SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  18
Circulación de saberes sobre enseñanza en
propuestas curriculares: las relaciones entre
el discurso académico, el discurso pedagógico
y el discurso oficial.
Década de 70 do século XX
Segundo Soares (2002), quando a ditadura militar intervém, nas
décadas de 60 e 70, o ensino teria assumido caráter pragmático e
utilitarista, e seu objetivo seria o desenvolvimento do uso da
língua, o que se conseguiria com alterações na disciplina, que se
fundamentaria a partir de então em elementos da Teoria da
Comunicação. Nesse novo contexto, o aluno seria visto como um
emissor-receptor de códigos os mais diversos, e não mais apenas
do verbal.
Ainda segundo a autora, a concepção de língua como sistema
(ensino de gramática), e a concepção de língua como expressão
estética (ensino da retórica e poética, e, posteriormente, estudo
de textos), foram substituídas pela concepção de língua como
comunicação.
Os Guias Curriculares (São Paulo, 1975)
Em sua parte específica sobre ensino de língua portuguesa, afirmase a proposta estar fundamentada em perspectiva funcional de
linguagem:
“O guia que ora se apresenta baseia-se no caráter funcional da
língua e está centrado no objetivo geral da matéria: desenvolver a
habilidade de comunicar-se mais ampla e mais eficazmente nas
diferentes situações de discurso:
Troca de informação;
Manifestação de emoções;
Manifestações volitivas, etc”. (São Paulo, 1975, p. 3)
“produção e compreensão de frases, na medida em que consegue
variedade e complexidade de estruturas e amplia suas possibilidades
de escolha e seleção ao comunicar-se”. (idem)
Os Guias Curriculares (São Paulo, 1975)
Nos Guias, Gramática tem sentido diferente da tradicional gramática
normativa que ditava regras prescritivas para o uso erudito da
língua. Decorre, daí, que o papel da Gramática é tornar o falante
consciente do sistema de transformações que os modelos sofrem
para atingir um grau de aceitabilidade, dentro da língua.
O ensino de Língua Portuguesa partiria do princípio de que a língua
se define por sua estrutura, e ensinar língua consistiria, então, em
realizar:
“exercícios de língua (exercícios estruturais, de análise, de síntese,
de classificação, de relacionamento, de transformações), para que
o aluno se habilite a usar a língua para produção e compreensão de
frases, na medida em que consegue variedade e complexidade de
estruturas e amplia suas possibilidades de escolha e seleção ao
comunicar-se”. (idem)
Década de 80 do século XX
-Movimento pelas eleições diretas para presidente (movimento de
abertura política);
- consolidação de áreas do conhecimento e de perspectivas teóricas:
os estudos linguísticos, a sociolinguística, o sócio-interacionismo e a
psicogênese da língua escrita;
- contingente cada vez maior de alunos frequentando os bancos
escolares
A década de 80 do século XX
Geraldi, Silva & Fiad (1996) destacam “a presença constante de
quatro aportes da Linguística para o ensino de língua materna”:
“a concepção sócio-interacionista ou sócio-histórica de linguagem
inspirando as atividades de ensino;
a noção de texto, como um produto do trabalho interativo com
vínculos às suas condições discursivas de produção;
a noção de variedade linguística como própria de qualquer língua,
deslocando a noção de certo/errado e redefinindo as discussões
sobre o ensino da chamada língua padrão;
e a reorganização das práticas de sala de aula em torno da leitura,
da produção de textos e da análise linguística.’ (p. 325-26)
A Proposta Curricular (São Paulo, 1986)
“(...) Se conseguirmos que ele [o conceito de trabalho]
esteja no centro de nossas preocupações pedagógicas,
como prática de um sujeito em uma ação transformadora,
estaremos conseguindo formar, em nossos alunos, uma
capacidade linguística plural, pela qual poderão inclusive,
de quebra, dominar as regras gramaticais, os artifícios da
retórica e da argumentação, os rótulos fornecidos pela
história literária. Isso, sem a metade de nossos bloqueios de
expressão verbal.” (p. 19)
- Noção de texto que a Proposta Curricular apresenta
como satisfatória:

“Assim, o texto falado ou escrito constitui-se pela
interação dos interlocutores, falante ou ouvinte,
autor e seus leitores, envolvendo quem o produz e
quem o interpreta. Por um lado, como vimos, esse
processo implica no recurso a aspectos sistemáticos
e a regras (lingüísticas, lógicas, conversacionais,...)
que permitem aos participantes da comunicação
identificar-se e identificar o quadro lingüístico e
cultural em que se situam.”
No discurso a que pertence o texto da
Proposta Curricular:
-à noção de interação se associa a noção de
linguagem como atividade humana, histórica e
social;
-há oposição em relação a concepções de
linguagem que a consideram uma atividade escolar,
ordenada numa dada disciplina, de caráter
exclusivamente gramatical.
A década de 90 do século XX
-Estado democrático de direito;
- Em caminho para a consolidação da oferta plena do acesso à
escolarização básica;
- Novos referenciais para o tratamento do ensino e
aprendizagem de língua portuguesa coexistem com os
desenvolvidos na década de 80: estudos do letramento; a
perspectiva dos gêneros de discurso; o interacionismo sóciodiscursivo.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (Brasil, 1997)
• compreender a cidadania como participação social e política,
assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais,
adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e
repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o
mesmo respeito;
• posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas
diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de
mediar conflitos e de tomar decisões coletivas;
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (Brasil, 1997)
• conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões
sociais, materiais e culturais como meio para construir
progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o
sentimento de pertinência ao País;
• conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural
brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e
nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada
em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de
etnia ou outras características individuais e sociais;
“A questão não é falar certo ou errado, mas saber qual forma de
fala utilizar, considerando as características do contexto de
comunicação, ou seja, saber adequar o registro às diferentes
situações comunicativas. É saber coordenar satisfatoriamente o
que falar e como fazê-lo, considerando a quem e por que se diz
determinada coisa. É saber, portanto, quais variedades e registros
da língua oral são pertinentes em função da intenção
comunicativa, do contexto e dos interlocutores a quem o texto se
dirige. A questão não é de correção da forma, mas de sua
adequação às circunstâncias de uso, ou seja, de utilização eficaz
da linguagem: falar bem é falar adequadamente, é produzir o
efeito pretendido.” (PCN 1ª a 4ª séries, p. 26)
Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa
(década de 10 dos anos 2000)
-Psicogênese da língua escrita
-Letramento
- A noção de “consciência fonológica”
Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa
(década de 10 dos anos 2000)
“É com base no reconhecimento dessas semelhanças entre o que
está presente em propostas curriculares elaboradas em diferentes
partes do país, que se pode afirmar que alguns conhecimentos e
algumas capacidades cognitivas possam fazer parte dos acordos
firmados nas escolas públicas que tenham como finalidade a
construção de situações favoráveis de aprendizagem, em uma
perspectiva inclusiva, isto é, em uma perspectiva de garantia de
aprendizagem para todos. A busca por um currículo inclusivo rompe
com os valores relativos à competitividade, ao individualismo, à
busca de vantagens individuais. Os princípios de um currículo
inclusivo incluem a definição de alguns conhecimentos a serem
apropriados por todos os estudantes, respeitando-se as
singularidades, diferenças individuais e de grupos sociais.” (Pacto –
caderno Unidade 01 Ano 3, pág. 7-8)
Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa
(década de 10 dos anos 2000)
“(...) a ampliação das capacidades
de leitura, escrita, fala e escuta são direitos
de aprendizagem fundamentais e tais
domínios são importantes não somente
para a constituição dos sujeitos como seres
de linguagem, mas também para a aprendizagem
dos conceitos e teorias relativos
aos diferentes componentes que compõem
o currículo da Educação Básica.” (idem, p. 13)
Referências bibliográficas
BORGES, Abílio César. Terceiro livro de leitura para uso das escolas brasileiras.
65ª edição. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1890, primeira edição, 1871
(Bruxelas).
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares
nacionais: língua portuguesa. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília:
MEC/SEF, 1997.
GERALDI, J.W., SILVA, L.L.M. & FIAD, R.S. Linguística, Ensino de Língua Materna
e Formação de Professores, in D.E.L.T.A., vol.12, nº 2, pp.307 -326, 1996.
SÃO PAULO. Secretaria da Educação. Guias Curriculares para o ensino de 1º
grau. São Paulo, Cerhupe, 1975.
PAULO. Secretaria da Educação. Subsídios à Proposta Curricular de Língua
Portuguesa para o 1º e 2º graus – coletânea de textos. São Paulo: CENP, vol. 1,
1986 [1988]
Silva, Márcia Cabral da. Infância, de Graciliano Ramos: uma história da
formação do leitor no Brasil. Tese de Doutorado, IEL/UNICAMP, Campinas, SP,
2004.
SOARES, Magda. Português na escola – História de uma disciplina curricular. In:
BAGNO, Marcos (org.). Linguística da norma. São Paulo: Loyola, 2002.

Contenu connexe

Tendances

Variação linguística e preconceito na fala do ex-presidente Lula.
Variação linguística e preconceito na fala do ex-presidente Lula.Variação linguística e preconceito na fala do ex-presidente Lula.
Variação linguística e preconceito na fala do ex-presidente Lula.UENP
 
PCNs de Língua Portuguesa
PCNs de Língua PortuguesaPCNs de Língua Portuguesa
PCNs de Língua PortuguesaEvaí Oliveira
 
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula final
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula  finalUnidade 5 a diversidade textual em sala de aula  final
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula finalNaysa Taboada
 
O modo imperativo numa abordagem semântica pragmática e discursiva
O modo imperativo numa abordagem semântica pragmática e discursivaO modo imperativo numa abordagem semântica pragmática e discursiva
O modo imperativo numa abordagem semântica pragmática e discursivaCarmelita Minelio
 
A oralidade nas relações com a escrita
A oralidade nas relações com a escritaA oralidade nas relações com a escrita
A oralidade nas relações com a escritaAntonio Silva
 
Inter relacoes entre oralidade e escrita Caderno 5
Inter relacoes entre oralidade e escrita Caderno 5Inter relacoes entre oralidade e escrita Caderno 5
Inter relacoes entre oralidade e escrita Caderno 5Denise Oliveira
 
Projeto de pesquia para seleção ao Mestrado
Projeto de pesquia para seleção ao MestradoProjeto de pesquia para seleção ao Mestrado
Projeto de pesquia para seleção ao MestradoJose Arnaldo Silva
 
Eventos e práticas de letramento
Eventos e práticas de letramentoEventos e práticas de letramento
Eventos e práticas de letramentoJoseane Matias
 
Marcasdaoralidadenaescrita
MarcasdaoralidadenaescritaMarcasdaoralidadenaescrita
MarcasdaoralidadenaescritaLima Venancio
 
Projeto de pesquia em língua Portuguesa
Projeto de pesquia em língua PortuguesaProjeto de pesquia em língua Portuguesa
Projeto de pesquia em língua PortuguesaJose Arnaldo Silva
 
Sossolote linguagem e literatura
Sossolote linguagem e literaturaSossolote linguagem e literatura
Sossolote linguagem e literaturaJocenilson Ribeiro
 
Diversidade textual livro
Diversidade textual livroDiversidade textual livro
Diversidade textual livroFabiana Esteves
 
Bakhtin generos textuais e ensino de lingua portuguesa
Bakhtin   generos textuais e ensino de lingua portuguesaBakhtin   generos textuais e ensino de lingua portuguesa
Bakhtin generos textuais e ensino de lingua portuguesaUNIPLETRAS
 
Bloco2 alfabetizacao letramento_1
Bloco2 alfabetizacao letramento_1Bloco2 alfabetizacao letramento_1
Bloco2 alfabetizacao letramento_1Gilberta Nogueira
 
Alfabetizacao e letramento_1
Alfabetizacao e letramento_1Alfabetizacao e letramento_1
Alfabetizacao e letramento_1angelafreire
 

Tendances (18)

Variação linguística e preconceito na fala do ex-presidente Lula.
Variação linguística e preconceito na fala do ex-presidente Lula.Variação linguística e preconceito na fala do ex-presidente Lula.
Variação linguística e preconceito na fala do ex-presidente Lula.
 
PCNs de Língua Portuguesa
PCNs de Língua PortuguesaPCNs de Língua Portuguesa
PCNs de Língua Portuguesa
 
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula final
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula  finalUnidade 5 a diversidade textual em sala de aula  final
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula final
 
O modo imperativo numa abordagem semântica pragmática e discursiva
O modo imperativo numa abordagem semântica pragmática e discursivaO modo imperativo numa abordagem semântica pragmática e discursiva
O modo imperativo numa abordagem semântica pragmática e discursiva
 
A oralidade nas relações com a escrita
A oralidade nas relações com a escritaA oralidade nas relações com a escrita
A oralidade nas relações com a escrita
 
Inter relacoes entre oralidade e escrita Caderno 5
Inter relacoes entre oralidade e escrita Caderno 5Inter relacoes entre oralidade e escrita Caderno 5
Inter relacoes entre oralidade e escrita Caderno 5
 
Projeto de pesquia para seleção ao Mestrado
Projeto de pesquia para seleção ao MestradoProjeto de pesquia para seleção ao Mestrado
Projeto de pesquia para seleção ao Mestrado
 
2 oralidade e letramento
2 oralidade e letramento2 oralidade e letramento
2 oralidade e letramento
 
Eventos e práticas de letramento
Eventos e práticas de letramentoEventos e práticas de letramento
Eventos e práticas de letramento
 
Marcasdaoralidadenaescrita
MarcasdaoralidadenaescritaMarcasdaoralidadenaescrita
Marcasdaoralidadenaescrita
 
Projeto de pesquia em língua Portuguesa
Projeto de pesquia em língua PortuguesaProjeto de pesquia em língua Portuguesa
Projeto de pesquia em língua Portuguesa
 
Sossolote linguagem e literatura
Sossolote linguagem e literaturaSossolote linguagem e literatura
Sossolote linguagem e literatura
 
Diversidade textual livro
Diversidade textual livroDiversidade textual livro
Diversidade textual livro
 
Leitura e escrita em História
Leitura e escrita em HistóriaLeitura e escrita em História
Leitura e escrita em História
 
Nocao
NocaoNocao
Nocao
 
Bakhtin generos textuais e ensino de lingua portuguesa
Bakhtin   generos textuais e ensino de lingua portuguesaBakhtin   generos textuais e ensino de lingua portuguesa
Bakhtin generos textuais e ensino de lingua portuguesa
 
Bloco2 alfabetizacao letramento_1
Bloco2 alfabetizacao letramento_1Bloco2 alfabetizacao letramento_1
Bloco2 alfabetizacao letramento_1
 
Alfabetizacao e letramento_1
Alfabetizacao e letramento_1Alfabetizacao e letramento_1
Alfabetizacao e letramento_1
 

Similaire à Evolução Ensino Língua Portuguesa Brasil

Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula final
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula  finalUnidade 5 a diversidade textual em sala de aula  final
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula finalNaysa Taboada
 
Gêneros do discurso o que os pcns dizem e o que a prática escolar revela
Gêneros do discurso o que os pcns dizem e o que a prática escolar revelaGêneros do discurso o que os pcns dizem e o que a prática escolar revela
Gêneros do discurso o que os pcns dizem e o que a prática escolar revelaFrancimeire Cesario
 
Planejamento anual 2023 - para publicação.pdf
Planejamento anual 2023 - para publicação.pdfPlanejamento anual 2023 - para publicação.pdf
Planejamento anual 2023 - para publicação.pdfflaviaelisaschmittda
 
Planejamento 6º ano
Planejamento 6º ano   Planejamento 6º ano
Planejamento 6º ano Erika Santos
 
Pcn 3 e 4 ciclos
Pcn 3 e 4 ciclos Pcn 3 e 4 ciclos
Pcn 3 e 4 ciclos Thiagogui
 
PCNs 3 e 4 ciclos para blog
PCNs 3 e 4 ciclos para blogPCNs 3 e 4 ciclos para blog
PCNs 3 e 4 ciclos para blogThiagogui
 
Monografia Maria Aparecida Pedagogia 2011
Monografia Maria Aparecida Pedagogia 2011Monografia Maria Aparecida Pedagogia 2011
Monografia Maria Aparecida Pedagogia 2011Biblioteca Campus VII
 
Concepções de linguagem
Concepções de linguagemConcepções de linguagem
Concepções de linguagemKelly Moraes
 
OCEM - Orientações Curriculares para o Ensino Médio
OCEM - Orientações Curriculares para o Ensino MédioOCEM - Orientações Curriculares para o Ensino Médio
OCEM - Orientações Curriculares para o Ensino MédioFlávia Nascimento
 
Orientações Curricular de Mato Grosso- Área de Linguagens
Orientações Curricular de Mato Grosso- Área de LinguagensOrientações Curricular de Mato Grosso- Área de Linguagens
Orientações Curricular de Mato Grosso- Área de LinguagensIRACI SARTORI
 
“ELES COMEM CORNFLAKES, NÓS COMEMOS PÃO COM MANTEIGA”: ESPAÇOS PARA REFLEXÃO ...
“ELES COMEM CORNFLAKES, NÓS COMEMOS PÃO COM MANTEIGA”: ESPAÇOS PARA REFLEXÃO ...“ELES COMEM CORNFLAKES, NÓS COMEMOS PÃO COM MANTEIGA”: ESPAÇOS PARA REFLEXÃO ...
“ELES COMEM CORNFLAKES, NÓS COMEMOS PÃO COM MANTEIGA”: ESPAÇOS PARA REFLEXÃO ...Pedro Lima
 
LETRAMENTO, GÊNERO E DISCURSO: CENAS DE CONVERSA(S) COM MALU MATENCIO
LETRAMENTO, GÊNERO E DISCURSO:CENAS DE CONVERSA(S)COM MALU MATENCIOLETRAMENTO, GÊNERO E DISCURSO:CENAS DE CONVERSA(S)COM MALU MATENCIO
LETRAMENTO, GÊNERO E DISCURSO: CENAS DE CONVERSA(S) COM MALU MATENCIOAmábile Piacentine
 
Formaçãoprofessoringlês out-regional barreiro
Formaçãoprofessoringlês out-regional barreiroFormaçãoprofessoringlês out-regional barreiro
Formaçãoprofessoringlês out-regional barreiroFALE - UFMG
 
Alfabetizacao e_letramento_repensando_o_ensino_da_lingua_escrita
Alfabetizacao  e_letramento_repensando_o_ensino_da_lingua_escritaAlfabetizacao  e_letramento_repensando_o_ensino_da_lingua_escrita
Alfabetizacao e_letramento_repensando_o_ensino_da_lingua_escritaLuana Silveira
 
Resumo da Disciplina Prática Profissional: Linguística Aplicada
Resumo da Disciplina Prática Profissional: Linguística AplicadaResumo da Disciplina Prática Profissional: Linguística Aplicada
Resumo da Disciplina Prática Profissional: Linguística AplicadaEspaço da Criatividade Encantado
 

Similaire à Evolução Ensino Língua Portuguesa Brasil (20)

Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula final
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula  finalUnidade 5 a diversidade textual em sala de aula  final
Unidade 5 a diversidade textual em sala de aula final
 
Ppc lingua portuguesa
Ppc lingua portuguesaPpc lingua portuguesa
Ppc lingua portuguesa
 
B praticas deleitura
B praticas deleituraB praticas deleitura
B praticas deleitura
 
Gêneros do discurso o que os pcns dizem e o que a prática escolar revela
Gêneros do discurso o que os pcns dizem e o que a prática escolar revelaGêneros do discurso o que os pcns dizem e o que a prática escolar revela
Gêneros do discurso o que os pcns dizem e o que a prática escolar revela
 
Seminário socio Texto 5
Seminário socio Texto 5Seminário socio Texto 5
Seminário socio Texto 5
 
Planejamento anual 2023 - para publicação.pdf
Planejamento anual 2023 - para publicação.pdfPlanejamento anual 2023 - para publicação.pdf
Planejamento anual 2023 - para publicação.pdf
 
Planejamento 6º ano
Planejamento 6º ano   Planejamento 6º ano
Planejamento 6º ano
 
Pcn 3 e 4 ciclos
Pcn 3 e 4 ciclos Pcn 3 e 4 ciclos
Pcn 3 e 4 ciclos
 
PCNs 3 e 4 ciclos para blog
PCNs 3 e 4 ciclos para blogPCNs 3 e 4 ciclos para blog
PCNs 3 e 4 ciclos para blog
 
Monografia Maria Aparecida Pedagogia 2011
Monografia Maria Aparecida Pedagogia 2011Monografia Maria Aparecida Pedagogia 2011
Monografia Maria Aparecida Pedagogia 2011
 
Concepções de linguagem
Concepções de linguagemConcepções de linguagem
Concepções de linguagem
 
Resumo Caderno IV
Resumo Caderno IVResumo Caderno IV
Resumo Caderno IV
 
OCEM - Orientações Curriculares para o Ensino Médio
OCEM - Orientações Curriculares para o Ensino MédioOCEM - Orientações Curriculares para o Ensino Médio
OCEM - Orientações Curriculares para o Ensino Médio
 
Orientações Curricular de Mato Grosso- Área de Linguagens
Orientações Curricular de Mato Grosso- Área de LinguagensOrientações Curricular de Mato Grosso- Área de Linguagens
Orientações Curricular de Mato Grosso- Área de Linguagens
 
“ELES COMEM CORNFLAKES, NÓS COMEMOS PÃO COM MANTEIGA”: ESPAÇOS PARA REFLEXÃO ...
“ELES COMEM CORNFLAKES, NÓS COMEMOS PÃO COM MANTEIGA”: ESPAÇOS PARA REFLEXÃO ...“ELES COMEM CORNFLAKES, NÓS COMEMOS PÃO COM MANTEIGA”: ESPAÇOS PARA REFLEXÃO ...
“ELES COMEM CORNFLAKES, NÓS COMEMOS PÃO COM MANTEIGA”: ESPAÇOS PARA REFLEXÃO ...
 
LETRAMENTO, GÊNERO E DISCURSO: CENAS DE CONVERSA(S) COM MALU MATENCIO
LETRAMENTO, GÊNERO E DISCURSO:CENAS DE CONVERSA(S)COM MALU MATENCIOLETRAMENTO, GÊNERO E DISCURSO:CENAS DE CONVERSA(S)COM MALU MATENCIO
LETRAMENTO, GÊNERO E DISCURSO: CENAS DE CONVERSA(S) COM MALU MATENCIO
 
Caderno tematico 1
Caderno tematico 1Caderno tematico 1
Caderno tematico 1
 
Formaçãoprofessoringlês out-regional barreiro
Formaçãoprofessoringlês out-regional barreiroFormaçãoprofessoringlês out-regional barreiro
Formaçãoprofessoringlês out-regional barreiro
 
Alfabetizacao e_letramento_repensando_o_ensino_da_lingua_escrita
Alfabetizacao  e_letramento_repensando_o_ensino_da_lingua_escritaAlfabetizacao  e_letramento_repensando_o_ensino_da_lingua_escrita
Alfabetizacao e_letramento_repensando_o_ensino_da_lingua_escrita
 
Resumo da Disciplina Prática Profissional: Linguística Aplicada
Resumo da Disciplina Prática Profissional: Linguística AplicadaResumo da Disciplina Prática Profissional: Linguística Aplicada
Resumo da Disciplina Prática Profissional: Linguística Aplicada
 

Plus de Martha Lucía Salamanca Solis

Ayudas didácticas para la escritura de textos en español
Ayudas didácticas para la escritura de textos en españolAyudas didácticas para la escritura de textos en español
Ayudas didácticas para la escritura de textos en españolMartha Lucía Salamanca Solis
 
2015 -ensayo-plan de escritura-hidraúlica copy copy
2015 -ensayo-plan de escritura-hidraúlica copy copy2015 -ensayo-plan de escritura-hidraúlica copy copy
2015 -ensayo-plan de escritura-hidraúlica copy copyMartha Lucía Salamanca Solis
 
Paso a paso-participación en el encuentro redlees 2014
Paso a paso-participación en el encuentro redlees 2014Paso a paso-participación en el encuentro redlees 2014
Paso a paso-participación en el encuentro redlees 2014Martha Lucía Salamanca Solis
 
Seminario taller sobre enfoques de la investigación en educación
Seminario taller sobre enfoques de la investigación en educaciónSeminario taller sobre enfoques de la investigación en educación
Seminario taller sobre enfoques de la investigación en educaciónMartha Lucía Salamanca Solis
 
Solicitud de accion pública de inconstitucionalidad del decreto 1279 de 2002
Solicitud de accion pública de inconstitucionalidad del decreto 1279 de 2002Solicitud de accion pública de inconstitucionalidad del decreto 1279 de 2002
Solicitud de accion pública de inconstitucionalidad del decreto 1279 de 2002Martha Lucía Salamanca Solis
 

Plus de Martha Lucía Salamanca Solis (20)

Discusionesactuales
DiscusionesactualesDiscusionesactuales
Discusionesactuales
 
Diario de lectura mayo 2019
Diario de lectura mayo 2019Diario de lectura mayo 2019
Diario de lectura mayo 2019
 
Castello
CastelloCastello
Castello
 
Análisis ejemplo de atículo científico
Análisis ejemplo de atículo científicoAnálisis ejemplo de atículo científico
Análisis ejemplo de atículo científico
 
Plan de escritura 02 cátedra
Plan de escritura 02 cátedraPlan de escritura 02 cátedra
Plan de escritura 02 cátedra
 
Analisis de ensayo_cassany
Analisis de ensayo_cassanyAnalisis de ensayo_cassany
Analisis de ensayo_cassany
 
Ayudas didácticas para la escritura de textos en español
Ayudas didácticas para la escritura de textos en españolAyudas didácticas para la escritura de textos en español
Ayudas didácticas para la escritura de textos en español
 
Taller vida universitaria
Taller vida universitariaTaller vida universitaria
Taller vida universitaria
 
Analisis de ensayo_cassany
Analisis de ensayo_cassanyAnalisis de ensayo_cassany
Analisis de ensayo_cassany
 
Análisis de un ejemplo de ensayo
Análisis de un ejemplo de ensayoAnálisis de un ejemplo de ensayo
Análisis de un ejemplo de ensayo
 
Ensayo plan de escritura-electricidad y magnetismo
Ensayo plan de escritura-electricidad y magnetismoEnsayo plan de escritura-electricidad y magnetismo
Ensayo plan de escritura-electricidad y magnetismo
 
2015 -ensayo-plan de escritura-hidraúlica copy copy
2015 -ensayo-plan de escritura-hidraúlica copy copy2015 -ensayo-plan de escritura-hidraúlica copy copy
2015 -ensayo-plan de escritura-hidraúlica copy copy
 
Afiche1
Afiche1Afiche1
Afiche1
 
Concepto de texto-palmira-física copy copy
Concepto de texto-palmira-física copy copyConcepto de texto-palmira-física copy copy
Concepto de texto-palmira-física copy copy
 
Concepto de texto-palmira-física copy copy
Concepto de texto-palmira-física copy copyConcepto de texto-palmira-física copy copy
Concepto de texto-palmira-física copy copy
 
Apuntes sobre artículo científico
Apuntes sobre artículo científicoApuntes sobre artículo científico
Apuntes sobre artículo científico
 
Concepto de texto-profesores palmira
Concepto de texto-profesores palmiraConcepto de texto-profesores palmira
Concepto de texto-profesores palmira
 
Paso a paso-participación en el encuentro redlees 2014
Paso a paso-participación en el encuentro redlees 2014Paso a paso-participación en el encuentro redlees 2014
Paso a paso-participación en el encuentro redlees 2014
 
Seminario taller sobre enfoques de la investigación en educación
Seminario taller sobre enfoques de la investigación en educaciónSeminario taller sobre enfoques de la investigación en educación
Seminario taller sobre enfoques de la investigación en educación
 
Solicitud de accion pública de inconstitucionalidad del decreto 1279 de 2002
Solicitud de accion pública de inconstitucionalidad del decreto 1279 de 2002Solicitud de accion pública de inconstitucionalidad del decreto 1279 de 2002
Solicitud de accion pública de inconstitucionalidad del decreto 1279 de 2002
 

Dernier

Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholacleanelima11
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoGentil Eronides
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobremaryalouhannedelimao
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioDomingasMariaRomao
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......suporte24hcamin
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 

Dernier (20)

Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobreAULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
AULA DE CARIOLOGIA TSB introdução tudo sobre
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......Introdução a Caminhada do Interior......
Introdução a Caminhada do Interior......
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 

Evolução Ensino Língua Portuguesa Brasil

  • 1. Circulación de saberes sobre enseñanza en propuestas curriculares: las relaciones entre el discurso académico, el discurso pedagógico y el discurso oficial.
  • 2. Década de 70 do século XX
  • 3. Segundo Soares (2002), quando a ditadura militar intervém, nas décadas de 60 e 70, o ensino teria assumido caráter pragmático e utilitarista, e seu objetivo seria o desenvolvimento do uso da língua, o que se conseguiria com alterações na disciplina, que se fundamentaria a partir de então em elementos da Teoria da Comunicação. Nesse novo contexto, o aluno seria visto como um emissor-receptor de códigos os mais diversos, e não mais apenas do verbal. Ainda segundo a autora, a concepção de língua como sistema (ensino de gramática), e a concepção de língua como expressão estética (ensino da retórica e poética, e, posteriormente, estudo de textos), foram substituídas pela concepção de língua como comunicação.
  • 4. Os Guias Curriculares (São Paulo, 1975) Em sua parte específica sobre ensino de língua portuguesa, afirmase a proposta estar fundamentada em perspectiva funcional de linguagem: “O guia que ora se apresenta baseia-se no caráter funcional da língua e está centrado no objetivo geral da matéria: desenvolver a habilidade de comunicar-se mais ampla e mais eficazmente nas diferentes situações de discurso: Troca de informação; Manifestação de emoções; Manifestações volitivas, etc”. (São Paulo, 1975, p. 3) “produção e compreensão de frases, na medida em que consegue variedade e complexidade de estruturas e amplia suas possibilidades de escolha e seleção ao comunicar-se”. (idem)
  • 5. Os Guias Curriculares (São Paulo, 1975) Nos Guias, Gramática tem sentido diferente da tradicional gramática normativa que ditava regras prescritivas para o uso erudito da língua. Decorre, daí, que o papel da Gramática é tornar o falante consciente do sistema de transformações que os modelos sofrem para atingir um grau de aceitabilidade, dentro da língua. O ensino de Língua Portuguesa partiria do princípio de que a língua se define por sua estrutura, e ensinar língua consistiria, então, em realizar: “exercícios de língua (exercícios estruturais, de análise, de síntese, de classificação, de relacionamento, de transformações), para que o aluno se habilite a usar a língua para produção e compreensão de frases, na medida em que consegue variedade e complexidade de estruturas e amplia suas possibilidades de escolha e seleção ao comunicar-se”. (idem)
  • 6. Década de 80 do século XX -Movimento pelas eleições diretas para presidente (movimento de abertura política); - consolidação de áreas do conhecimento e de perspectivas teóricas: os estudos linguísticos, a sociolinguística, o sócio-interacionismo e a psicogênese da língua escrita; - contingente cada vez maior de alunos frequentando os bancos escolares
  • 7. A década de 80 do século XX Geraldi, Silva & Fiad (1996) destacam “a presença constante de quatro aportes da Linguística para o ensino de língua materna”: “a concepção sócio-interacionista ou sócio-histórica de linguagem inspirando as atividades de ensino; a noção de texto, como um produto do trabalho interativo com vínculos às suas condições discursivas de produção; a noção de variedade linguística como própria de qualquer língua, deslocando a noção de certo/errado e redefinindo as discussões sobre o ensino da chamada língua padrão; e a reorganização das práticas de sala de aula em torno da leitura, da produção de textos e da análise linguística.’ (p. 325-26)
  • 8. A Proposta Curricular (São Paulo, 1986) “(...) Se conseguirmos que ele [o conceito de trabalho] esteja no centro de nossas preocupações pedagógicas, como prática de um sujeito em uma ação transformadora, estaremos conseguindo formar, em nossos alunos, uma capacidade linguística plural, pela qual poderão inclusive, de quebra, dominar as regras gramaticais, os artifícios da retórica e da argumentação, os rótulos fornecidos pela história literária. Isso, sem a metade de nossos bloqueios de expressão verbal.” (p. 19)
  • 9. - Noção de texto que a Proposta Curricular apresenta como satisfatória: “Assim, o texto falado ou escrito constitui-se pela interação dos interlocutores, falante ou ouvinte, autor e seus leitores, envolvendo quem o produz e quem o interpreta. Por um lado, como vimos, esse processo implica no recurso a aspectos sistemáticos e a regras (lingüísticas, lógicas, conversacionais,...) que permitem aos participantes da comunicação identificar-se e identificar o quadro lingüístico e cultural em que se situam.”
  • 10. No discurso a que pertence o texto da Proposta Curricular: -à noção de interação se associa a noção de linguagem como atividade humana, histórica e social; -há oposição em relação a concepções de linguagem que a consideram uma atividade escolar, ordenada numa dada disciplina, de caráter exclusivamente gramatical.
  • 11. A década de 90 do século XX -Estado democrático de direito; - Em caminho para a consolidação da oferta plena do acesso à escolarização básica; - Novos referenciais para o tratamento do ensino e aprendizagem de língua portuguesa coexistem com os desenvolvidos na década de 80: estudos do letramento; a perspectiva dos gêneros de discurso; o interacionismo sóciodiscursivo.
  • 12. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (Brasil, 1997) • compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito; • posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas;
  • 13. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (Brasil, 1997) • conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao País; • conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais;
  • 14. “A questão não é falar certo ou errado, mas saber qual forma de fala utilizar, considerando as características do contexto de comunicação, ou seja, saber adequar o registro às diferentes situações comunicativas. É saber coordenar satisfatoriamente o que falar e como fazê-lo, considerando a quem e por que se diz determinada coisa. É saber, portanto, quais variedades e registros da língua oral são pertinentes em função da intenção comunicativa, do contexto e dos interlocutores a quem o texto se dirige. A questão não é de correção da forma, mas de sua adequação às circunstâncias de uso, ou seja, de utilização eficaz da linguagem: falar bem é falar adequadamente, é produzir o efeito pretendido.” (PCN 1ª a 4ª séries, p. 26)
  • 15. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (década de 10 dos anos 2000) -Psicogênese da língua escrita -Letramento - A noção de “consciência fonológica”
  • 16. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (década de 10 dos anos 2000) “É com base no reconhecimento dessas semelhanças entre o que está presente em propostas curriculares elaboradas em diferentes partes do país, que se pode afirmar que alguns conhecimentos e algumas capacidades cognitivas possam fazer parte dos acordos firmados nas escolas públicas que tenham como finalidade a construção de situações favoráveis de aprendizagem, em uma perspectiva inclusiva, isto é, em uma perspectiva de garantia de aprendizagem para todos. A busca por um currículo inclusivo rompe com os valores relativos à competitividade, ao individualismo, à busca de vantagens individuais. Os princípios de um currículo inclusivo incluem a definição de alguns conhecimentos a serem apropriados por todos os estudantes, respeitando-se as singularidades, diferenças individuais e de grupos sociais.” (Pacto – caderno Unidade 01 Ano 3, pág. 7-8)
  • 17. Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (década de 10 dos anos 2000) “(...) a ampliação das capacidades de leitura, escrita, fala e escuta são direitos de aprendizagem fundamentais e tais domínios são importantes não somente para a constituição dos sujeitos como seres de linguagem, mas também para a aprendizagem dos conceitos e teorias relativos aos diferentes componentes que compõem o currículo da Educação Básica.” (idem, p. 13)
  • 18. Referências bibliográficas BORGES, Abílio César. Terceiro livro de leitura para uso das escolas brasileiras. 65ª edição. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1890, primeira edição, 1871 (Bruxelas). BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997. GERALDI, J.W., SILVA, L.L.M. & FIAD, R.S. Linguística, Ensino de Língua Materna e Formação de Professores, in D.E.L.T.A., vol.12, nº 2, pp.307 -326, 1996. SÃO PAULO. Secretaria da Educação. Guias Curriculares para o ensino de 1º grau. São Paulo, Cerhupe, 1975. PAULO. Secretaria da Educação. Subsídios à Proposta Curricular de Língua Portuguesa para o 1º e 2º graus – coletânea de textos. São Paulo: CENP, vol. 1, 1986 [1988] Silva, Márcia Cabral da. Infância, de Graciliano Ramos: uma história da formação do leitor no Brasil. Tese de Doutorado, IEL/UNICAMP, Campinas, SP, 2004. SOARES, Magda. Português na escola – História de uma disciplina curricular. In: BAGNO, Marcos (org.). Linguística da norma. São Paulo: Loyola, 2002.

Notes de l'éditeur

  1. {}