O documento discute o vírus do papiloma humano (HPV), uma das infecções sexualmente transmissíveis mais comuns que pode causar verrugas genitais e câncer cervical. O HPV pode infectar a pele e mucosas através de pequenas abrasões e existem mais de 100 cepas, sendo que algumas de alto risco estão associadas ao desenvolvimento de câncer. A prevenção inclui vacinação e rastreamento, enquanto o tratamento depende dos sintomas apresentados.
1. Escola Superior de Enfermagem
Universidade do Minho
Infeções Sexualmente
Transmissíveis
Grupo 4
Carlos Pinto - 49054
Gabriel Ferreira - 62593
João Gonçalves - 62602
Marco Sousa - 62608
Ricardo Oliveira - 61943
2. Vírus do Papiloma Humano
• É uma das IST mais comuns a nível mundial;
• Atinge entre 50 a 80% da população
sexualmente ativa;
• Pode originar lesões benignas:
– Verrugas anogenitais/condilomas acuminados;
– Lesões benignas da orofaringe.
• Cancro (CCU);
• Transmissão não exclusivamente sexual;
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3. Vírus do Papiloma Humano
• Mais de 100 estirpes de HPV;
• 40 afetam, preferencialmente, o trato anogenital;
• Baixo risco:
– 6 e 11 são identificados em 90% do desenvolvimento
de verrugas genitais e em 80 a 90% dos casos de
papilomatose respiratória recorrente.
• Alto risco:
– Genótipos 16 e 18 são responsáveis por 70 a 75% de
CCU;
– Cada um dos restantes genótipos está associado a
menos de 5%.
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4. Vírus do Papiloma Humano
• Entra no organismo através de pequenos
abrasões e infeta os queratinócitos ou a
membrana mucosa;
• Induz a célula a manter-se na fase S do ciclo
celular;
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5. Vírus do Papiloma Humano
• Período de latência prolongado e várias fases
evolutivas;
– Infeção com genótipos específicos de alto risco
oncogénico de HPV;
– Progressão para lesões pré-cancerosas;
– Lesões invasivas.
• A infeção persistente por genótipos de HPV de
alto risco é pouco frequente e é condição
necessária mas não suficiente para progressão da
doença.
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6. Vírus do Papiloma Humano
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7. Vírus do Papiloma Humano
• Fatores de risco da infeção persistente por HPV:
– Co-fatores associados ao HPV:
• Genótipo do vírus (HPV16 e 18);
• Coinfecção com vários genótipos de alto risco;
• Carga viral elevada.
– Outros co-fatores:
• Imunodeficiência;
• Início precoce da atividade sexual;
• Múltiplos parceiros sexuais;
• Parceiros com múltiplos parceiros;
• Multiparidade.
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8. Vírus do Papiloma Humano
• Prevenção
– Prevenção primária:
• Implementação das estratégias apropriadas para
influenciar alterações comportamentais, tendo em
conta os co-fatores de risco;
• Vacinação.
– Prevenção secundária:
• Programas de rastreio organizados;
• Formação dos profissionais de saúde e educação para a
saúde das mulheres dos grupos alvo.
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9. Vírus do Papiloma Humano
• Lesões Clínicas: Condilomas acuminados
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10. Vírus do Papiloma Humano
• Lesões Clínicas: Condilomas acuminados
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11. Vírus do Papiloma Humano
• Lesões Clínicas: Condilomas acuminados
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12. Vírus do Papiloma Humano
• Lesões Clínicas: Condilomas acuminados
– Tumor de Buschke Lowenstein
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13. Vírus do Papiloma Humano
• Está também relacionado com um tipo muito
raro de cancro da pele:
– Epidermodysplasia verruciformis
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14. Vírus do Papiloma Humano
• Diagnóstico • Clínico
– Papanicolau; – Condilomas acuminados.
– Ácido acético;
– Dermatopatologia;
– Deteção DNA do HPV.
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15. Vírus do Papiloma Humano
• Tratamento
– Podofilotoxina, solução a 0,5%;
– Criocirurgia com azoto líquido;
– Eletrocoagulação;
– Laser CO2;
– TCA 80 – 90%;
– Imiquimod creme a 5%;
– Exérese cirúrgica.
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16. Vírus do Papiloma Humano
• Vacinação
– Vacina bivalente contra HPV (tipos 16 e 18) -
Cervarix®;
• 3 doses (0, 1, 6 meses).
– Vacina tetravalente contra HPV (tipos
6, 11, 16, 18) - Gardasil®;
• 3 doses (0, 2, 6 meses).
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17. Vírus do Papiloma Humano
• Diagnóstico de enfermagem
– Risco de Infeção;
– Alteração do processo corporal;
– Preocupação presente;
– Ansiedade presente;
– Dor presente;
– Aceitação do estado de saúde comprometida.
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18. Vírus do Papiloma Humano
• Intervenções de Enfermagem
– Criar um ambiente adequado;
– Gerir tipo de linguagem;
– Estabelecer uma comunicação eficaz;
– Fazer uma apreciação inicial;
– Perceber os conhecimentos do utente sobre a
patologia;
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19. Vírus do Papiloma Humano
• Intervenções de Enfermagem
– Explicar e aconselhar o utente sobre os cuidados a ter;
– Encaminhar para profissionais de saúde mais
experiente;
– Reunir informação sobre o utente;
– Ensinar o utente sobre comportamentos de risco;
– Explicar sobre a importância da adesão ao regime
terapêutico;
– Avaliar a compreensão do utente em relativamente
aos ensinos.
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20. Cancroide – Úlcera Mole Venérea
• Infeção causada pela bactéria cocobacilária
gram-negativo Haemophilus ducreyi;
• Mais comum no sexo masculino;
• Considerado um dos tipos de úlcera genital
mais comum na Ásia e Africa;
– Nos E.U.A. é responsável por 12-20%.
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21. Cancroide – Úlcera Mole Venérea
• A infeção é adquirida quando ocorre uma lesão
do epitélio durante a relação sexual com uma
pessoa infetada;
• Após 4-7 dias de incubação, aparece uma pápula
com eritema na região circundante;
• Passados 2-3 dias, a pápula evolui para uma
pústula;
• Espontaneamente, colapsa e forma uma úlcera
irregular, mole, dolorosa e com base amarela.
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22. Cancroide – Úlcera Mole Venérea
• Diagnóstico Clínico • Diagnóstico Definitivo
– Úlceras múltiplas – Cultura ou PCR Hd.
dolorosas, facilmente
hemorrágicas, com
diâmetro variável e
profundas;
– Adenopatias dolorosas;
– Tempo de incubação de
1-14 dias.
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23. Cancroide – Úlcera Mole Venérea
• Pápula dolorosa com halo eritematoso que
evolui para úlcera de base friável coberta por
exsudado e bordos nítidos não endurecidos;
• Por vezes, lesões múltiplas.
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24. Cancroide – Úlcera Mole Venérea
• Linfodenopatia inguinal dolorosa em 50% dos
casos, alguns dias após aparecimento da lesão
primária.
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25. Cancroide – Úlcera Mole Venérea
• Diagnóstico diferencial
Ambas as IST aumentam o risco de infeção por HIV
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26. Cancroide – Úlcera Mole Venérea
• Tratamento
Fármaco Dose Posologia
Azitromicina 1 gr per’os Toma única
Ceftriaxona 250 mg intramuscular Toma única
Ciprofloxacina 500 mg per’os 2x/dia durante 3 dias
Eritromicina 500 mg per’os 4x/dia durante 7 dias
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27. Cancroide – Úlcera Mole Venérea
• Tratamento em caso de gravidez
Fármaco Dose Posologia
Ceftriaxona 250 mg intramuscular Toma única
Eritromicina 500 mg per’os 4x/dia durante 7 dias
• Tratamento em caso de HIV
Fármaco Dose Posologia
Eritromicina 500 mg per’os 4x/dia durante 7 dias
Cicatrização mais demorada
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28. Cancroide – Úlcera Mole Venérea
• Diagnóstico de enfermagem
– Risco de Infeção;
– Alteração do processo corporal;
– Preocupação presente;
– Ansiedade presente;
– Dor presente;
– Aceitação do estado de saúde comprometida.
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29. Cancroide – Úlcera Mole Venérea
• Intervenções de Enfermagem
– Criar um ambiente adequado;
– Gerir tipo de linguagem;
– Estabelecer uma comunicação eficaz;
– Fazer uma apreciação inicial;
– Perceber os conhecimentos do utente sobre a
patologia;
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30. Cancroide – Úlcera Mole Venérea
• Intervenções de Enfermagem
– Explicar e aconselhar o utente sobre os cuidados a ter;
– Encaminhar para profissionais de saúde mais
experiente;
– Reunir informação sobre o utente;
– Ensinar o utente sobre comportamentos de risco;
– Explicar sobre a importância da adesão ao regime
terapêutico;
– Avaliar a compreensão do utente em relativamente
aos ensinos.
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31. Bibliografia
• Anthony S. Fauci, Dan L. Longo, Dennis L. Kasper, Eugene
Braunwald, J. Larry Jameson, Joseph Loscalzo, Stephen L.
Hauser (2008). Harrison’s: Principles of Internal Medicine
(17ª ed.). Nova Iorque: McGraw-Hill.
• Brigham Narins (2003). World of Microbiology and
Immunology. Farmington Hills: Gale and Design e Thomson
Learning.
• Direção Geral de Saúde (2008). Vacinação contra infeções
por Vírus do Papiloma Humano (HPV).
• John B. Carter; Venetia A. Saunders (2007). Virology:
Principles and Applications. West Sussex: John Wiley & Sons
Ltd.
• Lansing M. Prescot, John P. Harley, Donald A. Klein (2002).
Microbiology (5ª ed.). Nova Iorque: McGraw-Hill.
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