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ENSINO DE HOJE  Relação entre didática e recursos auxiliares do ensino especificamente, as novas tecnologias. A educação escolar não sofrerá as alterações estruturais e significativas, de que tanto precisa. Para algumas pessoas o principio de que a escola continuará seriada, disciplinar, com turmas razoavelmente grandes: professores e alunos interagindo em um mesmo ambiente físico, parece ser inalterável. Como se fosse inerente ao homem, à sociedade. O modelo de escola de aluno, de professor, de ensino, é relativamente recente, se consideramos a história da humanidade: e extremamente antigo e conservador, se considerarmos as transformações ocorridas nos conhecimentos e na sociedade.
As pessoas mudaram... ,[object Object]
... mas a escola, continua a mesma?!... ,[object Object],[object Object]
E o professor, mudou?!... ,[object Object],[object Object]
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
As tecnologias  ,[object Object]
Estamos em uma fase transitória entre a concretude do texto impresso e a imaterialidade do texto eletrônico. Para que não ocorram perdas, devemos pensar no futuro – Quando o uso dos textos eletrônicos se generalizarem  - e na preservação da forma impressa original com que os livros têm sido produzidos até este momento.  A proposta de Babin é de que a escola seja o lugar onde se preserve a memória do passado e se posicione criticamente diante da atualidade, apresentada pelos jornais, revistas e documentos audiovisuais.
Fora da escola, professores e alunos estão “em outra”.  ,[object Object],[object Object]
Sua forma de raciocinar não é mais tão linear – introdução, desenvolvimento e conclusão – mas envolve aspectos globais em que se encontram o lado afetivo, o cognitivo, o intuitivo. Aprende fazendo uso de ambos os hemisférios cerebrais, o que significa que elabora processos mentais em que estão em ação tanto o lado lógico e analítico (hemisfério esquerdo) quanto os aspectos emocionais, intuitivos e criativos (hemisfério direito). Existe um interesse pleno, uma curiosidade inesgotável em descobrir, desvendar, aprender, por exemplo, as inúmeras possibilidades que os atuais recursos oferecidos pelos computadores, sons, imagens e de tecnologias virtuais.
Presa à estrutura burocrática conservadora a escola se fecha diante dos avanços da sociedade e se regulamenta por regras próprias que definam currículos, programas, conteúdos defasados e que raramente são questionados.  Alunos e professores mudam seus comportamentos ao chegar à escola. Obedecem às regras e vivem um outro tipo de vida, cada vez mais estéril e defasado de suas outras vivências.
O uso da tecnologia dentro da sala de aula... ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
A partir de imagens televisivas, de vivências concretamente presentes na interioridade dos sujeitos que habitam a escola é que se pode começar a pensar em procedimentos didáticos que aproveitem essa riqueza de conhecimentos, imagens, sons e emoções para tornar mais vivo e dinâmico o cotidiano das nossas salas de aula.
.. e o aproveitamento das tecnologias da vida cotidiana... ,[object Object],[object Object]
A informação televisiva é apreendida livremente. Não há direções a seguir, não há passos comuns. Cada um interage de uma forma diferente. Retira para si um conhecimento e um comportamento pessoal, em uma velocidade própria.  A escola precisa aproveitar essa riqueza de recursos, externos, não para reproduzi – los em sala de aula, mas para polarizar estas informações, orientar as discussões, preencher as lacunas do que não foi apreendido, ensinar os alunos a estabelecerem distancias criticas com o que é veiculado pelos meios de comunicação.
Em direção a uma didática comunicativa... ,[object Object],[object Object]
É inegável que seria importantíssimo se todas as escolar e todos os professores – pudessem dispor dos recursos educacionais cada vez mais sofisticados que os avanços tecnológicos vem colocando a disposição da sociedade. Mas mesmo assim, o papel didático do professor para ser consistente precisaria ainda ser o de promover o dialogo entre os alunos e os conhecimentos, independente do local e do tipo de recurso utilizado na sua aquisição.  Os cursos de formação de professores não os prepara para atuarem sintonizados com os pressupostos tradicionais da educação e com as inovações permanentes da sociedade tecnológica.
É preciso que as estruturas educacionais proporcionem aos seus professores condições de se atualizarem, não apenas em seus conteúdos, mas didaticamente. Nestes cursos não se vai aprender apenas a manipulação e utilização de tecnologias educacionais em sala de aula mas, e principalmente, ao aproveitamento didático dos efeitos das tecnológicas em seus alunos.

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  • 1. ENSINO DE HOJE Relação entre didática e recursos auxiliares do ensino especificamente, as novas tecnologias. A educação escolar não sofrerá as alterações estruturais e significativas, de que tanto precisa. Para algumas pessoas o principio de que a escola continuará seriada, disciplinar, com turmas razoavelmente grandes: professores e alunos interagindo em um mesmo ambiente físico, parece ser inalterável. Como se fosse inerente ao homem, à sociedade. O modelo de escola de aluno, de professor, de ensino, é relativamente recente, se consideramos a história da humanidade: e extremamente antigo e conservador, se considerarmos as transformações ocorridas nos conhecimentos e na sociedade.
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7. Estamos em uma fase transitória entre a concretude do texto impresso e a imaterialidade do texto eletrônico. Para que não ocorram perdas, devemos pensar no futuro – Quando o uso dos textos eletrônicos se generalizarem - e na preservação da forma impressa original com que os livros têm sido produzidos até este momento. A proposta de Babin é de que a escola seja o lugar onde se preserve a memória do passado e se posicione criticamente diante da atualidade, apresentada pelos jornais, revistas e documentos audiovisuais.
  • 8.
  • 9. Sua forma de raciocinar não é mais tão linear – introdução, desenvolvimento e conclusão – mas envolve aspectos globais em que se encontram o lado afetivo, o cognitivo, o intuitivo. Aprende fazendo uso de ambos os hemisférios cerebrais, o que significa que elabora processos mentais em que estão em ação tanto o lado lógico e analítico (hemisfério esquerdo) quanto os aspectos emocionais, intuitivos e criativos (hemisfério direito). Existe um interesse pleno, uma curiosidade inesgotável em descobrir, desvendar, aprender, por exemplo, as inúmeras possibilidades que os atuais recursos oferecidos pelos computadores, sons, imagens e de tecnologias virtuais.
  • 10. Presa à estrutura burocrática conservadora a escola se fecha diante dos avanços da sociedade e se regulamenta por regras próprias que definam currículos, programas, conteúdos defasados e que raramente são questionados. Alunos e professores mudam seus comportamentos ao chegar à escola. Obedecem às regras e vivem um outro tipo de vida, cada vez mais estéril e defasado de suas outras vivências.
  • 11.
  • 12. A partir de imagens televisivas, de vivências concretamente presentes na interioridade dos sujeitos que habitam a escola é que se pode começar a pensar em procedimentos didáticos que aproveitem essa riqueza de conhecimentos, imagens, sons e emoções para tornar mais vivo e dinâmico o cotidiano das nossas salas de aula.
  • 13.
  • 14. A informação televisiva é apreendida livremente. Não há direções a seguir, não há passos comuns. Cada um interage de uma forma diferente. Retira para si um conhecimento e um comportamento pessoal, em uma velocidade própria. A escola precisa aproveitar essa riqueza de recursos, externos, não para reproduzi – los em sala de aula, mas para polarizar estas informações, orientar as discussões, preencher as lacunas do que não foi apreendido, ensinar os alunos a estabelecerem distancias criticas com o que é veiculado pelos meios de comunicação.
  • 15.
  • 16. É inegável que seria importantíssimo se todas as escolar e todos os professores – pudessem dispor dos recursos educacionais cada vez mais sofisticados que os avanços tecnológicos vem colocando a disposição da sociedade. Mas mesmo assim, o papel didático do professor para ser consistente precisaria ainda ser o de promover o dialogo entre os alunos e os conhecimentos, independente do local e do tipo de recurso utilizado na sua aquisição. Os cursos de formação de professores não os prepara para atuarem sintonizados com os pressupostos tradicionais da educação e com as inovações permanentes da sociedade tecnológica.
  • 17. É preciso que as estruturas educacionais proporcionem aos seus professores condições de se atualizarem, não apenas em seus conteúdos, mas didaticamente. Nestes cursos não se vai aprender apenas a manipulação e utilização de tecnologias educacionais em sala de aula mas, e principalmente, ao aproveitamento didático dos efeitos das tecnológicas em seus alunos.