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Texto enviado por

Francinilton Rocha
Cong.:Vilar Guanabara
Circuito:RJ 20
messenger:cinilton@hotmail.com   

Slides preparado por: Suzi Ribeiro
Congregação: Central
Cidade: Jales
Circuito: SP 15
MSN: suzi_jales@hotmail.com



                           Música: SHE – Elvis Costello

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RELATO DE

SUSANNA
De repente acordei, e senti que algo não
    estava bem, cansada me estico  para
    pegar o despertador, não pode ser, perdi
    hora !!!
 Dentro de meia  hora tenho de me
    encontrar com Cristina !
Dei um salto da cama, rapidamente tomei um banho e 
me vesti, passei um pente nos cabelos e  me olhei ao 
espelho, apenas para me dar conta do cansaço que 
estava.

Mas, mais cansada fiquei, quando olhei pela
 janela e vi o céu nublado  com densas
 nuvens. Faz tão pouco tempo que limpei as
 janelas, e outra  vez estão sujas. Este dia
 todo parece nublado e triste...
Pego a bolsa  do serviço de campo,
 ponho uma capa de chuva, e saindo de
casa, Meu rosto molhou com a chuva fina
que caía, assim me apressei a chegar ao
             ponto de ônibus.
   O que me dá alegria, é saber que vou
         PREGAR com Cristina.

  Cristina e  eu batizamos juntas e
 temos lutado como pioneiras já por
 um ano, e  sempre passamos muito
             bem juntas.
        O ponto do ônibus fica
 num cruzamento, em uma descida, e
   tenho que atravessar a rua para
      chegar  ao ponto correto.
Escuto o barulho de um motor, e dou uma olhada
 rápida por sobre meu ombro, é o ônibus! Tenho
de correr, sem pensar e sem olhar a direita ou a
esquerda, atravesso a rua,e... de repente me dou
conta de que algo escuro vem a toda velocidade
            pelo meu lado esquerdo.

     SOU LANÇADA AOS
              ARES...
 Escuto umas rodas cantando e
uma freada forte e também sinto
     um tremendo golpe e ...
 " B om
d ia . . . .
Susanna"...
É uma voz grave, mas, amável que me
 fala, uma  brisa suave acaricia meu
        corpo, há muita calma,
 Não ouço nem o som de automóveis
   nem de pessoas, sinto um calor
           suave e ameno,
          Me dá um arrepio...
            O que aconteceu?
     À minha memória vêm minhas últimas
  lembranças de como fui lançada aos ares num
                   dia chuvoso,
 Devo ter sido atropelada, provavelmente fiquei
   inconsciente, então com certeza agora é um
         médico que me deseja bom dia.
Abro meus olhos, mas não
  vejo nenhum traço de
        hospital,

O que vejo é um céu azul
      sobre mim.
Assombrada fico ali encostada e
 contemplo por um instante esse céu
 azul, parece que estou em um campo
   e há flores ao meu redor, escuto o
 canto dos pássaros por perto. Tudo é
              belo e tranqüilo
      Mas não me sinto com a necessidade de
                    descansar,
 estou completamente desperta e cheia de alegria,
        nunca antes havia me sentido tão sã,
me levanto, e ao sentar-me sobre a grama
contemplo paisagens pitorescas que se estendem
 por todo o ambiente, árvores frondosas, campos
floridos e um lago lá no fundo com água
cristalina.
A paisagem que observo parece tão fresca e bela,
e eu mesma me encontro muito saudável e limpa,
até meu cabelo tem um brilho extraordinário.
Dentro de mim começa a despertar um sentimento
realmente fantástico, será possível? Realmente
chegou a ser uma realidade?
Não vejo ninguém... respiro profundamente, o ar é
  tão limpo, agora me dou conta de que não estou
  com minha roupa normal, e sim um lindo vestido
   de algodão! Acaricio suave vestido e sorrio de
 satisfação, sempre é bom ter roupa nova, e esta
          parece de qualidade muito boa.
 Será que despertei no novo mundo de Deus? No
  Paraíso restaurado? E eu que anelava tanto o
  paraíso cada vez que escutava as notícias de
tantos desastres no mundo, tudo se vê como num
 sonho, mas ao mesmo tempo é uma realidade...
Observo um caminho lá no fundo, me dirijo até lá para ver aonde me
 leva, depois de uns passos, chego a uma casa de madeira escura,
 atrás de uma macieira; enquanto observo a casa, me lembro de
 minha mãe e penso que ela gostaria de viver nesta casa, se sentiria
 muito bem ali, é justamente como ela gostaria de ter no paraíso!




 Não sei porque, mas meu coração começa a bater mais forte quando a
vejo, creio que seria uma boa idéia perguntar-lhe onde estou, ela parece
                             muito amável.



Paro em frente da cerca branca e observo o jardim tão pacífico, no fundo
   deste, vejo uma rede e nela há uma mulher recostada. Ela se move
 suavemente, enquanto lê um livro. A mulher está com seus cabelos em
 cachos deslizando sobre seus ombros. Ela é muito bonita, algo me diz
                           que já a vi antes,
Ao abrir a cerca, a madeira faz um ruído, e o som faz com que a
          mulher deixe sua leitura e olhe por cima do livro;
         Ela salta tanto que parece que lhe dei um susto...
    durante vários segundos ela me olha fixamente, e para meu
     assombro, vejo como seus olhos se enchem de lágrimas...



— Susana!!
Grita ela. E salta da rede e corre até mim.


 Essa voz eu reconheço muito bem, a ouvi por toda a minha vida e
   enquanto ela se aproxima, começo a reconhecer todos os seus
traços, a única diferença é que não posso ver nem uma única ruga e
                         tampouco óculos.
— Mamãe!
                       grito eu ..
  Me sinto muito feliz, mesmo fazendo apenas alguns
          dias desde que a vi pela última vez

— Mamãe, você está mais jovem do que eu!

 Muitas horas mais tarde, depois de ter nos abraçado,
      beijado, rido e chorado muitas vezes, nos
 encontramos sentadas ao cair do dia olhando para o
                        jardim.
  Parece incrível que estive morta por vários anos, e
   digo a minha mãe, enquanto apoio minha cabeça
 sobre seus ombros, que parece que só dormi umas
              poucas horas! ela me diz:
— Mas a mim não me parece só algumas horas, graças
à esperança da ressurreição, pude agüentar os últimos
  anos antes do Armagedom, se não tivesse sido por
     esta esperança, não sei se teria conseguido.
— Desde que o carro te atropelou, quando do hospital
me chamaram e disseram que você havia morrido,
tenho pensado em ti a cada dia até agora, cada dia
tenho contado como um dia mais perto de sua
ressurreição.

 — Ah minha mãezinha...
  (lhe digo enquanto a abraço)
  — é incrível que sejas igual a uma jovem como eu, as
 pessoas vão ter dificuldades para saber quem é mãe e quem
 é a filha!
 (Minha mãe sorriu enquanto se levantava.)
  — O que vai fazer mamãe?
 (lhe pergunto)
— Vou chamar o jornal e contar-lhe que você foi
ressuscitada; àh! a propósito, aqui tem o último jornal.
       Me disse mamãe, e o passa para mim.
           Dei uma olhada nas manchetes:

        "O paraíso está se estendendo por toda a
                         terra“...
        "O deserto do Saara está florescendo“...
          "Recorde de construção de casas“...
           "Lobos e ovelhas vivem juntos” ...
                 reportagem na página 4!

   Nas últimas folhas do periódico, encontro os anúncios da
               ressurreição, são várias páginas.
Com muito interesse, examino todos os nomes, alguns que foram
       ressuscitados, nem sabia que haviam morrido...
         Mamãe volta e se senta ao meu lado no sofá.
— Mamãe, conta-me sobre todos os irmãos. Que estão fazendo?
Onde moram? conta-me tudo!
—Todos estão muito bem, sempre estão bem; (me diz ela.)
— Onde está Cristina? Desejaria visitá-la amanhã se possível.
 Mamãe fica calada e depois me responde com uma voz séria:
— Cristina Hansson?...
— Claro, quem mais ? - respondo.
Depois de um profundo suspiro, mamãe me diz:
— Faz muitos anos desde a última vez que a vi...
Mas por quê ? Ela se mudou para a África?

— Uns dois anos depois de sua morte, ela encontrou um homem...
Comecei a me sentir incomodada e lhe perguntei:
— E ele não estava na verdade?
— Não, não estava.
Não acreditei.
—E que aconteceu depois?
— Ela deixou a verdade por este homem;
me disse mamãe.
— Não pode ser possível, ela era tão zelosa...
 — Sim, infelizmente, ela deixou a verdade e a Jeová,
assim como fizeram Alguns outros- explica mamãe.
Fiquei sentada em silêncio, totalmente comovida,
sem poder dizer uma só palavra...
— E ela não quis voltar?
— Parece que a relação dela com o primeiro homem
terminou, então ela foi a algumas reuniões; mas logo
encontrou outro homem, e por fim Cristina não
sobreviveu ao Armagedom.
Não consigo reprimir as lágrimas.
— E quando deixou ela a verdade mamãe?
— Dois anos antes da grande tribulação.
Como ela pôde? ; digo em voz baixa
— a verdade não deve ter sido real para ela.
E minha mãe me disse:
 — Não, não era, Jeová estava a ponto de dar-lhe tudo
e ela não aceitou.



 Sinto a necessidade de ficar um pouquinho sozinha, assim me
levanto e me dirijo a porta principal, e me dou conta de que esta
não tem fechadura.
Enquanto passeio e observo a paisagem, ORO em
  silêncio a JEOVÁ, e lhe agradeço com todo meu
 coração, que se lembrou de mim e me ressuscitou.


É fantástico e maravilhoso pensar que nestes
momentos, não há nenhum lugar da Terra onde aja
violência, prostituição, contaminação, armamento...


      Tudo é apenas lembranças do passado um
    sentimento total de paz e liberdade enche meu
    coração com o simples fato de poder passear
 totalmente sozinha sob uma noite estrelada,sem ter
                  que sentir medo.
Dou um suspiro de satisfação,
  O ar noturno é limpo e refrescante, e penso
"Agora começa a eternidade para nós humanos,
          nunca mais vamos morrer!"
   Observo o Novo Mundo, e lembro-me das
                 palavras
    "Eis que estou fazendo novas todas as
                  coisas!"...
   E mais uma vez mais agradeço a Jeová.




                                           FIM

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  • 1. Texto enviado por Francinilton Rocha Cong.:Vilar Guanabara Circuito:RJ 20 messenger:cinilton@hotmail.com    Slides preparado por: Suzi Ribeiro Congregação: Central Cidade: Jales Circuito: SP 15 MSN: suzi_jales@hotmail.com Música: SHE – Elvis Costello Pressione o ENTER pra iniciar
  • 3. De repente acordei, e senti que algo não estava bem, cansada me estico  para pegar o despertador, não pode ser, perdi hora !!! Dentro de meia  hora tenho de me encontrar com Cristina ! Dei um salto da cama, rapidamente tomei um banho e  me vesti, passei um pente nos cabelos e  me olhei ao  espelho, apenas para me dar conta do cansaço que  estava. Mas, mais cansada fiquei, quando olhei pela janela e vi o céu nublado  com densas nuvens. Faz tão pouco tempo que limpei as janelas, e outra  vez estão sujas. Este dia todo parece nublado e triste...
  • 4. Pego a bolsa  do serviço de campo, ponho uma capa de chuva, e saindo de casa, Meu rosto molhou com a chuva fina que caía, assim me apressei a chegar ao  ponto de ônibus.  O que me dá alegria, é saber que vou PREGAR com Cristina. Cristina e  eu batizamos juntas e temos lutado como pioneiras já por um ano, e  sempre passamos muito bem juntas. O ponto do ônibus fica num cruzamento, em uma descida, e tenho que atravessar a rua para chegar  ao ponto correto.
  • 5. Escuto o barulho de um motor, e dou uma olhada rápida por sobre meu ombro, é o ônibus! Tenho de correr, sem pensar e sem olhar a direita ou a esquerda, atravesso a rua,e... de repente me dou conta de que algo escuro vem a toda velocidade pelo meu lado esquerdo. SOU LANÇADA AOS ARES... Escuto umas rodas cantando e uma freada forte e também sinto  um tremendo golpe e ...
  • 6.  " B om d ia . . . . Susanna"...
  • 7. É uma voz grave, mas, amável que me fala, uma  brisa suave acaricia meu corpo, há muita calma, Não ouço nem o som de automóveis nem de pessoas, sinto um calor suave e ameno, Me dá um arrepio... O que aconteceu? À minha memória vêm minhas últimas lembranças de como fui lançada aos ares num dia chuvoso, Devo ter sido atropelada, provavelmente fiquei inconsciente, então com certeza agora é um médico que me deseja bom dia.
  • 8. Abro meus olhos, mas não vejo nenhum traço de hospital, O que vejo é um céu azul sobre mim.
  • 9. Assombrada fico ali encostada e contemplo por um instante esse céu  azul, parece que estou em um campo e há flores ao meu redor, escuto o  canto dos pássaros por perto. Tudo é belo e tranqüilo Mas não me sinto com a necessidade de descansar, estou completamente desperta e cheia de alegria, nunca antes havia me sentido tão sã, me levanto, e ao sentar-me sobre a grama contemplo paisagens pitorescas que se estendem por todo o ambiente, árvores frondosas, campos floridos e um lago lá no fundo com água cristalina.
  • 10. A paisagem que observo parece tão fresca e bela, e eu mesma me encontro muito saudável e limpa, até meu cabelo tem um brilho extraordinário. Dentro de mim começa a despertar um sentimento realmente fantástico, será possível? Realmente chegou a ser uma realidade? Não vejo ninguém... respiro profundamente, o ar é tão limpo, agora me dou conta de que não estou com minha roupa normal, e sim um lindo vestido de algodão! Acaricio suave vestido e sorrio de satisfação, sempre é bom ter roupa nova, e esta parece de qualidade muito boa. Será que despertei no novo mundo de Deus? No Paraíso restaurado? E eu que anelava tanto o paraíso cada vez que escutava as notícias de tantos desastres no mundo, tudo se vê como num sonho, mas ao mesmo tempo é uma realidade...
  • 11. Observo um caminho lá no fundo, me dirijo até lá para ver aonde me leva, depois de uns passos, chego a uma casa de madeira escura, atrás de uma macieira; enquanto observo a casa, me lembro de minha mãe e penso que ela gostaria de viver nesta casa, se sentiria muito bem ali, é justamente como ela gostaria de ter no paraíso! Não sei porque, mas meu coração começa a bater mais forte quando a vejo, creio que seria uma boa idéia perguntar-lhe onde estou, ela parece muito amável. Paro em frente da cerca branca e observo o jardim tão pacífico, no fundo deste, vejo uma rede e nela há uma mulher recostada. Ela se move suavemente, enquanto lê um livro. A mulher está com seus cabelos em cachos deslizando sobre seus ombros. Ela é muito bonita, algo me diz que já a vi antes,
  • 12. Ao abrir a cerca, a madeira faz um ruído, e o som faz com que a mulher deixe sua leitura e olhe por cima do livro; Ela salta tanto que parece que lhe dei um susto... durante vários segundos ela me olha fixamente, e para meu assombro, vejo como seus olhos se enchem de lágrimas... — Susana!! Grita ela. E salta da rede e corre até mim. Essa voz eu reconheço muito bem, a ouvi por toda a minha vida e enquanto ela se aproxima, começo a reconhecer todos os seus traços, a única diferença é que não posso ver nem uma única ruga e tampouco óculos.
  • 13. — Mamãe! grito eu .. Me sinto muito feliz, mesmo fazendo apenas alguns dias desde que a vi pela última vez — Mamãe, você está mais jovem do que eu! Muitas horas mais tarde, depois de ter nos abraçado, beijado, rido e chorado muitas vezes, nos encontramos sentadas ao cair do dia olhando para o jardim. Parece incrível que estive morta por vários anos, e digo a minha mãe, enquanto apoio minha cabeça sobre seus ombros, que parece que só dormi umas poucas horas! ela me diz:
  • 14. — Mas a mim não me parece só algumas horas, graças à esperança da ressurreição, pude agüentar os últimos anos antes do Armagedom, se não tivesse sido por esta esperança, não sei se teria conseguido. — Desde que o carro te atropelou, quando do hospital me chamaram e disseram que você havia morrido, tenho pensado em ti a cada dia até agora, cada dia tenho contado como um dia mais perto de sua ressurreição. — Ah minha mãezinha... (lhe digo enquanto a abraço) — é incrível que sejas igual a uma jovem como eu, as pessoas vão ter dificuldades para saber quem é mãe e quem é a filha! (Minha mãe sorriu enquanto se levantava.) — O que vai fazer mamãe? (lhe pergunto)
  • 15. — Vou chamar o jornal e contar-lhe que você foi ressuscitada; àh! a propósito, aqui tem o último jornal. Me disse mamãe, e o passa para mim. Dei uma olhada nas manchetes: "O paraíso está se estendendo por toda a terra“... "O deserto do Saara está florescendo“... "Recorde de construção de casas“... "Lobos e ovelhas vivem juntos” ... reportagem na página 4! Nas últimas folhas do periódico, encontro os anúncios da ressurreição, são várias páginas. Com muito interesse, examino todos os nomes, alguns que foram ressuscitados, nem sabia que haviam morrido... Mamãe volta e se senta ao meu lado no sofá.
  • 16. — Mamãe, conta-me sobre todos os irmãos. Que estão fazendo? Onde moram? conta-me tudo! —Todos estão muito bem, sempre estão bem; (me diz ela.) — Onde está Cristina? Desejaria visitá-la amanhã se possível. Mamãe fica calada e depois me responde com uma voz séria: — Cristina Hansson?... — Claro, quem mais ? - respondo. Depois de um profundo suspiro, mamãe me diz: — Faz muitos anos desde a última vez que a vi... Mas por quê ? Ela se mudou para a África? — Uns dois anos depois de sua morte, ela encontrou um homem... Comecei a me sentir incomodada e lhe perguntei: — E ele não estava na verdade? — Não, não estava. Não acreditei. —E que aconteceu depois?
  • 17. — Ela deixou a verdade por este homem; me disse mamãe. — Não pode ser possível, ela era tão zelosa... — Sim, infelizmente, ela deixou a verdade e a Jeová, assim como fizeram Alguns outros- explica mamãe. Fiquei sentada em silêncio, totalmente comovida, sem poder dizer uma só palavra... — E ela não quis voltar? — Parece que a relação dela com o primeiro homem terminou, então ela foi a algumas reuniões; mas logo encontrou outro homem, e por fim Cristina não sobreviveu ao Armagedom. Não consigo reprimir as lágrimas. — E quando deixou ela a verdade mamãe? — Dois anos antes da grande tribulação.
  • 18. Como ela pôde? ; digo em voz baixa — a verdade não deve ter sido real para ela. E minha mãe me disse: — Não, não era, Jeová estava a ponto de dar-lhe tudo e ela não aceitou. Sinto a necessidade de ficar um pouquinho sozinha, assim me levanto e me dirijo a porta principal, e me dou conta de que esta não tem fechadura.
  • 19. Enquanto passeio e observo a paisagem, ORO em silêncio a JEOVÁ, e lhe agradeço com todo meu coração, que se lembrou de mim e me ressuscitou. É fantástico e maravilhoso pensar que nestes momentos, não há nenhum lugar da Terra onde aja violência, prostituição, contaminação, armamento... Tudo é apenas lembranças do passado um sentimento total de paz e liberdade enche meu coração com o simples fato de poder passear totalmente sozinha sob uma noite estrelada,sem ter que sentir medo.
  • 20. Dou um suspiro de satisfação, O ar noturno é limpo e refrescante, e penso "Agora começa a eternidade para nós humanos, nunca mais vamos morrer!" Observo o Novo Mundo, e lembro-me das palavras "Eis que estou fazendo novas todas as coisas!"... E mais uma vez mais agradeço a Jeová. FIM