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Alemanha,
Áustria & Suíça
Tumlare Tours
2013
Guia Mauro Friedrich
maurofriedrich@gmail.com
Abril 2013
Dias Junho 13 Julho 13 Agosto 13 Programação resumida do tour Alemanha, Austria & Suiça 2013
1 Sab – 15 20 17 Vôo Brasil/ Frankfurt
2 Dom - 16 21 18 Chegada a Frankfurt, traslado e hospedagem
3 Seg - 17 22 19 Tour panorâmico em Frankfurt, viagem rodoviária, tour panorâmico em Leipzig e chegada a Berlin e hospedagem
4 Ter - 18 23 20 Tour panorâmico em Berlin, tarde livre para compras, noite livre para shows
5 Qua - 19 24 21 Dia livre em Berlin (Opcional a Postdam e passeio de barco no Rio Spree)
6 Qui - 20 25 22 Viagem rodoviária de Berlin a Dresden. Tour panorâmico em Dresden
7 Sex - 21 26 23 Viagem rodoviária Dresden, visita a Nuremberg e Wurzburg para hospdedagem
8 Sab - 22 27 24 Passeio de 1 dia a Rothemburg e retorno a Wurzburg
9 Dom - 23 28 25 Viagem rodoviária de Wurzburg, tour panorâmico em Munique e hospedagem em Salzburg.
10 Seg - 24 29 26 Passeio de 1 dia a Berchtesgaden, Ninho da Águia e Konigssee (passeio de barco) e retorno a Salzburg
11 Ter - 25 30 27 Viagem rodoviária de Salzburg, visita ao castelo de Neuchwanstein e hospedagem em Garmisch
12 Qua - 26 31 28 Viagem rodoviária de Garmisch, tour panorâmico em Lucerna (saída de 17/8 hospeda em Lucerna), Engelberg para
hospedagem
13 Qui - 27 01/8 29 Engelberg, subida ao Monte Titlis, Interlaken ou Grindelwald
14 Sex - 28 02/8 30 Passeio de 1 dia no trem a Jungfraujoch e retorno a Interlaken ou Grindelwald
15 Sab - 29 03/8 31 Viagem rodoviária de Interlaken, visita panorâmica a Lausane, Genebra (almoço livre), Chamonix e pernoite em
Zermatt
16 Dom - 30 04/8 01/9 Passeio de 1 dia em Zermatt e subida em trem ao Gornegratt
17 Seg – 1/7 05/8 02/9 Viagem ferroviária de Zermatt a Saint Moritz no Glacial Express.
18 Ter – 2/7 06/8 03/9 Viagem rodoviária de Saint Moritz, tour panorâmico em Lugano e Milão para hospedagem.
19 Qua – 3/7 07/8 04/9 Traslado ao aeroporto e vôo de Milão ao Brasil
20 Qui - 4/7 08/8 05/9 Chegada ao Brasil.
Alemanha
• Nome oficial: República Federal da Alemanha
• Área: 357 mil km2 (divididos em 16 estados)
• População: 81,8 milhões de habitantes (país da União
Européia com maior população, e o 3º. país com a maior
população de imigrantes de todo mundo)
• 100 dc – Região da Germânia era documentada pelos
antigos romanos.
• 936 – Oto I, primeiro rei germânico.
• 2 de fevereiro de 962 a 1806 – A região da Germânia deu
origem ao território do Sacro Império Romano Germânico.
Era o Primeiro Reich.
• Século XIII – A autoridade política e cultural da Alemanha já
não era a única na Europa.
• 1814 a 1871 - Após as Guerras Napoleônicas, cria-se a
Confederação Germânica, no Congresso de Viena, unindo 39
estados alemães soberanos. Nasce o nacionalismo alemão, e
as cores da bandeira do país são adotadas.
• Príncipe Otto Von Bismarck (1815 – 1898), foi o primeiro
chanceler alemão (chamado também de “Chanceler de
Ferro”) que instalou o Império Alemão (1871 a 1918) ou o
Segundo Reich.
• 18 de janeiro de 1871 – Primeira unificação do estado
germânico, como consequência da guerra Franco-Prussiana.
O estado da Prússia era seu principal elemento.
• 1919 a 1933 – República Waimar
• 1933 a 1945 – Terceiro Reich do chanceler Adolf Hitler,
período da Alemanha Nazista, que era para durar mil anos.
• 23 de maio de 1949 a 1990 - Após a II Guerra Mundial, a
Alemanha foi dividida em 2 países entre os governos das
tropas aliadas.
• 3 de outubro de 1990 – Reunificação em uma só Alemanha,
com governo centralizado em Berlin.
• 1 de janeiro de 1999 – Alemanha e demais países da União
Européia adotam o padrão monetário do Euro (€).
• O termo Alemanha deriva do francês
“Allemagne” (terra dos alamanos,
que preferiam se autodenominar
“Suábios”) e Germânia era o nome
latino dado pelos romanos
(Germanos eram os “homens das
guerras”). Era povos tribais que
viviam ao norte da Europa e
chegaram ao vale do rio Reno (limites
do território romano). Viviam em
constante conflitos com os romanos,
que os chamavam de “bárbaros”.
Os povos “bárbaros” Germânicos
• Alamanos (ou Suábios)– tribo germânica que
ocupava a região da Alsácia e de Baden (região
atual da fronteira sul da Alemanha com a
França). Originou-se desta tribo o nome
Alemanha, dado pelos franceses (Allemagne).
• Burgúndios – tribo germânica originária da ilha
báltica Burgundaholm no século V, que
passaram a ocupar os vales de Saona e Ródano,
sendo vencidos em 534 pelos francos.
• Jutos – povo germânico que habitavam a
península da Jutlândia (atual território da
Dinamarca), que no século V invadiram as Ilhas
Britânicas, juntamente com os anglo-saxões.
• Lombardos – (Longo bardos ou Barbas Longas)
povo germânico que ocupou o norte da
península itálica e a governou entre 568 a 774.
• Ostrogodos – ocuparam a Ucrânia no século IV.
• Visigodos – Godos do oeste, que no ano 300
viviam no lado ocidental da margem do rio
Dnieper na atual Romênia.
• Ostrogodos – Godos que viveram no lado leste
da margem do rio Dnieper.
• Saxões – povo germânico que vivia na região de
Schleswig-Holsteim, ao longo do mar Báltico.
• Suevos – povos germânicos que compreendiam
as tribos Marcomanos, Quados, Sarmatas e
Lombardos
• Vândalos (190 a 260) Tribos germânicas que
ocupavam o centro do continente europeu até
o século IV, e atravessaram a península Ibérica
em direção ao norte da África. Estabeleceram
um reino independente em 429.
• Francos – povos germânicos da Francônia (na
região do vale do Reno) que deram origem a
maior parte do povo francês, belga e holandês.
Até 870, ocuparam a maior parte da área
central da Europa.
Germânia (na Antiguidade Romana)
O Império de Carlos Magno (de 768 a 806)
Alemanha e o Euro
• Os problemas econômicos que atualmente assolam a União Européia, de certa maneira refletem
novamente na Alemanha, considerado o estado membro mais rico da UE e onde estão as principais
instituições bancárias e financeiras que dão suporte ao Euro (moeda única da UE). O Banco Central
Europeu está sediado em Frankfurt na Alemanha e é um dos principais “players” do mercado.
• Analistas econômicos defendem a tese que o Projeto do Euro como moeda única nos países membros
nasceu como um projeto político francês para tentar barrar o avanço econômico alemão dos últimos 50
anos na Europa e no mundo. Em sua essência, não era um projeto que tinha sustentação apenas
econômica, portanto, por decreto, os países membros fizeram a união monetária do Euro sem considerar
diferenças fiscais e as questões econômicas particulares de cada país membro.
• Aderindo ao Euro, países “ricos” e países “mais pobres” ficariam todos igualados em seu poder de
compra. Porém, a realidade econômica de cada país membro, e os diferentes níveis de desenvolvimento
social e econômico de suas populações, geraram ,em quase 20 anos do Projeto Euro , distorções terríveis.
• Os países mais pobres têm dívidas a pagar e sua produção econômica não gera fundos suficientes para
bancar os pagamentos, sem que haja efeitos colaterais na sociedade. E os países ricos (em particular a
Alemanha) não pretende “emprestar” recursos a fundo perdido, sem saber ao certo o que resultará desta
política.
• Os líderes europeus sabem que a instabilidade econômica gera a instabilidade social. Esse cenário tem
sido a tônica da existência histórica no relacionamento entre países da Europa, onde hoje não há mais
possibilidades de expansão territorial para a população crescente (que era constante até a metade do
século XX).
Frankfurt - Alemanha
 Frankfurt am Main (Frankfurt sobre o
Meno) é a quinta maior cidade alemã
e a maior cidade do estado alemão
de Hesse.
 População: 700 mil habitantes na
área urbana e com a área
metropolitana chega a 2,5 milhões de
habitantes (ano 2012). A região
metropolitana Reno-Meno tem 5,6
milhões de habitantes.
 Qualidade de vida: 7ª do mundo.
 Custo de vida: 10ª. mais cara do
mundo e a 1ª. mais cara da
Alemanha.
 A cidade foi fundada pelos antigos
romanos no século I.
 É banhada pelo rio Meno e estava na
antiga região da Francônia (habitada
pelos Francos) em 794.
 Frankfurt am Main significa “vau dos
Francos sobre o Meno”.
 Vau é uma passagem para animais ou pessoas
na parte mais rasa do leito do rio.
 Desde 1875 é uma metrópole com mais de 100
mil habitantes.
 É o maior centro financeiro da Europa (o Banco
Central Europeu e o Deutsche Bank tem suas
sedes na cidade). Sede também da Lufthansa.
 A Bolsa de Valores de Frankfurt é a maior da
Alemanha é a 4ª. maior do mundo.
 A Feira de Frankfurt existe desde 1150.
Frankfurt - Alemanha
• Römerberg (foto) -
é uma pequena área
do centro histórico
de Frankfurt, com
antigos prédios de
arquitetura típica,
incluindo a
prefeitura “Romer”.
• Museu de Arte
Moderna ( MMK) –
• Museu Städel –
• Frankfurt Opera
House – o melhor
teatro lírico da
Alemanha, eleito
desde 2009 pelo
terceiro ano
consecuttivo.
• Aeroporto de
Frankfurt – é o
terceiro maior
aeroporto europeu.
•RIO MENO (Maim) – banha a
cidade de Frankfurt, nasce no
norte da Baviera, na região da
Francônia com a confluência de
dois outros rios – Meno Branco e
Meno Vermelho, e seu leito
corre por 527 km entre os
estados alemães da Baviera,
Baden-Württenberg e Hesse
(onde está a cidade de Frankfurt
am Maim). O rio deságua no rio
Reno, mas está ligado por um
canal de 171 quilômetros (Canal
Meno Danúbio cujo primeiro
trecho foi construído entre 1836
e 1846 e foi completado apenas
em 1939) ao rio Danúbio,
permitindo a navegação entre o
Meno/ Reno / Danúbio. A bacia
do rio Meno compreende área
de 27,3 mil km2.
Leipzig -
Alemanha
• Leipzig ( cuja origem do nome
é Lipsk ou Lípsia, em
português) é cidade
independente do estado da
Saxônia, sendo a maior
cidade do estado com
população de 525 mil
habitantes.
• Século XII – Leipzig surgiu
como centro comercial na
intersecção de várias rotas de
comércio.
• 1409 – Fundação da
Universidade de Leipzig
(também conhecida entre
1953 até outubro de 1990
com Universidade Karl Marx).
• 1480 – Desenvolveu-se na
cidade técnicas industriais de
pintura e impressão que
impulsionaram a economia
local.
• Século XVI – a cidade foi
palco de importante debates
religiosos de Martinho Lutero
que deram origem a reforma
protestante.
• Século XVIII - a cidade torna-
se centro da literatura
classicista alemã com Johann
Gottsched, Geller, Schiller e
Goethe (que estudou na
Universidade de Leipizig em
1765).
• Século XIX – a cidade torna-
se importante centro da
música na Europa, e entre os
mais ilustres, Johann
Sebastian Bach, que foi
mestre de coro (Kantor) da
Igreja de St. Thomas até a sua
morte, e outros como Robert
Schumman e Richard Wagner
(que nasceu na cidade em
1813)
Leipzig -Alemanha
• Monumento da Batalha das Nações (ou
Batalha de Leipzig) que entre 16 a 19 de
outubro de 1813, exércitos prussianos,
russos, austríacos e suecos enfrentaram
tropas do Imperador francês Napoleão
impondo a primeira grande derrota aos
franceses, que marcou o início do fim do
ciclo de Guerras Napoleônicas (1803 a
1815) na Europa.
• Napoleão Bonaparte foi somente
derrotado em 1815 na batalha de Waterloo
(na atual Bélgica), quando a maioria dos
monarcas europeus já acreditavam que ele
não retornaria ao campo de batalha e
tentavam redefinir os limites dos países
europeus da época.
Leipzig -
Alemanha
• Johann Sebastian Bach (nascido em Eisenach
31/03/1685, falecido em Leipizig 28/07/1750,
aos 65 anos de idade), foi o mais famoso
musicista barroco numa família (Bach) que
deu à Alemanha mais de 50 músicos
notáveis.
• De 31/05/1723 até a a sua morte (por 27
anos), Bach foi Kantor (Mestre de Coro) da
pequena igreja luterana de Saint Thomas
(foto) em Leipzig. O mestre aceitou este
emprego, de menor importância e salário
(pois era compositor da corte de Kothen
onde ganhava 4 vezes mais, porém seu
prestígio junto ao príncipe local decaía) para
garantir a educação dos seus 13 filhos do
segundo casamento e 7 filhos do primeiro
casamento. Bach vivia as “turras” com as
autoridades da cidade. Era ofendido por eles,
e devolvia na mesma moeda.
Leipzig – 200 anos de Richard Wagner em 2013
• Richard Wagner (foto) (Leipzig 22/05/1813 – Veneza 13/02/1883), nasceu
em um bairro judeu de Leipizig e veio de uma família de artistas, tendo sido
músico, compositor, maestro, ativista político e representante do neo-
romantismo alemão. Viveu a maior parte de sua infância em Dresden. Sua
obra musical influenciou toda a música ocidental, e foi muito baseada na
mitologia das origens do povo alemão.
• Declaradamente “anti-semita”, sua obra foi usada para disseminação das
idéias nazistas de Adolf Hitler, que também era fã da obra de Wagner desde
1922. Músicas de Wagner eram tocadas nos campos de concentração
nazitas, o que rende até hoje a interdição de apresentação da obra de
Wagner no território de Israel.
• Seus trabalhos mais famosos são; a trilogia “Os anéis de Nibelungo”,
“Tristão e Isolda”, “Parsifal” (a última ópera que compôs).
• Chegou a construir a sua própria “casa de óperas” na cidade de Bayreuth,
em 1872, onde introduziu a criação do palco da orquestra abaixo do nível
do palco principal e diminuia as luzes da platéia durante o espetáculo.
• Sua vida pessoal também foi cheia de atropelos políticos (era esquerdista e
nacionalista alemão e teve que se exilar do país), financeiros (vivia
mudando de cidade para fugir de seus credores) e casos amorosos
escandalosos para a época ( teve duas esposas, e inclusive um pseudo
relacionamento homosexual com o rei da Baviera Ludwig II (foto ao lado),
que era seu fã também, o protegeu e ainda providenciou o pagamento de
muitas de suas contas pessoais).
Berlin - Alemanha
• Capital da Alemanha, é uma cidade estado entre
os 16 existentes no país.
• População: 3,5 milhões de habitantes.
• Documentos registram a cidade pela primeira
vez no século XIII, que foi capital do Reino da
Prússia (de 1701 a 1918), do Império Alemão (de
1871 a 1918), da República Waimar (1919 a
1933) e do Terceiro Reich (1933 a 1945).
• Berlin sempre foi um centro político e cultural
importante na sociedade alemã. Na segunda
década do século XX, a cidade foi se destacando
e praticamente rivalizava com Paris nas
inovações da vida moderna.
• Nos anos 1930, a vida cultural de Berlin era
intensa e repercutia em várias outras cidades do
mundo. A ascenssão do Nazismo, como forma
de poder na Alemanha, marcou a história de
Berlin para sempre.
Alemanha pós II Guerra Mundial
A Alemanha teve seu território divido
entre as administrações dos 4 países
aliados que combateram as forças
nazistas da II Guerra Mundial
(Estados Unidos, França, Inglaterra e
União Soviética – Rússia) entre 1947
a 1949.
Deu lugar a a criação de 2
Alemanhas, a Alemanha Ocidental e
a Alemanha Oriental (sob o governo
soviético).
A reunificação se deu em
12/09/1990.
Berlin após 1945
Berlin após 1945
Berlin – a cidade dividida
por um muro
• O Muro de Berlin (Die Berliner mauer) foi construído em
13/08/1961 e praticamente caiu em 03/10/1990. Tinha 66, 5
km de gradeamento metálico, 302 torres de observação e
127 redes metálicas eletrificadas. Foi construído pelo
governo comunista da República Democrática da Alemanha
(Oriental), separando físicamente as áreas da cidade
administrada pelos comunistas soviéticos, e tornou-se um
marco da real divisão ideológica, econômica e social entre o
mundo capitalista e o mundo comunista.
• Apenas três portões permitiam a passagem entre os dois
lados, e como eram áreas militares ficaram conhecidas como
Checkpoints A (Alfa); B (Beta) e C (Charlie), sendo este último
o único remanescente histórico.
• Durante os 29 anos em que permanceu dividida, Berlin
cresceu e se desenvolveu de maneira desigual, e hoje (23
anos depois) ainda continuam os esforços para mudar tal
situação e buscar integrar todas as regiões da cidade no
mesmo padrão de desenvolvimento.
Rio Spree
• Passeios de barco de 1 hora de duração no Rio Spree custam de 10 a 14 euros por adulto e de 5 a 7 euros
mpara crianças. O rio nasce em Land de Saxe, perto da fronteira da Alemanha com a República Tcheca,
atravessa Barndemburg e Berlin em seus 400 km de extensão (dos quais 18º km são de águas navegáveis e
compreende uma bacia hidrográfica de 10.105 km2). O rio Spree é afluente do rio Havel pela margem
direita, á altura da cidade de Spandau, e intreliga-se a canais, lagos e rios da região.
• O rio Spree banha 7 importantes cidades na Alemanha, incluindo a capital Berlin. A palavra eslava Spree
pode ser traduzida como “Rio dos Sórbios”, um antigo povo eslavo também conhecido como “Sorábios”,
que foram germanizados à força e perseguidos durante o período do governo nazista alemão. Os Sorábios
são uma minoria étnica (com uma popilação de cerca de 60 mil habitantes) que ainda conservam parte do
seu dialeto, mas estão inclusos na população alemã.
Potsdam – Brandemburg –
(D)
• Potsdam é a capital e a cidade mais populosa do estado
alemão de Brandemburg (153 mil habitantes, sendo 15% deles
estudantes universitários), e faz fronteira com a cidade estado
de Berlin, banhada pelo rio Havel.
• A cidade é mundialmente conhecida pelo legado histórico dos
palácios residência dos reis da Prússia, entre eles o mais
conhecido é o complexo de palácios Sanssouci ( 150 edifícios,
erguidos em 500 hectares de parques entre 1730 e 1916), e
tombados pela Unesco como Patrimônio Mundial da
Humanidade desde 1990.
• Atualmente, a cidade tem 3 universidades públicas e mais de 30
instituições de pesquisas, e o famoso estúdio cinematográfico
UFA – Universum Film AG (no bairro de Babelsberg), um dos
mais importantes da Europa e entre 1917 e 1945 era
concorrente direta dos estúdios de Hollywood nos Estados
Unidos. Em 1921, produzia 600 filmes mudos por ano e
alcançava uma platéia de 1 milhão de espectadores diários.
• Potsdam significa “embaixo dos carvalhos” e suas origens
datam da Idade do Bronze.
Potsdam e seus palácios
Dresden - Alemanha
• Dresden é a capital da Alta –Saxônia, banhada pelo rio Elba, e conta com 2,4 milhões de
habitantes. A região é habitada desde 7.500 anos AC, mas o nome da cidade é registrado
em documentos pela primeira vez em 1206. Sua atual arquitetura barroca data do século
XVIII, quando o príncipe eleitor da Saxônia, Frederico Augusto I, torna-se também rei da
Polônia, e adota o nome de Frederico Augusto, o Forte. De 1806 a 1918, a cidade torna-se
a capital do Reino da Saxônia (mas desde 1871 já era parte do Império Alemão). No século
XIX tornou-se importante centro industrial ( incluindo a montadora Volkswagem que tem a
sua mais moderna fábrica na cidade).
• 13 a 15/02/1945 – Bombardeios
ingleses e norte-americanos
destruiram quase 90% da cidade de
Dresden em três ataques sucessivos.
O número de mortos é até hoje
incerto, variando de 25 mil a 500 mil
mortos. Trabalhos de reconstrução
dos prédios históricos são feitos
desde o final da II Guerra Mundial.
• A cidade ficou sob jurisdição da
Alemanha Oriental no pós Guerra.
• A Unesco declarou a o vale do rio
Elba em Dresden como Patrimônio
Mundial da Humanidade em 2004.
Dresden
Furstenzu
g
• Painel de azulejos – O Desfile dos Príncipes (em alemão, Furstenzug) – Um painel de 102 metros de comprimento composto
por 25 mil azulejos (o maior do mundo confeccionado em azulejos), representando um desfile a cavalo de 35 soberanos da
Dinastia Wettin. A pintura foi feita por Willhelm Walter ( entre 1870 – 1876), e depois reproduzida em azulejos pintados à
mão em 1906. O material foi feito na fábrica de porcelana de Meissen, cidade da Saxônia e próxima a Dresden, cuja tradição
no fabrico de porcelana fina data de 1710. O segredo de fabricação de porcelana era guardado pelos chineses desde o século
XIII, e por ser muito apreciada na Europa, seu peso era equivalente a ouro. Dois especialistas alemães pesquisaram o processo
chinês, e em 1707 já haviam conseguido reproduzir a fórmula, dando origem à primeira fábrica de porcelana européia em
Meissen a partir de 1710. O painel foi pouco danificado nos bombardeios de 1945.
Augusto II,
o forte
• Frederico Augusto I ou Augusto II, o
forte, (Dresden 1670 – Varsóvia 1733)
foi princípe eleitor da Saxônia e tornou a
cidade de Dresden na “Florença do
Elba” com a construção de seus palácios
e igrejas. Em 1696 morreu o rei da
Polônia, João III Sobiesky, e Augusto
foi eleito rei da Polônia em 1697 e
passou a ser conhecido como Augusto II,
o forte.
• Para assumir o trono polonês, Augusto
mudou de religião (fator político na
época) e abraçou o catolicismo romano,
abandonando o protestantismo. De seu
casamento oficial com uma nobre
alemã, teve apenas 1 filho, mas a
história registra a existência de 350
filhos bastardos do rei (que era
absolutamente devasso), sendo o mais
célebre de seus filhos o Marechal
francês de Saxe, Maurício de Saxe.
• Dresden homenageia seu rei com a
estátua equestre dourada numa das
mais movimentadas vias da cidade.
Dresden – Semper Opera
• A Ópera Estatal de Saxônia foi
construída em 1841, com projeto do
arquiteto Gottfried Semper (daí o
nome popular de Semper Ópera),
onde eram apresentados espetáculos
de Richard Wagner e Richard Strauss.
• O prédio é considerado o primeiro de
arquitetura barroca em Dresden,
encimado pela Quadriga com a
estátua de Dionisios.
• Como os demais prédios da cidade,
o bombardeios de 1945 destruiu
severamente o edifício original.
Dresden – Zwinger
O Palácio Zwinger data 1709 como uma
área de exibições, festas e certames
dos nobres. O palácio foi construído
entre 1710 e 1719, no estilo barroco
alemão.
Hoje, o palácio Zwinger abriga o Museu de
Porcelana, uma das mais belas e
completas coleções do mundo.
O portão “Kronentor” é o mais fotografado
da cidade.
Dresden – Porcelana de Meissen
• Dresden, começou a
produzir a primeira
porcelana da Europa em
1708, mas em 1710
começou a sua produção
em grande escala na
fábrica em Meissen,
pequena cidade distante
20 km de Dresden.
• O processo de fabricação
de porcelana era um
segredo industrial da China
há séculos, e desde o
século XVII o preço da
porcelana na Europa era
igualado em seu peso em
ouro.
• O alquimista alemão
Johann Friedrich Bottger
(foto) (1682 -1719)
desenvolveu para o Rei
Augusto I, o Forte, o
processo de fabricação da
porcelana branca.
Nuremberg -
Baviera
• Nuremberg é cidade independente do
estado da Baviera. É a maior cidade da
região histórica da Francônia, a 2ª.
maior da Baviera e a 5ª. da Alemanha.
• População: 497 mil habitantes (2005)
• A cidade destacou-se como centro
comercial da Baviera na Alemanha e
também está ao lado da região da
“Terra do Alho”, maior área de
horticultura da Baviera.
• 40% da área urbana é ocupada por
parques e florestas.
• A região da cidade é bem plana, e a
montanha mais alta da cidade tem 60
metros de altitude, e ali localiza-se o
Castelo Imperial Burgberg (1895).
• O rio Pegnitz banha o centro histórico
da cidade, sendo afluente dos rios
Rednitz e do rio Regnitz, e depois
desaguam no rio Meno e no
Europakannal, que permite a navegação
fluvial do mar Negro ao mar do Norte.
Julgamentos de Nuremberg
• Após a II Guerra Mundial, a Alemanha vencida estava
completamente destruída, física, social e
economicamente.
• Os governos dos países Aliados (Rússia, Estados
Unidos, Inglaterra e França) criam o Tribunal Militar
Internacional que tem lugar na cidade de Nuremberg
de 20/11/1945 a 01/10/1946, que fará o julgamento
de 117 acusações contra 24 dos princípais líderes
nazistas, dos quais 12 foram condenados à morte (por
enforcamento), 3 deles a prisão perpétua, 4 a prisões
de 20 a 10 anos de pena de reclusão, e 3 absolvidos
por falta de provas.
• O tribunal de Nuremberg assim como o tribunal de
Tóquio foram os primeiros a punir criminosos de
guerras e contra crimes contra a Humanidade na II
Guerra Mundial.
• Nuremberg era a cidade onde o Partido Nazista fazia
suas convenções anuais (foram realizados 11
congressos entre os anos 1923 e 1938) com imensas
demonstrações públicas de apoio ao Nazismo com
aparições públicas e discursos de Adolf Hitler. Os
eventos eram idealizados pelo líder No. 2 do Nazismo,
Paul Joseph Goebels (foto), que foi Ministro da
Propaganda do III Reich, e depois do suícidio de Hitler
foi Chanceler da Alemanha por apenas 1 dia (de 30 de
abril a 1 de maio de 1945), mas também suicidou-se
(com sua esposa e 6 filhos) no bunker do Führer em
Berlin.
Wurzburg - Alemanha
• Wurzburg (ou Wurtzburg) é
a capital do estado da
Baviera no distrito da Baixa
Francônia, banhada pelo rio
Meno, está equidistante
entre Frankfurt e Nuremberg
(120 km de distância de cada
cidade).
• População – 133.500
habitantes (2008)
• A cidade surgiu numa antiga
região de povos Celtas,
ocupada por tribos
germânicas nos séculos IV e V
e por tribos dos Francos nos
nos séculos VI e VII. A cidade
foi crescendo em volta da
Fortaleza Marienberg (foto),
que a partir de 1631 foi
reconstruída no atual estilo
barroco, e o nome da cidade
tem origem na palavra alemã
WURZ (erva, tempero,
especiaria).
• Os diversos príncipes-bispos
que governaram a cidade
residiram na fortaleza, na
Idade Média. Atualmente,
um dos últimos estados do
mundo que mantém seu
governo nas mãos do Bispo é
Roma (Itália), cargo ocupado
pelo atual Papa Francisco.
Wurzburg, como a maioria dos cidades alemãs, sofreu sérios danos com os
bombardeiros da II Guerra Mundial. Todos seus principais monumentos são
reconstruções do pós-guerra.
O feudalismo na
Idade Média
• O sistema de organização social denominado
Feudalismo pressupõe que um Senhor ou Suserano
(rei ou nobre) seja dono das terras ou as administre e
as doe ou as ceda a Vassalos (geralmente
camponeses, mas podiam ser outros nobres também),
que irão trabalhar nestas terras, pagar impostos de
direitos aos Suseranos, além de jurar fidelidade a
estes. Cabia aos Suseranos organizar a defesa dos
vassalos contra ataques de outros povos, usando
como exército os próprios vassalos.
• O Feudalismo foi a base de organização dos primeiros estados
nacionais na Idade Média na Europa.
• Os senhores podiam ser nobres seculares ou religiosos
(príncipes-bispos ou príncipes- eleitores), por que na Idade
Média não havia completa separação de assuntos religiosos e
assuntos de estado.
• A cessão de direitos do Senhor podia ser sobre uma ponte
(cobrança de pédágio pela passagem), de fontes de água
(cobrança pelo uso), pelo direito de passagem por suas terras
(pedágio).
• Os Vassalos também se obrigavam a pagar o dízimo (10% de
seus ganhos) ao Senhor de suas terras.
• A pirâmide social da Idade Média era sustentada pela base
formada por camponeses e escravos (classe social primária), que
através de seu trabalho davam sustentação às demais escalas.
• Na segunda etapa, estavam os cavaleiros e nobres, cuja função
era prover a segurança a todas as classes sociais, através da arte
da guerra. Exerciam o poder militar.
• Na terceira etapa, estavam os membros do clero católico, únicos
detentores do conhecimento e conservadores da fé católica,
uma das forças sociais importantes na época.
• No topo da pirâmide, os senhores feudais, reis e príncipes, que
tinham a função de administrar e governar os membros de todos
os estágios inferiores da pirâmide social.
• Neste sistema medieval, as possibilidades de mobilidade social
de mudança de um estágio inferior a outro superior, eram bem
raras. Salvo a questão do clero, cujos membros podiam advir dos
demais estágios sociais, pois seus direitos não eram hereditários
numa mesma família ou dinastia.
Os “Príncipes Eleitores”
• No Sacro Império Romano Germânico, os “príncipes-
eleitores” (em alemão, kurfürst (singular) ou kurfürsten
(plular) eram os governadores de seus territórios e
“elegiam” (na prática, concordavam com a continuidade da
mesma dinastia no poder) o “Rei dos Romanos” e se este
fosse consagrado pelo Papa católico recebia também o título
de “Imperador do Sacro Império Romano Germânico”.
• Existiram entre 6 a 10 príncipes eleitores, desde o século XII
até 1806, escolhidos entre os mais importantes donos de
terras do Império. O sistema foi regulamentado pelo
imperador Carlos IV pela “Bula Dourada” de 1356, onde
cada um deles recebeu também um ministério especial no
império.
• Pelos costumes da época, a herança de territórios
germânicos era indivisível, o que até o século XII não
permitia a possível divisão do Império.
• Muitos dos príncipes-eleitores eram também bispos
católicos (muitos deles nomeados pelo Imperador nos
séculos X e XI e sem autorização do Papa), por que nesta
época não havia separação entre assuntos religiosos e
seculares na administração e governo dos territórios.
• Os Bispado era considerado uma recompensa esperada
pelos servidores leais do Imperador. Os bispos não tinham
herdeiros legítimos, e portanto seus bens e poderes
retornavam ao Imperador após a morte de cada bispo.
Assim foram construídas grandes igrejas e catedrais
românicas.
• A religião dos vassalos (povo) era a mesma dos seus
senhores, e poucos os senhores de terra toleravam vassalos
de confissão religiosa diversa da sua (católico ou
protestante).
• Os povos germânicos tinham o costume de eleger seus reis,
através do voto dos senhores de terras mais importantes em seu
territótorio.
• Desta forma, se um rei ficava muito velho ou perdia a capacidade
de liderar o reino (em especial nas batalhas contra invasores de
seu território) era destronado e outro com maior capacidade de
liderança era “votado” pelos senhores de terras para assumir o
cargo de rei.
• Os costumes entre povos germânicos variavam, mas
determinados aspectos da vida política tinham sido de certa
forma influenciados pelo sistema político adotado no Império
Romano, que os precedera.
Príncipes - Bispo
• Após o século V, com a chamada “queda do Império
Romano”, a estrutura de poder secular nos territórios
das antigas colônias romanas na Europa começaram a
ser ocupadas pelos bispos católicos daquelas dioceses,
que tornaram-se também chefes políticos.
• Da mesma maneira que a Igreja Católica, que tornou-se
a religião oficial do Império Romano no século IV, e
adotou na sua estrutura de organização os mesmos
conceitos usados pela estrutura organizacional do
Estado Romano (como a divisão em dioceses, do poder
de cada bispo, dando ao Bispo de Roma
(posteriormente denominado de Papa) a primazia de
ser o superior sobre todos os demais bispos católicos
romanos.
• No Sacro Império Romano Germânico, que acabou
sucedendo o poder político do Império Romano, os
Imperadores foram também assumindo poderes de
nomear bispos (os chamados “príncipes-bispo”) que não
eram subordinados ao Papa, mas ao Imperador.
• Os “Príncipes-Bispo” atuavam diretamente na
administração dos territórios, e como tinham status de
poder de Bispo Católico acabavam também
manifestando decisões de carácter doutrinário religioso,
que não era aceito pelo Papa (que segundo dogma de fé
católica é a autoridade máxima e infalível nas questões
doutrinárias). Os conflitos políticos e religiosos surgiram
deste papel ambíguo dos “Príncipes-Bispo”.
• Príncipe-Bispo de Augsburg, Baviera
• A ponte antiga sobre o Rio Meno foi construída entre 1473 e 1543, e em 1730 foi decorada com
estátuas de santos da igreja católica.
• O monumental palácio de residência dos príncipes-eleitores
de Wurzburg foi construída entre 1720 e 1740 pelos dois
irmãos Von Schonbörn, sendo um deles o príncipe-bispo de
Wurzburg, que usou sua fortuna de 600 mil florins para
custear a construção. Balthasar Neumann foi o principal
arquiteto, que usou o estilo barroco e rococó na arquitetura
do palácio.
• Napoleão Bonaparte chegou a classificar o palácio como a
“mais simpática residência de prelados na Europa).
• Entre 1945 e 1987 foram necessários 20
milhões de euros para financiar a reconstrução
do prédio e dos seus interiores, danificados
pelos bombardeios da II Guerra Mundial.
• A capela do palácio é considerada uma obra de
arte única.
• Desde 1981, o palácio é tombado pela Unesco
como “Patrimônio da Humanidade”.
• Käppele –
jóia do rococó
é obra também
de Balthasar
Neumann
Würzburg - Alemanha
Rothenburg - Alemanha
• Rothenburg ob der Tauber (em português “Fortaleza Vermelha sobre o rio Tauber”) – cidade de 11 mil
habitantes do estado da Baviera na região da Média Francônia, banhada pelo rio Tauber, cuja ocupação remonta
ao ano 950, mas a fundação da cidade data de 1170 com a construção do Castelo da Dinastia Stauffer. Em 1274,
a cidade recebe privilégios imperiais de cidade livre (o que dava o direito do Imperador administrar diretamente
os impostos da cidade, sem a intermediação de um governador local , comum na Idade Média). Em 1631,
durante a Guerra dos 30 anos, a cidade quase foi tomada por tropas protestantes e em 1634 a Peste Negra
devastou a cidade, parando seu desenvolvimento. Desde 1803, a cidade tem sido considerada a “capital da
Bavária Romântica” pélos artistas, e em 1880 a cidade renasceu como destino turístico de prestígio. Na década
de 1930 do século XX, a cidade era pró-nazista, pois se considerava a mais alemã das cidades alemãs.
Rothenburg
Munique - Alemanha
• Munique (cujo nome significa “pelos monges”), cidade independente, é a capital da Baviera e a sua maior cidade (3ª. maior
cidade da Alemanha, depois de Berlin e Hamburgo), com população de 1,4 milhões de habitantes na cidade e totalizando 2,5
milhões de habitantes na área metropolitana. É a sede de famosas empresas BMW (automotores), Allianz (seguros), Bayern
LB (banco), Siemens, Mann.
• Desde o século VIII, a cidade era um pequeno mosteiro. Fundada em 1158 pelo Duque Henrique, o Leão, é banhada pelo rio
Isar e está a 519 metros de altitude. Teve 50% da área da cidade completamente destruída durante a II Guerra Mundial.
• A primeira Oktoberfest ocorreu em 1810, como uma corrida de cavalos em homenagem ao casamento dos príncipes Luis I da
Baviera e Teresa de Saxe-Hildburghausen, aberta a toda população. A festa foi repetida no primeiro domingo de outubro do
ano seguinte, 1811 (atualmente dura desde o quarto sábado de setembro até o primeiro domingo de outubro), e nasceu aí a
tradição da mais famosa festa da Cerveja do mundo. Hoje, a festa reúne anualmente cerca de 6 milhões de turistas.
Munique - Baviera
Munique –
Centro
histórico
• Neues Rathaus (Nova Prefeitura) de Munique, prédio branco
em estilo barroco, existe desde 1908, localizada na praça
central da cidade, Marienplatz. Sua torre é famosa pelos
carrilhões que são decorados com motivos sobrea história da
cidade de Munique.
• A Catedral de Nossa Senhora (Fraeunkirke) e suas duas
torres é a sede do arcebispado de Munique e Freisin. Sua
decoração interior data do século XV, com características do
estilo Gótico tardio.
• Outra grande tradição da cidade são as cervejarias, locais de
grande concentração de pessoas. Também serviram como
pontos de reunião de partidos políticos, como o Partido
Nazista nos finais dos anos 1920. Hitler costumava discursar
nas cervejarias de Munique para grupos de ex-militares do
Império Austro-Húngaro que haviam dado baixa das Forças
Armadas. A Hofbrauhaus ( Cervejaria da Corte) (foto abaixo)
foi fundada em 1589 pelo Duque da Baviera, mas somente
em 1828 passou a servir ao público em geral.
• População: 8,3 milhões de habitantes (90% fala
alemão como língua oficial)
• Área territorial: 83.872 km2 (32% de seu
território está abaixo de 500 metros de altitude)
• Capital: Viena (até 1914 era considerada a
segunda capital cultural da Europa, superada
apenas por Paris)
• Origem do Nome: Áustria tem origem no termo
alemão “Österreich”, que significa “Império do
Oeste” e foi adotado em 996. O nome em latim
era “Marchiia Orientalis” (algo como
Marquesado Oriental, tipo de território feudal
sob o comando de um marquês), sob o domínio
da dinastia dos Babenberg, que antecederam a
dinastia dos Habsburg.
• O território austríaco fez parte do Sacro Império
Romano Germânico e do Império Austro-
Húngaro até 1918, quando foi desmembrado
pelas nações vencedoras da I Guerra nos limites
de fronteiras do atual território.
• De 1938 a 1955 – A Áustria foi anexada à
Alemanha nazista, com o nome de “Ostmark”
(Marquesado do Oriente). Somente em 1955
voltou a ser estado independente.
• 1995 – A Áustria passou a integrar a União Européia.
• 1999 – Adotou o Euro como moeda, abandonando o padrão do
Xelim Austríaco.
Salzburg -
Austria
• Salzburg (altitude de 424 metros) é capital do estado austríaco do mesmo nome, e também é banhada pelo rio Salzach.
Com quase 148 mil habitantes, Salzburgo é considerada a 4ª. maior cidade do país (após Viena, Graz e Linz). Seu centro
histórico é tombado como Patrimônio da Humanidade desde 1996.
• A cidade surgiu de uma antiga cidade do Império Romano no ano de 45 DC, Juvavum, que posteriormente formou a
província romana de Noricum (Nórica), que compreendia a maior parte dos territórios da atual Áustria e parte do estado da
Baviera, na Alemanha. Com o colapso do Império Romano, Juvavum declinou e tornou-se ruínas no século VII.
• O primeiro bispo de Salzburg e primeiro abade e fundador da Abadia de São Pedro (patrono da cidade) foi São Ruperto.
Por volta do ano 700 ele foi indicado por Theodo da Baviera (Duque da Baviera) para ser bispo e buscar um local para
fundar sua abadia. Ruperto explorou o rio e escolheu a antiga Juvavum como local de construção de sua abadia, e deu o
nome de Salzburg (que significa “castelo de sal”) a nova cidade que ali surgiu O nome veio das muitas barcaças carregadas
de sal que navegavam no rio Salzach. O sal era considerado um produto nobre e caro desde a Antiguidade até os Tempos
Modernos.
• A fortaleza da cidade, Festung Hohensalzburg, foi construída em 1077 e ampliada durante os séculos seguintes.
• No final do século XIV, a independência de Salzburg da Baviera foi assegurada.
• 31/10/1731, no começo do inverno e no 214º. Aniversário das 95 teses de Wittenberg de Martin Lutero, o príncipe-bispo
de Salzburg na época, Duque Leopold Anton von Firmian, baixa um edito obrigando todos os cidadãos protestantes da
cidade a tornarem-se católicos, sob pena de expropriação e expulsão da cidade em 48 hs. Todas as terras deveriam ser
vendidas neste prazo e os demais bens vendidos no mercado a preço baixo aos comerciantes católicos. Von Firmian
confiscou muitas destas terras para sua família, mandou queimar todas as Bíblias e livros protestantes, capturou muitas
crianças de até 12 anos destas famílias para serem criadas como católicas romanas. Essa política de intolerânica religiosa,
levou a uma grande leva de cidadãos protestantes da cidade a emigrarem, para não renunciar a sua fé, porém buscavam
refúgio em cidades alemãs de governo protestante.
Wolfgang
Amadeus Mozart
• Mozart (Salzburg 27/01/1756 – Viena 5/12/1791) – filho
de um compositor, Leopold Mozart, Wolfgang começou
a interessar-se por música desde a infância, chegando a
fazer pequenas composições desde esta época (a partir
dos 5 anos de idade).
• Mozart foi compositor da música clássica e também
político. Viveu apenas 35 anos, mas sua genialidade
musical o fez reconhecido pelas suas composições, em
especial das óperas “As Bodas de Fígaro” e “Don
Giovanni”.
• A cidade de Salzburg celebra a vida do gênio da música
no Museu de Mozart, localizado na casa onde ele
nasceu e viveu com a família. Nos teclados ou no
violino, ele era um virtuoso. Foi autor de mais de 600
obras.
• Há também o famoso festival de Páscoa, onde são
apresentados peças de música clássica e composições
de Mozart.
Berchtesgaden -
Alemanha
• Berchtesgaden está situada nos Alpes Bávaros, na
Alemanha, mas a apenas 30 km de Salzburg, na Austria.
• Ao sul da cidade, está a terceira maior montanha da
Alemanha, Watzmann (2.713 metros de altitude) (depois
de Zugspitze – 2.962 metros e Hochwanner – 2.744
metros).
• Há também a montanha Kehlstein (1.835 metros de
altitude) conhecida pelo seu pico “Ninho da Águia”
(Kehlsteinhaus) – foto - , onde foi construído em 1939
pelo Partido Nazista um palácio como presente de 50 anos
de Adolf Hitler. O acesso ao local era feito por um
elevador ornamentado a ouro.
• O palácio foi bombardeado pelos britânicos em 1945 e
depois ocupado pelas tropas norte-americanas. Foram
encontradas diversas obras de arte roubadas pelos
nazistas em várias cidades ocupadas na França ou de
colecionadores judeus.
• Na cidade está sepultada desde 1960, a irmã mais nova de
Hitler, Paula (nascida em 1896), que só reviu Hitler nos
anos 1920 e dele recebeu apoio financeiro de 1930 a 1945.
O isolamento do Ninho da Águia, além do belo
panorama, atraiam Hitler em seus momentos
privados. Ele já havia sobrevivido a 42 atentados a
sua vida durante o período de sua liderança nazista.
Königssee - Alemanha
• O Lago dos Reis (Königssee) está a 24km de Salzburg e na região da cidade de Berchtesgaden, nos Alpes Bávaros. O lago tem cerca
de 8 km de extensão e 1,6 km de largura, com 192 metros de profundidade (3º. mais profundo da Alemanha) e altitude de 602
metros, cercado de montanhas e tem água na cor verde escura sua formação data de 25 mil anos, devido a glaciares das montanhas.
Tem a aparência de um fjord. A montanha Watzmann, nas proximidades, tem altitude de 2.713 metros. Há também o pequeno lago
anexo, um pouco mais alto, chamado de “Obersee”.
• Desde 1909 barcos de propulsão elétrica fazem mini cruzeiros com turistas. Desde 1978 é parte de um parque nacional.
• A igreja de São Bartolomeu (do século XVII) foi fundada pelos príncipe-cônego de Berchtesgaden, só é acessível por barco ou
através de trilhas a pé. Era uma antiga casa de caça dos reis Bávaros, que tomou a atual aparência a partir de 1697, e no século XVIII
a cabana de caça foi reconstruída. Em 1964, um turista foi com seu Fusca trafegando pelo lago congelado, e na viagem de volta
acabou afundando no lago e morrendo dentro do carro, que só foi localizado em 1977, a mais de 100 metros de profundidade.
Castelo de Neuschwanstein
-Alemanha
• O Rei da Bavária, Ludwig II (25/08/1845 – 13/06/1886), assumiu o trono em 1864 (foto à esquerda) aos 19 anos de idade e foi
destronado em 1886, morrendo misteriosamente afogado num lago no dia seguinte. Excêntrico, amante das artes, do Teatro e da
música (em especial a do compositor Richard Wagner), e homosexual assumido (chegou a cancelar seu casamento com sua prima
em 1867), Ludwig II mandou derrubar 2 antigos castelos medievais onde havia passado sua infância e durante 16 anos (de 1868 a
1884) acompanhou pessoalmente a construção do suntuoso Castelo de Neuschwanstain – “Nova Pedra do Cisne” – perto de Füssen
e do lago do Cisne, numa plataforma natural de 150 metros de largura. O rei custeou a construção que custou 14 milhões de marcos
(mais que o quádruplo do custo previsto inicialmente), mas viveu dentro do Castelo por apenas 172 dias, que após a sua morte
continuou inacabado (somente 14 salas tiveram a sua decoração interna terminada, se fosse completado teria mais de 200 salas).
Devido a seus débitos, o Parlamento da Baviera o considerou insano e o depôs, indo buscá-lo preso no dia 12/06/1886 no castelo.
Foi encontrado morto, afogado no lago Stamberg, numa área rasa e em circunstâncias misteriosas, perto do Castelo Berg, para onde
fora transferido preso. Atualmente, recebe 6 mil visitantes por dia, o que o torna o ponto turístico da Alemanha mais conhecido e
popular da Europa.
Garmisch/ Partenkirchen -
Alemanha
• Região de centro de esportes de invernos na Alta Baviera (foi sede dos Jogos de Inverno de 1936), onde
encontramos a montanha Zugspitze (a mais alta da Alemanha com 2.962 metros de altitude).
• As duas cidades foram “unificadas” por ordem de Adolf Hitler em 1935, quando da preparação da cidade
para os jogos olímpicos de inverno do ano seguinte.
• Na região há mais de 400 picos em montanhas de 4 países. O restaurante Gipfelalm é considerado a mais
“alta cervejaria da Alemanha”, ligado a um sistema de teleféricos.
Zugspitze (2.962 metros de altitude)
Suíça
• População: 7,5 milhões de habitantes.
• Área territorial: 41.285 km2, divididos em 3 regiões
geográficas: Alpes (área marron), o Jura (área verde do
mapa com rochas calcárias do período Jurássico) e o
Planalto (Plateau, onde vivem 2/3 dos suíços)
• A Confederação Helvética ou Suíça é compostoa por 26
cantões (estados), tendo como capital federal a cidade
de Berna.
• O território do país não tem costa marítima e faz
fronteira terrestre com a Alemanha, França, Itália,
Áustria e Liechtenstein.
• 500 ac – Tribos celtas ocupam o território da atual
Suíça.
• De 58 ac a 400 dc - Os Romanos controlam o território
suíço, e criam fortalezas e fronteiras ao norte do rio
Reno.
• Século V – Com a queda do Império Romano, os
bárbaros (tribos germânicas) passa a assumir o
território.
• Idade Média até 1291 - Período de confusão política, a
Suíça integra o Sacro Império Romano Germânico, até
1291 quando celebra a formação da sua confederação.
• 1291 – A estrada de São Gotardo serviu de ligação
entre três pequenos vales entre as montanhas no
centro do território suíço. Os pequenos cantões e vilas
• Séculos XVII a XVIII – diversas revoltas e tratados foram
assinados , mas a revolução francesa acabou inspirando os
suíços a fazer uma revolução contra os ricos. Até mesmo
Napoleão tentou sem sucesso implantar o regime
republicano no país.
• Século XIX – a Confederação Helvética (já com 22 cantões)
vai progredindo até tornar-se um estado democrático
moderno. Sua indústria, baseada na força de energia
hidroelétrica, torna-se uma das mais modernas e
competitivas na economia européia.
• Século XX - Além do crescimento industrial, a Suíça
notabilizou-se pelos seus bancos, que ofereciam segurança
(pela neutralidade do país dentro das guerras entre
estados europeus) e sigilo sobre os depósitos.
• Na atualidade, serviços financeiros e turismo são duas das
principais atividades econômicas do país.
Territórios suíços e suas línguas oficiais
Lucerna
- Suíça
Lucerna - Suíça
• Lucerna (Luzern, em alemão) está a 436 metros de altitude e tem 76 mil
habitantes é cortada pelo rio Reuss e banhada pelo Lago dos Quatro Cantões. A
língua oficial do Cantão de Lucerna é o alemão. A Torre Dágua e a ponte coberta
(Kapellbrücke) datam do ano 1300. Atualmente a cidade é um importante centro
industrial e turístico da Suíça. O impressionante monumento do Leão Ferido
lembra os guardas suíços mortos no Palácio das Tulherias em Paris em 1792,
durante a Revoiução Francesa.
A última Guarda Suíça do mundo:
a Guarda do Vaticano
• O exército da Suíça é formado por milicianos e não por tropas regulares,
até hoje. A Guarda Suíça, assim como os relógios de alta precisão
fabricados no país são uma marca “registrada” no mundo. Os guardas
suíços já eram reconhecidos pelos monarcas europeus como excelentes
soldados desde a Idade Média (em especial no manejo muito bem
adestrado da alabarda – arma que é uma lança bem comprida com dois
tipos de lâminas nas extremidades).
• Durante os séculos XV e XIX, a Suíça (na época, um país empobrecido)
ganhava dinheiro com o fornecimento de tropas mercenárias a monarcas
europeus, geralmente envolvidos em grandes guerras, e que necessitam
de bons soldados de infantaria treinados em combates corpo-a-corpo. Tal
costume durou até a Revolução Francesa, quando um grupo de guardas
suíços foram massacrados no Palácio das Tulherias, em Paris, em 1792.
• .A partir daí o governo suíço baixou uma lei nacional e extinguiu o
serviço, excetuando apenas a Guarda do Vaticano (a última das Guardas
Suíças), que tem atualmente funções quase que protocolares.
• A Guarda Suíça do Vaticano foi formada em 1506, por 150 nobres suíços
de Zurique e Lucerna, a pedido do Papa Júlio II, que havia sido cardeal
em Lucerna. A guarda do Vaticano enfrentou batalhas reais de 1527 a
1796, foi dissolvida por Napoleão, mas foi reunificada em 1801 e teve
atuação militar até o final da II Guerra Mundial.
• A criação em 1505 de seu vistoso uniforme de gala, nas cores azul,
amarelo e vermelho é atribuído ao mestre Michelangelo. Os atuais
Guardas Suíços são suíços e recebem adestramento militar na Suíça, e
ganham um soldo mensal de € 1.200 (mil e duzentos euros).
Engelberg - Suíça
• Engelberg (Monte do Anjo) é um dos mais populares
resorts de esqui nos Alpes Suíços desde 1850 e tem
população de 3.500 habitantes e altitude de 1 mil
metros. O vilarejo, localizzado no cantão alemão de
Obwalden, surgiu em volta da Abadia Beneditina
que ali foi construída em 1122, e segundo a lenda os
monges teriam visto um anjo ali.
• Mont Titlis (altitude de 3.238 metros) é a principal
atração turística local, sendo acessível por um
sistema de teleféricos.
• Mont Titlis (altitude 3.238 metros) é acessível aos turistas pelo bondinho Rotair, com capacidade de 75 a 80 turistas em
cada viagem. Devido a altitude da montanha, há cobertura de gêlo o ano inteiro.
Interlaken -
Suíça
• Interlaken (Entrelagos, em português) ,
no cantão de Berna, é um resort turístico
localizado entre 2 lagos (Lago Thun e
Lago Brienz), com excelente vista
panorâmica para a Montanha Jungfrau
(Montanha Donzela, em português). Tem
pouco mais de 5 mil habitantes, e a
língua mais falada é o alemão (83% da
população) sendo a língua portuguesa a
segunda mais falada na cidade (com 4%)
e a terceira a língua italiana (com 3%).
• Da cidade partem os trens que dão
acesso às montanhas e a Jungfraujoch, a
estação ferroviária mais alta da Europa.
Grindelwald -
Suíça
• Grindelwald é também uma charmosa
estação de esqui no inverno e resort
turístico no verão, lolcalizado num vale
entre as montanhas alpínas
• A cidade é uma das estações terminais
do sistema ferroviário que corta o
complexo de montanhas, permitindo a
ligação entre outros importantes
resorts de esqui.
• Suas paisagens já serviram de cenário
aos filmes do espião 007, quando
grupos de esquiadores fizeram o papel
de vilões armados contra o imabtível
“James Bond”.
• Grindewald está repleta de pequenos
hotéis, bares e restaurantes e cercada
por paisagem natural de rara beleza.
• Jungfraujoch (altitude 3.471 metros) é considerada a estação ferroviária mais alta de toda a Europa (3.454
metros). A ferrovia e as estações forma construídas em 1912, numa passagem de montanha entre os picos
Munch e Jungfrau, nos cantões suíços de Berna e de Valais. Este acidente geográfico é utilizado como
linha de divisão de águas entre o mar Adriático e o Mar Mediterrâneo.
• O observatório Sphinx (foto acima) data de 1950, tendo sido construído para realizar observações
astronômicas e estudos científicos e está ligado ao sistema ferroviário de Jungfraujoch.
Lausanne - Suíça
• Lausanne é capital desde 1803 do cantão de Vaud (na
região da Romandia = parte francófona da Suíça), e sua
área metropolitana tem 1,2 milhões de habitantes (a 4ª.
Maior cidade suíça). A cidade está às margens do Lago
Genebra (ou em francês; Lac Léman).
• A cidade teve origem num acampamento militar do
Império Romano, onde foi construído o Forte Lausodunon
(atualmente; Vidy e Ouchy), num assentamento de celtas.
Após a queda do Império Romano, Lausanne foi traslada ao
local atual.
• A partir de 1685, tornou-se um refúgio dos Huguenotes
franceses (protestantes) junto com Genebra.
Catedral Protestante Notre Dame de Lausanne - Suíça
• A Catedral Protestante Notre Dame de Laussane foi
construída no alto do monte, em três fases, entre 1170 e
1275, em eswtilo gótico.
• A partir da Reforma Protestante de 1536, o edíficio foi
reformado para atender aos preceitos do culto Calvinista.
• João Calvino (1509 – 1564) foi teólogo cristão francês
(porém nunca foi ordenado padre) e líder do movimento
teológico Calvinista (uma variação da Reforma Protestante
de Martin Lutero, da qual se originou), que se disseminou
na Suíça francófona a partir de 1536.
• O atual grande órgão sobre a entrada principal data de
2003.
Genebra – Suíça
• Genebra é a 2ª. Maior cidade suíça e a 1ª. da
Romandia (região francófona suíça). Também
chamada de Cidade da Paz, pois lá estão filiais da
ONU (com sede em Nova Iorque), Unesco (com sede
em Paris) e a sede da Cruz Vermelha/ Crescente
Vermelho.
Comitê Olímpico Internacional - Laussane
• A sede do COI –
Comitê Olímpico
Internacional
está na cidade de
Laussane.
• Foi criado em 23
de junho de 1894
pelo Barão Pierre
de Coubertin,
organizador dos
Jogos Olímpicos
Modernos.
• O primeiro COI
reunia apenas 12
países membros
e atualmente
congrega 204
comitês
olímpicos
internacionais.
Museu da Cruz Vermelha/ Crescente Vermelho - Genebra –
Suíça
• O Movimento da Cruz Vermelha
Internacional (em francês; Croix
Rouge) foi fundado em 1863
pelo filantropo Jean-Henri
Dunant (foto), nascido em
Genebra, que após a Batalha de
Solferino de 1859 (entre tropas
francesas e austro-húngaras),
organizou um serviço voluntário
de atendimento aos 40 mil
feridos da batalha.
• Em 1863, os voluntários que
atuavam na ajuda humanitária
nos campos de batalha usavam
uma faixa branca no braço. O
general suíço Dufour (co-
fundador da Cruz Vermelha) deu
a idéia de acrescentar a cruz
vermelha na faixa branca
( praticamente, invertendo as
cores da bandeira nacional
suíça). Entre 1877 e 1878,
durante a guerra Russo Turca, os
voluntários da Cruz Vermelha
usam o símbolo do Crescente
Vermelho . Em 1906, a Turquia
alega que a cruz era um símbolo
cristão. Israel também adotou a
estrela de David Vermelha em
1935..
Desde 2005, foi adotado
oficialmente o símbolo do
Cristal Vermelho (foto
abaixo) para a Cruz
Vermelha, numa tentativa
de eliminar interpretações
religiosas de um símbolo
de ajuda humanitária..
Médicos sem Fronteiras - Genebra
• A MSF (em francês; Médiciens sans Frontières) é uma ONG
formada por jovens médicos franceses e jornalistas em 1971, foi
premiada com o Nobel da Paz em 1999, e atua em 70 países. Sua
missão é levar assistência médica a populações dessasistidas
socialmente, nos países mais pobres da África e da América Latina.
• O grupo fundador do MSF participou em 1971 de uma missão à
Biafra como voluntários da Cruz Vermelha Internacional. Ao
retornarem à Europa, avaliaram que a política de não-intromissão
nos assuntos políticos das regiões em que atuam, adotado pela
Cruz Vermelha, não era resposta adequada aos problemas
gerados pelos atuais conflitos militares e problemas sociais.
Criaram a MSF, com maior exposição na mídia, e buscando
também soluções políticas que eliminem as causas dos problemas
sociais.
• De certa forma, a MSF é um outro ramo gerado indiretamente
pela Cruz Vermelha Internacional (entidade que embora
reconhecida mundialmente pelos seus trabalhos humanitários,
não se renovou para adaptar-se aos novos desafios que existem
hoje no século XXI).
• No entanto a própria MSF sofreu divisões, com a saída de alguns
fundadores em 1979 e em 1980 criaram na França o Médicos do
Mundo (Médecins du Monde), outra ONG com objetivos
semelhantes, e atualmente atua na França e em 60 países.
• A pequena cidade de Chamonix-Mont -Blanc, localizada no vale do Mont Blanc, nos Alpes
Franceses na Alta –Sabóia; é considerada a “terra-mater” do Alpinismo.
• Mont Blanc é o mais alto pico da Europa Ocidental e dos Alpes com altitude de 4.810
metros.
• A cidade tem apenas 9 mil habitantes e sediou os Jogos Olímpicos de Inverno de 1924.
Chamonix - Mont Blanc - França
• A região de Chamonix –
Mont Blanc é
reconhecida como a
“terra-mater” do
Alpinismo.
• O aristocrata e naturista
suiço Horace Benedict
de Saussure oferece um
prêmio em 1760 a quem
chegasse ao cume do
Mont Blanc e o médico
de Chamonix, Michel
Paccard (na estátua da
foto), e o caçador de
camurças e cristaleiro
Jacques Balmat, em 8
de agosto de 1786
alcançam o cume do
Mont Blanc. Em agosto
de 1787, Balmat leva
Saussure até o cume
para que possa fazer
medições científicas. Os
três homens são
considerados os
iniciantes do Alpinismo
moderno.
A região do Vale do Mont Blanc está nos Alpes na fronteira de três países: França, Suíça e Itália.
Um sistema de teleféricos permite ao turista acessar as montanhas e cruzar as fronteiras alpinas.
Zermatt - Suíça
• Zermatt (do alemão: Zur Matte = no vale), localizado no distrito de Visp, cantão de Valais, é uma pequena vila no vale que acessa a
mais famosa montanha suíça Matterhorn (ou em italiano, Monte Cervino, pois está na fronteira entre Suíça e Itália) com altitude
de 4.478 metros. A cidade tem apenas 5.800 habitantes, sendo a língua alemã mais usada na região e a língua portuguesa em
segundo lugar. No século XIII, a região chamava-se “Prato Bono” ou “Prabono” (Prato bono significa em italiano; prado bom) ou
“Prabone” (em francês) e assim foi até 1860, quando a colonia de alemães começou a crescer na região, assim como as atividades
de turismo de inverno e do alpinismo, e o nome foi alterado para Zermatt. Em 1898, inicia-se no verão a operação da ferrovia do
Gornegrat.
• Atualmente é um resort turístico muito freqüentado por gente do mundo inteiro. Graças ao desenvolvimento da indústria
hoteleira local, a cidade também recebeu grande fluxo de imigrantes portugueses, fazendo da língua portuguesa a 2ª. mais falada
por quase 50% da população local.
• Observatório astronômico de Gornegratt no topo da montanha de mesmo nome, onde se pode tirar
fotografias com os famosos cães São Bernardo, que ajudam no resgate de alpinistas.
Gornegrat -
Suíça
• A montanha Gornegrat (altitude de 3.089 metros) abriga um observatório astrônomico e um hotel 3 estrelas em seu topo. O
acesso pode ser feito em caminhadas a pé, desde Zermatt, no vale das montanhas, ou através da ferrovia de 9 quilômetros de
extensão, inaugurada em 1896 (e renovada em 2004). Os trens operam com motores elétricos e usa o sistema de cremalheiras,
fazendo paradas em 8 estações ao longo da montanha.
• Cada viagem do trenzinho dura em média 40 minutos de Zermatt ao topo da montanha, interligando outros pequenos hotéis
resorts de montanha. Os trens viajam a baixa velocidade, e os turistas podem subir ou descer em qualquer estação para acessar
vários pontos de interesse na montanha ou simplesmente complementar o trecho com caminhadas. Pode-se subir no trem com
bicicletas, permitindo que o turista faça a trilha de descida pedalando sua bike.
• No hotel no topo da montanha há restaurante, cafés, lojas de souvenir e atrações de esqui, abertas todo o ano.
• O mais famoso e panorâmico trem transalpino suíço, o Glacier Express liga Zermatt a Saint Moritz numa viagem de 8
horas de duração.
• A viagem do trem transalpino entre Zermatt e Saint Moritz tem apenas 243 km de extensão, mas dura 8 horas, por que o trem (movido a
motores elétricos) e com sistema de cremalheiras precisa vencer acentuados pontos de subido e descida das montanhas.
• O trem atravessa 291 pontes e 91 túneis, cruzando por regiões naturais de grande beleza e passa por 25 estações ferroviárias.
• Saint Moritz (nome em alemão; ou San Maurizio, em italiano) (região da Engadina, cantão de Grisões) é um dos mais
badalados e caros resorts de esportes de inverno na Suíça. A pequena cidade tem 5 mil habitantes (a língua alemã é a mais
falada, seguida do italiano) e é banhada pelo lago Saint Moritz.
• O nome da cidade tem origem num documento de 1137/1139 onde é denominada “ad Sanctum Mauricium” e em 1296 já era
denominada “Saintii Maurici”, provavelmente pela adoração a São Maurício.
• A cidade inicialmente era uma estação de águas termais em 1832 e em 1880 iniciam-se os esportes de inverno
na região . Foi também a primeira comuna suíça a receber iluminação pública elétrica em 1878.
• A cidade já sediou 2 Olímpíadas de Inverno (1928 e 1948) e nos anos 1920 disputava turistas com Mégeve na
França (freqüentada pela família do arqui-milionário francês Barão de Rothschild, que evitava férias em Sain
Moritz por que a cidade vivia cheia de turistas ricos alemães).
• Lugano é a maior cidade do cantão de Ticino, embora a capital cantonal seja Bellinzona. Tem 65 mil
habitantes que majoritariamente falam a língua italiana. É banhada pelo Lago de Lugano. Desde o século
XIX com a abertura da ferrovia de Saint Gothard, tornou-se um resort turístico.
Lugano - Suíça • As ruas centrais de Lugano são apenas
para pedestres, que podem apreciar
as lindas lojas da cidade, em especial
de culinária italiana e dos chocolates
(outra atração local).
• Próximo a Lugano está a pequena
cidade de Campione de Itália, que
embora esteja acessível por estrada
terrestre apenas pela Suíça, está no
pequeno pedaço de terra do outro
lado do lago que é território italiano.
Na prática, a cidade tem serviços
suíços e italianos e usa francos suíços
e euros. Essa condição de exclave
italiano na Suíça data de 1814.
Milão - Itália
• Milão (na Lombardia) tem 1,3 milhões de habitantes
e é a maior cidade da Itália e também a mais rica,
porque é centro industrial e finaceiro do país.
• Os primórdios da cidade vem de um vilarejo celta,
Mediolanun ( campos do meio) que foi capturado
pelos romanos no ano 222 ac.
• O Duomo de Milão (foto acima ) e a Galeria Vittorio
Emmanuele (foto acima) são duas das principais
atrações turísticas da cidade.
Hotelaria
selecionada
em 2013
Hotéis previstos para hospedagem de
grupos de brasileiros nos roteiros
Tumlare 2013
Frankfurt – Hotel Intercontinental
• São 770 apartamentos num prédio de 21 andares às margens do
Rio Meno.
Berlin – Berlin Hotel
Intercontinental Berlin
NH Dresden Altmarkt
Hilton Dresden
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Radisson Blu Conference Salzburg
Mercure Garmisch- Partenkirchen
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Interlaken
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Alemanha, Áustria e Suíça Tour 2013

  • 1. Alemanha, Áustria & Suíça Tumlare Tours 2013 Guia Mauro Friedrich maurofriedrich@gmail.com Abril 2013
  • 2. Dias Junho 13 Julho 13 Agosto 13 Programação resumida do tour Alemanha, Austria & Suiça 2013 1 Sab – 15 20 17 Vôo Brasil/ Frankfurt 2 Dom - 16 21 18 Chegada a Frankfurt, traslado e hospedagem 3 Seg - 17 22 19 Tour panorâmico em Frankfurt, viagem rodoviária, tour panorâmico em Leipzig e chegada a Berlin e hospedagem 4 Ter - 18 23 20 Tour panorâmico em Berlin, tarde livre para compras, noite livre para shows 5 Qua - 19 24 21 Dia livre em Berlin (Opcional a Postdam e passeio de barco no Rio Spree) 6 Qui - 20 25 22 Viagem rodoviária de Berlin a Dresden. Tour panorâmico em Dresden 7 Sex - 21 26 23 Viagem rodoviária Dresden, visita a Nuremberg e Wurzburg para hospdedagem 8 Sab - 22 27 24 Passeio de 1 dia a Rothemburg e retorno a Wurzburg 9 Dom - 23 28 25 Viagem rodoviária de Wurzburg, tour panorâmico em Munique e hospedagem em Salzburg. 10 Seg - 24 29 26 Passeio de 1 dia a Berchtesgaden, Ninho da Águia e Konigssee (passeio de barco) e retorno a Salzburg 11 Ter - 25 30 27 Viagem rodoviária de Salzburg, visita ao castelo de Neuchwanstein e hospedagem em Garmisch 12 Qua - 26 31 28 Viagem rodoviária de Garmisch, tour panorâmico em Lucerna (saída de 17/8 hospeda em Lucerna), Engelberg para hospedagem 13 Qui - 27 01/8 29 Engelberg, subida ao Monte Titlis, Interlaken ou Grindelwald 14 Sex - 28 02/8 30 Passeio de 1 dia no trem a Jungfraujoch e retorno a Interlaken ou Grindelwald 15 Sab - 29 03/8 31 Viagem rodoviária de Interlaken, visita panorâmica a Lausane, Genebra (almoço livre), Chamonix e pernoite em Zermatt 16 Dom - 30 04/8 01/9 Passeio de 1 dia em Zermatt e subida em trem ao Gornegratt 17 Seg – 1/7 05/8 02/9 Viagem ferroviária de Zermatt a Saint Moritz no Glacial Express. 18 Ter – 2/7 06/8 03/9 Viagem rodoviária de Saint Moritz, tour panorâmico em Lugano e Milão para hospedagem. 19 Qua – 3/7 07/8 04/9 Traslado ao aeroporto e vôo de Milão ao Brasil 20 Qui - 4/7 08/8 05/9 Chegada ao Brasil.
  • 3. Alemanha • Nome oficial: República Federal da Alemanha • Área: 357 mil km2 (divididos em 16 estados) • População: 81,8 milhões de habitantes (país da União Européia com maior população, e o 3º. país com a maior população de imigrantes de todo mundo) • 100 dc – Região da Germânia era documentada pelos antigos romanos. • 936 – Oto I, primeiro rei germânico. • 2 de fevereiro de 962 a 1806 – A região da Germânia deu origem ao território do Sacro Império Romano Germânico. Era o Primeiro Reich. • Século XIII – A autoridade política e cultural da Alemanha já não era a única na Europa. • 1814 a 1871 - Após as Guerras Napoleônicas, cria-se a Confederação Germânica, no Congresso de Viena, unindo 39 estados alemães soberanos. Nasce o nacionalismo alemão, e as cores da bandeira do país são adotadas. • Príncipe Otto Von Bismarck (1815 – 1898), foi o primeiro chanceler alemão (chamado também de “Chanceler de Ferro”) que instalou o Império Alemão (1871 a 1918) ou o Segundo Reich. • 18 de janeiro de 1871 – Primeira unificação do estado germânico, como consequência da guerra Franco-Prussiana. O estado da Prússia era seu principal elemento. • 1919 a 1933 – República Waimar • 1933 a 1945 – Terceiro Reich do chanceler Adolf Hitler, período da Alemanha Nazista, que era para durar mil anos. • 23 de maio de 1949 a 1990 - Após a II Guerra Mundial, a Alemanha foi dividida em 2 países entre os governos das tropas aliadas. • 3 de outubro de 1990 – Reunificação em uma só Alemanha, com governo centralizado em Berlin. • 1 de janeiro de 1999 – Alemanha e demais países da União Européia adotam o padrão monetário do Euro (€). • O termo Alemanha deriva do francês “Allemagne” (terra dos alamanos, que preferiam se autodenominar “Suábios”) e Germânia era o nome latino dado pelos romanos (Germanos eram os “homens das guerras”). Era povos tribais que viviam ao norte da Europa e chegaram ao vale do rio Reno (limites do território romano). Viviam em constante conflitos com os romanos, que os chamavam de “bárbaros”.
  • 4. Os povos “bárbaros” Germânicos • Alamanos (ou Suábios)– tribo germânica que ocupava a região da Alsácia e de Baden (região atual da fronteira sul da Alemanha com a França). Originou-se desta tribo o nome Alemanha, dado pelos franceses (Allemagne). • Burgúndios – tribo germânica originária da ilha báltica Burgundaholm no século V, que passaram a ocupar os vales de Saona e Ródano, sendo vencidos em 534 pelos francos. • Jutos – povo germânico que habitavam a península da Jutlândia (atual território da Dinamarca), que no século V invadiram as Ilhas Britânicas, juntamente com os anglo-saxões. • Lombardos – (Longo bardos ou Barbas Longas) povo germânico que ocupou o norte da península itálica e a governou entre 568 a 774. • Ostrogodos – ocuparam a Ucrânia no século IV. • Visigodos – Godos do oeste, que no ano 300 viviam no lado ocidental da margem do rio Dnieper na atual Romênia. • Ostrogodos – Godos que viveram no lado leste da margem do rio Dnieper. • Saxões – povo germânico que vivia na região de Schleswig-Holsteim, ao longo do mar Báltico. • Suevos – povos germânicos que compreendiam as tribos Marcomanos, Quados, Sarmatas e Lombardos • Vândalos (190 a 260) Tribos germânicas que ocupavam o centro do continente europeu até o século IV, e atravessaram a península Ibérica em direção ao norte da África. Estabeleceram um reino independente em 429. • Francos – povos germânicos da Francônia (na região do vale do Reno) que deram origem a maior parte do povo francês, belga e holandês. Até 870, ocuparam a maior parte da área central da Europa.
  • 6. O Império de Carlos Magno (de 768 a 806)
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  • 10. Alemanha e o Euro • Os problemas econômicos que atualmente assolam a União Européia, de certa maneira refletem novamente na Alemanha, considerado o estado membro mais rico da UE e onde estão as principais instituições bancárias e financeiras que dão suporte ao Euro (moeda única da UE). O Banco Central Europeu está sediado em Frankfurt na Alemanha e é um dos principais “players” do mercado. • Analistas econômicos defendem a tese que o Projeto do Euro como moeda única nos países membros nasceu como um projeto político francês para tentar barrar o avanço econômico alemão dos últimos 50 anos na Europa e no mundo. Em sua essência, não era um projeto que tinha sustentação apenas econômica, portanto, por decreto, os países membros fizeram a união monetária do Euro sem considerar diferenças fiscais e as questões econômicas particulares de cada país membro. • Aderindo ao Euro, países “ricos” e países “mais pobres” ficariam todos igualados em seu poder de compra. Porém, a realidade econômica de cada país membro, e os diferentes níveis de desenvolvimento social e econômico de suas populações, geraram ,em quase 20 anos do Projeto Euro , distorções terríveis. • Os países mais pobres têm dívidas a pagar e sua produção econômica não gera fundos suficientes para bancar os pagamentos, sem que haja efeitos colaterais na sociedade. E os países ricos (em particular a Alemanha) não pretende “emprestar” recursos a fundo perdido, sem saber ao certo o que resultará desta política. • Os líderes europeus sabem que a instabilidade econômica gera a instabilidade social. Esse cenário tem sido a tônica da existência histórica no relacionamento entre países da Europa, onde hoje não há mais possibilidades de expansão territorial para a população crescente (que era constante até a metade do século XX).
  • 11. Frankfurt - Alemanha  Frankfurt am Main (Frankfurt sobre o Meno) é a quinta maior cidade alemã e a maior cidade do estado alemão de Hesse.  População: 700 mil habitantes na área urbana e com a área metropolitana chega a 2,5 milhões de habitantes (ano 2012). A região metropolitana Reno-Meno tem 5,6 milhões de habitantes.  Qualidade de vida: 7ª do mundo.  Custo de vida: 10ª. mais cara do mundo e a 1ª. mais cara da Alemanha.  A cidade foi fundada pelos antigos romanos no século I.  É banhada pelo rio Meno e estava na antiga região da Francônia (habitada pelos Francos) em 794.  Frankfurt am Main significa “vau dos Francos sobre o Meno”.  Vau é uma passagem para animais ou pessoas na parte mais rasa do leito do rio.  Desde 1875 é uma metrópole com mais de 100 mil habitantes.  É o maior centro financeiro da Europa (o Banco Central Europeu e o Deutsche Bank tem suas sedes na cidade). Sede também da Lufthansa.  A Bolsa de Valores de Frankfurt é a maior da Alemanha é a 4ª. maior do mundo.  A Feira de Frankfurt existe desde 1150.
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  • 13. Frankfurt - Alemanha • Römerberg (foto) - é uma pequena área do centro histórico de Frankfurt, com antigos prédios de arquitetura típica, incluindo a prefeitura “Romer”. • Museu de Arte Moderna ( MMK) – • Museu Städel – • Frankfurt Opera House – o melhor teatro lírico da Alemanha, eleito desde 2009 pelo terceiro ano consecuttivo. • Aeroporto de Frankfurt – é o terceiro maior aeroporto europeu.
  • 14. •RIO MENO (Maim) – banha a cidade de Frankfurt, nasce no norte da Baviera, na região da Francônia com a confluência de dois outros rios – Meno Branco e Meno Vermelho, e seu leito corre por 527 km entre os estados alemães da Baviera, Baden-Württenberg e Hesse (onde está a cidade de Frankfurt am Maim). O rio deságua no rio Reno, mas está ligado por um canal de 171 quilômetros (Canal Meno Danúbio cujo primeiro trecho foi construído entre 1836 e 1846 e foi completado apenas em 1939) ao rio Danúbio, permitindo a navegação entre o Meno/ Reno / Danúbio. A bacia do rio Meno compreende área de 27,3 mil km2.
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  • 16. Leipzig - Alemanha • Leipzig ( cuja origem do nome é Lipsk ou Lípsia, em português) é cidade independente do estado da Saxônia, sendo a maior cidade do estado com população de 525 mil habitantes. • Século XII – Leipzig surgiu como centro comercial na intersecção de várias rotas de comércio. • 1409 – Fundação da Universidade de Leipzig (também conhecida entre 1953 até outubro de 1990 com Universidade Karl Marx). • 1480 – Desenvolveu-se na cidade técnicas industriais de pintura e impressão que impulsionaram a economia local. • Século XVI – a cidade foi palco de importante debates religiosos de Martinho Lutero que deram origem a reforma protestante. • Século XVIII - a cidade torna- se centro da literatura classicista alemã com Johann Gottsched, Geller, Schiller e Goethe (que estudou na Universidade de Leipizig em 1765). • Século XIX – a cidade torna- se importante centro da música na Europa, e entre os mais ilustres, Johann Sebastian Bach, que foi mestre de coro (Kantor) da Igreja de St. Thomas até a sua morte, e outros como Robert Schumman e Richard Wagner (que nasceu na cidade em 1813)
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  • 18. Leipzig -Alemanha • Monumento da Batalha das Nações (ou Batalha de Leipzig) que entre 16 a 19 de outubro de 1813, exércitos prussianos, russos, austríacos e suecos enfrentaram tropas do Imperador francês Napoleão impondo a primeira grande derrota aos franceses, que marcou o início do fim do ciclo de Guerras Napoleônicas (1803 a 1815) na Europa. • Napoleão Bonaparte foi somente derrotado em 1815 na batalha de Waterloo (na atual Bélgica), quando a maioria dos monarcas europeus já acreditavam que ele não retornaria ao campo de batalha e tentavam redefinir os limites dos países europeus da época.
  • 19. Leipzig - Alemanha • Johann Sebastian Bach (nascido em Eisenach 31/03/1685, falecido em Leipizig 28/07/1750, aos 65 anos de idade), foi o mais famoso musicista barroco numa família (Bach) que deu à Alemanha mais de 50 músicos notáveis. • De 31/05/1723 até a a sua morte (por 27 anos), Bach foi Kantor (Mestre de Coro) da pequena igreja luterana de Saint Thomas (foto) em Leipzig. O mestre aceitou este emprego, de menor importância e salário (pois era compositor da corte de Kothen onde ganhava 4 vezes mais, porém seu prestígio junto ao príncipe local decaía) para garantir a educação dos seus 13 filhos do segundo casamento e 7 filhos do primeiro casamento. Bach vivia as “turras” com as autoridades da cidade. Era ofendido por eles, e devolvia na mesma moeda.
  • 20. Leipzig – 200 anos de Richard Wagner em 2013 • Richard Wagner (foto) (Leipzig 22/05/1813 – Veneza 13/02/1883), nasceu em um bairro judeu de Leipizig e veio de uma família de artistas, tendo sido músico, compositor, maestro, ativista político e representante do neo- romantismo alemão. Viveu a maior parte de sua infância em Dresden. Sua obra musical influenciou toda a música ocidental, e foi muito baseada na mitologia das origens do povo alemão. • Declaradamente “anti-semita”, sua obra foi usada para disseminação das idéias nazistas de Adolf Hitler, que também era fã da obra de Wagner desde 1922. Músicas de Wagner eram tocadas nos campos de concentração nazitas, o que rende até hoje a interdição de apresentação da obra de Wagner no território de Israel. • Seus trabalhos mais famosos são; a trilogia “Os anéis de Nibelungo”, “Tristão e Isolda”, “Parsifal” (a última ópera que compôs). • Chegou a construir a sua própria “casa de óperas” na cidade de Bayreuth, em 1872, onde introduziu a criação do palco da orquestra abaixo do nível do palco principal e diminuia as luzes da platéia durante o espetáculo. • Sua vida pessoal também foi cheia de atropelos políticos (era esquerdista e nacionalista alemão e teve que se exilar do país), financeiros (vivia mudando de cidade para fugir de seus credores) e casos amorosos escandalosos para a época ( teve duas esposas, e inclusive um pseudo relacionamento homosexual com o rei da Baviera Ludwig II (foto ao lado), que era seu fã também, o protegeu e ainda providenciou o pagamento de muitas de suas contas pessoais).
  • 21. Berlin - Alemanha • Capital da Alemanha, é uma cidade estado entre os 16 existentes no país. • População: 3,5 milhões de habitantes. • Documentos registram a cidade pela primeira vez no século XIII, que foi capital do Reino da Prússia (de 1701 a 1918), do Império Alemão (de 1871 a 1918), da República Waimar (1919 a 1933) e do Terceiro Reich (1933 a 1945). • Berlin sempre foi um centro político e cultural importante na sociedade alemã. Na segunda década do século XX, a cidade foi se destacando e praticamente rivalizava com Paris nas inovações da vida moderna. • Nos anos 1930, a vida cultural de Berlin era intensa e repercutia em várias outras cidades do mundo. A ascenssão do Nazismo, como forma de poder na Alemanha, marcou a história de Berlin para sempre.
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  • 23. Alemanha pós II Guerra Mundial A Alemanha teve seu território divido entre as administrações dos 4 países aliados que combateram as forças nazistas da II Guerra Mundial (Estados Unidos, França, Inglaterra e União Soviética – Rússia) entre 1947 a 1949. Deu lugar a a criação de 2 Alemanhas, a Alemanha Ocidental e a Alemanha Oriental (sob o governo soviético). A reunificação se deu em 12/09/1990.
  • 26. Berlin – a cidade dividida por um muro • O Muro de Berlin (Die Berliner mauer) foi construído em 13/08/1961 e praticamente caiu em 03/10/1990. Tinha 66, 5 km de gradeamento metálico, 302 torres de observação e 127 redes metálicas eletrificadas. Foi construído pelo governo comunista da República Democrática da Alemanha (Oriental), separando físicamente as áreas da cidade administrada pelos comunistas soviéticos, e tornou-se um marco da real divisão ideológica, econômica e social entre o mundo capitalista e o mundo comunista. • Apenas três portões permitiam a passagem entre os dois lados, e como eram áreas militares ficaram conhecidas como Checkpoints A (Alfa); B (Beta) e C (Charlie), sendo este último o único remanescente histórico. • Durante os 29 anos em que permanceu dividida, Berlin cresceu e se desenvolveu de maneira desigual, e hoje (23 anos depois) ainda continuam os esforços para mudar tal situação e buscar integrar todas as regiões da cidade no mesmo padrão de desenvolvimento.
  • 27. Rio Spree • Passeios de barco de 1 hora de duração no Rio Spree custam de 10 a 14 euros por adulto e de 5 a 7 euros mpara crianças. O rio nasce em Land de Saxe, perto da fronteira da Alemanha com a República Tcheca, atravessa Barndemburg e Berlin em seus 400 km de extensão (dos quais 18º km são de águas navegáveis e compreende uma bacia hidrográfica de 10.105 km2). O rio Spree é afluente do rio Havel pela margem direita, á altura da cidade de Spandau, e intreliga-se a canais, lagos e rios da região. • O rio Spree banha 7 importantes cidades na Alemanha, incluindo a capital Berlin. A palavra eslava Spree pode ser traduzida como “Rio dos Sórbios”, um antigo povo eslavo também conhecido como “Sorábios”, que foram germanizados à força e perseguidos durante o período do governo nazista alemão. Os Sorábios são uma minoria étnica (com uma popilação de cerca de 60 mil habitantes) que ainda conservam parte do seu dialeto, mas estão inclusos na população alemã.
  • 28. Potsdam – Brandemburg – (D) • Potsdam é a capital e a cidade mais populosa do estado alemão de Brandemburg (153 mil habitantes, sendo 15% deles estudantes universitários), e faz fronteira com a cidade estado de Berlin, banhada pelo rio Havel. • A cidade é mundialmente conhecida pelo legado histórico dos palácios residência dos reis da Prússia, entre eles o mais conhecido é o complexo de palácios Sanssouci ( 150 edifícios, erguidos em 500 hectares de parques entre 1730 e 1916), e tombados pela Unesco como Patrimônio Mundial da Humanidade desde 1990. • Atualmente, a cidade tem 3 universidades públicas e mais de 30 instituições de pesquisas, e o famoso estúdio cinematográfico UFA – Universum Film AG (no bairro de Babelsberg), um dos mais importantes da Europa e entre 1917 e 1945 era concorrente direta dos estúdios de Hollywood nos Estados Unidos. Em 1921, produzia 600 filmes mudos por ano e alcançava uma platéia de 1 milhão de espectadores diários. • Potsdam significa “embaixo dos carvalhos” e suas origens datam da Idade do Bronze.
  • 29. Potsdam e seus palácios
  • 30. Dresden - Alemanha • Dresden é a capital da Alta –Saxônia, banhada pelo rio Elba, e conta com 2,4 milhões de habitantes. A região é habitada desde 7.500 anos AC, mas o nome da cidade é registrado em documentos pela primeira vez em 1206. Sua atual arquitetura barroca data do século XVIII, quando o príncipe eleitor da Saxônia, Frederico Augusto I, torna-se também rei da Polônia, e adota o nome de Frederico Augusto, o Forte. De 1806 a 1918, a cidade torna-se a capital do Reino da Saxônia (mas desde 1871 já era parte do Império Alemão). No século XIX tornou-se importante centro industrial ( incluindo a montadora Volkswagem que tem a sua mais moderna fábrica na cidade). • 13 a 15/02/1945 – Bombardeios ingleses e norte-americanos destruiram quase 90% da cidade de Dresden em três ataques sucessivos. O número de mortos é até hoje incerto, variando de 25 mil a 500 mil mortos. Trabalhos de reconstrução dos prédios históricos são feitos desde o final da II Guerra Mundial. • A cidade ficou sob jurisdição da Alemanha Oriental no pós Guerra. • A Unesco declarou a o vale do rio Elba em Dresden como Patrimônio Mundial da Humanidade em 2004.
  • 31. Dresden Furstenzu g • Painel de azulejos – O Desfile dos Príncipes (em alemão, Furstenzug) – Um painel de 102 metros de comprimento composto por 25 mil azulejos (o maior do mundo confeccionado em azulejos), representando um desfile a cavalo de 35 soberanos da Dinastia Wettin. A pintura foi feita por Willhelm Walter ( entre 1870 – 1876), e depois reproduzida em azulejos pintados à mão em 1906. O material foi feito na fábrica de porcelana de Meissen, cidade da Saxônia e próxima a Dresden, cuja tradição no fabrico de porcelana fina data de 1710. O segredo de fabricação de porcelana era guardado pelos chineses desde o século XIII, e por ser muito apreciada na Europa, seu peso era equivalente a ouro. Dois especialistas alemães pesquisaram o processo chinês, e em 1707 já haviam conseguido reproduzir a fórmula, dando origem à primeira fábrica de porcelana européia em Meissen a partir de 1710. O painel foi pouco danificado nos bombardeios de 1945.
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  • 33. Augusto II, o forte • Frederico Augusto I ou Augusto II, o forte, (Dresden 1670 – Varsóvia 1733) foi princípe eleitor da Saxônia e tornou a cidade de Dresden na “Florença do Elba” com a construção de seus palácios e igrejas. Em 1696 morreu o rei da Polônia, João III Sobiesky, e Augusto foi eleito rei da Polônia em 1697 e passou a ser conhecido como Augusto II, o forte. • Para assumir o trono polonês, Augusto mudou de religião (fator político na época) e abraçou o catolicismo romano, abandonando o protestantismo. De seu casamento oficial com uma nobre alemã, teve apenas 1 filho, mas a história registra a existência de 350 filhos bastardos do rei (que era absolutamente devasso), sendo o mais célebre de seus filhos o Marechal francês de Saxe, Maurício de Saxe. • Dresden homenageia seu rei com a estátua equestre dourada numa das mais movimentadas vias da cidade.
  • 34. Dresden – Semper Opera • A Ópera Estatal de Saxônia foi construída em 1841, com projeto do arquiteto Gottfried Semper (daí o nome popular de Semper Ópera), onde eram apresentados espetáculos de Richard Wagner e Richard Strauss. • O prédio é considerado o primeiro de arquitetura barroca em Dresden, encimado pela Quadriga com a estátua de Dionisios. • Como os demais prédios da cidade, o bombardeios de 1945 destruiu severamente o edifício original.
  • 35. Dresden – Zwinger O Palácio Zwinger data 1709 como uma área de exibições, festas e certames dos nobres. O palácio foi construído entre 1710 e 1719, no estilo barroco alemão. Hoje, o palácio Zwinger abriga o Museu de Porcelana, uma das mais belas e completas coleções do mundo. O portão “Kronentor” é o mais fotografado da cidade.
  • 36. Dresden – Porcelana de Meissen • Dresden, começou a produzir a primeira porcelana da Europa em 1708, mas em 1710 começou a sua produção em grande escala na fábrica em Meissen, pequena cidade distante 20 km de Dresden. • O processo de fabricação de porcelana era um segredo industrial da China há séculos, e desde o século XVII o preço da porcelana na Europa era igualado em seu peso em ouro. • O alquimista alemão Johann Friedrich Bottger (foto) (1682 -1719) desenvolveu para o Rei Augusto I, o Forte, o processo de fabricação da porcelana branca.
  • 37. Nuremberg - Baviera • Nuremberg é cidade independente do estado da Baviera. É a maior cidade da região histórica da Francônia, a 2ª. maior da Baviera e a 5ª. da Alemanha. • População: 497 mil habitantes (2005) • A cidade destacou-se como centro comercial da Baviera na Alemanha e também está ao lado da região da “Terra do Alho”, maior área de horticultura da Baviera. • 40% da área urbana é ocupada por parques e florestas. • A região da cidade é bem plana, e a montanha mais alta da cidade tem 60 metros de altitude, e ali localiza-se o Castelo Imperial Burgberg (1895). • O rio Pegnitz banha o centro histórico da cidade, sendo afluente dos rios Rednitz e do rio Regnitz, e depois desaguam no rio Meno e no Europakannal, que permite a navegação fluvial do mar Negro ao mar do Norte.
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  • 40. Julgamentos de Nuremberg • Após a II Guerra Mundial, a Alemanha vencida estava completamente destruída, física, social e economicamente. • Os governos dos países Aliados (Rússia, Estados Unidos, Inglaterra e França) criam o Tribunal Militar Internacional que tem lugar na cidade de Nuremberg de 20/11/1945 a 01/10/1946, que fará o julgamento de 117 acusações contra 24 dos princípais líderes nazistas, dos quais 12 foram condenados à morte (por enforcamento), 3 deles a prisão perpétua, 4 a prisões de 20 a 10 anos de pena de reclusão, e 3 absolvidos por falta de provas. • O tribunal de Nuremberg assim como o tribunal de Tóquio foram os primeiros a punir criminosos de guerras e contra crimes contra a Humanidade na II Guerra Mundial. • Nuremberg era a cidade onde o Partido Nazista fazia suas convenções anuais (foram realizados 11 congressos entre os anos 1923 e 1938) com imensas demonstrações públicas de apoio ao Nazismo com aparições públicas e discursos de Adolf Hitler. Os eventos eram idealizados pelo líder No. 2 do Nazismo, Paul Joseph Goebels (foto), que foi Ministro da Propaganda do III Reich, e depois do suícidio de Hitler foi Chanceler da Alemanha por apenas 1 dia (de 30 de abril a 1 de maio de 1945), mas também suicidou-se (com sua esposa e 6 filhos) no bunker do Führer em Berlin.
  • 41. Wurzburg - Alemanha • Wurzburg (ou Wurtzburg) é a capital do estado da Baviera no distrito da Baixa Francônia, banhada pelo rio Meno, está equidistante entre Frankfurt e Nuremberg (120 km de distância de cada cidade). • População – 133.500 habitantes (2008) • A cidade surgiu numa antiga região de povos Celtas, ocupada por tribos germânicas nos séculos IV e V e por tribos dos Francos nos nos séculos VI e VII. A cidade foi crescendo em volta da Fortaleza Marienberg (foto), que a partir de 1631 foi reconstruída no atual estilo barroco, e o nome da cidade tem origem na palavra alemã WURZ (erva, tempero, especiaria). • Os diversos príncipes-bispos que governaram a cidade residiram na fortaleza, na Idade Média. Atualmente, um dos últimos estados do mundo que mantém seu governo nas mãos do Bispo é Roma (Itália), cargo ocupado pelo atual Papa Francisco. Wurzburg, como a maioria dos cidades alemãs, sofreu sérios danos com os bombardeiros da II Guerra Mundial. Todos seus principais monumentos são reconstruções do pós-guerra.
  • 42. O feudalismo na Idade Média • O sistema de organização social denominado Feudalismo pressupõe que um Senhor ou Suserano (rei ou nobre) seja dono das terras ou as administre e as doe ou as ceda a Vassalos (geralmente camponeses, mas podiam ser outros nobres também), que irão trabalhar nestas terras, pagar impostos de direitos aos Suseranos, além de jurar fidelidade a estes. Cabia aos Suseranos organizar a defesa dos vassalos contra ataques de outros povos, usando como exército os próprios vassalos. • O Feudalismo foi a base de organização dos primeiros estados nacionais na Idade Média na Europa. • Os senhores podiam ser nobres seculares ou religiosos (príncipes-bispos ou príncipes- eleitores), por que na Idade Média não havia completa separação de assuntos religiosos e assuntos de estado. • A cessão de direitos do Senhor podia ser sobre uma ponte (cobrança de pédágio pela passagem), de fontes de água (cobrança pelo uso), pelo direito de passagem por suas terras (pedágio). • Os Vassalos também se obrigavam a pagar o dízimo (10% de seus ganhos) ao Senhor de suas terras. • A pirâmide social da Idade Média era sustentada pela base formada por camponeses e escravos (classe social primária), que através de seu trabalho davam sustentação às demais escalas. • Na segunda etapa, estavam os cavaleiros e nobres, cuja função era prover a segurança a todas as classes sociais, através da arte da guerra. Exerciam o poder militar. • Na terceira etapa, estavam os membros do clero católico, únicos detentores do conhecimento e conservadores da fé católica, uma das forças sociais importantes na época. • No topo da pirâmide, os senhores feudais, reis e príncipes, que tinham a função de administrar e governar os membros de todos os estágios inferiores da pirâmide social. • Neste sistema medieval, as possibilidades de mobilidade social de mudança de um estágio inferior a outro superior, eram bem raras. Salvo a questão do clero, cujos membros podiam advir dos demais estágios sociais, pois seus direitos não eram hereditários numa mesma família ou dinastia.
  • 43. Os “Príncipes Eleitores” • No Sacro Império Romano Germânico, os “príncipes- eleitores” (em alemão, kurfürst (singular) ou kurfürsten (plular) eram os governadores de seus territórios e “elegiam” (na prática, concordavam com a continuidade da mesma dinastia no poder) o “Rei dos Romanos” e se este fosse consagrado pelo Papa católico recebia também o título de “Imperador do Sacro Império Romano Germânico”. • Existiram entre 6 a 10 príncipes eleitores, desde o século XII até 1806, escolhidos entre os mais importantes donos de terras do Império. O sistema foi regulamentado pelo imperador Carlos IV pela “Bula Dourada” de 1356, onde cada um deles recebeu também um ministério especial no império. • Pelos costumes da época, a herança de territórios germânicos era indivisível, o que até o século XII não permitia a possível divisão do Império. • Muitos dos príncipes-eleitores eram também bispos católicos (muitos deles nomeados pelo Imperador nos séculos X e XI e sem autorização do Papa), por que nesta época não havia separação entre assuntos religiosos e seculares na administração e governo dos territórios. • Os Bispado era considerado uma recompensa esperada pelos servidores leais do Imperador. Os bispos não tinham herdeiros legítimos, e portanto seus bens e poderes retornavam ao Imperador após a morte de cada bispo. Assim foram construídas grandes igrejas e catedrais românicas. • A religião dos vassalos (povo) era a mesma dos seus senhores, e poucos os senhores de terra toleravam vassalos de confissão religiosa diversa da sua (católico ou protestante). • Os povos germânicos tinham o costume de eleger seus reis, através do voto dos senhores de terras mais importantes em seu territótorio. • Desta forma, se um rei ficava muito velho ou perdia a capacidade de liderar o reino (em especial nas batalhas contra invasores de seu território) era destronado e outro com maior capacidade de liderança era “votado” pelos senhores de terras para assumir o cargo de rei. • Os costumes entre povos germânicos variavam, mas determinados aspectos da vida política tinham sido de certa forma influenciados pelo sistema político adotado no Império Romano, que os precedera.
  • 44. Príncipes - Bispo • Após o século V, com a chamada “queda do Império Romano”, a estrutura de poder secular nos territórios das antigas colônias romanas na Europa começaram a ser ocupadas pelos bispos católicos daquelas dioceses, que tornaram-se também chefes políticos. • Da mesma maneira que a Igreja Católica, que tornou-se a religião oficial do Império Romano no século IV, e adotou na sua estrutura de organização os mesmos conceitos usados pela estrutura organizacional do Estado Romano (como a divisão em dioceses, do poder de cada bispo, dando ao Bispo de Roma (posteriormente denominado de Papa) a primazia de ser o superior sobre todos os demais bispos católicos romanos. • No Sacro Império Romano Germânico, que acabou sucedendo o poder político do Império Romano, os Imperadores foram também assumindo poderes de nomear bispos (os chamados “príncipes-bispo”) que não eram subordinados ao Papa, mas ao Imperador. • Os “Príncipes-Bispo” atuavam diretamente na administração dos territórios, e como tinham status de poder de Bispo Católico acabavam também manifestando decisões de carácter doutrinário religioso, que não era aceito pelo Papa (que segundo dogma de fé católica é a autoridade máxima e infalível nas questões doutrinárias). Os conflitos políticos e religiosos surgiram deste papel ambíguo dos “Príncipes-Bispo”. • Príncipe-Bispo de Augsburg, Baviera
  • 45. • A ponte antiga sobre o Rio Meno foi construída entre 1473 e 1543, e em 1730 foi decorada com estátuas de santos da igreja católica.
  • 46. • O monumental palácio de residência dos príncipes-eleitores de Wurzburg foi construída entre 1720 e 1740 pelos dois irmãos Von Schonbörn, sendo um deles o príncipe-bispo de Wurzburg, que usou sua fortuna de 600 mil florins para custear a construção. Balthasar Neumann foi o principal arquiteto, que usou o estilo barroco e rococó na arquitetura do palácio. • Napoleão Bonaparte chegou a classificar o palácio como a “mais simpática residência de prelados na Europa). • Entre 1945 e 1987 foram necessários 20 milhões de euros para financiar a reconstrução do prédio e dos seus interiores, danificados pelos bombardeios da II Guerra Mundial. • A capela do palácio é considerada uma obra de arte única. • Desde 1981, o palácio é tombado pela Unesco como “Patrimônio da Humanidade”.
  • 47. • Käppele – jóia do rococó é obra também de Balthasar Neumann
  • 49.
  • 50. Rothenburg - Alemanha • Rothenburg ob der Tauber (em português “Fortaleza Vermelha sobre o rio Tauber”) – cidade de 11 mil habitantes do estado da Baviera na região da Média Francônia, banhada pelo rio Tauber, cuja ocupação remonta ao ano 950, mas a fundação da cidade data de 1170 com a construção do Castelo da Dinastia Stauffer. Em 1274, a cidade recebe privilégios imperiais de cidade livre (o que dava o direito do Imperador administrar diretamente os impostos da cidade, sem a intermediação de um governador local , comum na Idade Média). Em 1631, durante a Guerra dos 30 anos, a cidade quase foi tomada por tropas protestantes e em 1634 a Peste Negra devastou a cidade, parando seu desenvolvimento. Desde 1803, a cidade tem sido considerada a “capital da Bavária Romântica” pélos artistas, e em 1880 a cidade renasceu como destino turístico de prestígio. Na década de 1930 do século XX, a cidade era pró-nazista, pois se considerava a mais alemã das cidades alemãs.
  • 52. Munique - Alemanha • Munique (cujo nome significa “pelos monges”), cidade independente, é a capital da Baviera e a sua maior cidade (3ª. maior cidade da Alemanha, depois de Berlin e Hamburgo), com população de 1,4 milhões de habitantes na cidade e totalizando 2,5 milhões de habitantes na área metropolitana. É a sede de famosas empresas BMW (automotores), Allianz (seguros), Bayern LB (banco), Siemens, Mann. • Desde o século VIII, a cidade era um pequeno mosteiro. Fundada em 1158 pelo Duque Henrique, o Leão, é banhada pelo rio Isar e está a 519 metros de altitude. Teve 50% da área da cidade completamente destruída durante a II Guerra Mundial. • A primeira Oktoberfest ocorreu em 1810, como uma corrida de cavalos em homenagem ao casamento dos príncipes Luis I da Baviera e Teresa de Saxe-Hildburghausen, aberta a toda população. A festa foi repetida no primeiro domingo de outubro do ano seguinte, 1811 (atualmente dura desde o quarto sábado de setembro até o primeiro domingo de outubro), e nasceu aí a tradição da mais famosa festa da Cerveja do mundo. Hoje, a festa reúne anualmente cerca de 6 milhões de turistas.
  • 54.
  • 55. Munique – Centro histórico • Neues Rathaus (Nova Prefeitura) de Munique, prédio branco em estilo barroco, existe desde 1908, localizada na praça central da cidade, Marienplatz. Sua torre é famosa pelos carrilhões que são decorados com motivos sobrea história da cidade de Munique. • A Catedral de Nossa Senhora (Fraeunkirke) e suas duas torres é a sede do arcebispado de Munique e Freisin. Sua decoração interior data do século XV, com características do estilo Gótico tardio. • Outra grande tradição da cidade são as cervejarias, locais de grande concentração de pessoas. Também serviram como pontos de reunião de partidos políticos, como o Partido Nazista nos finais dos anos 1920. Hitler costumava discursar nas cervejarias de Munique para grupos de ex-militares do Império Austro-Húngaro que haviam dado baixa das Forças Armadas. A Hofbrauhaus ( Cervejaria da Corte) (foto abaixo) foi fundada em 1589 pelo Duque da Baviera, mas somente em 1828 passou a servir ao público em geral.
  • 56. • População: 8,3 milhões de habitantes (90% fala alemão como língua oficial) • Área territorial: 83.872 km2 (32% de seu território está abaixo de 500 metros de altitude) • Capital: Viena (até 1914 era considerada a segunda capital cultural da Europa, superada apenas por Paris) • Origem do Nome: Áustria tem origem no termo alemão “Österreich”, que significa “Império do Oeste” e foi adotado em 996. O nome em latim era “Marchiia Orientalis” (algo como Marquesado Oriental, tipo de território feudal sob o comando de um marquês), sob o domínio da dinastia dos Babenberg, que antecederam a dinastia dos Habsburg. • O território austríaco fez parte do Sacro Império Romano Germânico e do Império Austro- Húngaro até 1918, quando foi desmembrado pelas nações vencedoras da I Guerra nos limites de fronteiras do atual território. • De 1938 a 1955 – A Áustria foi anexada à Alemanha nazista, com o nome de “Ostmark” (Marquesado do Oriente). Somente em 1955 voltou a ser estado independente. • 1995 – A Áustria passou a integrar a União Européia. • 1999 – Adotou o Euro como moeda, abandonando o padrão do Xelim Austríaco.
  • 57.
  • 58. Salzburg - Austria • Salzburg (altitude de 424 metros) é capital do estado austríaco do mesmo nome, e também é banhada pelo rio Salzach. Com quase 148 mil habitantes, Salzburgo é considerada a 4ª. maior cidade do país (após Viena, Graz e Linz). Seu centro histórico é tombado como Patrimônio da Humanidade desde 1996. • A cidade surgiu de uma antiga cidade do Império Romano no ano de 45 DC, Juvavum, que posteriormente formou a província romana de Noricum (Nórica), que compreendia a maior parte dos territórios da atual Áustria e parte do estado da Baviera, na Alemanha. Com o colapso do Império Romano, Juvavum declinou e tornou-se ruínas no século VII. • O primeiro bispo de Salzburg e primeiro abade e fundador da Abadia de São Pedro (patrono da cidade) foi São Ruperto. Por volta do ano 700 ele foi indicado por Theodo da Baviera (Duque da Baviera) para ser bispo e buscar um local para fundar sua abadia. Ruperto explorou o rio e escolheu a antiga Juvavum como local de construção de sua abadia, e deu o nome de Salzburg (que significa “castelo de sal”) a nova cidade que ali surgiu O nome veio das muitas barcaças carregadas de sal que navegavam no rio Salzach. O sal era considerado um produto nobre e caro desde a Antiguidade até os Tempos Modernos. • A fortaleza da cidade, Festung Hohensalzburg, foi construída em 1077 e ampliada durante os séculos seguintes. • No final do século XIV, a independência de Salzburg da Baviera foi assegurada. • 31/10/1731, no começo do inverno e no 214º. Aniversário das 95 teses de Wittenberg de Martin Lutero, o príncipe-bispo de Salzburg na época, Duque Leopold Anton von Firmian, baixa um edito obrigando todos os cidadãos protestantes da cidade a tornarem-se católicos, sob pena de expropriação e expulsão da cidade em 48 hs. Todas as terras deveriam ser vendidas neste prazo e os demais bens vendidos no mercado a preço baixo aos comerciantes católicos. Von Firmian confiscou muitas destas terras para sua família, mandou queimar todas as Bíblias e livros protestantes, capturou muitas crianças de até 12 anos destas famílias para serem criadas como católicas romanas. Essa política de intolerânica religiosa, levou a uma grande leva de cidadãos protestantes da cidade a emigrarem, para não renunciar a sua fé, porém buscavam refúgio em cidades alemãs de governo protestante.
  • 59.
  • 60. Wolfgang Amadeus Mozart • Mozart (Salzburg 27/01/1756 – Viena 5/12/1791) – filho de um compositor, Leopold Mozart, Wolfgang começou a interessar-se por música desde a infância, chegando a fazer pequenas composições desde esta época (a partir dos 5 anos de idade). • Mozart foi compositor da música clássica e também político. Viveu apenas 35 anos, mas sua genialidade musical o fez reconhecido pelas suas composições, em especial das óperas “As Bodas de Fígaro” e “Don Giovanni”. • A cidade de Salzburg celebra a vida do gênio da música no Museu de Mozart, localizado na casa onde ele nasceu e viveu com a família. Nos teclados ou no violino, ele era um virtuoso. Foi autor de mais de 600 obras. • Há também o famoso festival de Páscoa, onde são apresentados peças de música clássica e composições de Mozart.
  • 61. Berchtesgaden - Alemanha • Berchtesgaden está situada nos Alpes Bávaros, na Alemanha, mas a apenas 30 km de Salzburg, na Austria. • Ao sul da cidade, está a terceira maior montanha da Alemanha, Watzmann (2.713 metros de altitude) (depois de Zugspitze – 2.962 metros e Hochwanner – 2.744 metros). • Há também a montanha Kehlstein (1.835 metros de altitude) conhecida pelo seu pico “Ninho da Águia” (Kehlsteinhaus) – foto - , onde foi construído em 1939 pelo Partido Nazista um palácio como presente de 50 anos de Adolf Hitler. O acesso ao local era feito por um elevador ornamentado a ouro. • O palácio foi bombardeado pelos britânicos em 1945 e depois ocupado pelas tropas norte-americanas. Foram encontradas diversas obras de arte roubadas pelos nazistas em várias cidades ocupadas na França ou de colecionadores judeus. • Na cidade está sepultada desde 1960, a irmã mais nova de Hitler, Paula (nascida em 1896), que só reviu Hitler nos anos 1920 e dele recebeu apoio financeiro de 1930 a 1945. O isolamento do Ninho da Águia, além do belo panorama, atraiam Hitler em seus momentos privados. Ele já havia sobrevivido a 42 atentados a sua vida durante o período de sua liderança nazista.
  • 62. Königssee - Alemanha • O Lago dos Reis (Königssee) está a 24km de Salzburg e na região da cidade de Berchtesgaden, nos Alpes Bávaros. O lago tem cerca de 8 km de extensão e 1,6 km de largura, com 192 metros de profundidade (3º. mais profundo da Alemanha) e altitude de 602 metros, cercado de montanhas e tem água na cor verde escura sua formação data de 25 mil anos, devido a glaciares das montanhas. Tem a aparência de um fjord. A montanha Watzmann, nas proximidades, tem altitude de 2.713 metros. Há também o pequeno lago anexo, um pouco mais alto, chamado de “Obersee”. • Desde 1909 barcos de propulsão elétrica fazem mini cruzeiros com turistas. Desde 1978 é parte de um parque nacional. • A igreja de São Bartolomeu (do século XVII) foi fundada pelos príncipe-cônego de Berchtesgaden, só é acessível por barco ou através de trilhas a pé. Era uma antiga casa de caça dos reis Bávaros, que tomou a atual aparência a partir de 1697, e no século XVIII a cabana de caça foi reconstruída. Em 1964, um turista foi com seu Fusca trafegando pelo lago congelado, e na viagem de volta acabou afundando no lago e morrendo dentro do carro, que só foi localizado em 1977, a mais de 100 metros de profundidade.
  • 63. Castelo de Neuschwanstein -Alemanha • O Rei da Bavária, Ludwig II (25/08/1845 – 13/06/1886), assumiu o trono em 1864 (foto à esquerda) aos 19 anos de idade e foi destronado em 1886, morrendo misteriosamente afogado num lago no dia seguinte. Excêntrico, amante das artes, do Teatro e da música (em especial a do compositor Richard Wagner), e homosexual assumido (chegou a cancelar seu casamento com sua prima em 1867), Ludwig II mandou derrubar 2 antigos castelos medievais onde havia passado sua infância e durante 16 anos (de 1868 a 1884) acompanhou pessoalmente a construção do suntuoso Castelo de Neuschwanstain – “Nova Pedra do Cisne” – perto de Füssen e do lago do Cisne, numa plataforma natural de 150 metros de largura. O rei custeou a construção que custou 14 milhões de marcos (mais que o quádruplo do custo previsto inicialmente), mas viveu dentro do Castelo por apenas 172 dias, que após a sua morte continuou inacabado (somente 14 salas tiveram a sua decoração interna terminada, se fosse completado teria mais de 200 salas). Devido a seus débitos, o Parlamento da Baviera o considerou insano e o depôs, indo buscá-lo preso no dia 12/06/1886 no castelo. Foi encontrado morto, afogado no lago Stamberg, numa área rasa e em circunstâncias misteriosas, perto do Castelo Berg, para onde fora transferido preso. Atualmente, recebe 6 mil visitantes por dia, o que o torna o ponto turístico da Alemanha mais conhecido e popular da Europa.
  • 64. Garmisch/ Partenkirchen - Alemanha • Região de centro de esportes de invernos na Alta Baviera (foi sede dos Jogos de Inverno de 1936), onde encontramos a montanha Zugspitze (a mais alta da Alemanha com 2.962 metros de altitude). • As duas cidades foram “unificadas” por ordem de Adolf Hitler em 1935, quando da preparação da cidade para os jogos olímpicos de inverno do ano seguinte. • Na região há mais de 400 picos em montanhas de 4 países. O restaurante Gipfelalm é considerado a mais “alta cervejaria da Alemanha”, ligado a um sistema de teleféricos.
  • 65. Zugspitze (2.962 metros de altitude)
  • 66. Suíça • População: 7,5 milhões de habitantes. • Área territorial: 41.285 km2, divididos em 3 regiões geográficas: Alpes (área marron), o Jura (área verde do mapa com rochas calcárias do período Jurássico) e o Planalto (Plateau, onde vivem 2/3 dos suíços) • A Confederação Helvética ou Suíça é compostoa por 26 cantões (estados), tendo como capital federal a cidade de Berna. • O território do país não tem costa marítima e faz fronteira terrestre com a Alemanha, França, Itália, Áustria e Liechtenstein. • 500 ac – Tribos celtas ocupam o território da atual Suíça. • De 58 ac a 400 dc - Os Romanos controlam o território suíço, e criam fortalezas e fronteiras ao norte do rio Reno. • Século V – Com a queda do Império Romano, os bárbaros (tribos germânicas) passa a assumir o território. • Idade Média até 1291 - Período de confusão política, a Suíça integra o Sacro Império Romano Germânico, até 1291 quando celebra a formação da sua confederação. • 1291 – A estrada de São Gotardo serviu de ligação entre três pequenos vales entre as montanhas no centro do território suíço. Os pequenos cantões e vilas • Séculos XVII a XVIII – diversas revoltas e tratados foram assinados , mas a revolução francesa acabou inspirando os suíços a fazer uma revolução contra os ricos. Até mesmo Napoleão tentou sem sucesso implantar o regime republicano no país. • Século XIX – a Confederação Helvética (já com 22 cantões) vai progredindo até tornar-se um estado democrático moderno. Sua indústria, baseada na força de energia hidroelétrica, torna-se uma das mais modernas e competitivas na economia européia. • Século XX - Além do crescimento industrial, a Suíça notabilizou-se pelos seus bancos, que ofereciam segurança (pela neutralidade do país dentro das guerras entre estados europeus) e sigilo sobre os depósitos. • Na atualidade, serviços financeiros e turismo são duas das principais atividades econômicas do país.
  • 67. Territórios suíços e suas línguas oficiais
  • 69. Lucerna - Suíça • Lucerna (Luzern, em alemão) está a 436 metros de altitude e tem 76 mil habitantes é cortada pelo rio Reuss e banhada pelo Lago dos Quatro Cantões. A língua oficial do Cantão de Lucerna é o alemão. A Torre Dágua e a ponte coberta (Kapellbrücke) datam do ano 1300. Atualmente a cidade é um importante centro industrial e turístico da Suíça. O impressionante monumento do Leão Ferido lembra os guardas suíços mortos no Palácio das Tulherias em Paris em 1792, durante a Revoiução Francesa.
  • 70. A última Guarda Suíça do mundo: a Guarda do Vaticano • O exército da Suíça é formado por milicianos e não por tropas regulares, até hoje. A Guarda Suíça, assim como os relógios de alta precisão fabricados no país são uma marca “registrada” no mundo. Os guardas suíços já eram reconhecidos pelos monarcas europeus como excelentes soldados desde a Idade Média (em especial no manejo muito bem adestrado da alabarda – arma que é uma lança bem comprida com dois tipos de lâminas nas extremidades). • Durante os séculos XV e XIX, a Suíça (na época, um país empobrecido) ganhava dinheiro com o fornecimento de tropas mercenárias a monarcas europeus, geralmente envolvidos em grandes guerras, e que necessitam de bons soldados de infantaria treinados em combates corpo-a-corpo. Tal costume durou até a Revolução Francesa, quando um grupo de guardas suíços foram massacrados no Palácio das Tulherias, em Paris, em 1792. • .A partir daí o governo suíço baixou uma lei nacional e extinguiu o serviço, excetuando apenas a Guarda do Vaticano (a última das Guardas Suíças), que tem atualmente funções quase que protocolares. • A Guarda Suíça do Vaticano foi formada em 1506, por 150 nobres suíços de Zurique e Lucerna, a pedido do Papa Júlio II, que havia sido cardeal em Lucerna. A guarda do Vaticano enfrentou batalhas reais de 1527 a 1796, foi dissolvida por Napoleão, mas foi reunificada em 1801 e teve atuação militar até o final da II Guerra Mundial. • A criação em 1505 de seu vistoso uniforme de gala, nas cores azul, amarelo e vermelho é atribuído ao mestre Michelangelo. Os atuais Guardas Suíços são suíços e recebem adestramento militar na Suíça, e ganham um soldo mensal de € 1.200 (mil e duzentos euros).
  • 71. Engelberg - Suíça • Engelberg (Monte do Anjo) é um dos mais populares resorts de esqui nos Alpes Suíços desde 1850 e tem população de 3.500 habitantes e altitude de 1 mil metros. O vilarejo, localizzado no cantão alemão de Obwalden, surgiu em volta da Abadia Beneditina que ali foi construída em 1122, e segundo a lenda os monges teriam visto um anjo ali. • Mont Titlis (altitude de 3.238 metros) é a principal atração turística local, sendo acessível por um sistema de teleféricos.
  • 72. • Mont Titlis (altitude 3.238 metros) é acessível aos turistas pelo bondinho Rotair, com capacidade de 75 a 80 turistas em cada viagem. Devido a altitude da montanha, há cobertura de gêlo o ano inteiro.
  • 73. Interlaken - Suíça • Interlaken (Entrelagos, em português) , no cantão de Berna, é um resort turístico localizado entre 2 lagos (Lago Thun e Lago Brienz), com excelente vista panorâmica para a Montanha Jungfrau (Montanha Donzela, em português). Tem pouco mais de 5 mil habitantes, e a língua mais falada é o alemão (83% da população) sendo a língua portuguesa a segunda mais falada na cidade (com 4%) e a terceira a língua italiana (com 3%). • Da cidade partem os trens que dão acesso às montanhas e a Jungfraujoch, a estação ferroviária mais alta da Europa.
  • 74.
  • 75. Grindelwald - Suíça • Grindelwald é também uma charmosa estação de esqui no inverno e resort turístico no verão, lolcalizado num vale entre as montanhas alpínas • A cidade é uma das estações terminais do sistema ferroviário que corta o complexo de montanhas, permitindo a ligação entre outros importantes resorts de esqui. • Suas paisagens já serviram de cenário aos filmes do espião 007, quando grupos de esquiadores fizeram o papel de vilões armados contra o imabtível “James Bond”. • Grindewald está repleta de pequenos hotéis, bares e restaurantes e cercada por paisagem natural de rara beleza.
  • 76. • Jungfraujoch (altitude 3.471 metros) é considerada a estação ferroviária mais alta de toda a Europa (3.454 metros). A ferrovia e as estações forma construídas em 1912, numa passagem de montanha entre os picos Munch e Jungfrau, nos cantões suíços de Berna e de Valais. Este acidente geográfico é utilizado como linha de divisão de águas entre o mar Adriático e o Mar Mediterrâneo. • O observatório Sphinx (foto acima) data de 1950, tendo sido construído para realizar observações astronômicas e estudos científicos e está ligado ao sistema ferroviário de Jungfraujoch.
  • 77. Lausanne - Suíça • Lausanne é capital desde 1803 do cantão de Vaud (na região da Romandia = parte francófona da Suíça), e sua área metropolitana tem 1,2 milhões de habitantes (a 4ª. Maior cidade suíça). A cidade está às margens do Lago Genebra (ou em francês; Lac Léman). • A cidade teve origem num acampamento militar do Império Romano, onde foi construído o Forte Lausodunon (atualmente; Vidy e Ouchy), num assentamento de celtas. Após a queda do Império Romano, Lausanne foi traslada ao local atual. • A partir de 1685, tornou-se um refúgio dos Huguenotes franceses (protestantes) junto com Genebra.
  • 78. Catedral Protestante Notre Dame de Lausanne - Suíça • A Catedral Protestante Notre Dame de Laussane foi construída no alto do monte, em três fases, entre 1170 e 1275, em eswtilo gótico. • A partir da Reforma Protestante de 1536, o edíficio foi reformado para atender aos preceitos do culto Calvinista. • João Calvino (1509 – 1564) foi teólogo cristão francês (porém nunca foi ordenado padre) e líder do movimento teológico Calvinista (uma variação da Reforma Protestante de Martin Lutero, da qual se originou), que se disseminou na Suíça francófona a partir de 1536. • O atual grande órgão sobre a entrada principal data de 2003.
  • 79. Genebra – Suíça • Genebra é a 2ª. Maior cidade suíça e a 1ª. da Romandia (região francófona suíça). Também chamada de Cidade da Paz, pois lá estão filiais da ONU (com sede em Nova Iorque), Unesco (com sede em Paris) e a sede da Cruz Vermelha/ Crescente Vermelho.
  • 80. Comitê Olímpico Internacional - Laussane • A sede do COI – Comitê Olímpico Internacional está na cidade de Laussane. • Foi criado em 23 de junho de 1894 pelo Barão Pierre de Coubertin, organizador dos Jogos Olímpicos Modernos. • O primeiro COI reunia apenas 12 países membros e atualmente congrega 204 comitês olímpicos internacionais.
  • 81. Museu da Cruz Vermelha/ Crescente Vermelho - Genebra – Suíça • O Movimento da Cruz Vermelha Internacional (em francês; Croix Rouge) foi fundado em 1863 pelo filantropo Jean-Henri Dunant (foto), nascido em Genebra, que após a Batalha de Solferino de 1859 (entre tropas francesas e austro-húngaras), organizou um serviço voluntário de atendimento aos 40 mil feridos da batalha. • Em 1863, os voluntários que atuavam na ajuda humanitária nos campos de batalha usavam uma faixa branca no braço. O general suíço Dufour (co- fundador da Cruz Vermelha) deu a idéia de acrescentar a cruz vermelha na faixa branca ( praticamente, invertendo as cores da bandeira nacional suíça). Entre 1877 e 1878, durante a guerra Russo Turca, os voluntários da Cruz Vermelha usam o símbolo do Crescente Vermelho . Em 1906, a Turquia alega que a cruz era um símbolo cristão. Israel também adotou a estrela de David Vermelha em 1935.. Desde 2005, foi adotado oficialmente o símbolo do Cristal Vermelho (foto abaixo) para a Cruz Vermelha, numa tentativa de eliminar interpretações religiosas de um símbolo de ajuda humanitária..
  • 82. Médicos sem Fronteiras - Genebra • A MSF (em francês; Médiciens sans Frontières) é uma ONG formada por jovens médicos franceses e jornalistas em 1971, foi premiada com o Nobel da Paz em 1999, e atua em 70 países. Sua missão é levar assistência médica a populações dessasistidas socialmente, nos países mais pobres da África e da América Latina. • O grupo fundador do MSF participou em 1971 de uma missão à Biafra como voluntários da Cruz Vermelha Internacional. Ao retornarem à Europa, avaliaram que a política de não-intromissão nos assuntos políticos das regiões em que atuam, adotado pela Cruz Vermelha, não era resposta adequada aos problemas gerados pelos atuais conflitos militares e problemas sociais. Criaram a MSF, com maior exposição na mídia, e buscando também soluções políticas que eliminem as causas dos problemas sociais. • De certa forma, a MSF é um outro ramo gerado indiretamente pela Cruz Vermelha Internacional (entidade que embora reconhecida mundialmente pelos seus trabalhos humanitários, não se renovou para adaptar-se aos novos desafios que existem hoje no século XXI). • No entanto a própria MSF sofreu divisões, com a saída de alguns fundadores em 1979 e em 1980 criaram na França o Médicos do Mundo (Médecins du Monde), outra ONG com objetivos semelhantes, e atualmente atua na França e em 60 países.
  • 83. • A pequena cidade de Chamonix-Mont -Blanc, localizada no vale do Mont Blanc, nos Alpes Franceses na Alta –Sabóia; é considerada a “terra-mater” do Alpinismo. • Mont Blanc é o mais alto pico da Europa Ocidental e dos Alpes com altitude de 4.810 metros. • A cidade tem apenas 9 mil habitantes e sediou os Jogos Olímpicos de Inverno de 1924.
  • 84. Chamonix - Mont Blanc - França • A região de Chamonix – Mont Blanc é reconhecida como a “terra-mater” do Alpinismo. • O aristocrata e naturista suiço Horace Benedict de Saussure oferece um prêmio em 1760 a quem chegasse ao cume do Mont Blanc e o médico de Chamonix, Michel Paccard (na estátua da foto), e o caçador de camurças e cristaleiro Jacques Balmat, em 8 de agosto de 1786 alcançam o cume do Mont Blanc. Em agosto de 1787, Balmat leva Saussure até o cume para que possa fazer medições científicas. Os três homens são considerados os iniciantes do Alpinismo moderno.
  • 85. A região do Vale do Mont Blanc está nos Alpes na fronteira de três países: França, Suíça e Itália. Um sistema de teleféricos permite ao turista acessar as montanhas e cruzar as fronteiras alpinas.
  • 86. Zermatt - Suíça • Zermatt (do alemão: Zur Matte = no vale), localizado no distrito de Visp, cantão de Valais, é uma pequena vila no vale que acessa a mais famosa montanha suíça Matterhorn (ou em italiano, Monte Cervino, pois está na fronteira entre Suíça e Itália) com altitude de 4.478 metros. A cidade tem apenas 5.800 habitantes, sendo a língua alemã mais usada na região e a língua portuguesa em segundo lugar. No século XIII, a região chamava-se “Prato Bono” ou “Prabono” (Prato bono significa em italiano; prado bom) ou “Prabone” (em francês) e assim foi até 1860, quando a colonia de alemães começou a crescer na região, assim como as atividades de turismo de inverno e do alpinismo, e o nome foi alterado para Zermatt. Em 1898, inicia-se no verão a operação da ferrovia do Gornegrat. • Atualmente é um resort turístico muito freqüentado por gente do mundo inteiro. Graças ao desenvolvimento da indústria hoteleira local, a cidade também recebeu grande fluxo de imigrantes portugueses, fazendo da língua portuguesa a 2ª. mais falada por quase 50% da população local.
  • 87. • Observatório astronômico de Gornegratt no topo da montanha de mesmo nome, onde se pode tirar fotografias com os famosos cães São Bernardo, que ajudam no resgate de alpinistas.
  • 88. Gornegrat - Suíça • A montanha Gornegrat (altitude de 3.089 metros) abriga um observatório astrônomico e um hotel 3 estrelas em seu topo. O acesso pode ser feito em caminhadas a pé, desde Zermatt, no vale das montanhas, ou através da ferrovia de 9 quilômetros de extensão, inaugurada em 1896 (e renovada em 2004). Os trens operam com motores elétricos e usa o sistema de cremalheiras, fazendo paradas em 8 estações ao longo da montanha. • Cada viagem do trenzinho dura em média 40 minutos de Zermatt ao topo da montanha, interligando outros pequenos hotéis resorts de montanha. Os trens viajam a baixa velocidade, e os turistas podem subir ou descer em qualquer estação para acessar vários pontos de interesse na montanha ou simplesmente complementar o trecho com caminhadas. Pode-se subir no trem com bicicletas, permitindo que o turista faça a trilha de descida pedalando sua bike. • No hotel no topo da montanha há restaurante, cafés, lojas de souvenir e atrações de esqui, abertas todo o ano.
  • 89. • O mais famoso e panorâmico trem transalpino suíço, o Glacier Express liga Zermatt a Saint Moritz numa viagem de 8 horas de duração.
  • 90. • A viagem do trem transalpino entre Zermatt e Saint Moritz tem apenas 243 km de extensão, mas dura 8 horas, por que o trem (movido a motores elétricos) e com sistema de cremalheiras precisa vencer acentuados pontos de subido e descida das montanhas. • O trem atravessa 291 pontes e 91 túneis, cruzando por regiões naturais de grande beleza e passa por 25 estações ferroviárias.
  • 91. • Saint Moritz (nome em alemão; ou San Maurizio, em italiano) (região da Engadina, cantão de Grisões) é um dos mais badalados e caros resorts de esportes de inverno na Suíça. A pequena cidade tem 5 mil habitantes (a língua alemã é a mais falada, seguida do italiano) e é banhada pelo lago Saint Moritz. • O nome da cidade tem origem num documento de 1137/1139 onde é denominada “ad Sanctum Mauricium” e em 1296 já era denominada “Saintii Maurici”, provavelmente pela adoração a São Maurício.
  • 92. • A cidade inicialmente era uma estação de águas termais em 1832 e em 1880 iniciam-se os esportes de inverno na região . Foi também a primeira comuna suíça a receber iluminação pública elétrica em 1878. • A cidade já sediou 2 Olímpíadas de Inverno (1928 e 1948) e nos anos 1920 disputava turistas com Mégeve na França (freqüentada pela família do arqui-milionário francês Barão de Rothschild, que evitava férias em Sain Moritz por que a cidade vivia cheia de turistas ricos alemães).
  • 93. • Lugano é a maior cidade do cantão de Ticino, embora a capital cantonal seja Bellinzona. Tem 65 mil habitantes que majoritariamente falam a língua italiana. É banhada pelo Lago de Lugano. Desde o século XIX com a abertura da ferrovia de Saint Gothard, tornou-se um resort turístico.
  • 94. Lugano - Suíça • As ruas centrais de Lugano são apenas para pedestres, que podem apreciar as lindas lojas da cidade, em especial de culinária italiana e dos chocolates (outra atração local). • Próximo a Lugano está a pequena cidade de Campione de Itália, que embora esteja acessível por estrada terrestre apenas pela Suíça, está no pequeno pedaço de terra do outro lado do lago que é território italiano. Na prática, a cidade tem serviços suíços e italianos e usa francos suíços e euros. Essa condição de exclave italiano na Suíça data de 1814.
  • 95. Milão - Itália • Milão (na Lombardia) tem 1,3 milhões de habitantes e é a maior cidade da Itália e também a mais rica, porque é centro industrial e finaceiro do país. • Os primórdios da cidade vem de um vilarejo celta, Mediolanun ( campos do meio) que foi capturado pelos romanos no ano 222 ac. • O Duomo de Milão (foto acima ) e a Galeria Vittorio Emmanuele (foto acima) são duas das principais atrações turísticas da cidade.
  • 96. Hotelaria selecionada em 2013 Hotéis previstos para hospedagem de grupos de brasileiros nos roteiros Tumlare 2013
  • 97. Frankfurt – Hotel Intercontinental • São 770 apartamentos num prédio de 21 andares às margens do Rio Meno.
  • 103.
  • 106. Ramada Regina Titlis - Engelberg
  • 108. Lindner Grand Hotel Beau Rivage - Interlaken
  • 109. Hotel Romantik Schweizerhof - Grindelwald
  • 110. Hotel Zermatt Seiller Schweizerhof
  • 114. Sheraton Four Points - Milão

Notes de l'éditeur

  1. Imagina-se que o termo “queda do Império Romano” tenha sido a total derrocada e destruição de Roma, porém o processo de erosão do poder romano foi gradativo, e os povos “bárbaros” foram gradativamente assumindo posições importantes, movidos pela idéia de conseguir saques dos territórios romanos. Os mesmos bárbaros já integravam os exércitos romanos, portanto foram pouco a pouco assumindo posições de comando e de poder no Império Romano Ocidental. Pelo menos por mais 3 séculos, a cultura romana (e o latim, como língua culta) permaneceram como elo de ligação ao Império Romano Oriental (Império Bizantino, estabelecido em Constantinopla, atual Istanbul), somente eliminada por completo em 1453 com a tomada dos turcos otomanos àquela cidade da Áisa Menor.
  2. O mundo do Império Romano considerava a região da Magna Germânia um território “bárbaro”, de difícil ocupação militar. As tribos germânicas (originadas em 1.800 AC) eram provenientes do norte da Europa numa região que está entre os atuais países da Dinamarca e Ucrânia. Mesmo assim a cultura dos Germanos recebeu forte influência da cultura romana, e de certa forma a sucedeu após a queda do Império Romano no século V. Os romanos recrutavam maciçamente soldados germânicos para compor exércitos romanos e para a guarda pessoal do Imperador de Roma.
  3. Dois reis com nome de Carlos se destacaram pelo imenso poder na Europa . Carlos Magno (Aachen 742 – Aix-Chapele 814) era filho do rei dos francos Pepino, o breve, da dinastia dos Carolíngeos. Em 768, com a morte do pai, Carlos Magno e seu irmão Carlomano sobem ao trono para reinar no território dos Francos. Mas em 771, Carlomano morre, e seu irmão, Carlos Magno unifica todo o reino dos Francos. Em 772, ele parte para a conquista da Germânia e dos demais territórios vizinhos até o ano de 806, quando abdica ao trono em favor de seus três filhos. Dois deles se unem para vencer o terceiro irmão, mas ambos os vencedores não conseguiram administrar devidamente os territórios que conquistaram. Carlos I (da Espanha) e V (do Sacro Império Romano Germânico), nascido em Gantes (Flandres) em 24/02/1500 e falecido em Cáceres, Espanha, em 21/07/1958, reinou na Espanha de 1516 a 1556 e no Sacro Império de 1520 a 1558, da dinastia dos Habsburg, recebeu por herança de seus avós paternos e maternos quase todos os territórios europeus e colônias na América.
  4. O Sacro Império Romano Germânico surge ocupando os territórios “bárbaros” e grandes partes dos antigos territórios do Império Romano. O vácuo de “poder” deixado pelos romanos passa a ser “ocupado” pela instituição da Igreja Católica, que na época era a única instituição de poder organizado em todo o território europeu. Os estados pontifícios, no meio da península itálica, é o resultado direto desta política de “absorção” do poder político pela Igreja Católica Romana.
  5. O Sacro Império Romano Germânico vai moldar a formação da Europa na Idade Média. O poder absoluto dos monarcas é referendado pela idéia de que o poder religioso (católico) dá aos monarcas a condição de representante divino na Terra. Os monarcas são coroados sob as bençãos dos Bispos e Papas católicos, e tal sistema de poder só será modificado com a implantação dos ideais da Revolução Francesa, no final do século XVIII. O poder religioso torna-se completamente separado do poder político laico, dando início aos sistemas de governo menos absolutistas. Durante o Sacro Império Romano Germânico até mesmo os bispos eram indicados pelos reis, gerando difícieis relações entre os interesses de estado e do poder religioso. Outro sistema que garantia a hereditariedade dos títulos e propriedades, eram os casamentos “arranjados” entre os nobres e reis, que geralmente eram apenas de carácter político-administrativo, pois a maioria deles tinham amantes e concumbinas.
  6. O “avanço” dos povos muçulmanos (os turcos otomanos) sobre os territórios do atula Leste Europeu deu a região, desde a Idade Média até o ano de 1918, a denominação de “Oriente Próximo”. Somente após a II Guerra Mundial, o Leste Europeu passa a ser ocupado pelos russos soviéticos que implantam a sua forma de governo socialista e comunista. Duas grandes guerras mundiais do século XX tranformaram o cenário político de toda a Europa, onde muitos países sofreram a reforma dos limites de suas fronteiras e a mudança de seus sistemas políticos.
  7. O transporte fluvial na Europa é a chave para o desenvolvimento econômico de muitas áreas, em especial na Alemanha. Muitas bacias são interligadas por canais artificiais, rios e lagos, permitindo a melhor circulação de mercadorias.
  8. O imperador francês Napoleão Bonaparte dominou os principais territórios europeus na primeira década do século XIX. Quase todas as “cabeças coroadas” da Europa foram derrotadas pelas tropas francesas de Napoleão. A Batalha de Leipzig marcou o começo do fim do poder militar de Napoleão.
  9. Somente no final do século XVIII, durante a Revolução Francesa, e inspirados pelos Iluministas franceses surgiu o conceito de separação de poderes entre a Igreja Católica e o Estado. Durante a Idade Média, eram os Papas que coroavam os reis e imperadores católicos. O movimento da Reforma Protestante, que entre coisas não aceitava a liderança religiosa e política do Papa (considerando a estrutura de poder católico como totalmente degenerada) facilitou a sua adesão pelos nobres alemães, que viram no Protestantismo uma forma de livrarem-se também da submissão política ao Papa.
  10. Mozart foi um gênio musical desde a infância. Os músicos de sua época só encontravam trabalho nas igrejas católicas ou nas cortes dos nobres dos países mais ricos da Europa. De certa forma, apesar de sua grande performance técnica, músicos como Mozart dependiam de simpatia e favores dos nobres e do clero, garantindo assim alguma renda para sobrevivência. A vida pessoal da maioria dos grandes músicos da época seriam também um drama operístico, se fossem obras musicais.
  11. Em 1939, a Europa toda considerava Adolf Hitler um grande líder da nação alemã, e personagem digno de toda bajulação e respeito. O Ninho da Águia foi consruído com esta finalidade.
  12. O inacabado Castelo de Neuschwanstein tornou-se um um museu aberto ao público, cujas rendas obtidas com os visitantes permitiram pagar parte dos débitos assumidos pelo rei Ludwig até fins do século XIX. No período nazista (1933 a 1945), o castelo foi usado como depósito de obras de arte e objetos de valor saqueados pelas tropas nazistas nas incursões feitas na França, e até mesmo como local de depósito de valores de bancos alemães.
  13. A língua Romanche é um dos 4 idiomas suíços oficiais e é uma variação da língua latina, usada pelos antigos conquistadores do Império Romano.
  14. O passeio ferroviário a Jungfraujoch inicia-se em Interlaken numa viagem pelo vale até a cidade de Lauterbrunnen, quando mudamos de linha ferroviária (que passa a ser um trem de cremalheira) até a estação de Kleine Scheidegg, quando realizaremos nova troca de linha, desta vez para completarmos a viagem até a estação de Jungfraujoch (com uma parada na subida, para fotografias do Mar de Gêlo). Nesta etapa da viagem, levaramos cerca de 1 hora subindo e o mesmo tempo será necessário para a descida. No retorno, novamente em Kleine Scheidegg, mudaremos de ramal ferroviário com destino a Grindewald. Dali, finalmente, retornamos de ônibus para Interlaken.
  15. O Hotel Berlin Berlin é um tradicional hotel de congressos que ocupa um quarteirão inteiro.