SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  12
NIETZSCHE E ANIETZSCHE E A
TRANSMUTAÇÃO DETRANSMUTAÇÃO DE
VALORESVALORES
Professora KésiaProfessora Késia
Email: kesiapassos@gmail.comEmail: kesiapassos@gmail.com
1 – VIDA E IMPORTÂNCIA
- Friedrich Wilhelm Nietzsche nasceu em 1844, na
Prússia;
- Foi muito estudioso e zeloso nos estudos. Ainda muito
cedo, criou uma espécie de clube de poesia, onde
escreveu suas primeiras linhas;
- Estudou na escola de Pforta;
- Na escola, gradativamente, Nietzsche começou a se
afastar do cristianismo;
- Dominava vários idiomas e percorria entre os
clássicos da filosofia ocidental com destreza.
Algumas obras:Algumas obras:
- O Nascimento da Tragédia
(1872);
- Humano, demasiado humano
(1879);
- Assim falou Zaratrusta (1884);
- Para além do Bem e do Mal
(1886), etc..
Nietzsche inicia seu itinerárioNietzsche inicia seu itinerário
filosófico...filosófico...
- Não se constitui em um sistema;
- Tem influências da arte e da literatura do
ocidente grego.
Para ele, o pensamento ocidental havia se
desenvolvido a partir da tensão entre dois
elementos distintos:
Apolíneo:Apolíneo: que representa a forma, a harmonia e a
racionalidade.
Dionísio:Dionísio: que representa a quebradas regras, a
alegria, a embriaguez e a exuberância.
Costuma-se dizer que...
O estilo desconexo, fragmentário e,
às vezes, poético do pensador
prussiano deve-se a maneira como o
pensador concebe o mundo e a
própria filosofia.
Nietzsche elabora uma das mais
ferrenhas críticas à cultura e aos
valores ocidentais!
* racionalidade;
* visão autocomplacente da
burguesia e do cristianismo.
“O Cristianismo tornou
pecado tudo o que é valor e
prazer na terra. Ele tomou
partido de tudo o que é
fraco, objeto e arruinado;
fez um ideal da contradição
contra os instintos da
conservação da vida forte”.
Para Nietzsche
o cristianismo é
sinônimo de
compaixão. E a
pessoa perde a
força quando
a tem.
Para Nietzsche, o Ocidente está
impregnado de negação à vida e a sua
exuberância. Sufocados pelas amarras de
Apolo acabamos por desprezar e por vezes
matar Dionísio.
A tarefa da Filosofia:
É restaurar o império de Dionísio, libertando oÉ restaurar o império de Dionísio, libertando o
homem dessa tradição. Faz-se necessário ohomem dessa tradição. Faz-se necessário o
abandono de todos os empecilhos morais queabandono de todos os empecilhos morais que
entraram na história do Ocidente com Sócratesentraram na história do Ocidente com Sócrates
e se perpetuaram com o cristianismo.e se perpetuaram com o cristianismo.
Deve-se resgatarDeve-se resgatar
o caráter trágicoo caráter trágico
da vida eda vida e
exterminar osexterminar os
padrões de umapadrões de uma
moralidade toscamoralidade tosca
cujo o objetivo écujo o objetivo é
esconder aesconder a
covardia dos quecovardia dos que
temem a vida.temem a vida.
Quem consegue
essa libertação, ou
seja, o indivíduo
capaz de se
libertar das
cadeias da cultura
e da moralidade
opressoras,
Nietzsche chama
de:
SUPER-HOMEM!SUPER-HOMEM!
O super-homem é aquele que tem coragem de assumir
a dimensão dionisíaca da vida, trasmutando seus
valores, ou seja, abandonando os valores oriundos de
uma visão covarde da vida e abraçando os valores da
Terra.

Contenu connexe

Tendances (20)

Aula de Filosofia - Filosofia Contemporânea
Aula de Filosofia - Filosofia ContemporâneaAula de Filosofia - Filosofia Contemporânea
Aula de Filosofia - Filosofia Contemporânea
 
Filósofos Pré socráticos
Filósofos Pré socráticosFilósofos Pré socráticos
Filósofos Pré socráticos
 
Cap 2 os filosofos da natureza - postar
Cap 2   os filosofos da natureza - postarCap 2   os filosofos da natureza - postar
Cap 2 os filosofos da natureza - postar
 
Nietzsche
NietzscheNietzsche
Nietzsche
 
Aula 21 filosofia da ciência
Aula 21   filosofia da ciênciaAula 21   filosofia da ciência
Aula 21 filosofia da ciência
 
Surgimento da Sociologia
Surgimento da SociologiaSurgimento da Sociologia
Surgimento da Sociologia
 
A filosofia iluminista
A filosofia iluministaA filosofia iluminista
A filosofia iluminista
 
Heidegger - Breves reflexões iniciais
Heidegger - Breves reflexões iniciaisHeidegger - Breves reflexões iniciais
Heidegger - Breves reflexões iniciais
 
Santo Agostinho
Santo AgostinhoSanto Agostinho
Santo Agostinho
 
Sartre
SartreSartre
Sartre
 
Spinoza slides
Spinoza slidesSpinoza slides
Spinoza slides
 
O que é Filosofia?
O que é Filosofia?O que é Filosofia?
O que é Filosofia?
 
Filosofia Política
Filosofia PolíticaFilosofia Política
Filosofia Política
 
Aula de filosofia antiga, tema: Sofistas
Aula de filosofia antiga, tema: SofistasAula de filosofia antiga, tema: Sofistas
Aula de filosofia antiga, tema: Sofistas
 
Aula02 - Metafísica
Aula02 - MetafísicaAula02 - Metafísica
Aula02 - Metafísica
 
antropologia filosofica a origem do homem
 antropologia filosofica  a origem do homem antropologia filosofica  a origem do homem
antropologia filosofica a origem do homem
 
Aula de filosofia
Aula de filosofia Aula de filosofia
Aula de filosofia
 
Fé e razão, uma conversa entre a ciência e a religião
Fé e razão, uma conversa entre a ciência e a religiãoFé e razão, uma conversa entre a ciência e a religião
Fé e razão, uma conversa entre a ciência e a religião
 
Filosofia política
Filosofia políticaFilosofia política
Filosofia política
 
Introdução à filosofia
Introdução à filosofiaIntrodução à filosofia
Introdução à filosofia
 

En vedette

Nietzsche filosofia final
Nietzsche filosofia  finalNietzsche filosofia  final
Nietzsche filosofia finalHugo Lima
 
Nietzsche e sua filosofia a golpes de martelo
Nietzsche e sua filosofia a golpes de marteloNietzsche e sua filosofia a golpes de martelo
Nietzsche e sua filosofia a golpes de marteloPaloma Meneses
 
Genealogia da moral nietzsche
Genealogia da moral  nietzscheGenealogia da moral  nietzsche
Genealogia da moral nietzschemasalas
 
Friedrich nietzsche
Friedrich nietzscheFriedrich nietzsche
Friedrich nietzscheKelly Maria
 
A crítica ao cristianismo em nietzsche
A crítica ao cristianismo em nietzscheA crítica ao cristianismo em nietzsche
A crítica ao cristianismo em nietzscheRobério Santiago
 
Apresentação Nietzsche
Apresentação NietzscheApresentação Nietzsche
Apresentação NietzscheCarlos Faria
 
Nietzsche e a história
Nietzsche e a históriaNietzsche e a história
Nietzsche e a históriaFrei Ofm
 
Patristica e escolastica
Patristica e escolasticaPatristica e escolastica
Patristica e escolasticaOver Lane
 
Trabalho de filosofia nietzsche-critica ao cristianismo
Trabalho de filosofia nietzsche-critica ao cristianismoTrabalho de filosofia nietzsche-critica ao cristianismo
Trabalho de filosofia nietzsche-critica ao cristianismoFelipe Serra
 
Schopenhauer e Nietzsche
Schopenhauer e Nietzsche Schopenhauer e Nietzsche
Schopenhauer e Nietzsche Marcos Ramon
 
Seminário sobre Nietzsche
Seminário sobre NietzscheSeminário sobre Nietzsche
Seminário sobre NietzscheJulia Marconi
 

En vedette (20)

Nietzsche filosofia final
Nietzsche filosofia  finalNietzsche filosofia  final
Nietzsche filosofia final
 
Nietzsche e sua filosofia a golpes de martelo
Nietzsche e sua filosofia a golpes de marteloNietzsche e sua filosofia a golpes de martelo
Nietzsche e sua filosofia a golpes de martelo
 
Nietzsche
NietzscheNietzsche
Nietzsche
 
Nietzsche - Genealogia da Moral
Nietzsche - Genealogia da MoralNietzsche - Genealogia da Moral
Nietzsche - Genealogia da Moral
 
Genealogia da moral nietzsche
Genealogia da moral  nietzscheGenealogia da moral  nietzsche
Genealogia da moral nietzsche
 
Friedrich nietzsche
Friedrich nietzscheFriedrich nietzsche
Friedrich nietzsche
 
Nietzsche
NietzscheNietzsche
Nietzsche
 
A crítica ao cristianismo em nietzsche
A crítica ao cristianismo em nietzscheA crítica ao cristianismo em nietzsche
A crítica ao cristianismo em nietzsche
 
Friedrich nietzsche 35 tp
Friedrich nietzsche 35 tpFriedrich nietzsche 35 tp
Friedrich nietzsche 35 tp
 
Apresentação Nietzsche
Apresentação NietzscheApresentação Nietzsche
Apresentação Nietzsche
 
Nietzsche e a história
Nietzsche e a históriaNietzsche e a história
Nietzsche e a história
 
Nietzsche
NietzscheNietzsche
Nietzsche
 
Nietzsche e Foucault
Nietzsche e FoucaultNietzsche e Foucault
Nietzsche e Foucault
 
6 nietzsche e a virada linguistica
6   nietzsche e a virada linguistica6   nietzsche e a virada linguistica
6 nietzsche e a virada linguistica
 
Nietzsche.ppt
Nietzsche.pptNietzsche.ppt
Nietzsche.ppt
 
Patristica e escolastica
Patristica e escolasticaPatristica e escolastica
Patristica e escolastica
 
Trabalho de filosofia nietzsche-critica ao cristianismo
Trabalho de filosofia nietzsche-critica ao cristianismoTrabalho de filosofia nietzsche-critica ao cristianismo
Trabalho de filosofia nietzsche-critica ao cristianismo
 
Schopenhauer e Nietzsche
Schopenhauer e Nietzsche Schopenhauer e Nietzsche
Schopenhauer e Nietzsche
 
Bioetica
BioeticaBioetica
Bioetica
 
Seminário sobre Nietzsche
Seminário sobre NietzscheSeminário sobre Nietzsche
Seminário sobre Nietzsche
 

Similaire à Nietzsche e a transmutacao de valores

Nietzsche e o existencialismo
Nietzsche e o existencialismoNietzsche e o existencialismo
Nietzsche e o existencialismoBruno Carrasco
 
Nietzsche - alguns conceitos
Nietzsche - alguns conceitosNietzsche - alguns conceitos
Nietzsche - alguns conceitosBruno Carrasco
 
trabalho de filosofia
trabalho de filosofiatrabalho de filosofia
trabalho de filosofiajoseapascoal
 
Slides - Aula 01 - O surgimento da Antropologia e as suas escolas.pdf
Slides - Aula 01 - O surgimento da Antropologia e as suas escolas.pdfSlides - Aula 01 - O surgimento da Antropologia e as suas escolas.pdf
Slides - Aula 01 - O surgimento da Antropologia e as suas escolas.pdfNatan Baptista
 
Existencialismo schopenhauer kierkegaard nietsche husserl heidegger pdf
Existencialismo schopenhauer kierkegaard nietsche husserl heidegger   pdfExistencialismo schopenhauer kierkegaard nietsche husserl heidegger   pdf
Existencialismo schopenhauer kierkegaard nietsche husserl heidegger pdffirminomaissociologiafilosofia2019
 
Pesquisa antropologia
Pesquisa antropologiaPesquisa antropologia
Pesquisa antropologiaClaudia
 
Nietzsche - aula 3.pptx
Nietzsche - aula 3.pptxNietzsche - aula 3.pptx
Nietzsche - aula 3.pptxJooPedroBellas
 
Existencialismo: Kierkegaard, Nietzsche, Sartre
Existencialismo: Kierkegaard, Nietzsche, SartreExistencialismo: Kierkegaard, Nietzsche, Sartre
Existencialismo: Kierkegaard, Nietzsche, SartreBruno Carrasco
 
Nietzsche, vida e principais ideias
Nietzsche, vida e principais ideiasNietzsche, vida e principais ideias
Nietzsche, vida e principais ideiasGabrielFarias387861
 
Dossie Nietzsche - Daniel Aurelio.pdf
Dossie Nietzsche - Daniel Aurelio.pdfDossie Nietzsche - Daniel Aurelio.pdf
Dossie Nietzsche - Daniel Aurelio.pdfVIEIRA RESENDE
 
Colégio estadual visconde de bom retiro 21mp
Colégio  estadual visconde de bom retiro 21mpColégio  estadual visconde de bom retiro 21mp
Colégio estadual visconde de bom retiro 21mpAlexandre Misturini
 
Religião e morte para entender os egipcios
Religião e morte para entender os egipciosReligião e morte para entender os egipcios
Religião e morte para entender os egipciosFabio Santos
 

Similaire à Nietzsche e a transmutacao de valores (20)

Nietzsche e o existencialismo
Nietzsche e o existencialismoNietzsche e o existencialismo
Nietzsche e o existencialismo
 
Nietzsche - alguns conceitos
Nietzsche - alguns conceitosNietzsche - alguns conceitos
Nietzsche - alguns conceitos
 
trabalho de filosofia
trabalho de filosofiatrabalho de filosofia
trabalho de filosofia
 
Slides - Aula 01 - O surgimento da Antropologia e as suas escolas.pdf
Slides - Aula 01 - O surgimento da Antropologia e as suas escolas.pdfSlides - Aula 01 - O surgimento da Antropologia e as suas escolas.pdf
Slides - Aula 01 - O surgimento da Antropologia e as suas escolas.pdf
 
Existencialismo schopenhauer kierkegaard nietsche husserl heidegger pdf
Existencialismo schopenhauer kierkegaard nietsche husserl heidegger   pdfExistencialismo schopenhauer kierkegaard nietsche husserl heidegger   pdf
Existencialismo schopenhauer kierkegaard nietsche husserl heidegger pdf
 
Pesquisa antropologia
Pesquisa antropologiaPesquisa antropologia
Pesquisa antropologia
 
Nietzsche - aula 3.pptx
Nietzsche - aula 3.pptxNietzsche - aula 3.pptx
Nietzsche - aula 3.pptx
 
Antropologia cultural
Antropologia culturalAntropologia cultural
Antropologia cultural
 
Nietzsche - tragédia e existência
Nietzsche - tragédia e existênciaNietzsche - tragédia e existência
Nietzsche - tragédia e existência
 
Existencialismo: Kierkegaard, Nietzsche, Sartre
Existencialismo: Kierkegaard, Nietzsche, SartreExistencialismo: Kierkegaard, Nietzsche, Sartre
Existencialismo: Kierkegaard, Nietzsche, Sartre
 
Nietzsche, vida e principais ideias
Nietzsche, vida e principais ideiasNietzsche, vida e principais ideias
Nietzsche, vida e principais ideias
 
Filosofia 10ºano1
Filosofia 10ºano1Filosofia 10ºano1
Filosofia 10ºano1
 
Dossie Nietzsche - Daniel Aurelio.pdf
Dossie Nietzsche - Daniel Aurelio.pdfDossie Nietzsche - Daniel Aurelio.pdf
Dossie Nietzsche - Daniel Aurelio.pdf
 
Colégio estadual visconde de bom retiro 21mp
Colégio  estadual visconde de bom retiro 21mpColégio  estadual visconde de bom retiro 21mp
Colégio estadual visconde de bom retiro 21mp
 
Niilismo de nietzsche
Niilismo de nietzscheNiilismo de nietzsche
Niilismo de nietzsche
 
O livro-do-filosofo
O livro-do-filosofoO livro-do-filosofo
O livro-do-filosofo
 
RENASCIMENTO
RENASCIMENTO RENASCIMENTO
RENASCIMENTO
 
Simbolismo/Decadentismo
Simbolismo/DecadentismoSimbolismo/Decadentismo
Simbolismo/Decadentismo
 
Religião e morte para entender os egipcios
Religião e morte para entender os egipciosReligião e morte para entender os egipcios
Religião e morte para entender os egipcios
 
Realismo/Naturalismo
Realismo/NaturalismoRealismo/Naturalismo
Realismo/Naturalismo
 

Plus de Matheus Felipe

Plus de Matheus Felipe (9)

Eutanasia
EutanasiaEutanasia
Eutanasia
 
Poriferos
Poriferos Poriferos
Poriferos
 
John lockeEstado Liberal
John lockeEstado LiberalJohn lockeEstado Liberal
John lockeEstado Liberal
 
Montesquieu
Montesquieu  Montesquieu
Montesquieu
 
Jean jacques rousseau
Jean jacques rousseauJean jacques rousseau
Jean jacques rousseau
 
Botanica
Botanica Botanica
Botanica
 
A filosofia moral de Immanuel Kant
A filosofia moral de Immanuel KantA filosofia moral de Immanuel Kant
A filosofia moral de Immanuel Kant
 
Aquino e Agostinho
Aquino e Agostinho Aquino e Agostinho
Aquino e Agostinho
 
Biologia
BiologiaBiologia
Biologia
 

Dernier

Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do séculoBiblioteca UCS
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...azulassessoria9
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Centro Jacques Delors
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLidianePaulaValezi
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...MariaCristinaSouzaLe1
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaCentro Jacques Delors
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptxMarlene Cunhada
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...marcelafinkler
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exerciciosSlides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exerciciosGentil Eronides
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Cabiamar
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docPauloHenriqueGarciaM
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...andreiavys
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...SileideDaSilvaNascim
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasrfmbrandao
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdLeonardoDeOliveiraLu2
 

Dernier (20)

Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exerciciosSlides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
 
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturasSistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
Sistema articular aula 4 (1).pdf articulações e junturas
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introd
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 

Nietzsche e a transmutacao de valores

  • 1. NIETZSCHE E ANIETZSCHE E A TRANSMUTAÇÃO DETRANSMUTAÇÃO DE VALORESVALORES Professora KésiaProfessora Késia Email: kesiapassos@gmail.comEmail: kesiapassos@gmail.com
  • 2. 1 – VIDA E IMPORTÂNCIA - Friedrich Wilhelm Nietzsche nasceu em 1844, na Prússia; - Foi muito estudioso e zeloso nos estudos. Ainda muito cedo, criou uma espécie de clube de poesia, onde escreveu suas primeiras linhas; - Estudou na escola de Pforta; - Na escola, gradativamente, Nietzsche começou a se afastar do cristianismo; - Dominava vários idiomas e percorria entre os clássicos da filosofia ocidental com destreza.
  • 3. Algumas obras:Algumas obras: - O Nascimento da Tragédia (1872); - Humano, demasiado humano (1879); - Assim falou Zaratrusta (1884); - Para além do Bem e do Mal (1886), etc..
  • 4. Nietzsche inicia seu itinerárioNietzsche inicia seu itinerário filosófico...filosófico... - Não se constitui em um sistema; - Tem influências da arte e da literatura do ocidente grego. Para ele, o pensamento ocidental havia se desenvolvido a partir da tensão entre dois elementos distintos:
  • 5. Apolíneo:Apolíneo: que representa a forma, a harmonia e a racionalidade. Dionísio:Dionísio: que representa a quebradas regras, a alegria, a embriaguez e a exuberância.
  • 6. Costuma-se dizer que... O estilo desconexo, fragmentário e, às vezes, poético do pensador prussiano deve-se a maneira como o pensador concebe o mundo e a própria filosofia.
  • 7. Nietzsche elabora uma das mais ferrenhas críticas à cultura e aos valores ocidentais! * racionalidade; * visão autocomplacente da burguesia e do cristianismo.
  • 8. “O Cristianismo tornou pecado tudo o que é valor e prazer na terra. Ele tomou partido de tudo o que é fraco, objeto e arruinado; fez um ideal da contradição contra os instintos da conservação da vida forte”. Para Nietzsche o cristianismo é sinônimo de compaixão. E a pessoa perde a força quando a tem.
  • 9. Para Nietzsche, o Ocidente está impregnado de negação à vida e a sua exuberância. Sufocados pelas amarras de Apolo acabamos por desprezar e por vezes matar Dionísio.
  • 10. A tarefa da Filosofia: É restaurar o império de Dionísio, libertando oÉ restaurar o império de Dionísio, libertando o homem dessa tradição. Faz-se necessário ohomem dessa tradição. Faz-se necessário o abandono de todos os empecilhos morais queabandono de todos os empecilhos morais que entraram na história do Ocidente com Sócratesentraram na história do Ocidente com Sócrates e se perpetuaram com o cristianismo.e se perpetuaram com o cristianismo.
  • 11. Deve-se resgatarDeve-se resgatar o caráter trágicoo caráter trágico da vida eda vida e exterminar osexterminar os padrões de umapadrões de uma moralidade toscamoralidade tosca cujo o objetivo écujo o objetivo é esconder aesconder a covardia dos quecovardia dos que temem a vida.temem a vida. Quem consegue essa libertação, ou seja, o indivíduo capaz de se libertar das cadeias da cultura e da moralidade opressoras, Nietzsche chama de:
  • 12. SUPER-HOMEM!SUPER-HOMEM! O super-homem é aquele que tem coragem de assumir a dimensão dionisíaca da vida, trasmutando seus valores, ou seja, abandonando os valores oriundos de uma visão covarde da vida e abraçando os valores da Terra.