Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Trabalho de portugues
1. Trabalho sobre a obra
Leandro, o Rei da Helíria
Maria Inês, nº18
7ºB
2. Alice Vieira nasceu em 1943 em Lisboa. Desde 1979 tem vindo a publicar
regularmente tendo editado na Caminho mais de cinco dezenas de
títulos. Em 1979 recebeu o Prémio de Literatura Infantil Ano
Internacional da Criança com Rosa, Minha Irmã Rosa; em 1994, o Grande
Prémio Gulbenkian, pelo conjunto da sua obra. Foi indicada, por duas
vezes, como candidata portuguesa ao Prémio Hans Christian Andersen (o
mais importante prémio internacional no campo da literatura para
crianças e jovens). Alice Vieira é uma das mais importantes escritoras
portuguesas para jovens, tendo ganho grande projeção nacional e
internacional. Foi igualmente apresentada por duas vezes, como
candidata ao ALMA (Astrid Lindgren Memorial Award).
Bibiografia
3. A obra, é um texto dramático de Alice Vieira, inspirado numa lenda com um enredo em muitos aspetos semelhante ao de "Rei Lear", de
Shakespeare e inspirado ainda no conto popular “O sal e a água” de Teófilo Braga.
Histórias que serviram de inspiração para
a escrita da obra
Didascália
(No jardim do palácio real de Helíria. Rei Leandro passeia como bobo)
Esta didascália tem como função a descrição do sitio onde a cena vai decorrer, referindo ainda a acção que o rei Lenadro está a praticar
(passear) e com quem a pratica (Bobo).
Caracterização física e psicológica da Violeta
É uma princesa, a filha mais nova do rei Leandro da Helíria e a sua preferida.
É uma filha preocupada, amorosa e bondosa: preocupa-se com o bem-estar do pai e de todos. Simbolicamente a Violeta representa a
modéstia. De facto, é a simplicidade de Violeta que vai provocar a ira do pai e a sua expulsão de casa.
Sente um amor verdadeiro e desinteressado pelo príncipe Reginaldo.
Apesar de ter sido incompreendida e expulsa do reino pelo pai, não lhe guarda rancor e perdoa-lhe todo o mal que lhe fez.
4. Um breve resumo da obra
Esta peça conta-nos a história de um rei bondoso, Leandro, duas filhas más, Amarílis e Hortênsia, uma filha boa, Violeta, e um bobo fiel.
Tudo está em paz no reino de Helíria até ao dia em que o Rei tem um sonho muito estranho, que o leva a crer que está na altura de
abandonar o trono.
Como tinha três filhas ( Amarílis, Hortênsia, Violeta), resolveu dar o reino àquela que demonstrasse mais amor por ele. Para isso, cada
uma teve que exprimir, por palavras, os seus sentimentos por ele.
Hortênsia respondeu que precisava do pai como precisava do Sol, Amarílis disse que dava a vida pelo pai, e Violeta disse gostar do pai
como a comida do sal. O rei, zangado, expulsou Violeta do seu reino. Furioso, expulsa Violeta e entrega metade do reino a cada uma das
outras filhas. Mais tarde, as filhas más acabam por expulsar o pai do reino de Helíria, que agora lhes pertence.
O rei foi, muito tempo depois, encontrado numa gruta com o seu Bobo por um pastor a quem o Bobo contou tudo o que aconteceu.
Já velho, cansado e cego a filha Violeta mandou convidar o pai para um banquete sem este saber qual a sua verdadeira identidade.
Violeta ofereceu-lhe muitos pratos diferentes, mas todos sem sal. Leandro reclamou bastante, mas acabou por compreender o
significado das palavras da filha, acaba por perceber que está no reino de Violeta e compreende, então, a falta que um bem tão
essencial como o sal faz. Pede perdão a Violeta por não ter percebido que ela era a única filha honesta e que realmente o amava.
Fazem as pazes e reencontram-se pai e filha.
5. Não devemos desprezar algo ou alguém pela sua insignificância, até as coisas mais pequenas e sem valor podem
mostrar-se essenciais e são essas as coisas que nos fazem mais falta, e é claro que, assim, notamos mais rapidamente a
ausência delas do que todas as outras coisas fúteis.
Moral da história