Nove atletas com deficiência participaram de uma corrida nos Jogos Paraolímpicos. Um dos atletas caiu e começou a chorar. Os outros oito diminuíram o passo, voltaram para ajudá-lo e cruzaram a linha de chegada juntos, recebendo uma ovação da platéia emocionada. A história ilustra que o mais importante é ajudar os outros, mesmo que isso signifique desacelerar para vencer juntos.
2. Há alguns anos, nas olimpíadas especiais de Seattle, também chamada de Paraolimpíadas, nove participantes, todos com deficiência mental ou física alinharam-se para a largada da corrida dos cem metros rasos.
3. Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, mas com vontade de dar o melhor de si, terminar a corrida e ganhar.
4. Todos, exceto um garoto, que tropeçou no piso, caiu rolando e começou a chorar.
5. Os outros oito ouviram o choro. Diminuíram o passo e olharam para trás. Viram o garoto no chão, pararam e voltaram.
6. Todos eles! Uma das meninas, com Síndrome de Down, ajoelhou-se, deu um beijo no garoto e disse: “pronto, agora vai sarar”.
7. E todos os nove competidores deram os braços e andaram juntos até a linha de chegada.
8. O estádio inteiro levantou e não tinha um único par de olhos secos. E os aplausos duraram longos minutos.
9. E as pessoas que estavam ali, naquele dia, repetem essa história até hoje. Por quê?
10. Porque lá no fundo, nós sabemos que o que importa nesta vida, mais do que ganhar sozinho, é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso signifique diminuir o passo e mudar de curso.