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2
ELABORAÇÃO
Comissão de Planejamento Estratégico do MPSC e Univer-
sidade Federal de Santa Catarina (UFSC) - Laboratório de
Liderança e Gestão Responsável.
Projeto gráfico e editoraçãO
Coordenadoria de Comunicação Social
(48) 3229.9011 | comso@mp.sc.gov.br
Impressão
Alpha Print
Tiragem: 1600 exemplares
FOTOS
Thinkstock
Catalogação: Magda Daré CRB14/982
3
Sumário
Mensagem do Procurador-Geral de Justiça
Apresentação
Ministério Público de Santa Catarina
Procedimentos para a construção do plano estratégico
Planejamento estratégico nas organizações públicas
Excelência em gestão pública
Metodologia utilizada no Ministério Público de Santa Catarina
Orientação estratégica
Missão
Visão
Valores
Mapa estratégico do Ministério Público de Santa Catarina
Perspectivas do mapa
Descrição dos objetivos estratégicos
Composição da Administração do MPSC
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Mensagem
do Procurador-Geral
de Justiça
Um novo Ministério Público catarinense está sendo construído, ade-
quado ao século 21, com características diferenciadas e por vezes
opostas à tradicional postura conservadora do modelo atual. Mas
isso é imprescindível para o atendimento dos anseios da sociedade
catarinense. Na nova era que estamos vivendo, existe um espaço
para novos desafios institucionais, resultado das transformações
culturais e tecnológicas que constroem novos panoramas para as
organizações e para a sociedade. Já não nos é mais permitido per-
manecer agarrados às práticas conservadoras do passado.
Gestão e complexidade são conceitos que precisam ser incorpora-
dos na atividade ministerial para a solução de problemas sociais
que impactam em nossas demandas, diante das quais o planeja-
mento, aliado à reflexão das diversas realidades, deverá orientar o
rumo de nossas ações.
Somos uma organização capaz de prosperar em tempos de ruptura
— e é tempo de nos reinventar. Para fazer mais com menos, temos
que nos antecipar às demandas da sociedade, conhecê-las antes
mesmo que ela as apresente e cobre e, apoiados por soluções inteli-
gentes, infraestrutura adequada, informação e pessoas capacitadas,
trabalhar de maneira cada vez mais pró-ativa e preventiva.
”
”
Somos uma organização
capaz de prosperar em
tempos de ruptura — e é
tempo de nos reinventar.
6
Tenhamos certeza: as demandas sociais estão longe dos parâme-
tros conservadores que marcaram nosso passado. Logo, nosso Mi-
nistério Público de Santa Catarina precisa não apenas ser contem-
porâneo à sociedade que emoldurou nossa tarefa, mas, acima disso,
vanguardista.
Este processo de Planejamento Estratégico trouxe informações so-
bre as diferentes realidades do Estado. Fomos atrás da percepção
da sociedade sobre a atuação do Ministério Público, através de uma
inédita Pesquisa de Imagem Institucional, que demonstra que ainda
precisamos trabalhar muito para atender a contento as expectati-
vas legítimas da sociedade catarinense. Também colhemos o senti-
Lio Marcos Marin
Procurador-Geral de Justiça
mento e as necessidades dos Membros e Servidores da instituição,
registrados na pesquisa de Clima Organizacional, a qual apontou
o nível de satisfação e as carências ainda existentes entre aqueles
que denominamos “nossos clientes internos”.
Como foi dito, o Ministério Público precisa ser gerido a partir de uma
visão atual e com a perspectiva do futuro, respeitando sua missão
constitucional e os valores a cuja proteção está obrigado. Tem-se a
certeza de que, com a cultura do pensamento estratégico, com os
objetivos, metas e compromissos bem definidos e com uma corre-
ta gestão dos recursos existentes, caminharemos na direção certa,
com vigor, determinação e justiça.
7
APRESENTAÇÃO
O planejamento estratégico é o processo que analisa uma organiza-
ção sob vários ângulos, definindo seus rumos por meio de um di-
recionamento que possa ser monitorado nas suas ações concretas,
utilizando-se, para tanto, de um instrumento denominado “plano
estratégico”. O Ministério Público de Santa Catarina decidiu implan-
tar o processo de planejamento estratégico na instituição no ano de
1999, atualizado em 2004, sendo o mesmo instrumento utilizado no-
vamente em 2011 e finalizado em 2012 para um horizonte de 10 anos.
No Planejamento Estratégico de 1999, foram analisados os cenários
internos e externos e determinados: a Missão, a Visão, os Valores
e as Diretrizes, além de um rol preliminar de Objetivos e Metas. O
maior legado daquela iniciativa foi a decisão de aprimorar o processo
de atuação extrajudicial e de prestigiar o intercâmbio e a harmoniza-
ção das ações do Ministério Público com as de outros entes públicos e
privados, mediante um sistema de gestão estruturado em programas
específicos, com o escopo de gerar o máximo de resultados, avaliados
a partir de diagnósticos sociais, com o mínimo de custos.
A importância dessa iniciativa foi reconhecida publicamente pela
ONU, quando divulgou, em julho de 2002, os novos indicadores do
IDH para o Brasil, oportunidade em que, dentre as instituições pú-
blicas brasileiras, o Ministério Público catarinense foi a única a ser
destacada como “exemplo de atuação responsável e transparente, zelan-
do pela boa aplicação dos recursos públicos e incentivando a formação de
parcerias em busca de resultados que beneficiem a comunidade”, confor-
me registrou o jornal Gazeta Mercantil de 24.7.02, p. 2. O modelo foi
atualizado em 2004, com o aperfeiçoamento do Sistema de Geren-
ciamento de Informações Municipais – GIM, que servia de base para
os diagnósticos, a formulação e a avaliação das políticas públicas,
e, em 2006, agregou a metodologia de gestão estratégica chamada
Balanced Scorecard – BSC.
Finalmente, em 2011, depois de uma saudável parceria com a Uni-
versidade Federal de Santa Catarina - UFSC, que atuou como facili-
tadora do processo, o Ministério Público de Santa Catarina concluiu
mais um Planejamento Estratégico, contemplando o universo dos
objetivos e ações estratégicas que haverão de orientar a mobiliza-
ção dos recursos humanos e materiais da Instituição ao longo dos
próximos 10 anos.
8
Ao Ministério Público cabe
a defesa da ordem jurídi-
ca, da democracia e dos
interesses sociais e indi-
viduais indisponíveis
9
MINISTÉRIO PÚBLICO
DE SANTA CATARINA
O Estado tem por finalidade promover o desenvolvimento e o bem-
estar de todos, em clima de liberdade, justiça e solidariedade, sem
quaisquer tipos de preconceito ou discriminação. Para alcançar esses
fins, as tarefas foram repartidas, cabendo ao Poder Legislativo elaborar
as leis, ao Poder Executivo, dar-lhes efetividade, ao Poder Judiciário,
aplicá-las. Ao Ministério Público, de acordo com a atual Constituição
da República, mediante o manejo vigoroso dessas leis, cabe a defesa
da ordem jurídica, da democracia e dos interesses sociais e individuais
indisponíveis, sem qualquer sujeição a qualquer outro órgão ou Poder.
Nem sempre foi assim. Houve época em que o Ministério Público era
subordinado integralmente ao Poder Executivo e apenas ganhava des-
taque como órgão de acusação. Fora daí, não lhe era dado agenciar, ju-
dicial ou extrajudicialmente, os interesses da sociedade. E seus chefes
eram livremente escolhidos e demitidos pelo Governador do Estado.
A conquista do patamar em que hoje se encontra no cenário político
nacional foi fruto de muita determinação, trabalho e disposição para
servir a sociedade. E, nesse contexto, a participação do Ministério Pú-
blico de Santa Catarina, além de inspiradora, teria sido decisiva. Já no
início da década de 80, bem antes da Constituição de 1988, o Ministé-
rio Público catarinense voltava seus olhos para a sociedade, fazendo-
se solidário com ela. Instituía, por intermédio do Decreto Estadual n.
20.731, de 6.12.1983, o Serviço Especial de Defesa Comunitária, com
o propósito de, entre outros valores, combater os abusos do poder
econômico e garantir a defesa do meio ambiente.
A iniciativa ganhou a chancela do Conselho Nacional dos Procurado-
res Gerais de Justiça e, em 1985, foi recomendada oficialmente para
todos Estados da Federação, mediante o Aviso n. 251, de 29.7.1985, do
então Ministério da Desburocratização.
10
Todavia, apesar da folha de serviços com a qual se apresentava, era
modestíssima sua estrutura. Para auxiliar o trabalho dos Promotores
e Procuradores de Justiça, dispunha de um reduzidíssimo número
de funcionários, não possuía sede própria e servia-se do mobiliário
descartado por outros órgãos públicos.
Os primeiros avanços significativos, em termos de estrutura mate-
rial, aconteceram a partir do início da década de 90. O orçamento
anual, que correspondia a 0,7% da receita líquida do Estado, saltou
para 2,0% em 1995, aumentou para 2,5% em 2000 e chega a 3,91%
em 2012.
Hoje, presente nas 102 comarcas do Estado, o Ministério Pública con-
ta com cerca de 800 servidores, entre efetivos e comissionados, e
com um quadro de 375 membros, entre Procuradores (47) e Promoto-
res de Justiça (328). Atuam, ainda, nos órgãos que mantém em todo o
Estado, pelo menos 500 estagiários, 160 bolsistas e 250 contratados.
11
Procedimentos
para a construção do
Plano Estratégico
Planejamento estratégico nas organizações públicas
O planejamento estratégico ganhou destaque nas organizações pú-
blicas brasileiras nas duas últimas décadas. Essas organizações estão
sendo, cada vez mais, motivadas a usá-lo como parte de um conjunto
de técnicas que possibilita o aumento de valor agregado dos serviços
prestados à sociedade.
Por um lado, a ascensão do planejamento estratégico representa uma
reação (e uma crítica) ao modelo de administração pública tradicio-
nal, que está voltado para dentro da organização e focado no curto
prazo e nas rotinas. Por outro lado, consiste em uma resposta à de-
manda geral da sociedade para que os gestores públicos “façam mais
com menos”, situação que requer pensamento estratégico a fim de
aumentar a eficiência e a eficácia dos resultados no longo prazo.
Como ferramenta de gestão, o planejamento estratégico ajuda a or-
ganização a olhar para o futuro e a se articular com o ambiente ex-
terno. Sua ênfase vai além das tarefas de gerenciamento de rotina e
cria, de forma sistemática e participativa, um conjunto de objetivos e
iniciativas estratégicas de longo prazo.
Excelência em gestão pública Metodologia utilizada no MPSC
Uma das principais ideias que inspiraram o planejamento estraté-
gico do Ministério Público de Santa Catarina foi a necessidade de se
ter uma administração pública efetiva e focada em resultados para
o cidadão.
A consecução dessa ideia passa pela introdução paulatina de uma
preocupação gerencial voltada a atingir objetivos e resultados defini-
dos a partir das demandas da sociedade. Ela está calcada na dissemi-
nação e no uso de ferramentas gerenciais, como: liderança, comuni-
cação, gestão por processos e gestão do conhecimento.
O desafio que está sendo assumido pelo Ministério Público de Santa
Catarina é imprimir velocidade ao processo de transformação da orga-
nização em seus vários aspectos: estrutura, valores, liderança, estraté-
gia, desenvolvimento de pessoal e sistemas de informação e controle.
A metodologia de planejamento estratégico utilizada no Ministério Pú-
blico de Santa Catarina foi desenvolvida com base em dois princípios.
O primeiro deles é o princípio da participação–implantação, que
considera fundamental para o desenvolvimento do planejamento o
maior envolvimento possível dos membros e servidores. De acordo
com esse princípio, o planejamento não se restringe apenas à elabo-
ração de estratégias. É necessário que haja uma preocupação cons-
tante com a implantação das estratégias, visando reduzir a probabi-
lidade de falha.
O segundo princípio que norteou o processo de planejamento é o do
diálogo. Foi concebido um processo que levasse em conta e tratasse
de forma positiva as possíveis diferenças ou divergências entre pes-
soas ou grupos sobre a situação atual e os possíveis futuros do MPSC.
12
O processo de planejamento adotado no Ministério Público de Santa
Catarina seguiu as três etapas apresentadas na figura 11
.
Os dados necessários para análise SWOT foram obtidos por meio de
atividades em grupo, das quais participaram membros e servidores
que atuam em diferentes áreas do Ministério Público de Santa Cata-
rina. A coleta de dados abrangeu todo o estado. Foram realizados seis
eventos regionais com membros e servidores nos seguintes locais:
Lages, Joinville, Blumenau, Criciúma, Chapecó e Florianópolis.
Cada evento regional teve duração de um dia e o objetivo foi levan-
tar informações sobre os pontos fortes e os pontos a melhorar no
Ministério Público de Santa Catarina. Participaram dos eventos cerca
de 600 pessoas de todas as regiões do estado. Os eventos ocorreram
durante os meses de novembro e dezembro de 2011.
Além dos eventos regionais, foram realizados, nos meses de janeiro e
fevereiro de 2012, reuniões com membros e servidores de Florianópolis.
Durante a coleta dos dados, deu-se atenção especial à validação. As
reuniões foram conduzidas com base nas técnicas World Café2
e Me-
taplan3
com grupos que variaram entre 40 e 280 pessoas. A coleta de
dados seguiu três etapas: 1) coleta e validação dos dados nos peque-
nos grupos; 2) consolidação e validação no grande grupo e 3) valida-
ção dos dados na Comissão de Planejamento Estratégico.
1 Siglas usadas na figura 1: SWOT – Strengths (Pontos fortes); Weaknesses (Pontos a melhorar),
Opportunities (Oportunidades); e Threats (Ameaças) e CPE – Comissão de Planejamento Estratégico
2 Técnica de trabalho em grupo que divide o grande grupo em pequenos grupos.	
3 Técnica de trabalho em grupo que usa cartelas para organizar e agrupar ideias.
Figura 1: Metodologia de planejamento estratégico.
13
14
15
ORIENTAÇÃO
ESTRATÉGICA
Missão, Visão e Valores
16
A missão se refere ao compro-
misso fundamental de uma
organização e transmite o pro-
pósito de sua existência, nor-
malmente atrelado ao papel
exercido pela instituição na so-
ciedade. Nela se define o que a
organização realiza, para quem
realiza e por que ela existe.
A missão do Ministério Público
de Santa Catarina tem como
função orientar suas ações e
decisões organizacionais.
MISSÃO
Promover a efetivação dos direitos da sociedade, visando
fortalecer a democracia,a cidadania e o desenvolvimento
sustentável.
17
18
O futuro desejado pela organização deve ser úni-
co e é compartilhado e manifestado por meio da
visão que responde à pergunta: “o que nós que-
remos ser?”. Quando os envolvidos acreditam em
um ideal comum (uma visão), a tendência é atin-
gir os objetivos com maior efetividade.
A visão do Ministério Público de Santa Catarina
pode ser pensada como o sonho da organização
que gera desafios.
VISÃO
Ser uma instituição próxima ao cidadão, que produza
resultados úteis na defesa da democracia, na promoção
da justiça e na proteção dos direitos fundamentais.
19
20
Os valores de uma organização são princípios fundamentais que orien-
tam suas decisões e ações. Eles comunicam (aos públicos interno e ex-
terno) as convicções mais firmes da organização e devem ser incorpo-
rados e traduzidos nos comportamentos cotidianos dos colaboradores.
VALORES
Ética
Efetividade
Independência
Justiça
Transparência
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22
23
MAPA ESTRATÉGICO
MPSC
O mapa estratégico (figura 2) é uma representação gráfica que or-
ganiza os objetivos estratégicos, de forma lógica. Os objetivos estra-
tégicos são os resultados que a organização se propõe a obter, em
consequência das análises dos ambientes interno e externo. Esses
objetivos estabelecem direções a serem seguidas no longo prazo, aju-
dam a criar um sistema de avaliação e facilitam a implementação e
o controle das iniciativas estratégicas.
No mapa, as relações entre os objetivos são de causa e efeito, de modo
que o alcance dos objetivos que se encontram em uma perspectiva
no nível inferior deve contribuir para a consecução dos objetivos que
estão acima. O mapa retrata a maneira como os envolvidos no pro-
cesso de planejamento percebem o futuro da organização.
Uma das funções do mapa estratégico é comunicar com clareza e
transparência o foco e a estratégia de atuação escolhidos para os pró-
ximos dez anos. Tal comunicação tende a despertar o compromisso
dos envolvidos e a alinhar todas as ações.
24
Perspectivas do mapa
O mapa estratégico do Ministério Público de Santa Catarina (figura
2) foi construído a partir de quatro perspectivas que são apresenta-
das a seguir com suas respectivas questões norteadoras:
•  Impacto social: “para cumprir nossa missão, quais impactos
sociais devemos obter?”
•  Institucional e stakeholders4
: “para atingir os objetivos sociais,
como devemos nos relacionar com os stakeholders e quais re-
sultados institucionais devemos obter?”.
•  Processos internos: “para alcançar os objetivos sociais, insti-
tucionais e relacionados com os stakeholders, em quais proces-
sos internos devemos ser excelentes?”.
•  Organização, pessoas e aprendizagem:
“para otimizar nossos processos, como nossa
organização deve aprender e inovar?”.
Com base nessas perspectivas e nas informa-
ções analisadas, foi proposto o seguinte mapa
estratégico para o MPSC:
4 Stakeholders ou “grupos de relação” são pessoas, grupos ou organizações que afetam ou podem
ser afetados pelo Ministério Público de Santa Catarina.
O mapa estratégico
é uma representação
gráfica que organiza
os objetivos estratégi-
cos, de forma lógica.
Do ponto de vista mais amplo, o mapa é uma importante ferramenta
do Balanced Scorecard (BSC) que consiste em uma metodologia de
gestão estratégica na qual se enfatiza:
•  Relações entre os níveis estratégico, tático e operacional;
•  Equilíbrio entre as quatro perspectivas do mapa e
•  Acompanhamento da implementação dos projetos estratégi-
cos por meio de indicadores que são sintetizados em um painel
de controle.
O BSC possibilita uma visão panorâmica do desempenho da organiza-
ção (nível estratégico), ao mesmo tempo que permite o acompanha-
mento dos subsistemas por meio do desdobramento dos indicadores
estratégicos. Os indicadores são representações quantificadas das ca-
racterísticas de um produto (resultado de uma iniciativa estratégica) e
são utilizados para acompanhar e melhorar os
resultados organizacionais ao longo do tempo.
As iniciativas estratégicas são desdobramen-
tos dos objetivos estratégicos (programas, pro-
jetos e atividades). São formas de organizar as
ações e atividades para facilitar a execução e
viabilizar a atuação simultânea dos atores en-
volvidos. Correspondem ao “como” atingir os
objetivos e metas definidos.
Figura 2
Descrição dos objetivos estratégicos
Nesta seção são descritos os objetivos estratégicos seguindo a ordem
apresentada no mapa estratégico. É importante salientar que as ini-
ciativas estratégicas podem ser programas ou projetos e que o rol
aqui apresentado não engloba todas as possibilidades.
26
27
Objetivo Estratégico
Perspectiva do mapa estratégico
Impacto social.
Objetivo estratégico
Garantir acesso aos direitos fundamentais e sua efetividade.
Descrição do objetivo
Assegurar o efetivo respeito dos Poderes Públicos, dos serviços de
relevância pública e da sociedade aos direitos fundamentais ine-
rentes ao exercício da cidadania plena, promovendo as medidas
necessárias para a sua garantia.
Iniciativas estratégicas
•  Programa de Acessibilidade Total;
•  Programa de Prevenção do Uso,Tratamento e Reinserção So-
cial de Usuários e Dependentes de Drogas;
•  Programa de Orientação e Fiscalização do Terceiro Setor;
•  Programa Melhor Idade;
•  Programa de Atenção à Saúde Mental e
•  Programa Mais Saúde.
OBJETIVO ESTRATÉGICO
Perspectiva do mapa estratégico
Impacto social.
Objetivo estratégico
Promover a proteção dos direitos coletivos dos consumidores.
Descrição do objetivo
Atuar na busca da qualidade dos produtos e serviços fornecidos no
mercado de consumo, na garantia do acesso amplo à informação e
na proteção da saúde, segurança e patrimônio dos consumidores.
Iniciativas estratégicas
•  Programa Alô Direito: redução da incidência de práticas
abusivas e desrespeito ao consumidor pelas prestadoras do
serviço de telefonia;
•  Programa Alimentos Sem Risco;
•  Programa SOS: segurança e qualidade nas obras e edifica-
ções;
•  Programa de Proteção Jurídico–Sanitária dos Consumidores
de Produtos de Origem Animal (POA) e
•  Programa Água Limpa e Esgoto Tratado.
1 2
28
Perspectiva do mapa estratégico
Impacto social.
Objetivo estratégico
Promover a defesa da constitucionalidade em face de leis e atos
normativos municipais e estaduais.
Descrição do objetivo
Fazer cumprir a missão constitucional conferida ao Ministério Pú-
blico, de defesa da ordem jurídica por meio da atuação preventiva
e repressiva na área de controle de constitucionalidade, especial-
mente em abstrato no que tange às leis e atos normativos munici-
pais e estaduais, bem como da adoção das medidas necessárias à
efetividade das decisões proferidas em decorrência dessa atuação.
Iniciativas estratégicas
•  Programa de Efetividade de Decisões em Ações Diretas de
Inconstitucionalidade Propostas pelo Ministério Público de
Santa Catarina;
•  Programa de Enfrentamento das Normas Estaduais e Muni-
cipais Inconstitucionais por Área Temática;
•  Programa de Prevenção à Edição de Normas Munici-
pais Inconstitucionais e
•  Programa de Publicidade e Transparência Legislativa.
Perspectiva do mapa estratégico
Impacto social.
Objetivo estratégico
Qualificar a atuação do Ministério Público no enfrentamento da
criminalidade.
Descrição do objetivo
Otimizar os instrumentos de investigação e coleta de provas, bus-
cando maior efetividade nos resultados processuais e estruturan-
do mecanismos de controle na atuação policial e fiscalização da
execução penal.
Iniciativas estratégicas
•  Programa para aumentar a efetividade do combate à lava-
gem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas;
•  Programa para avaliar a eficácia da atuação das Promotorias
Criminais, identificando problemas e estabelecendo solu-
ções visando a resultados efetivos;
•  Programa para fomentar ações de inteligência dentro do sis-
tema carcerário;
•  Programa para promover ações efetivas para conclusão dos
Inquéritos Policiais (IPs) de homicídios dolosos (tentados ou
consumados) anteriores a 31 de dezembro de 2008, confor-
me a Estratégia Nacional de Segurança Pública (Meta 2);
•  Estabelecer prioridades no controle de execução penal e
•  Reestruturar a forma do Controle Externo da atividade
policial.
OBJETIVO ESTRATÉGICO OBJETIVO ESTRATÉGICO3 4
29
Perspectiva do mapa estratégico
Impacto social.
Objetivo estratégico
Promover e defender os direitos e garantias infantojuvenis.
Descrição do objetivo
Assegurar a crianças e adolescentes catarinenses o efetivo respei-
to aos seus direitos e garantias pelo Poder Público, primordialmen-
te nas áreas da assistência social, educação, saúde e segurança
pública, bem como pela sociedade em geral.
Iniciativas estratégicas
•  Programa Apoia: reduz a evasão e a infrequência escolar e
estrutura a rede de proteção para garantia plena do direito
à educação;
•  Programa Atendimento da Saúde Mental Infantojuvenil e
•  Programa Fortalecimento do Sistema Socioeducativo Cata-
rinense.
Perspectiva do mapa estratégico
Impacto social.
Objetivo estratégico
Assegurar a defesa e a proteção do meio ambiente urbano e rural
e o desenvolvimento sustentável.
Descrição do objetivo
Promover as medidas necessárias a fim de garantir às presentes e
futuras gerações o direito ao meio ambiente ecologicamente equi-
librado e o desenvolvimento sustentável.
Iniciativas Estratégicas
•  Programa Proteção dos Recursos Hídricos;
•  Programa Combate à Poluição;
•  Programa Salvaguardar o Patrimônio Histórico Cultural dos
Municípios Catarinenses;
•  Programa Ordem Urbanística;
•  Programa Defesa da Flora e da Fauna;
•  Programa Atuação Preventiva e Estratégica e
•  Programa Saneamento Básico.
OBJETIVO ESTRATÉGICO OBJETIVO ESTRATÉGICO5 6
30
Perspectiva do mapa estratégico
Impacto social.
Objetivo estratégico
Combater a corrupção e defender com eficiência o patrimônio pú-
blico e a moralidade administrativa.
Descrição do objetivo
Tornar mais eficiente a atuação ministerial na tutela da morali-
dade administrativa e do patrimônio público, por meio do estabe-
lecimento de um padrão de rotinas e fluxos de trabalho estrate-
gicamente planejados, que leve em consideração as dificuldades
inerentes à demanda desta área especializada.
Iniciativas estratégicas
•  Programa LIMPE: cria métodos direcionados à análise, tra-
mitação e condução dos procedimentos administrativos e
judiciais, objetivando uma solução eficiente na tutela do pa-
trimônio público e da moralidade administrativa.
Perspectiva do mapa estratégico
Impacto social.
Objetivo estratégico
Prevenir e reprimir a sonegação fiscal nos âmbitos estadual e mu-
nicipal.
Descrição do objetivo
Atuar no combate aos crimes contra a ordem tributária, destacan-
do a importância da arrecadação de tributos perante a sociedade
em geral, com o objetivo de criar uma nova consciência a partir da
aplicação de medidas pedagógicas de combate à sonegação fiscal
e a posterior e necessária repressão aos crimes dessa natureza.
Iniciativas estratégicas
•  Programa Combate à Sonegação Fiscal;
•  Programa União Contra a Sonegação: parcerias e convênios
com instituições e órgãos públicos;
•  Programa Integração com o GAPEF;
•  Programa Sonegação: Quem perde é você! e
•  Programa Saúde Fiscal dos Municípios.
OBJETIVO ESTRATÉGICO OBJETIVO ESTRATÉGICO7 8
31
Perspectiva do mapa estratégico
Institucional e stakeholders.
Objetivo estratégico
Assegurar o pleno exercício das atribuições, prerrogativas e garan-
tias.
Descrição do objetivo
Assegurar o pleno exercício das atribuições, prerrogativas e garan-
tias da instituição e de seus membros para que possam defender,
com eficiência, a ordem jurídica, o regime democrático e os inte-
resses sociais e individuais indisponíveis.
Iniciativas estratégicas
•  Relacionadas nos objetivos estratégicos 10 e 11
Perspectiva do mapa estratégico
Institucional e stakeholders.
Objetivo estratégico
Aumentar a credibilidade.
Descrição do objetivo
Consolidar a imagem e aumentar a credibilidade do Ministério Pú-
blico por meio de atividades que incrementem a efetividade das
ações e divulguem o trabalho da instituição, fomentando a disse-
minação e a compreensão de suas funções e ampliando o conhe-
cimento por parte da sociedade.
Iniciativas estratégicas
•  Programa Melhoria de Atendimento ao Público;
•  Programa Comunicação com a Sociedade: melhorar a comu-
nicação com a sociedade e garantir a transparência e
•  Desenvolver e aplicar método para aferir grau de satisfação
da sociedade.
OBJETIVO ESTRATÉGICO OBJETIVO ESTRATÉGICO9 10
32
Perspectiva do mapa estratégico
Institucional e stakeholders.
Objetivo estratégico
Aumentar a efetividade e a proatividade.
Descrição do objetivo
Desenvolver ações e criar mecanismos institucionais que contri-
buam para o aumento da efetividade e da proatividade das ações
realizadas pelo Ministério Público.
Iniciativas estratégicas
•  Programa para criar mecanismos que aumentem a proativi-
dade do Ministério Público;
•  Programa para a promoção de ações articuladas e regiona-
lizadas;
•  Realizar estudo para incrementar a atividade do Segundo
Grau como órgão agente;
•  Desenvolver método para definir prioridades (diagnosticar
demandas) e elaborar políticas institucionais e
•  Implantar modelo de Gestão do Conhecimento.
Perspectiva do mapa estratégico
Institucional e stakeholders.
Objetivo estratégico
Melhorar as relações com os stakeholders.
Descrição do objetivo
Fortalecer e fomentar o relacionamento institucional e ações con-
juntas com grupos de relação dos Poderes Judiciário, Legislativo e
Executivo e com entidades públicas e privadas que possam contri-
buir para a viabilização dos objetivos do Ministério Público.
Iniciativas estratégicas
•  Programa para a promoção de projetos conjuntos com
stakeholders e
•  Criar políticas de relacionamento com os stakeholders.
OBJETIVO ESTRATÉGICO OBJETIVO ESTRATÉGICO11 12
33
Perspectiva do mapa estratégico
Processos internos.
Objetivo estratégico
Aprimorar a avaliação de resultados.
Descrição do objetivo
Desenvolver e implantar um sistema de avaliação de resultados
das ações do Ministério Público que possibilite a melhoria dos ser-
viços prestados à sociedade.
Iniciativas estratégicas
•  Estabelecer critérios e procedimentos para avaliação dos re-
sultados das atividades institucionais.
Perspectiva do mapa estratégico
Processos internos.
Objetivo estratégico
Consolidar teses institucionais.
Descrição do objetivo
Consolidar a definição de teses jurídicas que reflitam o entendi-
mento majoritário dos Membros do Ministério Público catarinense
e sirvam de paradigma orientador da atuação ministerial.
Iniciativas estratégicas
•  Incrementar a atuação do Conselho de Consolidação de Te-
ses Institucionais.
OBJETIVO ESTRATÉGICO OBJETIVO ESTRATÉGICO13 14
34
Perspectiva do mapa estratégico
Processos internos.
Objetivo estratégico
Otimizar e potencializar a atuação das Promotorias de Justiça.
Descrição do objetivo
Otimizar a atuação e potencializar os resultados das Promo-
torias de Justiça, agindo no sentido de possibilitar a operação
plena e racional das unidades.
Iniciativas estratégicas
•  Programa para otimizar gestão das Promotorias de Jus-
tiça;
•  Aprimorar procedimentos e critérios para criação de Pro-
motorias de Justiça;
•  Realizar estudo sobre a distribuição das Promotorias de
Justiça no estado e sobre a carga de trabalho e
•  Aprimorar o sistema de movimentação dos membros.
Perspectiva do mapa estratégico
Processos internos.
Objetivo estratégico
Tornar os processos de gestão mais efetivos.
Descrição do objetivo
Adotar novas práticas e estabelecer métodos para a estruturação e
melhoria dos processos de gestão, visando agregar valor aos servi-
ços prestados aos clientes internos e contribuir para a efetividade
da atividade-fim do Ministério Público.
Iniciativas estratégicas
•  Programa para melhorar a interação e comunicação entre
áreas do Ministério Público e
•  Programa de Gestão por Processos.
OBJETIVO ESTRATÉGICO OBJETIVO ESTRATÉGICO15 16
35
Perspectiva do mapa estratégico
Organização, pessoas e aprendizagem.
Objetivo estratégico
Melhorar a estrutura física e a segurança.
Descrição do objetivo
Promover a melhoria da segurança institucional e da estrutura
física (instalações e mobiliários) das unidades, a fim de garantir
padrões adequados de conforto, funcionalidade, acessibilidade e
segurança aos membros, servidores e público externo.
Iniciativas estratégicas
•  Programa para adequação da estrutura física;
•  Aperfeiçoar o Plano de Segurança Institucional e
•  Propor política de segurança da informação.
Perspectiva do mapa estratégico
Organização, pessoas e aprendizagem.
Objetivo estratégico
Melhorar o desempenho dos sistemas de informação.
Descrição do objetivo
Estruturar os sistemas de informação de modo a assegurar a dis-
ponibilidade, a confiabilidade, a integridade e a confidencialidade
das informações, e desenvolver soluções que assegurem a integra-
ção dos sistemas e a eficiência na entrega da informação.
Iniciativas estratégicas
•  Programa para desenvolver a integração entre os sistemas
de informação e
•  Aperfeiçoar o Sistema de Informação Gerencial (SIG).
OBJETIVO ESTRATÉGICO OBJETIVO ESTRATÉGICO17 18
36
Perspectiva do mapa estratégico
Organização, pessoas e aprendizagem.
Objetivo estratégico
Ter pessoal qualificado e em número suficiente.
Descrição do objetivo
Adequar o quantitativo e promover o desenvolvimento de conhe-
cimentos, habilidades e atitudes dos membros e servidores, visan-
do melhorar o clima organizacional e aumentar a efetividade dos
resultados das ações do Ministério Público.
Iniciativas estratégicas
•  Programa para o aperfeiçoamento do sistema de capacita-
ção de membros e servidores;
•  Programa para a motivação e humanização do ambiente de
trabalho e
•  Programa de melhoria de Gestão de Pessoas.
Perspectiva do mapa estratégico
Organização, pessoas e aprendizagem.
Objetivo estratégico
Assegurar recursos orçamentários e otimizar sua alocação.
Descrição do objetivo
Promover ações para assegurar os recursos necessários para via-
bilizar as ações e o processo de desenvolvimento institucional do
Ministério Público e garantir sua aplicação eficiente e racional.
Iniciativas estratégicas
•  Programa de Gestão Orçamentária e Financeira.
OBJETIVO ESTRATÉGICO OBJETIVO ESTRATÉGICO19 20
37
composição
da administração
do mpsc
Procurador-Geral de Justiça
Lio Marcos Marin
Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Administrativos
Antenor Chinato Ribeiro
Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos e Institucionais
José Galvani Alberton
Secretário-Geral do Ministério Público
Cid Luiz Ribeiro Schmitz
Assessoria do Procurador-Geral de Justiça
Walkyria Ruicir Danielski	
Luciano Trierweiller Naschenweng
Abel Antunes de Mello
Fábio Strecker Schmitt	
Havah Emília Piccinini de Araújo Mainhardt
Paulo Antonio Locatelli
Colégio de Procuradores de Justiça
Presidente: Lio Marcos Marin
Anselmo Agostinho da Silva
Paulo Antônio Günther
José Galvani Alberton
Robison Westphal
Odil José Cota
Paulo Roberto Speck
Raul Schaefer Filho
Pedro Sérgio Steil
José Eduardo Orofino da Luz Fontes
Humberto Francisco Scharf Vieira
Sérgio Antônio Rizelo
João Fernando Quagliarelli Borrelli
Hercília Regina Lemke
Mário Gemin
Gilberto Callado de Oliveira
Antenor Chinato Ribeiro
Narcísio Geraldino Rodrigues
Jacson Corrêa
Anselmo Jeronimo de Oliveira
Basílio Elias De Caro
Aurino Alves de Souza
Paulo Roberto de Carvalho Roberge
Tycho Brahe Fernandes
Guido Feuser
Plínio Cesar Moreira
Francisco Jose Fabiano
André Carvalho
Gladys Afonso
Paulo Ricardo da Silva
Vera Lúcia Ferreira Copetti
38
Conselho Superior do Ministério Público
	
Membros Natos
	 Presidente: Lio Marcos Marin - Procurador-Geral de Justiça
	 Gladys Afonso - Corregedora-Geral
	 Representantes do Colégio de Procuradores
	 Humberto Francisco Scharf Vieira
	 Jacson Corrêa
	
	 Representantes da Primeira Instância
	 Pedro Sérgio Steil
	 Antenor Chinato Ribeiro
	 Narcísio Geraldino Rodrigues
	 Vera Lúcia Ferreira Copetti
	 Paulo Cezar Ramos de Oliveira
	 Secretário: Cid Luiz Ribeiro Schmitz
Corregedora-Geral do Ministério Público
Gladys Afonso
	
	 Subcorregedor-Geral
	 Newton Henrique Trennepohl
	 Promotora de Justiça Secretária da Corregedoria-Geral
	 Thais Cristina Scheffer
	 Promotores de Justiça Assessores do Corregedor-Geral
	 Amélia Regina da Silva
	 Rafael de Moraes Lima
	 Wilson Paulo Mendonça Neto
	 Alan Boettger
Coordenadoria de Recursos
Aurino Alves de Souza - Coordenador-Geral da área criminal
Fábio de Souza Trajano - Coordenador-Geral da área cível
	 Promotores Assessores do Coordenador de Recursos
	 Marcelo Gomes Silva
	 Gustavo Wiggers
Ouvidor
Guido Feuser
Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional
Helen Crystine Corrêa Sanches - Diretora
Centro de Apoio Operacional da Cidadania e Fundações
Luis Suzin Marini Júnior - Coordenador
Centro de Apoio Operacional do Controle de Constitucionalidade
Walkyria Ruicir Danielski - Coordenadora-Geral
Maury Roberto Viviani - Coordenador
Centro de Apoio Operacional do Consumidor
Marcelo de Tarso Zanellato - Coordenador
Centro de Apoio Operacional Criminal
Onofre José Carvalho Agostini - Coordenador
Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude
Priscilla Linhares Albino - Coordenadora
Centro de Apoio Operacional de Informações e Pesquisas
Odil José Cota - Coordenador-Geral
Adalberto Exterkötter - Coordenador de Inteligência e Dados Estruturados
Alexandre Reynaldo de Oliveira Graziotin - Coordenador de Contra-Inteligência
e Segurança Institucional
Alexandre Reynaldo de Oliveira Graziotin - Coordenador do GAECO da Capital
Lenir Roslindo Piffer
Paulo Cezar Ramos de Oliveira
Ricardo Francisco da Silveira
Gercino Gerson Gomes Neto
Francisco Bissoli Filho
Newton Henrique Trennepohl
Heloísa Crescenti Abdalla Freire
Fábio de Souza Trajano
Norival Acácio Engel
Carlos Eduardo Abreu Sá Fortes
Ivens José Thives de Carvalho
Walkyria Ruicir Danielski
Alexandre Herculano Abreu
Durval da Silva Amorim
Ernani Guetten de Almeida
Vânio Martins de Faria
Américo Bigaton
Eliana Volcato Nunes
Sandro José Neis
Mário Luiz de Melo - Secretário
39
Fabiano David Baldissarelli - Coordenador do GAECO de Chapecó
Marcelo Mengarda - Coordenador do GAECO de Joinville
Eduardo Paladino - Coordenador do GAECO de Criciúma
Joel Furtado Júnior - Coordenador do GAECO de Lages
Jean Michel Forest - Coordenador do GAECO de Itajaí
Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente
Júlio Fumo Fernandes - Coordenador
Centro de Apoio Operacional da Moralidade Administrativa
Vera Lúcia Ferreira Copetti - Coordenadora-Geral
Davi do Espírito Santo - Coordenador
Centro de Apoio Operacional da Ordem Tributária
Murilo Casemiro Mattos - Coordenador
Conselho Consultivo de Políticas e Prioridades Institucionais
	 Representante do Segundo Grau:
	 Ivens José Thives de Carvalho	
	 Representantes do Primeiro Grau:
	 1ª Região - Extremo Oeste	 	 Maycon Robert Hammes
	 2ª Região - Oeste		 	 Eraldo Antunes
	 3ª Região - Meio Oeste		 Jorge Eduardo Hoffmann
	 4ª Região - Planalto Serrano	 James Faraco Amorim
	 5ª Região - Alto Vale do Itajaí 	 Caroline Moreira Suzin
	 6ª Região - Médio Vale do Itajaí	 Fabiano Henrique Garcia
	 7ª Região - Vale do Rio Itajaí e Tijucas 	 Ary Capella Neto
	 8ª Região - Grande Florianopolis	 Rui Arno Richter
	 9ª Região - Planalto Norte	 	 Pedro Roberto Decomain - Presidente
	 10ª Região - Norte		 	 Fernando da Silva Comin - Secretário
	 11ª Região - Sul		 	 Janir Luiz Della Giustina
	 12ª Região - Extremo Sul	 	 Leonardo Felipe Cavalcanti Lucchese
Assessoria Militar
Cel. Rogério Martins
Coordenadoria-Geral dos Órgãos e Serviços Auxiliares de
Apoio Técnico e Administrativo
Adauto Viccari Júnior
Coordenadoria de Auditoria e Controle
Fernando Fabro Tomazine
Coordenadoria de Comunicação Social
Silvia Pinter Pereira
Coordenadoria de Finanças e Contabilidade
Márcio Abelardo Rosa
	 Gerência de Contabilidade
	 Nelcy Volpato
	 Gerência de Finanças
	 Ivania Maria de Lima
Coordenadoria de Operações Administrativas
Doris Mara Eller Brüggmann
	 Gerência de Almoxarifado
	 Luís Antônio Buss
	 Gerência de Compras
	 Samuel Wesley Elias
	
	 Gerência de Transportes
	 Mário Roberto Miranda Lacerda
Coordenadoria de Pagamento de Pessoal
Maria Inês Finger Martins
Coordenadoria de Planejamento e Estratégias Organizacionais
Isabel Cristina Silveira de Sá
	 Gerência de Informações e Projetos
	 Luís Morais Neto
Coordenadoria de Processos e Informações Jurídicas
Denis Moreira Cunha
	 Gerência de Arquivo e Documentos
	 Selma de Souza Neves Machado
	 Gerência de Biblioteca
	 Terezinha Weber
	 Gerência de Processos Jurídicos Digitais
	 André Edésio da Silveira
40
Coordenadoria de Recursos Humanos
Silvana Maria Pacheco
	 Gerência de Cadastro e Legislação de Pessoal
	 Janete Aparecida Coelho Probst
Coordenadoria de Tecnologia da Informação
Oldair Zanchi
	 Gerência de Desenvolvimento
	 Giorgio Santos Costa Merize
	 Gerência de Rede e Banco de Dados
	 Júlio Cesar Moriguti
	 Gerência de Suporte
	 Rodrigo de Souza Zeferino	
Coordenadoria de Engenharia e Arquitetura
Fabrício Kremer de Souza
	
	 Gerência de Manutenção
	 Rômulo César Carlesso
	 Gerência de Patrimônio
	 Ângelo Vitor Oliveira
Informações complementares
Acesse o Portal do Cidadão ou diretamente o link
Planejamento Estratégico para acessar as informa-
ções utilizadas na construção deste documento.
www.mp.sc.gov.br

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Planejamento Estratégico - 2012/2022

  • 1.
  • 2. 2 ELABORAÇÃO Comissão de Planejamento Estratégico do MPSC e Univer- sidade Federal de Santa Catarina (UFSC) - Laboratório de Liderança e Gestão Responsável. Projeto gráfico e editoraçãO Coordenadoria de Comunicação Social (48) 3229.9011 | comso@mp.sc.gov.br Impressão Alpha Print Tiragem: 1600 exemplares FOTOS Thinkstock Catalogação: Magda Daré CRB14/982
  • 3. 3 Sumário Mensagem do Procurador-Geral de Justiça Apresentação Ministério Público de Santa Catarina Procedimentos para a construção do plano estratégico Planejamento estratégico nas organizações públicas Excelência em gestão pública Metodologia utilizada no Ministério Público de Santa Catarina Orientação estratégica Missão Visão Valores Mapa estratégico do Ministério Público de Santa Catarina Perspectivas do mapa Descrição dos objetivos estratégicos Composição da Administração do MPSC 5 7 9 37 11 11 12 12 23 24 26 15 17 19 21
  • 4. 4
  • 5. 5 Mensagem do Procurador-Geral de Justiça Um novo Ministério Público catarinense está sendo construído, ade- quado ao século 21, com características diferenciadas e por vezes opostas à tradicional postura conservadora do modelo atual. Mas isso é imprescindível para o atendimento dos anseios da sociedade catarinense. Na nova era que estamos vivendo, existe um espaço para novos desafios institucionais, resultado das transformações culturais e tecnológicas que constroem novos panoramas para as organizações e para a sociedade. Já não nos é mais permitido per- manecer agarrados às práticas conservadoras do passado. Gestão e complexidade são conceitos que precisam ser incorpora- dos na atividade ministerial para a solução de problemas sociais que impactam em nossas demandas, diante das quais o planeja- mento, aliado à reflexão das diversas realidades, deverá orientar o rumo de nossas ações. Somos uma organização capaz de prosperar em tempos de ruptura — e é tempo de nos reinventar. Para fazer mais com menos, temos que nos antecipar às demandas da sociedade, conhecê-las antes mesmo que ela as apresente e cobre e, apoiados por soluções inteli- gentes, infraestrutura adequada, informação e pessoas capacitadas, trabalhar de maneira cada vez mais pró-ativa e preventiva. ” ” Somos uma organização capaz de prosperar em tempos de ruptura — e é tempo de nos reinventar.
  • 6. 6 Tenhamos certeza: as demandas sociais estão longe dos parâme- tros conservadores que marcaram nosso passado. Logo, nosso Mi- nistério Público de Santa Catarina precisa não apenas ser contem- porâneo à sociedade que emoldurou nossa tarefa, mas, acima disso, vanguardista. Este processo de Planejamento Estratégico trouxe informações so- bre as diferentes realidades do Estado. Fomos atrás da percepção da sociedade sobre a atuação do Ministério Público, através de uma inédita Pesquisa de Imagem Institucional, que demonstra que ainda precisamos trabalhar muito para atender a contento as expectati- vas legítimas da sociedade catarinense. Também colhemos o senti- Lio Marcos Marin Procurador-Geral de Justiça mento e as necessidades dos Membros e Servidores da instituição, registrados na pesquisa de Clima Organizacional, a qual apontou o nível de satisfação e as carências ainda existentes entre aqueles que denominamos “nossos clientes internos”. Como foi dito, o Ministério Público precisa ser gerido a partir de uma visão atual e com a perspectiva do futuro, respeitando sua missão constitucional e os valores a cuja proteção está obrigado. Tem-se a certeza de que, com a cultura do pensamento estratégico, com os objetivos, metas e compromissos bem definidos e com uma corre- ta gestão dos recursos existentes, caminharemos na direção certa, com vigor, determinação e justiça.
  • 7. 7 APRESENTAÇÃO O planejamento estratégico é o processo que analisa uma organiza- ção sob vários ângulos, definindo seus rumos por meio de um di- recionamento que possa ser monitorado nas suas ações concretas, utilizando-se, para tanto, de um instrumento denominado “plano estratégico”. O Ministério Público de Santa Catarina decidiu implan- tar o processo de planejamento estratégico na instituição no ano de 1999, atualizado em 2004, sendo o mesmo instrumento utilizado no- vamente em 2011 e finalizado em 2012 para um horizonte de 10 anos. No Planejamento Estratégico de 1999, foram analisados os cenários internos e externos e determinados: a Missão, a Visão, os Valores e as Diretrizes, além de um rol preliminar de Objetivos e Metas. O maior legado daquela iniciativa foi a decisão de aprimorar o processo de atuação extrajudicial e de prestigiar o intercâmbio e a harmoniza- ção das ações do Ministério Público com as de outros entes públicos e privados, mediante um sistema de gestão estruturado em programas específicos, com o escopo de gerar o máximo de resultados, avaliados a partir de diagnósticos sociais, com o mínimo de custos. A importância dessa iniciativa foi reconhecida publicamente pela ONU, quando divulgou, em julho de 2002, os novos indicadores do IDH para o Brasil, oportunidade em que, dentre as instituições pú- blicas brasileiras, o Ministério Público catarinense foi a única a ser destacada como “exemplo de atuação responsável e transparente, zelan- do pela boa aplicação dos recursos públicos e incentivando a formação de parcerias em busca de resultados que beneficiem a comunidade”, confor- me registrou o jornal Gazeta Mercantil de 24.7.02, p. 2. O modelo foi atualizado em 2004, com o aperfeiçoamento do Sistema de Geren- ciamento de Informações Municipais – GIM, que servia de base para os diagnósticos, a formulação e a avaliação das políticas públicas, e, em 2006, agregou a metodologia de gestão estratégica chamada Balanced Scorecard – BSC. Finalmente, em 2011, depois de uma saudável parceria com a Uni- versidade Federal de Santa Catarina - UFSC, que atuou como facili- tadora do processo, o Ministério Público de Santa Catarina concluiu mais um Planejamento Estratégico, contemplando o universo dos objetivos e ações estratégicas que haverão de orientar a mobiliza- ção dos recursos humanos e materiais da Instituição ao longo dos próximos 10 anos.
  • 8. 8 Ao Ministério Público cabe a defesa da ordem jurídi- ca, da democracia e dos interesses sociais e indi- viduais indisponíveis
  • 9. 9 MINISTÉRIO PÚBLICO DE SANTA CATARINA O Estado tem por finalidade promover o desenvolvimento e o bem- estar de todos, em clima de liberdade, justiça e solidariedade, sem quaisquer tipos de preconceito ou discriminação. Para alcançar esses fins, as tarefas foram repartidas, cabendo ao Poder Legislativo elaborar as leis, ao Poder Executivo, dar-lhes efetividade, ao Poder Judiciário, aplicá-las. Ao Ministério Público, de acordo com a atual Constituição da República, mediante o manejo vigoroso dessas leis, cabe a defesa da ordem jurídica, da democracia e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, sem qualquer sujeição a qualquer outro órgão ou Poder. Nem sempre foi assim. Houve época em que o Ministério Público era subordinado integralmente ao Poder Executivo e apenas ganhava des- taque como órgão de acusação. Fora daí, não lhe era dado agenciar, ju- dicial ou extrajudicialmente, os interesses da sociedade. E seus chefes eram livremente escolhidos e demitidos pelo Governador do Estado. A conquista do patamar em que hoje se encontra no cenário político nacional foi fruto de muita determinação, trabalho e disposição para servir a sociedade. E, nesse contexto, a participação do Ministério Pú- blico de Santa Catarina, além de inspiradora, teria sido decisiva. Já no início da década de 80, bem antes da Constituição de 1988, o Ministé- rio Público catarinense voltava seus olhos para a sociedade, fazendo- se solidário com ela. Instituía, por intermédio do Decreto Estadual n. 20.731, de 6.12.1983, o Serviço Especial de Defesa Comunitária, com o propósito de, entre outros valores, combater os abusos do poder econômico e garantir a defesa do meio ambiente. A iniciativa ganhou a chancela do Conselho Nacional dos Procurado- res Gerais de Justiça e, em 1985, foi recomendada oficialmente para todos Estados da Federação, mediante o Aviso n. 251, de 29.7.1985, do então Ministério da Desburocratização.
  • 10. 10 Todavia, apesar da folha de serviços com a qual se apresentava, era modestíssima sua estrutura. Para auxiliar o trabalho dos Promotores e Procuradores de Justiça, dispunha de um reduzidíssimo número de funcionários, não possuía sede própria e servia-se do mobiliário descartado por outros órgãos públicos. Os primeiros avanços significativos, em termos de estrutura mate- rial, aconteceram a partir do início da década de 90. O orçamento anual, que correspondia a 0,7% da receita líquida do Estado, saltou para 2,0% em 1995, aumentou para 2,5% em 2000 e chega a 3,91% em 2012. Hoje, presente nas 102 comarcas do Estado, o Ministério Pública con- ta com cerca de 800 servidores, entre efetivos e comissionados, e com um quadro de 375 membros, entre Procuradores (47) e Promoto- res de Justiça (328). Atuam, ainda, nos órgãos que mantém em todo o Estado, pelo menos 500 estagiários, 160 bolsistas e 250 contratados.
  • 11. 11 Procedimentos para a construção do Plano Estratégico Planejamento estratégico nas organizações públicas O planejamento estratégico ganhou destaque nas organizações pú- blicas brasileiras nas duas últimas décadas. Essas organizações estão sendo, cada vez mais, motivadas a usá-lo como parte de um conjunto de técnicas que possibilita o aumento de valor agregado dos serviços prestados à sociedade. Por um lado, a ascensão do planejamento estratégico representa uma reação (e uma crítica) ao modelo de administração pública tradicio- nal, que está voltado para dentro da organização e focado no curto prazo e nas rotinas. Por outro lado, consiste em uma resposta à de- manda geral da sociedade para que os gestores públicos “façam mais com menos”, situação que requer pensamento estratégico a fim de aumentar a eficiência e a eficácia dos resultados no longo prazo. Como ferramenta de gestão, o planejamento estratégico ajuda a or- ganização a olhar para o futuro e a se articular com o ambiente ex- terno. Sua ênfase vai além das tarefas de gerenciamento de rotina e cria, de forma sistemática e participativa, um conjunto de objetivos e iniciativas estratégicas de longo prazo.
  • 12. Excelência em gestão pública Metodologia utilizada no MPSC Uma das principais ideias que inspiraram o planejamento estraté- gico do Ministério Público de Santa Catarina foi a necessidade de se ter uma administração pública efetiva e focada em resultados para o cidadão. A consecução dessa ideia passa pela introdução paulatina de uma preocupação gerencial voltada a atingir objetivos e resultados defini- dos a partir das demandas da sociedade. Ela está calcada na dissemi- nação e no uso de ferramentas gerenciais, como: liderança, comuni- cação, gestão por processos e gestão do conhecimento. O desafio que está sendo assumido pelo Ministério Público de Santa Catarina é imprimir velocidade ao processo de transformação da orga- nização em seus vários aspectos: estrutura, valores, liderança, estraté- gia, desenvolvimento de pessoal e sistemas de informação e controle. A metodologia de planejamento estratégico utilizada no Ministério Pú- blico de Santa Catarina foi desenvolvida com base em dois princípios. O primeiro deles é o princípio da participação–implantação, que considera fundamental para o desenvolvimento do planejamento o maior envolvimento possível dos membros e servidores. De acordo com esse princípio, o planejamento não se restringe apenas à elabo- ração de estratégias. É necessário que haja uma preocupação cons- tante com a implantação das estratégias, visando reduzir a probabi- lidade de falha. O segundo princípio que norteou o processo de planejamento é o do diálogo. Foi concebido um processo que levasse em conta e tratasse de forma positiva as possíveis diferenças ou divergências entre pes- soas ou grupos sobre a situação atual e os possíveis futuros do MPSC. 12
  • 13. O processo de planejamento adotado no Ministério Público de Santa Catarina seguiu as três etapas apresentadas na figura 11 . Os dados necessários para análise SWOT foram obtidos por meio de atividades em grupo, das quais participaram membros e servidores que atuam em diferentes áreas do Ministério Público de Santa Cata- rina. A coleta de dados abrangeu todo o estado. Foram realizados seis eventos regionais com membros e servidores nos seguintes locais: Lages, Joinville, Blumenau, Criciúma, Chapecó e Florianópolis. Cada evento regional teve duração de um dia e o objetivo foi levan- tar informações sobre os pontos fortes e os pontos a melhorar no Ministério Público de Santa Catarina. Participaram dos eventos cerca de 600 pessoas de todas as regiões do estado. Os eventos ocorreram durante os meses de novembro e dezembro de 2011. Além dos eventos regionais, foram realizados, nos meses de janeiro e fevereiro de 2012, reuniões com membros e servidores de Florianópolis. Durante a coleta dos dados, deu-se atenção especial à validação. As reuniões foram conduzidas com base nas técnicas World Café2 e Me- taplan3 com grupos que variaram entre 40 e 280 pessoas. A coleta de dados seguiu três etapas: 1) coleta e validação dos dados nos peque- nos grupos; 2) consolidação e validação no grande grupo e 3) valida- ção dos dados na Comissão de Planejamento Estratégico. 1 Siglas usadas na figura 1: SWOT – Strengths (Pontos fortes); Weaknesses (Pontos a melhorar), Opportunities (Oportunidades); e Threats (Ameaças) e CPE – Comissão de Planejamento Estratégico 2 Técnica de trabalho em grupo que divide o grande grupo em pequenos grupos. 3 Técnica de trabalho em grupo que usa cartelas para organizar e agrupar ideias. Figura 1: Metodologia de planejamento estratégico. 13
  • 14. 14
  • 16. 16 A missão se refere ao compro- misso fundamental de uma organização e transmite o pro- pósito de sua existência, nor- malmente atrelado ao papel exercido pela instituição na so- ciedade. Nela se define o que a organização realiza, para quem realiza e por que ela existe. A missão do Ministério Público de Santa Catarina tem como função orientar suas ações e decisões organizacionais.
  • 17. MISSÃO Promover a efetivação dos direitos da sociedade, visando fortalecer a democracia,a cidadania e o desenvolvimento sustentável. 17
  • 18. 18 O futuro desejado pela organização deve ser úni- co e é compartilhado e manifestado por meio da visão que responde à pergunta: “o que nós que- remos ser?”. Quando os envolvidos acreditam em um ideal comum (uma visão), a tendência é atin- gir os objetivos com maior efetividade. A visão do Ministério Público de Santa Catarina pode ser pensada como o sonho da organização que gera desafios.
  • 19. VISÃO Ser uma instituição próxima ao cidadão, que produza resultados úteis na defesa da democracia, na promoção da justiça e na proteção dos direitos fundamentais. 19
  • 20. 20 Os valores de uma organização são princípios fundamentais que orien- tam suas decisões e ações. Eles comunicam (aos públicos interno e ex- terno) as convicções mais firmes da organização e devem ser incorpo- rados e traduzidos nos comportamentos cotidianos dos colaboradores.
  • 22. 22
  • 23. 23 MAPA ESTRATÉGICO MPSC O mapa estratégico (figura 2) é uma representação gráfica que or- ganiza os objetivos estratégicos, de forma lógica. Os objetivos estra- tégicos são os resultados que a organização se propõe a obter, em consequência das análises dos ambientes interno e externo. Esses objetivos estabelecem direções a serem seguidas no longo prazo, aju- dam a criar um sistema de avaliação e facilitam a implementação e o controle das iniciativas estratégicas. No mapa, as relações entre os objetivos são de causa e efeito, de modo que o alcance dos objetivos que se encontram em uma perspectiva no nível inferior deve contribuir para a consecução dos objetivos que estão acima. O mapa retrata a maneira como os envolvidos no pro- cesso de planejamento percebem o futuro da organização. Uma das funções do mapa estratégico é comunicar com clareza e transparência o foco e a estratégia de atuação escolhidos para os pró- ximos dez anos. Tal comunicação tende a despertar o compromisso dos envolvidos e a alinhar todas as ações.
  • 24. 24 Perspectivas do mapa O mapa estratégico do Ministério Público de Santa Catarina (figura 2) foi construído a partir de quatro perspectivas que são apresenta- das a seguir com suas respectivas questões norteadoras: •  Impacto social: “para cumprir nossa missão, quais impactos sociais devemos obter?” •  Institucional e stakeholders4 : “para atingir os objetivos sociais, como devemos nos relacionar com os stakeholders e quais re- sultados institucionais devemos obter?”. •  Processos internos: “para alcançar os objetivos sociais, insti- tucionais e relacionados com os stakeholders, em quais proces- sos internos devemos ser excelentes?”. •  Organização, pessoas e aprendizagem: “para otimizar nossos processos, como nossa organização deve aprender e inovar?”. Com base nessas perspectivas e nas informa- ções analisadas, foi proposto o seguinte mapa estratégico para o MPSC: 4 Stakeholders ou “grupos de relação” são pessoas, grupos ou organizações que afetam ou podem ser afetados pelo Ministério Público de Santa Catarina. O mapa estratégico é uma representação gráfica que organiza os objetivos estratégi- cos, de forma lógica. Do ponto de vista mais amplo, o mapa é uma importante ferramenta do Balanced Scorecard (BSC) que consiste em uma metodologia de gestão estratégica na qual se enfatiza: •  Relações entre os níveis estratégico, tático e operacional; •  Equilíbrio entre as quatro perspectivas do mapa e •  Acompanhamento da implementação dos projetos estratégi- cos por meio de indicadores que são sintetizados em um painel de controle. O BSC possibilita uma visão panorâmica do desempenho da organiza- ção (nível estratégico), ao mesmo tempo que permite o acompanha- mento dos subsistemas por meio do desdobramento dos indicadores estratégicos. Os indicadores são representações quantificadas das ca- racterísticas de um produto (resultado de uma iniciativa estratégica) e são utilizados para acompanhar e melhorar os resultados organizacionais ao longo do tempo. As iniciativas estratégicas são desdobramen- tos dos objetivos estratégicos (programas, pro- jetos e atividades). São formas de organizar as ações e atividades para facilitar a execução e viabilizar a atuação simultânea dos atores en- volvidos. Correspondem ao “como” atingir os objetivos e metas definidos.
  • 26. Descrição dos objetivos estratégicos Nesta seção são descritos os objetivos estratégicos seguindo a ordem apresentada no mapa estratégico. É importante salientar que as ini- ciativas estratégicas podem ser programas ou projetos e que o rol aqui apresentado não engloba todas as possibilidades. 26
  • 27. 27 Objetivo Estratégico Perspectiva do mapa estratégico Impacto social. Objetivo estratégico Garantir acesso aos direitos fundamentais e sua efetividade. Descrição do objetivo Assegurar o efetivo respeito dos Poderes Públicos, dos serviços de relevância pública e da sociedade aos direitos fundamentais ine- rentes ao exercício da cidadania plena, promovendo as medidas necessárias para a sua garantia. Iniciativas estratégicas •  Programa de Acessibilidade Total; •  Programa de Prevenção do Uso,Tratamento e Reinserção So- cial de Usuários e Dependentes de Drogas; •  Programa de Orientação e Fiscalização do Terceiro Setor; •  Programa Melhor Idade; •  Programa de Atenção à Saúde Mental e •  Programa Mais Saúde. OBJETIVO ESTRATÉGICO Perspectiva do mapa estratégico Impacto social. Objetivo estratégico Promover a proteção dos direitos coletivos dos consumidores. Descrição do objetivo Atuar na busca da qualidade dos produtos e serviços fornecidos no mercado de consumo, na garantia do acesso amplo à informação e na proteção da saúde, segurança e patrimônio dos consumidores. Iniciativas estratégicas •  Programa Alô Direito: redução da incidência de práticas abusivas e desrespeito ao consumidor pelas prestadoras do serviço de telefonia; •  Programa Alimentos Sem Risco; •  Programa SOS: segurança e qualidade nas obras e edifica- ções; •  Programa de Proteção Jurídico–Sanitária dos Consumidores de Produtos de Origem Animal (POA) e •  Programa Água Limpa e Esgoto Tratado. 1 2
  • 28. 28 Perspectiva do mapa estratégico Impacto social. Objetivo estratégico Promover a defesa da constitucionalidade em face de leis e atos normativos municipais e estaduais. Descrição do objetivo Fazer cumprir a missão constitucional conferida ao Ministério Pú- blico, de defesa da ordem jurídica por meio da atuação preventiva e repressiva na área de controle de constitucionalidade, especial- mente em abstrato no que tange às leis e atos normativos munici- pais e estaduais, bem como da adoção das medidas necessárias à efetividade das decisões proferidas em decorrência dessa atuação. Iniciativas estratégicas •  Programa de Efetividade de Decisões em Ações Diretas de Inconstitucionalidade Propostas pelo Ministério Público de Santa Catarina; •  Programa de Enfrentamento das Normas Estaduais e Muni- cipais Inconstitucionais por Área Temática; •  Programa de Prevenção à Edição de Normas Munici- pais Inconstitucionais e •  Programa de Publicidade e Transparência Legislativa. Perspectiva do mapa estratégico Impacto social. Objetivo estratégico Qualificar a atuação do Ministério Público no enfrentamento da criminalidade. Descrição do objetivo Otimizar os instrumentos de investigação e coleta de provas, bus- cando maior efetividade nos resultados processuais e estruturan- do mecanismos de controle na atuação policial e fiscalização da execução penal. Iniciativas estratégicas •  Programa para aumentar a efetividade do combate à lava- gem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas; •  Programa para avaliar a eficácia da atuação das Promotorias Criminais, identificando problemas e estabelecendo solu- ções visando a resultados efetivos; •  Programa para fomentar ações de inteligência dentro do sis- tema carcerário; •  Programa para promover ações efetivas para conclusão dos Inquéritos Policiais (IPs) de homicídios dolosos (tentados ou consumados) anteriores a 31 de dezembro de 2008, confor- me a Estratégia Nacional de Segurança Pública (Meta 2); •  Estabelecer prioridades no controle de execução penal e •  Reestruturar a forma do Controle Externo da atividade policial. OBJETIVO ESTRATÉGICO OBJETIVO ESTRATÉGICO3 4
  • 29. 29 Perspectiva do mapa estratégico Impacto social. Objetivo estratégico Promover e defender os direitos e garantias infantojuvenis. Descrição do objetivo Assegurar a crianças e adolescentes catarinenses o efetivo respei- to aos seus direitos e garantias pelo Poder Público, primordialmen- te nas áreas da assistência social, educação, saúde e segurança pública, bem como pela sociedade em geral. Iniciativas estratégicas •  Programa Apoia: reduz a evasão e a infrequência escolar e estrutura a rede de proteção para garantia plena do direito à educação; •  Programa Atendimento da Saúde Mental Infantojuvenil e •  Programa Fortalecimento do Sistema Socioeducativo Cata- rinense. Perspectiva do mapa estratégico Impacto social. Objetivo estratégico Assegurar a defesa e a proteção do meio ambiente urbano e rural e o desenvolvimento sustentável. Descrição do objetivo Promover as medidas necessárias a fim de garantir às presentes e futuras gerações o direito ao meio ambiente ecologicamente equi- librado e o desenvolvimento sustentável. Iniciativas Estratégicas •  Programa Proteção dos Recursos Hídricos; •  Programa Combate à Poluição; •  Programa Salvaguardar o Patrimônio Histórico Cultural dos Municípios Catarinenses; •  Programa Ordem Urbanística; •  Programa Defesa da Flora e da Fauna; •  Programa Atuação Preventiva e Estratégica e •  Programa Saneamento Básico. OBJETIVO ESTRATÉGICO OBJETIVO ESTRATÉGICO5 6
  • 30. 30 Perspectiva do mapa estratégico Impacto social. Objetivo estratégico Combater a corrupção e defender com eficiência o patrimônio pú- blico e a moralidade administrativa. Descrição do objetivo Tornar mais eficiente a atuação ministerial na tutela da morali- dade administrativa e do patrimônio público, por meio do estabe- lecimento de um padrão de rotinas e fluxos de trabalho estrate- gicamente planejados, que leve em consideração as dificuldades inerentes à demanda desta área especializada. Iniciativas estratégicas •  Programa LIMPE: cria métodos direcionados à análise, tra- mitação e condução dos procedimentos administrativos e judiciais, objetivando uma solução eficiente na tutela do pa- trimônio público e da moralidade administrativa. Perspectiva do mapa estratégico Impacto social. Objetivo estratégico Prevenir e reprimir a sonegação fiscal nos âmbitos estadual e mu- nicipal. Descrição do objetivo Atuar no combate aos crimes contra a ordem tributária, destacan- do a importância da arrecadação de tributos perante a sociedade em geral, com o objetivo de criar uma nova consciência a partir da aplicação de medidas pedagógicas de combate à sonegação fiscal e a posterior e necessária repressão aos crimes dessa natureza. Iniciativas estratégicas •  Programa Combate à Sonegação Fiscal; •  Programa União Contra a Sonegação: parcerias e convênios com instituições e órgãos públicos; •  Programa Integração com o GAPEF; •  Programa Sonegação: Quem perde é você! e •  Programa Saúde Fiscal dos Municípios. OBJETIVO ESTRATÉGICO OBJETIVO ESTRATÉGICO7 8
  • 31. 31 Perspectiva do mapa estratégico Institucional e stakeholders. Objetivo estratégico Assegurar o pleno exercício das atribuições, prerrogativas e garan- tias. Descrição do objetivo Assegurar o pleno exercício das atribuições, prerrogativas e garan- tias da instituição e de seus membros para que possam defender, com eficiência, a ordem jurídica, o regime democrático e os inte- resses sociais e individuais indisponíveis. Iniciativas estratégicas •  Relacionadas nos objetivos estratégicos 10 e 11 Perspectiva do mapa estratégico Institucional e stakeholders. Objetivo estratégico Aumentar a credibilidade. Descrição do objetivo Consolidar a imagem e aumentar a credibilidade do Ministério Pú- blico por meio de atividades que incrementem a efetividade das ações e divulguem o trabalho da instituição, fomentando a disse- minação e a compreensão de suas funções e ampliando o conhe- cimento por parte da sociedade. Iniciativas estratégicas •  Programa Melhoria de Atendimento ao Público; •  Programa Comunicação com a Sociedade: melhorar a comu- nicação com a sociedade e garantir a transparência e •  Desenvolver e aplicar método para aferir grau de satisfação da sociedade. OBJETIVO ESTRATÉGICO OBJETIVO ESTRATÉGICO9 10
  • 32. 32 Perspectiva do mapa estratégico Institucional e stakeholders. Objetivo estratégico Aumentar a efetividade e a proatividade. Descrição do objetivo Desenvolver ações e criar mecanismos institucionais que contri- buam para o aumento da efetividade e da proatividade das ações realizadas pelo Ministério Público. Iniciativas estratégicas •  Programa para criar mecanismos que aumentem a proativi- dade do Ministério Público; •  Programa para a promoção de ações articuladas e regiona- lizadas; •  Realizar estudo para incrementar a atividade do Segundo Grau como órgão agente; •  Desenvolver método para definir prioridades (diagnosticar demandas) e elaborar políticas institucionais e •  Implantar modelo de Gestão do Conhecimento. Perspectiva do mapa estratégico Institucional e stakeholders. Objetivo estratégico Melhorar as relações com os stakeholders. Descrição do objetivo Fortalecer e fomentar o relacionamento institucional e ações con- juntas com grupos de relação dos Poderes Judiciário, Legislativo e Executivo e com entidades públicas e privadas que possam contri- buir para a viabilização dos objetivos do Ministério Público. Iniciativas estratégicas •  Programa para a promoção de projetos conjuntos com stakeholders e •  Criar políticas de relacionamento com os stakeholders. OBJETIVO ESTRATÉGICO OBJETIVO ESTRATÉGICO11 12
  • 33. 33 Perspectiva do mapa estratégico Processos internos. Objetivo estratégico Aprimorar a avaliação de resultados. Descrição do objetivo Desenvolver e implantar um sistema de avaliação de resultados das ações do Ministério Público que possibilite a melhoria dos ser- viços prestados à sociedade. Iniciativas estratégicas •  Estabelecer critérios e procedimentos para avaliação dos re- sultados das atividades institucionais. Perspectiva do mapa estratégico Processos internos. Objetivo estratégico Consolidar teses institucionais. Descrição do objetivo Consolidar a definição de teses jurídicas que reflitam o entendi- mento majoritário dos Membros do Ministério Público catarinense e sirvam de paradigma orientador da atuação ministerial. Iniciativas estratégicas •  Incrementar a atuação do Conselho de Consolidação de Te- ses Institucionais. OBJETIVO ESTRATÉGICO OBJETIVO ESTRATÉGICO13 14
  • 34. 34 Perspectiva do mapa estratégico Processos internos. Objetivo estratégico Otimizar e potencializar a atuação das Promotorias de Justiça. Descrição do objetivo Otimizar a atuação e potencializar os resultados das Promo- torias de Justiça, agindo no sentido de possibilitar a operação plena e racional das unidades. Iniciativas estratégicas •  Programa para otimizar gestão das Promotorias de Jus- tiça; •  Aprimorar procedimentos e critérios para criação de Pro- motorias de Justiça; •  Realizar estudo sobre a distribuição das Promotorias de Justiça no estado e sobre a carga de trabalho e •  Aprimorar o sistema de movimentação dos membros. Perspectiva do mapa estratégico Processos internos. Objetivo estratégico Tornar os processos de gestão mais efetivos. Descrição do objetivo Adotar novas práticas e estabelecer métodos para a estruturação e melhoria dos processos de gestão, visando agregar valor aos servi- ços prestados aos clientes internos e contribuir para a efetividade da atividade-fim do Ministério Público. Iniciativas estratégicas •  Programa para melhorar a interação e comunicação entre áreas do Ministério Público e •  Programa de Gestão por Processos. OBJETIVO ESTRATÉGICO OBJETIVO ESTRATÉGICO15 16
  • 35. 35 Perspectiva do mapa estratégico Organização, pessoas e aprendizagem. Objetivo estratégico Melhorar a estrutura física e a segurança. Descrição do objetivo Promover a melhoria da segurança institucional e da estrutura física (instalações e mobiliários) das unidades, a fim de garantir padrões adequados de conforto, funcionalidade, acessibilidade e segurança aos membros, servidores e público externo. Iniciativas estratégicas •  Programa para adequação da estrutura física; •  Aperfeiçoar o Plano de Segurança Institucional e •  Propor política de segurança da informação. Perspectiva do mapa estratégico Organização, pessoas e aprendizagem. Objetivo estratégico Melhorar o desempenho dos sistemas de informação. Descrição do objetivo Estruturar os sistemas de informação de modo a assegurar a dis- ponibilidade, a confiabilidade, a integridade e a confidencialidade das informações, e desenvolver soluções que assegurem a integra- ção dos sistemas e a eficiência na entrega da informação. Iniciativas estratégicas •  Programa para desenvolver a integração entre os sistemas de informação e •  Aperfeiçoar o Sistema de Informação Gerencial (SIG). OBJETIVO ESTRATÉGICO OBJETIVO ESTRATÉGICO17 18
  • 36. 36 Perspectiva do mapa estratégico Organização, pessoas e aprendizagem. Objetivo estratégico Ter pessoal qualificado e em número suficiente. Descrição do objetivo Adequar o quantitativo e promover o desenvolvimento de conhe- cimentos, habilidades e atitudes dos membros e servidores, visan- do melhorar o clima organizacional e aumentar a efetividade dos resultados das ações do Ministério Público. Iniciativas estratégicas •  Programa para o aperfeiçoamento do sistema de capacita- ção de membros e servidores; •  Programa para a motivação e humanização do ambiente de trabalho e •  Programa de melhoria de Gestão de Pessoas. Perspectiva do mapa estratégico Organização, pessoas e aprendizagem. Objetivo estratégico Assegurar recursos orçamentários e otimizar sua alocação. Descrição do objetivo Promover ações para assegurar os recursos necessários para via- bilizar as ações e o processo de desenvolvimento institucional do Ministério Público e garantir sua aplicação eficiente e racional. Iniciativas estratégicas •  Programa de Gestão Orçamentária e Financeira. OBJETIVO ESTRATÉGICO OBJETIVO ESTRATÉGICO19 20
  • 37. 37 composição da administração do mpsc Procurador-Geral de Justiça Lio Marcos Marin Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Administrativos Antenor Chinato Ribeiro Subprocurador-Geral de Justiça para Assuntos Jurídicos e Institucionais José Galvani Alberton Secretário-Geral do Ministério Público Cid Luiz Ribeiro Schmitz Assessoria do Procurador-Geral de Justiça Walkyria Ruicir Danielski Luciano Trierweiller Naschenweng Abel Antunes de Mello Fábio Strecker Schmitt Havah Emília Piccinini de Araújo Mainhardt Paulo Antonio Locatelli Colégio de Procuradores de Justiça Presidente: Lio Marcos Marin Anselmo Agostinho da Silva Paulo Antônio Günther José Galvani Alberton Robison Westphal Odil José Cota Paulo Roberto Speck Raul Schaefer Filho Pedro Sérgio Steil José Eduardo Orofino da Luz Fontes Humberto Francisco Scharf Vieira Sérgio Antônio Rizelo João Fernando Quagliarelli Borrelli Hercília Regina Lemke Mário Gemin Gilberto Callado de Oliveira Antenor Chinato Ribeiro Narcísio Geraldino Rodrigues Jacson Corrêa Anselmo Jeronimo de Oliveira Basílio Elias De Caro Aurino Alves de Souza Paulo Roberto de Carvalho Roberge Tycho Brahe Fernandes Guido Feuser Plínio Cesar Moreira Francisco Jose Fabiano André Carvalho Gladys Afonso Paulo Ricardo da Silva Vera Lúcia Ferreira Copetti
  • 38. 38 Conselho Superior do Ministério Público Membros Natos Presidente: Lio Marcos Marin - Procurador-Geral de Justiça Gladys Afonso - Corregedora-Geral Representantes do Colégio de Procuradores Humberto Francisco Scharf Vieira Jacson Corrêa Representantes da Primeira Instância Pedro Sérgio Steil Antenor Chinato Ribeiro Narcísio Geraldino Rodrigues Vera Lúcia Ferreira Copetti Paulo Cezar Ramos de Oliveira Secretário: Cid Luiz Ribeiro Schmitz Corregedora-Geral do Ministério Público Gladys Afonso Subcorregedor-Geral Newton Henrique Trennepohl Promotora de Justiça Secretária da Corregedoria-Geral Thais Cristina Scheffer Promotores de Justiça Assessores do Corregedor-Geral Amélia Regina da Silva Rafael de Moraes Lima Wilson Paulo Mendonça Neto Alan Boettger Coordenadoria de Recursos Aurino Alves de Souza - Coordenador-Geral da área criminal Fábio de Souza Trajano - Coordenador-Geral da área cível Promotores Assessores do Coordenador de Recursos Marcelo Gomes Silva Gustavo Wiggers Ouvidor Guido Feuser Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional Helen Crystine Corrêa Sanches - Diretora Centro de Apoio Operacional da Cidadania e Fundações Luis Suzin Marini Júnior - Coordenador Centro de Apoio Operacional do Controle de Constitucionalidade Walkyria Ruicir Danielski - Coordenadora-Geral Maury Roberto Viviani - Coordenador Centro de Apoio Operacional do Consumidor Marcelo de Tarso Zanellato - Coordenador Centro de Apoio Operacional Criminal Onofre José Carvalho Agostini - Coordenador Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude Priscilla Linhares Albino - Coordenadora Centro de Apoio Operacional de Informações e Pesquisas Odil José Cota - Coordenador-Geral Adalberto Exterkötter - Coordenador de Inteligência e Dados Estruturados Alexandre Reynaldo de Oliveira Graziotin - Coordenador de Contra-Inteligência e Segurança Institucional Alexandre Reynaldo de Oliveira Graziotin - Coordenador do GAECO da Capital Lenir Roslindo Piffer Paulo Cezar Ramos de Oliveira Ricardo Francisco da Silveira Gercino Gerson Gomes Neto Francisco Bissoli Filho Newton Henrique Trennepohl Heloísa Crescenti Abdalla Freire Fábio de Souza Trajano Norival Acácio Engel Carlos Eduardo Abreu Sá Fortes Ivens José Thives de Carvalho Walkyria Ruicir Danielski Alexandre Herculano Abreu Durval da Silva Amorim Ernani Guetten de Almeida Vânio Martins de Faria Américo Bigaton Eliana Volcato Nunes Sandro José Neis Mário Luiz de Melo - Secretário
  • 39. 39 Fabiano David Baldissarelli - Coordenador do GAECO de Chapecó Marcelo Mengarda - Coordenador do GAECO de Joinville Eduardo Paladino - Coordenador do GAECO de Criciúma Joel Furtado Júnior - Coordenador do GAECO de Lages Jean Michel Forest - Coordenador do GAECO de Itajaí Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente Júlio Fumo Fernandes - Coordenador Centro de Apoio Operacional da Moralidade Administrativa Vera Lúcia Ferreira Copetti - Coordenadora-Geral Davi do Espírito Santo - Coordenador Centro de Apoio Operacional da Ordem Tributária Murilo Casemiro Mattos - Coordenador Conselho Consultivo de Políticas e Prioridades Institucionais Representante do Segundo Grau: Ivens José Thives de Carvalho Representantes do Primeiro Grau: 1ª Região - Extremo Oeste Maycon Robert Hammes 2ª Região - Oeste Eraldo Antunes 3ª Região - Meio Oeste Jorge Eduardo Hoffmann 4ª Região - Planalto Serrano James Faraco Amorim 5ª Região - Alto Vale do Itajaí Caroline Moreira Suzin 6ª Região - Médio Vale do Itajaí Fabiano Henrique Garcia 7ª Região - Vale do Rio Itajaí e Tijucas Ary Capella Neto 8ª Região - Grande Florianopolis Rui Arno Richter 9ª Região - Planalto Norte Pedro Roberto Decomain - Presidente 10ª Região - Norte Fernando da Silva Comin - Secretário 11ª Região - Sul Janir Luiz Della Giustina 12ª Região - Extremo Sul Leonardo Felipe Cavalcanti Lucchese Assessoria Militar Cel. Rogério Martins Coordenadoria-Geral dos Órgãos e Serviços Auxiliares de Apoio Técnico e Administrativo Adauto Viccari Júnior Coordenadoria de Auditoria e Controle Fernando Fabro Tomazine Coordenadoria de Comunicação Social Silvia Pinter Pereira Coordenadoria de Finanças e Contabilidade Márcio Abelardo Rosa Gerência de Contabilidade Nelcy Volpato Gerência de Finanças Ivania Maria de Lima Coordenadoria de Operações Administrativas Doris Mara Eller Brüggmann Gerência de Almoxarifado Luís Antônio Buss Gerência de Compras Samuel Wesley Elias Gerência de Transportes Mário Roberto Miranda Lacerda Coordenadoria de Pagamento de Pessoal Maria Inês Finger Martins Coordenadoria de Planejamento e Estratégias Organizacionais Isabel Cristina Silveira de Sá Gerência de Informações e Projetos Luís Morais Neto Coordenadoria de Processos e Informações Jurídicas Denis Moreira Cunha Gerência de Arquivo e Documentos Selma de Souza Neves Machado Gerência de Biblioteca Terezinha Weber Gerência de Processos Jurídicos Digitais André Edésio da Silveira
  • 40. 40 Coordenadoria de Recursos Humanos Silvana Maria Pacheco Gerência de Cadastro e Legislação de Pessoal Janete Aparecida Coelho Probst Coordenadoria de Tecnologia da Informação Oldair Zanchi Gerência de Desenvolvimento Giorgio Santos Costa Merize Gerência de Rede e Banco de Dados Júlio Cesar Moriguti Gerência de Suporte Rodrigo de Souza Zeferino Coordenadoria de Engenharia e Arquitetura Fabrício Kremer de Souza Gerência de Manutenção Rômulo César Carlesso Gerência de Patrimônio Ângelo Vitor Oliveira Informações complementares Acesse o Portal do Cidadão ou diretamente o link Planejamento Estratégico para acessar as informa- ções utilizadas na construção deste documento. www.mp.sc.gov.br