O documento apresenta dados epidemiológicos sobre o HIV/AIDS no Brasil entre 2010-2012, mostrando estabilidade nos casos de AIDS. Também descreve ações do Ministério da Saúde para combater a doença, como ampliar o acesso ao tratamento, iniciar estudos sobre profilaxia pré-exposição e aumentar os investimentos no setor. Por fim, detalha uma campanha nacional de prevenção com foco em grupos vulneráveis.
3. Casos de Aids
Estabilidade nos últimos anos
Ano
Casos
Taxa de detecção*
2010
38.736
20,3
2011
40.535
21,1
2012
39.185
20,2
* Taxa de detecção de aids – por 100 mil habitantes
4. Taxa de detecção
Evolução de casos por região
40.0
35.0
30.0
25.0
20.0
15.0
10.0
5.0
0.0
2003
Brasil
2004
Norte
2005
2006
Nordeste
2007 2008
Ano
Sudeste
2009
Sul
2010
2011
2012
Centro-Oeste
5. Evolução de casos em crianças
Taxa de detecção (x100mil
hab.)
Redução de 36% na taxa de detecção na última década em menores de 5 anos
6.0
5.0
4.0
3.0
2.0
1.0
0.0
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Ano de diagnóstico
< 5 anos
5 a 9 anos
10 a 14 anos
6. Mortalidade por Aids
Ano
Óbitos
Taxa de Mortalidade*
2003
11.283
6,4
2004
11.020
6,1
2005
11.100
6,0
2006
11.046
5,9
2007
11.372
5,6
2008
11.839
5,8
2009
12.097
5,8
2010
12.158
5,7
2011
12.140
5,6
2012
11.896
5,5
Redução de
14% na taxa
de mortalidade
na última
década
* Taxa de detecção de aids – por 100 mil habitantes
7. Situação no país
*Em milhares
Pessoas vivendo
com HIV/Aids
Diagnosticados
Vinculados ao
serviço de saúde
Retidos no serviço
de saúde
*
Terapia
anti-retroviral
Em milhares
Carga viral
indetectável (<=50
cópias
8. Calendário das Consultas Públicas
Região Sul
novembro de 2013;
Região Norte
novembro de 2013;
Região Centro-Oeste
dezembro de 2013.
2014: Nordeste e Sudeste
9. Ações do Ministério da Saúde
Novo Protocolo Clínico para Adultos
• Tratamento com medicamentos independente da carga viral (CD4)
• Reduz em 96% a transmissão do HIV e melhora a qualidade de
vida;
• Primeira linha de tratamento para adultos - três medicamentos
(tenofovir, lamivudina e efavirenz);
• Inclusão de 100 mil novas pessoas em tratamento em 2014 aumento de 32%;
• Ampliação do atendimento e economia de R$ 50,6 milhões
10. Ações do Ministério da Saúde
• Profilaxia Pré-Exposição (PREP): estudo inédito no Rio Grande
do Sul entre população prioritárias (homens que fazem sexo
com homens, gays, travestis, profissionais do sexo,
transsexuais e usuários de drogas)
• Projeto piloto com duração de 1 ano. Funcionamento nos
Serviços de Assistência Especializada (SAE) e nas Unidades de
Pronto Atendimento (UPAS);
• Profilaxia Pós-Exposição (PEP): expandir para Atenção Básica
11. Ações do Ministério da Saúde
• Criação de grupo de trabalho para avaliar situação no Rio Grande
do Sul;
Definição em 30 dias das ações de prevenção;
Foco:
populações vulneráveis;
aumento da capacidade e eficiência dos serviços de saúde;
expansão do acesso ao diagnóstico rápido; aprimoramento da
gestão.
• Entrega de unidades móveis para realização de testes rápidos – RJ
será o primeiro estado. Capacidade de 1.700 de testes por mês
12. Aumento dos investimentos
Em 2013, investimentos que totalizam R$
1,2 bilhão, sendo R$ 770 milhões para
oferta de medicamentos.
Aumento de 75%
nos últimos 10 anos
13. Rede de assistência no SUS
•
518 Centros de Testagem e Aconselhamento
•
724 Unidades Dispensadoras de Medicamentos
•
712 Serviços de Atendimento Especializado
•
Aumento de 600% na distribuição de testes rápidos desde
2005. Em 2013, distribuídos 3,2 milhões. É feito em
maternidades públicas, nos serviços especializados e em
mais de 60% das UBS
15. Campanha Publicitária
• Slogan: “Para Viver Melhor, É Preciso Saber”
• Público-alvo: HSH (homens que fazem sexo com homens),
profissionais do sexo, travestis, gestantes, população em geral e
profissionais de saúde
• Objetivo: alertar a população sobre a importância do
diagnóstico precoce
• Será veiculada em TVs, rádios, mídia impressa, internet e
redes sociais