O documento discute as perspectivas do mercado de trabalho mundial e nacional. Mundialmente, destaca o desemprego crescente nos países desenvolvidos e a necessidade de formação em grande escala. No Brasil, ressalta o envelhecimento da força de trabalho, a redução da participação dos jovens e o aumento da participação feminina, bem como a maior escolarização e a queda das desigualdades salariais.
O movimento de modernização da gestão pública no Brasil e seus desafios
Perspectivas do mercado de trabalho
1. Perspectivas do mercado de trabalho
03 de Maio de 2011
Informação confidencial e proprietária da Macroplan® Prospectiva Estratégia e Gestão. Não distribuir ou reproduzir sem autorização expressa.
5. Desemprego crescente nos países desenvolvidos
A maioria dos países da OCDE registrou crescimento da taxa de
desemprego nos anos 2000, principalmente diante da crise internacional
Os mais afetados pelo desemprego são os jovens, que chegam a apresentar
taxas de mais do dobro da média
TAXA DE DESEMPREGO DA OCDE E PAÍSES SELECIONADOS TAXA DE DESEMPREGO TOTAL DE DOS JOVENS OCDE E PAÍSES
SELECIONADOS
1999 2009 Total Jovens
18.1
15.7 Espanha 18.1
37.9
Reino Unido 7.8
9.4 18.9
7.8 8.3
6 6.7 9.4
4.9 5.3 4.3
Estados Unidos
17.6
Média da OCDE 8.3
16.4
Japão Reino Unido Média da Estados Espanha Japão 5.3
OCDE Unidos
9.1
Fonte: OCDE. Fonte: OCDE.
5
6. Impacto das novas tecnologias: mudanças
nas ocupações e nas formas de trabalho
As ocupações se transformam, algumas deixam de existir
enquanto outras são criadas -> necessidade de antecipar às
demandas
Maior diversificação de tarefas desempenhadas por trabalhador
demandando maior qualificação dos trabalhadores, mesmo para
funções mais básicas
Flexibilização do horário e do local de trabalho
Emergência das redes sociais -> Instrumentos de integração
social e de busca de empregos. Ex: LinkedIn: mais de 100 milhões
de usuários
6
7. Escassez de mão de obra qualificada
PERCENTUAL DE EMPRESÁRIOS COM DIFICULDADES PARA
Muitos países enfrentam PREENCHER VAGAS COM PROFISSIONAIS QUALIFICADOS
escassez de mão de 76%
obra, segundo a percepção dos 64%
empresários 53%
40%
Os países em desenvolvimento
sofreram menos com a
16% 15% 14%
crise, registrando aumento da 9%
4%
falta de mão de obra qualificada
O Brasil encabeça a lista, abaixo
apenas do Japão
Fonte: Manpower, 2010. “Falta de mão-de-obra qualificada atinge 2/3 dos
empregadores no Brasil” (BBC Brasil, 21/05/2010) Disponível em
http://www.bbc.co.uk. Acessado em 22/11/2010.
*Pesquisa feita com 35 mil empregadores em 36 países.
7
8. Internacionalização da mão de obra
AUTORIZAÇÕES CONCEDIDAS A ENGENHEIROS ESTRANGEIROS
Número de autorizações
757 2008
concedidas a estrangeiros, em 633 609 572
2009
562 2010*
2010, foi de 56 mil, o dobro de
343
290 288
2006 218
A entrada de engenheiros Engenheiro Naval Engenheiro Mecanico Engenheiro Eletricista
estrangeiros aumentou 30% só Fonte: MTE / * de janeiro a julho
no último ano GRAU DE ESCOLARIDADE DOS ESTRANGEIROS
Outros 2o grau completo Superior completo
ou técnico
O percentual de estrangeiros
com superior completo 47% 58% 58% 58% 58%
passou de 47% para 58% entre 34%
32% 37% 39% 39%
2006 e 2010 19% 10% 4% 4% 3%
2006 2007 2008 2009 2010
Fonte: MTE / * de janeiro a julho
8
10. Envelhecimento da força de trabalho
Mudança no perfil etário da população economicamente ativa: participação das
pessoas com 40 anos ou mais subiu de 35% em 2000 para 40% em 2009
Bônus demográfico nos próximos 20 anos: aumento da população em idade ativa
favorecendo crescimento econômico
2011 2050
80+ 80+
75-79 75-79
70-74 70-74
65-69 65-69
60-64 60-64
55-59 55-59
50-54 50-54
45-49 45-49
40-44 40-44
35-39 35-39
30-34 30-34
25-29 25-29
20-24 20-24
15-19 15-19
10-14 10-14
5-9 5-9
0-4 0-4
Homens Mulheres Homens Mulheres
Fonte: IBGE. 10
11. Redução da participação dos jovens
Os jovens adiam a entrada no mercado de trabalho para se qualificar mais. No
início dos anos 90, quase 70% dos jovens de 15 a 24 anos estavam trabalhando ou
procurando trabalho. Em 2009, esse percentual foi para 63%
Com o envelhecimento da população e a menor atividade dos jovens, a parcela
de jovem entre os ocupados e desempregados têm reduzido
TAXA DE ATIVIDADE NO MERCADO DE TRABALHO
68.0
66.0
64.0
62.0
60.0
58.0
1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Fonte: PNAD/IBGE. 11
12. Maior participação de mulheres
No início dos anos 80, apenas 1/3 das mulheres com idade para trabalhar
participavam do mercado de trabalho. Em 2009, a taxa de atividade das mulheres
foi de 58%. Embora ainda inferior a dos homens (80%), há uma tendência de
equiparação, já que estes estão diminuindo sua participação.
As mulheres representam cerca de 44% da população economicamente ativa
brasileira: 60% dos desempregados e 43% dos ocupados
TAXA DE PARTICIPAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO
Mulheres Homens
86
60.0
58.0 84
56.0 82
54.0
80
52.0
50.0 78
48.0 76
1992
1993
1995
1996
1997
1998
1999
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
Fonte: PNAD/IBGE. 12
13. Escolarização da população
COMPOSIÇÃO DA PEA POR NÍVEL DE INSTRUÇÃO
Expansão da educação ainda com
efeitos lentos na escolarização da
PEA Superior incompleto
ou mais
1º grau
Escolaridade média dos adultos incompleto
passou de 5 anos no início dos 2º grau 16%
completo
anos 90 para 7,2 anos de
estudo, em 2009 39%
28%
56% da PEA não concluiu o ensino
médio e 39% não tem o
fundamental 10%
7%
Desafio: superar as deficiências de 2º grau incompleto 1º grau completo
qualificação com baixa
escolaridade formal
Fonte: IETS com base nos dados da PNAD/IBGE.
13
14. Redução das desigualdades salariais
Forte diminuição das desigualdades de rendimentos associadas à fatores
como o aumento do salário mínimo e redução dos retornos à educação
EVOLUÇÃO DO ÍNDICE GINI - RENDA DOS OCUPADOS - BRASIL
0,650
0,600
0,550
0,500
0,450
0,400
Fonte: PNAD/IBGE.
484 510
SALÁRIO MÍNIMO REAL (R$ DE 2010)
409 419
335 361
298 280 290 300 271 266 278 297 281 317 323
213 245 252 258
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Fonte: IPEADATA. 14
15. Crescimento econômico acelerado
Após mais de 20 anos de estagnação, o crescimento no novo milênio tem
sido 50% maior do que nos anos 90 e mais do dobro da década de 80
EVOLUÇÃO DO PIB
7,5%
6,1%
5,3% 5,7%
5,2%
4,7% 4,4% 4,3%
4,0%
3,4%
2,7% 3,2%
2,2%
1,0% 1,3% 1,1%
0,3%
-0,5% 0,0% -0,6%
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
- 4,4%
Fonte: Banco Central.
15
16. Geração de empregos
Entre 2004 e 2010, mais de 10 milhões de empregos formais criados, contra 1,8
milhões no período de 1997 a 2003. Mesmo com a crise, o saldo de 2009 foi positivo
em quase 1 milhão de vagas e em 2010 superou 2 milhões
GERAÇÃO LÍQUIDA DE EMPREGOS FORMAIS (MIL EMPREGADOS)
2137
1617
1523
1228
995
645
591
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
Fonte: CAGED/MTE.
16
17. Aumento da taxa de formalização
A formalização é um dos fenômenos PERCENTUAL DE EMPREGADOS COM CARTEIRA DE TRABALHO
ASSINADA
estudados na literatura recente que
aponta uma série de causas:
47
impactos do crescimento econômico
na demanda de mão de obra 45
Maior escolarização da população 43
Redução da participação dos jovens 41
Atividades de fiscalização e 39
intermediação de mão de obra
37
Inovações na legislação trabalhista
35
Incentivos à formalização das micro e
1992
1993
1995
1996
1997
1998
1999
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
pequenas empresas (Simples)
Menor incerteza micro e Fonte: IETS com base nos dados da PNAD/IBGE.
macroeconômica 17
18. Redução da taxa de desemprego
Taxa de desemprego atingiu seu menor patamar da série, que teve início em
2002, em dezembro de 2010
Mas para quem tem o ensino médio incompleto chega a 9%
TAXA DE DESEMPREGO
14.0
12.0
10.0
8.0
6,5
6.0
4.0
2.0
0.0
Mar/02
Jun/02
Mar/03
Jun/03
Mar/04
Jun/04
Mar/06
Jun/06
Mar/07
Jun/07
Mar/08
Jun/08
Mar/10
Jun/10
Mar/11
Mar/05
Jun/05
Mar/09
Jun/09
Sep/02
Sep/03
Sep/04
Sep/05
Sep/06
Sep/07
Sep/08
Sep/09
Sep/10
Dec/02
Dec/03
Dec/04
Dec/05
Dec/06
Dec/07
Dec/08
Dec/09
Dec/10
Fonte: PME/IBGE. 18
19. Competitividade Brasileira
RANKING DE COMPETITIVIDADE
De uma lista de 139 países, o Brasil
ocupa 58ª colocação País Colocação
Suiça 1
Após subir 16 posições entre 2007 e EUA 4
China 11
2009, o país perdeu duas posições Índia 51
no último ano Chile 30
Brasil 58
Dos pilares da competitividade México 66
Argentina 87
(WEF), o país perde nos requisitos
básicos POSIÇÃO DO BRASIL NO RANKING DE COMPETITIVIDADE
Instituições, infraestrutura, am 72
64
biente macroeconômico, saúde 56 58
e educação primária colocam o
Brasil em 86º lugar
2007 2008 2009 2010
Fonte: WEF.
19
20. Há, de fato, escassez de mão de obra
qualificada no Brasil?
Não há consenso a respeito do tema
Há poucos estudos que quantifiquem o gap de mão de obra qualificada pois não é tarefa
fácil
Métodos para detectar escassez de mão-de-obra qualificada:
1. Pesquisas qualitativas junto a empresários
2. Informações sobre intermediação de mão de obra: Indicador de vagas preenchidas em
relação a vagas disponibilizadas no SINE
3. Análise da evolução dos salários. Escassez é dada pelas ocupações mais
demandadas, em volume e variação, com maior elevação relativa dos salários
contratuais
4. Confrontar dados de emprego (RAIS ou Pnad) com o número de formandos do censo
de ensino superior e do ensino técnico
20
21. Há, de fato, escassez de mão de obra
qualificada no Brasil?
Segundo a última sondagem da CNI, 69% das indústrias enfrentam dificuldades com a falta de
trabalhadores qualificados
Recorde de sobra de vagas no SINE em 2009
1,6 milhão de postos não preenchidos (61% do total)
Excedente tanto em profissões de nível superior quanto em atividades com menor escolaridade, mas que
necessitam de conhecimento técnico.
Excedente geral de mão de obra com escassez localizada em algumas regiões e alguns estados
Demanda de 18,6 milhões em 2010 e oferta de 24,8 milhões de trabalhadores: 6,2 milhões não
conseguirão se colocar no mercado de trabalho. No entanto, 22% não possuem qualificação ou
experiência exigida pela demanda (Ipea, 2010)
Aumentos de remuneração em ocupações pouco geradoras de emprego, pertencentes aos mais
qualificados. Falta de trabalhadores qualificados em situações pontuais, mas não uma escassez
generalizada de mão-de-obra qualificada. (Saboia, 2010)
21
23. Tendências setoriais do emprego no Brasil
VARIAÇÃO DO EMPREGO FORMAL ENTRE 2000 E 2009 - BRASIL
O emprego formal no Brasil
cresceu 57% na última década
95%
com destaque para a 91%
81%
construção civil, extrativa e
comércio 51% 53%
49%
Os serviços Industriais de 33% 33%
Utilidade Pública (SIUP)
registraram baixo crescimento :
Entre 2000 e 2009, o
crescimento do emprego
formal no setor foi de apenas
33%, o menor de todos os
setores Fonte: RAIS/MTE.
23
24. Participação do setor elétrico na geração
de emprego
EVOLUÇÃO DO EMPREGO FORMAL
O crescimento do emprego no
Empregados no Setor Elétrico Total Brasil
setor elétrico foi ainda inferior
ao dos SIUP 169 155
125 119 105
100 98 102 104 106 109 107 114 117 118
Após profunda queda nos
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
anos 90, o setor tem
Fonte: RAIS/MTE
registrado variação positiva a
partir de 2002, mas com DIMENSÃO DO SETOR ELÉTRICO EM PROPORÇÃO DE
EMPREGADOS - 2009
velocidade inferior à brasileira
O setor elétrico representa
31%
31% do total do emprego no Setor Elétrico
Outros
SIUP, em 2009. Em 2000, a
69%
participação era de 35%
Fonte: RAIS/MTE
24
25. Distribuição dos empregados do Setor
Elétrico por segmento
A grade maioria dos empregos no setor elétrico (63%) estão na distribuição de
energia elétrica. A geração é o segundo segmento mais representativo em termos
de emprego
A participação dos segmentos não apresentou grande alteração nos últimos anos
DISTRIBUIÇÃO DO EMPREGO FORMAL NO SETOR ELÉTRICO
Geração Transmissão Comercialização Distribuição
29% 30%
62% 63% 6%
9%
0% 1%
2004 2009
Fonte: RAIS/MTE 25
26. Perfil demográfico e tendências do
emprego no setor
O emprego no setor elétrico é predominantemente masculino
Seguindo a tendência de feminização da força de trabalho, a proporção de
mulheres no setor tem crescido, mas os homens ainda representam mais de 80%
da mão de obra, enquanto a média brasileira é de 59%
DISTRIBUIÇÃO DO EMPREGO FORMAL NO SETOR ELÉTRICO POR GÊNERO
Masculino
Feminino
Setor Elétrico Distribuição Geral
84% 81% 61% 59%
39% 41%
16% 19%
2000 2009 2000 2009
Fonte: RAIS/MTE 26
27. Perfil demográfico e tendências do
emprego no setor
Em termos de idade, o setor emprega relativamente mais pessoas com faixas
etárias mais avançadas e há uma forte tendência de crescimento da
proporção de pessoas com mais de 50 anos
DISTRIBUIÇÃO DO EMPREGO FORMAL EM EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS E FABRICAÇÃO DE DERIVADOS POR IDADE
0,45
0,4
0,35
0,3
0,25
2000
0,2
2009
0,15
0,1
0,05
0
Ate 17 anos 18 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 ou mais
Fonte: RAIS/MTE.
27
28. Perfil educacional e tendências do
emprego no setor
Mão de obra no setor mais escolarizada do que a média dos empregados
formais
32% dos ocupados possuem ensino superior, mais do dobro da média brasileira
Tendência de escolarização da mão de obra
15% dos ocupados, em 2009, não concluíram o ensino médio, metade do percentual verificado
em 2000
Abaixo do Ensino Médio Ensino Médio Ensino Superior ou acima
Setor Elétrico 2000 Setor Elétrico 2009
26%
32%
46%
53%
29% 15%
Fonte: RAIS/MTE. 28
29. Nível de escolaridade por segmentos do
setor elétrico - 2009
Geração 2009 Transmissão Abaixo do Ensino Médio
1% 0% Ensino Médio
17% 16% Ensino Superior
32%
38% Pós Graduação
44% 53%
Comercialização Distribuição
1% 1%
10% 14%
28%
29%
60% 58%
Fonte: RAIS/MTE
29
30. Emprego no setor elétrico por tamanho do
estabelecimento
DISTRIBUIÇÃO DO EMPREGO NO SETOR ELÉTRICO POR TAMANHO
Metade dos empregados DOS ESTABELECIMENTOS
formais estão em
Grande (mais de 500)
estabelecimentos com mais de
Micro e Pequeno (de 1 A 99)
500 empregados, em 2009
Médio (de 100 a 499)
Mas há uma tendência de
aumento da participação dos
27%
pequenos estabelecimentos no 32.024
emprego:
51%
A participação dos micro e 60.238
pequenos estabelecimentos 22%
passou de 23% para 27%, entre 25.733
2000 e 2009
Fonte: RAIS/MTE, 2009.
30
31. Distribuição do emprego formal do setor
elétrico por Unidade da Federação
Empregados do Setor
Elétrico por UF DISTRIBUIÇÃO DO EMPREGO NO SETOR ELÉTRICO
UF Total
SP 21603
MG 11675
RJ 11623
PR 11064
RS 10332
SC 7458 Legenda para o gráfico do Brasil
PE 5286 Até 2 mil
BA 4629 Entre 2 a 4 mil
GO 3407 Entre 4 e 10 mil
PA 3301 Acima de 10 mil
AM 2686
PB 2607
DF 2607
MT 2457
CE 1962
MA 1873
RO 1659
SE 1604
AL 1486
ES 1456
PI 1423
TO 1161
AP 1128
MS 1101
RR 978
RN 892
AC 537 Fonte: RAIS/MTE
TOTAL 117995 31
32. Participação das regiões no emprego
formal do setor elétrico – 2004 e 2009
19% 18%
Nordeste
2004 2009
44%
39%
7% 10
%
Norte
2004 2009
8% 8%
Sudeste
Centro- 2004 2009
22% 24%
2004 2009 Oeste
Fonte: RAIS/MTE Sul
2004 2009
33. Dez ocupações mais frequentes no setor
elétrico
Nº de Renda Média
Família Ocupacional %
Empregados Anual (R$)
Instaladores e reparadores de linhas e cabos elétricos 21.359 18% 3.082,02
Agentes, assistentes e auxiliares administrativos 17.530 15% 2.727,83
Técnicos em eletricidade e eletrotécnica 15.095 13% 4.776,09
Engenheiros eletricistas, eletrônicos e afins 6.753 6% 9.937,35
Operadores de instalações de geração e distribuição de energia elétrica,
4.990 4% 4.647,00
hidráulica, térmica ou nuclear
Administradores 3.181 3% 7.588,39
Operadores de instalações de distribuição de energia elétrica 2.555 2% 4.685,90
Técnicos em administração 2.456 2% 3.692,86
Trabalhadores de instalações elétricas 1.839 2% 2.495,16
Operadores de telemarketing 1.823 2% 1.197,58
Total 117.995 100% 4.630,75
Média Nacional 41.207.546 1.461,21
Fonte: RAIS/MTE, 2009. 33
34. Quinze maiores variações de empregados
entre as ocupações no setor elétrico
Nº de Nº de
Diferença
Família Ocupacional Empregados Empregados
(2009-2004)
2004 2009
Instaladores e reparadores de linhas e cabos elétricos 15.375 21.359 5.984
Técnicos em eletricidade e eletrotécnica 12.295 15.095 2.800
Agentes, assistentes e auxiliares administrativos 14.932 17.530 2.598
Engenheiros eletricistas, eletrônicos e afins 5.807 6.753 946
Administradores 2.317 3.181 864
Supervisores da produção de utilidades 847 1.567 720
Gerentes de produção e operações em empresa agropecuária, pesqueira, aqüícola e
1 632 631
florestal
Profissionais de relações públicas, publicidade, mercado e negócios 751 1.368 617
Engenheiros civis e afins 910 1.484 574
Trabalhadores nos serviços de manutenção de edificações - 554 554
Contadores e afins 1.005 1.552 547
Operadores de telemarketing 1.435 1.823 388
Gerentes administrativos, financeiros, de riscos e afins 905 1.214 309
Operadores de instalações de geração e distribuição de energia elétrica, hidráulica,
4.694 4.990 296
térmica ou nuclear
Fonte: RAIS/MTE 34
35. Há indícios de escassez de mão de obra
qualificada no setor elétrico?
SALÁRIO MÉDIO DOS EMPREGADOS FORMAIS
SIUP pagam salários acima da média:
4500
4000
Em 2009, o salário médio foi de R$ 3500
3000
2500
2700, 80% acima da média brasileira 2000
1500
1000
500
O setor elétrico, em particular, tem 0
transformação
Construção civil
Comércio
Extrativa
Adm. pública
mineral
Ind. da
Serviços
Agropecuária
SIUP
salários bem mais elevados do que os
SIUP
O salário médio é de R$4.600, sendo Fonte: RAIS/MTE, 2009.
que na Geração de energia elétrica
chega a R$ 6500 SALÁRIO MÉDIO POR SEGMENTO DO SETOR ELÉTRICO
Distribuição R$ 3.703,85
Em termos de variação nos últimos
cinco anos, o setor ficou próximo à Transmissão R$ 4.890,59
média brasileira, mas a geração de
energia elétrica, registrou crescimento Geração R$ 6.483,68
20 p.p. superior à média do setor
Fonte: RAIS/MTE, 2009.
35
36. Dez maiores variações de renda entre as
ocupações mais frequentes no setor elétrico
Variação da Renda
Nº de Empregados Renda Média
Família Ocupacional nos últimos
2009 Anual - 2009 (R$)
5 anos (%)
Preparadores e operadores de máquinas-ferramenta convencionais 512 2.259,21 108%
Gerentes de produção e operações em empresa agropecuária, pesqueira,
632 1.629,54 106%
aqüícola e florestal
Mecânicos de manutenção de máquinas industriais 763 4.257,71 72%
Motoristas de veículos de pequeno e médio porte 511 3.657,54 69%
Técnicos em secretariado, taquígrafos e estenotipistas 565 4.675,44 61%
Eletricistas de manutenção eletroeletrônica 1602 3.100,57 58%
Gerentes administrativos, financeiros, de riscos e afins 1214 13.914,80 56%
Técnicos em contabilidade 568 4.610,51 55%
Engenheiros civis e afins 1484 11.971,36 50%
Operadores de instalações de geração e distribuição de energia elétrica,
4990 4.647,00 49%
hidráulica, térmica ou nuclear
Fonte: RAIS/MTE 36
37. Há escassez de engenheiros?
DEMANDA E OFERTA DE ENGENHEIROS
600.000
500.000
7% a.a
Relação 4/7
400.000
5% a.a
3% a.a
300.000 Relação 2/7
200.000
100.000
0
2008 2012 2015
Fonte: Macroplan com base em Negri, F. (coord.) Escassez de Engenheiros: realmente um risco? IPEA. 2010 37