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SÃO TOMÉ E
PRÍNCIPE
Colônia portuguesa desde 1470 hasta
1975 - João de Santarém e Pedro
Escobar as descobriram.
Localizado no Golfo da Guiné,
composto por duas ilhas principais.
1001 km²
160 mil habitantes
Próximo das costas do Gabão, Guiné
Equatorial, Camarões e Nigéria.
Manifestações culturais
Língua: Português,
Forro (85%) e
Crioulo.
Religião
católica
Contributos
culturais:
dança,
musica,
pintura,
escultura,
artesanato e
culinária.
DANÇAS
• Nascida no Brasil no fim do século XVII e
trazida a Portugal pela Corte que estava
refugiada no Rio de Janeiro. Tivera sido
introduzida em São Tomé e Príncipe no
início do século XIX.
Socopé: "só com os pés"
• Nasceu no início do século XX, sendo
uma dança praticada pelos "filhos da
terra”.
Ússua
• Introduzida pelos angolanos, deriva do
caduque que era dançado em Luanda.
Proibida na época colonial pelo seu
caráter erótico, ela venera os defuntos. A
tradição diz que no trigésimo dia depois
da morte do defunto, uma festa seja
organizada em sua honra pela sua saúde
no outro mundo
Puita ou Semba
Dança-Congo
Compõe-se por trinta
dançarinos:
Capitão
“Logoso
do anso
mole"
(anjo
da
guarda
da roça
que
morre).
Dois
"anso
canta"
(anjos
cantore
s).
Dois
"pé-
pau"
(dançar
inos em
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Quatro
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Um
feiticeir
o.
Um
"zugozu
go"
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feiticeir
o).
Um
"djabo"
(diabo).
Quatro
tocador
es de
tambor.
O resto
dança
tocand
o
cansas.
Tchilole
Tragédia Marquês de Mãntua.
Teatro de rua, habitualmente
representado nas festas religiosas.
Representa a corte medieval europeia
– Imperador Carlos Magno e o
Marquês de Mântua.
Conflito entre deveres paternais privados
e os deveres da justiça pública.
A representação dura de 5 a 6 horas.
Música
Kizomba: música
originária de Angola.
É música com um
fluxo romântico e
muito sensual.
Pintura
• Representa os usos
e costumes das
tribos africanas.
• Nas pinturas, assim
como nas
esculturas, a
presença da figura
humana identifica
a preocupação
com os valores
étnicos, morais e
religiosos
Objetos de coco, bambu, madeira
esculpida, conchas, bonecas de
pano, folha de bananeira, palha de
milho, brinquedos de arame, objetos
feitos com chifres de bois, sementes e
objetos feitos de carapaça de
tartaruga
Ouro, bronze, marfim
barro, madeira
Representa um disfarce
para a incorporação
dos espíritos e a
possibilidade de adquirir
forças mágicas
As máscaras têm um
significado místico e
importante na arte
sendo usadas nos rituais
e funerais para
estabelecer a
purificação e a ligação
com a entidade
sagrada, são
modeladas em segredo
na selva.
Escultura
Artesanato
Culinária
Calúlú, Soô de matabala,
Blabla, a Catchupa,
Izaquente de açúcar ou de
azeite, Djogo, Quizacá e a
Feijoada.
O calúlú constitui uma
refeição familiar habitual,
sendo também usado em
festas religiosas, nas quais é
frequentemente distribuído
junto às igrejas. É também
servido em casamentos e
em cerimónias fúnebres.
Um dos maiores
exportadores de açúcar.
No século XIX foram
impulsadas as plantações
de café e cacau, tornou-se
o maior produtor mundial
de cacau, é considerado o
melhor do mundo.
Festividades
1 de janeiro: Ano
novo.
3 de fevereiro: Dia
dos Mártires da
Liberdade.
1 de maio: Dia do
trabalhador.
12 de julho: Festa
da Independência.
6 de setembro:
Fiesta das Forcas
Armadas.
1 de novembro:
Todos os Santos.
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Natal.
ESCRITORES E
LITERATURA EM SÃO TOMÉ
E PRÍNCIPE
Alda do Espírito Santo
Escritora e poetisa.
Autora da letra do hino
nacional “Independência
Total”.
Livros de poemas:
•“O Jogral das Ilhas”.
•“É nosso o solo sagrado da terra”.
Independência Total
Trabalhando, lutando e vencendo
Caminhamos a passos gigantes
Na cruzada dos povos africanos
Hasteando a bandeira nacional
Voz do povo, presente, presente em
conjunto
Vibra rijo no coro da esperança
Ser herói na hora do perigo
Ser herói no ressurgir do país
Independência total
Glorioso canto do povo
Independência total
Hino sagrado combate
Dinamismo
Na luta nacional
Juramento eterno
No país soberano
De São Tomé e Príncipe
Independência total
Glorioso canto do povo
Independência total
Hino sagrado combate
Dinamismo
Na luta nacional
Juramento eterno
No país soberano
De São Tomé e Príncipe
Guerrilheiro da guerra sem armas na mão
Chama viva na alma do povo
Congregando os filhos das ilhas
Em redor da Pátria Imortal
Independência total, total e completa
Construindo no progresso e na paz
A Nação mais ditosa da terra
Com os braços heróicos do povo
Independência total
Glorioso canto do povo
Independência total
Hino sagrado combate
Conceição Lima
Maria da Conceição de Deus
Lima (nome real).
Licenciada em Estudos Afro-Portugueses e
Brasileiros pelo King's College de Londres.
•“O Útero da Casa”.
•“A Dolorosa Raiz do Micondó”.
•“O Pais de Akendenguê”.
Livro de poemas:
A Dolorosa Raiz do Micondó - Espanto
E no mar foi recluso, escoltado caminhante
De todo o mar apenas foi onda silente
De marfim os dentes, imperscrutáveis os deuses
Nenhuma trombeta amparou a mudez
de sua voz sem doutrina.
Com seu nome e sua língua morreram colinas
A Ocidente se abriu uma vanguarda de tumbas
que expande do desterro a metamorfose
em novos hinos, outros abismos chamados ilhas.
E nem estrela nem astro, nenhuma chama
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  • 2. Colônia portuguesa desde 1470 hasta 1975 - João de Santarém e Pedro Escobar as descobriram. Localizado no Golfo da Guiné, composto por duas ilhas principais. 1001 km² 160 mil habitantes Próximo das costas do Gabão, Guiné Equatorial, Camarões e Nigéria.
  • 3. Manifestações culturais Língua: Português, Forro (85%) e Crioulo. Religião católica Contributos culturais: dança, musica, pintura, escultura, artesanato e culinária.
  • 4. DANÇAS • Nascida no Brasil no fim do século XVII e trazida a Portugal pela Corte que estava refugiada no Rio de Janeiro. Tivera sido introduzida em São Tomé e Príncipe no início do século XIX. Socopé: "só com os pés" • Nasceu no início do século XX, sendo uma dança praticada pelos "filhos da terra”. Ússua • Introduzida pelos angolanos, deriva do caduque que era dançado em Luanda. Proibida na época colonial pelo seu caráter erótico, ela venera os defuntos. A tradição diz que no trigésimo dia depois da morte do defunto, uma festa seja organizada em sua honra pela sua saúde no outro mundo Puita ou Semba
  • 5. Dança-Congo Compõe-se por trinta dançarinos: Capitão “Logoso do anso mole" (anjo da guarda da roça que morre). Dois "anso canta" (anjos cantore s). Dois "pé- pau" (dançar inos em andas). Quatro doidos. Um feiticeir o. Um "zugozu go" (ajudan te feiticeir o). Um "djabo" (diabo). Quatro tocador es de tambor. O resto dança tocand o cansas.
  • 6. Tchilole Tragédia Marquês de Mãntua. Teatro de rua, habitualmente representado nas festas religiosas. Representa a corte medieval europeia – Imperador Carlos Magno e o Marquês de Mântua. Conflito entre deveres paternais privados e os deveres da justiça pública. A representação dura de 5 a 6 horas.
  • 7. Música Kizomba: música originária de Angola. É música com um fluxo romântico e muito sensual. Pintura • Representa os usos e costumes das tribos africanas. • Nas pinturas, assim como nas esculturas, a presença da figura humana identifica a preocupação com os valores étnicos, morais e religiosos
  • 8. Objetos de coco, bambu, madeira esculpida, conchas, bonecas de pano, folha de bananeira, palha de milho, brinquedos de arame, objetos feitos com chifres de bois, sementes e objetos feitos de carapaça de tartaruga Ouro, bronze, marfim barro, madeira Representa um disfarce para a incorporação dos espíritos e a possibilidade de adquirir forças mágicas As máscaras têm um significado místico e importante na arte sendo usadas nos rituais e funerais para estabelecer a purificação e a ligação com a entidade sagrada, são modeladas em segredo na selva. Escultura Artesanato
  • 9. Culinária Calúlú, Soô de matabala, Blabla, a Catchupa, Izaquente de açúcar ou de azeite, Djogo, Quizacá e a Feijoada. O calúlú constitui uma refeição familiar habitual, sendo também usado em festas religiosas, nas quais é frequentemente distribuído junto às igrejas. É também servido em casamentos e em cerimónias fúnebres. Um dos maiores exportadores de açúcar. No século XIX foram impulsadas as plantações de café e cacau, tornou-se o maior produtor mundial de cacau, é considerado o melhor do mundo.
  • 10. Festividades 1 de janeiro: Ano novo. 3 de fevereiro: Dia dos Mártires da Liberdade. 1 de maio: Dia do trabalhador. 12 de julho: Festa da Independência. 6 de setembro: Fiesta das Forcas Armadas. 1 de novembro: Todos os Santos. 25 de dezembro: Natal.
  • 11. ESCRITORES E LITERATURA EM SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE
  • 12. Alda do Espírito Santo Escritora e poetisa. Autora da letra do hino nacional “Independência Total”. Livros de poemas: •“O Jogral das Ilhas”. •“É nosso o solo sagrado da terra”.
  • 13. Independência Total Trabalhando, lutando e vencendo Caminhamos a passos gigantes Na cruzada dos povos africanos Hasteando a bandeira nacional Voz do povo, presente, presente em conjunto Vibra rijo no coro da esperança Ser herói na hora do perigo Ser herói no ressurgir do país Independência total Glorioso canto do povo Independência total Hino sagrado combate Dinamismo Na luta nacional Juramento eterno No país soberano De São Tomé e Príncipe Independência total Glorioso canto do povo Independência total Hino sagrado combate Dinamismo Na luta nacional Juramento eterno No país soberano De São Tomé e Príncipe Guerrilheiro da guerra sem armas na mão Chama viva na alma do povo Congregando os filhos das ilhas Em redor da Pátria Imortal Independência total, total e completa Construindo no progresso e na paz A Nação mais ditosa da terra Com os braços heróicos do povo Independência total Glorioso canto do povo Independência total Hino sagrado combate
  • 14. Conceição Lima Maria da Conceição de Deus Lima (nome real). Licenciada em Estudos Afro-Portugueses e Brasileiros pelo King's College de Londres. •“O Útero da Casa”. •“A Dolorosa Raiz do Micondó”. •“O Pais de Akendenguê”. Livro de poemas:
  • 15. A Dolorosa Raiz do Micondó - Espanto E no mar foi recluso, escoltado caminhante De todo o mar apenas foi onda silente De marfim os dentes, imperscrutáveis os deuses Nenhuma trombeta amparou a mudez de sua voz sem doutrina. Com seu nome e sua língua morreram colinas A Ocidente se abriu uma vanguarda de tumbas que expande do desterro a metamorfose em novos hinos, outros abismos chamados ilhas. E nem estrela nem astro, nenhuma chama Da própria sombra foi a sombra que o amou quando impassível marchou a infernal engrenagem e o mundo emergiu - seu destino e sua casa.