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Tony Garnier e a Cidade Industrial
Garnier
 Tony Garnier (1869-1948);
 Lyon – França;
 Criado em um bairro de
operários radicais, permaneceu
socialista até sua morte.
 Arquiteto e urbanista:
• Belas Artes de Lyon, em 1886;
• Belas Artes de Paris, em
1894.
 Trabalho de Conclusão de Curso
(1904): A Cidade Industrial.
Lyon de 1880 - 1900
 Localização com predominância
de duas colinas, no corredor dos
rios Ródano e Saône.
 Um dos principais centros da
inovação técnica e industrial.
 Sindicalismo e socialismo
radicais.
 Ambiente que refletiu-se no
projeto de Garnier, Cité
Industrielle.
Contexto histórico
• Política imperialista francesa expande para a
África;
• Burguesia veio ao poder com suas novas
concepções de liberdade;
• Liberdade de compra de propriedades privadas;
• Vigoroso desenvolvimento industrial;
• Mudança em massa para as cidades;
• Crescimento urbano sem planejamento;
• Crescimento de fábricas poluentes ;
• Estudiosos buscavam bases de maior justiça
social e de um modo de vida mais sadio, em que
habitação e industria coexistissem de modo
saudável.
Belle Époque – 1880 -1914
• É a pluralidade de tendências
filosóficas, científicas, sociais e
literárias;
• Uma época de ouro, beleza,
inovação e paz entre os países;
• Foi uma fase de grande
desenvolvimento na Europa,
favorecida pela existência de
um longo período de paz;
• O núcleo da Belle Époque era
Paris;
• Transformações culturais
intensas.
A Cidade Industrial - 1901
• Garnier acreditava que
as grandes cidades do
futuro teriam que se
basear nas indústrias.
 Uma cidade socialista,
sem muros ou
propriedades privadas,
onde todas as áreas
não construídas seriam
parques públicos.
• Cidade imaginária no
sudeste da França.
• Fator determinante para o
estabelecimento da cidade:
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primas, força natural capaz
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Indústria.
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Fonte de energia
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Indústria
Planície A Cidade Industrial
A Cidade Industrial
• Cidade no Planalto, acima
da indústria.
• Hospitais protegidos logo
acima, afastados.
• Aproximadamente 35 mil
habitantes.
• Fundação de uma cidade
moderna.
Cidade
Planalto
A Cidade Industrial
 Uma cidade moderna tem
como princípios diretores a
separação das funções
urbanas, a exaltação dos
espaços verdes, que
desempenham o papel de
elementos isoladores e a
utilização de materiais novos.
 Concreto.
 Diferentes tipos de edifícios
padronizados.
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Edouard Herriot, torna-se prefeito de Lyon e em 1905
nomeia Garnier o arquiteto oficial da cidade.
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Estádio Municipal de Gerland
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Ebenezer Howard e a Cidade-Jardim
• Visava reunir as vantagens de morar no
campo com as vantagens de morar na
cidade.
• Inicialmente, um terreno localizado em
área rural deveria ser comprado por um
grupo de pessoas, para abrigar a futura
cidade.
• No total, 2400 hectares, sendo 400
hectares destinados à cidade
propriamente dita e o restante às áreas
agrícolas
• Estrutura radial, composto por 6
bulevares de 36 metros de largura que
cruzam desde o centro até a periferia,
dividindo-a em 6 partes iguais
• No centro da planta circular se
encontraria um jardim, imediatamente
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(teatro, biblioteca, museu, galeria de
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• Na periferia se encontrariam as
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• A população estaria próxima de 30.000
habitantes na cidade e 2.000 no setor
agrícola;
• A Cidade-Jardim tentava converter os
lucros em ganhos coletivos.
• “Uma nova esperança, uma nova vida,
uma nova civilização.”(HOWARD, 1996,
p. 110)
Ebenezer Howard e a Cidade-Jardim
Reflexos da Cidade Industrial
Essa teoria se baseia em conceitos que se tornaram comuns no
início do movimento moderno como: valor normativo dos fatores
higiênicos (ar, sol, vegetação), a edificação em áreas abertas, a
separação entre os percursos para pedestres e as vias
carroçáveis, a cidade-jardim, entre outros.
Pensamento Urbanístico de Le Corbusier
Carta de Atenas do CIAM - 1933
 Manifesto urbanístico resultante
do IV Congresso Internacional de
Arquitetura Moderna (CIAM),
realizado em Atenas.
 Criação de uma cidade
ordenada, conforme um modelo
urbanístico progressista.
 Setorização das funções básicas
da cidade: Habitação, Trabalho,
Lazer e Circulação.
Brasília
 Plano Diretor,
1957;
 Lúcio Costa.
“As utopias não são muitas vezes mais que verdades prematuras” (Lamartine)
“…e é isso que dá aos nossos sonhos a ousadia: eles podem ser realizados.”
(Le Corbusier)
• FRAMPTON, Kenneth. História crítica da arquitetura moderna. São
Paulo: Martins Fontes, 2003.
• BENEVOLO, Leonardo. História da arquitetura moderna. São Paulo:
Perspectiva, 1998.
• MUMFORD, Lewis. A cidade na História. São Paulo: Martins Fontes,
2004
• http://portalarquitetonico.com.br/cidade-e-utopia-novos-modelos-
sociais-e-espaciais/
• http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/08.085/240
• http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/07.017/1703
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Tony Garnier e a visão pioneira da Cidade Industrial

  • 1. Tony Garnier e a Cidade Industrial
  • 2. Garnier  Tony Garnier (1869-1948);  Lyon – França;  Criado em um bairro de operários radicais, permaneceu socialista até sua morte.  Arquiteto e urbanista: • Belas Artes de Lyon, em 1886; • Belas Artes de Paris, em 1894.  Trabalho de Conclusão de Curso (1904): A Cidade Industrial.
  • 3. Lyon de 1880 - 1900  Localização com predominância de duas colinas, no corredor dos rios Ródano e Saône.  Um dos principais centros da inovação técnica e industrial.  Sindicalismo e socialismo radicais.  Ambiente que refletiu-se no projeto de Garnier, Cité Industrielle.
  • 4. Contexto histórico • Política imperialista francesa expande para a África; • Burguesia veio ao poder com suas novas concepções de liberdade; • Liberdade de compra de propriedades privadas; • Vigoroso desenvolvimento industrial; • Mudança em massa para as cidades; • Crescimento urbano sem planejamento; • Crescimento de fábricas poluentes ; • Estudiosos buscavam bases de maior justiça social e de um modo de vida mais sadio, em que habitação e industria coexistissem de modo saudável.
  • 5. Belle Époque – 1880 -1914 • É a pluralidade de tendências filosóficas, científicas, sociais e literárias; • Uma época de ouro, beleza, inovação e paz entre os países; • Foi uma fase de grande desenvolvimento na Europa, favorecida pela existência de um longo período de paz; • O núcleo da Belle Époque era Paris; • Transformações culturais intensas.
  • 6. A Cidade Industrial - 1901 • Garnier acreditava que as grandes cidades do futuro teriam que se basear nas indústrias.  Uma cidade socialista, sem muros ou propriedades privadas, onde todas as áreas não construídas seriam parques públicos.
  • 7. • Cidade imaginária no sudeste da França. • Fator determinante para o estabelecimento da cidade: Proximidade de matérias- primas, força natural capaz de produzir energia ou conveniência de métodos de transporte. • Ferrovia entre a Cidade e a Indústria. Afluente Fonte de energia Hidrelétrica Indústria Planície A Cidade Industrial
  • 8. A Cidade Industrial • Cidade no Planalto, acima da indústria. • Hospitais protegidos logo acima, afastados. • Aproximadamente 35 mil habitantes. • Fundação de uma cidade moderna. Cidade Planalto
  • 9. A Cidade Industrial  Uma cidade moderna tem como princípios diretores a separação das funções urbanas, a exaltação dos espaços verdes, que desempenham o papel de elementos isoladores e a utilização de materiais novos.  Concreto.  Diferentes tipos de edifícios padronizados.
  • 15. Garnier - Lyon Edouard Herriot, torna-se prefeito de Lyon e em 1905 nomeia Garnier o arquiteto oficial da cidade. Onde pôs em prática a ideia de sua “Cidade Industrial”.
  • 19. Ebenezer Howard e a Cidade-Jardim • Visava reunir as vantagens de morar no campo com as vantagens de morar na cidade. • Inicialmente, um terreno localizado em área rural deveria ser comprado por um grupo de pessoas, para abrigar a futura cidade. • No total, 2400 hectares, sendo 400 hectares destinados à cidade propriamente dita e o restante às áreas agrícolas • Estrutura radial, composto por 6 bulevares de 36 metros de largura que cruzam desde o centro até a periferia, dividindo-a em 6 partes iguais
  • 20. • No centro da planta circular se encontraria um jardim, imediatamente circundado pelos prédios públicos (teatro, biblioteca, museu, galeria de arte e o hospital); • Na periferia se encontrariam as indústrias; • A população estaria próxima de 30.000 habitantes na cidade e 2.000 no setor agrícola; • A Cidade-Jardim tentava converter os lucros em ganhos coletivos. • “Uma nova esperança, uma nova vida, uma nova civilização.”(HOWARD, 1996, p. 110) Ebenezer Howard e a Cidade-Jardim
  • 21. Reflexos da Cidade Industrial Essa teoria se baseia em conceitos que se tornaram comuns no início do movimento moderno como: valor normativo dos fatores higiênicos (ar, sol, vegetação), a edificação em áreas abertas, a separação entre os percursos para pedestres e as vias carroçáveis, a cidade-jardim, entre outros.
  • 23. Carta de Atenas do CIAM - 1933  Manifesto urbanístico resultante do IV Congresso Internacional de Arquitetura Moderna (CIAM), realizado em Atenas.  Criação de uma cidade ordenada, conforme um modelo urbanístico progressista.  Setorização das funções básicas da cidade: Habitação, Trabalho, Lazer e Circulação.
  • 25. “As utopias não são muitas vezes mais que verdades prematuras” (Lamartine) “…e é isso que dá aos nossos sonhos a ousadia: eles podem ser realizados.” (Le Corbusier)
  • 26. • FRAMPTON, Kenneth. História crítica da arquitetura moderna. São Paulo: Martins Fontes, 2003. • BENEVOLO, Leonardo. História da arquitetura moderna. São Paulo: Perspectiva, 1998. • MUMFORD, Lewis. A cidade na História. São Paulo: Martins Fontes, 2004 • http://portalarquitetonico.com.br/cidade-e-utopia-novos-modelos- sociais-e-espaciais/ • http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/08.085/240 • http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/drops/07.017/1703 Referências