1. UNIDADE 2
Planejamento e Organização da Rotina na Alfabetização
Rotina na Alfabetização:
Organizando o processo ensino-
aprendizagem, integrando diferentes
componentes curriculares, numa
perspectiva do letramento.
2. Retomando...
• Planejamento: é um processo de racionalização, organização e
coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e
a problemática do contexto social.
Ano 1 : ênfase nos eixos da linguagem - apropriação do SEA,
oralidade, escrita, leitura e funcionalidade da escrita.
Ano 2: aprofundamento dos eixos: leitura, produção de texto
escrito, oralidade e análise linguística.
Ano 3: ênfase na leitura, interpretação, produção textual e
ortografia.
• Planejamento do ensino: princípios didáticos e modos de
organização do trabalho pedagógico. Ênfase no trabalho com
atividades permanentes; sequência didática e projeto didático.
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• A organização do trabalho pedagógico se
reflete na organização da sala de aula, ou seja,
no processo ensino-aprendizagem.
• Planejar envolve pensar nos objetivos da
alfabetização, nas características e
conhecimentos dos aprendizes, nos tempos e
espaços na escola onde se atua e nos
recursos a serem utilizados no trabalho
pedagógico.
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Pensar nos objetivos da alfabetização
requer ter em mente, contemplar os eixos do
processo:
• a) práticas de oralidade, leitura e escrita;
• b) funcionalidade da escrita e cultura
(letramento);
• c) aspectos linguísticos da alfabetização
(apropriação e compreensão do SEA,
consciência fonológica e ortografia.
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Quanto aos tempos escolares envolvem pensar
em:
• Quantas horas por dia as crianças permanecem
na escola?
• Participam do turno integral? Ou de atividades de
contra turno?
• Frequentam outros espaços escolares, como
ONG, creche, cuidadoras, fonoaudiólogas, SRM,
fisioterapeutas, etc?
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• Quanto tempo há para intervalo, lanche?
• De quantas horas semanais a profª dispõe
para efetivo trabalho com os alunos?
• Há outros profº que trabalham, compartilham
a turma?
• O trabalho é integrado?
• Ou são disciplinas especializadas?
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Quanto aos espaços escolares:
• A sala de aula é ocupada no turno oposto ao seu? Por qual
turma?
• Como são o formato e a disposição das mesas?
Redondas, quadradas (trabalho em grupos), individuais
(diversos arranjos)?
• Tem espaços nas paredes e murais para expor trabalhos,
cartazes didáticos?
• Existem outros espaços que as crianças podem ser usados
na escola como recurso alfabetizador? Há biblioteca, EVAM,
Laboratório de Ciências, sala de vídeo, pátio na escola,
pracinha, área coberta?
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Que recursos dispõem-se na escola?
• Xerox?
• Mimeógrafo?
• Jogos, livros?
• Materiais de expedientes?
• Ou os recursos são disponibilizados pela
professora?
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• Pensar nas crianças, em como cada uma
aprende melhor, implica em perceber as
diferentes capacidades, estilos de
aprendizagens e interesses permitindo, assim,
perceber a diversidade e a interferência desta
no cotidiano e no planejamento.
• Então, pensar em todas essas questões e
nos princípios norteadores da alfabetização
percebe-se que planejar faz diferença no
cotidiano pedagógico escolar.
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• Insiste-se, assim na importância do
planejamento.
• Sabe-se que na realidade da sala de aula, nos
tempos e espaços escolares e nas condições dos
professores não é possível elaborar
planejamentos diários direcionados a cada
criança.
• Mas, acredito em planejar propostas abertas que
possibilitem a cada criança produzir em cima da
atividade de acordo com suas condições
cognitivas.
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• É preciso definir no planejamento a rotina: as
atividades permanentes do cotidiano e a
estratégia a ser usada – sequência didática e/ou
projeto didático.
• É importante também lembrar de usar o melhor
horário do dia para desenvolver o conteúdo-chave
da aula (é a hora gorda da aula).
• Deve-se também variar nas estratégias de
ensino. Utilizar a leitura deleite para uma parada e
repouso!
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• Ter cuidado estético com os materiais
utilizados e com o ambiente alfabetizador
(poluição visual ou descontextualizado).
• Pensar também na flexibilidade da aula com
possíveis novidades vindas de relatos, saídas
imprevistas, ritmos diferentes das crianças
(atividades extras), sobra de tempo...
• Cartas na Manga!
13. Atividade Permanente
Trabalho regular, diário, semanal ou quinzenal que objetiva
uma familiaridade maior com um gênero textual, um
assunto/tema de uma área curricular, de modo que os
estudantes tenham a oportunidade de conhecer diferentes
maneiras de ler, de brincar, de produzir textos, de fazer arte,
etc. Tenham, ainda, a oportunidade de falar sobre o
lido/vivido com outros, numa verdadeira “comunidade”.
(NERY,Alfredina. Modalidades organizativas do trabalho pedagógico: uma possibilidade – ENSINO
FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS – ORIENTAÇÕES PARA A INCLUSÃO DA CRIANÇA DE SEIS ANOS DE IDADE)
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14. SEQUÊNCIA DIDÁTICA
• As sequências didáticas pressupõem um trabalho
pedagógico organizado em uma determinada sequência,
durante um determinado período estruturado pelo
professor, criando-se, assim, uma modalidade de
aprendizagem mais orgânica. Os planos de aula, em
geral, seguem uma organização didática.
• A sequência didática permite, por exemplo, que se leiam
textos relacionados a um mesmo tema, de um mesmo
autor, de um mesmo gênero; ou ainda que se escolha
uma brincadeira e se aprenda sua origem e como se
brinca; ou também que se organizem atividades de arte
para conhecer mais as várias expressões artísticas, como
o teatro, a pintura, a música, etc; ou que estudem
conteúdos das várias áreas do conhecimento do ensino
fundamental, de forma interdisciplinar.
(NERY,Alfredina. Modalidades organizativas do trabalho pedagógico: uma possibilidade – ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE
ANOS – ORIENTAÇÕES PARA A INCLUSÃO DA CRIANÇA DE SEIS ANOS DE IDADE)
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