Livro aprendizagem de a a z deficiencias intelectuais
Inclusão de aluno com Síndrome de Down
1. Como seria o trajeto de um aluno
com deficiência numa classe
inclusiva
DISCIPLINA:ITA
Atividade - Seminário Virtual – momento 2
TURMA: BA1
Grupo: Maria Clarete Dias
Jailson Oliveira
Sandra Araujo
Elizabete Nascimento
Maria Viana
MEDIADORA: Frieda
2. O que é a Síndrome de Down
Um acidente genético que ocorre em média em 1 a cada 800
nascimentos, aumentando a incidência com o aumento da idade
materna. Acomete todas as etnias e grupos sócio-econômicos
igualmente. As pessoas com a síndrome apresentam, em
consequência, retardo mental (de leve a moderado) e alguns
problemas associados.
No Brasil, de acordo com as estimativas do IBGE realizadas no censo
2000, existem 300 mil pessoas com Síndrome de Down.
Fernanda Travassos-Rodriguez
3. Síndrome de Down no passado
considerado um indivíduo apenas “treinável”;
falta de pesquisas que pudessem contribuir
para novo entendimento;
a segregação social inibia o desenvolvimento
das suas habilidades cognitivas, emocionais
e sociais.
4. Incluir é o desafio
Há mais de uma década, acreditava-se que era impossível
alfabetizar portadores da síndrome. "Hoje se sabe que
grande parte dessas crianças pode ser alfabetizada, sim",
explica a educadora Rita de Cássia Cardoso Carvalho,
(coordenadora da área educacional da Associação de Pais
e Amigos dos Excepcionais de São Paulo (Apae-SP)).
5. Síndrome de Down na atualidade
Mudanças que vem contribuindo de maneira significativa para o desenvolvimento dos
portadores de Down
Na área médica: o aumento da expectativa e
da qualidade de vida;
Na área de estimulação precoce: preparo das
crianças para um futuro que ainda não
podemos prever, tratamentos inovadores;
Evoluções na área educacional e também na
social.
6. o advento da ciência cognitiva e da neurociência
contribui dentro da psicologia para o
desenvolvimento de teorias que ajudam os
psicólogos a pensar as particularidades e
especificidades da cognição da pessoa com
Síndrome de Down
A terapia de família - os estudos avançaram e a
teorias que emergiram a partir da terapia das
relações pais-bebê também estão nos dando
novas possibilidades de atuar.
Fernanda Travassos-Rodriguez
7. Quem é o aluno?
Série: pré escolar
Idade: 7 anos
Sexo: feminino
Dificuldade específica: Linguagem.
8. Estimulação precoce
Os pais precisam incentivar o filho a ser independente, e esse
processo tem início com a própria aceitação da criança por seus
pais, logo após o nascimento, diz Marylande
A criança com síndrome de Down precisa de
estímulos especiais voltados para seu
desenvolvimento motor, cognitivo e de linguagem
desde o nascimento.
É a estimulação precoce que pode facilitar sua
inclusão na escola regular.
9. Como a criança com Síndrome de
Down é inserida na sociedade?
Toda criança deve ser incluída na sociedade desde que ela nasce:
primeiro ser inserida na sua família, senão fica muito difícil pensar em
inclusão escolar e social.
Os pais, muitas vezes, têm um preconceito que é anterior ao
nascimento do filho e com freqüência não se dão conta disto até
sentimentos camuflam esta questão. que alguém os aponte. Tal
problemática fica evidenciada quando se tenta incluir seu filho na vida
escolar e social.
É necessário um trabalho cuidadoso e minucioso junto aos familiares
que não se trata de orientação, nem prescrição, pois assim não damos
espaço para acolher o lado preconceituoso dos próprios pais e dar-
lhes a possibilidade de transformação.
Quando este trabalho é feito ou quando as famílias conseguem realizá-
lo de maneira natural a criança está pronta para ser inserida numa
esfera maior.
Fernanda Travassos-Rodriguez
10. Por que a escola regular?
“É na convivência com outros e com o meio ambiente que as
necessidades de qualquer ser humano se apresentam.”
socialização começa a se dar de
maneira muito fluida.
Desenvolvimento da cognição, da
linguagem, das habilidades motoras e a
socialização.
dar-lhe a mesma chance que todas as
crianças têm de desenvolver o seu
potencial cognitivo e sócio-afetivo.
11. Áreas que participam do trabalho de
estimulação
Adaptar o material didático: Mesmo o conteúdo sendo o mesmo,
a professora, orientada pelo pedagogo deve abordar os assuntos
de outra maneira, reforçando o que ele é capaz de acompanhar.
As dificuldades com a Linguagem: deve-se recorrer ao
fonoaudiólogo,que trabalha o desenvolvimento da linguagem em
várias etapas, estimulando a musculatura da boca e da face.
Orienta-se a alimentação da criança, o uso de chupeta e de bico
ortodôntico, entre outros
Habilidades: a musculatura dos membros superiores, com terapia
ocupacional, a criança Down treina diferentes com o objetivo de
ajudá-la a conquistar independência nos cuidados pessoais, como
alimentação e higiene
Sociabilização: musicoterapia - Com o auxílio de brinquedos e
jogos pedagógicos, são trabalhadas a inteligência e as sensações
da criança. As brincadeiras ajudam a transmitir o aprendizado.
12. A Escola e o professor
A estrutura escolar deve se ajustar às necessidades de todos
os alunos, favorecendo a integração e o desenvolvimento de
todos, tenham NEE ou não" (Schwartzman, p253)
A figura do professor neste contexto é ainda mais relevante,
uma vez que este é desenvolvedor das ações mais diretas no
processo de inclusão:
lidar com as diferenças e preconceitos por parte de pais e
alunos;
com as expectativas e possíveis frustrações dos familiares
portadores da síndrome; com as limitações e alcances dos
próprios portadores.
Formação mais eclética para o professor, que inclua
conhecimentos teóricos específicos com fundamentos
médicos, psicológicos, pedagógicos e sociológicos.
13. Preparação dos Colegas de
Turma
Antes do aluno portador de Down chegar, a turma
deve ser esclarecida a respeito de sua deficiência e
como todos podem se ajudar mutuamente. É de
extrema importância criar um clima de expectativas
positivas com relação as possibilidades de
aprendizagem do aluno e agrupar os alunos desde o
primeiro dia de aula.
Ainda que as necessidades específicas de cada aluno
possam redundar em adaptações necessárias das
atividades realizadas em sala de aula, o mais
importante é torná-los cientes da diversidade mas,
também, das possibilidades de crescimento individual
e coletivo em razão dessas diferenças.
14. Avaliação
Inclusão e aprendizagem significam que a criança está presente,
está participando e está adquirindo conteúdos. A avaliação deve
utilizar critérios que considere um levantamento do progresso do
aluno.
A aprovação ou reprovação de uma criança com Síndrome de
Down deve lançar mão de um olhar que valorize o qualitativo,
utilizando novos critérios, personalizando ensino e avaliação e
empregando parâmetros coerentes com o pensamento inclusivo.
E que critérios são esses? O que pode e deve ser analisado
antes de decidir se uma criança passa de ano ou não? Quando
falamos de inclusão, nota e rendimento não bastam, é
necessário que outros parâmetros entrem em questão (análise
esta que deveria ser comum para todas as crianças).