Arquitetura do ferro;
Revolução Industrial, produção em série;
Exposição universal 1889;
Panorama e contexto Global;
Panorama e contexto Brasil;
Pavilhões e obras da arquitetura do ferro no Brasil;
2. Revolução Industrial, final do século
XVIII e início do XIX;
Produção barateada e em grande
escala;
A industrialização acelerou o
processo de urbanização:
Impulsionando a construção de
novas edificações.
Antes disso o ferro só era utilizado
como reforço em tirantes, correntes,
etc.
CONTEXTO
3. As primeiras construções que se utilizaram do ferro foram os
pavilhões de exposições e estações ferroviárias, e também na
construção de pontes.
Palácio de Cristal, Londres;
Joseph Paxton;
Exposição Universal de 1851.
CONTEXTO
4. Mas apenas após a
construção da Torre
Eiffel que
disseminou-se a
utilização do ferro na
arquitetura;
Torre Eiffel, Paris;
Gustave Eiffel;
Exposição Universal
de 1889.
CONTEXTO
5. A arquitetura do ferro no Brasil está ligada diretamente a
ampliação das relações comerciais com a Europa.
Vinda da Corte portuguesa ao Rio de Janeiro em 1808.
“Abertura dos Portos às Nações Amigas”
Importação de materiais de construção industrializados.
Revogação do decreto que impedia a instalação de manufaturas
no Brasil.
ARQUITETURA DO FERRO NO BRASIL
6. Ornamentos importados da
Europa para o emprego na
arquitetura.
Com a utilização do ferro
fundido, tudo podia ser
reproduzido com igual
perfeição.
Possibilidade de reproduzir
qualquer estilo com elegância e
leveza.
ARQUITETURA DO FERRO NO BRASIL
Casa Paris n’América – Centro de
Belém/Pará
7. A chegada da Corte provocou rápidas e
intensas transformações urbana, no
comércio, criação de escolas e edifícios
importantes.
Abandono gradual do empirismo nos
processos construtivos
Racionalização de materiais.
Missão francesa – profissionais
qualificados.
ARQUITETURA DO FERRO NO BRASIL
8. FERROVIAS
Quando o ferro passou a ser
utilizado na construção das
ferrovias, locomotivas, maquinarias
o mercado deixou de ser somente
interno e passou a ser externo.
Exportação
Garantindo a rentabilidade dos
investimentos.
10. A Estação Ferroviária Bananal
começou a ser construída em
1882.
Com objetivo de facilitar o
transporte da produção de café da
região para o resto do país.
Hoje é uma unidade pública e
patrimônio histórico.
ARQUITETURA DO FERRO NO BRASIL
11. Localização: Ramal de Barra Mansa – Praça
D. Domiciana – São Paulo
Inaugurada em 24 de dezembro de 1888.
Projeto de complementação para as obras
da Companhia Estrada de Ferro de Bananal.
Foi doada pelo Comendador Domingos
Moitinho
ESTACAO FERROVIARIA DE BANANAL
12. Projetado e importado da Bélgica (único exemplar
no continente americano.).
Estruturas desmontáveis e pré-fabricadas de ferro.
Exceção das esquadrias em madeira e do piso do
2º pavimento, em pinho de Riga.
Placas duplas almofadadas e ajustadas por
parafusos
Tombado como patrimônio histórico pelo Estado
de São Paulo.
Restaurado pelo Condephaat, em 1985.
ESTACAO FERROVIARIA DE BANANAL
13. Localizado no bairro da luz na cidade de
São Paulo.
Inaugurada em 1 de março de 1901
Autor do projeto: Charles Henry Driver
(1832-1900).
• Composição retangular.
• Dois corpos:
• Administrativo e de acolhimento ao
público (alvenaria), e o das plataformas,
cobertas por estrutura metálica.
• Expressão das mais emblemáticas do
processo de industrialização.
ESTACAO DA LUZ - SP
14. Estrutura projetada e fabricada na Grã-
Bretanha.
Vão de aproximadamente 39 m de
altura e com comprimento de 150 m.
Grande área coberta, sem pontos de
apoio que obstruem a circulação e
propícia melhor funcionamento.
Abriga o Museu da Língua Portuguesa.
(2006)
ESTACAO DA LUZ EM SP
19. O mercado municipal do rio de Janeiro foi o maior de
todos os edifícios de ferro montados no Brasil, de
origem europeia.
Na década de 1950, o mercado municipal foi destruído
para a construção de um viaduto.
A única parte poupada do mercado foi o restaurante,
ainda existente porém descaracterizados após diversas
reformas.
MERCADO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO
20. O Mercado Municipal da Praça XV
foi projetado pelo engenheiro
Alfredo Azevedo Marques no início
do Século XX
Os edifícios que ocupavam uma
área de 12.500m².
Contendo 24 pavilhões e mais um
pavilhão central ligados por um
sistema de 16 ruas radiais e
paralelas, possuindo
compartimentos voltados para o
exterior da quadra quanto para seu
interior.
MERCADO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO
22. (MERCADO ADOLPHO LISBOA)
Foi o segundo a ser montado
no Brasil.
A inauguração do primeiro
dos seus pavilhões de ferro foi
em 1883.
A construção do edifício foi
arrematada em 6 de janeiro de
1882 e em 2 agosto do
mesmo ano as obras se
iniciaram e foram recebidas e
prontas em 14 de julho de
MERCADO MUNICIPAL DE MANAUS
23. O edifício tem pouco mais de 45m de
comprimento e 42 de largura.
Os parapeitos e as duas salas ao lado
da fachada principal são de alvenaria
de pedra e de tijolo; todo o resto é de
ferro, sendo sustentado por 28
colunas.
(MERCADO ADOLPHO LISBOA)
MERCADO MUNICIPAL DE MANAUS
Em 15 de agosto o edifício foi inaugurado.
24. Sua parte interna, com vinte
boxes destinados à exposição
e à venda de mercadorias
Era calçado com pedras de
Lioz (tipo raro de calcário
originário de Portugal) e
paralelepípedos.
MERCADO MUNICIPAL DE MANAUS
(MERCADO ADOLPHO LISBOA)
25. Tombado pelo IPHAN, no dia
1º de julho de 1987, o
Mercado Público Adolpho
Lisboa é um dos mais
significativos exemplares da
arquitetura de ferro do País.
MERCADO MUNICIPAL DE MANAUS
(MERCADO ADOLPHO LISBOA)
27. É o mais antigo edifício pré-fabricado
em ferro no Brasil, exportado da Europa
para o Recife, no final do século XIX.
Foi projetado pelo engenheiro da
Câmara Municipal do Recife, J. Louis
Lieuthier, em 1871, que se inspirou no
Mercado de Grenelle, de Paris, e
construído pelo engenheiro francês
Louis Léger Vauthier.
MERCADO SAO JOSE - RECIFE
28. O Mercado de São José foi
inaugurado no dia 7 de setembro de
1875 e assim chamado por ter sido
edificado no bairro de São José.
MERCADO SAO JOSE - RECIFE
29. Em novembro de 1989, uma parte do Mercado foi destruída por um incêndio que danificou sua
estrutura.
As obras de reconstrução só foram iniciadas quatro anos depois, em 1993, e sua reinauguração
MERCADO SAO JOSE - RECIFE
30. • Atualmente, com seus
46 pavilhões, 561 boxes
cobertos e 80
compartimentos na sua
área externa, além de 24
outros destinados a
peixes, 12 a crustáceos e
80 para carnes e frutas,
o Mercado de São José é
um local onde se
encontra o melhor do
artesanato regional,
comidas típicas, folhetos
de cordel, ervas
medicinais, artigos para
cultos afro-brasileiros,
sendo também um
importante centro de
abastecimento do bairro
de São José e um ponto
de atração turística na
cidade do Recife.
MERCADO SAO JOSE - RECIFE
32. O Armazém 15 é uma das mais
antigas construções que integram
o complexo do porto de Manaus.
Tombado em 1987, juntamente
com as outras edificações que
compõem o conjunto que se
encontra distribuído pela área de
ocupação mais antiga da cidade de
Manaus.
ARMAZEM DO PORTO - MANAUS
O edifício do Armazém do Porto foi construído em 1888,
está localizado à margem esquerda do Rio Negro
Durante muito tempo conhecido como “trapiche 15 de
novembro”.
33. ARMAZEM DO PORTO - MANAUS
Em 1900, o porto
passou a ser
explorado pela
Manaus Harbour
Limited.
34. Ainda que seja apenas um armazém em ferro,
com a aparência singela de um galpão, trata-
se de um relevante exemplar da arquitetura de
ferro no Brasil, não somente por ser uma das
primeiras construções no gênero.
Em 1900, o porto passou a ser explorado pela
Manaus Harbour Limited.
ARMAZEM DO PORTO - MANAUS
35. Os armazéns construídos por essa
empresa, de 1903 a 1910, são todos
em ferro corrugado, tanto paredes
como cobertura, e sua origem estão
gravadas nos próprios edifícios.
Onde se lê: P & W. Maclellan Ltd Clutha
Works, Glasgow, em pequeninas placas
metálicas soldadas aos perfis da
estrutura vertical portante.
Iphan restaura armazém de ferro e
edifício do Conjunto Portuário de
Manaus que vai funcionar com
Biblioteca e Casa de Leitura Thiago de
Mello.
ARMAZEM DO PORTO - MANAUS
37. Fortaleza - Ceará
Inaugurado dia 17 de junho de 1910;
Arquitetura eclética / sala de espetáculo Art Nouveau;
Projeto arquitetônico do Tenente Bernardo José de Melo;
Estrutura metálica desenhada por arquitetos e engenheiros escoceses;
Estrutura de ferro fundido;
Complexo: auditório, espaço cênico a céu aberto, prédio anexo (centro de artes
cênicas), teatro Morro do Ouro, biblioteca e galerias;
Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico.
TEATRO JOSE DE ALENCAR
40. Teatro em Curitiba - Paraná
Nome deriva do estilo construtivo
(lembra a fragilidade de uma construção em arame)
Arquiteto Domingos Bongestabs – professor de Arquitetura e Urbanismo da UFPR
A construção demorou 75 dias. Inaugurada no dia 18 de março de 1992
OPERA DE ARAME
42. Jardim Botânico;
Inaugurado 5 de outubro de 1991;
Inspirado no Palácio de Cristal de Londres
do século XIX;
Projeto do arquiteto Abrão Assad;
Estufa de ferro e vidro, as 3 abóbodas no
estilo Art Nouveau.
PALACIO DE CRISTAL
CURITIBA
44. Localizado na cidade de Petrópolis - Rio
de Janeiro;
Inaugurado em 1884;
Encomendado pelo Conde d’Eu
Estrutura feita na França;
PALACIO DE CRISTAL PETROPOLIS
Inspirado no Palácio de Cristal de
Londres e do Porto;
Espaço para exposição de flores, frutos,
pássaros e foi um presente para a
Princesa Isabel
1957 tombado pelo IPHAN.
46. Belém – Pará;
Pertenceu ao Álvaro Adlpho
– deputado de Pará;
Já funcionou a faculdade de
Arquitetura e Urbanismo;
Planta simples;
Complexidade no telhado;
Piso em madeira apoiado em
perfis de Ferro
Forro interno de ferro, com
pequenas chapas
estampadas;
Paredes duplas, ocas e de
painéis também
CASA DA AVENIDA GENERALISSIMO DEODORO
48. REFERENCIAS
Arquitetura do Ferro no Brasil. SILVA, Geraldo Gomes da. 1986 Editora Nobel.
Arquitetura do Ferro e Arquitetura Ferroviária em São Paulo. KUHL, Beatriz Mugayar.
São Paulo: Atelie Editorial. 1998