dizer que a
  principal característica deste movimento foi o humanismo. Desta forma, o
  homem passou a se enxergar não simplesmente como um observador do
  mundo criado por Deus, mas sim como a principal expressão do mesmo.
• Mesmo assim, não podemos dizer que o Renascimento foi uma ruptura
  brusca com os ideais da Idade Média, uma vez que as mudanças ocorridas
  neste período se iniciaram na Baixa Idade Média, com a ascensão da
  burguesia. A arte renascentista teve como temática principal o próprio ser
  humano e sua capacidade de avaliar o mundo ao seu redor. Tal
  característica envolveu a revalorização da cultura clássica e dos períodos
  de grande progresso científico e cultural das civilizações grega e romana.
  Os artistas geralmente retratavam a figura humana, cultivando um
  conceito de beleza típico de tais civilizações.
• Uma prova disto foi o autorretrato, uma representação artística
  grandemente utilizada pelos artistas renascentistas. Na pintura, um
  dos principais traços do Renascimento foi a utilização do
  sombreado, recurso que reforçava a ideia de volume dos corpos.
  Outro fato importante desta fase da história da arte foi o inicio
  do emprego da tela e da tinta a óleo. Na arquitetura podemos
  perceber de uma forma claríssima a influência dos traços clássicos.
• Os templos eram construções totalmente harmônicas, construídas
  sobre a cruz grega e coroadas por uma cúpula. Na escultura,
  podemos citar entre as características mais marcantes a
  representação do nu e o realismo nas formas humanas. Entre os
  artistas mais importantes da arte renascentista, podemos citar
  Leonardo da Vinci (1452-1519), Michelangelo (1475-1564) e Rafael
  Sanzio (1483-1520).
PINTURA
• Duas grandes novidades marcam a pintura renascentista: a utilização da
  perspectiva, através da qual os artistas conseguem reproduzir em suas
  obras, espaços reais sobre uma superfície plana, dando a noção de
  profundidade e de volume, ajudados pelo jogo de cores que permitem
  destacar na obra os elementos mais importantes e obscurecer os
  elementos secundários, a variação de cores frias e quentes e o manejo da
  luz permitem criar distâncias e volumes que parecem ser copiados da
  realidade; e a utilização da tinta à óleo, que possibilitará a pintura sobre
  tela com uma qualidade maior, dando maior ênfase à realidade e maior
  durabilidade às obras.
• Em um período de ascensão da burguesia e de valorização do homem no
  sentido individualista, surgem os retratos ou mesmo cenas de família, fato
  que não elimina a produção de caráter religioso, particularmente na Itália.
  Nos Países Baixos destacou-se a reprodução do natural de
  rostos, paisagens, fauna e flora, com um cuidado e uma exatidão
  assombrosos, o que acabou resultando naquilo a que se deu o nome de
  Janela para a Realidade.
MICHELANGELO BUONAROTI
• Escultor, pintor, arquiteto e poeta, Michelangelo Buonarroti,
  conhecido também por Miguel Ângelo, nasceu em 1475 e iniciou-se
  na pintura aos 13 anos, como aprendiz de Ghirlandaio, fazendo-se
  notar pela firmeza e força do seu traço. Trabalhou depois numa
  oficina de escultura patrocinada por Lourenço de Medicis, vindo a
  frequentar a sua casa e o círculo intelectual de que se fazia rodear.
  A sua estadia em Roma, de 1496 a 1501, é essencialmente marcada
  pela primeira obra-prima, Pietà (1500?), um dos trabalhos mais
  acabados do artista.
  Em 1501 regressa a Florença onde, na primavera desse ano, é já
  acolhido como artista consagrado. Nessa data inicia um dos seus
  mais famosos trabalhos a estátua de David, que termina em 1504.
  Outras obras terminadas durante a sua estadia em Florença são a
  Virgem de Bruges (1506) e A Sagrada Família.
• O papa Júlio II reclama os serviços do escultor
  para Roma em 1505, mas é o pintor que durante
  três anos de trabalho intenso vai decorar os tetos
  da Capela Sistina. O pintor, mas igualmente o
  arquiteto, que adota uma nova estrutura para a
  organização de toda a obra. A força das figuras
  vem de uma eficaz utilização das sombras e da
  cor que emprestam a todo o conjunto uma
  solene simplicidade eminentemente clássica. Esta
  obra exprime exemplarmente as tendências
  neoplatónicas de que se tinha impregnado na
  corte dos Medicis.
• O teto é terminado em 1512 e a reputação de Michelangelo estava
  confirmada. Era considerado o maior artista desde a época clássica.
  Voltou depois ao projeto, iniciado anteriormente, do túmulo de Júlio II,
  que nunca chegou a ser realizado tal como tinha sido concebido. Para esse
  projeto executou Moisés e os Escravos. O papa Leão X encomendou-lhe o
  modelo de uma nova fachada para a Igreja de S. Lourenço de Florença,
  que não foi possível levar até ao fim. De 1536 a 1541, de novo em Roma,
  executou o fresco O Juízo Final, um trabalho que se distingue dos frescos
  anteriores pelo tom geral de pessimismo e de angústia que vai caracterizar
  igualmente os trabalhos da Capela Paulina.
  Muito provavelmente trabalhava na estátua Pietà Rondanini antes de
  falecer, com oitenta anos, em 1564. Esta obra, complexa na expressão dos
  sentimentos, atinge quase a abstração, do ponto de vista formal. O estilo
  de Michelangelo influenciou grandemente as gerações posteriores de
  artistas italianos. A sua celebridade está patente no facto de, ainda em
  vida, ter sido objeto de duas biografias.
Principais Obras

• Pietáa




                      Davi
Leonardo da Vinci
• Leonardo nasceu a 15 de Abril de 1452, em Anchiano, perto de
  Florença, centro intelectual e científico da Itália. O seu talento
  artístico cedo se revelou, mostrando excepcional habilidade na
  geometria, na música e na expressão artística. Reconhecendo estas
  suas capacidades, o seu pai, Ser Piero da Vinci, mostrou os
  desenhos do filho a Andrea del Verrocchio. O grande mestre da
  renascença ficou encantado com o talento de Leonardo e tornou-o
  seu aprendiz. Em 1472, com apenas vinte anos, Leonardo associa-se
  ao núcleo de pintores de Florença. Não se sabe muito mais acerca
  da educação e formação do artista, no entanto, muitos autores
  afirmam que o seu conhecimento não provém de fontes
  tradicionais, mas sim da observação pessoal e da aplicação prática
  das suas ideias. Pintor, escultor, arquitecto e engenheiro, Leonardo
  da Vinci foi o talento mais versátil da Itália do Renascimento.
• Os seus desenhos, combinando uma precisão científica
  com um grande poder imaginativo, reflectem a enorme
  vastidão dos seus interesses, que iam desde a biologia, à
  fisiologia, à hidráulica, à aeronáutica e à matemática.
  Durante o apogeu do renascimento, Da Vinci, enquanto
  anatomista, preocupou-se com os sistemas internos do
  corpo humano, e enquanto artista interessou-se pelos
  detalhes externos da forma humana, estudando
  exaustivamente as suas proporções Os pintores do
  Renascimento, e em particular Da Vinci, recorreram a
  conceitos de geometria projectiva (centro de projecção,
  linhas paralelas representadas como linhas convergentes,
  ponto de fuga) para criar os seus quadros com um aspecto
  tridimensional.
• A obra prima «A Última Ceia» é um bom exemplo disso. Um dos quadros
  mais famosos do mundo deve-se a este homem das ciências e das artes. A
  «Mona Lisa» é provavelmente o retrato de Madona Lisa Gherardini,
  mulher do rico cidadão de Veneza Francesco del Giocondo que o
  encomendou ao pintor. Daí o quadro também é chamado «A Gioconda».
  Desconfia-se, no entanto, que Leonardo tenha de fato começado a pintura
  como um retrato da mulher do nobre, mas que depois a tenha tornado na
  imagem da ideia que o pintor fazia da beleza perfeita. Como já foi referido
  Leonardo sentia-se interessado por muitas áreas do saber e pela sua inter-
  relação. Deste modo, Leonardo da Vinci utilizou inúmeros conceitos
  matemáticos na pintura, em projetos de arquitetura e em diversas
  invenções. A inscrição existente sob a porta da academia de Platão, "Que
  não entre ninguém que seja um laico em geometria", retirada dos
  apontamentos de Leonardo da Vinci dá-nos a ideia da importância que a
  matemática tinha para ele. Leonardo escreveu também "... nenhuma
  investigação humana pode ser considerada ciência se não abrir o seu
  caminho por meio da exposição e da demonstração matemáticas".
Principais Obras


Ultima Ceia
Monalisa
           Gioconda
Rafael Sanzio
• Nasceu em Urbino, 6 de abril de 1483, frequentemente referido
  apenas como Rafael, foi um mestre da pintura e
  da arquitetura da escola de Florença durante
  o Renascimento italiano, celebrado pela perfeição e suavidade de
  suas obras. Também é conhecido por Raffaello Sanzio, Raffaello
  Santi, Raffaello de Urbino ou Rafael Sanzio de Urbino. Junto
  com Michelangelo e Leonardo Da Vinci forma a tríade de grandes
  mestres do Alto Renascimento. Urbino era então capital do ducado
  do mesmo nome e seu pai, Giovanni Santi, pintor de poucos
  méritos mas homem culto e bem relacionado na corte do duque
  Federico da Montefeltro. Transmitiu ao filho, de precoce talento, o
  amor pela pintura e as primeiras lições do ofício. O duque,
  personificação do ideal renascentista do príncipe culto, encorajara
  todas as formas artísticas e transformara Urbino em centro cultural,
  a que foram atraídos homens como Donato Bramante, Piero della
  Francesca e Leone Battista Alberti.
Principais Obras
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  • 2. Arte Renascentista • Renascimento foi um período da história marcado por significativas mudanças culturais, ideológicas e científicas, ocorrido entre fins do século XIII e meados do século XVII. De uma forma geral, podemos dizer que a principal característica deste movimento foi o humanismo. Desta forma, o homem passou a se enxergar não simplesmente como um observador do mundo criado por Deus, mas sim como a principal expressão do mesmo. • Mesmo assim, não podemos dizer que o Renascimento foi uma ruptura brusca com os ideais da Idade Média, uma vez que as mudanças ocorridas neste período se iniciaram na Baixa Idade Média, com a ascensão da burguesia. A arte renascentista teve como temática principal o próprio ser humano e sua capacidade de avaliar o mundo ao seu redor. Tal característica envolveu a revalorização da cultura clássica e dos períodos de grande progresso científico e cultural das civilizações grega e romana. Os artistas geralmente retratavam a figura humana, cultivando um conceito de beleza típico de tais civilizações.
  • 3. • Uma prova disto foi o autorretrato, uma representação artística grandemente utilizada pelos artistas renascentistas. Na pintura, um dos principais traços do Renascimento foi a utilização do sombreado, recurso que reforçava a ideia de volume dos corpos. Outro fato importante desta fase da história da arte foi o inicio do emprego da tela e da tinta a óleo. Na arquitetura podemos perceber de uma forma claríssima a influência dos traços clássicos. • Os templos eram construções totalmente harmônicas, construídas sobre a cruz grega e coroadas por uma cúpula. Na escultura, podemos citar entre as características mais marcantes a representação do nu e o realismo nas formas humanas. Entre os artistas mais importantes da arte renascentista, podemos citar Leonardo da Vinci (1452-1519), Michelangelo (1475-1564) e Rafael Sanzio (1483-1520).
  • 4. PINTURA • Duas grandes novidades marcam a pintura renascentista: a utilização da perspectiva, através da qual os artistas conseguem reproduzir em suas obras, espaços reais sobre uma superfície plana, dando a noção de profundidade e de volume, ajudados pelo jogo de cores que permitem destacar na obra os elementos mais importantes e obscurecer os elementos secundários, a variação de cores frias e quentes e o manejo da luz permitem criar distâncias e volumes que parecem ser copiados da realidade; e a utilização da tinta à óleo, que possibilitará a pintura sobre tela com uma qualidade maior, dando maior ênfase à realidade e maior durabilidade às obras. • Em um período de ascensão da burguesia e de valorização do homem no sentido individualista, surgem os retratos ou mesmo cenas de família, fato que não elimina a produção de caráter religioso, particularmente na Itália. Nos Países Baixos destacou-se a reprodução do natural de rostos, paisagens, fauna e flora, com um cuidado e uma exatidão assombrosos, o que acabou resultando naquilo a que se deu o nome de Janela para a Realidade.
  • 5. MICHELANGELO BUONAROTI • Escultor, pintor, arquiteto e poeta, Michelangelo Buonarroti, conhecido também por Miguel Ângelo, nasceu em 1475 e iniciou-se na pintura aos 13 anos, como aprendiz de Ghirlandaio, fazendo-se notar pela firmeza e força do seu traço. Trabalhou depois numa oficina de escultura patrocinada por Lourenço de Medicis, vindo a frequentar a sua casa e o círculo intelectual de que se fazia rodear. A sua estadia em Roma, de 1496 a 1501, é essencialmente marcada pela primeira obra-prima, Pietà (1500?), um dos trabalhos mais acabados do artista. Em 1501 regressa a Florença onde, na primavera desse ano, é já acolhido como artista consagrado. Nessa data inicia um dos seus mais famosos trabalhos a estátua de David, que termina em 1504. Outras obras terminadas durante a sua estadia em Florença são a Virgem de Bruges (1506) e A Sagrada Família.
  • 6. • O papa Júlio II reclama os serviços do escultor para Roma em 1505, mas é o pintor que durante três anos de trabalho intenso vai decorar os tetos da Capela Sistina. O pintor, mas igualmente o arquiteto, que adota uma nova estrutura para a organização de toda a obra. A força das figuras vem de uma eficaz utilização das sombras e da cor que emprestam a todo o conjunto uma solene simplicidade eminentemente clássica. Esta obra exprime exemplarmente as tendências neoplatónicas de que se tinha impregnado na corte dos Medicis.
  • 7. • O teto é terminado em 1512 e a reputação de Michelangelo estava confirmada. Era considerado o maior artista desde a época clássica. Voltou depois ao projeto, iniciado anteriormente, do túmulo de Júlio II, que nunca chegou a ser realizado tal como tinha sido concebido. Para esse projeto executou Moisés e os Escravos. O papa Leão X encomendou-lhe o modelo de uma nova fachada para a Igreja de S. Lourenço de Florença, que não foi possível levar até ao fim. De 1536 a 1541, de novo em Roma, executou o fresco O Juízo Final, um trabalho que se distingue dos frescos anteriores pelo tom geral de pessimismo e de angústia que vai caracterizar igualmente os trabalhos da Capela Paulina. Muito provavelmente trabalhava na estátua Pietà Rondanini antes de falecer, com oitenta anos, em 1564. Esta obra, complexa na expressão dos sentimentos, atinge quase a abstração, do ponto de vista formal. O estilo de Michelangelo influenciou grandemente as gerações posteriores de artistas italianos. A sua celebridade está patente no facto de, ainda em vida, ter sido objeto de duas biografias.
  • 9. Leonardo da Vinci • Leonardo nasceu a 15 de Abril de 1452, em Anchiano, perto de Florença, centro intelectual e científico da Itália. O seu talento artístico cedo se revelou, mostrando excepcional habilidade na geometria, na música e na expressão artística. Reconhecendo estas suas capacidades, o seu pai, Ser Piero da Vinci, mostrou os desenhos do filho a Andrea del Verrocchio. O grande mestre da renascença ficou encantado com o talento de Leonardo e tornou-o seu aprendiz. Em 1472, com apenas vinte anos, Leonardo associa-se ao núcleo de pintores de Florença. Não se sabe muito mais acerca da educação e formação do artista, no entanto, muitos autores afirmam que o seu conhecimento não provém de fontes tradicionais, mas sim da observação pessoal e da aplicação prática das suas ideias. Pintor, escultor, arquitecto e engenheiro, Leonardo da Vinci foi o talento mais versátil da Itália do Renascimento.
  • 10. • Os seus desenhos, combinando uma precisão científica com um grande poder imaginativo, reflectem a enorme vastidão dos seus interesses, que iam desde a biologia, à fisiologia, à hidráulica, à aeronáutica e à matemática. Durante o apogeu do renascimento, Da Vinci, enquanto anatomista, preocupou-se com os sistemas internos do corpo humano, e enquanto artista interessou-se pelos detalhes externos da forma humana, estudando exaustivamente as suas proporções Os pintores do Renascimento, e em particular Da Vinci, recorreram a conceitos de geometria projectiva (centro de projecção, linhas paralelas representadas como linhas convergentes, ponto de fuga) para criar os seus quadros com um aspecto tridimensional.
  • 11. • A obra prima «A Última Ceia» é um bom exemplo disso. Um dos quadros mais famosos do mundo deve-se a este homem das ciências e das artes. A «Mona Lisa» é provavelmente o retrato de Madona Lisa Gherardini, mulher do rico cidadão de Veneza Francesco del Giocondo que o encomendou ao pintor. Daí o quadro também é chamado «A Gioconda». Desconfia-se, no entanto, que Leonardo tenha de fato começado a pintura como um retrato da mulher do nobre, mas que depois a tenha tornado na imagem da ideia que o pintor fazia da beleza perfeita. Como já foi referido Leonardo sentia-se interessado por muitas áreas do saber e pela sua inter- relação. Deste modo, Leonardo da Vinci utilizou inúmeros conceitos matemáticos na pintura, em projetos de arquitetura e em diversas invenções. A inscrição existente sob a porta da academia de Platão, "Que não entre ninguém que seja um laico em geometria", retirada dos apontamentos de Leonardo da Vinci dá-nos a ideia da importância que a matemática tinha para ele. Leonardo escreveu também "... nenhuma investigação humana pode ser considerada ciência se não abrir o seu caminho por meio da exposição e da demonstração matemáticas".
  • 13. Monalisa Gioconda
  • 14. Rafael Sanzio • Nasceu em Urbino, 6 de abril de 1483, frequentemente referido apenas como Rafael, foi um mestre da pintura e da arquitetura da escola de Florença durante o Renascimento italiano, celebrado pela perfeição e suavidade de suas obras. Também é conhecido por Raffaello Sanzio, Raffaello Santi, Raffaello de Urbino ou Rafael Sanzio de Urbino. Junto com Michelangelo e Leonardo Da Vinci forma a tríade de grandes mestres do Alto Renascimento. Urbino era então capital do ducado do mesmo nome e seu pai, Giovanni Santi, pintor de poucos méritos mas homem culto e bem relacionado na corte do duque Federico da Montefeltro. Transmitiu ao filho, de precoce talento, o amor pela pintura e as primeiras lições do ofício. O duque, personificação do ideal renascentista do príncipe culto, encorajara todas as formas artísticas e transformara Urbino em centro cultural, a que foram atraídos homens como Donato Bramante, Piero della Francesca e Leone Battista Alberti.
  • 15. Principais Obras A Escola de Atenas Transfiguração