HISTÓRIA DAS ÁGUAS SULFUROSAS

1. POÇO DAS ÁGUA SULFUROSAS DE
HIDROLÂNDIA
TRABALHO DE PESQUISA: PROFA. FÁTIMA CHAVES

2. NO ANO DE 1963, NA GESTÃO DO PREFEITO
ANTONIO RÊGO FILHO, A PREFEITURA MUNICIPAL
DE BATOQUE ATUAL HIDROLÂNDIA, REALIZOU A
ESCAVAÇÃO DE UM POÇO PROFUNDO E A
CONSTRUÇÃO DE UM CHAFARIZ PARA ABASTECER
A CIDADE.
QUANDO ENCONTRARAM ÁGUA FOI RETIRADO
UMA AMOSTRA PARA ANALISE, JUSTAMENTE PARA
SABER A QUALIDADE DA MESMA, APÓS O
RESULTADO FOI CONSTATADO QUE A ÁGUA ERA
IMPRÓPRIA PARA O CONSUMO POIS POSSUÍA UMA
QUANTIDADE MUITO GRANDE DE SULFA, ENXOFRE
E MAGNÉSIO, CONTUDO JUNTO COM O EXAME
LABORATORIAL VINHA UMA EXPLICAÇÃO DE QUE A
ÁGUA, DEVIDO O ENXOFRE ERA IMPRÓPRIA PARA O
CONSUMO PORÉM TINHA
PODER CICATRIZANTE.
Romeiros na época
da descoberta da
água

3. EM 1965, A SECRETARIA DE VIAÇÃO, OBRAS, MINAS E
ENERGIA ACABAVA DE DESCOBRIR O PRIMEIRO POÇO
DE ÁGUA SULFUROSA DO CEARÁ, LOCALIZADO NO
ANTIGO MUNICÍPIO DE BATOQUE, HOJE HIDROLÂNDIA.
O PRECIOSO LÍQUIDO MEDICINAL, QUE, ENTRE
OUTRAS DOENÇAS, CURA O REUMATISMO E A
ECZEMA, JORRAVA EM ABUNDÂNCIA DE UM POÇO DE,
APROXIMADAMENTE,
50 METROS DE PROFUNDIDADE.
O POÇO É O ÚNICO DA REGIÃO NORDESTE E NA
ÉPOCA, REUNIA PESSOAS DE VÁRIOS LUGARES EM
BUSCA DE CURAREM SUAS ENFERMIDADES,
BANHANDO-SE COM AS ÁGUAS SULFUROSAS, DE
ALTO PODER CICATRIZANTE, COLOCANDO ASSIM
AQUELE MUNICÍPIO COMO A
“TERRA DAS ÁGUAS SULFUROSAS”.
INFORMAÇÕES DO JORNAL O POVO.
Dona Didia Timbó, Geci
Maciel de França (lavando o
rosto) e alguns alunos da
Escola Priscila.

4. A ÁGUA DO POÇO ERA PUXADA
MANUALMENTE, POR UMA MANIVELA,
DESCIA NUM CANO E AS PESSOAS
FORMAVAM FILA ESPERANDO O PRECIOSO
LIQUIDO CAIR, PARA TOMAR BANHO,
BEBER OU PARA LEVAR PARA SUAS
RESIDÊNCIAS.
BANHEIROS FORAM CONSTRUÍDOS
PRÓXIMOS AO POÇO, COMO VEMOS NA
FOTO E ERA COBRADO UMA TAXA
PARA USA-LOS.
O USO DOS BANHEIROS ERA FEITO
PRINCIPALMENTE POR QUEM VINHA DE
FORA.

5. JUNTO COM A EXPLORAÇÃO DA ÁGUA SULFUROSA VEIO TAMBÉM O CRESCIMENTO ECONÔMICO E
POPULACIONAL DO NOSSO MUNICÍPIO.
BARRACAS COM VENDAS DE COMIDAS FORAM FEITAS PRÓXIMAS AO POÇO, QUARTOS DE PENSÃO PARA
AS PESSOAS QUE VINHAM DE FORA FORAM CONSTRUÍDOS E MUITAS FAMÍLIAS COMEÇARAM A CHEGAR
E FICAR AQUI.
PEQUENOS RESTAURANTES COMEÇARAM A FUNCIONAR EM FUNÇÃO DO POÇO DAS ÁGUAS
SULFUROSAS.

6. FOI NA ADMINISTRAÇÃO DO PREFEITO BASÍLIO MESQUITA 01/01/1967 A
23/05/1971, QUE FOI CONSTRUÍDO O CHAFARIZ COM 04 TORNEIRAS DE CADA
LADO E
OS BANHEIROS PÚBLICOS.

7. EM 1966 MUDAREM O NOME DA CIDADE COMO FORMA DE MANTER VIVA A IDEIA DAS ÁGUAS
MILAGROSAS E TENTAR MANTER O TURISMO QUE JÁ ESTAVA DIMINUÍNDO SIGNIFICANTEMENTE
NAQUELA ÉPOCA.
HIDROLÂNDIA SIGNIFICA TERRA DAS ÁGUAS, E RECEBEU ESSE NOME JUSTAMENTE EM HOMENAGEM
AS ÁGUAS SULFUROSAS.
Foto tirada no
período da
administração do
Prefeito Wilson
Martins.

8. O CHAFARIZ NA PRIMEIRA ADMINISTRAÇÃO DO PREFEITO WALTER MARINHO –
01/01/1983 A 01/01/1989

9. O CHAFARIZ RECEBEU
GRADES DE PROTEÇÃO
NA ADMINISTRAÇÃO DO
PREFEITO AFRÂNIO
MARTINS.

10. HOJE AINDA É LINGUAGEM CORRENTE NA MEMÓRIA COLETIVA O PODER MILAGROSO DAS
ÁGUAS SULFUROSAS, ATUALMENTE FOI FEITA UMA NOVA ANÁLISE DA ÁGUA E FOI
CONSTATADO QUE A QUANTIDADE DE ENXOFRE ESTÁ DIMINUÍNDO, POIS O CHAFARIZ NÃO
ESTÁ SENDO PRESERVADO.

11. MESMO COM POUCA QUANTIDADE DE SAIS MUITAS PESSOAS DE HIDROLÂNDIA AINDA FREQÜENTAM
O CHAFARIZ PARA USAR A ÁGUA COMO TRATAMENTO, SENDO MUITO COMUM OUVIR
DEPOIMENTOS DE PESSOAS QUE AFIRMAM TER SE CURADO COM AS ÁGUAS DO CHAFARIZ .
CONSIDERADO COMO PARTE INTEGRANTE DA VIDA DA CIDADE SENDO CAPAZ DE REPRESENTAR A
COLETIVIDADE DAQUELE POVO, AS ÁGUAS SULFUROSAS DE HIDROLÂNDIA NÃO SÃO RECONHECIDAS
COMO PATRIMÔNIO HISTÓRICO, APENAS NA MEMÓRIA DESSA POPULAÇÃO.

12. ATUALMENTE MESMO ESTANDO UM TANTO ESQUECIDO O CHAFARIZ DAS ÁGUAS SULFUROSAS FOI O
GRANDE RESPONSÁVEL POR TORNAR A CIDADE DE HIDROLÂNDIA CONHECIDA NA ZONA NORTE DO
ESTADO DO CEARÁ, ESSE FATO FICOU NA MEMÓRIA DA CIDADE E AINDA É LEMBRADO PELOS SEUS
MORADORES COM MUITO ENTUSIASMO, SENDO VEZ OU OUTRA MOTIVO DE DISCUSSÃO SOBRE A FORMA
COMO A ÁGUA FOI SENDO ESQUECIDA.

13. FONTE DE PESQUISA:
MONOGRAFIA – ÁGUA SULFUROSA DE HIDROLÂNDIA
DE: JOSÉ GENÁRIO MESQUITA BEZERRA.