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Drea BurbankPor Dra. Drea Burbank
Uma médica com diploma profissional em Medicina Preventiva da Universidade de Stanford. Dra. Drea
Burbank especializou-se na utilização de tecnologias excêntricas para a busca de vidas mais felizes e saudáveis.
RENOMEANDO O ALIMENTO-COMO-MEDICAMENTO
CONSELHOS BASEADOS EM DADOS GENETICOS
Como o teste de DNA pode lhe indicar uma dieta que previna doenças
crônicas e melhore os resultados em geral.
No século 21 os pacientes têm se tornado consumidores de saúde e estão sempre exigindo
mais personalização dos seus produtos digitais geradores de saúde. Enquanto milhões de
americanos têm investido em testes isolados de DNA realizados por laboratórios "diretamente-
-ao-consumidor”, esta informação genética possui pouca relevância fora do contexto da situa-
ção individual de saúde (i.e. dieta cotidiana e índice de massa corporal). Paralelamente, as
empresas envolvidas na fabricação dos produtos digitais de saúde para a obtenção de melho-
res resultados nutricionais frequentemente se enfrentam para oferecer provas de eficácia ba-
seadas em relatos dietéticos de usuários, alterações no peso ou efeitos sutis de longo prazo.
Eventos, aplicativos de bem-estar e grupos de profissionais de saúde frequentemente
tentam conduzir pessoas a atingir determinados objetivos nutricionais, e/ou coletar
informações pessoais de suas vidas de modo a medir a eficácia de tais procedimentos, mas
muito poucos estabelecem seus objetivos em informações genéticas. Sem as conclusões
obtidas através das informações genéticas (i.e. predisposição da pessoa à doença, variação
metabólica e condições genéticas sanáveis) as intervenções nutricionais têm pouca eficácia.
Neste documento, discutiremos o crescente mercado da individualização genômica dos
métodos para o gerenciamento da alimentação. Vamos mostrar como os sistemas de
inteligência artificial (AI) podem significar um “GPS para a saúde”, um sistema individualizado
e preventivo de estilo de vida que o conduzirá através de um caminho nutricional adequado.
Como o filósofo igualitário Will Durant disse “Nós somos o que fazemos repetidamente. A
perfeição, então, não é um ato, mas um hábito”.
Entretanto, existe uma grande ressalva para este bom conselho; nós precisamos fazer coisas
excelentes sempre. Da mesma forma como uma pessoa que foi diagnosticada com intolerân-
ncia ao glúten e que continua a comer pão integral pode muito bem lhe dizer, seguir repetida
e cegamente orientações nutricionais padronizadas, nem sempre é o melhor a se fazer.
Às vezes para comer de forma saudável precisamos de orientação um pouco personalizada.
Planejando a Nutrição
Alimento é necessidade, cultura, arte, hábito e vivência social. Em nações desenvolvidas, a
população está envelhecendo, a administração das doenças crônicas tem se tornado mais
importante do que o tratamento incidental e estamos vivendo mais porém não necessariamen-
te com mais saúde. Como resposta, as ciências da saúde têm se concentrado na busca da lon-
gevidade através da medicina preventiva e isto gerou o nascimento do movimento alimentado-
como-medicamento. Independentemente dos aspectos econômicos, sociedades dedicam cres-
cente atenção a como o alimento é obtido, preparado e consumido. Ao longo desta linha, as
biociências estão aperfeiçoando as bases comprobatórias para a definição dos objetivos nutri-
cionais e dietas saudáveis como sendo a primeira linha de defesa contra as doenças crônicas.
Os adultos modernos vêm a saúde como um investimento financeiro seguro, eles estão
conscientes das mudanças de hábitos sugeridas, e se tornaram “consumidores inteligentes”.
Quase todos os adultos modernos estão cientes de que uma “dieta saudável” é necessária
para uma vida saudável. Mas definir exatamente o que uma dieta saudável deve ser no dia a
dia pode ser difícil mesmo para a pessoa mais educada, disciplinada e motivada, quanto mais
para o público em geral. public.
Os principais gastos com cuidados à saúde,
bem como os seguidores desta linha come-
çaram a buscar a opinião de especialistas. O
público está consciente de que a vida huma-
na tem sido alongada, o sucesso no controle
do consumo do tabaco demonstraram clara-
mente que mudanças nos hábitos podem e-
vitar doenças, descobertas na área da medi-
cina regenerativa estão comumente nos noti-
ciários, e filmes celebram a longevidade co-
mo objetivo alcançável pelo público. Com a
consciência, os consumidores começaram a
se concentrar naqueles produtos que facili-
tam as mudanças comportamentais (i.e. die-
tas, exercícios e atividades anti-stress) para
aumentar a saúde da longevidade alcançada.
Sabemos que o alimento afeta a saúde. Mas ainda estamos aprendendo como ela é afetada.
Enquanto historicamente a orientação nutricional era fornecida no formato um modelo único,
tais como as pirâmides de alimentos influenciadas pela indústria, as diretrizes modernas ba-
seadas em fatos, mudaram radicalmente esta abordagem. Os especialistas atuais recomen-
dam que as diretrizes nutricionais sejam personalizadas, baseadas nas variáveis de cada in-
divíduo: sexo, idade, índices metabólicos do sangue, qualidade do alimento, frequência das
refeições, estilo de vida, perfil microbiométrico e variáveis ambientais (i.e. ocupação).
Para empresas buscando vantagem competitiva, informações genômicas representam o pró-
ximo passo lógico direcionado à personalização, mais ainda quando combinado com opções
da abordagem direta ao consumidor (i.e. apps de saúde), e de pesquisas sobre longevidade.
Especialistas e Dieta
O Mercado Nutricional Moderno
Futuristas dizem que a longevidade do ser humano chegará aos 100 anos por volta do ano
2060 mas isto sem considerar novas tecnologias que ainda irão surgir.¹
Sem dúvidas, o interesse do público no envelhecimento cresce vertiginosamente. Em 2014 a
Pew Research Foundation divulgou que os EUA é um dos poucos países onde grande parte
do público acredita que as pessoas são as responsáveis pelo próprio envelhecimento. Bom
exemplo disso são os livros de ciência popular de Dan Buettner contando sobre as "Zonas
Azuis”, ou sub-regiões onde os humanos comumente vivem significativamente mais do que
seus congêneres por meio de hábitos alimentares, que chegaram à lista dos campeões de
venda do New York Times em 2015 e acabaram por se tornar um seriado permanente.
Uma das principais preocupações com uma população que está envelhecendo é a manu-
tenção do sistema de saúde, já que as doenças crônicas também estão aumentando. Pro-
blemas facilmente modificados por uma dieta mais adequada, como a diabetes tipo 2, que
representou cerca de 86% dos US$ 2,7 trilhões em gastos anuais pelo sistema de saúde
em 2010. Estas doenças são fiscalmente insustentáveis e cada vez mais as atenções se
voltam para uma “reengenharia” do sistema de saúde americano, mais em direção à pre-
venção do que às curas fortuitas.² Consequentemente, um gerenciamento da saúde com-
portamental torna-se o foco dos sistemas de saúde e dos consumidores do século 21.
A medicina preventiva traz novos problemas. Da mesma forma que a meteorologia, mudan-
ças comportamentais são modelos de previsão não-linear ³ e qualquer intervenção é muito
mais difícil de ser medida. Utilizar a alimentação para expandir a saúde leva a relações de
causa-efeito que são mais difíceis de quantificar do que os caros tratamentos ocasionais
que ocorrem ao término da vida.² A alimentação é largamente influenciada por fatores soci-
ais ligados à saúde, tais como educação para ler rótulos de alimentos, planejamento urbano
para evitar “desertos de alimentação” e disparidade econômica na qualidade dos alimentos.
Consumidores e Longevidade
Consumidores e Dieta
Assuntos de ajustamento social são normalmente considerados como extemporâneos
aos cuidados clínicos mas seu impacto nos hábitos alimentares não pode ser ignorado. (4)
lhe dizer, mudanças tecnológicas contribuem para dietas pobres. Entretanto, como qualquer
outro instrumento, a tecnologia também pode ser benéfica e especialistas acreditam que as
opções de abordagem direta ao consumidor tais como aplicativos de saúde e outros utilitá-
rios podem significar uma solução para a medicina preventiva, uma vez que eles oferecem
métodos baratos para se repassar conselhos dietéticos onde ele mais é necessário: dentro
dos restaurantes, lojas de conveniência e na cozinha.
Aplicativos de saúde e outros utilitários podem também mensurar informações como locali-
zação, sono e níveis de atividade, as quais contribuem para os hábitos alimentares e para
objetivos de saúde que, por sua vez, podem alterar as necessidades metabólicas.
As abordagens diretas ao consumidor não
somente são potencialmente mais efetivas
para o gerenciamento dietético, mas são
também muito populares entre os consumi-
dores. Em 2015, existiam mais de 165.000
aplicativos de saúde para baixar das lojas
da Apple e do Google, sendo 2/3 deles di-
retamente ligados à saúde comportamental
(i.e. dietas, aptidão física e stress). (5)
Um estudo conduzido em 2016 relatou que
o uso de aplicativos de saúde e outros utili-
tários praticamente dobraram nos últimos
dois anos, de 16% para 33%. (6)
Consumidores de saúde querem conclusões objetivas das informações genômicas, o que
significa que produtos para o gerenciamento dietético oferecidos diretamente ao consumi-
dor necessitam um enfoque mais personalizado para manter sua vantagem competitiva.
A saúde personalizada é uma tendência para o consumidor da saúde. Na classificação das
Fast Company (Melhores Empresas) dentro do item companhias ligadas à saúde mais ino-
vadoras, 4 em 10 estavam fundamentadas em testes genéticos.
Simultaneamente, o sequenciamento do DNA torna-se mais acessível. O primeiro mapea-
mento do genoma, no ano de 2000, custou 3 bilhões de dólares, hoje ele custa cerca de
US$ 1.000 e as projeções indicam que este preço ainda diminuirá nos próximos anos, sen-
do possível realizá-lo em menos de uma hora, custando menos do que um Raio-X. (7)
O mercado para testes de DNA está em expansão. Estima-se que 2 milhões de americanos
tiveram seus genomas sequenciados no início das abordagens diretas ao consumidor para
testes de ancestralidade. O governo do país propôs em 2015 sequenciar um milhão de cida-
dãos para pesquisas na medicina de precisão. Muitos provedores de serviços de saúde já
estão estudando DNA sequenciados, apesar de admitindo como finalidade casos especiais,
como administração de remédios quimioterápicos ou diagnóstico de condições raras.
Personalização Genômica do Aconselhamento Dietético
Como qualquer um que já ficou comendo um pedaço de pizza na frente da televisão pode
Recentemente, ofertas de condições mais saudáveis adicionam valor à tecnologia do se-
quenciamento, interpretando informações genéticas e oferecendo orientação a dietas diri-
gidas. A empresa BIOHM, por exemplo, sequencia o genoma das bactérias no seu organis-
mo, faz uma análise da relação entre as nocivas e benéficas para oferecer aconselhamento
nutricional e um probiótico para que o relacionamento seja corrigido.
Entretanto, o sequenciamento do DNA até aqui é uma medição estática, onde realmente se
quer chegar é o significado daquelas medições, e aqui é onde será inteligente investir nos
aplicativos de saúde.
Enquanto a demanda pelo gerenciamento da alimentação pelo consumidor cresce, estes
produtos ainda estão lutando para se firmar. Em 2013, de 90% dos downloads feitos pelo
consumidor, 12% foram apps de saúde e 40% deles eram downloads menores do que 5k. (5)
Estabelece-se, então, que existe um mercado para a ligação entre informações genéticas
e aconselhamento nutricional, e que o custo dos testes de DNA está diminuindo. A pergunta
é se existe valor adicional na conexão de dados genéticos e aconselhamento nutricional.
No passado, médicos eram críticos aos testes de DNA, na medida em que seu valor clínico
era discutido. É verdade que nossa sequência de DNA somente nos diz qual o nosso poten-
cial. Um teste de DNA é uma coleção de informações estáticas, mas o próprio DNA e o cor-
po humano são um sistema complexo, dinâmico e constantemente respondendo ao stress,
fatores do estilo de vida e idade. Quando os pesquisadores incluem informações sobre pro-
teínas, grupos de informações incompletas ou as ainda inexploradas variações genéticas,
as ligações entre o DNA e as patologias tornam-se ainda mais complexas e imprevisíveis. (7)
É um princípio básico do DNA que nosso meio ambiente, hábitos diários de saúde e nossas
aspirações são componentes essenciais para a avaliação de nosso potencial genético, e isto
é exatamente onde os aplicativos de saúde estão melhor localizados para agregar valor.
Críticas a Dados Genéticos e Produtos para Gerenciamento da Alimentação
Próximos Passos na Informação Genômica para a Alimentação
may
” However the 21
for maintaining or encouraging
” while continuing to regulate products for the “
”. This has left many nutritional
tendo ferro. (16)
Em 2014, a FDA anunciou intenção de regulamentar os produtos digitais que possam “ser
destinados à utilização no diagnóstico de doenças ou outras condições, ou na cura, alívio,
tratamento ou prevenção de doença”. Entretanto, o 21st Century Cures Act (Ato da Cura),
excluiu produtos destinados a “manter ou encorajar um estilo de vida saudável” enquanto
continuava a fiscalizar produtos para o “alívio, prevenção ou tratamento de uma doença ou
distúrbio”. Isto deixou muitos desenvolvedores de aplicativos nutricionais confusos com re-
ferência ao nível de provas que eles deveriam apresentar para poder comercializar seus
aplicativos e lutando para se defender das alegações que são muito difíceis de serem pro-
vadas mesmo em aplicações reconhecidas como dietas de base vegetal.
• Diabetes tipo 2 necessita de aconselhamen-
to diferenciado. (14)
• Doença Celíaca é uma alergia ao glúten en-
contrado em diversos grãos “saudáveis” como
trigo, cevada e aveia, alimentos que são co-
mumente recomendados em dietas padroni-
zadas. (15)
• Hemocromatose é uma incapacidade do or-
ganismo de eliminar o excesso de ferro, o que
pode causar doenças crônicas se não for tra-
tado evitando-se suplementos dietéticos con-
• Distúrbios sazonais de temperamento que po-
dem causar depressão relacionada ao ritmo
ritmo biológico e que podem ser bem atenua-
dos com uma dieta de vitamina D adicional. (17)
O genoma humano foi inicialmente sequenciado em 2000 e somente agora estamos come-
çando a interpretar o código genético. As informações do DNA e aquelas com respeito à
longevidade são conflitantes, e os debates continuam. (8,9) Apesar de a genética não
dever afetar a longevidade, ela afeta certamente uma condição de vida mais confortável.
O teste de DNA é importante nas ações para uma vida saudável, uma vez que as evidências
mostram que nosso código genético estático influencia os quatro mais importantes do bem
estar que evitam doenças crônicas e se relacionam aos hábitos alimentares. (10)
• Genética influencia a predisposição à participação em exercícios (9)
• Genética molda a microbiose e afeta os hábitos alimentares e o metabolismo. (11)
• Genética afeta a susceptibilidade à nicotina. (12)
• Genética afeta o uso excessivo do álcool. (13)
Testes genéticos também podem mostrar condições que provavelmente impediriam as reco-
mendações de nutrição padronizadas ou as tornaria ineficazes, como por exemplo:
Produtos gerenciadores da alimentação seriam bem adequados para conectar as informa-
ções genômicas por dois motivos: informações genômicas estáticas (teste de DNA) podem
fornecer os objetivos personalizados para estes produtos, e as informações genômicas di-
nâmicas (i.e. informações sobre proteínas ou processamento da epigênese) podem forne-
cer provas da eficácia dos produtos para o gerenciamento dos hábitos alimentares que ob-
jetive condições sutis ou de longo prazo (i.e. declínio cognitivo ou síndrome metabólica).
Informações genômicas estáticas para segmentar conselhos dietéticos
Mais Valor aos Dados Genômicos e Gerenciamento de Hábitos Alimentares
Enquanto que os teste de DNA se tornaram relativamente padronizados, uma crítica é que
ele é estático, enquanto os hábitos alimentares estão constantemente em mudanças. Por
outro lado, existem novas avaliações genômicas que conseguem medir as funções dinâmi-
cas dos genes, tais como epigênese ou proteômico.
Epigênese ou epigenético é uma área de estudos sobre como o DNA se exprime. Por e-
xemplo a Nova Geração de Sequenciamento (NGS) pode medir a metilação (análise par-
cial de um gene) ou a expressão inativa de um gene em resposta a impulsos ambientais.
Isto pode ser uma medição mais sensitiva e específica tanto dos benefícios da saúde pe-
los produtos de gerenciamento da alimentação do que medidas clínicas. (18)
Informações genômicas dinâmicas para medir a eficácia de interferências alimentares
Um estudo de 2013 mostrou que um exercício de intervenção alimentar por
6 meses apresentou efeitos nas informações genéticas dinâmicas (metilação
do DNA), com variações significativas em pessoas com informações genéticas
estáticas, significando uma predisposição a anormalidades metabólicas (i.e.
diabetes e obesidade). (19)
Proteômico é uma área que estuda a composição das proteínas numa célula, o que é uma
medida indireta da expressão genética. Esta é uma outra medida dinâmica que pode ser um
excelente biomarcador para produtos gerenciadores da alimentação procurando demonstrar
o impacto de intervenções como a “dieta 20”, por exemplo, que é reconhecida como ineficaz
em todos os relatos a seu respeito. (21)
Um estudo de 2013 mostrou que quando porcos diabéticos recebiam uma ração,
de característica saudável (alto índice de gorduras não saturadas) ou de carac-
terística não-saudável (alimentação com gorduras saturadas/colesterol/açúcar)
eles desenvolviam proteomas (perfil proteico) significativamente diferentes. Entre-
tanto, os saudáveis apresentavam diferenças mínimas em suas proteínas. (22)
Enquanto que a medição da informação genômica ainda está se desenvolvendo, se eles
seguirem as mesmas tendências dos testes de DNA, muito provavelmente logo estarão se
tornando acessíveis o suficiente para atingir a todos os consumidores num futuro próximo
e sua utilidade não mais poderá ser ignorada para intervenções nutricionais.
Uma vez que a informação genômica pode
aumentar o valor dos produtos gerenciadores
da alimentação que competem por importân-
cia como eles podem melhor se integrar?
Um “GPS para a Saúde”
A maioria dos produtos de gerenciamento de
alimentação não possuem os recursos para se
manter à frente da literatura científica que se
expande diariamente, conectando informações
genômicas à alimentação, e daí a uma posição
de saúde à longo prazo. Atualmente estima-se
que o volume total de literatura médica dobre a
cada 3 - 4 anos. Mesmo que nós ignorássemos
os mais novos campos denominados proteômi-
cos e epigenéticos, nossa sequência de DNA
ainda não foi totalmente interpretada. Das mais
de 100 milhões de variações genéticas que já
foram identificadas, tão somente 0,3% já foram
analisadas e das quais ainda não se definiu exa-
tamente quais seus significados e importância.
• Coletar informações dos consumidores (i.e. aplicativos em smartphones ou outros
dispositivos portáteis).
• Interpretar as informações genômicas estáticas e dinâmicas com dados do consumidor.
• Constantemente atualizar estas interpretações dentro da literatura médica mais recente.
• Levar aos consumidores as orientações personalizadas para o bem-estar de cada um.
Apresentamos o “GPS para a Saúde”, onde os sistemas de IA estão sempre lado a lado com
descobertas da pesquisa genômica, permitindo então a conexão das informações genômicas
dos consumidores que estejam em busca de saúde com as informações vitais dinâmicas e a-
tualizadas do bem-estar de cada um, com aplicativos e/ou outros dispositivos portáteis. (23)
O resultado é uma recomendação nutricional, constantemente atualizada, enviada de volta
aos aplicativos dos consumidores direcionando-os ao caminho certo para uma vida mais
saudável e mais feliz através do século 21.
Inteligência artificial tem se desenvolvido na mesma velocidade que as pesquisas genômicas.
IA já está devidamente capacitada para desenvolver sem interrupção todas análises neces-
sárias à coordenação das correntes de informações relacionadas e em constante evolução.
Para as empresas que objetivam o bem-estar e que sejam especializadas em nutrição, os
produtos personalizados representam uma vantagem competitiva.
• Consumidores estão querendo viver mais, porém certificando-se que este prolongamento
da vida seja de forma saudável e estão dispostos a investir em produtos de orientação die-
tética que funcionem.
• Informações genômicas são pouco onerosas, personalizadas e capazes de direcionar
ações nutricionais de modo a torná-las cada vez mais eficazes.
• Sistemas de IA podem conectar informações genômicas com as informações vitais re-
cebidas através dos aplicativos de saúde dos dispositivos portáteis, atualizando-os com
os mais recentes resultados de pesquisas para criar um “GPS para a Saúde", um papa indi-
vidualizado e em tempo real para ajudar em sua busca de melhores hábitos alimentares.
O futuro dos serviços de saúde é uma transição das orientações emanadas dos especia-
listas em saúde - com um poder preditivo bastante incipiente e com grandes falhas no en-
tendimento básico sobre a biologia humana - em uma ciência prevista com bases em dados
reais, na qual os próprios indivíduos assumem responsabilidade e gerenciam sua saúde.
Conclusão Final
1. Olshansky, S. J. et al. A potential decline in life expectancy in the United States in the 21st
century. N. Engl. J. Med.
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2. Fani Marvasti, F. & Stafford, R. S. From sick care to health care--reengineering prevention into the U.S. system. N.
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commercially available devices. Healthc. Inform. Res. 23, 4–15 (2017).
Bibliography
info@suisselifescience.com suisselifescience.com
INTELIGÊNCIA GENÔMICA
A tecnologia da Inteligência Genômica da Suisse Life Science evidencia todo o conhecimento sobre saúde e bem-estar contido no
DNA e o conecta às informações vitais obtidas através dos equipamentos portáteis dos consumidores - após uma análise inteligente e
personalizada da relação de causa-e-efeito apresentada nas mais atualizadas e proeminentes literaturas científicas - para tornar o
DNA uma fonte de conhecimentos personalizados e de diretivas para ações comportamentais e duradouras na saúde da população.
Nosso objetivo é converter a saúde do campo das orientações dos especialistas - com um poder preditivo incipiente e com grandes
falhas no entendimento básico sobre a biologia humana - transformando-a em uma ciência de previsões com bases em dados reais que
auxilie e torne mais fácil para os indivíduos assumirem um papel mais ativo no gerenciamento da sua própria saúde.

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  • 1. Drea BurbankPor Dra. Drea Burbank Uma médica com diploma profissional em Medicina Preventiva da Universidade de Stanford. Dra. Drea Burbank especializou-se na utilização de tecnologias excêntricas para a busca de vidas mais felizes e saudáveis. RENOMEANDO O ALIMENTO-COMO-MEDICAMENTO CONSELHOS BASEADOS EM DADOS GENETICOS Como o teste de DNA pode lhe indicar uma dieta que previna doenças crônicas e melhore os resultados em geral.
  • 2. No século 21 os pacientes têm se tornado consumidores de saúde e estão sempre exigindo mais personalização dos seus produtos digitais geradores de saúde. Enquanto milhões de americanos têm investido em testes isolados de DNA realizados por laboratórios "diretamente- -ao-consumidor”, esta informação genética possui pouca relevância fora do contexto da situa- ção individual de saúde (i.e. dieta cotidiana e índice de massa corporal). Paralelamente, as empresas envolvidas na fabricação dos produtos digitais de saúde para a obtenção de melho- res resultados nutricionais frequentemente se enfrentam para oferecer provas de eficácia ba- seadas em relatos dietéticos de usuários, alterações no peso ou efeitos sutis de longo prazo. Eventos, aplicativos de bem-estar e grupos de profissionais de saúde frequentemente tentam conduzir pessoas a atingir determinados objetivos nutricionais, e/ou coletar informações pessoais de suas vidas de modo a medir a eficácia de tais procedimentos, mas muito poucos estabelecem seus objetivos em informações genéticas. Sem as conclusões obtidas através das informações genéticas (i.e. predisposição da pessoa à doença, variação metabólica e condições genéticas sanáveis) as intervenções nutricionais têm pouca eficácia. Neste documento, discutiremos o crescente mercado da individualização genômica dos métodos para o gerenciamento da alimentação. Vamos mostrar como os sistemas de inteligência artificial (AI) podem significar um “GPS para a saúde”, um sistema individualizado e preventivo de estilo de vida que o conduzirá através de um caminho nutricional adequado. Como o filósofo igualitário Will Durant disse “Nós somos o que fazemos repetidamente. A perfeição, então, não é um ato, mas um hábito”. Entretanto, existe uma grande ressalva para este bom conselho; nós precisamos fazer coisas excelentes sempre. Da mesma forma como uma pessoa que foi diagnosticada com intolerân- ncia ao glúten e que continua a comer pão integral pode muito bem lhe dizer, seguir repetida e cegamente orientações nutricionais padronizadas, nem sempre é o melhor a se fazer. Às vezes para comer de forma saudável precisamos de orientação um pouco personalizada. Planejando a Nutrição
  • 3. Alimento é necessidade, cultura, arte, hábito e vivência social. Em nações desenvolvidas, a população está envelhecendo, a administração das doenças crônicas tem se tornado mais importante do que o tratamento incidental e estamos vivendo mais porém não necessariamen- te com mais saúde. Como resposta, as ciências da saúde têm se concentrado na busca da lon- gevidade através da medicina preventiva e isto gerou o nascimento do movimento alimentado- como-medicamento. Independentemente dos aspectos econômicos, sociedades dedicam cres- cente atenção a como o alimento é obtido, preparado e consumido. Ao longo desta linha, as biociências estão aperfeiçoando as bases comprobatórias para a definição dos objetivos nutri- cionais e dietas saudáveis como sendo a primeira linha de defesa contra as doenças crônicas. Os adultos modernos vêm a saúde como um investimento financeiro seguro, eles estão conscientes das mudanças de hábitos sugeridas, e se tornaram “consumidores inteligentes”. Quase todos os adultos modernos estão cientes de que uma “dieta saudável” é necessária para uma vida saudável. Mas definir exatamente o que uma dieta saudável deve ser no dia a dia pode ser difícil mesmo para a pessoa mais educada, disciplinada e motivada, quanto mais para o público em geral. public. Os principais gastos com cuidados à saúde, bem como os seguidores desta linha come- çaram a buscar a opinião de especialistas. O público está consciente de que a vida huma- na tem sido alongada, o sucesso no controle do consumo do tabaco demonstraram clara- mente que mudanças nos hábitos podem e- vitar doenças, descobertas na área da medi- cina regenerativa estão comumente nos noti- ciários, e filmes celebram a longevidade co- mo objetivo alcançável pelo público. Com a consciência, os consumidores começaram a se concentrar naqueles produtos que facili- tam as mudanças comportamentais (i.e. die- tas, exercícios e atividades anti-stress) para aumentar a saúde da longevidade alcançada. Sabemos que o alimento afeta a saúde. Mas ainda estamos aprendendo como ela é afetada. Enquanto historicamente a orientação nutricional era fornecida no formato um modelo único, tais como as pirâmides de alimentos influenciadas pela indústria, as diretrizes modernas ba- seadas em fatos, mudaram radicalmente esta abordagem. Os especialistas atuais recomen- dam que as diretrizes nutricionais sejam personalizadas, baseadas nas variáveis de cada in- divíduo: sexo, idade, índices metabólicos do sangue, qualidade do alimento, frequência das refeições, estilo de vida, perfil microbiométrico e variáveis ambientais (i.e. ocupação). Para empresas buscando vantagem competitiva, informações genômicas representam o pró- ximo passo lógico direcionado à personalização, mais ainda quando combinado com opções da abordagem direta ao consumidor (i.e. apps de saúde), e de pesquisas sobre longevidade. Especialistas e Dieta O Mercado Nutricional Moderno
  • 4. Futuristas dizem que a longevidade do ser humano chegará aos 100 anos por volta do ano 2060 mas isto sem considerar novas tecnologias que ainda irão surgir.¹ Sem dúvidas, o interesse do público no envelhecimento cresce vertiginosamente. Em 2014 a Pew Research Foundation divulgou que os EUA é um dos poucos países onde grande parte do público acredita que as pessoas são as responsáveis pelo próprio envelhecimento. Bom exemplo disso são os livros de ciência popular de Dan Buettner contando sobre as "Zonas Azuis”, ou sub-regiões onde os humanos comumente vivem significativamente mais do que seus congêneres por meio de hábitos alimentares, que chegaram à lista dos campeões de venda do New York Times em 2015 e acabaram por se tornar um seriado permanente. Uma das principais preocupações com uma população que está envelhecendo é a manu- tenção do sistema de saúde, já que as doenças crônicas também estão aumentando. Pro- blemas facilmente modificados por uma dieta mais adequada, como a diabetes tipo 2, que representou cerca de 86% dos US$ 2,7 trilhões em gastos anuais pelo sistema de saúde em 2010. Estas doenças são fiscalmente insustentáveis e cada vez mais as atenções se voltam para uma “reengenharia” do sistema de saúde americano, mais em direção à pre- venção do que às curas fortuitas.² Consequentemente, um gerenciamento da saúde com- portamental torna-se o foco dos sistemas de saúde e dos consumidores do século 21. A medicina preventiva traz novos problemas. Da mesma forma que a meteorologia, mudan- ças comportamentais são modelos de previsão não-linear ³ e qualquer intervenção é muito mais difícil de ser medida. Utilizar a alimentação para expandir a saúde leva a relações de causa-efeito que são mais difíceis de quantificar do que os caros tratamentos ocasionais que ocorrem ao término da vida.² A alimentação é largamente influenciada por fatores soci- ais ligados à saúde, tais como educação para ler rótulos de alimentos, planejamento urbano para evitar “desertos de alimentação” e disparidade econômica na qualidade dos alimentos. Consumidores e Longevidade Consumidores e Dieta
  • 5. Assuntos de ajustamento social são normalmente considerados como extemporâneos aos cuidados clínicos mas seu impacto nos hábitos alimentares não pode ser ignorado. (4) lhe dizer, mudanças tecnológicas contribuem para dietas pobres. Entretanto, como qualquer outro instrumento, a tecnologia também pode ser benéfica e especialistas acreditam que as opções de abordagem direta ao consumidor tais como aplicativos de saúde e outros utilitá- rios podem significar uma solução para a medicina preventiva, uma vez que eles oferecem métodos baratos para se repassar conselhos dietéticos onde ele mais é necessário: dentro dos restaurantes, lojas de conveniência e na cozinha. Aplicativos de saúde e outros utilitários podem também mensurar informações como locali- zação, sono e níveis de atividade, as quais contribuem para os hábitos alimentares e para objetivos de saúde que, por sua vez, podem alterar as necessidades metabólicas. As abordagens diretas ao consumidor não somente são potencialmente mais efetivas para o gerenciamento dietético, mas são também muito populares entre os consumi- dores. Em 2015, existiam mais de 165.000 aplicativos de saúde para baixar das lojas da Apple e do Google, sendo 2/3 deles di- retamente ligados à saúde comportamental (i.e. dietas, aptidão física e stress). (5) Um estudo conduzido em 2016 relatou que o uso de aplicativos de saúde e outros utili- tários praticamente dobraram nos últimos dois anos, de 16% para 33%. (6) Consumidores de saúde querem conclusões objetivas das informações genômicas, o que significa que produtos para o gerenciamento dietético oferecidos diretamente ao consumi- dor necessitam um enfoque mais personalizado para manter sua vantagem competitiva. A saúde personalizada é uma tendência para o consumidor da saúde. Na classificação das Fast Company (Melhores Empresas) dentro do item companhias ligadas à saúde mais ino- vadoras, 4 em 10 estavam fundamentadas em testes genéticos. Simultaneamente, o sequenciamento do DNA torna-se mais acessível. O primeiro mapea- mento do genoma, no ano de 2000, custou 3 bilhões de dólares, hoje ele custa cerca de US$ 1.000 e as projeções indicam que este preço ainda diminuirá nos próximos anos, sen- do possível realizá-lo em menos de uma hora, custando menos do que um Raio-X. (7) O mercado para testes de DNA está em expansão. Estima-se que 2 milhões de americanos tiveram seus genomas sequenciados no início das abordagens diretas ao consumidor para testes de ancestralidade. O governo do país propôs em 2015 sequenciar um milhão de cida- dãos para pesquisas na medicina de precisão. Muitos provedores de serviços de saúde já estão estudando DNA sequenciados, apesar de admitindo como finalidade casos especiais, como administração de remédios quimioterápicos ou diagnóstico de condições raras. Personalização Genômica do Aconselhamento Dietético Como qualquer um que já ficou comendo um pedaço de pizza na frente da televisão pode
  • 6. Recentemente, ofertas de condições mais saudáveis adicionam valor à tecnologia do se- quenciamento, interpretando informações genéticas e oferecendo orientação a dietas diri- gidas. A empresa BIOHM, por exemplo, sequencia o genoma das bactérias no seu organis- mo, faz uma análise da relação entre as nocivas e benéficas para oferecer aconselhamento nutricional e um probiótico para que o relacionamento seja corrigido. Entretanto, o sequenciamento do DNA até aqui é uma medição estática, onde realmente se quer chegar é o significado daquelas medições, e aqui é onde será inteligente investir nos aplicativos de saúde. Enquanto a demanda pelo gerenciamento da alimentação pelo consumidor cresce, estes produtos ainda estão lutando para se firmar. Em 2013, de 90% dos downloads feitos pelo consumidor, 12% foram apps de saúde e 40% deles eram downloads menores do que 5k. (5) Estabelece-se, então, que existe um mercado para a ligação entre informações genéticas e aconselhamento nutricional, e que o custo dos testes de DNA está diminuindo. A pergunta é se existe valor adicional na conexão de dados genéticos e aconselhamento nutricional. No passado, médicos eram críticos aos testes de DNA, na medida em que seu valor clínico era discutido. É verdade que nossa sequência de DNA somente nos diz qual o nosso poten- cial. Um teste de DNA é uma coleção de informações estáticas, mas o próprio DNA e o cor- po humano são um sistema complexo, dinâmico e constantemente respondendo ao stress, fatores do estilo de vida e idade. Quando os pesquisadores incluem informações sobre pro- teínas, grupos de informações incompletas ou as ainda inexploradas variações genéticas, as ligações entre o DNA e as patologias tornam-se ainda mais complexas e imprevisíveis. (7) É um princípio básico do DNA que nosso meio ambiente, hábitos diários de saúde e nossas aspirações são componentes essenciais para a avaliação de nosso potencial genético, e isto é exatamente onde os aplicativos de saúde estão melhor localizados para agregar valor. Críticas a Dados Genéticos e Produtos para Gerenciamento da Alimentação Próximos Passos na Informação Genômica para a Alimentação
  • 7. may ” However the 21 for maintaining or encouraging ” while continuing to regulate products for the “ ”. This has left many nutritional tendo ferro. (16) Em 2014, a FDA anunciou intenção de regulamentar os produtos digitais que possam “ser destinados à utilização no diagnóstico de doenças ou outras condições, ou na cura, alívio, tratamento ou prevenção de doença”. Entretanto, o 21st Century Cures Act (Ato da Cura), excluiu produtos destinados a “manter ou encorajar um estilo de vida saudável” enquanto continuava a fiscalizar produtos para o “alívio, prevenção ou tratamento de uma doença ou distúrbio”. Isto deixou muitos desenvolvedores de aplicativos nutricionais confusos com re- ferência ao nível de provas que eles deveriam apresentar para poder comercializar seus aplicativos e lutando para se defender das alegações que são muito difíceis de serem pro- vadas mesmo em aplicações reconhecidas como dietas de base vegetal. • Diabetes tipo 2 necessita de aconselhamen- to diferenciado. (14) • Doença Celíaca é uma alergia ao glúten en- contrado em diversos grãos “saudáveis” como trigo, cevada e aveia, alimentos que são co- mumente recomendados em dietas padroni- zadas. (15) • Hemocromatose é uma incapacidade do or- ganismo de eliminar o excesso de ferro, o que pode causar doenças crônicas se não for tra- tado evitando-se suplementos dietéticos con- • Distúrbios sazonais de temperamento que po- dem causar depressão relacionada ao ritmo ritmo biológico e que podem ser bem atenua- dos com uma dieta de vitamina D adicional. (17) O genoma humano foi inicialmente sequenciado em 2000 e somente agora estamos come- çando a interpretar o código genético. As informações do DNA e aquelas com respeito à longevidade são conflitantes, e os debates continuam. (8,9) Apesar de a genética não dever afetar a longevidade, ela afeta certamente uma condição de vida mais confortável. O teste de DNA é importante nas ações para uma vida saudável, uma vez que as evidências mostram que nosso código genético estático influencia os quatro mais importantes do bem estar que evitam doenças crônicas e se relacionam aos hábitos alimentares. (10) • Genética influencia a predisposição à participação em exercícios (9) • Genética molda a microbiose e afeta os hábitos alimentares e o metabolismo. (11) • Genética afeta a susceptibilidade à nicotina. (12) • Genética afeta o uso excessivo do álcool. (13) Testes genéticos também podem mostrar condições que provavelmente impediriam as reco- mendações de nutrição padronizadas ou as tornaria ineficazes, como por exemplo: Produtos gerenciadores da alimentação seriam bem adequados para conectar as informa- ções genômicas por dois motivos: informações genômicas estáticas (teste de DNA) podem fornecer os objetivos personalizados para estes produtos, e as informações genômicas di- nâmicas (i.e. informações sobre proteínas ou processamento da epigênese) podem forne- cer provas da eficácia dos produtos para o gerenciamento dos hábitos alimentares que ob- jetive condições sutis ou de longo prazo (i.e. declínio cognitivo ou síndrome metabólica). Informações genômicas estáticas para segmentar conselhos dietéticos Mais Valor aos Dados Genômicos e Gerenciamento de Hábitos Alimentares
  • 8. Enquanto que os teste de DNA se tornaram relativamente padronizados, uma crítica é que ele é estático, enquanto os hábitos alimentares estão constantemente em mudanças. Por outro lado, existem novas avaliações genômicas que conseguem medir as funções dinâmi- cas dos genes, tais como epigênese ou proteômico. Epigênese ou epigenético é uma área de estudos sobre como o DNA se exprime. Por e- xemplo a Nova Geração de Sequenciamento (NGS) pode medir a metilação (análise par- cial de um gene) ou a expressão inativa de um gene em resposta a impulsos ambientais. Isto pode ser uma medição mais sensitiva e específica tanto dos benefícios da saúde pe- los produtos de gerenciamento da alimentação do que medidas clínicas. (18) Informações genômicas dinâmicas para medir a eficácia de interferências alimentares Um estudo de 2013 mostrou que um exercício de intervenção alimentar por 6 meses apresentou efeitos nas informações genéticas dinâmicas (metilação do DNA), com variações significativas em pessoas com informações genéticas estáticas, significando uma predisposição a anormalidades metabólicas (i.e. diabetes e obesidade). (19) Proteômico é uma área que estuda a composição das proteínas numa célula, o que é uma medida indireta da expressão genética. Esta é uma outra medida dinâmica que pode ser um excelente biomarcador para produtos gerenciadores da alimentação procurando demonstrar o impacto de intervenções como a “dieta 20”, por exemplo, que é reconhecida como ineficaz em todos os relatos a seu respeito. (21) Um estudo de 2013 mostrou que quando porcos diabéticos recebiam uma ração, de característica saudável (alto índice de gorduras não saturadas) ou de carac- terística não-saudável (alimentação com gorduras saturadas/colesterol/açúcar) eles desenvolviam proteomas (perfil proteico) significativamente diferentes. Entre- tanto, os saudáveis apresentavam diferenças mínimas em suas proteínas. (22) Enquanto que a medição da informação genômica ainda está se desenvolvendo, se eles seguirem as mesmas tendências dos testes de DNA, muito provavelmente logo estarão se tornando acessíveis o suficiente para atingir a todos os consumidores num futuro próximo e sua utilidade não mais poderá ser ignorada para intervenções nutricionais. Uma vez que a informação genômica pode aumentar o valor dos produtos gerenciadores da alimentação que competem por importân- cia como eles podem melhor se integrar? Um “GPS para a Saúde”
  • 9. A maioria dos produtos de gerenciamento de alimentação não possuem os recursos para se manter à frente da literatura científica que se expande diariamente, conectando informações genômicas à alimentação, e daí a uma posição de saúde à longo prazo. Atualmente estima-se que o volume total de literatura médica dobre a cada 3 - 4 anos. Mesmo que nós ignorássemos os mais novos campos denominados proteômi- cos e epigenéticos, nossa sequência de DNA ainda não foi totalmente interpretada. Das mais de 100 milhões de variações genéticas que já foram identificadas, tão somente 0,3% já foram analisadas e das quais ainda não se definiu exa- tamente quais seus significados e importância. • Coletar informações dos consumidores (i.e. aplicativos em smartphones ou outros dispositivos portáteis). • Interpretar as informações genômicas estáticas e dinâmicas com dados do consumidor. • Constantemente atualizar estas interpretações dentro da literatura médica mais recente. • Levar aos consumidores as orientações personalizadas para o bem-estar de cada um. Apresentamos o “GPS para a Saúde”, onde os sistemas de IA estão sempre lado a lado com descobertas da pesquisa genômica, permitindo então a conexão das informações genômicas dos consumidores que estejam em busca de saúde com as informações vitais dinâmicas e a- tualizadas do bem-estar de cada um, com aplicativos e/ou outros dispositivos portáteis. (23) O resultado é uma recomendação nutricional, constantemente atualizada, enviada de volta aos aplicativos dos consumidores direcionando-os ao caminho certo para uma vida mais saudável e mais feliz através do século 21. Inteligência artificial tem se desenvolvido na mesma velocidade que as pesquisas genômicas. IA já está devidamente capacitada para desenvolver sem interrupção todas análises neces- sárias à coordenação das correntes de informações relacionadas e em constante evolução.
  • 10. Para as empresas que objetivam o bem-estar e que sejam especializadas em nutrição, os produtos personalizados representam uma vantagem competitiva. • Consumidores estão querendo viver mais, porém certificando-se que este prolongamento da vida seja de forma saudável e estão dispostos a investir em produtos de orientação die- tética que funcionem. • Informações genômicas são pouco onerosas, personalizadas e capazes de direcionar ações nutricionais de modo a torná-las cada vez mais eficazes. • Sistemas de IA podem conectar informações genômicas com as informações vitais re- cebidas através dos aplicativos de saúde dos dispositivos portáteis, atualizando-os com os mais recentes resultados de pesquisas para criar um “GPS para a Saúde", um papa indi- vidualizado e em tempo real para ajudar em sua busca de melhores hábitos alimentares. O futuro dos serviços de saúde é uma transição das orientações emanadas dos especia- listas em saúde - com um poder preditivo bastante incipiente e com grandes falhas no en- tendimento básico sobre a biologia humana - em uma ciência prevista com bases em dados reais, na qual os próprios indivíduos assumem responsabilidade e gerenciam sua saúde. Conclusão Final
  • 11. 1. Olshansky, S. J. et al. A potential decline in life expectancy in the United States in the 21st century. N. Engl. J. Med. 352, 1138–1145 (2005). 2. Fani Marvasti, F. & Stafford, R. S. From sick care to health care--reengineering prevention into the U.S. system. N. Engl. J. Med. 367, 889–891 (2012). 3. Resnicow, K. & Page, S. E. Embracing chaos and complexity: a quantum change for public health. Am. J. Public Health 98, 1382–1389 (2008). 4. Marmot, M. Social determinants of health inequalities. Lancet 365, 1099–1104 (2005). 5. Aitken, M. & Gauntlett, C. Patient apps for improved healthcare: from novelty to mainstream. Parsippany, NJ: IMS Institute for Healthcare Informatics (2013). 6. Accenture Federal Services. Conceptualizing a Data Infrastructure for the Capture, Use, and Sharing of Patient- Generated Health Data in Care Delivery and Research through 2024. HealthIT.gov (2016). at <https://www.healthit. gov/sites/default/files/Draft_White_Paper_PGHD_Policy_Framework.pdf> 7. Abraham, C. Cracks in the code: Why mapping your DNA may be less reliable than you think. The Globe and Mail (2018). at <https://www.theglobeandmail.com/technology/science/genetic-testing/article37829424/> 8. vB Hjelmborg, J. et al. Genetic influence on human lifespan and longevity. Hum. Genet. 119, 312–321 (2006). 9. Karvinen, S. et al. Physical activity in adulthood: genes and mortality. Sci. Rep. 5, 18259 (2015). 10. Prevention Centers for Disease Control and. Chronic diseases: The leading causes of death and disability in the United States. Chronic Disease Overview (2015). 11. Goodrich, J. K. et al. Human genetics shape the gut microbiome. Cell 159, 789–799 (2014). 12. Davies, G. E. & Soundy, T. J. The genetics of smoking and nicotine addiction. S. D. Med. Spec No, 43–49 (2009). 13. Mayfield, R. D., Harris, R. A. & Schuckit, M. A. Genetic factors influencing alcohol dependence. Br. J. Pharmacol. 154, 275–287 (2008). 14. Lyssenko, V. & Laakso, M. Genetic screening for the risk of type 2 diabetes: worthless or valuable? Diabetes Care 36 Suppl 2, S120-6 (2013). 15. Cecilio, L. A. & Bonatto, M. W. The prevalence of HLA DQ2 and DQ8 in patients with celiac disease, in family and in general population. Arq. Bras. Cir. Dig. 28, 183–185 (2015). 16. Pietrangelo, A. Hereditary hemochromatosis: pathogenesis, diagnosis, and treatment. Gastroenterology 139, 393–408, 408.e1 (2010). 17. Zhang, L. et al. A PERIOD3 variant causes a circadian phenotype and is associated with a seasonal mood trait. Proc Natl Acad Sci USA 113, E1536-44 (2016). 18. Meaburn, E. & Schulz, R. Next generation sequencing in epigenetics: insights and challenges. Semin. Cell Dev. Biol. 23, 192–199 (2012). 19. Rönn, T. et al. A six months exercise intervention influences the genome-wide DNA methylation pattern in human adipose tissue. PLoS Genet. 9, e1003572 (2013). 20. Wang, J., Li, D., Dangott, L. J. & Wu, G. Proteomics and its role in nutrition research. The Journal of nutrition 136, 1759–1762 (2006). 21. Natarajan, L. et al. Measurement error of dietary self-report in intervention trials. Am. J. Epidemiol. 172, 819–827 (2010). 22. te Pas, M. F. W., Koopmans, S.-J., Kruijt, L., Calus, M. P. L. & Smits, M. A. Plasma proteome profiles associated with diet-induced metabolic syndrome and the early onset of metabolic syndrome in a pig model. PLoS ONE 8, e73087 (2013). 23. Haghi, M., Thurow, K. & Stoll, R. Wearable devices in medical internet of things: scientific research and commercially available devices. Healthc. Inform. Res. 23, 4–15 (2017). Bibliography info@suisselifescience.com suisselifescience.com INTELIGÊNCIA GENÔMICA A tecnologia da Inteligência Genômica da Suisse Life Science evidencia todo o conhecimento sobre saúde e bem-estar contido no DNA e o conecta às informações vitais obtidas através dos equipamentos portáteis dos consumidores - após uma análise inteligente e personalizada da relação de causa-e-efeito apresentada nas mais atualizadas e proeminentes literaturas científicas - para tornar o DNA uma fonte de conhecimentos personalizados e de diretivas para ações comportamentais e duradouras na saúde da população. Nosso objetivo é converter a saúde do campo das orientações dos especialistas - com um poder preditivo incipiente e com grandes falhas no entendimento básico sobre a biologia humana - transformando-a em uma ciência de previsões com bases em dados reais que auxilie e torne mais fácil para os indivíduos assumirem um papel mais ativo no gerenciamento da sua própria saúde.