2. A ARTE DA IMORTALIDADE
Uma das principais civilizações da Antiguidade
Desenvolvida às margens do rio Nilo, na África
escrita bem estruturada graças à qual podemos, hoje, conhecer muitos
detalhes dessa civilização.
organização social bastante complexa
riquíssima em realizações culturais:pintura, escultura, arquitetura,
joalheria, produtos têxteis,cerâmica, paisagismo e vestimentas que
influenciaram civilizações posteriores como Grécia e
Roma.
Aproximadamente:3000 a.C. até 30 a.C
A religião:toda a vida egípcia é
norteada por ela
6. A RELIGIÃO NO EGITO
Entre todos o aspectos o mais relevante.
Tudo no Egito era orientado por ela.
Para os egípcios, eram as práticas rituais
que asseguravam a felicidade nesta vida e a
existência depois da morte.
A religião, portanto, permeava toda a vida
egípcia, interpretando o Universo,
justificando a organização social e política,
determinando o papel das classes sociais e,
consequentemente, orientando toda a
produção artística.
7. A ARTE DA IMORTALIDADE
o politeísmo
o antropozoomorfismo
(crença em deuses com forma humana e animal, muitos
deles eram associados a determinadas forças da
natureza.)
O politeísmo egípcio era acompanhado pela
forte crença em uma vida após a morte.
8. A ARTE NO EGITO:DIVIDIDA EM TRÊS PERÍODOS
Antigo Império 2686-2181 a.C.
Médio Império 1991-1786 a.C.
Novo Império 1567-1085 a.C.
Porém, a partir do século VII a.C. o Egito foi
invadido por vários povos e perdeu o seu
antigo esplendor.
10. UMA ARTE DEDICADA À VIDA DEPOIS DA MORTE
A arte egípcia
refletiu suas crenças fundamentais
a vida humana podia sofrer interferência dos
deuses
a vida após a morte era considerada mais
importante do que a existência terrena
Desde seu início, a arte egípcia concretizou-se
nos túmulos e nos objetos, como estatuetas
e vasos deixados juntos aos mortos
Também a arquitetura egípcia realizou-se
sobretudo nas tumbas e nas construções
mortuárias.
11. UMA ARTE DEDICADA À VIDA DEPOIS DA MORTE
As tumbas dos primeiros faraós eram
réplicas da casa em que moravam
Já as pessoas sem posição social de
destaque eram sepultadas em construções
retangulares muito simples, as MASTABAS,
que deram origem às grandes pirâmides,
que viriam a ser construídas mais tarde.
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13. UMA ARTE DEDICADA À VIDA DEPOIS DA MORTE
A palavra “mastaba” provém do termo árabe
maabba, que significa “banco”, pois a
distância esse tipo de túmulo lembra um
banco de pedra ou lama. As mastabas
podiam ser construídas com pedra calcária
ou tijolo de barro (adobe). A câmara
mortuária, em geral, localizava-se bem
abaixo da base, ligando-se a ela por uma
passagem em forma de poço.
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15. A IMPONÊNCIA DO PODER RELIGIOSO E
POLÍTICO
A pirâmide de Djoser, por exemplo, foi
construída pelo arquiteto Imotep na região
de Sacará. Essa talvez seja a primeira
construção egípcia de grandes proporções.
As obras arquitetônicas mais famosas,
porém, são as pirâmides do deserto de Gizé,
construídas por ordem de 3 importantes
faraós do Antigo Império: Queóps, Quéfren e
Miquerinos.
17. A IMPONÊNCIA DO PODER RELIGIOSO E
POLÍTICO
A maior dessas três pirâmides é a de
Queóps: tem 146 metros de altura e ocupa
uma área de 54 300 metros quadrados. Esse
monumento revela o domínio técnico da
arquitetura egípcia: não foi utilizada
nenhuma espécie de argamassa entre os
blocos de pedra que formam suas imensas
paredes.
Argamassa: mistura de areia e água com um
aglutinante, como cimento.
22. A IMPONÊNCIA DO PODER RELIGIOSO E
POLÍTICO
No Egito Antigo eram também construídas
esfinges, figuras fantásticas, por exemplo, com
corpo de leão e cabeça humana, cuja finalidade
era guardar os túmulos. Junto às pirâmides de
Queóps, Quéfren e Miquerinos encontra-se a
mais conhecida delas, a esfinge de Quéfren. É
outra obra gigantesca: tem 20 metros de altura
e 74 de comprimento. Sua cabeça representa o
faraó Quefrén, mas a ação erosiva do vento e
das areias do deserto deu-lhe, ao longo dos
séculos, um aspecto enigmático e misterioso.
24. UMA ARTE DE CONVENÇÕES
a arte egípcia - intimamente ligada à
religião – servia e de veículo para a
difusão dos preceitos e das crenças
religiosas
Por isso, obedecia a uma série de
padrões e regras, o que limitava a
criatividade ou a imaginação pessoal do
artista. Assim, o artista egípcio criou uma
arte anônima, pois a obra deveria revelar
perfeito domínio das técnicas de
execução, e não o estilo de quem a
executava.
25. UMA ARTE DE CONVENÇÕES
Entre as regras seguidas na pintura e nos
baixos-relevos, destaca-se a lei da
frontalidade, uma verdadeira marca da arte
egípcia. De acordo com ela, a arte não
deveria apresentar uma reprodução
naturalista, que sugerisse ilusão de
realidade: pelo contrário, diante de uma
figura humana retratada frontalmente, o
observador deveria reconhecer
claramente tratar-se de uma
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29. UMA ARTE DE CONVENÇÕES
características determinadas
pela lei da frontalidade:
o tronco das figuras ,os
olhos representados de
frente, enquanto a cabeça, as
pernas e os pés vistos de
perfil.
30. UMA ARTE DE CONVENÇÕES:ESCULTURA
No Antigo Império destaca-se a
escultura
Embora cheia de convenções, a
escultura desenvolveu uma
expressividade que surpreende
o observador.
31. UMA ARTE DE CONVENÇÕES
Um bom exemplo é a
conhecida imagem que
mostra um escriba no
exercício de sua função
33. UMA ARTE DE CONVENÇÕES
Essa obra, encontrada em um sepulcro da necrópole de
Sacará, representa bem a importância dada à escultura
no Antigo Império: por meio dela, revelam-se dados
particulares do realizada entre 2620 e 2350 a.C e que
retraretratado, como sua fisionomia, seus traços
raciais e sua condição social. Trata-se de uma obra
de autoria desconhecida, provavelmente, um escriba ou
um príncipe. A hipótese de que se trata de um escriba é
reforçada pelos olhos fixos em um provável interlocutor e
lábios cerrados do homem retratado, que, no momento,
não está falando ou sorrindo, mas concentrado em ouvir
para reproduzir por meio da escrita as palavras de quem
lhe fala alguma coisa. As mãos completam a atitude de
prontidão para a escrita.
34. UMA ARTE DE CONVENÇÕES
o Médio Império o convencionalismo e
o conservadorismo das técnicas
voltaram a produzir esculturas e
retratos estereotipados (de acordo com
um padrão), que representava, a
aparência ideal dos seres –
principalmente dos reis – e não seu
aspecto real.
37. O APOGEU DO PODER E DA ARTE
Foi no Novo Império que o Egito viveu o
ponto alto de seu poder e de sua cultura.
Nesse período, os faraós reiniciaram as
grandes construções, processo que havia
sido interrompido por sucessivas crises
políticas. Dessas construções, as mais
conservadas são os templos de Luxor e
Carnac, ambos dedicados ao deus Amon.
38. O APOGEU DO PODER E DA ARTE
Construído por determinação de
Amenófis III, por volta de 1380 a.C., o
templo de Luxor possui colunata
composta de sete pares de colunas
com cerca de 16 metros de altura.
Esteticamente, seu aspecto mais
importante é o novo tipo de coluna, com
capitel (arremete superior) trabalhando
com motivos tirados da natureza, como
39. TEMPLO DE LUXOR
TEMPLO DE
LUXOR
dedicado a
amom (sec
XIV-XIIa.C
Coluna
assemelhasse a
coluna dorica
grega
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41. O APOGEU DO PODER E DA ARTE
Entre os grandes monumentos funerários
desse período, um dos mais importantes é o
templo da rainha Hatshepsut. Essa
construção imponente e harmoniosa deve
sua beleza, em grande parte, à maneira
como foi concebida: a montanha rochosa
que lhe serve de fundo parece fazer parte do
conjunto, o que cria uma profunda
integração entre a arquitetura e o ambiente
natural
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45. O APOGEU DO PODER E DA ARTE
Na pintura do Novo Império
surgiram criações artísticas mais
leves e de cores mais variadas
que as dos períodos anteriores.
Abandona a rigidez de postura
das figuras, elas parecem
ganhar movimento.
46. O APOGEU DO PODER E DA ARTE
Tais alterações na expressão artística
decorreram de mudanças políticas
promovidas por Amenófis IV. Esse
soberano neutralizou radicalmente o
grande poder exercido pelos
sacerdotes, que chegavam a dominar
os próprios faraós. Com sua morte,
porém, os sacerdotes retomaram o
antigo poder e passaram novamente a
47.
48. O APOGEU DO PODER E DA ARTE
Tutancâmon, entretanto, viria
a morrer com apenas 18 anos
de idade. Em sua tumba, no
Vale dos Reis, o pesquisador
inglês Howard Carter
encontrou, em 1922, um
imenso tesouro.
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51. O APOGEU DO PODER E DA ARTE
O túmulo de Tutancâmon é uma grande
construção formada por um salão de
entrada, onde duas portas secretas dão
acesso à chamada “câmara do tesouro”
e à sala sepulcral. O tesouro era
constituído por vasos, arcas, um rico
trono, carruagens, esquifes e inúmeras
peças de esculturas, entre as quais
duas estátuas de quase 2 metros,
52. O APOGEU DO PODER E DA ARTE
Feito de madeira esculpida, esse trono é
recoberto com uma lâmina de ouro e
ornamentado com incrustações
multicoloridas de vidro, cerâmica esmaltada,
prata e pedras. Trata-se de uma das obras
mais esplêndidas do tesouro de
Tutancâmon.
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54. O APOGEU DO PODER E DA ARTE
A múmia imperial estava protegida
por três sarcófagos, um dentro do
outro: um de madeira dourada,
outro também de madeira, mas
com incrustações preciosas e,
finalmente, o terceiro, em ouro
maciço com aplicações de lápis-
lazúli, coralinas e turquesas, e que
guardava o corpo do faraó.
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57. O APOGEU DO PODER E DA ARTE
Os reis da dinastia que se seguiu ao
reinado de Tutancâmon preocuparam-se em
expandir o poder político do Egito, o que foi
conseguido por Ramsés II. Como
conseqüência, toda a arte de seu reinado foi
uma demonstração de poder. Isso pode ser
observado, por exemplo, nas estátuas
gigantescas e nas imensas colunas
comemorativas dos feitos políticos desse
soberano.
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59. O APOGEU DO PODER E DA ARTE
As quatro figuras que representam o faraó
na fachada do templo tem mais de 20 metros
de altura. Não fosse por uma campanha
internacional em sua defesa, a barragem de
Assuã o teria deixado submerso pelas águas
do Nilo. Em 1968, a parte escavada na rocha
foi cortada em grandes blocos e transferida
de local. Hoje, o templo repousa acima do
nível das águas da represa.
60. O APOGEU DO PODER E DA ARTE
Data também dessa época a utilização
dos hieróglifos como elemento estético.
Com a intenção de deixar gravados
para a posterioridade os feitos de
Ramsés II, eles começaram a ser
esculpidos nas fachadas e colunas dos
templos. Assim, passaram a fazer parte
da ornamentação das obras
arquitetônicas.
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62. O APOGEU DO PODER E DA ARTE
Após a morte de Ramsés II, o poder
real tornou-se muito fraco e o Império
passou a ser governado pelos
sacerdotes. Com isso, houve uma
estabilidade apenas aparente, e as
ameaças de invasão acabaram
tornando-se realidade. O Egito foi
invadido sucessivamente por etíopes,
persas, gregos e, finalmente, pelos
63. O APOGEU DO PODER E DA ARTE
Aos poucos, essas invasões
foram desorganizando a
sociedade egípcia e,
consequentemente, sua arte:
influenciada pela cultura dos
povos invasores, ela foi
perdendo suas características e
refletindo a própria crise política
do Império.